Introdução à Parasitologia

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Helmintologia e 
Protozoologia Médico 
Veterinária
Professora: Sara da Silva Coêlho Celestino
Bióloga (UniFOA)
Mestra em Ciências Veterinárias (UFRRJ)
Pós Graduação em Análises Clínicas (Estácio)
Novo Método de Avaliação
• Avaliando 1: Presencial, 10 questões (1 ponto) é obrigatório.
• Avaliando 2: Online, 10 questões (1 ponto) é obrigatório.
• AV: Presencial, matéria TODA (10 pontos).
• Nova Chance: Alunos que ficaram com nota <6 (AV+AVA1+AVA2).
Matéria TODA. Faltosos não podem fazer!!
• AVS: Presencial, matéria TODA, fazer caso queira melhorar nota ou
não alcançou a média 6. Vale 10 pontos.
• Obs: Faltosos da AV vão direto para AVS.
Novo Método de Avaliação
AVA 1 + AVA 2 + AV = NOTA
Se nota >6: NOVA CHANCE
Se nota >6: AVS
Aula 2 – Introdução à Parasitologia
• Para começarmos, precisamos entender que nem toda relação entre
seres vivos é parasitismo.
• Existem diversos tipos de interações ecológicas entre os seres vivos.
• Estas interações podem ser entre indivíduos da mesma espécie
(intraespecífica) ou entre diferentes (interespecífica), além disso,
podem ser classificadas como harmônicas ou desarmônicas.
• Mutualismo, comensalismo, predatismo (predação), parasitismo,
amensalismo e competição, são todos exemplos e interação entre os
seres vivos.
• Nós estudaremos apenas o parasitismo.
Aula 2 – Introdução à Parasitologia
Aula 2 – Introdução à Parasitologia
• A parasitologia é o campo da Biologia que estuda as relações entre os
parasitas (vírus, bactérias, protozoários, nematódeos, platelmintos e
artrópodes) com outro organismo (hospedeiro), humano ou não.
• Os parasitas precisam dessa associação para a retirar nutrientes e a
garantir seu crescimento e sua sobrevivência.
• Esses organismos podem entrar em contato com o hospedeiro de
diversas formas, entre elas: ingestão de alimentos contaminados;
contato direto; picada de um vetor (como o mosquito) e sangue, etc.
• Podem ser assintomáticos ou não.
Aula 2 – Introdução à Parasitologia
• Os parasitas podem ter apenas um hospedeiro (homoxenos) ou vários 
(heteroxenos).
• Pode ser classificados em:
• Externos (ectoparasitas, como o piolho).
• Internos (endoparasitas, como a Leishmania). 
• Também podem ficar alojados no tecido hematopoiético (os famosos 
hemoparasitas, como o Plasmodium). 
Aula 2 – Introdução à Parasitologia
• Os hospedeiros também recebem classificações:
• Definitivo: é o que apresenta o parasito em sua fase de maturidade ou
em fase de reprodução sexuada.
• Intermediário: é aquele que apresenta o parasito em sua fase larvária
ou assexuada.
• Transporte: é o hospedeiro intermediário no qual o parasito não sofre
desenvolvimento ou reprodução, mas permanece viável até atingir
novo hospedeiro definitivo.
• Acidental: Não é essencial para manter o ciclo e vida do parasito mas
sofre com o parasitismo.
Aula 2 – Introdução à Parasitologia
• Vetor: é um artrópode, molusco ou veículo que transmite um parasito
entre dois hospedeiros.
• Vetor biológico: quando o agente etiológico se multiplica ou se
desenvolve no vetor.
• Vetor mecânico: quando o parasito não se multiplica ou se desenvolve
no vetor, esse simplesmente serve de transporte ao parasito.
Aula 2 – Protozoários de importância médico
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• Os protozoários, na maioria, apresentam vida livre e são encontrados
em diferentes ambientes aquáticos e úmidos. Existem, no entanto,
espécies que vivem em associação com outros organismos, como é o
caso dos parasitas.
• Estes, pode ser ciliados, flagelados, pseudópodes, etc, de acordo com
sua locomoção.
Aula 2 – Protozoários de importância médico
veterinária
Aula 2 – Protozoários de importância médico
veterinária
• Na classificação dos grupos de protozoários, são considerados
aspectos morfológicos, métodos bioquímicos e métodos moleculares
referentes ao material genético do parasito.
• Essas características são levadas em consideração quando são feitas as
classificações taxonômicas.
• Você já ouviu falar da sigla “ReFiCOFaGE”?
• Essa sigla se refere à hierarquia de classificação biológica dos seres
vivos, onde:
Aula 2 – Protozoários de importância médico
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• Re = Reino
• Fi = Filo
• C = Classe
• O = Ordem
• Fa = Família
• G = Gênero
• E = Espécie
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• As amebas são classificadas como pertencendo ao Reino Protozoa,
Filo Sarcomastigophora, Classe Lobosea, Ordem Amoebida, Família
Entamoebidae, Gênero Entamoeba.
• Deste gênero, estudaremos as espécies E. coli e E. histolytica que são
amebas que se instalam na mucosa intestinal de humanos, cães, gatos,
macacos, etc.
• Causando a doença conhecida como Amebíase.
• Amebíase tende a ocorrer em regiões com condições socioeconômicas
desfavoráveis e saneamento precário.
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• O parasita está presente em todo o mundo, mas a maioria das
infecções ocorre na América Central, no oeste da América do Sul, no
oeste e sudeste da África e no subcontinente da Índia.
• Em países com suprimento sanitário de alimentos e água (EUA), a
maioria dos casos ocorre entre imigrantes e viajantes recentes que
retornam de regiões endêmicas.
• O ciclo de vida desse parasita é monóxeno (um único hospedeiro).
• Entamoeba ssp existem em 2 formas:
• Trofozoíto
• Cisto
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Trofozoíto
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Cisto
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• O trofozoíto é a forma ativa, alimenta-se de bactérias e tecidos, 
reproduz-se, coloniza o lúmen e a mucosa do intestino grosso e, às 
vezes, invade tecidos e órgãos. 
• Trofozoítos predominam nas fezes líquidas, mas morrem rapidamente 
fora do corpo e, se ingeridos, seriam destruídos pelos ácidos gástricos.
• Alguns trofozoítos no cólon se tornam cistos, que são excretados com 
as fezes.
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• A forma de resistência, cisto, origina-se da divisão binária do núcleo e 
caracteriza-se pela presença de núcleos no seu interior, que, em E. coli, 
são de dois a oito e, em E. histolytica, não ultrapassam quatro.
• A infecção amebiana se inicia com a ingestão de resíduos fecais 
contendo cistos do parasito, através de água e alimentos contaminados.
• Estes cistos são resistentes a ação do suco gástrico chegando ao 
intestino delgado, na porção terminal do íleo onde ocorre o 
desencistamento. 
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• Na mucosa intestinal, reproduzem-se as formas vegetativas, que 
podem cair na corrente sanguínea, instalando-se mais facilmente no 
fígado ou ir ao pulmão, cérebro e baço, causando lesão nos tecidos.
• Os trofozoítos migram para o intestino grosso, onde ficam aderidos na 
parede da mucosa do cólon transverso e são nutridos, por pinocitose 
fagocitose, de bactérias e restos celulares.
• Eles podem também se desprender da mucosa do intestino grosso, 
sofrer desidratação e transformar-se em cisto, sendo liberado nas fezes, 
podendo então ser observado em fezes sólidas ou pastosas do 
hospedeiro, completando o ciclo de vida do parasito.
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• Colite necrohemorrágica causada por Entamoeba histolytica em um 
cão, de Maria Talita Soares Frade, Eduardo Melo Nascimento, Robério 
Gomes Olinda, Raquel Annes Fagundes Silva, Fabrício Marcus Silva 
Oliveira, Marcelo Vidigal Caliari e Antônio Flávio Medeiros Dantas, 
publicado pela Acta Scientiae Veterinariae 45 (203): 1 4, em 2017. 
Disponível em: 
• https://seer.ufrgs.br/ActaScientiaeVeterinariae/article/viewFile/85744/
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