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Relatório de Fisiologia Aplicada

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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: FISIOLOGIA APLICADA E 
PSICOBIOLOOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO: Biomedicina DISCIPLINA: Fisiologia 
NOME: Heloísa Cardoso Siqueira RA: 2216619 
POLO: Jacareí DATA:15/04/2023 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 HELOÍSA CARDOSO SIQUEIRA 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE FISIOLOGIA APLICADA E PSICOBIOLOGIA 
 
 
 
 
Relatório apresentado a Universidade 
Paulista UNIP, para obtenção de nota no 
terceiro semestre na matéria de Fisiologia 
aplicada e psicobiologia ministrada pela 
professora Vivian Hyodo. 
 
 
 São josé dos Campos 
 2023 
 
 
 
 
 
2 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 4 
OBJETIVO ............................................................................................................................... 5 
DESENVOLVIMENTO .......................................................................................................... 6 
RESULTADOS E DISCUSSÕES ........................................................................................... 9 
ANEXOS: ................................................................................................................................ 23 
CONCLUSÃO ........................................................................................................................ 25 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
A Fisiologia é o estudo do funcionamento normal de um organismo e de suas partes, incluindo 
todos os processos físicos e químicos 
A Homeostasia é um princípio fundamental da fisiologia e significa equilíbrio das funções. 
Todo o processo de funcionamento do organismo é previsto por eventos sequenciais em caráter 
de normalidade. Exemplo: Ao ingerirmos grande quantidade de líquido, organismo intensifica 
o processo de micções. 
O controle da homeostase é realizado pelos mecanismos de feedback ou retroalimentação, que 
mantêm como princípio o equilíbrio das funções através de fenômenos agonistas e 
antagonistas. é constituído de grande diversidade de músculos distribuídos ao longo do corpo, 
apresentando tamanhos, formas e funções diversas. Os músculos configuram-se como tecidos 
constituídos de fibras e células. As fibras musculares desempenham diversas funções como: 
sustentação, locomoção, controle de temperatura e rigidez estrutural ao corpo. A dinâmica de 
movimento envolve os movimentos motores voluntários e visíveis, mas também movimentos 
involuntários internos que ocorrem nos órgãos viscerais. 
A Fisiologia da contração muscular explica os fatores físicos e químicos responsáveis pela 
origem, desenvolvimento e continuação de qualquer tipo de vida. Na fisiologia humana, é 
explicado as características e mecanismos específicos do corpo humano, que o fazem ser um 
ser vivo. Portanto, os processos de locomoção, respiração, controle térmico e a sustentação 
corpórea citados anteriormente dependem em caráter direto da fisiologia da contração 
muscular. Tais processos possuem mecanismos distintos e isso é determinado pela diferença 
anátomo-fisiológica dos músculos. Os músculos esqueléticos, por exemplo, são compostos de 
fibras musculares que são organizadas em feixes, chamados de fascículos. Os miofilamentos 
compreendem as miofibrilas, que por sua vez são agrupadas juntas para formar as fibras 
musculares. Cada fibra possui uma cobertura ou membrana, o sarcolema, e é composta de uma 
substância semelhante a gelatina, sarcoplasma. Centenas de miofibrilas contráteis e outras 
estruturas importantes, tais como as mitocôndrias e 22 o retículo sarcoplasmático, estão inclusas 
no sarcoplasma. A miofibrila contrátil é composta de unidades, e cada unidade é denominada 
um sarcômero. Cada miofibrila, contém muitos miofilamentos. Os miofilamentos são fios finos 
de duas moléculas de proteínas, actina (filamentos finos) e miosina (filamentos grossos) 
 
5 
 
OBJETIVO 
 
O seguinte relatório de Fisiologia e psicobiologia, do curso de Biomedicina da 
Universidade Paulista de São José dos Campos (UNIP), tem como objetivo 
apresentar o que aprendemos e aprofundamos do nosso conhecimento através de 
aulas teóricas e práticas sobre a matéria atual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
DESENVOLVIMENTO 
 
A FISIOLOGIA 
É um compromisso biológico de entender as funções biológicas e é responsável por divulgar 
todos os processos físicos e químicos que mantêm a vida. É importante examinar a fisiologia 
da biologia, porque, por exemplo, é um órgão que constitui o corpo. Não é o suficiente. É 
necessário entender todas as suas funções e atividades de cada desenvolvimento de estrutura. 
 
Fonte:blogspot.com 
A CONTRAÇÃO MUSCULAR 
Ocorre quando a actina desliza sobre a miosina nas células musculares, permitindo os 
movimentos do corpo. As fibras musculares contêm os filamentos de proteínas contráteis de 
actina e miosina, dispostas lado a lado. Esses filamentos se repetem ao longo da fibra muscular, 
formando o sarcômero. 
CONTRAÇÃO ISOTÔNICA 
Isotônico significa literalmente 'mesma tensão', onde 'iso' significa 'o mesmo' e 'tônico' refere-
se a 'tensão ou força' - neste caso, no músculo. Em uma contração isotônica, a tensão se 
desenvolve até um ponto e então permanece constante enquanto o músculo muda seu 
 
7 
 
comprimento. Em outras palavras, as unidades motoras são ativadas para desenvolver a tensão 
necessária no músculo. Utilizamos contrações isotônicas quando movemos nossos membros. 
CONTRAÇÃO ISOMÉTRICA 
Vamos passar para as contrações isométricas. Isométrico significa literalmente 'mesmo 
comprimento', onde novamente 'iso' significa 'o mesmo' e aqui 'métrica' se refere ao 
comprimento - agora, estamos falando sobre o comprimento do músculo. Durante uma 
contração isométrica, o músculo como um todo não muda seu comprimento e a tensão 
desenvolvida no músculo nunca excede a carga. Isso é o que acontece quando tentamos 
levantar. 
HEMÓLISE 
É o processo no qual ocorre o rompimento da membrana das hemácias e o consequente 
lançamento no meio de hemoglobina e outras substâncias. A hemólise pode ocorrer no corpo 
humano ou durante o processamento do sangue. Diz-se que a hemólise é in vivo ou in vitro 
quando ocorre no corpo ou fora do corpo, respectivamente. 
A hemólise in vivo pode causar sérios problemas de saúde, como a anemia hemolítica, uma 
doença caracterizada pela destruição precoce de hemácias. Icterícia e esplenomegalia são sinais 
dessa patologia, que pode ser hereditária ou adquirida. Em casos de hemólise grave, podem ser 
necessárias transfusões de sangue 
 
FISIOLOGIA DOS SISTEMAS SENSORIAIS 
Todas as vias sensitivas possuem elementos em comum. Blas iniciam com um estímulo 
interno ou externo, que ativa um receptor sensitivo. O receptor é um transdutor que converte o 
estímulo em potenciais elétricos graduados. Se os potenciais graduados atingem o limiar, eles 
passam a formar potenciais de ação que é transportado do receptor pelo prolongamento axônico 
do receptor, a fibra aferente primária, do neurônio sensitivo primário, até o sistema nervoso 
central (SNC. onde os sinais são integrados. Alguns estímulos ativam áreas do córtex cerebral 
e tornam-se conscientes,mas outros acontecem sem a nossa percepção consciente. Como 
exemplos de estímulos sensoriais conscientes, temos sentidos especiais (visão, gustação, 
olfação, equilíbrio e a audição) e alguns estímulos somatossensoriais (tato. temperatura. dor. 
pressão e propriocepção). Por outro lado. alguns estímulos sensoriais são subconscientes, tais 
 
8 
 
como a percepção do grau de extensão e estiramento muscular, a pressão artéria, a osmolaridade 
dos fluidos corporais, o pH sanguíneo, a temperatura interna, concentração de glicose no 
sangue. 
As diferentes formas de energia (mecânica, luminosa, química) são captadas pelos nossos 
receptores sensoriais, e transformados em um potencial de ação, um sinal que é transmitido e 
reconhecido pelo nosso SNC. A capacidade de reconhecermos cada estímulo como único é 
derivado da ativação de vias sensoriais específicas, ou seja, cada modalidade sensorial trafega 
por um conjunto de neurônios específicos, uma via codificada. Este princípio ficou conhecido 
como Princípio da Linha Rotulada e foi descrita por Johannes Muller em 1826. 
Para que os estímulos sensoriais se tornem sensações sensoriais específicas, temos que 
reconhecer além da natureza do estímulo (modalidade), tem que ser codificado a localização, a 
intensidade e a duração do estímulo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
AULA 1- ROTEIRO 1 
Título: Histofisiologia de tecido muscular Físico (parte 1) 
Objetivo: Fazer uma retomada da Histologia básica, recapitulando componentes precursores 
da contração muscular. 
 
PROCEDIMENTO 
Verificação de lâminas histológicas, realizando esquema: 
1) Tecido Muscular Esquelético; - feixes, núcleos. 
2) Tecido Muscular Cardíaco; - sincício. 
3) Tecido Muscular Liso. - multiunitário. 
 
MATERIAIS QUANTIDADE 
Lâminas histológicas de diferentes tipos de 
músculos 
1 de cada por grupo 
 
EQUIPAMENTOS QUANTIDADE 
Microscópio óptico 3 por grupo 
 
 
ATIVIDADES PARA FIXAÇÃO SUGERIDAS 
 
O grupo deve debater sobre as questões que seguem e, na sequência, respondê-las. 
1) É possível estabelecer correlação entre os tecidos observados? Justifique. 
 
10 
 
R:Sim pois, neles conseguimos observar os cortes existentes. 
2) Relacione os tipos de contrações musculares com os tipos de tecidos observados. 
R:Contração isométrica e isotônica: 
A contração isométrica pode-se associar ao sistema cardiovascular 
Pata de rato: isotônica 
Estômago de cão: isométrica 
3. Responda às questões a seguir: 
3.1 As células do tecido muscular são ricas em proteínas que estão relacionadas à 
contração muscular. 
 Que nome recebem essas proteínas? 
a) Actina e melanina. 
b) Quitina e prolactina. 
c) Actina e miosina. 
d) Quitina e miosina. 
e) Actina e quitina. 
3.2 Podemos classificar o tecido muscular em três tipos: tecido muscular estriado cardíaco, 
tecido muscular estriado esquelético e tecido muscular não estriado ou liso. Sobre esses tecidos, 
marque a alternativa incorreta. 
a) O tecido muscular liso é encontrado em órgãos do sistema digestório e está relacionado 
aos movimentos peristálticos. 
b) O tecido muscular estriado esquelético possui contração voluntária. 
c) O tecido muscular estriado cardíaco apresenta contração voluntária e é encontrado 
no coração. 
d) O tecido muscular estriado esquelético apresenta estrias longitudinais e transversais. 
e) O tecido muscular estriado esquelético liga-se aos ossos e atua no movimento. 
 
11 
 
3.3 Os folhetos embrionários são conjuntos de células encontrados durante o desenvolvimento 
embrionário que darão origem aos tecidos do nosso corpo. O tecido muscular tem origem a 
partir de qual folheto embrionário? 
a Ectoderma. 
b) Mesoderma. 
c) Endoderma. 
d) Epiderme. 
e) Hipoderme. 
3.4 (PISM-UFJF/2002) O tradicional bife de carne de boi é constituído por: 
a) Tecido muscular liso, que se caracteriza por apresentar contrações involuntárias. 
b) Tecido muscular estriado fibroso, que se caracteriza por apresentar contração involuntária. 
c) Tecido muscular liso, que se caracteriza por apresentar contrações constantes e vigorosas. 
d) Tecido muscular estriado, caracterizado por apresentar contrações peristálticas reguladas 
pelo cálcio. 
e) Tecido muscular estriado esquelético, que se caracteriza por realizar contrações voluntárias. 
 
3.5 (UFPI) Que tipo de músculo é responsável pela peristalse ao longo do trato digestório? 
a) Cardíaco. 
b) Voluntário. 
c) Liso. 
d) Estriado. 
e) Esquelético. 
 
AULA 1 ROTEIRO 2- 
Título: Fisiologia aplicada ao exercício físico. 
 
12 
 
Objetivo: 
- Demonstrar a presença de mecanismos de regulação das funções orgânicas. 
- Analisar a interação entre os mecanismos de regulação das funções corporais. 
- Rever conceitos de homeostase. 
- Rever os mecanismos de controle da pressão sanguínea e de frequência respiratória. 
 
PROCEDIMENTO 
 
1. Dividir os alunos, preferencialmente em duplas ou trios, e escolher um aluno por grupo 
constituído e que possa realizar uma prática de atividade física. 
2. Orientar os alunos como proceder a fim de verificarem o pulso radial, pressão arterial, 
frequência respiratória e frequência cardíaca e registar os valores obtidos. 
3. Solicitar que o aluno escolhido realize atividade física aeróbica (como sugestão: 
exercício de polichinelo) por 1 min. Realizar as medições. 
4. Solicitar que repita a atividade por mais 1 minuto e na sequência realizar novamente 
as medições. 
5. Solicitar, por fim, a repetição por mais 1 minuto da atividade física e novamente fazer as 
medições. 
6. Calcular condições físicas: 
 
MATERIAIS QUANTIDADE 
Cronômetros 1 por grupo 
Esfigmomanômetro 1 por grupo 
Estetoscópio 1 por grupo 
 
 
13 
 
 
RITIANE 24 ANOS 
 Repouso 1 min 2 min 3 min 
Fc 120 121 125 176 
Pa 13/8 18/9 20/10 19/9 
Fr 20 32 38 42 
 
PATRÍCIA 45 ANOS 
 Repouso 1 min 2 min 3 min 
Fc 104 120 134 126 
Pa 12/8 14/7 14/8 18/9 
Fr 17 24 17 20 
 
 
AULA 1 ROTEIRO 3- 
Objetivo: Analisar a osmose e o equilíbrio osmótico através da membrana plasmática de 
hemácias. Analisar o fenômeno de osmose. Discutir os conceitos de osmolaridade e tonicidade 
de soluções. 
 
 
PROCEDIMENTO 
As hemácias serão expostas a soluções de sacarose, ureia e NaCl em diferentes concentrações, 
sendo observado o grau de turbidez das suspensões. Em seguida, as soluções serão 
centrifugadas, sendo suas colorações comparadas antes e após a centrifugação. 
 
14 
 
Coletar sangue humano (2 ml) e adicionar um anticoagulante (heparina, 25 unidades por ml de 
sangue ou 0,2 mg de oxalato de Na+ por ml de sangue). Em cada tubo de ensaio colocar 10 ml 
de cada uma das seguintes soluções: NaCl 0,5 e 1,0 M; ureia 0,3 e 0,6 M; sacarose 0,3 e 0,6 M. 
A cada um dos tubos de ensaio adicionar 100 μl de sangue e agitar suavemente. 
Examinar os tubos logo após a adição de sangue contra um fundo branco contendo letras 
impressas. Anotar a transparência das soluções. Centrifugar os tubos e compará-los novamente 
quanto à transparência, anotando as diferenças. 
 
MATERIAIS QUANTIDADE 
Sangue com anticoagulante 2 ml por grupo 
Tubos de ensaio 6 por grupo 
Solução de NaCl 4 ml por grupo 
Solução de Ureia 4 ml por grupo 
Solução de sacarose 4 ml por grupo 
Pipetas de 10 ml 3 por grupo 
Pipetas automáticas 1 por grupo 
 
EQUIPAMENTOS QUANTIDADE 
Centrifuga 1 
 
 
AULA 2 ROTEIRO 1- 
Título: Fisiologia sensorial ( parte 1) 
Objetivo: O objetivo desta prática é estudar as experiências sensoriais iniciadas pela 
estimulação de diferentes tipos de receptores sensoriais e algumas de suas consequências. 
 
15 
 
 
PROCEDIMENTO 
Atenção: os voluntários devem estar de olhos fechados, exceto na parte 2. 
Pode ser feito com mais de um componente do grupo. 
Parte 1 – Reflexo patelar 
Escolher um aluno da bancada e solicitar que este sente na bancada comas pernas pendidas. 
Outro colega da bancada deve dirigir-se ao aluno sentado na bancada, encontrar o tendão patelar 
deste e aplicar o estímulo com o martelo neurológico. 
Verificar. 
Solicitar que o mesmo aluno faça um gancho com as mãos na altura do tórax e pressione 
gerando força (Manobra de Jendarski). 
 
Parte 2 – Percepção visual – Reflexo pupilar 
Aproxime o foco de uma lanterna do olho de um voluntário. O foco deverá se aproximar do 
olho direito (OD) lateralmente para que o nariz impeça a luz de estimular o olho esquerdo (OE) 
simultaneamente. Anote o que acontece com o diâmetro da pupila do olho estimulado e do não 
estimulado. Repita a operação com o OE. 
 
Parte 3 – Percepção visual – Mecanismo de preenchimento 
 
16 
 
Fixe seu olho esquerdo sobre o símbolo +, na Figura 1, mantendo o olho direito fechado (se 
preferir, usar o olho direito, gire a figura em 180o, posicionando o símbolo + à esquerda do 
círculo). Sem desviar a fixação do olhar do símbolo +, afaste e aproxime a figura de seu rosto, 
prestando a atenção no círculo preto. Existe uma posição específica da figura, a uma certa 
distância de seu rosto, em que algo acontece com o círculo. Determine essa distância, inclusive 
medindo-a com uma régua. 
 
 
 
Figura 1 – Estímulo visual utilizado na pesquisa do ponto cego. 
 
Repita o mesmo procedimento anterior, utilizando agora a Figura 2: fixando o olho esquerdo 
no símbolo + (ou girando a figura em 180o caso queira utilizar o olho direito), afaste e aproxime 
a figura de seu rosto até que algo aconteça com a grade perfurada, desenhada à esquerda da 
figura. 
 
 
 
Figura 2 – Estímulo visual utilizado para providenciar o fenômeno de preenchimento. 
 
Parte 4 – Percepção visual – Visão central e periférica 
Peça a um voluntário para se sentar em uma cadeira, mantendo seu olhar fixado em algum ponto 
à sua frente. Permanecendo de pé atrás da cadeira (Figura 7), segurando na mão algum objeto 
ignorado pelo voluntário, o experimentador deverá ir lentamente conduzindo o objeto ao longo 
de um círculo imaginário ao redor da cabeça do voluntário, a partir da região posterior do campo 
visual do voluntário (maior excentricidade visual), para posições mais anteriores desse campo 
visual (menores excentricidades visuais). O ponto de partida deverá ser uma posição na qual o 
voluntário ainda não pode ver o objeto. Previamente instruído, o voluntário deverá indicar, ao 
longo da realização do movimento pelo experimentador, o instante em que detecta a presença 
do objeto em seu campo visual. Nesse instante, o experimentador deve interromper o 
movimento do objeto, mantendo-o naquela posição, e perguntar ao voluntário se, além de 
detectar a presença do objeto, é também capaz de identificar sua natureza (borracha, apontador, 
 
17 
 
relógio etc.). Caso o voluntário ainda não possa identificá-lo, continue o movimento ao longo 
do círculo imaginário até que o voluntário reporte a correta identificação do objeto. 
Repita o mesmo procedimento anterior, mas tenha à sua disposição um conjunto de pequenos 
objetos idênticos (por exemplo, canetas) mas com cores diferentes. Escolha um objeto de uma 
determinada cor, ignorada pelo voluntário, e conduza-o lentamente de maiores para menores 
excentricidades visuais, até que o voluntário indique ter detectado a presença do objeto em seu 
campo visual. Interrompendo o movimento, pergunte ao voluntário qual a cor do objeto 
detectado, mesmo que não tenha certeza de sua identificação. Continue então o movimento até 
que o voluntário reporte uma identificação mais segura da cor do objeto. Repita esse 
procedimento diversas vezes, aleatorizado a cor do objeto e anotando as respostas dadas, pois 
acertos casuais podem ocorrer, mesmo que não correspondam a uma percepção correta. 
Parte 5 – Gustação 
Com um cotonete limpo, umedecido em água potável, colete uma pitada da substância A e 
aplique na língua do colega na seguinte ordem: ponta, lateral e base da língua. Peça ao colega 
que anote em qual local da língua o sabor foi percebido antes do fechamento e após o 
fechamento da boca. O colega conseguiu reconhecer algum sabor? 
Com outros colegas, repita o procedimento com as substâncias B, C e D. Anotem os resultados 
na tabela seguinte. No final do procedimento solicite ao professor o código para a identificação 
das substâncias (anote na tabela se o voluntário identificou corretamente a substância). 
 
Região da língua Café Limão Sal Açúcar 
Ponta não não não sim 
Lateral direita não sim não não 
Lateral esquerda sim não não não 
Base sim não não não 
 
 
 
 
18 
 
Parte 6 – Olfação 
Abra o recipiente contendo a substância A e fazendo movimentos de “leque”, leve o ar para 
próximo das narinas do voluntário (atenção: não aproxime ou encoste a substância das narinas 
do voluntário). Anote na tabela a seguir se o voluntário percebe algum odor, identifica o odor, 
a sua expressão facial e avaliação do odor (Odor agradável? Desagradável?). Repita o 
procedimento com os recipientes B, C, D e E (pode ser com o mesmo voluntário). No final do 
procedimento, solicite ao professor o código para a identificação das substâncias. 
Substância A Alho triturado 
Substância B Banana 
Substância C Café 
Substância D Canela 
Substância E Hortelã 
 
 
 
 
MATERIAIS QUANTIDADE POR GRUPO 
Martelo neurológico – parte 1 1 
Lanterna-parte 2 1 
Cotonetes-parte 5 5 
Alho triturado Identificado 
Banana Não identificado 
Café Identificado 
Canela Identificado 
Hortelã Identificado 
 
19 
 
Limão espremido- parte 5 1 
Sal-Parte 5 1 
Açucar-parte 5 1 
Café-parte 5 1 
 
 
AULA 2 ROTEIRO 2- 
Título: Fisiologia sensorial (parte 2) 
Objetivo :O objetivo desta prática é estudar as experiências sensoriais iniciadas pela 
estimulação de diferentes tipos de receptores sensoriais e algumas de suas consequências. 
 
PROCEDIMENTO 
 
Atenção: os voluntários devem estar de olhos fechados. Pode ser feito com mais de um 
componente do grupo. 
Parte 1 – Batestesia (sentido cinético-postural, propriocepção) 
Manobras utilizadas em exames neurológicos para examinar a sensibilidade profunda: a) 
Sentido de posição: 
Um dos membros é colocado em posição determinada, mas pouco comum, num sujeito com 
olhos fechados. O sujeito deverá repetir o movimento com o outro membro, colocando-o na 
mesma posição do membro mobilizado pelo examinador. 
Outra modalidade deste teste é a do dedo a dedo: um de seus braços é movido até nova posição, 
onde é colocado com o dedo indicador estendido. O sujeito deve, em seguida, tocar a 
extremidade desse indicador estendido com a ponta do indicador da outra mão. 
 
 
 
20 
 
 b) Tensão muscular: 
É avaliada pedindo-se ao sujeito que segure dois pesos diferentes, um após o outro, em cada 
uma das suas mãos e, em seguida, que identifique o mais pesado. Segurar inicialmente os dois 
pesos com a mão apoiada na mesa e, em seguida, sem o apoio. 
 
Parte 2 – Discriminação entre dois pontos (Topognosia) 
Com um compasso (ou paquímetro), com aberturas diferentes, pesquisar em diferentes partes 
do corpo e cabeça, a distância mínima em que o colega percebe claramente os dois pontos 
estimulados. 
É necessário que as duas pontas encostem sobre o colega, simultaneamente. Anote os resultados 
na tabela a seguir. 
 5 cm 3 cm 2 cm 1 cm 0,5 cm 
Dorso da mão Sim 
Ponta do nariz Sim 
Antebraço Não 
Nuca Sim 
Face Não 
Costas Sim 
 
 
 
Parte 3 – Estereognosia 
 
Selecione um voluntário do sexo masculino e um do sexo feminino. Selecione um objeto 
mostre-o aos membros do grupo (que devem reconhecê-lo em silêncio). Anote o nome do objeto 
e, em seguida, coloque a peça sobre a palma da mão do voluntário e peça-lhe que diga o nome 
do objeto com e sem a manipulação. Assinale os resultados na tabela a 
baixo. 
 
 
21 
 
Item Gênero Nome do objeto Semmanipulação Com manipulação 
1 Feminino Barra de tubos Sim Não 
2 Masculino Caixa de palitos Sim Não 
3 Feminino Caixa de fósforos Sim Não 
4 Masculino Algodão Não Sim 
5 Feminino Bexiga Não Sim 
6 Masculino Lanceta Não Não 
 
 
Parte 4 – Sensibilidade térmica 
Experimento 01: Somação espacial das sensações térmicas. 
Colocar um dedo da mão em um recipiente contendo água a 45ºC, em seguida, colocar a mão 
inteira. Compare a intensidade da sensação térmica sentida. Explique fisiologicamente e 
exemplifique situações do cotidiano em que experimentamos as sensações. 
Experimento 02: Adaptações a estímulos térmicos. 
Colocar a mão direita em um recipiente contendo água a 45 ºC e a mão esquerda em outro 
recipiente contendo água a 10 ºC. Aguarde cerca de um minuto e em seguida coloque as duas 
mãos em um recipiente contendo água a temperatura ambiente. 
MATERIAIS QUANTIDADE 
Recipiente com água em temp ambiente 1 
Recipiente com água morna 1 
 
 
 
 
 
 
22 
 
ATIVIDADES PARA FIXAÇÃO SUGERIDAS 
1 - Batestesia 
Para discussão: Os testes que você realizou com as manobras acima mencionadas 
mostraram a importância de quais receptores sensoriais? Por que essas manobras devem ser 
feitas com os olhos vendados? 
R:Para que o sentido seja testado de forma real 
2 - Topognosia 
Para discussão: como explicar a percepção de um ou dois pontos sobre a superfície da pele? Há 
diferenças entre as diferentes partes do corpo? Por quê? 
R: Sim pois, tem áreas que são mais sensíveis e assim mais fáceis de identificar 
3 - Estereognosia 
Para discussão: A manipulação do objeto facilita o reconhecimento? Por quê? 
R: Porque através da forma e da sensibilidade da mão é mais fácil a identificação pois, o cérebro 
rapidamente associa com algo já tocado antes 
 
4 - A sensação térmica sentida foi a mesma? Explique por quê. 
R: Não, dado ao fato de que quando colocamos a mão na água fria ao mesmo tempo que na 
morna, a temperatura aumenta a sensação e a morna parece que está muito mais quente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANEXOS: 
 Musculatura cardíaca Pata de rato 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: aula prática Fonte: aula prática 
 
 Estômago de cão Sangue com anticoagulante 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: aula prática Fonte: aula prática 
 
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 Reflexo patelar Reflexo pupilar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: aula prática Fonte: aula prática 
 
 Olfação Topognosia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: aula prática Fonte: aula prática 
 
 
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CONCLUSÃO 
 
Pode-se concluir que a matéria fisiologia aplicada a psicobiologia é um ramo 
extremamente importante para o conhecimento e aprendizado do estudante de saúde 
para se tornar um ótimo profissional, dado ao fato de que a matéria está interligada 
diretamente a nossa vida e cotidiano. 
Através das aulas práticas obtivemos um grande sucesso nas experiencias e no nosso 
aprendizado sobre o organismo e seu funcionamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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2023 
AZEVEDO Daniel Fisiologia humana “unipacto.com.br Acesso em:15 de abril de 2023 
BERNE, R. M.; LEVY, M. N. Fisiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. Acesso 
em: 15 de abril de 2023 
BESTES, T. As Bases Fisiológicas Da Prática Médica. 11 Ed. Rj. Guanabara Koogan, 1990. 
Acesso em:15 de abril de 2023 
DOUGLAS, C. R. Tratado De Fisiologia Aplicada As Ciências Da Saúde. 5 Ed. Sp. Acesso 
em:16 de abril de 2023 
FERREIRA Alice Teixeira. Fisiologia da contração muscular. UNIFESP. Acesso em:17 de 
abril de 2023. 
NASCIMENTO Glauce Clivelaro. Fisiologia do sistema somatossensorial 
SILVERTHORN, D. Fisiologia Sensorial. In: Fisiologia Humana: uma abordagem integrada. 
Ed. Manole. 2a.edição, 2003, pp. 281-325. Acesso: 17 de abril de 2023.

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