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Estrutura de Edifícios em Concreto

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Objetivos 
 
Revisão Bibliográfica 
O sistema estrutural dos edifícios regulares de concreto armado é constituído por lajes, vigas e pilares, ou 
a união desses elementos, como as escadas. Os pilares presentes no nível do terreno ou abaixo dele são 
apoiados em fundações, que distribuem os carregamentos da edificação para o solo. Cada elemento tem 
uma função, de acordo com os esforços solicitantes, e deve possuir segurança com relação aos Estados 
Limites Últimos e de Serviço (GIONGO, 2007). 
Para Araújo (2014b) as lajes são elementos estruturais capazes de absorver as cargas do uso da 
edificação que são aplicadas nos pisos e transmiti-las até as vigas, assim como possuem função de 
distribuir as ações horizontais entre os contraventamentos. Afirma Araújo (2014b) que existem diversos 
tipos de lajes, como as maciças, nervuradas, cogumelos e pré- moldadas e a escolha entre elas deve levar 
em consideração questões econômicas e a segurança da edificação 
Fundações 
Para Pinheiro, Muzardo e Santos (2004), as fundações tratam-se de elementos que transferem todos os 
esforços da edificação para o solo, sendo só então esses esforços absorvidos. Consoante as ideias de 
Araújo (2014c), a escolha do tipo de fundação a ser projetada leva em consideração as características, 
deformações e resistências do solo em que será distribuído o carregamento do edifício, além de uma 
escolha adequada para o tipo de superestrutura e carregamentos atuantes. Ainda, afirma Araújo (2014c) 
que as fundações devem estar em profundidade adequada, ser segura perante as rupturas do solo e 
atender aos recalques máximos da edificação. 
Vigas 
Explicam Pinheiro, Muzardo e Santos (2004), que os elementos denominados vigas se caracterizam por 
serem barras na posição horizontal, com função de delimitar as dimensões das lajes, suportar o peso das 
paredes, receber as ações provenientes das lajes ou até mesmo de outras vigas e transmitir todo esse 
carregamento até seus apoios, usualmente os pilares. 
 
Pilares 
São barras mantidas na posição vertical, com função de receber as ações das vigas ou até mesmo 
diretamente das lajes, assim como de todos os pavimentos superiores da edificação, e transmitir esses 
carregamentos para os elementos inferiores ou até a fundação (PINHEIRO; MUZARDO; SANTOS, 2004). 
 
Lajes maciças 
Através do item 13.2.4.1 da NBR 6118 – Projeto de estruturas de concreto – Procedimento (ABNT, 2014), 
as lajes maciças seguem os critérios mínimos para determinar a espessura: 
▪ 7,0 cm para cobertura não em balanço; 
▪ 8,0 cm para lajes de piso não em balanço; 
▪ 10 cm para lajes em balanço; 
▪ 10 cm para lajes que suportem veículos de peso 
total ou igual a 30 kN; 
▪ 12 cm para lajes que suportem veículos de peso 
total maior que 30 kN; 
▪ 15 cm para lajes com protensão apoiadas em 
vigas, com o mínimo de L/42 para lajes de pisos 
biapoiadas e L/50 para lajes de piso contínuas; 
▪ 16 cm para lajes lisas e 14 cm para lajes-
cogumelo, fora do capitel. 
 
Fonte: NBR 6118 – Projeto de estruturas de concreto – 
Procedimento (ABNT, 2014). 
 
Segundo Spohr (2008), a laje maciça convencional não é adequada para vencer grandes vãos. É pratica 
usual adotar-se como vão médio um valor entre 3,5 m e 5 m. A laje maciça é limitada ao uso de grandes 
vãos (BRANDALISE; WESSLING, 2015). 
De acordo com Franca e Fusco (1997), utilizando-se o sistema de lajes maciças com vigas nos 
pavimentos de edifícios usuais de concreto armado, também conhecido sistema convencional, esta 
parcela chega a quase 2/3 do volume total de concreto consumido pelas estruturas do edifício (no conjunto 
total da edificação). 
Comumente são utilizadas lajes maciças nos pisos dos edifícios de concreto armado. Porém, quando 
projetadas para vencer grandes vãos, essas lajes demandam espessuras tão grandes que a maior parte 
do carregamento passar a ser constituído por seu peso próprio, o que torna essa solução antieconômica 
(ARAÚJO, 2003, p. 143). 
Segundo Brandalise e Wessling (2015), a laje é feita por etapas, seguindo um cronograma de execução, 
podendo ser divididas em sete etapas: 
1. Colocação das fôrmas e dos escoramentos; 
2. Colocação das armaduras; 
3. Instalação de caixas, tubos e eletrodutos; 
4. Preparação e lançamento do concreto; 
5. Adensamento do concreto; 
6. Cura do concreto; 
7. Retirada das fôrmas e dos escoramentos. 
 
Lajes Nervuradas Pré-moldadas 
Segundo o item 14.7.7 da ABNT NBR 6118 (2007), as lajes nervuradas são as lajes moldadas no local ou 
com nervuras pré-moldadas, cuja zona de tração (região abaixo da linha neutra) para momentos positivos 
está localizada nas nervuras entre as quais pode ser colocado material inerte. Segundo (Botelho,1991), as 
vigotas de concreto armado, possuem armaduras longitudinais de aço CA-50 ou CA-60, com um concreto 
de Fck não inferior a 18 Mpa. 
Citam os autores Pinheiro e Rezente (2003) os enchimentos de maior utilização no mercado: 
1. blocos cerâmicos ou blocos de concreto: ambos são usualmente utilizados em lajes com vigotas 
pré-moldadas, possuindo um peso específico elevado quando comparado com outros materiais de 
enchimento; 
2. blocos de EPS: esse material de enchimento é geralmente utilizado em conjunto com as vigotas 
pré-moldadas, com facilidade de execução, alto desempenho térmico, acústico e de acabamento; 
3. caixotes reaproveitáveis: constitui-se de fôrmas de polipropileno ou metal contendo caixotes que 
formam as nervuras, são reaproveitáveis e dispensam a utilização de tabuleiro tradicional, 
empregando-se apenas pranchas alocadas nas regiões das nervuras. 
 
Fonte: Catálogo Técnico Belgo (2012) 
Segundo Droppa Junior (1999), as lajes treliçadas podem ser tratadas como estruturas monolíticas, devido 
à grande solidarização da armadura com o concreto moldado no local. A princípio, estas lajes têm o 
mesmo funcionamento estrutural de uma laje projetada da forma convencional, sendo que os elementos 
pré-moldados têm, no caso, função de racionalização na execução, proporcionando à obra rapidez e 
economia. 
Segundo (RICARDO GASPAR, 1997) as Lajes pré-fabricadas feitas com vigotas de concreto armado, 
assim como as demais apresentam vantagens e desvantagens, no geral apresentam limitações, podendo 
atender vãos entre 4 m a 6 m e não podendo receber grandes cargas acidentais, isso se deve ao fato da 
ausência de estribos nas vigotas. 
As lajes treliçadas podem ser classificadas como lajes unidirecionais ou bidirecionais. De acordo com a 
ABNT NBR 14859-1 (2002), as lajes pré-fabricadas unidirecionais são constituídas por nervuras principais 
longitudinais dispostas em uma única direção. Podem ser empregadas algumas nervuras transversais 
perpendiculares às nervuras principais para fazer o travamento lateral. 
Afirmam Franca e Fusco (1997) que as lajes nervuradas se tratam de uma evolução das convencionais 
lajes maciças, a fim de reduzir uma grande parte do concreto devido aos vazios obtidos de forma 
padronizada e regular, proporcionando diminuição no peso próprio da estrutura e economia em razão do 
melhor aproveitamento de concreto e aço. 
 
Estudo de Caso: Edificação comercial 
 
De acordo com Giongo (2007), a disposição dos elementos estruturais é de extrema importância para a 
segurança da edificação e deve estar compatibilizado com o projeto arquitetônico. Nos edifícios de 
concreto armado, os elementos que compõem o sistema estrutural são as lajes, vigas e pilares, ou a união 
desses elementos. O sistema estrutural é composto de lajes maciças internas a edificação, lajes de 
vigotas unidirecionais no balanço externo (marquises), vigas, pilares e sapatas de isoladas e sapatas de 
divisa no limite do terreno. A figura 01 apresenta a concepção estrutura. 
Figura 01 – Concepção estrutural 
 
Fonte: Autor (2023) 
 
As Vistas das superfícies do plano de fundação, primeira laje e laje de cobertura estão apresentadas na 
figura 02, todos os pilares, vigas e lajes lançadasna estrutura. 
Figura 02 – Vistas das superfícies do plano de fundação, primeira laje e laje de cobertura 
 
 
Fonte: Autor (2023) 
 
 
Figura 03 – Detalhamento da Laje de fundação 
 
 
 
 
Figura 04 – Detalhamento da Laje do primeiro pavimento 
 
 
 
 
 
Figura 05 – Detalhamento da Laje de Cobertura 
 
 
 
 
Figura 06 – Detalhamento das armaduras longitudinais e transversais (inferior e superior) da laje do 
primeiro pavimento 
 
 
 
 
Figura 06 – Detalhamento das armaduras longitudinais e transversais (inferior e superior) da laje do 
pavimento de cobertura 
 
 
 
 
 
Referências bibliográficas 
ABNT NBR 6118:2014: Projetos de estruturas de concreto - procedimento. Rio de Janeiro, 2014. 
ARAUJO, José Milton. Curso de Concreto Armado. Rio Grande: Dunas, 2010. 
BRANDALISE, Guilherme Meurer; WESSLING, Luan Ives. Estudo comparativo de custo entre laje maciça 
simples e laje de vigotas pré-fabricadas treliçadas em edifícios de até quatro pavimentos no município de 
Pato Branco, Paraná, Brasil. 2015. 102 f. TCC (Graduação) - Curso de Engenharia Civil, Universidade 
Tecnológica Federal do Paraná, Pato Branco, 2015. 
DROPPA JÚNIOR, A. Análise estrutural de lajes formadas por elementos pré- moldados tipo vigota com 
armação treliçada. 1999. Dissertação (Mestrado) – Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de 
São Paulo, 1999. 
FRANCA, A.B.M; FUSCO, P.B. As lajes nervuradas na moderna construção de edifícios. São Paulo, 
AFALA E ABRAPEX, 1997. 
FUSCO, P. B. Estruturas de concreto – solicitações normais. Rio de janeiro. Ed. LTC, 1981, 464p. 
FUSCO, P. B. Técnica de armar as estruturas de concreto. 1. ed, 4. tiragem. São Paulo: Pini, 1995 
GASPAR, Ricardo, Analise da segurança estrutural das lajes pré-fabricadas na fase de construção – São 
Paulo 1997. 
GIONGO, J. S. Concreto armado: projeto estrutural de edifícios. Apostila, São Carlos, Escola de 
Engenharia de São Carlos – USP, Departamento de Engenharia de Estruturas, 2007, 184p. 
SPOHR, V. H. Análise comparativa: sistemas estruturais convencionais e estruturas de lajes nervuradas. 
2008. 107 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) – Programa de Pós- Graduação em Engenharia 
Civil, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria. 
PINHEIRO, MUZARDO & SANTOS, Fundamentos do concreto e projeto de edifícios – Monografia 
apresentada a USP – Universidade de São Paulo – Escola de Engenharia de São Carlos - USP – EESC – 
Dep. Eng. de Estruturas, 2004.

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