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AP2 - ECONOMIA - UNIGRANRIO

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ECONOMIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Políticas Macroeconômicas para Enfrentar Crises 
Econômicas Globais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANA CAROLINA PINTO DA COSTA ABDON KAIDER 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DUQUE DE CAXIAS, 2023 
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1. INTRODUÇÃO 
Em tempos de crise econômica severa, como a atual provocada pela pandemia de 
COVID-19, é fundamental que os governos ajam de forma proativa e eficaz para mitigar os 
impactos negativos na economia. Diante da recessão global, aumento do desemprego e 
queda na demanda agregada, os governos enfrentam a urgente necessidade de adotar 
medidas eficazes para estimular a economia e proteger o bem-estar dos cidadãos. Nesse 
contexto, a implementação de políticas macroeconômicas adequadas se torna não apenas 
essencial, mas crucial para lidar com os impactos econômicos adversos e promover uma 
recuperação sustentável. 
Em meio a uma crise de tal magnitude, torna-se evidente a importância de políticas 
coordenadas e proativas para enfrentar os desafios econômicos em todas as frentes. Com 
a compreensão de que soluções rápidas e eficazes são necessárias para estabilizar a 
economia e restaurar a confiança dos mercados, os governos são instados a buscar 
estratégias que abordem não apenas os sintomas imediatos da crise, mas também as suas 
causas subjacentes. 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
 
Crises econômicas globais costumam ser antecedidas por fragilidades que envolvem 
uma ou mais variáveis macroeconômicas. Essas fragilidades podem provocar 
desequilíbrios entre oferta e demanda, resultando em crises econômicas. O Brasil, como 
exemplo, enfrentou diversas crises durante a década de 2000, as quais afetaram 
negativamente o sistema econômico. Tais crises geralmente são precedidas por 
desequilíbrios entre variáveis macroeconômicas, cujos impactos são adversos para o país. 
Em momentos de crise econômica, é comum que os governos adotem uma série de 
medidas para tentar estabilizar a situação e proteger os cidadãos. Essas medidas 
costumam envolver uma mistura de políticas monetárias, fiscais e cambiais, buscando 
reaquecer a economia e amenizar os impactos negativos sobre a população. Para 
começar, as políticas monetárias expansionistas buscam aumentar a quantidade de 
dinheiro em circulação no sistema financeiro. Isso pode ser feito através de reduções nas 
taxas de juros, o que torna mais barato pedir empréstimos, e também através da compra 
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de títulos públicos pelo governo, injetando liquidez no mercado e facilitando o acesso ao 
crédito. 
Já as políticas fiscais expansionistas se concentram em aumentar os gastos do 
governo, especialmente em áreas como infraestrutura, saúde e educação. Além disso, 
podem ser adotadas medidas para reduzir os impostos, o que aumenta a renda disponível 
das famílias e estimula o consumo. Por fim, as políticas cambiais podem envolver a 
desvalorização da moeda nacional, tornando os produtos locais mais competitivos no 
mercado internacional e ajudando a equilibrar a balança comercial. 
2.1 Políticas Fiscais Expansionistas: 
 
Uma das estratégias fundamentais para lidar com a crise econômica atual é a adoção 
de políticas fiscais expansionistas. Essas políticas visam aumentar os gastos do governo 
em áreas cruciais como infraestrutura, saúde e programas sociais. Ao injetar recursos na 
economia através de investimentos governamentais, as políticas fiscais expansionistas têm 
o potencial de impulsionar a demanda agregada, estimular a atividade econômica e gerar 
empregos. Por exemplo, ao investir em infraestrutura, não apenas são criados empregos 
diretos na construção civil, mas também são estimulados o crescimento em setores 
relacionados, como transporte e manufatura de materiais de construção. No entanto, é vital 
que esses gastos sejam direcionados de forma eficaz e eficiente, priorizando projetos com 
alto impacto tanto a curto quanto a longo prazo. 
Além disso, é essencial que as políticas fiscais expansionistas sejam acompanhadas 
por medidas que garantam a efetividade e a sustentabilidade dos investimentos 
governamentais. Isso inclui a implementação de mecanismos de controle e monitoramento 
rigorosos para garantir que os recursos sejam utilizados de forma transparente e eficiente. 
Além disso, é importante priorizar projetos que não apenas gerem empregos no curto 
prazo, mas também contribuam para o crescimento econômico sustentável e a melhoria da 
qualidade de vida da população a longo prazo. 
Portanto, ao implementar políticas fiscais expansionistas, os governos devem adotar 
uma abordagem estratégica e responsável, garantindo que os investimentos sejam 
direcionados para áreas prioritárias e que contribuam de forma significativa para a 
recuperação econômica e o desenvolvimento sustentável. 
 
2.2 Políticas Monetárias Acomodatícias: 
Para complementar as políticas fiscais expansionistas, as políticas monetárias 
desempenham um papel crucial na resposta à crise econômica. As autoridades monetárias 
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têm a capacidade de adotar uma postura acomodatícia, o que inclui a redução das taxas de 
juros e a implementação de medidas de flexibilização quantitativa para aumentar a liquidez 
no sistema financeiro. Ao tornar o crédito mais barato e acessível para empresas e 
consumidores, as políticas monetárias acomodatícias incentivam o investimento, o 
consumo e a atividade econômica em geral. No entanto, é fundamental que haja um 
acompanhamento próximo dos possíveis efeitos colaterais, como o risco de inflação e o 
surgimento de bolhas de ativos, e que as políticas sejam ajustadas conforme necessário 
para garantir a estabilidade financeira a longo prazo. 
É importante destacar que as políticas monetárias acomodatícias devem ser 
implementadas de forma coordenada e cuidadosa, levando em consideração as condições 
específicas da economia e os riscos associados a cada medida. Além disso, é fundamental 
que as autoridades monetárias estejam preparadas para agir de forma ágil e decisiva para 
enfrentar qualquer desafio que possa surgir durante o processo de recuperação 
econômica. Em meio à incerteza e à volatilidade dos mercados financeiros, a transparência 
e a comunicação eficaz por parte das autoridades monetárias são essenciais para manter a 
confiança dos investidores e dos agentes econômicos. 
Sendo assim, ao implementar políticas monetárias acomodatícias, é necessário adotar 
uma abordagem prudente e flexível, que leve em consideração não apenas os potenciais 
benefícios de curto prazo, mas também os riscos e desafios que podem surgir no horizonte. 
Ao garantir uma coordenação eficaz entre as políticas monetárias e fiscais, os governos 
podem maximizar suas chances de promover uma recuperação econômica sustentável e 
equilibrada. 
3 CONCLUSÃO 
 
Em face dos desafios econômicos apresentados por crises globais, como a pandemia de 
COVID-19, a implementação de políticas macroeconômicas eficazes é essencial para mitigar 
os impactos adversos e promover a recuperação sustentável. Ao adotar políticas fiscais 
expansionistas e políticas monetárias acomodatícias, os governos podem estimular o 
crescimento econômico, promover o emprego e garantir a estabilidade financeira, 
contribuindo para um futuro mais próspero e resiliente para suas sociedades. 
 
 
 
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4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
ROSENGREN, Helen. ONU alerta: com várias crises globais, é grande o risco de longo 
período de baixo crescimento. ONU Brasil, 2023. Disponível em: https://brasil.un.org/pt-
br/231696-onu-alerta-com-v%C3%A1rias-crises-globais-%C3%A9-grande-o-risco-de-longo-
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TEIXEIRA, Joanílio Rodolpho; PINHEIRO, Danielle Sandi; FERREIRA, Paula Felix. Política 
econômica brasileira frente à crise mundial recente: uma análise baseada nas contribuições 
de Kaldor. ENAP, 2022. Disponível em: https://repositorio.enap.gov.br/handle/1/1777 
 
GOLLO, Romário;MOTTA, Marta; CAMARGO, Maria Emília; LARENTIS, Fabiano; 
PRIESNITZ, Mariane. O impacto das crises econômicas mundiais no comportamento das 
variáveis macroeconômicas brasileiras. CONCILIUM, 2023. Disponível em: 
file:///C:/Users/label/Downloads/clm23a69-clm23a69-2.pdf 
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https://repositorio.enap.gov.br/handle/1/1777
file:///C:/Users/label/Downloads/clm23a69-clm23a69-2.pdf

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