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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO, CAMPUS COELHO NETO CURSO: AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL / MÓDULO: IV DISCIPLINA: INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL PROFESSOR: JHONATAN PERES MEDIDORES DE VELOCIDADE, MEDIDORES DE POSIÇÃO E CALIBRAÇÃO DE SENSORES DISCENTES: JACIELLE RODRIGUES DA SILVA JASSILENE RODRIGUES SILVA MATHEUS DE SOUSA OLIVEIRA TAINARA DE FREITAS FERREIRA COELHO NETO - MA 2020 JACIELLE RODRIGUES DA SILVA JASSILENE RODRIGUES SILVA MATHEUS DE SOUSA OLIVEIRA TAINARA DE FREITAS FERREIRA MEDIDORES DE VELOCIDADE, MEDIDORES DE POSIÇÃO E CALIBRAÇÃO DE SENSORES Trabalho apresentado a disciplina de instrumentação industrial ministrado pelo professor: Jhonatan Peres como pré-requisito obrigatório para aprovação na mesma. COELHO NETO – MA 2020 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO..............................................................................................4 2. MEDIDORES DE VELOCIDADE...................................................................5 3. MEDIDORES DE POSIÇÃO..........................................................................6 3.1 Tipos de sensores de posição...........................................................6 4. CALIBRAÇÃO DE SENSORES....................................................................8 5. CONCLUSÃO.............................................................................................10 6. REFERÊNCIAS...........................................................................................11 4 1. INTRODUÇÃO O presente trabalho trata-se de uma pesquisa sobre medidores de velocidade, medidores de posição e calibração de sensores. No qual o medidor de velocidade é o instrumento responsável pela medição e registro da velocidade de automotores, destinado ao monitoramento das vias de trânsito. Existem uma variedade de tipos diferentes de medidores de velocidade, no qual cada tipo vai depender das condições presente no seu sistema, como é o caso da faixa de medição, sua precisão entre outros. Os medidores de velocidade são divididos em quatros tipos: Fixo, Estático, Portátil e Móvel. Em relação aos medidores de posição trata-se de dispositivos que convertem um parâmetro físico, relacionado a posição de um objeto, em uma saída elétrica. E cabe destacar a calibração de sensores que é um processo de descobrir o erro sistemático (uma espécie de desvio constante) e a máxima incerteza de medição associada a um determinado instrumento. 5 2. MEDIDORES DE VELOCIDADE Os medidores de velocidade são divididos em quatro tipos: Fixo: instrumento automático, instalado em local definido e em caráter permanente. Estático: instrumento automático, que funciona sob supervisão de um operador, cujas características construtivas permitem seu uso em diferentes locais. Portátil: instrumento direcionado manualmente para o veículo alvo por operador. Móvel: instrumento instalado em veículo que se movimenta ao longo da via para proceder à medição da velocidade do veículo alvo. É importante destacar que os medidores de velocidade sejam aprovados pelo Inmetro nas verificações subsequentes eles precisam atender os valores de erros máximos admissíveis, que são: Instrumentos fixos, estáticos e portáteis: para velocidades menores ou iguais a 100 km/h: ± 5 km/h; para velocidades maiores do que 100 km/h: ± 5%; instrumentos móveis: para velocidades menores ou iguais a 100 km/h: ± 7 km/h; para velocidades maiores do que 100 km/h: ± 7%. Os erros máximos admissíveis em serviço (fiscalização) para medidores de velocidade fixos, estáticos e portáteis são de ± 7 km/h para velocidades até 100 km/h e ± 7 % para velocidades maiores que 100 km/h. Os erros máximos admissíveis em serviço para medidores de velocidade móveis são de ± 10 km/h para velocidades até 100 km/h e ± 10 % para velocidades maiores que 100 km/h. Como os erros de medição existem e os medidores de velocidade são aprovados quando respeitados os limites máximos de erros estabelecidos pelo Inmetro, esses erros devem ser descontados do valor medido para não incorrer equívocos nas multas: Por exemplo, para medições realizadas com medidores de velocidade fixos para velocidade limite da via de 80 km/h deve ser descontado o valor do erro de medição de 7 km/h. Ou seja: Valor considerado = Valor medido – 7 km/h. 6 3. MEDIDORES DE POSIÇÃO Os sensores de posição são dispositivos que convertem um parâmetro físico, relacionado à posição de um objeto, em uma saída elétrica. Esses dispositivos podem ser utilizados tanto para uma medição exata quanto para uma medição de aproximação de um objeto ou material, sensor de distância. Os transdutores relacionados, embarcados, a estes sensores podem ser os mais diversos e aplicados a outro tipo de medida. Dois métodos principais são utilizados para se detectar a posição de um objeto: por contato ou sem contato com o objeto. Chaves limitadoras ou potenciômetros, por exemplo, envolvem contato físico com o objeto a ser detectado. No entanto, existem casos onde o ambiente não permite contato, sendo utilizados assim sensores magnéticos, por efeito Hall, por ultrassom, entre outros. 3.1 Tipos de sensores de posição Chave limitadora: são dispositivos de contato eletrônico, simples, de baixo custo e com variedade de tipos e tamanhos. Quando um objeto entre em contato com a chave limitadora, a mesma aciona um sistema eletrônico para ligar, desligar ou contar a quantidade de produto, quando interligada a um sistema eletrônico apropriado. Sensor de posição resistivo: Denominado potenciômetro ou transdutor de posição, esse tipo de transdutor é utilizado como reostato ou como divisores de tensão. A grande vantagem é que são baratos e simples. Sensor de posição por efeito Hall: Quando submetido a um campo magnético, um elemento ou sensor Hall responde com uma saída em tensão elétrica proporcional a intensidade do campo. Esse sensor pode ser utilizado como sensor de proximidade. Sensor de posição por ultrassom: O funcionamento desse tipo de sensor baseia-se na excitação de um transdutor acústico, por pulsos de tensão, causando vibração. A medida do tempo ente o feixe incidente e o feixe refletido determinam a distância ou a posição do objeto. Sensores fotoelétricos ou Ópticos: Esses dispositivos são aqueles que respondem a um sinal de luz (visível ou infravermelho) na presença de objetos transparentes ou opacos, de porte grande https://pt.wikipedia.org/wiki/Sensor_de_dist%C3%A2ncia https://pt.wikipedia.org/wiki/Sensor https://pt.wikipedia.org/wiki/Ultra-som https://pt.wikipedia.org/wiki/Ultra-som 7 ou pequeno, estáticos ou em movimento. Essa família de sensores utiliza uma unidade emissora que produz um feixe de luz o qual é detectado por um receptor. Quando o feixe é interrompido, a presença do objeto é detectada. Sensores do tipo encoder: Um encoder incremental é um disco dividido em setores que são alternadamente transparentes e opacos. Uma fonte luminosa é posicionada em um dos lados do disco, e no outro lado há um sensor óptico. Com a rotação do disco, a saída do detector alterna entre dois estados (passando luz ou não) fornecendo, assim, uma saída digital. Pode-se contar os pulsos gerados para saber a posição angular da haste ou do cabo do sensor. A resolução máxima é limitada pelo número de janelas (setores transparentes ou opacos) existentes em um disco, podendo ser aumentada pela detecção das bodas das janelas. Uma grande desvantagem do encoder incremental é a necessidade de contadores externos para determinar o ângulo absoluto para uma dada rotação. Na pratica um encoder incremental de posição pode ser formado por uma régua linear, ou poruma disco de baixa inércia, interfaceado a um dispositivo cuja posição deve ser determinada. https://pt.wikipedia.org/wiki/Encoder_(automa%C3%A7%C3%A3o_industrial) https://pt.wikipedia.org/wiki/Encoder_(automa%C3%A7%C3%A3o_industrial) https://pt.wikipedia.org/wiki/Encoder_(automa%C3%A7%C3%A3o_industrial) https://pt.wikipedia.org/wiki/Encoder_(automa%C3%A7%C3%A3o_industrial) 8 4. CALIBRAÇÃO DE SENSORES A forma mais comum de se realizar uma calibração é através da comparação direta do instrumento a ser calibrado, com um instrumento de procedência conhecida, que é periodicamente avaliado com base em normas internacionais, conhecido como “padrão”. Por exemplo, um sensor de temperatura a ser calibrado e o padrão são imersos em um mesmo líquido, em condições de laboratórios controladas, para que as duas medições possam ser comparadas e analisadas matematicamente. Cada tipo de grandeza de medição (dimensional, massa, temperatura etc.) possui padrões, físicos ou matemáticos, que indicam o valor “verdadeiro” ou “oficial” da sua escala – por muito tempo, por exemplo, um “metro padrão” era armazenado em segurança, em institutos nacionais de pesos e medidas, para definição oficial daquela grandeza. Hoje, o metro é definido matematicamente, em função de comprimentos de onda de uma radiação de luz especifica. De acordo com Victor, no caso da temperatura, são assumidos como padrões físicos, os pontos de 0°C e 100°C – respectivamente, a temperatura do ponto triplo (onde gelo, líquido e vapor coexistem) e da ebulição da água destilada, ao nível do mar. Esta escala é então dividida em 100 partes iguais de “um grau Celsius”. No Brasil, o INMETRO é responsável pela gestão dos dados de padrões primários e secundários, que são as referências oficiais para todo o sistema metrológico nacional. Como na prática seria impossível calibrar cada sensor utilizado no país, comparando-o diretamente com estes padrões de alta exatidão, existe uma cadeia de padrões de referência, padrões de trabalho (para uso cotidiano nos laboratórios), instrumentos intermediários e assim por diante, tendo cada padrão sido calibrado (comparado) em relação ao o padrão “superior” em sua cadeia. A linha que liga cada sensor ao padrão primário, passando por todos os padrões intermediários, é conhecida como “rastreabilidade metrológica” daquele sensor, que pode ser imaginada como uma espécie de “pedigree” do instrumento. 9 Após uma calibração, o erro sistemático pode ser compensado (ajustado) no próprio instrumento de medição, ou através do software que processa e indica os valores medidos. Por exemplo, se um sensor de temperatura sempre apresenta em média, 2 décimos de grau “acima” do padrão, podemos descontar estes 2 décimos no software do sensor, e vice-versa. Já a incerteza de medição mostrará uma medida aproximada dos erros aleatórios, que podem acontecer tanto para cima, como para baixo. Um sensor com incerteza de ±1 °C, por exemplo, apresentará na maioria das vezes, uma variação de no máximo 1 grau (para cima ou para baixo) em relação ao valor do padrão, não devendo, portanto, ser usados em processos que exijam uma exatidão superior a esta. “Conhecendo um pouco mais sobre este processo, podemos afirmar que a calibração de um sensor é essencial para garantir a confiabilidade do valor medido”, exemplifica o executivo, continuando: “Imagine que a calibração de um sensor indique um erro sistemático de -2 graus (dois graus negativos), e este erro não tenha sido compensado no sensor ou no software: quando estiver aplicado em uma câmara de vacinas e indicando 2°C, o que é aparentemente aceitável, na verdade estaria referindo-se a uma temperatura de 0°C – o que já pode ter causado congelamento e consequente inutilização das vacinas, devido à cristalização de alguns de seus componentes”. O mesmo pode ocorrer com sensores que apresentem valores de incerteza de medição muito altos, ou que simplesmente não tenham sido calibrados. As consequências da falta de cuidados com calibração podem ser tanto de congelamento indesejado de insumos, como também de degradação dos mesmos, por estarem em temperaturas acima do que as efetivamente indicadas. http://www.sensorweb.com.br/conteudos/ 10 5. CONCLUSÃO Portanto é notório destacar que os medidores são muito úteis e importantes, pois podem ser utilizados na área de automação industrial, residencial, veicular e entre outros. Já os sensores de posição são encontrados em vários tipos de maquinas por trata-se de dispositivos com alta precisão de medição. Em relação a calibração de sensores cabe ressaltar sua relevância presente em qualquer sistema de controle, pois o mesmo possibilita uma maior qualidade dos instrumentos de medição. De forma geral as pesquisas abordadas no presente trabalho foram satisfatórias, visto da importância que cada tema possui na realidade do profissional que é o técnico de Automação Industrial no seu meio de trabalho. Portanto cada temática foi sucintamente explicada e desta forma contribuiu para o aprendizado dos alunos. 11 6. REFERÊNCIAS METROLOGIA E MEDIÇÕES. Medidores de velocidade de veículos automotores. Disponível em: https://metrologiaemedicoes.wordpress.com/2018/08/24/medidores-de- velocidade-de-veiculos-automotores/amp/. Acesso em: 3 fev. 2020. LABNETWORK. Metrologia e a calibração de sensores de temperatura. Disponível em: https://www.labnetwork.com.br/noticias/metrologia-e-a-calibracao-de-sensores-de- temperatura/. Acesso em: 4 fev. 2020.