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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: FISIOLOGIA APLICADA E PSICOBIOLOOGIA CURSO: Biomedicina DISCIPLINA: Fisiologia NOME: Heloísa Cardoso Siqueira RA: 2216619 POLO: Jacareí DATA:15/04/2023 1 HELOÍSA CARDOSO SIQUEIRA RELATÓRIO DE FISIOLOGIA APLICADA E PSICOBIOLOGIA Relatório apresentado a Universidade Paulista UNIP, para obtenção de nota no terceiro semestre na matéria de Fisiologia aplicada e psicobiologia ministrada pela professora Vivian Hyodo. São josé dos Campos 2023 2 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 4 OBJETIVO ............................................................................................................................... 5 DESENVOLVIMENTO .......................................................................................................... 6 RESULTADOS E DISCUSSÕES ........................................................................................... 9 ANEXOS: ................................................................................................................................ 23 CONCLUSÃO ........................................................................................................................ 25 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 26 4 INTRODUÇÃO A Fisiologia é o estudo do funcionamento normal de um organismo e de suas partes, incluindo todos os processos físicos e químicos A Homeostasia é um princípio fundamental da fisiologia e significa equilíbrio das funções. Todo o processo de funcionamento do organismo é previsto por eventos sequenciais em caráter de normalidade. Exemplo: Ao ingerirmos grande quantidade de líquido, organismo intensifica o processo de micções. O controle da homeostase é realizado pelos mecanismos de feedback ou retroalimentação, que mantêm como princípio o equilíbrio das funções através de fenômenos agonistas e antagonistas. é constituído de grande diversidade de músculos distribuídos ao longo do corpo, apresentando tamanhos, formas e funções diversas. Os músculos configuram-se como tecidos constituídos de fibras e células. As fibras musculares desempenham diversas funções como: sustentação, locomoção, controle de temperatura e rigidez estrutural ao corpo. A dinâmica de movimento envolve os movimentos motores voluntários e visíveis, mas também movimentos involuntários internos que ocorrem nos órgãos viscerais. A Fisiologia da contração muscular explica os fatores físicos e químicos responsáveis pela origem, desenvolvimento e continuação de qualquer tipo de vida. Na fisiologia humana, é explicado as características e mecanismos específicos do corpo humano, que o fazem ser um ser vivo. Portanto, os processos de locomoção, respiração, controle térmico e a sustentação corpórea citados anteriormente dependem em caráter direto da fisiologia da contração muscular. Tais processos possuem mecanismos distintos e isso é determinado pela diferença anátomo-fisiológica dos músculos. Os músculos esqueléticos, por exemplo, são compostos de fibras musculares que são organizadas em feixes, chamados de fascículos. Os miofilamentos compreendem as miofibrilas, que por sua vez são agrupadas juntas para formar as fibras musculares. Cada fibra possui uma cobertura ou membrana, o sarcolema, e é composta de uma substância semelhante a gelatina, sarcoplasma. Centenas de miofibrilas contráteis e outras estruturas importantes, tais como as mitocôndrias e 22 o retículo sarcoplasmático, estão inclusas no sarcoplasma. A miofibrila contrátil é composta de unidades, e cada unidade é denominada um sarcômero. Cada miofibrila, contém muitos miofilamentos. Os miofilamentos são fios finos de duas moléculas de proteínas, actina (filamentos finos) e miosina (filamentos grossos) 5 OBJETIVO O seguinte relatório de Fisiologia e psicobiologia, do curso de Biomedicina da Universidade Paulista de São José dos Campos (UNIP), tem como objetivo apresentar o que aprendemos e aprofundamos do nosso conhecimento através de aulas teóricas e práticas sobre a matéria atual. 6 DESENVOLVIMENTO A FISIOLOGIA É um compromisso biológico de entender as funções biológicas e é responsável por divulgar todos os processos físicos e químicos que mantêm a vida. É importante examinar a fisiologia da biologia, porque, por exemplo, é um órgão que constitui o corpo. Não é o suficiente. É necessário entender todas as suas funções e atividades de cada desenvolvimento de estrutura. Fonte:blogspot.com A CONTRAÇÃO MUSCULAR Ocorre quando a actina desliza sobre a miosina nas células musculares, permitindo os movimentos do corpo. As fibras musculares contêm os filamentos de proteínas contráteis de actina e miosina, dispostas lado a lado. Esses filamentos se repetem ao longo da fibra muscular, formando o sarcômero. CONTRAÇÃO ISOTÔNICA Isotônico significa literalmente 'mesma tensão', onde 'iso' significa 'o mesmo' e 'tônico' refere- se a 'tensão ou força' - neste caso, no músculo. Em uma contração isotônica, a tensão se desenvolve até um ponto e então permanece constante enquanto o músculo muda seu 7 comprimento. Em outras palavras, as unidades motoras são ativadas para desenvolver a tensão necessária no músculo. Utilizamos contrações isotônicas quando movemos nossos membros. CONTRAÇÃO ISOMÉTRICA Vamos passar para as contrações isométricas. Isométrico significa literalmente 'mesmo comprimento', onde novamente 'iso' significa 'o mesmo' e aqui 'métrica' se refere ao comprimento - agora, estamos falando sobre o comprimento do músculo. Durante uma contração isométrica, o músculo como um todo não muda seu comprimento e a tensão desenvolvida no músculo nunca excede a carga. Isso é o que acontece quando tentamos levantar. HEMÓLISE É o processo no qual ocorre o rompimento da membrana das hemácias e o consequente lançamento no meio de hemoglobina e outras substâncias. A hemólise pode ocorrer no corpo humano ou durante o processamento do sangue. Diz-se que a hemólise é in vivo ou in vitro quando ocorre no corpo ou fora do corpo, respectivamente. A hemólise in vivo pode causar sérios problemas de saúde, como a anemia hemolítica, uma doença caracterizada pela destruição precoce de hemácias. Icterícia e esplenomegalia são sinais dessa patologia, que pode ser hereditária ou adquirida. Em casos de hemólise grave, podem ser necessárias transfusões de sangue FISIOLOGIA DOS SISTEMAS SENSORIAIS Todas as vias sensitivas possuem elementos em comum. Blas iniciam com um estímulo interno ou externo, que ativa um receptor sensitivo. O receptor é um transdutor que converte o estímulo em potenciais elétricos graduados. Se os potenciais graduados atingem o limiar, eles passam a formar potenciais de ação que é transportado do receptor pelo prolongamento axônico do receptor, a fibra aferente primária, do neurônio sensitivo primário, até o sistema nervoso central (SNC. onde os sinais são integrados. Alguns estímulos ativam áreas do córtex cerebral e tornam-se conscientes,mas outros acontecem sem a nossa percepção consciente. Como exemplos de estímulos sensoriais conscientes, temos sentidos especiais (visão, gustação, olfação, equilíbrio e a audição) e alguns estímulos somatossensoriais (tato. temperatura. dor. pressão e propriocepção). Por outro lado. alguns estímulos sensoriais são subconscientes, tais 8 como a percepção do grau de extensão e estiramento muscular, a pressão artéria, a osmolaridade dos fluidos corporais, o pH sanguíneo, a temperatura interna, concentração de glicose no sangue. As diferentes formas de energia (mecânica, luminosa, química) são captadas pelos nossos receptores sensoriais, e transformados em um potencial de ação, um sinal que é transmitido e reconhecido pelo nosso SNC. A capacidade de reconhecermos cada estímulo como único é derivado da ativação de vias sensoriais específicas, ou seja, cada modalidade sensorial trafega por um conjunto de neurônios específicos, uma via codificada. Este princípio ficou conhecido como Princípio da Linha Rotulada e foi descrita por Johannes Muller em 1826. Para que os estímulos sensoriais se tornem sensações sensoriais específicas, temos que reconhecer além da natureza do estímulo (modalidade), tem que ser codificado a localização, a intensidade e a duração do estímulo. 9 RESULTADOS E DISCUSSÕES AULA 1- ROTEIRO 1 Título: Histofisiologia de tecido muscular Físico (parte 1) Objetivo: Fazer uma retomada da Histologia básica, recapitulando componentes precursores da contração muscular. PROCEDIMENTO Verificação de lâminas histológicas, realizando esquema: 1) Tecido Muscular Esquelético; - feixes, núcleos. 2) Tecido Muscular Cardíaco; - sincício. 3) Tecido Muscular Liso. - multiunitário. MATERIAIS QUANTIDADE Lâminas histológicas de diferentes tipos de músculos 1 de cada por grupo EQUIPAMENTOS QUANTIDADE Microscópio óptico 3 por grupo ATIVIDADES PARA FIXAÇÃO SUGERIDAS O grupo deve debater sobre as questões que seguem e, na sequência, respondê-las. 1) É possível estabelecer correlação entre os tecidos observados? Justifique. 10 R:Sim pois, neles conseguimos observar os cortes existentes. 2) Relacione os tipos de contrações musculares com os tipos de tecidos observados. R:Contração isométrica e isotônica: A contração isométrica pode-se associar ao sistema cardiovascular Pata de rato: isotônica Estômago de cão: isométrica 3. Responda às questões a seguir: 3.1 As células do tecido muscular são ricas em proteínas que estão relacionadas à contração muscular. Que nome recebem essas proteínas? a) Actina e melanina. b) Quitina e prolactina. c) Actina e miosina. d) Quitina e miosina. e) Actina e quitina. 3.2 Podemos classificar o tecido muscular em três tipos: tecido muscular estriado cardíaco, tecido muscular estriado esquelético e tecido muscular não estriado ou liso. Sobre esses tecidos, marque a alternativa incorreta. a) O tecido muscular liso é encontrado em órgãos do sistema digestório e está relacionado aos movimentos peristálticos. b) O tecido muscular estriado esquelético possui contração voluntária. c) O tecido muscular estriado cardíaco apresenta contração voluntária e é encontrado no coração. d) O tecido muscular estriado esquelético apresenta estrias longitudinais e transversais. e) O tecido muscular estriado esquelético liga-se aos ossos e atua no movimento. 11 3.3 Os folhetos embrionários são conjuntos de células encontrados durante o desenvolvimento embrionário que darão origem aos tecidos do nosso corpo. O tecido muscular tem origem a partir de qual folheto embrionário? a Ectoderma. b) Mesoderma. c) Endoderma. d) Epiderme. e) Hipoderme. 3.4 (PISM-UFJF/2002) O tradicional bife de carne de boi é constituído por: a) Tecido muscular liso, que se caracteriza por apresentar contrações involuntárias. b) Tecido muscular estriado fibroso, que se caracteriza por apresentar contração involuntária. c) Tecido muscular liso, que se caracteriza por apresentar contrações constantes e vigorosas. d) Tecido muscular estriado, caracterizado por apresentar contrações peristálticas reguladas pelo cálcio. e) Tecido muscular estriado esquelético, que se caracteriza por realizar contrações voluntárias. 3.5 (UFPI) Que tipo de músculo é responsável pela peristalse ao longo do trato digestório? a) Cardíaco. b) Voluntário. c) Liso. d) Estriado. e) Esquelético. AULA 1 ROTEIRO 2- Título: Fisiologia aplicada ao exercício físico. 12 Objetivo: - Demonstrar a presença de mecanismos de regulação das funções orgânicas. - Analisar a interação entre os mecanismos de regulação das funções corporais. - Rever conceitos de homeostase. - Rever os mecanismos de controle da pressão sanguínea e de frequência respiratória. PROCEDIMENTO 1. Dividir os alunos, preferencialmente em duplas ou trios, e escolher um aluno por grupo constituído e que possa realizar uma prática de atividade física. 2. Orientar os alunos como proceder a fim de verificarem o pulso radial, pressão arterial, frequência respiratória e frequência cardíaca e registar os valores obtidos. 3. Solicitar que o aluno escolhido realize atividade física aeróbica (como sugestão: exercício de polichinelo) por 1 min. Realizar as medições. 4. Solicitar que repita a atividade por mais 1 minuto e na sequência realizar novamente as medições. 5. Solicitar, por fim, a repetição por mais 1 minuto da atividade física e novamente fazer as medições. 6. Calcular condições físicas: MATERIAIS QUANTIDADE Cronômetros 1 por grupo Esfigmomanômetro 1 por grupo Estetoscópio 1 por grupo 13 RITIANE 24 ANOS Repouso 1 min 2 min 3 min Fc 120 121 125 176 Pa 13/8 18/9 20/10 19/9 Fr 20 32 38 42 PATRÍCIA 45 ANOS Repouso 1 min 2 min 3 min Fc 104 120 134 126 Pa 12/8 14/7 14/8 18/9 Fr 17 24 17 20 AULA 1 ROTEIRO 3- Objetivo: Analisar a osmose e o equilíbrio osmótico através da membrana plasmática de hemácias. Analisar o fenômeno de osmose. Discutir os conceitos de osmolaridade e tonicidade de soluções. PROCEDIMENTO As hemácias serão expostas a soluções de sacarose, ureia e NaCl em diferentes concentrações, sendo observado o grau de turbidez das suspensões. Em seguida, as soluções serão centrifugadas, sendo suas colorações comparadas antes e após a centrifugação. 14 Coletar sangue humano (2 ml) e adicionar um anticoagulante (heparina, 25 unidades por ml de sangue ou 0,2 mg de oxalato de Na+ por ml de sangue). Em cada tubo de ensaio colocar 10 ml de cada uma das seguintes soluções: NaCl 0,5 e 1,0 M; ureia 0,3 e 0,6 M; sacarose 0,3 e 0,6 M. A cada um dos tubos de ensaio adicionar 100 μl de sangue e agitar suavemente. Examinar os tubos logo após a adição de sangue contra um fundo branco contendo letras impressas. Anotar a transparência das soluções. Centrifugar os tubos e compará-los novamente quanto à transparência, anotando as diferenças. MATERIAIS QUANTIDADE Sangue com anticoagulante 2 ml por grupo Tubos de ensaio 6 por grupo Solução de NaCl 4 ml por grupo Solução de Ureia 4 ml por grupo Solução de sacarose 4 ml por grupo Pipetas de 10 ml 3 por grupo Pipetas automáticas 1 por grupo EQUIPAMENTOS QUANTIDADE Centrifuga 1 AULA 2 ROTEIRO 1- Título: Fisiologia sensorial ( parte 1) Objetivo: O objetivo desta prática é estudar as experiências sensoriais iniciadas pela estimulação de diferentes tipos de receptores sensoriais e algumas de suas consequências. 15 PROCEDIMENTO Atenção: os voluntários devem estar de olhos fechados, exceto na parte 2. Pode ser feito com mais de um componente do grupo. Parte 1 – Reflexo patelar Escolher um aluno da bancada e solicitar que este sente na bancada comas pernas pendidas. Outro colega da bancada deve dirigir-se ao aluno sentado na bancada, encontrar o tendão patelar deste e aplicar o estímulo com o martelo neurológico. Verificar. Solicitar que o mesmo aluno faça um gancho com as mãos na altura do tórax e pressione gerando força (Manobra de Jendarski). Parte 2 – Percepção visual – Reflexo pupilar Aproxime o foco de uma lanterna do olho de um voluntário. O foco deverá se aproximar do olho direito (OD) lateralmente para que o nariz impeça a luz de estimular o olho esquerdo (OE) simultaneamente. Anote o que acontece com o diâmetro da pupila do olho estimulado e do não estimulado. Repita a operação com o OE. Parte 3 – Percepção visual – Mecanismo de preenchimento 16 Fixe seu olho esquerdo sobre o símbolo +, na Figura 1, mantendo o olho direito fechado (se preferir, usar o olho direito, gire a figura em 180o, posicionando o símbolo + à esquerda do círculo). Sem desviar a fixação do olhar do símbolo +, afaste e aproxime a figura de seu rosto, prestando a atenção no círculo preto. Existe uma posição específica da figura, a uma certa distância de seu rosto, em que algo acontece com o círculo. Determine essa distância, inclusive medindo-a com uma régua. Figura 1 – Estímulo visual utilizado na pesquisa do ponto cego. Repita o mesmo procedimento anterior, utilizando agora a Figura 2: fixando o olho esquerdo no símbolo + (ou girando a figura em 180o caso queira utilizar o olho direito), afaste e aproxime a figura de seu rosto até que algo aconteça com a grade perfurada, desenhada à esquerda da figura. Figura 2 – Estímulo visual utilizado para providenciar o fenômeno de preenchimento. Parte 4 – Percepção visual – Visão central e periférica Peça a um voluntário para se sentar em uma cadeira, mantendo seu olhar fixado em algum ponto à sua frente. Permanecendo de pé atrás da cadeira (Figura 7), segurando na mão algum objeto ignorado pelo voluntário, o experimentador deverá ir lentamente conduzindo o objeto ao longo de um círculo imaginário ao redor da cabeça do voluntário, a partir da região posterior do campo visual do voluntário (maior excentricidade visual), para posições mais anteriores desse campo visual (menores excentricidades visuais). O ponto de partida deverá ser uma posição na qual o voluntário ainda não pode ver o objeto. Previamente instruído, o voluntário deverá indicar, ao longo da realização do movimento pelo experimentador, o instante em que detecta a presença do objeto em seu campo visual. Nesse instante, o experimentador deve interromper o movimento do objeto, mantendo-o naquela posição, e perguntar ao voluntário se, além de detectar a presença do objeto, é também capaz de identificar sua natureza (borracha, apontador, 17 relógio etc.). Caso o voluntário ainda não possa identificá-lo, continue o movimento ao longo do círculo imaginário até que o voluntário reporte a correta identificação do objeto. Repita o mesmo procedimento anterior, mas tenha à sua disposição um conjunto de pequenos objetos idênticos (por exemplo, canetas) mas com cores diferentes. Escolha um objeto de uma determinada cor, ignorada pelo voluntário, e conduza-o lentamente de maiores para menores excentricidades visuais, até que o voluntário indique ter detectado a presença do objeto em seu campo visual. Interrompendo o movimento, pergunte ao voluntário qual a cor do objeto detectado, mesmo que não tenha certeza de sua identificação. Continue então o movimento até que o voluntário reporte uma identificação mais segura da cor do objeto. Repita esse procedimento diversas vezes, aleatorizado a cor do objeto e anotando as respostas dadas, pois acertos casuais podem ocorrer, mesmo que não correspondam a uma percepção correta. Parte 5 – Gustação Com um cotonete limpo, umedecido em água potável, colete uma pitada da substância A e aplique na língua do colega na seguinte ordem: ponta, lateral e base da língua. Peça ao colega que anote em qual local da língua o sabor foi percebido antes do fechamento e após o fechamento da boca. O colega conseguiu reconhecer algum sabor? Com outros colegas, repita o procedimento com as substâncias B, C e D. Anotem os resultados na tabela seguinte. No final do procedimento solicite ao professor o código para a identificação das substâncias (anote na tabela se o voluntário identificou corretamente a substância). Região da língua Café Limão Sal Açúcar Ponta não não não sim Lateral direita não sim não não Lateral esquerda sim não não não Base sim não não não 18 Parte 6 – Olfação Abra o recipiente contendo a substância A e fazendo movimentos de “leque”, leve o ar para próximo das narinas do voluntário (atenção: não aproxime ou encoste a substância das narinas do voluntário). Anote na tabela a seguir se o voluntário percebe algum odor, identifica o odor, a sua expressão facial e avaliação do odor (Odor agradável? Desagradável?). Repita o procedimento com os recipientes B, C, D e E (pode ser com o mesmo voluntário). No final do procedimento, solicite ao professor o código para a identificação das substâncias. Substância A Alho triturado Substância B Banana Substância C Café Substância D Canela Substância E Hortelã MATERIAIS QUANTIDADE POR GRUPO Martelo neurológico – parte 1 1 Lanterna-parte 2 1 Cotonetes-parte 5 5 Alho triturado Identificado Banana Não identificado Café Identificado Canela Identificado Hortelã Identificado 19 Limão espremido- parte 5 1 Sal-Parte 5 1 Açucar-parte 5 1 Café-parte 5 1 AULA 2 ROTEIRO 2- Título: Fisiologia sensorial (parte 2) Objetivo :O objetivo desta prática é estudar as experiências sensoriais iniciadas pela estimulação de diferentes tipos de receptores sensoriais e algumas de suas consequências. PROCEDIMENTO Atenção: os voluntários devem estar de olhos fechados. Pode ser feito com mais de um componente do grupo. Parte 1 – Batestesia (sentido cinético-postural, propriocepção) Manobras utilizadas em exames neurológicos para examinar a sensibilidade profunda: a) Sentido de posição: Um dos membros é colocado em posição determinada, mas pouco comum, num sujeito com olhos fechados. O sujeito deverá repetir o movimento com o outro membro, colocando-o na mesma posição do membro mobilizado pelo examinador. Outra modalidade deste teste é a do dedo a dedo: um de seus braços é movido até nova posição, onde é colocado com o dedo indicador estendido. O sujeito deve, em seguida, tocar a extremidade desse indicador estendido com a ponta do indicador da outra mão. 20 b) Tensão muscular: É avaliada pedindo-se ao sujeito que segure dois pesos diferentes, um após o outro, em cada uma das suas mãos e, em seguida, que identifique o mais pesado. Segurar inicialmente os dois pesos com a mão apoiada na mesa e, em seguida, sem o apoio. Parte 2 – Discriminação entre dois pontos (Topognosia) Com um compasso (ou paquímetro), com aberturas diferentes, pesquisar em diferentes partes do corpo e cabeça, a distância mínima em que o colega percebe claramente os dois pontos estimulados. É necessário que as duas pontas encostem sobre o colega, simultaneamente. Anote os resultados na tabela a seguir. 5 cm 3 cm 2 cm 1 cm 0,5 cm Dorso da mão Sim Ponta do nariz Sim Antebraço Não Nuca Sim Face Não Costas Sim Parte 3 – Estereognosia Selecione um voluntário do sexo masculino e um do sexo feminino. Selecione um objeto mostre-o aos membros do grupo (que devem reconhecê-lo em silêncio). Anote o nome do objeto e, em seguida, coloque a peça sobre a palma da mão do voluntário e peça-lhe que diga o nome do objeto com e sem a manipulação. Assinale os resultados na tabela a baixo. 21 Item Gênero Nome do objeto Semmanipulação Com manipulação 1 Feminino Barra de tubos Sim Não 2 Masculino Caixa de palitos Sim Não 3 Feminino Caixa de fósforos Sim Não 4 Masculino Algodão Não Sim 5 Feminino Bexiga Não Sim 6 Masculino Lanceta Não Não Parte 4 – Sensibilidade térmica Experimento 01: Somação espacial das sensações térmicas. Colocar um dedo da mão em um recipiente contendo água a 45ºC, em seguida, colocar a mão inteira. Compare a intensidade da sensação térmica sentida. Explique fisiologicamente e exemplifique situações do cotidiano em que experimentamos as sensações. Experimento 02: Adaptações a estímulos térmicos. Colocar a mão direita em um recipiente contendo água a 45 ºC e a mão esquerda em outro recipiente contendo água a 10 ºC. Aguarde cerca de um minuto e em seguida coloque as duas mãos em um recipiente contendo água a temperatura ambiente. MATERIAIS QUANTIDADE Recipiente com água em temp ambiente 1 Recipiente com água morna 1 22 ATIVIDADES PARA FIXAÇÃO SUGERIDAS 1 - Batestesia Para discussão: Os testes que você realizou com as manobras acima mencionadas mostraram a importância de quais receptores sensoriais? Por que essas manobras devem ser feitas com os olhos vendados? R:Para que o sentido seja testado de forma real 2 - Topognosia Para discussão: como explicar a percepção de um ou dois pontos sobre a superfície da pele? Há diferenças entre as diferentes partes do corpo? Por quê? R: Sim pois, tem áreas que são mais sensíveis e assim mais fáceis de identificar 3 - Estereognosia Para discussão: A manipulação do objeto facilita o reconhecimento? Por quê? R: Porque através da forma e da sensibilidade da mão é mais fácil a identificação pois, o cérebro rapidamente associa com algo já tocado antes 4 - A sensação térmica sentida foi a mesma? Explique por quê. R: Não, dado ao fato de que quando colocamos a mão na água fria ao mesmo tempo que na morna, a temperatura aumenta a sensação e a morna parece que está muito mais quente. 23 ANEXOS: Musculatura cardíaca Pata de rato Fonte: aula prática Fonte: aula prática Estômago de cão Sangue com anticoagulante Fonte: aula prática Fonte: aula prática 24 Reflexo patelar Reflexo pupilar Fonte: aula prática Fonte: aula prática Olfação Topognosia Fonte: aula prática Fonte: aula prática 25 CONCLUSÃO Pode-se concluir que a matéria fisiologia aplicada a psicobiologia é um ramo extremamente importante para o conhecimento e aprendizado do estudante de saúde para se tornar um ótimo profissional, dado ao fato de que a matéria está interligada diretamente a nossa vida e cotidiano. Através das aulas práticas obtivemos um grande sucesso nas experiencias e no nosso aprendizado sobre o organismo e seu funcionamento. 26 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AIRES, M. M. Fisiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. Acesso em:15 de abril de 2023 AZEVEDO Daniel Fisiologia humana “unipacto.com.br Acesso em:15 de abril de 2023 BERNE, R. M.; LEVY, M. N. Fisiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. Acesso em: 15 de abril de 2023 BESTES, T. As Bases Fisiológicas Da Prática Médica. 11 Ed. Rj. Guanabara Koogan, 1990. Acesso em:15 de abril de 2023 DOUGLAS, C. R. Tratado De Fisiologia Aplicada As Ciências Da Saúde. 5 Ed. Sp. Acesso em:16 de abril de 2023 FERREIRA Alice Teixeira. Fisiologia da contração muscular. UNIFESP. Acesso em:17 de abril de 2023. NASCIMENTO Glauce Clivelaro. Fisiologia do sistema somatossensorial SILVERTHORN, D. Fisiologia Sensorial. In: Fisiologia Humana: uma abordagem integrada. Ed. Manole. 2a.edição, 2003, pp. 281-325. Acesso: 17 de abril de 2023.