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www.romulopassos.com.br MENTORIA UFRJ 1 3º Simulado UFRJ PROFESSORA CAMILA ABRANTES 1. (UFRJ) Sobre os princípios que norteiam a verificação dos sinais vitais é correto afirmar que: a) A frequência cardíaca diminui tipicamente quando uma pessoa passa da posição deitada para as posições sentada ou em pé. b) Em pacientes mais idosos, ocorre um aumento na elasticidade pulmonar, ocasionando diminuição da frequência respiratória. c) Na respiração de Kussmaul os movimentos respiratórios são anormalmente superficiais, irregulares, semelhantes à hipoventilação. d) A alteração de temperatura é instável durante a infância devido à imaturidade dos mecanismos fisiológicos e isso pode continuar até a puberdade. e) A pressão arterial média é determinada pela diferença entre os valores das pressões sistólica e diastólica. Vejamos, no esquema a seguir, os tipos de febre segundo Potter e colaboradores (2018): 2. (UFRJ) Febre que aparece e desaparece periodicamente com intervalos de vários dias ou semanas denomina-se: a) contínua. d) ondulante. b) intermitente. e) recorrente. c) remitente. Dor A IASP destaca os seguintes pontos (RAJA et al., 2020): RITA DE CASSIA BRAGA GOMES - 05921855758 www.romulopassos.com.br MENTORIA UFRJ 2 3. (UFRJ) A avaliação da dor e o registro sistemático e periódico de sua intensidade é tarefa essencial para acompanhar a evolução dos pacientes e orientar o tratamento analgésico. A enfermagem, neste sentido, deve avaliar a dor no mesmo momento em que avalia a pressão arterial, a frequência cardíaca, a frequência respiratória e a temperatura, incluindo-a como quinto sinal vital. Leia as afirmativas abaixo e assinale a que está correta. a) O autorrelato da dor é a melhor ferramenta de avaliação para a medida de sua presença e intensidade. b) A dor em pacientes incapazes de se comunicar apresenta menor risco de ser subtrada principalmente se estiverem sedados. c) As experiências anteriores de dor deixam os pacientes menos ansiosos e mais capazes de avaliar a sua dor. d) Avaliar e reavaliar a dor a cada novo relato do paciente tende a causar estresse e ansiedade. e) A dor não pode ser comprovada e o paciente tende a simular o evento, cabendo à equipe de saúde avaliar sua intensidade. 4. (UFRJ) A colocação de dispositivos intravenosos periféricos constitui um dos procedimentos invasivos mais comuns que a equipe de enfermagem realiza no ambiente hospitalar. Existem riscos para os pacientes relacionados a este procedimento como a infecção do sítio de inserção do cateter ou a infecção primária da corrente sanguínea. Em relação à infecção do sítio da inserção dos dispositivos, os sinais flogísticos que se apresentam são os de: a) rubor, calor, edema e purulência local. b) rubor, calor, edema e dor. c) edema, infiltração, calor e purulência local. d) edema, rubor, hematoma e dor. e) edema, rubor, prurido e dor. RITA DE CASSIA BRAGA GOMES - 05921855758 www.romulopassos.com.br MENTORIA UFRJ 3 5. (UFRJ) Sobre a sondagem vesical é correto afirmar que: a) O sistema de drenagem fechado destina-se a favorecer a desconexão segura, reduzindo o risco de contaminação. b) A área perineal deve ser lavada com água e sabão pelo menos duas vezes ao dia evitando-se um movimento para fora e para trás do cateter. c) A sonda de luz dupla permite a irrigação continua da bexiga com solução estéril após cirurgia prostática transuretral. d) As sondas prejudicam as defesas naturais ao obstruir os ductos periuretrais no trato urinário superior e fornecer uma via artificial para a bexiga. e) A bolsa coletora deve ser mantida numa posição de aclive em relação ao nível da bexiga. Escala de Braden 6. (UFRJ) O envelhecimento determina alterações fisiológicas na estrutura da pele, as quais podem contribuir com riscos externos para o aparecimento de úlceras por pressão, portanto, o técnico de enfermagem, bem como toda a equipe de saúde, deve conhecer as diferentes subescalas que compõem a escala de Braden, uma das principais escalas de avaliação de risco para úlcera por pressão utilizada no Brasil. Assinale a alternativa que as compreendem: a) percepção sensitiva, umidade, atividade, motilidade, nutrição e fricção. b) percepção sensorial, umidade, atividade, mobilidade, nutrição e fricção/cisalhamento. c) percepção sensorial, umidade, inatividade, mobilidade, nutrição e cisalhamento. d) percepção sensorial, umidade, atividade, motilidade, nutrição e fricção/cisalhamento. e) percepção sensitiva, umidade, atividade, mobilidade, nutrição e cisalhamento. RITA DE CASSIA BRAGA GOMES - 05921855758 www.romulopassos.com.br MENTORIA UFRJ 4 Critérios para uma cobertura eficaz 7. (UFRJ) De acordo com as pesquisas em tratamento de feridas e segundo WINTER (1962), o meio mais favorável às condições de cicatrização de uma ferida e que determina menos dor é o: a) úmido. b) básico. c) ácido. d) neutro. e) seco. INTERVENÇÕES PREVENTIVAS RENAIS Organização Pan-Americana da Saúde, 2010 Para o indivíduo com diabete é recomendado um controle rigoroso da glicemia, com valores alvo de glicemia de jejum entre 80-120mg/dl e hemoglobina glicada (A1c) < 7%. A presença de microalbuminúria com ou sem hipertensão deve ser tratada com um iECA (captopril, enalapril). Prevenir a agudização da insuficiência renal em populações de risco é importante, pois modifica de modo favorável a evolução natural da DRC. Para isso se recomenda: ▪ Prevenir distúrbios hemodinâmicos: evitar desidratação (diarréia, vômitos, diminuição da ingestão líquida, uso excessivo de laxantes e diuréticos) e hipotensão arterial; ▪ Evitar o uso de agentes nefrotóxicos especialmente antibióticos aminoglicosídeos (gentamicina, garamicina, amicacina) e anti-inflamatórios não esteroides de qualquer espécie; ▪ Prescrever antibióticos com cautela em pacientes portadores de insuficiência renal, idosos e consultar se há necessidade de correção da droga pelo clearance estimado de creatinina; ▪ Realizar hidratação nos pacientes com indicação de uso de contraste radiológico endovenoso. Solicitar a dosagem de creatinina nos portadores de insuficiência renal, cardíaca, hepática e idosos lembrando que nesses casos a hidratação é realizada com cautela. RITA DE CASSIA BRAGA GOMES - 05921855758 www.romulopassos.com.br MENTORIA UFRJ 5 8. (UFRJ) De acordo com Linhas de cuidado: hipertensão arterial e diabetes (OPAS, 2010), as intervenções preventivas de doenças renais específicas a pacientes portadores de diabetes e hipertensão têm como metas: a) controle gradual da PA até níveis inferiores a 140/90 mmHg, uso de AAS e fármacos como betabloqueadores e diuréticos. b) manutenção de hemoglobina glicada <7% a cada 03 meses, glicemia de jejum entre 90 e 130 mg/dl e evitar episódios de hipoglicemia. c) realizar mapeamento da retina, testes neurológicos sensitivos, manter PA 140/90 mmHg em pacientes idosos. d) rastrear pacientes com histórico familiar de doença arterial coronariana, hipercolesterolemia, obesidade e estresse psicossocial. e) manutenção da PA <130/80 mmHg, glicemia entre 80 e 120 mg/dl, evitar uso excessivo de laxantes e antibióticos aminoglicosídeos. Etapas para a realização da medição da PA: 1. Determinar a circunferência do braço no ponto médio entre acrômio e olécrano. 2. Selecionar o manguito de tamanho adequado ao braço. 3. Colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm acima da fossa cubital. 4. Centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a artéria braquial. 5. Estimar o nível da PAS pela palpação do pulso radial. 6. Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a campânula ou o diafragma do estetoscópio sem compressão excessiva. 7. Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível estimado da PAS obtido pela palpação. 8. Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 mmHg por segundo). 9. Determinar a PAS pela ausculta do primeiro som (fase 1 de Korotkoff) e, depois, aumentar ligeiramente a velocidade de deflação. 10. Determinar a PAD no desaparecimento dos sons (fase 5 de Korotkoff). 11. Auscultar cerca de 20a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa. 12. Se os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a PAD no abafamento dos sons (fase 4 de Korotkoff) e anotar valores da PAS/PAD/zero. 13. Realizar 3 medidas da PA, com intervalo de 1 a 2 minutos; e medidas adicionais somente se as duas primeiras leituras diferirem em mais de 10 mmHg. Deve-se registrar em prontuário a média das duas últimas leituras da PA, sem “arredondamentos” e o braço em que a PA foi medida. RITA DE CASSIA BRAGA GOMES - 05921855758 www.romulopassos.com.br MENTORIA UFRJ 6 14. Medidas adicionais podem ter de ser realizadas em pacientes com valores instáveis da PA devido a arritmias. 15. Medir a PA nos dois braços na primeira visita, de preferência simultaneamente, para detectar possíveis diferenças entre os braços. Usar o braço com o maior valor como referência. 16. Informar o valor de PA obtido para o paciente. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial - 2020 Define-se hipertensão na gestação quando há pressão arterial sistólica (PAS) ≥ 140 mmHg e/ou pressão arterial diastólica (PAD) ≥ 90 mmHg, considerando-se o 5º ruído de Korotkoff, confirmada por outra medida realizada com o intervalo de quatro horas. A medida deve ser obtida, preferencialmente, na posição sentada ou alternativamente em decúbito lateral esquerdo, com manguito de tamanho adequado. 9. (UFRJ) Assinale a alternativa que respeita as recomendações Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial (2020), para a medida da pressão arterial. a) Nas crianças e nos adolescentes, as definições de PAE e HA estão relacionadas com as curvas de distribuição normal da pressão arterial (PA) e sua distribuição por percentis. Utiliza-se para isso o método auscultatório, mas sem levar em consideração sexo, idade e percentil de altura da criança. b) O paciente não deve ser informado sobre os valores obtidos da pressão arterial. c) Em gestantes, a medida da pressão deve ser obtida, preferencialmente, na posição sentada ou alternativamente em decúbito lateral esquerdo. d) Durante a medida da pressão arterial no consultório, a palma da mão deve estar voltada para baixo e as roupas não devem garrotear o braço. e) Em braços com circunferência superior a 50 cm, onde não há manguito disponível, pode-se fazer a medida na perna, e o pulso auscultado deve ser o pedioso. Pseudo-hipertensão em idosos HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - CAB, n° 37 (2014) Pseudo-hipertensão, caracterizada por níveis pressóricos falsamente elevados, devido ao enrijecimento da parede arterial, que dificulta a oclusão da artéria. Podemos identificar esta situação com a Manobra de Osler que consiste em inflar o manguito até acima do nível da pressão sistólica e palpar a artéria radial. Nos pacientes que apresentam calcificação vascular a artéria permanece palpável (sinal de Osler positivo). RITA DE CASSIA BRAGA GOMES - 05921855758 www.romulopassos.com.br MENTORIA UFRJ 7 10. (UFRJ) De acordo com o VI Diretrizes Brasileiras para Hipertensão (2010), a pseudo- hipertensão em idosos é uma situação especial para medida da pressão arterial e pode ser detectada pela manobra de: a) Valsalva. b) Ruault. c) Sellick. d) Ortolani. e) Osler. Fatores contribuintes para queda e intervenções relacionadas – Pacientes adultos hospitalizados (ANVISA, 2013). RITA DE CASSIA BRAGA GOMES - 05921855758 www.romulopassos.com.br MENTORIA UFRJ 8 Uso de medicamentos que aumentam o risco de quedas (ANVISA, 2013) : 11. (UFRJ) Um paciente de 72 anos de idade foi internado no setor de clínica médica para tratamento de diabetes mellitus, com histórico de hipertensão arterial sistêmica, arritmia cardíaca, diminuição da acuidade visual, desequilíbrio postural e histórico de queda. O referido paciente faz uso de hipoglicemiante oral, diurético, anti-hipertensivo e antiarrítmico. Considerando o perfil deste paciente, assinale a alternativa que, respectivamente, configura os fatores de risco para quedas e as medidas preventivas específicas. a) Alteração no equilíbrio corporal; orientar o paciente a levantar-se do leito somente com o auxílio do acompanhante ou familiar. b) Incontinência ou urgência urinária; orientar o paciente e o acompanhante ou familiar sobre a utilização de aparelho auditivo ao sair da cama. c) Uso de medicamentos como hipoglicemiante oral, antiarrítmicos e diuréticos; orientar o paciente e acompanhante sobre os efeitos colaterais desses medicamentos que podem potencializar a queda. d) Comprometimento sensorial visual; auxiliar o paciente a locomover-se em cadeira de rodas. e) Histórico de queda; restringir a independência e a autonomia para a deambulação e manter o paciente restrito ao leito. 12. (UFRJ) Um paciente, de 46 anos de idade, foi submetido à Nefrectomia parcial. Após avaliação, o Enfermeiro identificou como diagnóstico de enfermagem: risco de volume de líquidos desequilibrados relacionado à perda cirúrgica de líquido, alteração do débito urinário e administração parenteral de líquidos. Para garantir a manutenção do equilíbrio hídrico normal, deve-se realizar as intervenções de enfermagem prescritas. Assinale a assertiva que contém tais intervenções. a) Pesar diariamente o paciente, sendo esperado que o peso permaneça entre 1 a 1,5 kg do valor de referência do paciente, e colocar a terapia parenteral em bomba de infusão. b) Pesar o paciente a cada 12 horas, pois o peso constitui o indicador mais sensível de perda ou ganho de líquido, e monitorar a quantidade e as características da urina. RITA DE CASSIA BRAGA GOMES - 05921855758 www.romulopassos.com.br MENTORIA UFRJ 9 12. (UFRJ) c) Colocar a terapia parenteral em bomba de infusão, para garantir que o paciente receba soluções intravenosas em grande quantidade, e pesar o paciente a cada 48 horas. d) Pesar diariamente o paciente, sendo esperado que o peso permaneça entre 2 a 3,5 kg do valor de referência do paciente, e colocar a terapia parenteral em bomba de infusão. e) Colocar a terapia parenteral em bomba de infusão e monitorar a quantidade e as características da urina, sendo esperado que a urina se apresente turva e sanguinolenta. Principais cuidados de enfermagem no paciente transplantado renal (Rocha et al., 2021) 13. (UFRJ) O transplante renal é uma alternativa terapêutica para os pacientes portadores de doença renal crônica. Trata-se de um importante cuidado de enfermagem no pós-operatório imediato do transplante renal: a) fornecer o termo de consentimento para a assinatura do paciente após a cirurgia. b) controle hídrico rigoroso, esperando débito urinário de 30 a 100 ml/h. c) manter hidratação vigorosa por meio da fístula arteriovenosa. d) administrar as medicações imunossupressoras após 72h de pós operatório. e) manter o paciente em precaução por contato por 24 horas. Desequilíbrios de magnésio (HINKLE; CHEEVER, 2020) Desequilíbrio Fatores de contribuição Sinais e sintomas Déficit de magnésio (hipomagnesemia) Magnésio sérico < 1,8 mg/dℓ Alcoolismo crônico, hiperparatireoidismo, hiperaldosteronismo, fase diurética da lesão renal aguda, distúrbios de má absorção, cetoacidose diabética, realimentação após inanição, nutrição parenteral, uso crônico de laxante, diarreia, infarto agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca, diminuição de K+ e Ca++ séricos e determinados agentes farmacológicos (como gentamicina, cisplatina e ciclosporina) Irritabilidade neuromuscular, sinais de Trousseau e de Chvostek positivos, insônia, alterações do humor, anorexia, vômito, aumento dos reflexos tendinosos e ↑ PA. ECG: ESV, ondas T achatadas ou invertidas, depressão do segmento ST, intervalo PR prolongado e complexo QRS alargado RITA DE CASSIA BRAGA GOMES - 05921855758 www.romulopassos.com.br MENTORIA UFRJ 10 Fonte: HINKLE; CHEEVER, 2020 14. (UFRJ) Irritabilidade neuromuscular, sinais de Chvostek e Trousseau positivos, insônia, anorexia, vômito, alterações do humor e aumento da pressão arterial são alguns sinais e sintomas presentesno desequilíbrio hidroeletrolítico causado por: a) déficit de magnésio. c) déficit de fósforo. e) excesso de potássio. b) excesso de cálcio. d) excesso de cloretos. Flebite (HINKLE; CHEEVER, 2020) A flebite é a inflamação de uma veia que se caracteriza por uma área eritematosa e quente ao redor do local de inserção ou ao longo do trajeto da veia, dor espontânea ou à palpação no local ou ao longo da veia e edema. pode ser categorizada como química, mecânica ou bacteriana; Pode ser causada por um medicamento ou uma solução irritante (aumento do pH ou alta osmolalidade de uma solução). Flebite química Resulta de longos períodos de canulação, cateteres em áreas flexionadas, calibres de cateter maiores que lúmen da veia e cateteres mal fixados. Flebite mecânica Pode se desenvolver em decorrência de má higiene das mãos, ausência de técnica asséptica, falha em verificar todo o equipamento antes da utilização. Flebite bacteriana 15. (UFRJ) Define-se flebite como: a) Infusão do líquido para tecidos circunvizinhos pelo deslocamento do dispositivo na veia. b) Entrada de ar pela injeção intravenosa ou infundido por bomba. c) Inflamação de uma veia relacionada com uma irritação química e/ou mecânica. d) Infecção cruzada por permanência prolongada de dispositivo venoso. e) Presença de um coágulo mais a inflamação na veia. RITA DE CASSIA BRAGA GOMES - 05921855758 www.romulopassos.com.br MENTORIA UFRJ 11 16. (UFRJ) Um programa de treinamento intestinal pode ajudar alguns pacientes idosos com incontinência a alcançar evacuação normal, especialmente aqueles que ainda têm algum controle neuromuscular, e para atingir os objetivos deve oferecer: a) diariamente amolecedores fecais por via oral ou supositórios catárticos no mínimo duas horas antes da hora selecionada para evacuar. b) em dias alternados amolecedores fecais por via oral ou supositórios catárticos no mínimo meia hora antes da hora selecionada para evacuar. c) em dias alternados amolecedores fecais por via oral ou supositórios catárticos no mínimo duas horas antes da hora selecionada para evacuar. d) em dias alternados supositórios catárticos no mínimo duas horas antes da hora selecionada para evacuar. e) diariamente amolecedores fecais por via oral ou supositórios catárticos no mínimo meia hora antes da hora selecionada para evacuar. 17. (UFRJ) Ao calcular o gotejamento, para macrogotas, de uma infusão de soro fisiológico 0,9%, 1500 ml a ser infundida em 12 horas, o resultado correto é o de: a) 21 macrogotas/minuto. c) 14 macrogotas/minuto. e) 42 macrogotas/minuto. b) 7 macrogotas/minuto. d) 56 macrogotas/minuto. 18. (UFRJ) Calcule o gotejamento aproximado para infusão de 515 ml de solução glicosada isotônica mais aditivos em 8 horas. a) 23 gotas/minuto. c) 64 gotas/minuto. e) 21 gotas/minuto. b) 29 gotas/minuto. d) 56 gotas/minuto. 19. (UFRJ) Foram prescritos 150 mg de ampicilina EV a uma criança. Existem no posto de enfermagem frascos de 500 mg. Ao diluir o conteúdo do frasco em 5ml de água destilada, serão administrados: a) 1,0 ml. b) 0, 5 ml. c) 2,0 ml. d) 2,8 ml. e) 1,5 ml. Câncer de mama RITA DE CASSIA BRAGA GOMES - 05921855758 www.romulopassos.com.br MENTORIA UFRJ 12 Rastreamento do câncer de mama em mulheres assintomáticas (BRASIL, 2013a) Exame citopatológico Segue o detalhamento das recomendações de rastreamento disposto no esquema-síntese (BRASIL, 2016): 20. (UFRJ) Sobre os fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de mama em mulheres é correto afirmar: a) a obesidade pós-menopausa é considerada fator de risco para câncer de mama e este risco não diminui com a prática de atividade física regular. b) a nuliparidade e o nascimento primeiro filho após os 30 anos de idade contribuem para diminuição no risco do câncer de mama. c) as alterações em genes, como os da família BRCA, e o sedentarismo aumentam o risco para o câncer de mama. RITA DE CASSIA BRAGA GOMES - 05921855758 www.romulopassos.com.br MENTORIA UFRJ 13 20. (UFRJ) d) a exposição à radiação ionizante e a amamentação estão associadas a um maior risco de desenvolver câncer de mama. e) o consumo de álcool e a história familiar de câncer de mama em parentes de terceiro grau aumentam o risco de câncer de mama. 21. (UFRJ) Em relação ao câncer de mama e do colo uterino pode-se afirmar que: a) O exame papanicolau deve ser realizado a cada dois anos por todas as mulheres independentemente da idade e atividade sexual. b) A mulher deve ser orientada a evitar relações sexuais e aplicar medicamentos vaginais nas 24 horas que antecedem o exame papanicolau. c) O autoexame das mamas é o método isolado mais eficiente para o rastreamento do câncer de mama. d) A coleta do material para o exame papanicolau é contra indicada em mulheres grávidas. e) O exame clínico das mamas é parte do atendimento integral à saúde da mulher e deve ser realizado em todas as consultas clínicas, independente da faixa etária. Massagem cardíaca B: posicionamento para a realização das compressões torácicas no adulto: colocar a região hipotenar das duas mãos sobrepostas sobre a metade inferior do esterno, manter os braços esticados e em posição perpendicular à vítima, formando um ângulo de 90°. 22. (UFRJ) Durante a técnica manual da massagem cardíaca externa, comprime-se ritmicamente o tórax do paciente: a) logo abaixo do mamilo direito. d) logo abaixo do mamilo esquerdo. b) sobre a última costela à esquerda. e) sobre a última costela à direita. c) sobre o osso esterno. 23. (UFRJ) Ao se administrar em adulto a fenitoína por via endovenosa, deve ter alguns cuidados, sendo um deles: a) ministrar o medicamento diluído em 200 ml de soro fisiológico, na forma de bolus. b) envolver frasco e equipo do soro com invólucro escuro para prevenir a inativação da droga. c) testar, diariamente, acuidade auditiva e visual devido à alta toxidade otológica e oftalmológica da droga. d) administrar, concomitantemente, ácido fólico para prevenir síndrome convulsiva. e) evitar administrá-lo com soro glicosado, para evitar a precipitação da droga. RITA DE CASSIA BRAGA GOMES - 05921855758 www.romulopassos.com.br MENTORIA UFRJ 14 PROFESSORA REBECA ROCHA Dengue Suspeita de dengue com sinais de alarme Ocorre quando, no período da defervescência da febre, o paciente apresenta um ou mais dos seguintes sinais de alarme (BRASIL, 2019): 24. (UFRJ-Adaptada) Assinale a alternativa que apresenta apenas os sinais de alarme do quadro clínico da dengue: a) dor abdominal intensa e contínua; vômitos persistentes; diminuição da diurese; cefaleia. b) hipotensão postural e/ou lipotímia; hepatomegalia dolorosa; exantema. c) sangramento de mucosa ou hemorragias importantes (hematêmese e/ou melena); dor retroorbitária. d) dor abdominal intensa (referida ou à palpação) e contínua; vômitos persistentes; acúmulo de líquidos (ascite, derrame pleural, derrame pericárdico); hipotensão postural e/ou lipotimia; letargia e/ou irritabilidade; hepatomegalia maior do que 2 cm abaixo do rebordo costal; sangramento de mucosa; aumento progressivo do hematócrito. e) prostração, mialgias, artralgias, sonolência e/ou irritabilidade. 25. (UFRJ) Com relação à dengue, devem ser notificados à vigilância epidemiológica: a) somente os casos confirmados. d) somente os casos de internação hospitalar. b) todo caso suspeito. e) somente a forma clássica da doença. c) somente as formas graves da doença. RITA DE CASSIA BRAGA GOMES - 05921855758 www.romulopassos.com.br MENTORIA UFRJ 15 O procedimento para classificar os casos de dengue deve seguir os protocolos de notificação previamente estabelecidos pela Portaria do MS nº 204/2016. Essa notificação pode ser realizada por médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados. NOTIFICAÇÃO – Dengue (BRASIL, 2016) Quando há casos confirmados de dengue, a notificação é compulsória e semanal. Nos casos de óbitos provocados pela dengue, a notificação é imediata, ou seja, até 24 horas do acontecido. RITA DE CASSIA BRAGA GOMES - 05921855758www.romulopassos.com.br MENTORIA UFRJ 16 26. (UFRJ) Um paciente que dá entrada na Emergência com febre, cefaleia, dor abdominal e icterícia pode ter como suspeita diagnóstica algumas doenças transmissíveis de notificação compulsória. Em relação às doenças que cursam com esses sinais e sintomas é correto afirmar que: a) a infecção humana pela esquistossomose ocorre pela exposição direta ou indireta à urina de animais infectados, sendo um dos cuidados de enfermagem a mensuração da diurese do paciente. b) deve-se verificar a pressão arterial e observar a presença de petéquias e sangramentos, como hematêmese e gengivorragia, ao prestar assistência a um paciente com suspeita de dengue. c) a infecção pela febre amarela se dá através da picada dos mosquitos transmissores infectados, e a vacina ainda não se mostrou eficaz contra a doença. d) é importante investigar com o paciente a história de contato com coleções de água onde existam caramujos quando se suspeita de leptospirose. e) a transmissão da malária se dá pela picada de um triatomíneo contaminado pelo T. cruzi, popularmente conhecido como “barbeiro”, e sua transmissão é também congênita. Vejamos, na tabela abaixo, as características mais relevantes das principais ISTs: RITA DE CASSIA BRAGA GOMES - 05921855758 www.romulopassos.com.br MENTORIA UFRJ 17 27. (UFRJ) Assinale a alternativa que apresenta DSTs causadas por vírus. a) condiloma e sífilis. c) herpes e sífilis. e) herpes e cancro mole. b) condiloma e cancro mole. d) condiloma e herpes. Definição diagnóstica para TB Atualmente, o caso de tuberculose pode ser confirmado pelos critérios a seguir (BRASIL, 2019a): RITA DE CASSIA BRAGA GOMES - 05921855758 www.romulopassos.com.br MENTORIA UFRJ 18 Definição diagnóstica para TB Teste rápido molecular para TB (TRM-TB) O TRM-TB é indicado nas seguintes situações (BRASIL, 2019): 28. (UFRJ) A pesquisa bacteriológica é de importância fundamental em adultos, tanto para o diagnóstico quanto para o controle de tratamento da TB. Resultados bacteriológicos positivos confirmam a tuberculose ativa em pacientes com quadro clínico sugestivo de TB e em sintomáticos respiratórios identificados através da busca ativa. Com relação ao diagnóstico dessa infecção, assinale a alternativa INCORRETA. a) A baciloscopia do escarro, desde que executada corretamente em todas as suas fases, permite detectar de 60% a 80% dos casos de TB pulmonar em adultos. b) A baciloscopia de escarro é indicada nas seguintes condições: no sintomático respiratório, durante estratégia de busca ativa; em caso de suspeita clínica e/ou radiológica de TB pulmonar, independentemente do tempo de tosse; para acompanhamento e controle de cura em casos pulmonares com confirmação laboratorial. c) O TRM-TB está indicado, prioritariamente, para o diagnóstico de tuberculose extrapulmonar em crianças e adolescentes. d) A TB pode ser confirmada através do critério clínico quando todo caso suspeito não atendeu ao critério de confirmação laboratorial, mas apresentou resultados de exames de imagens ou histológicos sugestivos para TB. RITA DE CASSIA BRAGA GOMES - 05921855758 www.romulopassos.com.br MENTORIA UFRJ 19 28. (UFRJ) e) Todo caso diagnosticado de TB por TRM-TB deverá realizar cultura e teste de sensibilidade (TS) independentemente de apresentar ou não a resistência à rifampicina. Tipos de curativos (UFSC, 2019) O Tipo de curativo a ser realizado varia de acordo com a natureza, a localização e o tamanho da ferida. Em alguns casos é necessária uma compressão, em outros lavagem exaustiva com solução fisiológica e outros exigem imobilização com ataduras. Nos curativos em orifícios de drenagem de fístulas entéricas a proteção da pele sã em torno da lesão é o objetivo principal. Este tipo de curativo é absorvente, e comumente utilizado em feridas cirúrgicas, drenos, feridas exsudativas, absorvendo o exsudato e isolando-o da pele adjacente saudável. Curativo semi- oclusivo Não permite a entrada de ar ou fluídos, atua como barreira mecânica, impede a perda de fluídos, promove isolamento térmico, veda a ferida, a fim de impedir enfisema, e formação de crosta. Curativo oclusivo Utilizado para reduzir o fluxo sanguíneo, promover a estase e ajudar na aproximação das extremidades da lesão. Curativo compressivo São realizados em ferimentos que não há necessidade de serem ocluídos. Feridas cirúrgicas limpas após 24 horas, cortes pequenos, suturas, escoriações, etc são exemplos deste tipo de curativo. Curativos abertos 29. (UFRJ) No pós-operatório imediato de tireoidectomia, durante os cuidados de enfermagem, observou-se saída de grande quantidade de secreção hemática pela ferida operatória. Diante da situação, a conduta de urgência a ser realizada pelo técnico de enfermagem antes de comunicar ao enfermeiro do plantão é curativo: a) úmido e bioclusivo. b) oclusivo e limpo. c) compressivo e oclusivo. d) com antiséptico e oclusivo. e) com AGE e oclusivo. RITA DE CASSIA BRAGA GOMES - 05921855758 www.romulopassos.com.br MENTORIA UFRJ 20 Consulta Pública nº 17, de 19 de março de 2004 - ANVISA 30. (UFRJ) De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (2006), a definição para o termo reesterilização abrange: a) o processo de limpeza e desinfecção ou esterilização a ser aplicado a produto médico, garantindo segurança na sua utilização, incluindo o controle de qualidade em todas suas etapas. b) as ações relacionadas à pré-limpeza, recepção, limpeza, secagem, avaliação da integridade e da funcionalidade, desinfecção e distribuição para as unidades consumidoras. c) o prazo estabelecido em cada instituição, baseado em um plano de avaliação da integridade das embalagens, manuseio das embalagens e rotatividade do estoque armazenado. d) o processo a ser aplicado a produtos médicos hospitalares de uso único já utilizado para uso em outro paciente. e) a esterilização de artigos já processados, mas não utilizados, em razão de eventos ocorridos dentro do prazo de validade do produto ou do próprio processamento. 31. (UFRJ) Assinale a alternativa correta em relação aos saneantes apropriados para uso em ambiente de cuidados em saúde. a) Água e sabão ou detergente, álcool 70%, hipoclorito de sódio a 2,5%, quaternário de amônio e ácido peracético. b) Água e detergente enzimático, álcool 70%, compostos fenólicos, monoperssulfato de potássio e hipoclorito de sódio a 1%. c) Água e sabão, clorexidina alcoólica 0,5%, álcool 70%, compostos fenólicos e hipoclorito de sódio a 1%. RITA DE CASSIA BRAGA GOMES - 05921855758 www.romulopassos.com.br MENTORIA UFRJ 21 31. (UFRJ) d) Água e sabão ou detergente, álcool 70%, hipoclorito de sódio a 1%, monoperssulfato de potássio e ácido peracético. e) Quaternário de amônio, ácido peracético, álcool 70%, compostos fenólicos, e hipoclorito de sódio a 2,5%. HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS (FIOCRUZ, 2018) 32. (UFRJ) Sobre a higienização das mãos, é correto afirmar que: a) a microbiota residente é constituída por microrganismos de alta virulência, como estafilococos, corinebactérias e micrococos, associados às infecções veiculadas pelas mãos. b) a microbiota transitória coloniza a camada mais superficial da pele, o que permite sua remoção mecânica pela higienização das mãos com água e sabão. c) as taxas de infecções e resistência microbiana aos antimicrobianos são sempre menores em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), e o tempo de internação prolongado não interfere na disseminação de microorganismos. d) a eficácia da higienização das mãos independe da duração e da técnica empregada. e) o objetivo da higienização simples das mãos é remover os microrganismos que colonizam as camadas superficiais da pele, e a duração da técnica é 15 a 20 segundos. RITA DE CASSIA BRAGA GOMES - 05921855758 www.romulopassos.com.br MENTORIA UFRJ 22 Os álcoois tem pouca atividade contra os esporos e oocistos de protozoários (CDC, 2002; WHO, 2006; GRAZIANO; SILVA; BIANCHI, 2000). SEGURANÇA DO PACIENTE EM SERVIÇOS DE SAÚDE (ANVISA, 2009) Nos serviços de saúde em áreastropicais, a falta de atividade do álcool contra parasitas é um aspecto preocupante no que se refere à promoção do uso do álcool para fricção antisséptica das mãos. Nessa situação, recomenda-se lavar as mãos com água e sabonete para garantir a remoção mecânica de parasitas (WHO, 2006). 33. (UFRJ) Uma das metas da Aliança Mundial para a Segurança do Paciente da Organização Mundial de Saúde é conscientizar os profissionais de saúde sobre os benefícios da higienização das mãos. Nesse contexto, assinale a alternativa INCORRETA. a) A clorexidina apresenta boa atividade contra bactérias Gram-positivas, menor atividade contra bactérias Gram-negativas e fungos e mínima atividade contra micobactéria. b) A microbiota infecciosa é composta é por micro-organismos de patogenicidade comprovada, que causam infecções especificas como eczema infectado. c) A eficácia de preparações alcoólicas para higienização das mãos é afetada por fatores como: tipo de solução, concentração, e se as mãos estiverem molhadas no momento de aplicação. d) O álcool tem alta atividade contra os esporos e oocistos de protozoários, por isso é recomendado nos serviços de saúde em áreas tropicais. e) A maioria das soluções para a antissepsia de mãos a base de álcool contém etanol, isopropanol ou n-propanol, ou ainda uma combinação de dois destes produtos. Tipos de precauções RITA DE CASSIA BRAGA GOMES - 05921855758 www.romulopassos.com.br MENTORIA UFRJ 23 34. (UFRJ) O paciente WJL, 60 anos, internado na Unidade de Terapia Intensiva após cirurgia abdominal decorrente de uma peritonite, com peritoneostomia, necessita diariamente de curativo de alta complexidade. Durante a realização do procedimento pelo enfermeiro, o técnico de enfermagem deverá auxiliá-lo paramentado com equipamentos de proteção individual (EPI) indispensáveis, como: a) máscara e luvas. c) capote e luvas. e) capote. b) gorro e capote. d) capote e gorro. Sequência de paramentação dos EPI's 1 – Avental 2 – Máscara 3 – Óculos 4 – Luvas Veja algumas informações importantes, conforme o Manual de Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde da Anvisa (BRASIL, 2017): RITA DE CASSIA BRAGA GOMES - 05921855758 www.romulopassos.com.br MENTORIA UFRJ 24 RITA DE CASSIA BRAGA GOMES - 05921855758 www.romulopassos.com.br MENTORIA UFRJ 25 RITA DE CASSIA BRAGA GOMES - 05921855758 www.romulopassos.com.br MENTORIA UFRJ 26 35. (UFRJ) São estratégias para prevenção de infecção relacionada aos dispositivos intravenosos, EXCETO: a) Em adultos, as veias de escolha para canulação periférica são as das superfícies dorsal e ventral dos membros superiores. b) A higienização das mãos deverá ser realizada antes e após a inserção, remoção, manipulação ou troca de curativo. c) No preparo da pele para punção está indicada a antissepsia com solução alcoólica. d) Troca rotineira de cateter periférico de poliuretano, tanto em pacientes adultos como em crianças, a cada 96 horas. e) É recomendado o uso de luvas não estéreis para a inserção e manipulação do cateter venoso periférico. 36. (UFRJ) A disseminação de enterobactérias produtoras de KPC é considerada um grave problema clínico e epidemiológico que vem afetando instituições de saúde em vários estados do Brasil. De acordo com a NOTA TÉCNICA nº 01/2013, as medidas específicas de prevenção e controle são: I) Prever a disponibilidade de insumos para higienização das mãos para todos os profissionais de saúde, visitantes e acompanhantes; assim como avaliar a necessidade de implementar medidas de coorte em relação a profissionais de saúde e pacientes. II) Aplicar, durante o transporte intra-institucional e interinstitucional, as medidas de precauções de contato, em adição às precauções padrão, para os profissionais que entram em contato direto com o paciente, incluindo o reforço nas medidas de higiene do ambiente. III) Interrupção da assistência em serviços de saúde como medida a ser adotada de forma sistemática no controle de microrganismos multirresistentes. IV) O cuidado com o paciente (colonizado ou infectado) portador de agente produtor de carbapenemase deve, preferencialmente, ser por um corpo profissional exclusivo. V) Avaliar a necessidade de implantar coleta de culturas de vigilância, de acordo com o perfil epidemiológico da instituição. a) As afirmativas I, II, III e V estão corretas. d) As afirmativas II, III,IV e V estão corretas. b) As afirmativas I, III, IV e V estão corretas. e) As afirmativas I, II e III estão corretas. c) As afirmativas I, II, IV e V estão corretas. Vejamos algumas das etapas da gestão de riscos (ANVISA, 2018) Refere-se a: qual é o escopo do risco a enfrentar, quais são os critérios de risco, qual é o ambiente interno e externo, quais as partes interessadas e responsabilidades envolvidas, qual é o arcabouço legal e normativo, quais as ferramentas necessárias – de quais eu disponho ou deveria dispor, qual é a cultura envolvida na percepção de risco. Estabelecimento do contexto RITA DE CASSIA BRAGA GOMES - 05921855758 www.romulopassos.com.br MENTORIA UFRJ 27 Compreende o processo de busca, reconhecimento e descrição de riscos, isto é, as fontes de risco, formas de interação e consequências potenciais. Pode envolver dados históricos, dados secundários de publicações científicas, opiniões de especialistas, informações e necessidades das partes interessadas. Identificação dos riscos É o processo de compreender a natureza do risco e determinar o nível de risco, em termos de consequências e probabilidade. É ela que servirá de base para a avaliação, tratamento e planejamento de respostas aos riscos. A análise de risco pode ser qualitativa e quantitativa. Análise de riscos É parte integrante e essencial da gestão de riscos e deve ser vista como um processo bidirecional, de modo que decisões bem informadas possam ser tomadas sobre o nível de riscos e sobre a necessidade de tratamento de acordo com os critérios de risco estabelecidos. Comunicação de Risco É o processo de comparar os resultados da análise de riscos com os critérios de risco para determinar se o risco e sua magnitude é aceitável ou tolerável, bem como qual a resposta será dada ao risco. Avaliação de riscos 37. (UFRJ) De acordo com a ANVISA (2013), o plano de segurança do paciente é o documento que aponta situações de risco e descreve as estratégias e ações definidas pelo serviço de saúde para a gestão de risco visando à prevenção e mitigação de incidentes em todas as fases de assistência ao paciente. O processo de gestão de risco consiste na aplicação sistemática de procedimentos para identificação, análise, avaliação, tratamento, comunicação e monitoramento dos riscos. Acerca das etapas do processo de gestão de risco sanitário em estabelecimentos de saúde, assinale a alternativa cuja definição é correta. a) Na análise do risco, deve-se realizar o diagnóstico de situações de processos, procedimentos, linhas de ação e de atividades realizadas no ambiente. b) No tratamento do risco, deve-se determinar as ações para eliminá-lo, reduzi-lo, controlá-lo ou preveni-lo. c) Na comunicação do risco, deve-se estabelecer o que provocou o incidente, quando e onde ocorreu, além de verificar os fatores contribuintes para a sua ocorrência. d) Na identificação do risco, deve-se conhecer a magnitude, a probabilidade de ocorrência e os efeitos das consequências do incidente. e) No estabelecimento do contexto, deve-se determinar as estratégias para a comunicação dos riscos na instituição. RITA DE CASSIA BRAGA GOMES - 05921855758 www.romulopassos.com.br MENTORIA UFRJ 28 Esse protocolo deverá ser aplicado em todos os ambientes de prestação do cuidado de saúde (por exemplo, unidades de internação, ambulatório, salas de emergência, centro cirúrgico) em que sejam realizados procedimentos, quer terapêuticos, quer diagnósticos. Protocolo de identificação do paciente de acordo com a Anvisa O profissional responsável pelo cuidado deverá perguntar o nome ao paciente/familiar/acompanhante e conferir as informações contidasna pulseira do paciente com o cuidado prescrito, ou com a rotulagem do material que será utilizado. Mesmo que o profissional de saúde conheça o paciente, deverá verificar os detalhes de sua identificação para garantir que o paciente correto receba o cuidado correto. Todos os incidentes envolvendo identificação incorreta do paciente devem ser notificados de acordo com a legislação vigente e investigados pelo serviço. 38. (UFRJ) Dois pacientes homônimos, cujos nomes eram José Carlos da Silva, estavam internados em uma mesma enfermaria cirúrgica. O técnico de enfermagem encaminhou o paciente errado para o centro cirúrgico. Considerando que o processo de identificação deve assegurar que o cuidado seja prestado à pessoa para a qual se destina, assinale a alternativa INCORRETA sobre o protocolo de identificação do paciente. a) Devem ser utilizados, no mínimo, dois identificadores, como o nome completo do paciente e o número do leito. b) Deve ser aplicado em ambientes de prestação do cuidado de saúde que sejam realizados procedimentos terapêuticos e diagnósticos. c) Deve ser perguntado o nome ao paciente/familiar/acompanhante e conferir as informações contidas na pulseira do paciente com a prescrição do cuidado. d) Deve ser verificada a pulseira de identificação antes da realização de procedimentos, mesmo nos casos em que o profissional de saúde conheça o paciente. e) Deve ser notificado todo incidente envolvendo a identificação incorreta do paciente, para investigação e implementação de um plano de ação. GABARITO 1 - D 2 - E 3 - A 4 - B 5 - B 6 - B 7 - A 8 - E 9 - C 10 - E 11 - C 12 - A 13 - B 14 - A 15 - C 16 - E 17 - E 18 - E 19 - E 20 - C 21 - E 22 - C 23 - E 24 - D 25 - B 26 - B 27 - D 28 - C 29 - C 30 - E 31 - D 32 - B 33 - D 34 - A 35 - D 36 - C 37 - B 38 - A RITA DE CASSIA BRAGA GOMES - 05921855758 www.romulopassos.com.br MENTORIA UFRJ 29 RITA DE CASSIA BRAGA GOMES - 05921855758