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CONHECIMENTOS GERAIS
29.04.2023
Nome do candidato
Número de matrícula
Assine com caneta de tinta preta a Folha de Respostas apenas no local indicado.
Esta prova contém 90 questões objetivas e terá duração total de 5h.
Para cada questão, o candidato deverá assinalar apenas uma alternativa na Folha de Respostas, utilizando 
caneta de tinta preta.
Encontra-se neste caderno a Classificação Periódica, que poderá ser útil para a resolução de questões. 
O candidato somente poderá sair do prédio depois de transcorrida 1h, contadas a partir do início 
da prova.
Ao final da prova, antes de sair da sala, entregue ao fiscal a Folha de Respostas.
VESTIBULAR 2023
CURSOS DA 
ÁREA DE BIOLÓGICAS
(Questões 01 – 90)
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QUESTÃO 1
Considere a tirinha de André Dahmer para responder à 
questão:
A busca eterma por
felicidade faz crescer a
indústria de medicamentos.
A paz em caixinha,
foi assim que muitos
encontraram a alegria.
Os fabricantes
de remédios,
por exemplo.
(A cabeça é a ilha, 2009.)
No terceiro quadrinho, a fala do personagem
(A) torna evidentes os benefícios econômicos da existência 
da indústria farmacêutica para o conjunto da sociedade. 
(B) sugere que a indústria farmacêutica não distribui as fór-
mulas mais modernas e eficientes dos medicamentos que 
estão à venda. 
(C) ironiza o fato de que os medicamentos vendidos são in-
capazes de curar os próprios donos das indústrias farma-
cêuticas. 
(D) insinua que a indústria farmacêutica pode estar mais in-
teressada em obter lucro do que na saúde de seus con-
sumidores. 
(E) explora a ideia de que pessoas mais felizes trabalham 
melhor e, por isso, dão mais lucros às indústrias onde tra-
balham.
Leia o trecho do conto “Marcha fúnebre”, de Machado de 
Assis, para responder às questões de 02 a 08.
O deputado Cordovil não podia pregar olho uma noite de 
agosto de 186... Viera cedo do Cassino Fluminense, depois 
da retirada do imperador, e durante o baile não tivera o mí-
nimo incômodo moral nem físico. Ao contrário, a noite foi ex-
celente; tão excelente que um inimigo seu, que padecia do 
coração, faleceu antes das dez horas, e a notícia chegou ao 
Cassino pouco depois das onze.
Naturalmente concluis que ele ficou alegre com a morte do 
homem, espécie de vingança que os corações adversos e 
fracos tomam em falta de outra. Digo-te que concluis mal; 
não foi alegria, foi desabafo. A morte vinha de meses, era 
daquelas que não acabam mais, e moem, mordem, comem, 
trituram a pobre criatura humana. Cordovil sabia dos pade-
cimentos do adversário. Alguns amigos, para o consolar de 
antigas injúrias, iam contar-lhe o que viam ou sabiam do en-
fermo, pregado a uma cadeira de braços, vivendo as noites 
horrivelmente, sem que as auroras lhe trouxessem esperan-
ças, nem as tardes desenganos. Cordovil pagava-lhes com 
alguma palavra de compaixão, que o alvissareiro adotava, e 
repetia, e era mais sincera naquele que neste. Enfim acabara 
de padecer; daí o desabafo.
Este sentimento pegava com a piedade humana. Cordovil, 
salvo em política, não gostava do mal alheio. Quando reza-
va, ao levantar da cama: “Padre Nosso, que estás no céu, 
santificado seja o teu nome, venha a nós o teu reino, seja 
feita a tua vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso 
de cada dia nos dá hoje; perdoa as nossas dívidas, como 
nós perdoamos aos nossos devedores...” não imitava um de 
seus amigos que rezava a mesma prece, sem todavia per-
doar aos devedores, como dizia de língua; esse chegava a 
cobrar além do que eles lhe deviam, isto é, se ouvia maldizer 
de alguém, decorava tudo e mais alguma coisa e ia repeti-lo 
a outra parte. No dia seguinte, porém, a bela oração de Jesus 
tornava a sair dos lábios da véspera com a mesma caridade 
de ofício.
Cordovil não ia nas águas desse amigo; perdoava deveras. 
Que entrasse no perdão um tantinho de preguiça, é possível, 
sem aliás ser evidente. Preguiça amamenta muita virtude. 
Sempre é alguma coisa minguar força à ação do mal. Não 
esqueça que o deputado só gostava do mal alheio em polí-
tica, e o inimigo morto era inimigo pessoal. Quanto à causa 
da inimizade, não a sei eu, e o nome do homem acabou com 
a vida.
— Coitado! descansou, disse Cordovil.
Conversaram da longa doença do finado. Também falaram 
das várias mortes deste mundo, dizendo Cordovil que a to-
das preferia a de César, não por motivo do ferro, mas por 
inesperada e rápida.
(Machado de Assis. Contos: uma antologia, vol. 2, 1998.)
QUESTÃO 2
Tendo em vista o sentido que assume no texto, a locução 
sublinhada confere sentido pejorativo ao substantivo a que 
se refere, atribuindo-lhe conotação irônica, em:
(A) “palavra de compaixão” (2º parágrafo).
(B) “doença do finado” (6º parágrafo).
(C) “lábios da véspera” (3º parágrafo).
(D) “padecimentos do adversário” (2º parágrafo).
(E) “caridade de ofício” (3º parágrafo).
QUESTÃO 3
“Cordovil sabia dos padecimentos do adversário. Alguns ami-
gos, para o consolar de antigas injúrias, iam contar-lhe o que 
viam ou sabiam do enfermo, pregado a uma cadeira de bra-
ços, vivendo as noites horrivelmente, sem que as auroras lhe 
trouxessem esperanças, nem as tardes desenganos. Cordo-
vil pagava-lhes com alguma palavra de compaixão, que o al-
vissareiro adotava, e repetia, e era mais sincera naquele que 
neste.” (2º parágrafo)
Os termos sublinhados referem-se, respectivamente, a
(A) Cordovil e alvissareiro.
(B) enfermo e Cordovil.
(C) adversário e enfermo.
(D) Cordovil e enfermo.
(E) enfermo e alvissareiro.
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QUESTÃO 4
O amigo que rezava a mesma prece de Cordovil é caracteri-
zado pelo narrador como
(A) altruísta.
(B) hipócrita.
(C) preguiçoso.
(D) piedoso.
(E) humilde.
QUESTÃO 5
Sobre o narrador, pode-se afirmar que:
(A) Em todas as passagens em que se manifesta,caracteri-
za-se pela neutralidade e isenção.
(B) Em mais de uma passagem do excerto, interage de modo 
explícito com o leitor.
(C) Devido a seu ponto de vista diante dos eventos narrados, 
não tem acesso à mente dos personagens.
(D) Na condição de personagem secundário, opta por narrar 
em terceira pessoa.
(E) Por ser um dos personagens da história, constrói a narra-
ção em primeira pessoa.
QUESTÃO 6
O termo que exprime ideia de exclusão está sublinhado em:
(A) “esse chegava a cobrar além do que eles lhe deviam, isto 
é, se ouvia maldizer de alguém, decorava tudo” (3º pará-
grafo).
(B) “é possível, sem aliás ser evidente” (4º parágrafo).
(C) “rezava a mesma prece, sem todavia perdoar aos deve-
dores” (3º parágrafo).
(D) “Cordovil não ia nas águas desse amigo; perdoava deve-
ras” (4º parágrafo).
(E) “Cordovil, salvo em política, não gostava do mal alheio” 
(3º parágrafo).
QUESTÃO 7
“Alguns amigos, para o consolar de antigas injúrias, iam con-
tar-lhe o que viam ou sabiam do enfermo, pregado a uma 
cadeira de braços, vivendo as noites horrivelmente, sem que 
as auroras lhe trouxessem esperanças, nem as tardes de-
senganos.” (2º parágrafo)
Os termos sublinhados constituem, respectivamente,
(A) pronome, artigo, artigo.
(B) artigo, preposição, pronome.
(C) artigo, pronome, pronome.
(D) pronome, preposição, artigo.
(E) artigo, artigo, preposição.
QUESTÃO 8
Leia a charge
(http://www.otempo.com.br)
PAI, UMA
COXINHA
GIGANTE!!!
NÃO, FILHO É SÓ
A LOCALIZAÇÃO
DO MAPA DA
FOME!!!
A charge mistura diversas linguagens na construção de um 
discurso capaz de
(A) influenciar a perspectiva de abordagem crítica do leitor, 
fazendo-o destacar o componente irônico da situação.
(B) centrar a atenção do leitor na relação das personagens com 
o cenário, independentemente do diálogo que mantêm.
(C) desviar a atenção do leitor de questões sociais, reduzindo 
sua leitura à percepção do recurso tecnológico projetado.
(D) levar o leitor a compor analogias, reconhecendo no texto 
a intenção de denunciar as desigualdades sociais.
(E) reformular pontos de vista negativos do leitor acerca do 
mundo digital projetado no mapa da fome.
Leia o texto para responder às questões de números 
09 a 11.
“Pedra da morte”: Relíquia centenária aparece rachada 
e assusta japoneses
A cidade de Nasu, no Japão, recebe turistas diariamente em 
suas montanhas vulcânicas, muitos querendo ver o que é 
chamado de “a pedra da morte” – sessho-seki em japonês. 
No sábado (05.03.2022), visitantes encontraram a famosa 
rocha partida em dois pedaços e, diante da cena e do nome 
pouco amigável do objeto, surgiu o medo de que alguma 
“força maligna” tenha escapado de lá, teoria sustentada pela 
mitologia local.
Segundo a lenda, a sessho-seki é o corpo transformado de 
Tamamo-no-Mae, mulher que participou de uma conspiração 
para matar Toba, imperador de 1107 a 1123. Ela teria sido uma 
das cortesãs de Toba e usou artifícios para deixá-lo doente.
Mais tarde, um astrólogo expôs o que considera a verdadei-
ra identidade de Tamamo-no-Mae: um espírito na forma de 
uma raposa de sete caudas. Em outros períodos da história, 
o mesmo espírito já teria se aproximado de outros líderes ja-
poneses para prejudicá-los. Após ser vítima da raposa, Toba 
enviou homens para matá-la, mas ela encontrou refúgio se 
incrustando na pedra em Nasu.
Desde então, diz a mitologia, a rocha passou a liberar um 
gás venenoso que matava tudo o que tocava. Outra parte da 
lenda diz que um monge budista a exorcizou e destruiu, mas 
muitos japoneses não consideram esse trecho da história, 
por isso a “pedra da morte” nas montanhas Nasu é conside-
rada o objeto real da lenda.
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Ao conhecer a história, fica mais fácil entender o frenesi cau-
sado pela imagem da rocha partida. Muitos acreditam que 
o espírito da raposa se libertou e está novamente vagando 
pelo Japão.
(https://noticias.uol.com.br/internacional, 09.03.2022. Adaptado)
QUESTÃO 9
As informações da notícia permitem concluir corretamente 
que
(A) os turistas passaram a dizer que o espírito da raposa se 
libertou para avivar a lenda da pedra sessho-seki.
(B) os japoneses atualmente deixaram de considerar a lenda 
da pedra sessho-seki, por isso sua rachadura foi ignorada.
(C) a rachadura na pedra sessho-seki causou grande agita-
ção entre os japoneses, devido à lenda que a envolve.
(D) a maioria dos japoneses continua acreditando que um 
monge budista exorcizou a sessho-seki e a destruiu.
(E) o fato de a pedra sessho-seki rachar impressionou os tu-
ristas, mas passou despercebido pelos japoneses.
QUESTÃO 10
Observe as passagens do texto:
• A cidade de Nasu, no Japão, recebe turistas diariamente 
em suas montanhas vulcânicas... (1º parágrafo)
• Ela teria sido uma das cortesãs de Toba e usou artifícios 
para deixá-lo doente. (2º parágrafo)
As formas verbais destacadas expressam, correta e respec-
tivamente:
(A) hipótese; ação habitual.
(B) ação habitual; hipótese.
(C) ação acabada; ação habitual.
(D) ação habitual; ação acabada.
(E) ação acabada; hipótese.
QUESTÃO 11
Na voz passiva, a ênfase do enunciado recai no alvo da ação 
e não em quem a pratica. Isso pode ser comprovado com o 
seguinte enunciado do texto:
(A) ... mas ela encontrou refúgio se incrustando na pedra em 
Nasu. (3º parágrafo).
(B) ... a rocha passou a liberar um gás venenoso que matava 
tudo o que tocava. (4º parágrafo).
(C) ... mulher que participou de uma conspiração para matar 
Toba... (2º parágrafo).
(D) ... visitantes encontraram a famosa rocha partida em dois 
pedaços... (1º parágrafo).
(E) ... a “pedra da morte” nas montanhas Nasu é considerada 
o objeto real da lenda. (4º parágrafo).
QUESTÃO 12
Examine a capa da revista em quadrinhos do personagem fic-
tício Spider-Man e o meme publicado pela comunidade “The 
Language Nerds” em sua conta no Instagram em 20.02.2023.
Texto I
Texto II
With great power
come great
electricity bill.
Para obter seu efeito de humor, o meme (texto II) explora a 
ambiguidade do termo
(A) great.
(B) power.
(C) comes.
(D) eletricity.
(E) bill.
Leia os versos das Liras, de Tomás Antônio Gonzaga, 
para responder às questões de números 13 a 16.
Os teus olhos espalham luz divina,
a quem a luz do sol em vão se atreve;
papoila ou rosa delicada e fina
te cobre as faces, que são cor da neve.
Os teus cabelos são uns fios d’ouro;
teu lindo corpo bálsamo vapora.
Ah! não, não fez o céu, gentil pastora,
para a glória de amor igual tesouro!
 Graças, Marília bela,
 graças à minha estrela!
(Tomás Antônio Gonzaga, Obras Completas)
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QUESTÃO 13
Nos versos, o eu lírico retrata a mulher amada de forma
(A) negativa, estando o lado físico a suplantar o lado espiritual.
(B) depreciativa, retirando da Natureza elementos que a ero-
tizam.
(C) graciosa, pintando-a como um ser simples, mas sensual.
(D) ambígua, sendo divina e, mesmo assim, atraente.
(E) idealizada, buscando na Natureza as cores para pintá-la.
QUESTÃO 14
Analisando os elementos empregados pelo eu lírico para a 
descrição da mulher amada, conclui-se que ele
(A) recorre a padrões estéticos de origem europeia.
(B) recobre os valores europeus com a cor local.
(C) utiliza estritamente os elementos nacionais.
(D) mescla elementos nacionais, populares e eruditos.
(E) usa elementos não nacionais de forma caricata.
QUESTÃO 15
Os versos mostram que a poética de Gonzaga explora
(A) os novos sonhos do homem burguês, com os quais nega 
o sentimentalismo.
(B) o amor como um sentimento a ser tratado desarticulado 
da vida cotidiana.
(C) a oposição entre corpo e espírito para analisar as contra-
dições do amor.
(D) a ideia de uma literatura livre de padrões estéticos, por-
tanto realista.
(E) a expressão livre do sentimento amoroso, com a manifes-
tação da emoção.
QUESTÃO 16
Em outros versos das Liras, o poeta diz sobre Marília:
Vasta campina,
de trigo cheia,
quando na sesta
co vento ondeia,
ao seu cabelo,
quando flutua,
não é igual.
Tem a cor negra,
mas quanto val!
Comparando estes versos aos já transcritos, fica evidente 
que o eu lírico
(A) se contradiz com a descrição da amada Marília.
(B) nega aqui a beleza sem limites lá descrita.
(C) reforça a ideia de que a beleza é efêmera.
(D) procura renegar a paixão de outrora.
(E) reforça a ideia de sensualidade de Marília.
Leia o texto para responder às questões de números 
17 a 19.
Como fazíamos sem raios X
Antes de se descobrir a utilidade dos raios X, só havia dois 
jeitos de saber o que estava acontecendo dentro do corpo 
humano machucado ou doente. A primeira alternativa era 
usar o tato. Ao apalpar as áreas nas quais os pacientes sen-
tiam dores, os médicos tentavam diagnosticar o problema. A 
outra opção, muito usada em caso de fraturas e contusões, 
era o bisturi. Com o paciente aberto, muitas vezes sem anes-
tesia, tornava-se fácil visualizar o estrago.
A situação só começou a mudar em 8 de novembro de 1895, 
quando o físico alemão Wilhelm Conrad Röntgen (1845-
1923) encontrou um novo tipo de radiação ao perceber que 
os feixes de luz, resultados do choque entre elétrons desa-
celerados e matérias de grande número atômico, deixavam 
marcas em filmes fotográficos.
Ao tirar uma chapa da mão esquerda de sua própria esposa, 
Anna Bertha, Röntgen deu o pontapé inicial para o nascimen-
to da radiologia diagnóstica, já que os raios permitem ver te-
cidos e estruturas do organismo e ainda ajudam a detectar 
uma vasta gama de problemas ósseos e tumores.
Tamanho foi o sucesso da descoberta que o cientista rece-
beu o primeiro prêmio Nobel de Física da história, em 1901.
(Aventuras na História. Roniel Felipe e Mariana Teixeira 
Rodrigues. https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/
reportagem/ como-faziamos-sem-raio-x Adaptado)
QUESTÃO 17
Assinale a alternativa correta a respeito do conteúdo do texto.
(A) Antes dos raios X, os médicos tocavam as partes dolori-
das do corpo do paciente e conseguiam identificar, com 
precisão, a doença existente.
(B) No século 19, os médicos faziam cirurgias para detectar 
as doenças embora ainda não houvesse meios anestési-
cos para sedar os pacientes.
(C) Röntgen constatou que a nova espécie de radiação cau-
sava alterações em filmes fotográficos, recurso que pos-
sibilitaria avanços na medicina.
(D) O físico alemão aproveitou-se da situação da esposa, 
cuja mão esquerda estava lesionada, para tirar a primeira 
chapa com os raios X.
(E) Röntgen foi reconhecido pelo seu trabalho ao receber o 
Nobel em 1901, prêmio já concedido anteriormente a ou-
tros físicos.
QUESTÃO 18
Por se tratar de um artigo de divulgação científica (e não um 
artigo científico propriamente), predomina no texto uma lin-
guagem 
(A) técnica.
(B) acessível.
(C) informal.
(D) figurada.
(E) hermética.
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QUESTÃO 19
De acordo com o sentido do texto e com os dados estabele-
cidos pela norma-padrão da língua portuguesa, está correta 
a seguinte proposta de reescrita:
(A) Os médicos apalpavam as regiões doloridas do corpo às 
quais os pacientes se queixavam.
(B) Os médicos apalpavam as regiões doloridas do corpo das 
quais os pacientes se queixavam.
(C) Os médicos apalpavam as regiões doloridas do corpo sob 
as quais os pacientes se queixavam.
(D) Os médicos apalpavam as regiões doloridas do corpo nas 
quais os pacientes se lamentavam.
(E) Os médicos apalpavam as regiões doloridas do corpo 
com as quais os pacientes se lamentavam.
QUESTÃO 20
An attitude to literature that is guided by admiration of the 
qualities of formal balance, proportion, decorum, and restraint 
attributed to the major works of ancient Greek and Roman 
literature.
(Chris Baldick. The Concise Oxford 
Dictionary of Literary Terms, 2001.)
O termo literário a que o texto se refere é o
(A) Humanismo
(B) Classicismo
(C) Barroco
(D) Romantismo
(E) Realismo
Leia o texto para responder às questões de 21 a 24.
Hundreds of people gathered at the world’s most famous 
zebra crossing on August to mark the 50th anniversary of the 
day The Beatles were photographed on it, creating one of 
the best-known album covers in music history and an image 
imitated by countless fans ever since.
The picture of John Lennon, Paul McCartney, George 
Harrison and Ringo Starr striding over the pedestrian crossing 
on Abbey Road was taken outside the EMI Recording Studios 
where they made the 1969 album of the same name. The 
picture shows Lennon in a white suit leading the group across 
the road. Starr wears a black suit while McCartney is barefoot, 
out of step and holding a cigarette. Harrison is in blue denim. 
A Volkswagen Beetle is parked in the background.
Abbey Road, which was voted the best Beatles’ álbum by 
readers of Rolling Stone in 2009, was the only one of the 
group’s original British albums to show neither the band’s 
name nor a title on the cover.
The album was the last to be recorded by all four members 
of the band together, and it had tracks written by each of 
them. Less than a year after Abbey Road was released, rock 
music’s best-selling band had split up, ending a decade-long 
musical revolution that transformed the 1960s and laid the 
foundations of modern popular culture. The studios, which 
were later renamed Abbey Road, and the zebra crossing 
were granted protected status by the government in 2010.
(www.reuters.com, 08.08.2019. Adaptado.)
QUESTÃO 21
The main purpose of the text is to
(A) inform readers about the golden anniversary celebration 
of an iconic picture.
(B) persuade readers to accept a certain point of view about 
an album.
(C) reveal the readers what made The Beatles break up.
(D) describe, critically analyze and evaluate the best Beatles’ 
album.
(E) explain why the band celebrated the modern popular 
culture.
QUESTÃO 22
In the excerpt from the first paragraph “were photographed on 
it”, the underlinedword refers to the
(A) “day”.
(B) “zebra crossing”.
(C) “Beatles”.
(D) “anniversary”.
(E) “album cover”.
QUESTÃO 23
De acordo com o texto, Abbey Road foi um nome dado
(A) a um disco dos Beatles e, mais tarde, a um estúdio de 
gravação.
(B) a um disco dos Beatles, cujo nome foi escolhido pelos 
leitores da revista Rolling Stone.
(C) ao melhor disco dos Beatles e, mais tarde, a um carro.
(D) a um estúdio de gravação e, mais tarde, a um disco dos 
Beatles.
(E) ao primeiro disco dos Beatles e, mais tarde, a um carro.
QUESTÃO 24
No trecho do terceiro parágrafo “neither the band’s name nor 
a title on the cover”, os termos sublinhados estabelecem sen-
tido de
(A) exclusão.
(B) oposição.
(C) explicação.
(D) adição.
(E) restrição.
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QUESTÃO 25
(www.imdb.com. Adaptado.)
Awake
84 min -
Director:
Writer:
Stars:
The story focuses on a man who
suffers “anesthetic awareness” and
finds himself awake and aware, but
paralyzed, during heart surgery. His
mother must wrestle with her own
demons as a drama unfolds around
them, while trying to unfold the story
hidden behind her son’s young wife.
(2007)
Crime I Mystery I Thriller
Joby Harold
Joby Harold
Hayden Christensen, Jessica Alba, Terrence Howard
See full cast and crew
De acordo com a sinopse do filme Awake, é correto afirmar 
que
(A) ele retrata a luta da mãe do protagonista para descobrir 
os segredos do filho.
(B) a jovem esposa do protagonista esconde segredos.
(C) seus protagonistas são Joby Harold, Hayden Christensen 
e Jessica Alba.
(D) o protagonista faz uma cirurgia cardíaca sem o uso de 
anestesia.
(E) ele pode ser classificado como um filme do gênero dra-
mático.
Leia o texto para responder às questões de 26 a 30.
Can Germans’ right to switch off survive contemporary 
times?
The lights were all out, the corridors were deserted. Only one 
computer was still working at the German Freiburg’s Institute 
for Advanced Studies. Newly-arrived American academic 
Kristen Ghodsee was working late in her office. Then there was 
a knock at the door, and in came the institute’s director. “He 
wanted to know if there was something wrong,” remembers 
Ghodsee. She replied she was fine, but the director looked 
at his watch and shook his head. It was 17:30. What seemed 
perfectly normal to the American, working after hours, was 
inconceivable to the German. After all, it was Feierabend, a 
German term which refers both to the end of the working day 
and the act of turning off from work entirely.
But then along came the smartphone, destabilizing the 
delicate German work-life balance. Suddenly, phones were 
in every pocket, laptops in every bag. All at once, everyone 
had access to work communication outside the office, on the 
go and at home. It wasn’t long before the digital Revolution 
was invading Germans’ sacred rest time. By 2015, more 
than a quarter of employees said bosses wanted them to 
be contactable at all hours, a national survey revealed. This 
despite a 2003 law stating workers’ 11-hour break couldn’t be 
interrupted.
It seems many employees agree the idea of an uninterrupted 
break is too rigid. Last year, 96% of workers interviewed by 
Germany’s digital association Bitkom said They would like to 
organise their own work schedule to fit Around their lives. But 
those responsible for employee protection are worried. “A lot 
of the shortening of rest periods is happening because people 
are working such long hours, not because they are working 
flexibly,” says research associate Nils Backhaus.
The 11-hour rest period is also there to protect workers from 
themselves. Originally intended to make sure factory workers 
could recover physically between shifts, Backhaus says the 
break is just as necessary for mental regeneration. “Worker 
protection is just as needed in our new world of digitalisation, 
home office and smartphones”, says David Markworth.
(Josie Le Blond. www.bbc.com, 24.02.2020. Adaptado.)
QUESTÃO 26
O objetivo do texto é
(A) informar leitores sobre a ilegalidade da exigência de ho-
ras extras em tempos de revolução digital.
(B) narrar um fato, ocorrido em uma universidade na Alema-
nha, e suas consequências.
(C) discutir a questão do cumprimento de horas de trabalho 
na Alemanha da era digital.
(D) alertar para o perigo de choque cultural quando pessoas 
de países diferentes trabalham juntas.
(E) descrever o impacto que mídias digitais exercem sobre a 
maneira como as pessoas se relacionam hoje em dia.
QUESTÃO 27
In the excerpt from the second paragraph “more than a quarter 
of employees said bosses wanted them to be contactable at 
all hours”, the underlined word refers to
(A) Germans.
(B) bosses.
(C) employees.
(D) hours.
(E) workers.
QUESTÃO 28
No trecho do segundo parágrafo “Suddenly, phones were 
in every pocket, laptops in every bag”, a palavra sublinhada 
significa
(A) circunstancialmente.
(B) unanimemente.
(C) consequentemente.
(D) repentinamente.
(E) intencionalmente.
QUESTÃO 29
According to the third and fourth paragraphs, shorter rest 
periods can be explained by the fact that
(A) employee protection has been progressively ignored.
(B) people have dedicated longer hours to work.
(C) people are choosing to work more freely.
(D) an uninterrupted 11-hour break has been considered too 
rigid.
(E) home office workers need briefer rest breaks.
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QUESTÃO 30
THANK YOU, BUT IF YOU
REALLY WANT TO MAKE ME FEEL
REWARDED, HOW ABOUT GIVING
US MOBILE SCHEDULING?
TIME WELL SPENTTM
marketoonist
KRONOS” Workforce Innovation That WorksTM
KRONOS.COM/TIMEWELLSPENT
A charge retoma um tópico mencionado no texto, referente 
ao mundo do trabalho na Alemanha atual, qual seja,
(A) a exigência de que funcionários estejam disponíveis para 
o trabalho a qualquer dia e hora.
(B) a quantidade de horas de trabalho a que trabalhadores da 
era digital estão submetidos.
(C) o desequilíbrio entre o número de horas dedicadas ao 
emprego e a outras atividades.
(D) o desejo de empregados por maior flexibilidade no horário 
de trabalho.
(E) a falta de proteção legal experimentada por trabalhadores 
em tecnologia da informação.
QUESTÃO 31
Eu direi a V.S.ª o que pode nos colocar em condições de ex-
pulsar os espanhóis e de fundar um governo livre: é a união, 
certamente; e esta união não nos virá por milagres divinos, 
mas por efeitos concretos e esforços bem-dirigidos. A Amé-
rica defronta-se consigo mesma, porque foi abandonada por 
todas as nações, isolada no meio do universo, sem relações 
diplomáticas nemauxílios militares.
Simón Bolívar. Carta da Jamaica [06.09.1815]. 
In: Simón Bolívar: política, 1983.
A Carta escrita no contexto de guerras de independência da 
América Hispânica propõe
(A) A integração territorial e política da América Hispânica 
com a Europa, defendida por Bolívar.
(B) A União da América Hispânica, defendida por Bolívar, 
como no ideal de “Pátria Grande”.
(C) A defesa da fragmentação da América Hispânica, como 
nos ideais Federalistas de Bolívar.
(D) A submissão do Brasil à força militar hispano-americana.
(E) O pessimismo de Bolívar em relação às diferenças inter-
nas insuperáveis na América-Hispânica.
QUESTÃO 32
Observe a planta de uma Redução produzida no contexto de 
colonização dos séculos XVI e XVII na América Colonial
Plano de la Candelária [Arquivo Histórico do 
Itamaraty, Mapoteca, Rio de Janeiro]
A imagem permite identificar
(A) A diversidade cultural na arquitetura das reduções jesuítas.
(B) A inspiração da arquitetura indígena das reduções jesuítas.
(C) Os padrões renascentistas na arquitetura das reduções 
jesuítas.
(D) O projeto de catequização na arquitetura das missões 
jesuítas.
(E) O projeto de libertação da escravidão indígena na arquite-
tura das missões jesuítas.
QUESTÃO 33
Os reis governavam quase sempre diretamente de um terri-
tório bem pequeno, o “domínio real”, onde eram soberanos; 
indiretamente, eles reinavam sobre os territórios dos senho-
res, que dominavam como “suseranos”. Outra de suas [dos 
reis] prerrogativas era procurar manter a paz.
(Jacques Le Goff. A Idade Média explicada 
aos meus filhos, 2007.)
O texto apresenta características do feudalismo vigente em 
grande parte da história do Ocidente europeu medieval, in-
dicando
(A) a presença do controle local dos senhores de terras e o 
poder mediador do rei.
(B) a aguda centralização administrativa e a manutenção da 
estrutura de poder do Império Romano.
(C) a desvalorização dos rituais sociais e a duplicidade no 
exercício do poder político.
(D) a associação militar entre senhores e servos e a garantia 
do regime prolongado de harmonia e paz social.
(E) a reorganização do Império Romano em territórios eclesi-
ásticos e a centralização do poder nas mãos do Papa.
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QUESTÃO 34
Leia o texto e observe o mapa para responder:
Nem existia Brasil no começo dessa história. Existiam o Peru 
e o México, no contexto pré-colombiano, mas Argentina, Bra-
sil, Chile, Estados Unidos, Canadá, não. No que seria o Bra-
sil, havia gente no Norte, no Rio, depois no Sul, mas toda 
essa gente tinha pouca relação entre si até meados do sécu-
lo XVIII. E há aí a questão da navegação marítima, torna-se 
importante aprender bem história marítima, que é ligada à 
geografia. [...] Essa compreensão me deu muita liberdade 
para ver as relações que Rio, Pernambuco e Bahia tinham 
com Luanda. Depois a Bahia tem muito mais relação com o 
antigo Daomé, hoje Benin, na Costa da Mina. Isso formava 
um todo, muito mais do que o Brasil ou a América portugue-
sa. [...]
Nunca os missionários entraram na briga para saber se o afri-
cano havia sido ilegalmente escravizado ou não, mas a es-
cravidão indígena foi embargada pelos missionários desde o 
começo, e isso também é um pouco interesse dos negreiros, 
ou seja, que a escravidão africana predomine. [...] A escravi-
zação tem dois processos: o primeiro é a despersonalização, 
e o segundo é a dessocialização.
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0 900
km
Luanda
15º
0º
15º
30º
60º 45º 30º 15º
OCEANO
ATLÂNTICO
Trato do Prate
Buenos
Aires
Colônia
Santos
Rio de Janeiro
Recife
São Luiz
Belém
Trato daAlta Guiné
Cacheu
Salvador
Costa
da Mina
Tomé
São
Trato de Angola
 Costa da Mina
Trato da
Bissau
Berguela
Reino de
Loango
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(Luiz Felipe de Alencastro. Entrevista a Mariluce Moura. 
“O observador do Brasil no Atlântico Sul”. In: Revista 
Pesquisa Fapesp, no 188, outubro de 2011.)
A “despersonalização” e a “dessocialização” dos escraviza-
dos podem ser associadas, respectivamente
(A) ao fato de que os escravos eram identificados por núme-
ros marcados a ferro e à interdição do contato entre os 
cativos e seus senhores.
(B) à noção do escravo como mercadoria e ao fato de que os 
africanos eram extraídos de sua comunidade de origem.
(C) à noção do escravo como tolerante ao trabalho compulsó-
rio e ao fato de que ele era proibido de fazer amizades ou 
constituir família.
(D) ao fato de que os escravos eram etnologicamente indis-
tintos e à proibição de realização de festas e cultos.
(E) à noção do escravo como desconhecedor do território 
colonial e ao fato de que ele não era reconhecido como 
brasileiro.
QUESTÃO 35
Quando lemos a Ilíada e a Odisseia, não podemos esquecer 
que esses poemas eram destinados a serem recitados para 
um auditório de homens ricos e poderosos, capazes de ir à 
guerra armados da cabeça aos pés [...]. As cidades, no sécu-
lo VIII [a.C.], eram capazes de tomar coletivamente decisões 
importantes como, por exemplo, enviar para além dos mares, 
para a Itália meridional e a Sicília, grupos de emigrantes com 
o objetivo de fundar colônias.
(Pierre Vidal-Naquet. O mundo de Homero, 2002.)
Considerando conhecimentos sobre a Grécia arcaica, pode-
-se afirmar que o texto descreve
(A) o processo de constituição de uma pólis, controlada por 
grupos de mercadores marítimos.
(B) a natureza da educação do indivíduo na pólis, que conta-
va com a divulgação escrita de textos filosóficos.
(C) a pólis democrática, que permitia a participação de cida-
dãos nas assembleias políticas.
(D) a diversidade cultural da pólis, residência de indivíduos de 
múltiplas procedências geográficas.
(E) o poder de realização histórica de uma pólis, dirigida por 
grupos sociais minoritários.
QUESTÃO 36
(Joseph Lavallée. História completa das inquisições 
da Itália, Espanha e Portugal, 1822.)
A gravura representa um auto de fé. Essas práticas
(A) ocorreram em todos os países da Europa e nas regiões 
colonizadas por portugueses e espanhóis.
(B) permitiram a difusão do catolicismo e tiveram papel de-
terminante na erradicação do protestantismo na Europa 
central.
(C) eram conduzidas por autoridades leigas, pois a Igreja Ca-
tólica não tinha vínculo com a perseguição e a punição 
dos hereges.
(D) visavam a executar os judeus e islâmicos, não atingindo 
protestantes nem católicos romanos ou ortodoxos.
(E) serviam para dar exemplos para o público expondo publi-
camente os réus forçados a pedir perdão, antes de serem 
encaminhados para a execução.
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QUESTÃO 37
A partirdo século VII a.C., muitas comunidades nas ilhas, na 
Grécia continental, nas costas da Turquia e na Itália constru-
íram grandes templos destinados a deuses específicos: os 
deuses de cada cidade. As construções de templos foram 
verdadeiramente monumentais.
[...] Tornaram-se as novas moradias dos deuses. Não eram 
mais deuses de uma família aristocrática ou de uma etnia, 
mas de uma pólis. Eram os deuses da comunidade como um 
todo. A religião surgiu, assim, como um fator aglutinador das 
forças cooperativas da pólis. [...]
A construção monumental foi influenciada por modelos egíp-
cios e orientais. Sem as proezas de cálculo matemático, de-
senvolvidas na Mesopotâmia e no Egito, os grandes monu-
mentos gregos teriam sido impossíveis.
(Norberto Luiz Guarinello. História antiga, 2013.)
Com base no trecho, a religião na Grécia antiga tinha como 
finalidade
(A) produzir coesão social gerando identidade e vínculos co-
munitários.
(B) eliminar as diferenças étnicas e sociais e permitir a igual-
dade social.
(C) impedir a persistência do paganismo e afirmar os valores 
cristãos.
(D) eliminar a integração política, militar e cultural entre as 
cidades-estados.
(E) valorizar as crenças aristocráticas e eliminar as formas de 
culto populares.
QUESTÃO 38
Em meados do século o negócio dos metais não ocupa-
ria senão o terço, ou bem menos, da população. O grosso 
dessa gente compõe-se de mercadores de tenda aberta, 
oficiais dos mais variados ofícios, boticários, prestamistas, 
estalajadeiros, taberneiros, advogados, médicos, cirurgiões-
-barbeiros, burocratas, clérigos, mestres-escolas, tropeiros, 
soldados da milícia paga. Sem falar nos escravos, cujo total, 
segundo os documentos da época, ascendia a mais de cem 
mil. A necessidade de abastecer-se toda essa gente provoca-
va a formação de grandes currais; a própria lavoura ganhava 
alento novo.
(Sérgio Buarque de Holanda. “Metais e pedras preciosas”. 
História geral da civilização brasileira, vol 2, 1960. Adaptado.)
Com base no texto, o processo de mineiração em Minas Ge-
rais no século XVIII
(A) impediu o domínio do governo metropolitano nas áreas de 
extração e favoreceu a independência colonial.
(B) bloqueou a possibilidade de ascensão social na colônia e 
forçou a alta dos preços dos instrumentos de mineração.
(C) extinguiu a economia colonial agroexportadora e incorpo-
rou a população litorânea economicamente ativa.
(D) intensificou um processo de urbanização e deslocou a 
economia colonial em torno da mineiração.
(E) restringiu a divisão da sociedade em senhores e escravos 
e limitou a diversidade cultural da colônia.
QUESTÃO 39
‘’[...] Depois das Guerras dos Emboabas e nas primeiras dé-
cadas do século XVIII, o espírito de ganância não deixou de 
provocar conflitos entre governantes e governados. Entre as 
revoltas desencadeadas por medidas de ordem fiscal, tem 
merecido destaque, por parte dos historiadores, a de 28 de 
junho de 1720, que agitou o distrito de Vila Rica e só foi de-
belada graças à contra-revolução desencadeada pelo Conde 
de Assumar. Encerrou-se o episódio com a morte de Filipe 
dos Santos, que foi condenado à forca e esquartejado, cas-
tigo comum na época. Impunha-se, assim, a autoridade do 
Governo Real e salvava-se a vida dos principais cabeças da 
rebelião. Tem-se atribuído um sentido nativista a esta revolta 
de 1720 e considerado Filipe dos Santos um precursor de 
Tiradentes.’’
(REIS, Arthur Cézar Ferreira. O comércio colonial e as companhias 
privilegiadas; Inquietações no Norte e A inconfidência baiana. 
In: HOLANDA, S. B. (org.). História Geral da Civilização 
Brasileira. 10. ed. São Paulo: Bertrand Brasil, 2003)
Qual foi a relação entre as revoltas nativistas que ocorreram 
no Brasil no final do século XVIII e o processo de indepen-
dência do país?
(A) As revoltas nativistas foram responsáveis pelo início do 
processo de independência do Brasil.
(B) As revoltas nativistas foram reprimidas pela coroa portugue-
sa e não tiveram impacto no processo de independência.
(C) As revoltas nativistas influenciaram não só o pensamento 
político da elite brasileira, mas também outros movimen-
tos que defenderiam a independência do país.
(D) As revoltas nativistas foram financiadas por países euro-
peus que tinham interesse na independência do Brasil.
(E) As revoltas nativistas foram ignoradas pela elite brasileira, 
que não se importava com a questão da independência.
QUESTÃO 40
“Nos episódios da luta contra os holandeses podemos, fa-
cilmente, encontrar as raízes desse estado de espírito. Os 
nordestinos, seja na fase em que defenderam o solo em face 
da investida do batavo agressor, seja quando se levantaram 
em armas para expulsá-lo e reintegrar aqueles distritos do 
ultramar português, sob a soberania peninsular, davam de-
monstração positiva de que já possuíam sentimentos cívicos 
ponderáveis que se exteriorizavam com uma eloquência im-
pressionante.”
(REIS, Arthur Cézar Ferreira. O comércio colonial e as companhias 
privilegiadas; Inquietações no Norte e A inconfidência baiana. 
In: HOLANDA, S. B. (org.). História Geral da Civilização 
Brasileira. 10. ed. São Paulo: Bertrand Brasil, 2003)
Qual foi o objetivo das invasões holandesas no Brasil no sé-
culo XVII?
(A) Expandir o império colonial holandês para a América do 
Sul.
(B) Conquistar a região nordeste do Brasil e controlar a pro-
dução de açúcar.
(C) Explorar as riquezas minerais do interior do Brasil.
(D) Estabelecer relações comerciais com os povos indígenas 
da região.
(E) Fundar uma colônia holandesa na região amazônica.
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QUESTÃO 41
“[...] e depois de um curto período de transição foi ali estabe-
lecida uma República oligárquica. Tudo indica que os latinos, 
cansados da dominação etrusca e especialmente da tirania 
de Tarquínio, rebelaram-se e através de uma revolução pu-
seram fim à Realeza em Roma. O antigo colegiado, que se-
gundo a tradição tinha poderes de eleger até o rei, assumiu o 
poder e estabeleceu um governo próprio.’’
(FLORENZANO, Maria Beatriz B. O mundo antigo: economia 
e sociedade (Grécia e Roma. São Paulo: Brasiliense, 2004.)
Quais foram as principais mudanças políticas e sociais que 
ocorreram durante a República Romana?
(A) A instituição do sistema de governo imperial, que garantiu 
maior estabilidade política e econômica.
(B) A ampliação do direito de cidadania para todos os habi-
tantes da cidade de Roma, independentemente de sua 
origem étnica ou social.
(C) A criação do Senado, que passou a ser o principal órgão 
de decisão política da República.
(D) A Guerra Púnica, que garantiu a hegemonia de Roma so-
bre o Mediterrâneo Ocidental e transformou a cidade em 
uma potência militar.
(E) A Lei das Doze Tábuas, que garantiu direitos e proteção 
legal aos cidadãos romanos.
QUESTÃO 42
“A fragmentação política do Império Romano não é o resulta-
do direto da deposição do último imperador do Ocidente em 
476, data convencional do início da Idade Média. Com efeito, 
já dois séculos antes se manifestaram tendências centrífugas 
na estrutura imperial: no decurso da «crise do século III» e 
em particular durante o reinado de Galieno (c. 218-278, im-
perador desde 253), o império encontra-se dividido em três 
grandes troncos autônomos. No Oeste, a revolta de Póstumo(?-c. 269, imperador de260 a 268) dá origem à constituição 
de um império gálico (formado pela Gália, a Península Ibérica 
e a Britânia) que dura 13 anos sob o próprio Póstumo, Mário 
(?-269, imperador desde 268), Vitorino (?-c. 270, imperador 
desde 268) e Tétrico (?-273, imperador desde 271).”
(ECO, Umberto. Idade Média: bárbaros, cristãos 
e muçulmanos. Lisboa: Dom Quixote, 2010)
Qual foi a principal crise que marcou o Baixo Império Ro-
mano?
(A) A ascensão do cristianismo, que provocou a perseguição 
aos cristãos pelos imperadores romanos.
(B) A invasão dos bárbaros, que levou à queda do Império 
Romano do Ocidente.
(C) A crise econômica, que provocou o colapso da produção 
agrícola e o aumento dos impostos.
(D) A Guerra Civil, que dividiu o Império Romano em dois, 
levando à instauração do Império Romano do Oriente.
(E) A crise política, que provocou a queda da dinastia Julio-
-Claudiana e a instabilidade do governo imperial.
QUESTÃO 43
“A implantação da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, 
aumentou em até três vezes as emissões de gases de efei-
to estufa (GEE) na região amazônica. As conclusões são de 
um estudo coordenado pelo Instituto de Geociências (IGc) 
da USP, em parceria com a Universidade de Linköping, na 
Suécia, a Universidade de Washington, nos Estados Unidos, 
e a Universidade Federal do Pará (UFPA).”
(Disponível em: <https://jornal.usp.br/ciencias/usina-
de-belo-monte-eleva-em-ate-tres-vezes-a-emissao-
de-gases-de-efeito-estufa-na-regiao-amazonica-
sugere-estudo/> Acesso em 18 de Abril de 2023)
O problema descrito no trecho acima está relacionado:
(A) ao motivo pelo qual a energia hidrelétrica atualmente é con-
siderada uma fonte de energia poluente e não-renovável.
(B) à matéria orgânica dos solos afogados, que é convertida em 
trióxido de carbono e nitrogênio pela ação de micróbios.
(C) a inundação de florestas marginais e áreas previamente 
desmatadas é responsável pela emissão de metano, ar-
gônio e hidrogênio.
(D) ao aumento das emissões de GEE, em especial o meta-
no, causado pela decomposição de matéria orgânica em 
áreas inundadas.
(E) à equiparação da energia hidrelétrica e da queima de 
combustíveis fósseis enquanto os maiores emissores de 
GEE.
QUESTÃO 44
Observe a imagem a seguir:
foz
nascente
rio principal
1
afluente
sub-bacia
jusante
montante
sub-bacia
Sobre a figura acima podemos inferir que:
(A) tudo o que está abaixo de um dado ponto de referência, 
ao longo de um curso d'água, isto é, em direção a sua foz, 
diz-se que se situa a montante.
(B) o número 1 indica divisores de água (interflúvios), locali-
zados nas áreas mais elevadas, em que há mudança de 
sentido no escoamento das águas.
(C) tudo que está acima de determinado ponto de referência, 
na direção concordante ao fluxo natural das águas, está 
situado a jusante.
(D) o rio principal tem maior volume e dá nome à bacia, sendo o 
mais importante, pois é ele que alimenta os rios afluentes.
(E) afluentes são cursos de água menores que desaguam 
em rios principais e são os responsáveis por levar a água 
para o mar.
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QUESTÃO 45
Observe a imagem a seguir:
OCEANO
ATLÂNTICO
OCEANO
PACÍFICO
Domínio Amazônico
Cabrobo
Cataguases
Castro
Uruguaina
Domínio do Cerrado
Domínio da Caatinga
Domínio das Araucárias
Domínio das Pradarias
Faixa de transição
Domínio dos mares de Morros
Manaus
Brasilia
0 400 km
Hervé Théry e Neli Aparecida de Mello. Atlas do Brasil:
disparidades e dinâmicas do território. São Paulo: Edusp, 2005.
Trópico de Capricórnio
Equador
O
S
L
N
Domínios morfoclimáticos do Brasil – classificação de Aziz N. Ab’Sáber
O mapa apresenta os domínios morfoclimáticos brasileiros, 
e segundo Aziz Ab’Saber, o domínio do Cerrado é caracte-
rizado por:
(A) Intensa ação erosiva na estrutura cristalina das Serras do 
Mar, da Mantiqueira e do Espinhaço. Possui área de rele-
vo planáltico com morros arredondados, sob influência do 
clima tropical quente e úmido.
(B) Presença de clima semiárido, com baixo índice de plu-
viosidade. Apresenta vegetação baixa e adaptada à es-
cassez de chuvas, com estruturas de armazenamento de 
água. O relevo predominante é a depressão.
(C) Ocorrência de clima subtropical, com alta pluviosidade 
nos meses de verão e invernos relativamente brandos. 
Ocupa áreas de planaltos e seu solo é muito diversificado, 
com destaque para áreas com terra roxa.
(D) Clima tropical, com temperatura média anual baixa e re-
levo com suaves ondulações. Com vegetação arbustiva e 
rasteira, sofre degradação através de agricultura e pasta-
gem. Notável erosão de terrenos cristalinos.
(E) Vegetação formada por árvores com troncos tortuosos, 
arbustos e gramíneas. Com relevo constituído de chapa-
das e sob influência do clima tropical, tem grande nível de 
semelhança com as savanas africanas.
QUESTÃO 46
A grande “serra” do chamado Espigão Mestre, que no pas-
sado se julgava a espinha dorsal do relevo brasileiro, é, na 
realidade, um extenso chapadão, divisor de águas entre as 
bacias do Tocantins e do São Francisco. No extenso chapa-
dão do Espigão Mestre, a desintegração de arenito Urucuia 
dá aparecimento a grandes areões – solos estéreis. No nor-
deste brasileiro as chapadas podem corresponder a verda-
deiros testemunhos da antiga cobertura cretácea dessa área. 
(Antonio Teixeira Guerra. Dicionário geológico-
geomorfológico. 1993. Adaptado)
As chapadas e chapadões são denominações comumente 
utilizadas no Brasil para designar feições integrantes de:
(A) Depressões periféricas que ainda possuem resíduos de 
crátons.
(B) Planaltos sedimentares com forte tendência à erosão.
(C) Feições planas com altitude máxima de 500 metros que 
acumulam sedimentos.
(D) Planícies costeiras.
(E) Superfícies planas em cotas abaixo do nível de base dos rios.
QUESTÃO 47
A Classificação climática de Köppen tem como intuito agru-
par os diferentes climas do planeta associando-os de acordo 
com valores médios anuais e mensais da temperatura do ar, 
precipitação e a radiação solar. Assim, juntando 2 ou 3 letras, 
é possível classificar uma região climática. 
Exemplo conforme as tabelas abaixo: A (clima quente e úmi-
do) + f (sempre úmido) = Af.
Precipitação Temp. Max
30ºC
25ºC
20ºC
15ºC
Te
m
p.
 M
in
/M
ax
10ºC
5ºC
Jan Fev Mar Abr Ago Set Out Nov Dez
0 mm
Highcharts.com
100 mm
200 mm
300 mm
400 mm
500 mm
compartilharCampos do Jordão - BR
Climatologia e histórico de previsão do tempo em Campos do Jordão, BR
Precipitação
Maio Jun Jul
Temp. Min
(https://iede.fjp.mg.gov.br/mapas_leaflet/MG_Clima.
html. Consultado em 18/04/2023. Adaptado)
Climas geral de região
A clima quente e úmido
B clima árido ou semi-árido
C clima mesotérmico (subtropical e temperado)
Particularidade do regime de chuva
f sempre úmido
m monçônico e predominante úmido
s chuvas de inverno
s' chuvas do outono e inverno
w chuvas de verão
w' chuvas de verão e outono
Temperatura característica de uma região
h quente
a verões quentes
b verões brandos
Observando as tabelas de classificação climática Köppen aci-
ma, o tipo climático brasileiro apresentado no climograma é
(A) Semiárido – Bsh
(B) Equatorial – Am
(C) Subtropical – Cfa ou Cfb
(D) Tropical de Altitude – Cwb
(E) Tropical típico – Aw
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QUESTÃO 48
Relatório publicado pela Sociedade Americana de Meteoro-
logia mostra que a década de 2010 a 2019 foi a mais quen-
te da história, e 2019, o terceiro ano mais quente, perdendo 
apenas para 2016 e 2015. De acordo com Pedro Luiz Côrtes, 
professor do Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEE), não 
se trabalha mais com a perspectiva de reversão desse qua-
dro, mas, sim, de adaptação. “Nós temos um problema mui-
to sério, porque o CO2 lançado na atmosfera demora muito 
tempo para decair, perder seu efeito e ser reabsorvido pelos 
sistemas naturais, permanecendo por muitos anos na atmos-
fera."
(https://jornal.usp.br/atualidades/derretimento-das-
geleiras-da-groenlandia-passou-do-ponto-de-reversao/. 
Consultado em 18/04/2023. Adaptado.)
O excerto da entrevista traz um problema ambiental rela-
cionado a interferência antrópica na composição gasosa da 
atmosfera. Sobre a interferência humana citada no texto, po-
de-se dizer que
(A) cientificamente, é certo que a emissão de altas taxas de 
CO2 por milhares de anos não alteraram a temperatura 
média do planeta.
(B) a atmosfera possui gases que permitem a passagem dos 
raios solares e a absorção de calor.
(C) estudos indicam que a emissão de gases fósseis está mo-
dificando a composição da atmosfera e alterando o efeito 
estufa natural do planeta.
(D) políticas de compensação de carbono podem limpar total-
mente a quantidade já existente de CO2 na atmosfera.
(E) deve-se bloquear a radiação incidente no planeta para 
que haja equilíbrio na temperatura média do planeta, que 
vem se elevando.
QUESTÃO 49
Essa formação apesar de representar pequena porção do 
cerrado, destaca-se pela sua riqueza, diversidade genética 
e pelo seu papel na proteção dos recursos hídricos, edáfi-
cos, fauna silvestre e aquática. Atuam como barreira física 
e regulam os processos de troca entre os sistemas terrestre 
e aquático, desenvolvendo condições propícias à infiltração. 
Sua presença reduz significativamente a possibilidade de 
contaminação dos cursos d’água por sedimentos, resíduos 
de adubos, defensivos agrícolas, conduzidos pelo escoa-
mento superficial da água no terreno.
RIBEIRO, J.F. ed. Cerrado. Planaltina: 
EMBRAPA-CPAC, 1998. Adaptado.
R.P.P.N. Reserva Acangaú. Fonte: 
Departamento de Botânica- UFMG
O cerrado pode ser considerado um domínio ecótono, por 
estar em posição de transição, entre campos e florestas, va-
riando a vegetação desde campos sujos, cerrado estrito a 
formações florestais. Nas regiões de cerrados estrito, a topo-
grafia é marcada pela drenagem, onde os rios perenes são 
margeados por: 
(A) Solos rochosos cobertos por gramíneas.
(B) Vegetação exótica arbustiva trazida pela agricultura.
(C) Coxilhas.
(D) Mata Galeria.
(E) Floresta Pluvial Costeira.
QUESTÃO 50
Fatores naturais, bem como a ação humana, podem atuar 
em processos de degradação ambiental. O empobrecimen-
to dos solos, impacto muito associado ao desmatamento, é 
frequente nas regiões úmidas, onde grandes quantidades de 
chuva acarretam na lavagem de quantias significativas de 
bases adsorvidas nos coloides dos solos (cálcio, magnésio, 
potássio e sódio). O processo descrito tem como principais 
consequências:
(A) a salinização e a retração no nível dos lençóis freáticos.
(B) a laterização e o aumento dos fenômenos erosivos
(C) a desertificação e a redução da biodiversidade.
(D) a acidificação e redução da fertilidade.
(E) a arenização e o incremento de terras não agricultáveis.
QUESTÃO 51
Observe a imagem a seguir:
Circulação geral da atmosfera
C
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de
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C
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re
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as
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C
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sc
en
de
nt
e
90º S 60º S 30º S 30º N 60º S 90º N0º
(Zona de Convergência Intertropical)
(Fillipe T. P. Torres e Pedro J. O. Machado. Introdução à climatologia, 2011. Adaptado.)
ZCIT
O sistema de circulação atmosférico representado acima tem 
importantes impactos no funcionamento dos climas pelo glo-
bo. Sobre isso, pode-se dizer que a Zona de Convergência 
Intertropical:
(A) estende-se até a linha dos trópicos, onde recebe incidên-
cia solar quase perpendicular, passando por aquecimento 
e movimentos ascendentes do ar.
(B) encontra-se nas proximidades da linha do Equador, apre-
sentando uma pequena oscilação ao longo do ano; é uma 
zona de baixa pressão, com movimento convergente e 
ascendente do ar, sendo parte da Célula de Hadley.
(C) está associada à ocorrência de ciclones, responsáveis 
por tempestades tropicais nas zonas de alta pressão.
(D) encontra-se nas zonas de baixa pressão atmosférica, 
devido à incidência perpendicular da luz solar; é um dos 
sistemas atmosféricos da Célula de Ferrel, com correntes 
de ar descendentes e divergentes.
(E) está situada próxima às latitudes médias, estando asso-
ciada à fortes chuvas convectivas, devido a expansão 
vertical do ar aquecido.
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QUESTÃO 52
Observe as imagens a seguir:
Figura 1
Fonte: https://www.embrapa.br/.
Figura 2
https://www.iguiecologia.com/
Figura 3
https://www.institutojurumi.org.br/
O bioma representado pelo complexo de fitofisionomias aci-
ma e a relevância das vegetações destacadas pela imagem 
1 correspondem
(A) ao Cerrado e à proteção ao assoreamento.
(B) ao Cerrado e à preservação dos fitoplânctons.
(C) ao Pampa e ao combate à arenização.
(D) ao Pantanal e à proteção às inundações.
(E) ao Pampa e ao combate à eutrofização.
QUESTÃO 53
Observe o climograma abaixo:
20
25
30
ºC
15
0
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12
5
10
0
45
90
135
180
225
270
mm
Trata-se do clima
(A) Equatorial.
(B) Semi-árido.
(C) Temperado.
(D) Tropical.
(E) Mediterrâneo.
QUESTÃO 54
El Niño: Previsões indicam chegada do fenômeno nos 
próximos meses
Com o fim do fenômeno La Niña, as temperaturas no Oceano 
Pacífico tropical estão próximas da média histórica desde o 
mês de março, caracterizando uma fase de neutralidade do 
fenômeno El Niño. Uma previsão mais estendida dos mode-
los aponta para um aquecimento significativo das águas em 
toda a bacia do Pacífico durante o inverno, dando início às 
condições de formação do fenômeno El Niño (aquecimento). 
Entretanto, é preciso ter cautela com seus impactos, pois é 
necessário que o mesmo se estabeleça, ocasionando mu-
danças sobre o regime de chuvas e temperaturas no planeta.
Disponível em: https://portal.inmet.gov.br/noticias/
el-ni%C3%B1o-previs%C3%B5es-indicam-chegada-
do-fen%C3%B4meno-nos-pr%C3%B3ximos-
meses (Acesso em 19 de abril de 2023.)
Sobre as mudanças ocasionadas pelo fenômeno El Niño no 
Brasil:
(A) alterao regime de chuvas, ocasionando inundações no 
Sul.
(B) altera as temperaturas, ocasionando precipitação nival no 
Sudeste.
(C) altera as temperaturas, elevando o risco de estiagem no 
Norte e Sul.
(D) altera o regime de chuvas, elevando significativamente a 
precipitação no Norte.
(E) altera o regime de chuvas, sendo responsável pelo au-
mento das chuvas no Nordeste.
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De acordo com a teoria contratualista de Rousseau, é neces-
sário superar a natureza humana para
(A) assegurar a integridade do soberano.
(B) conservar as desigualdades sociais.
(C) evitar a guerra de todos contra todos.
(D) promover a efetivação da vontade geral.
(E) garantir a preservação da vida.
QUESTÃO 58
Montesquieu foi original no interior da tradição das teorias das 
formas de governo, pois fugiu à concepção tradicional que di-
vidia os governos em função do mero número de governantes. 
Com ele, o que passa a definir cada regime não é mais o sim-
ples número, mas sua estrutura e seu funcionamento.
(Thiago Rodrigo Nappi. “Tradição e inovação na teoria 
das formas de governo: Montesquieu e a ideia de 
despotismo”. In: Historia, vol. 3, nº 3, 2012. Adaptado.) 
Montesquieu, filósofo iluminista e autor de Do espírito das 
leis, foi ávido crítico do absolutismo e propôs 
(A) a tripartição dos poderes em executivo, legislativo e judi-
ciário.
(B) a retomada de critérios religiosos para a escolha de go-
vernantes. 
(C) a justificativa do despotismo real em nome da unidade 
nacional. 
(D) a obediência às leis costumeiras de origem feudal. 
(E) a retirada progressiva do poder político das classes mais 
baixas.
QUESTÃO 59
O aparecimento da pólis constitui, na história do pensamen-
to grego, um acontecimento decisivo. Certamente, no plano 
intelectual como no domínio das instituições, só no fim alcan-
çará todas as suas consequências; a pólis conhecerá etapas 
múltiplas e formas variadas. Entretanto, desde seu advento, 
que se pode situar entre os séculos VIII e VII a.C., marca um 
começo, uma verdadeira invenção; por ela, a vida social e 
as relações entre os homens tomam uma forma nova, cuja 
originalidade será plenamente sentida pelos gregos. 
Jean-Pierre Vernant. As origens do pensamento 
grego. Rio de Janeiro: Difel, 1981. Adaptado. 
A relação entre os surgimentos da filosofia e da pólis na Gré-
cia Antiga é explicada, entre outros fatores, 
(A) pelo interesse dos grupos comerciantes em estruturar o 
mercado financeiro das grandes cidades.
(B) pelo esforço da estrutura administrativa do governo em 
justificar e legitimar o poder divino dos reis.
(C) pela preocupação dos pensadores em refletir sobre a or-
ganização da vida na cidade. 
(D) pela rejeição da população urbana à persistência do pen-
samento mítico de origem cretense. 
(E) pela resistência dos grupos nacionalistas às invasões e 
ao expansionismo espartano.
QUESTÃO 55
[...] São encostas íngremes de sedimentos variegados, loca-
lizadas junto à linha de praia, afetadas esporadicamente por 
movimentação de solos que remodelam seu relevo, o que 
demonstra a ocorrência de ação erosiva sobre a superfície 
dos Tabuleiros Costeiros.
(AB’SABER, Aziz - 2001)
O excerto refere-se a
(A) cuesta.
(B) coxilhas.
(C) escarpas.
(D) falésias.
(E) chapadas.
QUESTÃO 56
Alguns filósofos argumentam que a teoria da reminiscência 
de Platão é incompatível com a ideia de liberdade humana, já 
que ela sugere que nossas escolhas são determinadas pelo 
conhecimento que já possuímos. Outros argumentam que a 
teoria da reminiscência não é capaz de explicar a origem do 
conhecimento inato, ou que a ideia de um conhecimento ina-
to é simplesmente implausível.
Qual é a teoria da reminiscência, proposta por Platão em sua 
filosofia?
(A) A teoria da reminiscência de Platão afirma que todo co-
nhecimento humano é inato e que nossa mente é capaz 
de lembrar verdades eternas que já conhecemos em ou-
tras vidas.
(B) Segundo Platão, a teoria da reminiscência diz respeito à 
capacidade do ser humano de aprender a partir de suas 
próprias experiências, utilizando o conhecimento adquiri-
do no passado para lidar com novas situações.
(C) A teoria da reminiscência de Platão afirma que todo co-
nhecimento humano é adquirido a partir da experiência 
sensorial, e que nossa mente é capaz de processar essas 
informações para construir uma compreensão do mundo.
(D) Platão propõe que a teoria da reminiscência se refere à 
capacidade do ser humano de criar novos conhecimentos 
a partir de suas próprias reflexões e do diálogo com ou-
tras pessoas.
(E) De acordo com a teoria da reminiscência de Platão, nos-
so conhecimento é adquirido por meio do contato com as 
coisas em si, que existem independentemente de nossa 
mente.
QUESTÃO 57
Aquele que ousa empreender a instituição de um povo deve 
sentir-se com capacidade para, por assim dizer, mudar a 
natureza humana, transformar cada indivíduo, que por si 
mesmo é um todo perfeito e solitário, em parte de um todo 
maior, do qual de certo modo esse indivíduo recebe sua vida 
e seu ser; alterar a constituição do homem para fortificá-la; 
substituir a existência física e independente, que todos nós 
recebemos da natureza, por uma existência parcial e moral. 
Em uma palavra, é preciso que destitua o homem de suas 
próprias forças para lhe dar outras […] das quais não possa 
fazer uso sem socorro alheio.
(Jean-Jacques Rousseau. Do contrato social, 1978.)
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QUESTÃO 60
O alvo dos ataques extremistas é o Iluminismo. E a melhor 
defesa é o próprio Iluminismo. “Por mais que seus valores 
estejam sendo atacados por elementos como os fundamen-
talistas americanos e o islamismo radical, isto é, pela religião 
organizada, o Iluminismo continua sendo a força intelectual e 
cultural dominante no Ocidente. O Iluminismo continua ofere-
cendo uma arma contra o fanatismo”. Estas palavras do his-
toriador britânico Anthony Pagden chegam em um momento 
em que algumas forças insistem em dinamitar a herança do 
Século das Luzes. “O Iluminismo é um projeto importante e 
em incessante evolução. Proporciona uma imagem de um 
mundo capaz tanto de alcançar certo grau de universalidade 
quanto de libertar-se das restrições do tipo de normas morais 
oferecidas pelas comunidades religiosas e suas análogas 
ideologias laicas: o comunismo, o fascismo e, agora, inclusi-
ve, o comunitarismo”, afirma Pagden.
(Winston Manrique Sabogal. “‘O Iluminismo continua oferecendo 
uma arma contra o fanatismo’”. www.unisinos.br. Adaptado.)
Com base no trecho, o movimento iluminista podeser per-
cebido como
(A) um impulso intelectual propagador de ideologias políticas 
e religiosas contrárias à hegemonia do Ocidente.
(B) um movimento filosófico e intelectual de valorização da ra-
zão, da liberdade e da autonomia, restrito ao século XVIII.
(C) uma tendência de pensamento legitimadora do domínio 
colonialista e imperialista exercido pelas nações europeias.
(D) um projeto intelectual eurocêntrico baseado em imagens 
de mundo dotadas de universalidade teológica.
(E) um movimento intelectual, de origem europeia, que se 
propõe a emancipação através da razão.
QUESTÃO 61
Sobre a classificação de um organismo como “quimiohetero-
trófico”, pode-se afirmar que
(A) A classificação diz respeito a um ser capaz de se alimen-
tar de matéria inorgânica.
(B) O termo quimioheterotrófico se refere às bactérias fotos-
sintetizantes.
(C) São seres costumeiramente parasitas, que obtêm energia 
a partir da degradação dos tecidos do hospedeiro.
(D) Se trata de um organismo que obtém energia a partir de 
compostos químicos e carbono a partir de compostos or-
gânicos.
(E) É todo ser que realiza processos catabólicos.
QUESTÃO 62
Sabendo que a transcriptase reversa é uma enzima presente 
nos retrovírus, como o HIV, assinale a alternativa correta:
(A) Essa enzima é responsável pela integração do RNA viral 
ao DNA da célula hospedeira.
(B) Está associada à replicação do DNA viral dentro da célula 
hospedeira.
(C) Catalisa a transcrição do RNA viral para DNA.
(D) Catalisa a polimerização do DNA viral em RNA que se 
integra ao RNA de bactérias.
(E) Permite que certos vírus se repliquem sem precisar para-
sitar uma célula.
QUESTÃO 63
Leia o texto e a imagem a seguir:
Apesar da semelhança, o Thylacosmilus atrox não tem pa-
rentesco evolutivo com o Smilodon fatalis, o representante 
máximo dos mamíferos superpredadores. Na verdade, ex-
plica Wroe, o Smilodon é resultado de um de, pelo menos, 
cinco “experimentos” independentes registrados na história 
evolutiva dos dentes-de-sabre, no decorrer da Era dos Ma-
míferos, que se estende por cerca de 65 milhões de anos. 
“Essas duas espécies estão separadas por, pelo menos, 125 
milhões de anos de evolução”, afirma Wroe. “Sabe-se hoje 
que, do ponto de vista evolutivo, os T. atrox têm os marsu-
piais como parentes mais próximos”.
 
Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/tamanho-
nao-e-documento/ (Texto e imagem) Acesso em: jun. 2021.
O fenômeno descrito no texto para as duas espécies, cujas 
características semelhantes se desenvolveram de forma in-
dependente, é denominado de
(A) adaptação.
(B) homologia.
(C) camuflagem.
(D) convergência evolutiva.
(E) reprodução diferencial.
QUESTÃO 64
A placenta é um órgão fascinante, pois é único órgão tempo-
rário no corpo humano. A placenta é um órgão materno-fetal 
que desempenha papéis importantes ao longo do desenvolvi-
mento embrionário O sinciotrofoblasto é a barreira de células 
multinucleadas presentes na placenta, essas estruturas se 
originam a partir da camada mais externa do blastocisto, sen-
do que sua formação ocorre durante o período de nidação.
As descobertas cientificas revelam que a proteína sincitina-1 
é fundamental para que o sinciotrofoblasto do blastocisto se 
funda ao endométrio. O mapeamento genético destas células 
revelou que a sincitina-1, uma glicoproteína essencial nes-
se processo de fusão corresponde a um elemento retroviral 
endógeno, ou seja, o gene que codifica esta glicoproteína é 
remanescente de uma antiga infecção retroviral, em que a 
sequência foi integrada ao genoma do à linhagem germinati-
va dos hospedeiros ancestrais.
(https://whyy.org/segments/the-placenta-went-viral-
and-protomammals-were-born/. Adaptado)
Considerando as informações presentes no texto, a aquisi-
ção do gene que codifica para a sincitina-1 ao genoma hu-
mano ocorreu por:
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(A) Um processo de infecção que resulta em transferência 
horizontal, em que sequências parciais ou totais de retro-
vírus exógenos se fixam as células germinativas permitin-
do assim transmissão vertical.
(B) Um processo de inflamação que resulta em transferência 
horizontal, em que sequências parciais ou totais de retro-
vírus exógenos se fixam as células germinativas permitin-
do assim transmissão vertical. 
(C) Um processo de infecção que resulta em transferência 
vertical, em que sequências parciais ou totais de retroví-
rus exógenos se fixam as células germinativas permitindo 
assim transmissão horizontal. 
(D) Um processo de inflamação que resulta em transferência 
vertical, em que sequências parciais ou totais de retroví-
rus exógenos se fixam as células germinativas permitindo 
assim transmissão horizontal.
(E) Um processo de transfecção que resulta em transferência 
vertical, em que sequências parciais ou totais de retroví-
rus exógenos se fixam as células germinativas permitindo 
assim transmissão horizontal.
QUESTÃO 65
A evidência mais antiga da esquistossomose vem do berço 
da civilização, o sítio arqueológico mesopotâmio de Tell Zei-
dan, na Síria. No sedimento coletado da região pélvica de 26 
indivíduos, um continha ovo de esquistossomo, sendo essa a 
evidência de infecção por esquistossomose datada de 6.000 
anos atrás. Atualmente existem duas hipóteses principais que 
explicam a origem do esquistossomo, uma postula que este 
surgiu na África e a outra que originou-se na Ásia. Entretanto 
Ambas as hipóteses propõem que o gênero schistosoma sur-
giu antes da separação do supercontinente Gondwanaland 
mais de 150 milhões de anos atrás. De acordo com a análise 
de rearranjos de genes mitocondriais – que é um evento evo-
lutivo raro. Os rearranjos nos genomas, como a posição das 
famílias de genes da Desidrogenase e da citocromo oxidase; 
Os genes ATP sintase e citocromo B fornecem caracteres 
para estimar posições na filogenia.
(https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/
ciencia-e-saude/2014/06/19/interna_ciencia_
saude,433593/parasita-causador-da-esquistossomose-
acompanhou-evolucao-humana.shtml. Adaptado)
Considerando as informações presentes no texto, sobre a es-
quistossomose é correto afirmar que:
(A) A esquistossomose é uma doença parasitária, causada 
pelo Platelminto Schistosoma mansoni, responsável por 
causar a doença popularmente conhecida como febre 
amarela.
(B) A esquistossomose é uma doença parasitária, causada pelo 
Protozoário Schistosoma mansoni, responsável por causar 
a doença popularmente conhecida como barriga d’água.
(C) A esquistossomose é uma doença parasitária, causada 
pelo nematelminto Schistosoma mansoni, responsável 
por causar a doença popularmente conhecida como barri-
ga d’água.
(D) A esquistossomose é uma doença parasitária, causada pelo 
Platelminto Schistosoma mansoni, responsável por causar a 
doença popularmente conhecida como barriga d’água.
(E) A esquistossomose é uma doença parasitária, causada 
pelo nematelminto Schistosoma mansoni, responsável 
por causar a doença popularmente conhecida como febre 
amarela.
QUESTÃO 66
Em agosto de 2023, uma expedição científica ocorrerá 
nos recifes da foz do rio Amazonas, que se estendem por 
1.350 km, da borda da plataforma continental a uma pro-
fundidade de 70 a 220 metros. A presença de organismos 
na região era improvável devido à forte corrente

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