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Noções de Primeiros Socorros

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1
NOÇÕES DE PRIMEIROS 
SOCORROS
PROFESSOR ENF. RAIMUNDO 
SOTER SALES
O mundo não para.
2
COMPOSIÇÃO DA MESA DIRETORA 
DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE RORAIMA
Presidente - Soldado Sampaio (PCdoB)
1º Vice-Presidente - Marcelo Cabral (MDB)
 2º Vice-Presidente - Renato Silva (Republicanos)
 3º Vice-Presidente - Éder Lourinho (PTC)
1º Secretário - Jeferson Alves (PTB)
2º Secretária - Aurelina Medeiros (Podemos)
3º Secretária - Tayla Peres (PRTB)
4º Secretário - Gabriel Picanço (Republicanos)
Corregedor-Geral - Nilton Sindpol (Patriota)
Ficha Técnica
Ebook - Noções de Primeiros Socorros
Autor: PROFESSOR ENF. RAIMUNDO SOTER SALES
Revisão Pedagógica e EAD: Prof. Dr. Wender Antônio da Silva 
Proibida a reprodução total ou parcial sem a autorização da editora. 
A distribuição e download deste e-book são gratuitos dentro da plataforma Escolegis, no 
entanto, sua comercialização e/ou redistribuição é terminantemente proibida. 
©️ Copyright 2021 – Istud Ltda ME
Categoria: inteligência emocional
3
INTRODUÇÃO
Primeiros Socorros são os primeiros cuidados que devem ser tomados 
em caso de acidentes de qualquer natureza, ou mal súbito, procurando manter 
a vítima em condições de aguardar a equipe especializada: Corpo de Bombeiro 
Militar – CBM - 193 ou O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU - 
192. O objetivo de quem presta os primeiros socorros é o de proteger a vida do 
acidentado, população e socorristas e minimizar o seu sofrimento ou possíveis 
sequelas. Portanto, qualquer pessoa pode habilitar-se a realizar essas medidas 
iniciais, sendo de extrema importância o conhecimento de algumas ações e 
técnicas de atendimento.
“Estudar é o caminho para o sucesso.”
Autor Desconhecido 
Bons estudos!
ENF. RAIMUNDO SOTER
4
SUMÁRIO
UNIDADE I ........................................................................................6
1. Primeiros socorros e Biossegurança ........................................6
1.1 O que é primeiro socorro ............................................................... 6
1.1.1 Noções de primeiros socorros.................................................... 6
1.1.2 Abordagem inicial à vítima ......................................................... 6
1.1.3 Avaliação da cena ......................................................................... 6
1.1.4 Avaliação do nível de consciência (AVI)...................................... 7
1.1.5 Pedido de ajuda ............................................................................ 8
1.2. Biossegurança ................................................................................. 8
1.2.1 Conceito ......................................................................................... 8
1.2.2 Equipamentos de proteção individual ....................................... 9
1.2.3 Em caso de contato com material biológico o que fazer? ....... 9
UNIDADE II .......................................................................................10
2. Acidentes domésticos e Quedas ..............................................10
2.1. Acidentes domésticos .................................................................... 10
2.1.1 Conceito ......................................................................................... 10
2.1.2 Queimaduras; ............................................................................... 10
2.1.3 Tipos de queimaduras ................................................................. 10
2.1.4 Grau de queimaduras .................................................................. 10
2.1.5 O que não se deve fazer .............................................................. 11
2.1.6 O que realmente se deve fazer .................................................. 11
2.2. Quedas ............................................................................................. 11
2.2.1 Quedas da própria altura ............................................................ 11
2.2.2 Quedas de desnível ...................................................................... 12
2.2.3 Quedas de bicicleta ...................................................................... 12
2.2.4 Quedas de moto (retirada do capacete) .................................... 13
2.2.4 Escoriações (curativos) ................................................................ 14
UNIDADE III ......................................................................................15
3.5 Transporte de pacientes com fraturas ......................................... 17
3. Fraturas .............................................................................................. 15
3.1 Conceito ............................................................................................ 15
3.2 Reconhecimento .............................................................................. 15
3.3 Classificação dos tipos de fratura .................................................. 15
3.4 Imobilizações (rolamentos 90º e 180º, práticas) .......................... 15
UNIDADE IV ......................................................................................18
4.Hemorragias e Engasgo ..................................................................... 18
4.1 Hemorragias ..................................................................................... 18
4.1.2 Grandes Hemorragias (amputações membros,
eviscerações, torniquete) ...................................................................... 19
5
4.2 Engasgo- obstrução de vias aéreas
por corpo estranho (OVACE) ............................................................... 20
4.2.1 Conceito ......................................................................................... 20
UNIDADE V .......................................................................................25
5. Desmaio/convulsões/parada cardiorrespiratória ......................... 25
5.1 Conceitos .......................................................................................... 25
REFERÊNCIAS ...................................................................................31
6
UNIDADE I
1. Primeiros socorros e Biossegurança 
1.1 O que é primeiro socorro
1.1.1 Noções de primeiros socorros
Primeiros Socorros são os primeiros cuidados que devem ser tomados em caso 
de acidentes de qualquer natureza, ou mal súbitos (SANTOS, Vanessa Sardinha 
dos. “Primeiros socorros”; Brasil Escola).
1.1.2 Abordagem inicial à vítima 
É primordial que o trabalhador atente para a preservação de sua segurança, 
neste momento, não colocando a sua própria vida em risco. Manter a calma é 
essencial para que as ações realizadas tenham êxito. No atendimento inicial a 
qualquer indivíduo com dano à saúde, indicam-se as etapas seguintes como 
forma de proporcionar segurança na adequação de ações a serem empregadas, 
e que também conferirão ao indivíduo uma visão geral do quadro encontrado: 
•	 Avaliação da cena. 
•	 Avaliação do Nível de Consciência (AVI). 
•	 Pedido de ajuda. 
•	 Avaliação da circulação (C). 
•	 Avaliação das vias aéreas (A). 
•	 Avaliação da respiração (B)
1.1.3 Avaliação da cena
•	 Consiste na primeira etapa básica na prestação dos primeiros socorros. Ao 
chegar no local do acidente, seja em casa ou no local de trabalho, assuma 
o controle da situação e proceda a uma rápida e segura avaliação da 
ocorrência. 
•	 Chame por ajuda: Telefones de emergência: 193 (Bombeiro), 192 (SAMU), 
190 (Polícia Militar) 
•	 Obtenha o máximo de informações possíveis sobre o ocorrido. 
7
•	 Evite o pânico 
•	 Mantenha afastados os curiosos para evitar confusão e ter espaço para 
trabalhar 
•	 Observe rapidamente se existem perigos para o acidentado e para quem 
estiver prestando o socorro nas proximidades da ocorrência, como , por 
exemplo: fios elétricos soltos e desencapados; tráfego de veículos; andaimes; 
vazamento de gás, etc 
•	 Identifique pessoas que possam ajudar, dando ordens breves, claras, 
objetivas e concisas 
•	 Não altere a posição em que se encontra o acidentado, somente, nocaso 
de risco de vida para ele ou para o socorrista. Ex: risco de explosão, estrada 
perigosa onde não haja como sinalizar 
•	 Tranquilize o acidentado e transmita-lhe segurança e conforto. 
•	 A calma do acidentado desempenha um papel muito importante na 
prestação dos primeiros socorros.
1.1.4 Avaliação do nível de consciência (AVI)
Consiste na 2ª etapa básica na prestação dos primeiros socorros. Ela permite 
o início imediato das manobras de reanimação e o acionamento do serviço de 
urgência e emergência. Deve ser realizada em qualquer situação de urgência. 
A vítima está consciente? 
•	 Toque-a no ombro com delicadeza 
•	 Fale alto perto do ouvido da vítima “posso ajudar?” Fonte: Manual de 
noções de primeiros socorros em ambientes de saúde – UFMG 
•	 A vítima responde a estímulo verbal? 
•	 Apresenta pulso? 
•	 Está respirando? 
•	 A via aérea está desobstruída? 
O exame deve ser rápido e sistemático, observando as seguintes prioridades: 
•	 Estado de consciência: avaliação de respostas lógicas (nome, idade, 
etc). 
•	 Respiração: movimentos torácicos e abdominais com entrada e saída 
de ar normalmente pelas narinas ou boca. 
•	 Hemorragia: avaliar a quantidade, o volume e a qualidade do sangue 
que se perde. 
8
•	 Pupilas: verificar o estado de dilatação e simetria (igualdade entre as 
pupilas). 
•	 Temperatura do corpo: observação e sensação de tato na face e 
extremidades. 
1.1.5 Pedido de ajuda
O acionamento do socorro deve ser realizado em todas as circunstâncias em que 
se constate dano à saúde de um indivíduo em seu local de trabalho, rua ou em 
sua residência, seja este dano de pequena, média ou grande severidade. 
Caso esteja sozinho, deve-se deixar a vítima e acionar o socorro especializado 
primeiramente, antes de implementar qualquer tipo de cuidado inicial. Deve-se 
entrar em contato com os Serviços de Urgência válidos no território nacional pelos 
telefones: 193 (Bombeiros) ou 192 (SAMU). Ao acionar o Sistema de Urgência/
Emergência é importante informar: 
•	 o tipo de emergência; 
•	 o número de vítimas; 
•	 o local do evento, com pontos de referência; 
•	 o melhor acesso ao local.
1.2. Biossegurança
1.2.1 Conceito
É conjunto de normas e procedimentos considerados seguros e adequados 
à manutenção da saúde em atividades com risco de se contrair doenças 
profissionais.
O diagnóstico prévio é ocasional e raramente conhecemos as doenças que 
afetam as pessoas que precisam de ajuda. Portanto, todos os pacientes devem 
ser considerados potencialmente transmissores de doenças. 
 
9
1.2.2 Equipamentos de proteção individual
 
 LUVA MASCARA ÓCULOS 
 
1.2.3 Em caso de contato com material biológico o que fazer?
•	 Lavar a área contaminada com água e sabão.
•	 Não espremer 
•	 Não esfregar
•	 Procurar atendimento médico com Urgência (nas primeiras duas horas 
após o acidente, até 72 horas)
•	 Realizar teste para HIV, Hepatite B e C ( teste rápido)
•	 Realizar teste para HIV, Hepatite B e C no paciente fonte ( quando 
conhecido), (teste rápido).
10
UNIDADE II
2. Acidentes domésticos e Quedas 
2.1. Acidentes domésticos
2.1.1 Conceito
O acidente doméstico é aquele que ocorre no local onde habitamos ou em seu 
entorno.
2.1.2 Queimaduras;
É toda lesão provocada pelo contato direto com alguma fonte de calor ou frio, 
produtos químicos, corrente elétrica, radiação, ou mesmo alguns animais e 
plantas (como larvas, água-viva, urtiga), entre outros. Se a  queimadura  atingir 
10% do corpo de uma criança ela corre sério risco.
2.1.3 Tipos de queimaduras
Os agentes causadores de queimaduras podem ser: 
Físicos: Temperatura: vapor, objetos aquecidos, água quente, chama etc. 
·	 Eletricidade: corrente elétrica, raio etc. 
·	 Radiação: sol, aparelhos de raios X, raios ultravioleta, nucleares etc. 
Químicos: Produtos químicos: ácidos, bases, álcool, gasolina etc. 
Biológicos: Animais: lagarta-de-fogo, água-viva, medusa etc.
2.1.4 Grau de queimaduras
• Primeiro grau: Só atinge a epiderme ou a pele (causa vermelhidão). 
• Segundo grau: Atinge toda a epiderme e parte da derme (forma bolhas). 
• Terceiro grau: Atinge toda a epiderme, a derme e outros tecidos mais 
profundos, podendo chegar até os ossos. Surge a cor preta, devido à 
carbonização dos tecidos. Na prática, é difícil de distinguirmos queimaduras 
de segundo e terceiro graus. Além disto, uma mesma pessoa pode apresentar 
os três graus de queimaduras, no entanto, a gravidade do quadro não reside 
no grau da lesão, e sim na extensão da superfície atingida. 
Quanto à extensão ou severidade, as queimaduras podem ser : 
• Baixa - menos de 15% da superfície corporal atingida; 
• Média – entre 15 e menos de 40% da pele coberta; 
• Alta – mais de 40% do corpo queimado.
O grau de mortalidade das queimaduras está relacionado com a profundidade 
e extensão da lesão e com a idade do acidentado. Queimaduras que atinjam 
11
50% da superfície do corpo são geralmente fatais, especialmente em crianças 
e em pessoas idosas. Quanto maior a extensão da queimadura, maior é o 
risco que corre o acidentado.
2.1.5 O que não se deve fazer
• Não romper as bolhas. Se as bolhas estiverem rompidas, não colocá-las em 
contato com a água; 
• Não utilizar água em queimaduras provocadas por pó químico, pois este 
pode se espalhar para outras localidades e produzir novas queimaduras; 
• Não retirar as roupas queimadas que estiverem aderidas à pele; 
• Não aplicar pomadas, líquidos, cremes, manteiga, pó de café, creme 
dental ou outras substâncias sobre a queimadura, pois podem complicar o 
tratamento e necessitam de prescrição medicamentosa; 
• Não oferecer água a vítimas com mais de 20% da superfície corporal atingida; 
• Não aplicar gelo sobre a queimadura. O gelo poderá agravar mais a 
queimadura; 
Encaminhar, o mais rápido possível, a vítima para o cuidado e atendimento 
especializados
2.1.6 O que realmente se deve fazer
Retirar a vítima do contato com a causa da queimadura: 
• Em caso de vestes pegando fogo não permita que pessoa corra, pois 
pode aumentar as chamas, apague o fogo, abafando com um cobertor ou 
simplesmente rolando o acidentado no chão;
• Verificar o nível de consciência, a respiração e o batimento cardíaco da 
vítima; 
• Retirar a roupa do acidentado, se ela ainda contiver parte da substância 
que causou a queimadura; 
• Em queimaduras de pequena extensão: lavar a área queimada com bastante 
água corrente, em jato suave, por aproximadamente, 10 (dez) minutos; 
• Em caso de queimaduras extensas, colocar a vítima debaixo do chuveiro 
durante 30 minutos. Após este período, retire as roupas molhadas e proteja 
seu corpo com um lençol ou pano limpo. 
2.2. Quedas
2.2.1 Quedas da própria altura
Conceito: Considerado um problema de saúde pública, tanto pela sua alta 
frequência como pelos seus efeitos diretos e indiretos sobre a saúde da 
população. Pode acarretar em Fraturas, luxações e entorses.
12
2.2.2 Quedas de desnível
• Falta ou uso inadequado de Equipamentos de Proteção Individual. 
• Ausência de manutenção ou utilização de equipamentos defeituosos. 
• Descumprimento dos processos que antecedem o início da atividade. 
• Negligência, improvisações e falta de sinalização de riscos. 
2.2.3 Quedas de bicicleta
Procedimentos em caso de acidente:
• Mantenha a calma: Seja qual for a situação ou gravidade, o fundamental 
é sempre manter a calma. Não faça nada por impulso. Conforte a vítima e 
evite movimentá-la.
• Sinalize e garanta a segurança do local do acidente:  É 
muito comum pessoas  pararem e provocarem outro acidente. 
Caso necessário, abrigue o local do sol ou chuva e de espaço para o 
acidentado respirar.
• Verifique os sinais vitais: Cheque a respiração e o pulsação  da vítima.
• Faça perguntas: Verifique se a pessoa está consciente. Se sente dor e em que 
local. Nome, endereço, idade e telefone são informações importantíssimas 
e demonstram o grau de consciência da vitima.
• Ligue parao serviço de emergência: Use o celular, pare algum veículo ou 
procure um telefone público, mas nunca abandone o acidentado.
13
2.2.4 Quedas de moto (retirada do capacete)
14
 
2.2.4 Escoriações (curativos) 
Escoriações ou Feridas Abrasivas são lesões superficiais de sangramento 
discreto e muito doloroso.
 
• Lavar o ferimento com soro ou água corrente.
• Retirada das sujidades, sólidas, areia, barro.
• Deixar o ferimento aberto por mais tempo possível, se necessário cobrir 
para evitar moscas ou contato com terceiros.
15
UNIDADE III
3. Fraturas 
3.1 Conceito
Trata-se de uma interrupção na continuidade do osso. Ocorre geralmente devido 
à queda, impacto ou movimento violento com esforço maior que o osso pode 
suportar. Suspeita-se de fratura ou lesões articulares quando houver: 
 3.2 Reconhecimento
Suspeita-se de fratura ou lesões articulares quando houver: 
•	 Dor intensa no local e que aumente ao menor movimento. 
•	 Edema local 
•	 Paralisia (lesão de nervos) 
•	 Crepitação ao movimentar (som parecido com o amassar de papel) 
•	 Hematoma (rompimento de vasos, com acúmulo de sangue no local) ou 
equimose (mancha de coloração azulada na pele e que aparece horas 
após a fratura).
3.3 Classificação dos tipos de fratura
As fraturas podem ser classificadas em fechadas ou abertas. 
•	 Fratura Fechada ou Interna São as fraturas nas quais os ossos quebrados 
permanecem no interior do membro sem perfurar a pele. Poderá, 
entretanto, romper um vaso sanguíneo ou cortar um nervo.
•	 Fratura Aberta ou Exposta São as fraturas em que os ossos quebrados 
saem do lugar, rompendo a pele e deixando exposta uma de suas partes, 
que pode ser produzida pelos próprios fragmentos ósseos ou por objetos 
penetrantes. Este tipo de fratura pode causar infecções.
 
3.4 Imobilizações (rolamentos 90º e 180º, práticas)
Nas imobilizações podemos utilizar os meio próximo para que se fique o 
16
membro (braço ou perna) diminuído o movimento e não venha a ocasionar outra 
lesão. Portanto, o Socorrista deve estar devidamente treinado. 
Exemplo: travesseiro, galho de arvores, tira de pano, papelão, cinto, etc. 
 
 
ROLAMENTO 90º E 180 º.
Consiste em realizar a lateralização de 90º do paciente, preservando a coluna 
cervical e dorsal do paciente. 
Consiste em realizar o rolamento do paciente que se encontra com a face 
voltada para o solo. 
17
3.5 Transporte de pacientes com fraturas
Transportar o paciente vítima de trauma ou até mesmo nos casos clínicos consiste 
em aplicar as técnicas de imobilização e fixação em prancha rígida, preservando 
a integridade física e possibilitando que no transcorrer do transporte, possa 
substituir os membros da equipe. Assim como realizar mudanças de posição 
do paciente ou até mesmo transpassar barreiras e áreas de difícil acesso e nos 
diversos meios de transporte.
 
 
18
UNIDADE IV
4.Hemorragias e Engasgo
 4.1 Hemorragias
 Hemorragia é a perda de sangue para o meio externo ou interno devido 
ao rompimento de um vaso sanguíneo (hemorragia capilar), veia (hemorragia 
venosa) ou artéria (hemorragia arterial), alterando o fluxo normal da circulação. 
TIPOS DE HEMORRAGIA
•	 Arterial: Sangue vermelho “vivo” em forma de jato.
•	 Venoso: Sangue escuro e escorre na área lesionada.
•	 Capilar: pequeno corte superficialmente na pele.
CLASSIFICAÇÃO 
•	 Externa: O sangue arterial ou venoso flui através de um ferimento, é visível;
•	 Interna: Não é tão óbvia de se constatar, pois não pode ser detectada 
visualmente. Pode-se suspeitar avaliando o mecanismo da lesão, constatando 
a presença de sinais e sintomas de choque. 
ABORDAGEM INICIAL 
1° Curativo compressivo: recomendado para controlar sangramentos em 
ferimentos. A compressa de gaze é perfeita como compressivo, pois adapta-se à 
maioria dos ferimentos.
Pode-se utilizar outros meios: Pano limpo, gazes, compressa.
O que não fazer: colocar Café, cabelo, areia, etc.
2° Curativo oclusivo: utilizado em ferimentos aspirantes de tórax ou ferimentos 
abertos no abdômen. Geralmente é feito com papel aluminado (manta aluminada) 
ou plástico esterilizado. O papel aluminado por não ser aderente é o mais 
recomendado para fazer o curativo.
19
4.1.2 Grandes Hemorragias (amputações membros, eviscerações, 
torniquete)
Perda total ou parcial de um membro ou de uma parte deste segmento ( mãos, 
dedos,membros. Causada por um traumatismo).
 
 
 
 Torniquete: somente em casos de sangramentos arteriais e nas extremidades 
(braços e pernas)
Lembre-se também que não se deve aplicar torniquetes sobre áreas de articulação 
(cotovelos e joelhos). A localização mais segura e efetiva para a colocação do 
torniquete é cerca de 5 cm acima do local da lesão. Se o torniquete tiver que ser 
usado, deverá ser aplicado de forma correta, ou seja:
a) Uma bandagem larga deve ser dobrada até que fique com aproximadamente 
10 cm de largura. Amarre esta atadura larga, duas vezes ao redor da 
extremidade lesada;
b) Dê um nó firme na atadura. Coloque um bastão de madeira ou outro 
material similar sobre o nó e amarre novamente com um segundo nó firme;
c) Utilize o bastão de madeira como uma manivela para rodar e apertar a 
atadura;
20
4.2 Engasgo- obstrução de vias aéreas por corpo estranho (OVACE) 
4.2.1 Conceito
O engasgo é uma manifestação do organismo para expelir alimento ou objeto que 
toma um “caminho errado”, durante a deglutição (ato de engolir). Na parte superior 
da laringe localiza-se a epiglote, uma estrutura composta de tecido cartilaginoso, 
localizada atrás da língua. Funciona como uma válvula que permanece aberta 
para permitir a chegada do ar aos pulmões e se fecha quando engolimos algo, 
isso para bloquear a passagem do alimento para os pulmões e encaminhá-lo ao 
estômago. O engasgo é considerado uma emergência, e em casos graves, pode 
levar a pessoa à morte por asfixia ou deixá-la inconsciente por um tempo. Sendo 
assim, agir rapidamente evita complicações.
APRESENTAÇÃO:
Formas
•	 Leve;
•	 Grave
Pode ser feito em:
•	 Adulto Consciente (homem ou mulher);
•	 Adolescentes (homem ou mulher);
•	 Pessoas obesas (homem ou mulher);
•	 Gestantes;
•	 Bebês. 
21
Forma Leve:
•	 Boa troca de ar;
•	 Consegue tossir;
•	 Consegue falar;
•	 Chiado no peito entre os acessos de tosse.
O que fazer? 
Abordagem da forma leve:
Confirme se a vítima consegue - tossir e/ou falar. 
Pergunte: 
•	 “Você está engasgado?”
Confirmado:
•	 Encoraje a vítima a continuar - tossindo;
•	 Fique ao lado da vítima e monitore 
•	 suas condições.
Forma Grave Consciente:
•	 Troca de ar muito prejudicada;
•	 Ansiedade;
•	 Tosse muito fraca ou “silenciosa”;
•	 Chiado alto durante a inspiração;
•	 Extrema dificuldade para respirar, tossir e falar;
•	 Cianose labial;
•	 Sinal universal de asfixia;
•	 Parada respiratória. 
O que fazer?
Abordagem de primeiros socorros
1. Aproxime-se e pergunte:
•	 “Você está engasgado?”
SINAL UNIVERSAL DE 
ASFIXIA 
22
Sinais de forma grave:
•	 Manobra de Heimlich
•	 (Compressões abdominais)
•	 (Para vítimas responsivas acima de 1 ano de vida)
Abordagem da forma GRAVE
•	 Manobra de Heimlich (compressões abdominais)
•	 Posicione-se atrás da vítima;
•	 Mantenha as pernas afastadas;
•	 Passe os braços por baixo das axilas da 
Vítima ao longo da cintura;
•	 Feche uma das mãos e encoste-a no centro do 
Abdome da vítima;
•	 Posicione a outra mão sobre a primeira;
•	 Golpeie o abdome com movimentos de para
23
Sinais de forma grave:
•	 Manobra de Heimlich
•	 (Compressões abdominais)
•	 (Para vítimas responsivas acima de 1 ano de vida)
Abordagem da forma GRAVE
•	 Manobra de Heimlich (compressões abdominais)
•	 Posicione-se atrás da vítima;
•	 Mantenha as pernas afastadas;
•	 Passe os braços por baixo das axilas da 
Vítima ao longo da cintura;
•Feche uma das mãos e encoste-a no centro do 
Abdome da vítima;
•	 Posicione a outra mão sobre a primeira;
•	 Golpeie o abdome com movimentos de para
Abordagem da vítima gestante GRAVE
•	 Para a vítima obesa ou em gravidez 
Adiantada realizar compressões torácicas
Semelhantes a RCP.
Em bebês
O bebê pode engasgar ao se alimentar, tomar mamadeira, mamar, ou até mesmo, 
com a própria saliva. Nesses casos, o que se deve fazer é:
Mesmo que o bebê esteja respirando com dificuldade isso é bom sinal, pois as 
vias aéreas não estão completamente fechadas. Neste caso é normal ele tossir 
um pouco, deixe-o tossir o quanto for preciso e nunca tente tirar o objeto de sua 
garganta com as mãos porque ele pode entrar ainda mais profundamente na 
garganta.
Sinais de engasgamento no bebê
Os sinais mais claros de que o bebê engasgou são:
•	 Tosse, espirro, ânsia de vômito e choro durante a alimentação, por exemplo;
•	 A respiração pode estar rápida e o bebê ficar ofegante;
•	 Não conseguir respirar, o que pode causar lábios azulados e palidez ou 
vermelhidão na face;
•	 Ausência de movimentos respiratórios;
•	 Fazer muito esforço para respirar;
•	 Emitir sons incomuns ao respirar;
•	 Tentar falar mas não emitir nenhum som.
A situação é mais grave se o bebê não conseguir tossir ou chorar. Nesse caso 
os sintomas presentes são pele azulada ou arroxeada, esforço respiratório 
exagerado e eventual perda de consciência.
24
Inicie a manobra de heimlich
A manobra de heimlich ajuda a retirar o objeto que está causando o engasgamento. 
Para fazer essa manobra deve-se:
•	 Deitar a criança sobre o braço com a cabeça
•	 Um pouco mais baixa que o tronco e observar
•	 Se existe algum objeto em sua boca que possa
•	 Ser removido facilmente;
•	 Inclinar o bebê, com a barriga sobre o braço,
•	 Para que o tronco fique mais baixo que as pernas,
•	 E dar 5 palmadas com a base da mão nas costas;
•	 Se ainda assim não for suficiente, deve-se virar a 
•	 Criança de frente, ainda sobre o braço, e efetuar
•	 Compressões com os dedos médio e anular sobre
•	 O tórax, na região entre os mamilos.
25
UNIDADE V
5. Desmaio/convulsões/parada cardiorrespiratória
5.1 Conceitos
- Perda momentânea da consciência.
 Causas: nervosismo, fadiga local mal ventilado, emoções súbitas, visão de hemorragia ou 
ferimento, jejum prolongado.
 Sinais e Sintomas: palidez, transpiração abundante, 
 Perturbação visual, tonteira, pulso fraco.
Procedimentos: 
•	 Remover a vítima para um ambiente arejado;
•	 Desapertar as roupas;
•	 Deitar a vítima de costas com as pernas elevadas;
•	 Procurar o serviço médico se o desmaio durar mais de 25 Minutos.
Havendo o desmaio: 
•	 Manter o acidentado deitado, colocando sua cabeça e ombros em posição mais baixa 
em relação ao resto do corpo. 
•	 Afrouxe sua roupa. 
•	 Se houver vômito, lateralize a cabeça, para evitar sufocamento. 
•	 Se o desmaio durar mais que dois minutos agasalhar a vítima e chame o socorro 
especializado
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Convulsão:
Contração involuntária dos músculos, provocando movimentos desordenados e perda 
da consciência.
Sinais e Sintomas:
•	 Perda súbita da consciência;
•	 Queda desamparada;
•	 Contratura desordenada da musculatura;
•	 Salivação abundante;
•	 Eliminação de fezes e urina algumas vezes.
Procedimentos:
•	 Proteger a cabeça da vítima;
•	 Afrouxar as roupas;
•	 Deixar a vítima debater-se livremente.
•	 Colocar um lenço dobrado entre os dentes para evitar morder
•	 A língua;
•	 Após a convulsão, mantê-la em repouso;
•	 Deixe a vítima dormir;
•	 Não tente despertar a vítima;
•	 Procure o médico.
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OBS: A SALIVA DE UM EPILÉTICO NÃO TRANSMITE DOENÇA. 
Posição de Segurança
 
PARADACARDIORRESPIRATÓRIA – PCR
Parada Cardiorrespiratória (PCR) A cadeia de sobrevivência corresponde à sequência básica de 
ações a serem executadas por qualquer indivíduo que presencie uma situação de urgência/
emergência, seja na sua residência, no local de trabalho ou fora dele. 
• Etapas: 
• Reconhecimento imediato da Parada Cardiorrespiratória (PCR) e acionamento do 
Serviço de Emergência/Urgência ; 
• A Reanimação cardiopulmonar precoce, com ênfase nas compressões torácicas; 
• Rápida desfibrilação com uso do desfibrilador externo automático (DEA); 
• Suporte Avançado de vida eficaz;
Causas das parada cardíaca
• Ovace
• Doenças cardíacas (iam)
• Derrames avc/ave
• Traumas severos
• Choque elétrico
• Choques
• Choque hemorrágico
• Choque anafilático
Sinais de PCR
•	 Ausência de movimentos respiratórios (não há expansão pulmonar) 
•	 Ausência de pulso (pulsação carotídea, femoral, e outras artérias) 
•	 Palidez, pele fria e úmida, presença de cianose de extremidades (pele arroxeada) 
•	 Dilatação de pupilas (pela falta de oxigenação cerebral) 
COMO REALIZAR A RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR RCP?
CHECAR O PULSO (10s), CAROTÍDEO. ( CENTRAIS)
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INICIAR COMPRESSÕES TORÁCICAS ATÉ A CHEGADA DO SERVIÇO ESPECIALIZADO
DUAS TÉCNICAS DE RCP
SOCORRISTAS TREINADOS
30 COMPRESSÕES
2 VENTILAÇÕES
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 SOCORRISTAS LEIGOS
COMPRESSÕES TORÁCICAS ATÉ A CHEGADA DO SERVIÇO ESPECIALIZADO
TÉCNICA CORRETA DE COPRESSÕES TORÁCICA
• Posição no ângulo de 90°;
• Comprimir o Tórax 5 a 6cm;
• Velocidade entre 100 a 120 compressões;
• Realizar compressões sem parar até a chegada do SAMU.
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REFERÊNCIAS
Cartilha-Noções-de-Primeiros-Socorros-e-Principais. UFRRJ
Disponível em: https://portal.ufrrj.br
✔Protocolo de Suporte Básico de Vida.
✔Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br
✔Destaques-American Heart Association-CPR.
✔Disponível em: https://cpr.heart.org
✔CANETTI, .et.al MANUAL BÁSICO DE SOCORRO DE EMERGÊNCIA. 2 ed. editora: 
Atheneu,2007 
✔UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS 
EM AMBIENTES DE SAÚDE. Disponível em : https://www.ufmg.br/prorh/wp- 
content/uploads/2018/02/Apostila-dePrimeiros-Socorros-DAST.pdf. 
✔ FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Manual de Primeiros Socorros. Disponível 
em: http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/manuais/biosseguranca/
manualdeprimeirossocorros.pdf. ✔MATTOS, Ubirajara. et al. HIGIENE E 
SEGURANÇA DO TRABALHO. 8. ed. Rio de Janeiro, 2011. 420 p 
✔ SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. Atualização da Diretriz de 
Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da 
Sociedade Brasileira de Cardiologia. 2019.
https://portal.ufrrj.br
https://bvsms.saude.gov.br
https://cpr.heart.org
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istudbr istud iStud
	UNIDADE I
	1. Primeiros socorros e Biossegurança 
	1.1 O que é primeiro socorro
	1.1.1 Noções de primeiros socorros
	1.1.2 Abordagem inicial à vítima 
	1.1.3 Avaliação da cena
	1.1.4 Avaliação do nível de consciência (AVI)
	1.1.5 Pedido de ajuda
	1.2. Biossegurança
	1.2.1 Conceito
	1.2.2 Equipamentos de proteção individual
	1.2.3 Em caso de contato com material biológico o que fazer?
	UNIDADE II
	2.1.5 O que não se deve fazer
	2.1.6 O que realmente se deve fazer
	2.2. Quedas
	2.2.1 Quedas da própria altura
	2.2.2 Quedas de desnível
	2.2.3 Quedas de bicicleta
	2.2.4 Quedas de moto (retirada do capacete)
	2.2.4 Escoriações (curativos) 
	UNIDADE III
	3.5 Transporte de pacientes com fraturas
	UNIDADE IV
	4.1.2 Grandes Hemorragias (amputações membros, eviscerações, torniquete)
	4.2 Engasgo- obstrução de vias aéreas por corpo estranho (OVACE) 
	4.2.1 Conceito
	UNIDADE V
	referências

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