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PÓS - GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA GEOTÉCNICA (M.ENG) IEC PUC MINAS Mecânica dos Solos aplicada à Geotecnia Disciplina: Profª: Carmen Dias Castro 1519480@sga.pucminas.br carmendc14@gmail.com AULA 2: 15/04/2024 mailto:1519480@sga.pucminas.br - PROGRAMA DA AULA: - Definição de solo; - Origem e formação do solo; - Algumas propriedades físicas do solo - Propriedades Mecânicas dos Solos – resposta do solo, quando submetido a uma solicitação, quando submetido a uma caga - reflete a relação entre sua resposta ou deformação a uma carga ou força que esteja sendo aplicada; - Além do estudo do comportamento do solo quando tensões são aplicadas, como por exemplo nas fundações, ou aliviadas no caso de escavações, a Mecânica dos Solos estuda também o comportamento do solo perante a água nos seus vazios. - AULA ANTERIOR: Qual a importância do ESTUDO DA MECÂNICA DOS SOLOS APLICADO À GEOTECNIA para o profissional da engenharia? - Vimos ainda – para responder esse questionamento – importante que se tenha o conhecimento de um conjunto de técnicas, operações e ensaios utilizados para elucidar as condições geológicas da superfície*, cujo principal objetivo é a obtenção de dados que sejam úteis para caracterizar a condição geológico-geotécnica do terreno afetado direta e/ou indiretamente pela execução da obra. *Condições geolológicas da superfície - (estratigrafia e características dos solos e/ou das rochas; parâmetros geotécnicos). - AULA ANTERIOR: - Ferramenta essencial para engenheiros e profissionais da área de geotecnia – analisar e avaliar as características e propriedades do solo e das rochas presentes em uma determinada área, possibilitando a tomada de decisões mais assertivas no projeto e construção de obras – segurança e estabilidade das construções - Prática essencial para o desenvolvimento de projetos de pontes, barragens, entre outros. - DIAGNÓSTICO GEOTÉCNICO: - Baseia-se em princípios fundamentais da geotecnia, que envolvem a compreensão do comportamento dos solos e rochas, sua resistência, deformabilidade, permeabilidade. Como apoio ao diagnóstico, aplica-se técnicas, métodos específicos, ensaios de laboratório e análise de dados geotécnicos. - Fonte: Aero Engenharia - CONCEITO DE GEOTECNIA “Virtualmente, toda a estrutura é suportada por solo ou rocha. Aquelas que não estão, ou flutuam, ou voam, ou caem.” (Handy, R.L., 1995) Edifício Real Class – desabamento no estado do Pará (2011) - CONCEITO DE GEOTECNIA Fonte: MECÂNICA DOS SOLOSAPLICADA À GEOTECNIA. Flavia Pelaquim. Mecânica dos solos - Ciência surgiu há muitas décadas devido à grande necessidade de subsidiar problemas relacionados aos projetos de engenharia que envolviam direta e indiretamente solos de distintas naturezas; - Considerando países de clima tropical como o Brasil, onde os processos intempéricos produzem espessas camadas de solos, essa ciência é de suma importância e relevância na formação de futuros profissionais; - Ao observar ao redor – se vê que muitos problemas geotécnicos que possuem os solos como grandes condicionantes: - AULA ANTERIOR: - Quando construímos uma rodovia ou mesmo uma pista de pouso de aviões, qual seria a capacidade de suporte do terreno para essas cargas? - Qual deve ser o dimensionamento da fundação – rasa ou profunda – devido ao tipo de solo presente no terreno? - Qual é a permeabilidade necessária que determinado solo deve ter para servir como material impermeabilizante para um lago de uma barragem? - O solo presente em uma encosta será ou não estável quando ela necessitar ser cortada? As respostas a essas perguntas estão justamente na origem e nos processos de formação dos solos. - AULA ANTERIOR: O termo "solo" vem do latim "solum", e é a porção da superfície terrestre onde se anda e se constrói, etc. (definição do dicionário Aurélio). - O solo tem sua origem, imediata ou remota, na decomposição das rochas pela ação intempéries - logo, suas propriedades estarão ligadas à natureza das rochas que lhe deram origem e ao seu processo de formação. Portanto, a perfeita compreensão dos componentes dos solos, que ditam seu comportamento, está ligada ao conhecimento da origem das rochas e sua classificação. Por que estudar a origem e o comportamento das propriedades do solo? - Brasil um vasto território – variação de solos - que podem ter tido origem em rochas vulcânicas extrusivas, como os originados pela decomposição de basalto, encontrados na bacia do Paraná; solos oriundos da decomposição de rochas intrusivas, como granito; de rochas sedimentares, como calcário; de rochas metamórficas, como o gnaisse, além de uma farta ocorrência de solos sedimentares. - Questionamento sobre a necessidade da realização dos ensaios – flexibilizar as exigências; Entrar: https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/123772/1/DOC-130-O-novo-mapa-de-solos-do-Brasil.pdf https://cursoenemgratuito.com.br/tipos-de-solo-do-brasil/ https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/123772/1/DOC-130-O-novo-mapa-de-solos-do-Brasil.pdf luisa Realce luisa Realce luisa Realce Quando está se fazendo um projeto, frequentemente somos questionados por nossos clientes sobre a necessidade da realização de ensaios para a caracterização do solo, sendo muito comum questionamentos tais como: há necessidade? Qual a finalidade? Preciso fazer mesmo? Não dá para adotar um solo padrão? Muitas vezes somos convidados para visitar uma obra, na tentativa do cliente em flexibilizar nossas exigências com relação aos ensaios e não é raro ouvirmos informações como: olha como o terreno está firme, ou “…aqui passa caminhão toda a hora, olha como tá bom!” Fonte: @ibgeoficial - Essas e outras alegações, de caráter não técnico são frequentes em nossa área, lembrando que não se pode existir projetos geotécnicos de qualquer natureza sem se basear em testes de laboratório e de campo – que permitam uma estimativa satisfatória do comportamento do solo e de suas propriedades de maneira geral. - Conhecimento das condições do solo e compreensão em relação aos ensaios laboratoriais - projetos e obras mais econômicos e seguros, minimizando os riscos e custos e, ainda, respeita a sociedade e a natureza – elaboração de projetos e obras mais seguros e econômicos.. - Não existe profissional capaz de olhar um terreno e prever seu comportamento estrutural, pois isto dependerá não apenas do tipo de solo, mas também do seu estado (teor de umidade, grau de compactação...). luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce O conhecimento do perfil geotécnico é indispensável para quando for construir – saber o que está embaixo, não somente o que está em cima. Por isso se tem muitas patologias - Surgimentos de trincas fissura - muitas vezes por que a obra está apoiada de maneira incorreta no solo, seja na fundação, seja devido à falta de conhecimento do solo. Não adianta nada o cálculo estrutural ser extremamente avançado, a execução ser excelente e não conhecer o solo: existem muitos casos de prédios caírem praticamente inteiros, com a estrutura excelente, porém , o estudo do solo precário. Propriedades Importantes: 1. Resistência; 2. Compressibilidade; 3. Permeabilidade; 4. Distribuições de tensões na massa de solo. A definição de solo utilizada na Geotecnia - é arbitrária e bastante diferente das empregadas pelos geólogos, pedólogos ou mesmo pelos profissionais que tratam do uso do solo, sob os aspectos legais. . Considerando as finalidades específicas da Engenharia Civil, o termo solo pode ser definido: SOLO : Para agronomia: Terra arável, possuidora de vida microbiana. Para Eng. Civil: Material escavável que perde a resistência em contato com a água. Para Geologia: Produto do intemperismo físico e químico das rochas - CONCEITO DE SOLO: - CONCEITO DE SOLO: luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realceluisa Realce luisa Realce luisa Realce No âmbito da engenharia rodoviária, considera-se solo todo tipo de material orgânico ou inorgânico, inconsolidado ou parcialmente cimentado, encontrado na superfície da terra. Em outras palavras, considera-se como solo qualquer material que possa ser escavado com pá, picareta, escavadeiras, etc., sem necessidade de explosivos. (DNIT, Manual de Pavimentação). De acordo com o glossário de termos técnicos, solo é o material existente na crosta terrestre proveniente da decomposição e/ou desagregação “in situ” das rochas pela ação do intemperismo, constituído de 3 fases (sólida, líquida e gasosa), de origem orgânica ou inorgânica. (DNIT, Glossário de Termos Técnicos) ✓Para a Engenharia: • SOLO: Qualquer agrupamento de partículas fracamente ou não cimentadas formado geralmente por intemperismo de rocha • ROCHA: Material endurecido que, para ser escavado, necessita de explosivos e outros procedimentos de “força bruta” ✓Para alguns autores, solos e rochas são diferenciados pela sua resistência à compressão: • SOLO: Resistência à compressão < 15 kg/cm² • ROCHA: Resistência à compressão ≥ 15 kg/cm² Solo: corpo de material inconsolidado que cobre a superfície terrestre emersa, entre a litosfera e a atmosfera. É produto do intemperismo sobre um material de origem, cuja transformação se desenvolve em um determinado relevo, clima, bioma e ao longo do tempo. Contudo, pode ser visto sobre diferentes óticas. (Wikipedia) - CONCEITO DE SOLO: luisa Realce luisa Realce - O solo é um sistema trifásico (partículas + água + ar). • Os solos são altamente heterogêneos – características e propriedades variam amplamente, de ponto a ponto, dentro da sua formação. Mas antes de entrarmos especificamente de como se origina o solo, algumas considerações devem sempre ser levas em conta com relação a NATUREZA SINGULAR DOS SOLOS E ROCHAS : - ORIGEM E FORMAÇÃO DOS SOLOS: Complexidades luisa Realce • Microscopia Eletrônica de Varredura: - ORIGEM E FORMAÇÃO DOS SOLOS: Complexidades Muitas das teorias disponíveis para a análise do comportamento mecânico dos materiais admitem que os materiais são homogêneos, isótropos e obedecem a leis lineares de tensão-deformação. • Comportamento não linear em função (meio, tempo, nível de tensões); • Curva tensão-deformação não é uma reta (para cada caso deve-se levantar as propriedades). • As curvas tensão-deformação dos solos não são linhas retas e quando num projeto admite-se uma resposta linear do terreno. Ex: Diferente do aço, que tem propriedades bem definidas - ORIGEM E FORMAÇÃO DOS SOLOS: Complexidades - Material anisotrópico – certas propriedades físicas (Dureza, resistência mecânica, refração da luz…) mudam de acordo com a direção considerada,. • O comportamento dos solos e materiais rochosos in-situ é muitas vezes governado e controlado por juntas, fraturas, camadas fracas, etc. Nem sempre os ensaios de laboratório e os métodos de análise podem reproduzir e considerar essas singularidades. - ORIGEM E FORMAÇÃO DOS SOLOS: Complexidades https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18132/tde-22032016- 104302/publico/Mestrado_Santos2015.pdf Característica de alguns materiais ou rochas cujas propriedades se alteram ou se modificam dependendo das direções em que são medidas. luisa Realce luisa Realce luisa Realce • Material conservativo - guarda o que lhe aconteceu em sua memória, o que influencia seu comportamento de engenharia. O sucesso da engenharia geotécnica vai depender, portanto, da capacidade de julgamento e experiência prática do projetista, construtor ou consultor. Em consequência, o engenheiro geotécnico precisa desenvolver uma “sensibilidade” com relação ao comportamento dos solos e rochas, antes de projetar uma fundação econômica ou construir uma estrutura segura. - ORIGEM E FORMAÇÃO DOS SOLOS: Complexidades Segundo Maria José: - O melhor caminho - Desenvolver uma “sensibilidade ” quanto ao comportamento dos solos: Realização dos ensaios padronizados de classificação e os de determinação das propriedades de engenharia, em muitos tipos de solo - criará um banco mental de dados que correlacionará a aparência de certos solos com suas propriedades, bem como com os parâmetros que caracterizam seu comportamento sob determinadas condições – como por exemplo a presença de água - Finalmente, poderá prever sua provável resposta aos diferentes níveis de carregamento, impostos por uma obra projetada. - SUGESTÕES PARA A FORMAÇÃO DE UM PROFISSIONAL DE GEOTECNIA: - Considerando a importância da experiência adquirida com os ensaios de campo e de laboratório é indispensável a complementação com o estudo cuidadoso teórico; luisa Realce luisa Realce luisa Realce • Quais as principais propriedades do solo de interesse para a geotecnia? RESISTÊNCIA COMPRESSIBILIDADE PERMEABILIDADE - Principais Propriedades do solo: Entrar aqui e Maragon: https://engenhariacivilfsp.wordpress.com/wp- content/uploads/2014/04/unidade-06-permeabilidade- dos-solos.pdf file:///C:/Users/carme/Downloads/admin ,+EC57+A+INFLU%C3%8ANCIA+DA+COM PRESSIBILIDADE+E+ADENSAMENTO+NO+ RECALQUE%20(1).pdf luisa Realce luisa Realce luisa Realce • Recebe esforços transmitidos pelas estruturas (elementos de fundações, estruturas de contenção, ancoragens, pavimentos). Elemento de suporte de uma estrutura ou como própria estrutura em condição natural; • Utilizado como material de construção (aterros, bases para pavimentos, solo estabilizado); • Estabilidade de encostas, taludes e cortes, dos efeitos do fluxo da água, através da água, do processo de adensamento e dos recaques associados, assim como do processo de compactação empregado é essencial para projeto eficientes de aterros e barragens • Retenção, filtragem e decomposição de resíduos. - Principais Propriedades do solo: ✓Solo - Importância: Todo o solo tem origem imediata ou remota na decomposição das rochas que constituem inicialmente a crosta terrestre. pela ação de intempéries. O material rochoso próximo à superfície da crosta terrestre sofre, continuamente, um processo de decomposição e transporte durante o qual experimenta profundas transformações. - INTEMPERISMO: - ORIGEM E FORMAÇÃO DOS SOLOS: - Conjunto de modificações de ordem física (desagregação e fragmentação mecânica), química (decomposição química dos minerais) e biológica (influência de raízes, matéria orgânica e ácidos orgânicos) que transformam rochas na superfície da Terra em SOLOS. luisa Realce luisa Realce • Não existe rocha alguma que possa escapar à sua ação. Intemperismo físico- químico de rocha basáltica - INTEMPERISMO: Fonte: https://www.slideserve.com/bernie/rochas-sedimentares#google_vignette https://brasilescola.uol.com.br/geografia/diferenca-entre-intemperismo-erosao.htm O intemperismo difere da erosão por ser um fenômeno de alteração das rochas, executado por agente essencialmente imóvel, enquanto a erosão é a remoção e transporte dos materiais por meio móveis. EROSÃOINTEMPERISMO - INTEMPERISMO X EROSÃO: luisa Realce luisa Realce E o caráter e a amplitude da alteração dependem de diversos fatores que controlam e influenciam o mesmo: • Rocha Mãe • Relevo (infiltração e drenagem) • Clima: Temperatura e Pluviosidade • Tempo Geológico • Organismos - FATORES QUE INFLUENCIAM O INTEMPERISMO: luisa Realce – Relevo: a inclinação do relevo define a velocidade com a qual a água irá escoar pela vertente, bem como o tempo que ela vai ficar em contato com a rocha; – Clima: a distribuição e a intensidade das chuvas serão importantes pois, além de determinarem o impacto mecânico que a rocha irá sofrer com as gotas de chuva, também serão responsáveis pela renovação da água acumulada, aumentando seu grau de ação química. Já a temperatura regulará o ritmo e a intensidade das dilatações e das contrações das rochas, influenciando em sua resistência; – Rocha-matriz: a estrutura internada rocha também irá influenciar no grau e no tipo de intemperismo. Algumas rochas ou minerais que a constituem são muito resistentes e, portanto, pouco propensas ao intemperismo, como o quartzo, enquanto outras são pouco resistentes, sendo, assim, muito propensas ao intemperismo, como o calcário; – Tempo: quanto mais tempo uma rocha fica exposta à ação dos agentes intempéricos, mais e mais rápido ela se desgastará. luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce - Decomposição da rocha sofre influência de agentes físicos (mecânicos) e químicos: - Variações de temperatura provocam trincas, nas quais penetra a água, atacando quimicamente os minerais; - O congelamento da água nas trincas, entre outros fatores, exerce elevadas tensões, do que decorre maior fragmentação dos blocos; - A presença da fauna e flora promove o ataque químico, através de hidratação, hidrólise, oxidação, lixiviação, troca de cátions, carbonatação, etc; O conjunto desses processos, que são muito mais atuantes em climas quentes do que em climas frios, leva à formação dos solos que, em consequência, são misturas de partículas pequenas que se diferenciam pelo tamanho e pela composição química. - FATORES QUE INFLUENCIAM O INTEMPERISMO: - Carlos de Souza Pinto: Curso Básico de Mecânica dos Solos: luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce - A rocha é reduzida a fragmentos menores, sem qualquer alteração química dos materiais. É a desagregação da rocha transformando-a em material descontínuo e friável. - Pode ser causado pela expansão e contração de rochas, devido ao contínuo ganho e perda de calor, o que resulta em extrema desintegração. Parque Estadual de Vila Velha, no Paraná - Intemperismo Físico: Consiste basicamente na desagregação da rocha, com separação dos grãos minerais que a compõem e fragmentação da massa rochosa original. luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce Fonte:www.slideshare.net/gymartins9/intemperismo-e-formao-dos-solos - Intemperismo Físico: - Atua sobre os minerais das rochas através de reações químicas. - Se caracteriza pela ação de agentes que atacam a rocha, modificando sua constituição mineralógica ou química. Dissolução do calcário em contato com a água. - A água é o principal agente - ao penetrarem no solo a água dissolve e carrega diversas substâncias orgânicas e inorgânicas, que muitas vezes são de natureza ácida, provocando uma ação corrosiva na rocha - água, que, absorvendo o CO² da atmosfera, adquire características ácidas. - Clima úmido é o ambiente mais propício a tais fenômenos, especialmente nas condições de umidade e calor, como no Brasil, onde a velocidade da reação é acelerada pela temperatura. - Intemperismo Químico: luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce É um processo natural que é acelerado pela poluição. Ex.: Chuva Ácida - Intemperismo Químico: Coloração Avermelhada da Água Devido a Presença de Ácidos Orgânicos. Parque Estadual de Ibitipoca - MG luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce 1) Agentes físicos –biológicos: A pressão de crescimento das raízes vegetais pode provocar a desagregação de uma rocha, desde que esta possua fendas por onde penetrem as raízes e a resistência oferecida pela rocha não seja muito grande. As atividades de vários animais, como minhocas, formigas, cupins e vários roedores que abrem buracos, fazem com que o solo seja afofado e mais facilmente removido, facilitando a penetração de outros agentes ativos na decomposição das rochas. - Intemperismo Físico - Biológico: luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce É o processo de transformação das rochas a partir da ação de seres vivos, como bactérias ou até mesmo animais. Incluem-se nesse processo as raízes das árvores, as ações de bactérias, a decomposição de organismos ou excrementos, entre outros. Raiz causando fraturas em muro. - Intemperismo Físico - Biológico: luisa Realce luisa Realce luisa Realce Produto final do intemperismo das rochas dá-se o nome: SOLO. - Intemperismo Físico, Químico, Biológico: luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce - Intemperismo Físico, Químico, Biológico: - Origem e Formação dos Solos: Ação do intemperismo – vai sendo acrescentado ao solo restos de plantas, animais - o solo passa por diversas transformações - organizando-se em camadas de aspecto e constituição diferentes – HORIZONTES. - Etapas de Formação - Horizontes luisa Realce PERFIL: Horizontes e camadas apresentam características químicas, físicas e biológicas específicas, cujo conjunto define o perfil do solo Sequência vertical desses horizontes, resultantes de fatores e mecanismos de formação. HORIZONTES: São subseções do solo, originados pela ação do intemperismo; Do estudo dos horizontes do solo - maior compreensão em relação a identificação das propriedades do solo, ou seja , consegue-se identificar a cor, a textura, a estrutura do solo. - Perfil x Horizonte: luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce Os solos irão apresentar características diferenciadas conforme seu processo de formação. Os principais tipos de solos quanto à sua origem são: - Tipos de Solos com relação a sua Origem: Fonte: Notas de aula prof. Fenanda Y. Matarazo luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce Solos originados da decomposição in situ da rocha. Em outras palavras, a desintegração da rocha dá origem ao solo que permanece no mesmo local. Há uma passagem gradual entre a rocha e o solo, ou seja, pode haver horizontes de transição: rocha → rocha alterada → solo de alteração da rocha → solo residual. Durante o processo de decomposição da rocha pode haver minerais mais resistentes de modo a preservar blocos isolados denominados matacões. São mais comuns em áreas de granitos, gnaisse e basalto. - Solos Residuais ou de alteração ou autóctones: luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce SOLO RESIDUAL MADURO SOLO LATERÍTICO SOLO RESIDUAL JOVEM SOLO SAPROLÍTICO ROCHA ALTERADA SAPRÓLITO ROCHA SÃ Solo residual maduro - camada superficial de solo; perdeu toda a estrutura original da rocha mãe e tornou-se relativamente homogêneo; Solo residual jovem - solo que mantém a estrutura original da rocha mãe, inclusive fissuras e xistosidade, mas perdeu a consistência da rocha. Apresenta pequena resistência ao manuseio; Rocha alterada - horizonte em que a alteração progrediu ao longo de fraturas ou zonas de menor resistência, deixando grandes blocos da rocha original. Os minerais encontram-se alterados e descoloridos; Rocha sã - rocha de origem (mãe). Apresentam os minerais sãos ou praticamente sãos, com suas cores e resistências originais pouco afetadas. - Solos Residuais ou de alteração ou autóctones: SOLOS RESIDUAIS: Podemser subdivididos, conforme a zona de intensidade de intemperismo, em horizontes que se organizam da superfície para o fundo, com uma transição gradativa entre eles. luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce Horizonte 0: Camada orgânica superficial, drenado com cor escura; HORIZONTE C Horizonte A: Constituído, basicamente, de rocha alterada e húmus, sendo a região onde se fixa a maior parte das raízes e vivem organismos decompositores e detritívoros; Horizonte B: camada mineral constituída de quantidade reduzida de matéria orgânica, acúmulo de compostos de ferro e minerais resistentes, como o quartzo. Pode ser atingido por raízes mais profundas; Horizonte C: Camada mineral pouco ou parcialmente alterada; Horizonte R: Rocha não alterada que deu origem ao solo. HORIZONTE R Alinhados em ordem descendentes a partir da superfície do solo, os horizontes e suas características mais proeminentes são como se segue: luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce Horizonte O – é o horizonte orgânico formado a partir da decomposição de materiais orgânicos de origem animal e vegetal. Horizonte A – Geralmente, essa camada apresenta uma boa quantidade de material orgânico decomposto, o que faz com que também se chame de solo humífero. Uma região de intensa lixiviação de minerais do solo. Devido aos minerais serem dissolvidos pela água (mobilizados) nesta camada, as raízes das plantas estão concentradas aqui. luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce Horizonte B – apresenta rocha decomposta em partículas menores. Formado pela acumulação de argila e oxi-hidróxicos de ferro e alumínio – coloração varia de acordo com a rocha mãe – mais próx. a supefície Horizonte R – camada mineral de material consolidado, rocha inalterada que deu origem ao solo acima desenvolvido. Horizonte C – é a zona de transição entre o solo e a sua rocha formadora, sendo chamado também de saprolito. É formado por alguns sedimentos maiores e menos decompostos, representando o processo de decomposição da rocha. luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce Solos que sofreram a ação de agentes transportadores. A textura desses solos podem variar a depender do agente transportador e da distância de transporte. - Solos Coluvionares – são solos transportados por gravidade que, levando desde grandes pedaços de rocha até pequenas partículas, por isso são bastante heterogêneos. Ex.: Material de encosta. - Glacial - são formados pelas geleiras pela ação da gravidade. Sua formação ocorre pelo movimento de gelo. - Solos Transportados ou sedimentares ou alotóctones: luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce - Eólicos – O transporte pelo vento dá origem aos depósitos eólicos de solo. Em virtude do atrito constante entre as partículas, os grãos de solo transportados pelo vento geralmente possuem forma arredondada. Ex.: Dunas ; - Aluvionais – Transporte pela água e sua textura depende da velocidade da água no momento da deposição, sendo freqüente a ocorrência de camadas de granulometrias distintas, devidas às diversas épocas de deposição. Ex.: Solos marinhos, solos fluviais, pluviais. - Solos Transportados ou sedimentares ou alotóctones: luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce - Perfil em locais com solos transportados: - Ausência de passagem gradual de horizontes: ao mesmo tempo em que há argila, há, desordenadamente, cascalho e areia. - Solos Transportados ou sedimentares ou alotóctones: luisa Realce - São os solos que se caracterizam por apresentarem como constituinte principal, a matéria orgânica, proveniente de restos vegetais ou animais. - Cor escura e por possuir forte cheiro característico. Têm granulometria fina, pois os solos grossos tem uma permeabilidade que permite a "lavagem" dos grãos, eximindo-os da matéria impregnada. Turfas - Podem ser identificados pela cor escura e por possuir forte cheiro característico. Solos que incorporam florestas soterradas em estado avançado de decomposição. Composta de restos de fibras vegetais - BA, SE, RS. NBR 13600 - Solo - Determinação do teor de matéria orgânica por queima a 440°C - Solos Orgânicos: luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce luisa Realce Utilização: Sob condições geológicas adequadas, a turfa pode transformar-se em carvão mineral, através de emanações de metano vindo das profundezas e da preservação em ambiente anóxico – que sofre com a falta de oxigênio; Sendo, assim, um carvão menos rico em carbono. Além disso, por ser inflamável, é utilizada como combustível para aquecimento doméstico. A turfa também tem sido utilizada para recuperar ambientes degradados e como absorvente de hidrocarbonetos, o que faz da substância um dos produtos mais utilizados em todo o mundo para prevenir e combater derramamentos de derivados de petróleo. - Solos Orgânicos: Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17: Propriedades Importantes: Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43: - Etapas de Formação - Horizontes Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51 Slide 52 Slide 53 Slide 54 Slide 55 Slide 56 Slide 57 Slide 58