Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

Apostila: 
Oficina de Confecção e Aplicação 
da Caixa Piagetiana 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Organização: 
Fabiana Machado 
Pedagoga e Neuropsicopedagoga 
 
 
São Gonçalo – RJ 
2020 
 
 
 
EMENTA DO CURSO 
 
Capitulo I – Provas Operatórias Piagetianas 
1. A Teoria do Desenvolvimento Cognitivo de Jean Piaget 
2. Os Estádios Cognitivos 
Capitulo II – Instruções Para Confecção das Provas Operatórias 
1. As Provas Operatórias 
2. Instruções Para Confecção 
Capitulo III – Protocolo - Aplicação e avaliação 
1- Provas Operatórias Piagetianas 
2- Quadro Resumo para registro da observação das Provas Operatórias 
 
 
Oficina de Confecção e Aplicação da Caixa Piagetiana 
A caixa Piagetiana, possibilita testar desenvolvimento pedagógico, intelectual, criatividade, 
aprendizado, concentração, conhecimento, raciocínio lógico, crescimento social e coordenação motora. 
As provas operatórias (provas piagetianas) é uma ferramentas utilizadas para a obtenção de um 
diagnóstico que permitem uma avaliação do raciocínio e construção de conhecimento de crianças, 
classificando o seu nível cognitivo. As provas operatórias têm como objetivo principal determinar o 
grau de aquisição de algumas noções-chave do desenvolvimento cognitivo, detectando o nível da 
estrutura cognitiva que a criança opera. 
 
Objetivo: Apresentar a caixa Piagetiana e suas contribuições para uma avaliação do nível de 
desenvolvimento, confeccionar as provas operatórias montando a caixa Piagetiana e demonstrar sua 
utilização e como aplicar e avaliar através destas. Relembrar a teoria de Piaget e os estágios de 
desenvolvimento para melhor compreender o funcionamento das provas operatórias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capitulo I 
PROVAS OPERATÓRIAS PIAGETIANAS 
- As Provas Operatórias Piagetianas objetivam observar no sujeito as noções de tempo, espaço, 
conservação, causalidade, número, etc. 
- Uma criança com dificuldade de aprendizagem pode ter a idade cognitiva diferente da idade 
cronológica, e esse pode ser o motivo da sua dificuldade de aprendizagem. 
- Através das Provas Operatórias podemos chegar a determinar o grau de aquisição de algumas 
das noções do desenvolvimento cognitivo, cujo conteúdo leva em conta cada uma delas de um 
modo muito específico. Algumas provas tratam sobre a noção de conservação da quantidade 
referida a aspectos numéricos, geométricos ou físicos, e outras indagam as questões vinculadas 
às classes e às relações. 
- O nível de construção alcançado pela criança em cada uma das noções e sua relação mútua 
faz referência ao grau da estrutura operatória que subjaz em cada etapa do desenvolvimento. 
- Através das Provas Operatórias Piagetianas é possível detectar o nível do pensamento 
alcançado pela criança ou, o nível de estrutura cognitiva com que o sujeito é capaz de operar na 
situação presente. 
- As idades de aquisição das estruturas do pensamento, como também os intervalos, se 
relacionam sempre com as condições socioculturais, e, mais especificamente, com as escolares. 
- Cada uma das Provas Operatórias é uma situação experimental bastante elaborada, que nos 
permite determinar as potencialidades do pensamento da criança através do estudo do grau de 
explorar até que ponto estão adquiridas ou não essas noções, em uma estrutura operatória, e se 
os julgamentos da criança resistem às contra argumentações que são formuladas. 
- A técnica utilizada é basicamente a mesma para todas as provas: Interroga-se a criança 
na presença de fenômenos observáveis ou manipuláveis, convidando-a a relacionar sobre 
eles. É claro que o modo de experimentação está sempre subordinado aos problemas 
específicos que são colocados. Além disso, o desenvolvimento do interrogatório varia 
um pouco conforme se trate de problemas de natureza lógica ou de fenômenos físicos. 
- Os interrogatórios derivados de cada uma das provas tem como objetivo, não só de conhecer 
os julgamentos da criança, mas também a sua capacidade de argumentar. 
- Por exemplo: não apenas nos interessará saber se a criança confirma ou nega a invariância 
quantitativa na prova de líquido mas, principalmente, que argumentos usa para justificar seu 
juízo de conservação ou não conservação. 
Apresente os materiais à criança: 
 
É necessário, antes de iniciar cada prova, que a criança se familiarize com o material com que 
vai trabalhar. Isso permitirá a ela: 
 
- Discriminar melhor os elementos componentes. 
- Suavizar a ansiedade que todo material desconhecido provoca. 
Para isso, pode-se deixá-la manipular o material, ou, em geral, pedir que responda: “me diga o 
que você está vendo...”, “o que temos aqui?...”, etc. 
Instruções de trabalho: 
 
- O método de interrogação utilizado nas provas não possui recomendações estritas para cada 
situação. Pelo contrário, sugere-se um diálogo entre a criança e o experimentador insistindo- se 
nos aspectos críticos e reveladores do problema em pauta. 
- As perguntas formuladas à criança devem ser claras e precisas, como também as instruções 
iniciais de cada atividade, procurando fazer com que o sujeito entenda bem o que deve fazer. O 
importante é que a criança entenda a tarefa que deve executar, "não importando a linguagem 
que se usa para transmiti-lo". 
- Os resultados devem ser anotados detalhadamente (suas reações, inquietações, ansiedade, 
fala, argumentos, de que maneira manipula o material). 
- Deve-se evitar aplicar várias provas em uma mesma sessão, para evitar 
contaminação das respostas do aluno e fadiga. Também deve-se alternar entre as 
provas de seriação, conservação e classificação. 
- Não demonstre ao sujeito que ele está se saindo bem ou não nas provas. Apenas estimule-o a 
continuar e utilize palavras de incentivo durante os testes. 
- Não é necessário corrigi-lo após o erro. Apenas continue normalmente. 
 
 Avaliação 
 
Em cada prova avalia-se o grau de construção operatória que a criança alcançou em relação à 
noção em estudo. Basicamente, podemos determinar três níveis dessa construção, ou seja: 
1 - Nível 1- Não operatório/Ausência/Não Conservatório – Não há conservação 
 
2 - Nível 2 - Intermediário - Em um momento conserva, em outro não. 
 
 3 - Nível 3 - Operatório/Obtenção/Conservatório – Há conservação 
 
- O primeiro nível seria constituído por todas as condutas que nos dão a entender uma clara 
ausência da noção. 
- No segundo nível incluiríamos todas aquelas manifestações que revelam uma etapa 
intermediária de aquisição: são condutas ou respostas vacilantes, instáveis, incompletas, etc. 
que não denotam a aquisição estável da noção, como acontece no nível 3. 
- Como critério geral, podemos dizer que a criança alcançou a etapa final de aquisição de uma 
noção (resposta de nível 3) quando: 
 
a) Pode justificar seus juízos (em sua linguagem peculiar) com explicações claras e 
suficientemente explícitas. 
b) Os juízos, relativos a essas noções, emitidos pela criança, resistem aos contra-argumentos 
ou contra sugestões apresentadas pelo experimentador. 
c) Resolve com exatidão todas as atividades a ela propostas e/ou às questões a ela 
formuladas. 
Por fim, é importante ressaltar que algumas crianças chegam com queixa de déficit de atenção 
e, quando aplicamos as provas operatórias, observamos defasagem cognitiva, mas não 
observamos o déficit de atenção como transtorno. 
Dessa forma, observamos que, se o conteúdo o qual o professor trabalha em sua sala de aula 
estiver acima da sua idade cognitiva, a criança poderá focar seu olhar para outros interesses que 
não os da sala de aula. 
Portanto, as Provas Operatórias podem ser de grande valia para que o profissional consiga 
identificar se a idade cognitiva do sujeito está de acordo com a idade cronológica. 
 
1. A TEORIA DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO DE JEAN PIAGET 
A teoria de Piaget oferece uma descrição detalhada e especifica de estágios universais no 
desenvolvimento humano que proporciona uma explicaçãopossível para quando e como uma criança 
está pronta para aprender ou para desenvolver formas específicas de conhecimento e compreensão. 
Tentativas de ensinar os produtos de um estádio “posterior” antes que os estágios anteriores tenham 
sidos percorridos não conseguem facilitar o desenvolvimento nem estimular a compreensão. (WOOD, 
2003, p.21) 
Jean Piaget, considerado um dos mais extraordinários pesquisadores aclamado na área de educação e 
pedagogia, na verdade, não demonstrava interesse primário na área da educação. O que o diferenciava 
dos estudiosos de sua época era que enquanto, estes pesquisavam o conhecimento apenas como um 
fato - uma cópia dos objetos - Piaget buscava descobrir o processo de desenvolvimento das estruturas 
do pensamento e do conhecimento humano. Para ele a sabedoria/inteligência humana se formava a 
partir da interação com o objeto (físico ou social) de onde resultava o conhecimento advindo de um 
processo de assimilação/interpretação desse objeto. 
Nesse intuito, ele voltou sua atenção para a investigação da origem do conhecimento e do processo 
envolvido na transição de um conhecimento mais simples para um mais complexo e organizado. Para 
isso, utilizou o desenvolvimento da criança como ponto de partida. Piaget postula que a criança nasce 
com uma bagagem biológica e hereditária que em contato com o meio, transforma-se e molda-se na 
inteligência (PIAGET, 1998). A partir desse pensamento, procurou pesquisar o desenvolvimento 
cognitivo da criança sob a perspectiva de uma evolução progressiva. 
Sendo assim, ele elaborou um método próprio de pesquisa - o método clínico - e aplicou-se a investigar 
o desenvolvimento infantil e a construção da inteligência. Além disso, por suas teorias e escritos 
ajustarem-se integralmente ao desenvolvimento da inteligência e a construção do conhecimento da 
criança, acabou por revolucionar a pedagogia. Contudo, o interesse que movia suas pesquisas na 
verdade, sempre foi epistemológico. Valendo-se da biologia, da psicologia, da sociologia e da 
 
epistemologia, desenvolveu diversos campos de estudos científicos, como a psicologia do 
desenvolvimento, a teoria cognitiva e ainda, a epistemologia genética – compilação de suas pesquisas. 
A Epistemologia Genética pode ser explicada como o estudo dos mecanismos de formação do 
conhecimento lógico – noções de tempo, espaço, objeto, etc. – e da gênese (nascimento) e a evolução 
do conhecimento humano. 
Com a Epistemologia Genética, Piaget procurou mostrar as relações dinâmicas entre a aprendizagem e 
desenvolvimento. Através de suas pesquisas, constatou que o aprendizado era um processo no qual a 
criança gradativamente vai se aprimorando a medida que ultrapassa níveis mais complexos do 
conhecimento. Sua teoria pressupõe que os seres humanos passam por uma série de mudanças 
ordenadas e previsíveis, as quais denomina, estádios ou períodos de desenvolvimento. A teoria abrange 
o processo de conhecer as etapas pelas quais o ser humano passa à medida que vai adquirindo 
conhecimento. Segundo Ciasca (2003, p 81), 
[...] o desenvolvimento cognitivo, segundo Piaget desde os seus primórdios, é uma construção 
contínua, empreendida pelo próprio sujeito a partir de sua interação com seu meio (físico e social), que 
formará estruturas cognitivas cada vez mais complexas. 
Para explicar o desenvolvimento intelectual, Piaget postulou que os atos biológicos são atos de 
adaptação ao meio físico e organizações do meio ambiente, sempre procurando manter um equilíbrio 
(WADSWORTH, 1998, p. 7). Esses estádios, responsáveis por mudanças nas estruturas cognitivas, 
derivam-se da interação do individuo com a realidade, na medida em que ele busca organizar seus 
conhecimentos, adaptando e modificando seus esquemas de assimilação e acomodação para finalmente 
atingir o equilíbrio. 
Assimilação 
O esquema de assimilação é o processo cognitivo desenvolvido através da interação do sujeito 
(organismo) com o seu meio. Nele o sujeito interpreta, filtra e incorpora novas informações – podendo 
essas ser de origem conceitual, motora ou sensorial - à sua natureza de esquemas cognitivos pré-
existentes. Piaget (1997, p. 13) define assimilação como: 
[...] a integração às estruturas prévias, que podem permanecer inalteradas ou serem mais ou menos 
modificadas por essa integração, mas sem descontinuidade com o estado precedente, ou seja, sem [as 
estruturas] serem destruídas e [com estas] se acomodando simplesmente à nova situação. 
Sendo assim, essa etapa é marcada pela inserção de novos eventos em esquemas já existentes. E Piaget 
ressalta que, 
[essa] integração à estruturas prévias, [...] podem permanecer invariáveis ou são mais ou menos 
modificadas por esta própria integração, mas sem descontinuidade com o estado precedente, isto é, sem 
serem destruídas, mas simplesmente acomodando-se à nova situação. Isto significa que a criança tenta 
continuamente adaptar os novos estímulos aos esquemas que ela possui até aquele momento. (1970, p. 
13) 
Acomodação 
Nessa etapa, novos esquemas mentais são criados ou ainda, esquemas pré-existentes são modificados. 
O cognitivo sofre alterações na tentativa de reorganizar novas informações que entram em conflito com 
um conhecimento pré-existente. Desta forma, diante de um evento novo, a criança tem suas estruturas 
alteradas para assimilá-lo. 
Pense em uma criança jovem que acabou de aprender a palavra carro para identificar o carro da 
família. A criança pode chamar todos os veículos que se movem nas ruas de “carros”, inclusive 
 
motocicletas e caminhões; ela assimilou esses objetos (a) seu sistema existente. Mas a criança aprende 
cedo que as motocicletas e caminhões não são carros e faz uma sintonia fina na categoria para excluir 
as motocicletas e caminhões, acomodando o esquema. (SANTROCK, 2010, p. 37) 
Os esquemas dos adultos são diferentes das crianças e nem sempre um estímulo será assimilado. Pode 
acontecer eventualmente, deste não encontrar correspondência com nenhum esquema pré-existente na 
estrutura cognitiva. Entretanto, tanto a assimilação, quanto a acomodação acarretam mudanças nas 
estruturas cognitivas ou no seu desenvolvimento. 
Equilibração 
A equilibração é a reestruturação dos sistemas: o balanço entre o processo assimilação/acomodação. 
Segundo Wadsworth (1998), a teoria da equilibração surge como um ponto de equilíbrio entre a 
assimilação e a acomodação; um mecanismo auto-regulador, necessário para assegurar à criança uma 
interação eficiente dela com o meio-ambiente. 
Diante de um novo objeto de conhecimento (físico ou social) uma resistência é criada gerando uma 
transformação dos esquemas existentes - estruturas cognitivas. A cada vez que o individuo depara-se 
com uma situação na qual se vê obrigado a transpor níveis de diferentes equilíbrios, ele evolui 
intelectualmente. O desenvolvimento da inteligência - a construção do conhecimento - ocorre desse 
processo de equilibração/reequilibração (desequilibração). 
As ações físicas ou mentais sobre os objetos no meio provocam um desequilíbrio nas estruturas 
cognitivas já existentes. 
Através de seus estudos e observações com crianças, Piaget também destacou quatro fatores que atuam 
no processo de desenvolvimento mental: a maturação (em se tratando do físico/do sistema nervoso 
central); a experiência física/lógico-matemática (ação sobre o objeto através do manuseio); a 
socialização (interação com outras crianças) e a equilibração (compilando os três fatores anteriores 
com o objetivo de construir e reconstruir estruturas mentais). 
 
2. OS ESTÁDIOS COGNITIVOS 
“Existe [...] uma inteligência antes do pensamento, antes da linguagem” (Piaget, 1973). Visca (1991 
p.45) acrescenta que essa inteligência “não é inata nem adquirida, mas sim o resultado de uma 
construção devida à interação das pré-condições do sujeito e as circunstâncias do meio social.”. Piaget 
foi capaz de investigar e concluir que para quea criança aprendesse e evoluísse no seu aprendizado, ela 
deveria transpor estádios. Segundo Wood, 
Piaget escreveu muito sobre as implicações educacionais de sua teoria. Porém, a ideia de que as 
crianças passam por estágios (estádios) de desenvolvimento, e a asserção de que elas não podem 
aprender ou ser ensinadas como funcionar em níveis “mais altos” antes de terem atravessado os níveis 
inferiores, foram amplamente adotadas e formaram a base para uma nova teoria da prontidão para a 
aprendizagem. (WOOD, 2003 – p. 23) 
Estudando o desenvolvimento da criança, Piaget observou que esta, ao nascer, encontra-se num estado 
de adualismo (só percebe o seu corpo e ações); não consegue se vê inserida num meio. À medida que 
vai crescendo, adquire novas qualidades agregadas ao seu pensamento. Para isso, durante o processo de 
crescimento, o individuo atravessa diferentes e sucessivas etapas (Piaget, 1973). Ele então, distinguiu 
seis estádios/períodos do desenvolvimento, que marcam o aparecimento dessas estruturas construídas 
sucessivamente. Estes são assim classificados; inteligência sensório-motora (do nascimento até os 2 
anos aproximadamente), inteligência simbólica ou pré-operatória ( de 2 aos 7- 8 anos), Inteligência 
 
operatória concreta (de 7- 8 a 11-12 anos), inteligência operatória formal (a partir de 12 anos, com 
equilíbrio entre 14-15 anos) (DOLLE, 2002, p. 104). 
Estádio da Inteligência Sensório-Motora (0 a 2 anos) 
O período sensório-motor caracteriza-se pela fase na qual a inteligência da criança desenvolve-se 
através de ações motoras e impressões sensoriais. Para Piaget é um momento crucial, pois é quando 
acontece um extraordinário desenvolvimento intelectual. Abrange o período do nascimento até a 
aquisição da linguagem que normalmente aparece por volta dos 2 anos de idade. Nessa fase, a criança 
começa a se desprender do próprio corpo e perceber que outros a rodeiam (GOULART, 2011, p. 22). 
Entretanto, Visca acrescenta que essas ações ainda não possuem representações (1991, p. 46). 
O período se divide em seis subestádios (Goulart, 2011 Sampaio, 2011): 
1º. Exercício reflexo (primeiro mês de vida) – Atividades que correspondem o primeiro mês de vida - 
instintivas ou inatas; coordenações sensoriais e motoras. 
2º. Reações Circulares Primárias (até aproximadamente aos 4 meses) – Formação dos primeiros 
hábitos; exploração do próprio corpo 
3º. Coordenação de visão e preensão e começo das reações circulares secundárias; Não há, aqui, 
busca do objeto desaparecido. É difícil para a criança entender a existência de um objeto, quando 
ausente do seu campo de percepção (até aproximadamente 8 meses) - início da coordenação de espaços 
qualitativos; repetição de comportamentos significativos; surge uma moderada antecipação, mas não 
caracterizada como inteligência; percepção do meio. 
4º. Coordenação dos esquemas secundários, com utilização, em certos casos, de meios conhecidos 
com vista à obtenção de um objetivo novo. (até os 11 meses) - Atos mais complexos de inteligência 
prática são observados; utiliza-se do esquema assimilado, aplicando o que foi aprendido em outras 
situações; 
5º. Diferenciação dos esquemas de ação por reação circular terciaria (até os 18 meses) - Desenvolve 
estratégias eficazes para conseguir seu objetivo, reconfigurando esquemas para atingir seu fim. 
6º. Início da interiorização dos esquemas e solução de alguns problemas após interrupção da ação e 
ocorrência de compreensão súbita. (até 2 anos) - Nesse estádio, a criança ao deparar-se com o 
problema para, observa e reage. 
Estádio Pré-operatório (2 a7 anos) 
Igualmente conhecido como estádio objetivo-simbólico, esse período “caracteriza-se pela preparação e 
organização das operações concretas, tendo uma estrutura pré-operatória. ” (Goulart, 2011). 
Diferentemente do período anterior, já existe aqui uma representação ou simbolização – a 
exteriorização da linguagem. 
A criança faz distinção entre o significante (imagem mental) e o significado (objeto representado) 
(Visca, 1991). Entretanto, seu pensamento ainda não dá conta de categorias lógicas (rosa, pertence à 
categoria das flores; carro do meu pai) e apresenta ausência de reversibilidade. 
Por exemplo, ao se exposta à prova operatória de conservação de matéria, onde uma de duas bolas de 
massa, com a mesma quantidade é transformada em uma salsicha, a criança tem dificuldades de 
mentalmente remeter-se a forma inicial. A despeito desse fato, Sampaio (2011) ressalta que, 
A criança pré-operatória é incapaz de descentrar o pensamento, ou seja, centra a atenção em apenas um 
traço. Não é capaz de acompanhar as transformações, sendo seu pensamento dito estático. 
 
Segundo Goulart (2011, p. 23), esse estádio foi dividido em três subdivisões assim caracterizadas: 
1ª - Aparecimento da função simbólica por meio da linguagem, do jogo e da imitação; inicio da 
interiorização dos esquemas; construção de conceitos a partir das experiências visuais concretas (2 a 4 
anos). 
2ª - Início da construção de significados. Fase das perguntas, período das descobertas; não há acaso, 
tudo deve tem que ter um “por quê” (4 a 5 anos e meio). 
3ª – A criança lança mão de esquemas padrões de respostas para eventos com os quais ainda não é 
capaz de lidar. (5 anos e meio a 7 anos). 
As características desse período são apontadas por Goulart (1968 Apud Flavel,2 p.25 -26) 
a. Egocentrismo – não há reconhecimento de outros pontos de vista 
b. Centração – atenção somente num ponto e não no todo 
c. Estado x Transformações – armazenamento do resultado e não do processo 
d. Desiquilíbrio – instabilidade entre assimilação e acomodação 
e. Ação – não considera sinais abstratos (representações), apenas ações manifestas 
f. Irreversibilidade – dificuldade em compreender conceitos de conservação de quantidade, de 
volume e números 
g. Pré-conceitos – uso de conceitos primitivos 
h. Outras características – animismo (objetos adquirem vida), realismo (realidade psicológica 
adquire existência física), artificialismo (pessoas controlam objetos físicos e acontecimentos 
naturais) e finalismo (atribuição de todos os acontecimentos às pessoas) 
A tendência é que a criança consiga atingir o período concreto lá pelos seus sete anos. Entretanto, a 
presença de alguma defasagem cognitiva influenciará na resolução de problemas matemáticos, 
interpretação de textos e compreensão de conteúdo de sua faixa etária (Sampaio, 2011). 
Estádio das Operações Concretas (7 a 11-12 anos) 
Nesse período o pensamento da criança torna-se reversível e conservadora. A partir desta etapa, ela é 
capaz de observar uma transformação no formato de um objeto e mentalmente executar a operação 
inversa, concluindo que esta alteração não modificou a quantidade do objeto. 
Outro aspecto que marca o período é a regressão do egocentrismo (compreensão do ponto de vista e 
necessidades dos outros) e interiorização das ações. Há compreensão da reversibilidade ( conservação 
da quantidade de matéria, de peso e de volume, de comprimento, superfície, perímetro, horizontais, 
verticais, etc.), porém falta á criança coordenação dessas formas. O foco está no objeto (concreto) e 
não ainda nas hipóteses (Goulart, 2011). 
Piaget constatou que a conservação da substância aparece por volta dos sete-oito anos, a do peso por 
volta dos nove-dez anos e a conservação do volume por volta dos onze-doze anos. Ora, apesar destas 
diferenças cronológicas, diz ele, a criança, para justificar suas considerações sucessivas, emprega 
exatamente os mesmos argumentos que se traduzem por expressões verbais rigorosamente idênticas: 
“nós só esticamos” (a bolinha em salsicha) “não tiramos nem pusemos nada”, “é mais comprido, mas é 
mais fino” etc. Isto é indícios que tais noções não dependem só da linguagem [...] dependem segundo 
Piaget da coordenação das ações. Suas observações mostram que em certo momento nesses casos, cada 
deformação levada ao extremo ocasionaa possibilitada de um retorno, cada tateio enriquece os pontos 
 
de vista da criança, que começa a agir e argumentar com uma determinada lógica. (CHIAROTTINO, 
1972, p. 21) 
Estádio das Operações Formais (11 a 12 anos em diante) 
Esse período abrange dos onze-doze anos em diante, tendo a sua culminância aos quinze. Também 
conhecido como o período da inteligência, pois é a partir desse ponto que o sujeito terá desenvolvido 
um nível de inteligência para sua fase adulta. O que define esse estádio é o pensamento formal, 
hipotético-dedutivo. Nesta etapa, a criança adquire independência do concreto e dá lugar as hipóteses. 
Através das hipóteses, forma esquemas conceituais abstratos e realiza operações formais. Segundo 
Piaget a criança, 
[...] agora pode raciocinar com hipóteses e não só com objetos. Ela constrói novas operações, 
operações de lógica proposicional, e não simplesmente as operações de classes, relações e números. 
Ela atinge novas estruturas que são de um lado combinatória, correspondentes ao que os 
matemáticos chamam de redes (lattices); por outro lado atingem grupos mais complicados de 
estruturas. (Piaget, 1972) 
Com estruturas cognitivas mais elevadas, a criança torna-se apta a aplicar o raciocínio lógico a todas as 
classes de problemas. Entretanto, a criança que não conseguiu transpor a fase da percepção concreta 
para a perceção abstrata apresentará dificuldades relevantes. Diante de um objeto abstrato (imaginário) 
será incapaz de produzir inferências por ainda utilizar um raciocínio indutivo. Ou seja, só consegue as 
suas próprias possibilidades de exercício serão expandidas quando seu pensamento processa o possível. 
Por conseguinte, a distinção entre o real e o possível, a capacidade de pensar e de raciocinar de forma 
hipotética-dedutiva e a forma sistemática de resolução de problemas são as três principais 
características desse estádio. 
 
Fonte: https://monografias.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/a-eficacia-das-provas-
operatorias-como-ferramenta-para-uma-avaliacao-cognitiva.htm 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://monografias.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/a-eficacia-das-provas-operatorias-como-ferramenta-para-uma-avaliacao-cognitiva.htm
https://monografias.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/a-eficacia-das-provas-operatorias-como-ferramenta-para-uma-avaliacao-cognitiva.htm
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INDICAÇÕES DE LEITURA 
A EFICÁCIA DAS PROVAS OPERATÓRIAS COMO FERRAMENTA PARA UMA AVALIAÇÃO 
COGNITIVA https://monografias.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/a-eficacia-das-
provas-operatorias-como-ferramenta-para-uma-avaliacao-cognitiva.htm 
SEQUENCIAÇÃO E SERIAÇÃO: RELAÇÕES NECESSÁRIAS PARA A CONSTRUÇÃO DE 
NÚMERO https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/sequenciacao-seriacao-
relacoes-necessarias-para-construcao.htm 
PRIMEIRA INFÂNCIA, PERÍODO PRÉ-OPERATÓRIO 
https://monografias.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/primeira-infancia-periodo-
preoperatorio.htm 
ANÁLISE PIAGETIANA DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO: EXPERIÊNCIAS COM 
CRIANÇAS DO ENSINO FUNDAMENTAL 
https://www.researchgate.net/publication/292346442_ANALISE_PIAGETIANA_DO_DESE
NVOLVIMENTO_COGNITIVO_EXPERIENCIAS_COM_CRIANCAS_DO_ENSINO_FUNDAMENT
A 
Reflexões sobre a teoria Piagetiana: o estágio operatório concreto 
http://www.unifafibe.com.br/revistasonline/arquivos/cadernodeeducacao/sumario/31/
04042014074217.pdf 
* Vídeos: 
ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO | CONSTRUTIVISMO https://youtu.be/CRokAZi_RWM 
PROVAS OPERATÓRIAS DE JEAN PIAGET 
https://www.youtube.com/watch?v=t4RmOfRhT_U&feature=youtu.be 
 
 
 
 
 
 
https://monografias.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/a-eficacia-das-provas-operatorias-como-ferramenta-para-uma-avaliacao-cognitiva.htm
https://monografias.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/a-eficacia-das-provas-operatorias-como-ferramenta-para-uma-avaliacao-cognitiva.htm
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/sequenciacao-seriacao-relacoes-necessarias-para-construcao.htm
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/sequenciacao-seriacao-relacoes-necessarias-para-construcao.htm
https://monografias.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/primeira-infancia-periodo-preoperatorio.htm
https://monografias.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/primeira-infancia-periodo-preoperatorio.htm
https://www.researchgate.net/publication/292346442_ANALISE_PIAGETIANA_DO_DESENVOLVIMENTO_COGNITIVO_EXPERIENCIAS_COM_CRIANCAS_DO_ENSINO_FUNDAMENTA
https://www.researchgate.net/publication/292346442_ANALISE_PIAGETIANA_DO_DESENVOLVIMENTO_COGNITIVO_EXPERIENCIAS_COM_CRIANCAS_DO_ENSINO_FUNDAMENTA
https://www.researchgate.net/publication/292346442_ANALISE_PIAGETIANA_DO_DESENVOLVIMENTO_COGNITIVO_EXPERIENCIAS_COM_CRIANCAS_DO_ENSINO_FUNDAMENTA
http://www.unifafibe.com.br/revistasonline/arquivos/cadernodeeducacao/sumario/31/04042014074217.pdf
http://www.unifafibe.com.br/revistasonline/arquivos/cadernodeeducacao/sumario/31/04042014074217.pdf
https://youtu.be/CRokAZi_RWM
https://www.youtube.com/watch?v=t4RmOfRhT_U&feature=youtu.be
 
LISTA DE MATERIAIS: 
 EVA 
- VERMELHO 
- AZUL 
- AMARELO 
- VERDE 
- BRANCO 
- MARROM 
 
 UMA FOLHA DE PAPEL CARTÃO (PARA OS BASTONETES) 
 
 UMA RÉGUA (PARA SERVIR DE BASE PARA OS BASTONETES) 
 
 COPOS DE ACRÍLICO OU VIDRO 
- 2 COPOS IGUAIS 
- 1 COPO MAIS ALTO E FINO OU MAIS BAIXO E LARGO. 
- 4 COPOS BEM PEQUENOS E IGUAIS 
 
 UMA CAIXA DE MASSA DE MODELAR 
 
 UMA BALANÇA MANUAL (PODE SER EM MDF) 
 UMA BALANÇA DIGITAL (OPCIONAL) 
 
 UMA SACOLINHA DE TNT (COR ESCURA PARA QUE O SUJEITO NÃO 
VEJA O QUE TEM DENTRO) 
 
 CORRENTES, BARBANTE OU LÃ (45 CM) 
 
 DOIS CARRINHOS 
 
 UM CAVALINHO 
 
 UM HOMENZINHO 
 
 14 SACOS PLÁSTICOS (PARA GUARDAR CADA PROVA) 
 
UMA CAIXA DE PLÁSTICO (PARA GUARDAR TODO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capitulo II 
Instruções Para Confecção das Provas Operatórias 
As Provas Operatórias 
Provas Operatórias desenvolvidas por Jean Piaget Têm como objetivo avaliar características distintas 
do pensamento com provas independentes: Conservação de Peso, Conservação de Líquidos, Seriação 
de Palitos etc. Desempenho da criança em cada prova permite saber em qual nível de desenvolvimento 
ela se encontra. A caixa Piagetiana, possibilita testar desenvolvimento pedagógico, intelectual, 
criatividade, aprendizado, concentração, conhecimento, raciocínio lógico, crescimento social e 
coordenação motora. 
Segundo Piaget o professor deve avaliar os conceitos errados dos alunos considerando a interpretação 
do mundo, dos fatos, e é realizada de forma qualitativamente diferente nos estágios de desenvolvimento, 
quer do ser, quer da espécie. 
Do ponto de vista Piagetiano, os conceitos são construídos num processo de autorregularão e os erros 
fazem parte deste processo. Um objetivo para ser alcançado é preciso realizar ações, as quais devem ser 
planejadas, repensadas e readequadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INDICAÇÕES DE LEITURA 
Das provas operatórias à construção de estruturas cognitivas: um estudo de caso 
em psicopedagogia 
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
84862018000200011&lng=pt&nrm=iso 
Como Jean Piaget compreendia em sua teoria: educação, ensino, aprendizagem, 
aluno, conteúdo, professor, metodologia, avaliação. 
http://educarvivendo.blogspot.com/2012/08/jean-piaget.html 
 
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84862018000200011&lng=pt&nrm=iso
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84862018000200011&lng=pt&nrm=iso
http://educarvivendo.blogspot.com/2012/08/jean-piaget.html
 
 
INSTRUÇÕES PARA CONFECÇÃO DAS PROVAS OPERATÓRIAS 
 
PROVA 01 – CONSERVAÇÃO DE PEQUENOS CONJUNTOS DISCRETOS DE 
ELEMENTOS 
 
MATERIAIS: 
 
EVA vermelho e azul 
 
- Dez fichas vermelhas; 
 
- Dez fichasazuis. 
 
Cada uma deve ter em média 3cm de lado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROVA 02 – CONSERVAÇÃO DA QUANTIDADE DE LÍQUIDO 
TRANSVASAMENTO 
 
 
 
MATERIAIS: 
 
- Dois copos iguais; 
 
- Um copo mais fino e alto ou um copo mais baixo e largo; 
 
- Quatro copinhos iguais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROVA 03 – NOÇÃO DE QUNTIDADE DE MATÉRIA 
 
MATERIAIS: 
 
Duas massinhas de modelar de cores diferentes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROVA 04 – CONSERVAÇÃO DE COMPRIMENTO 
 
 
Materiais: 
 
- Dois carrinhos; 
 
- Uma corrente, lã ou barbante de aproximadamente 15cm; 
 
Uma corrente, lã ou barbante de aproximadamente 30cm 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROVA 05 – CONSERVAÇÃO DE PESO 
 
MATERIAIS: 
 
- Uma balança; 
 
Duas massinhas de modelar de cores diferentes 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROVA 06 – CONSERVAÇÃO DE VOLUME 
 
 
MATERIAIS: 
 
- Dois copos iguais; 
 
Duas massinhas de modelar de cores diferentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROVA 07 – MUDANÇA DE CRITÉRIO – DICOTOMIA 
 
MATERIAIS: 
 
EVA vermelho e azul. 
 
- Cinco círculos vermelhos de 2,5cm de diâmetro; 
 
- Cinco círculos vermelhos de 5cm de diâmetro; 
 
- Cinco quadrados vermelhos de 2,5cm de lado; 
 
- Cinco quadrados vermelhos de 5cm de lado; 
 
- Cinco círculos azuis de 2,5cm de diâmetro; 
 
- Cinco círculos azuis de 5cm de diâmetro; 
 
- Cinco quadrados azuis de 2,5cm de lado. 
 
 - Cinco quadrados azuis de 5cm de lado 
 
 
 
 
 
 
 
PROVA 08 – QUANTIDADE DA INCLUSÃO DE CLASSES 
 
 
MATERIAIS: 
 
- Dez margaridas ou flores vermelhas; 
 
Dez rosas ou flores brancas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROVA 09 – INTERSECÇÃO DE CLASSES 
 
 
MATERIAIS: 
 
- Cinco círculos azuis de 3cm de diâmetro; 
 
- Cinco círculos vermelhos de 3cm de diâmetro; 
 
- Cinco quadrados vermelhos de 3cm de lado; 
 
Uma folha de EVA ou cartolina branca medindo 35X50 com dois círculos em intersecção, sendo que 
um preto e outro amarelo (você pode utilizar pratos grandes como molde) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROVA 10 – SERIAÇÃO DE BASTONETES 
 
 
MATERIAIS: 
 
EVA colada em papel cartão e recortada em 11 bastonetes de tamanhos variados (com um cm de 
diferença de altura) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROVA 11 – PROVA DE COMBINAÇÃO DE FICHAS DUPLAS PARA 
PENSAMENTO FORMAL 
 
 
MATERIAIS: 
 
Seis fichas de EVA com 3cm de diâmetro, uma de cada cor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROVA 12 – PERMUTAÇÕES POSSÍVEIS COM UM CONJUNTO 
DETERMINADO DE FICHAS 
 
 
 
MATERIAL 
- Quatro fichas de EVA com 5cm de diâmetro em cores diferentes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROVA 13 – CONSERVAÇÃO DE SUPERFÍCIE – PERCEPÇÃO EM 
RELAÇÃO A QUANTIDADE 
 
 
 
MATERIAIS: 
 
- Duas folhas de cartolina ou EVA verde medindo 21X30; 
 
- Doze casinhas em EVA, todas do mesmo tamanho; 
 
- Uma vaquinha. 
 
- Um homenzinho 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROVA 14 - PREDILEÇÃO 
 
 
MATERIAIS: 
 
- Dezessete fichas verdes; 
 
- Dez fichas vermelhas; 
 
- Seis fichas azuis; 
 
- Uma ficha branca; 
 
- Uma sacolinha de TNT; 
 
Todas as fichas devem ter em média 3cm de diâmetro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Capitulo III 
 Protocolo para aplicação das provas operatorias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROVAS OPERATÓRIAS PIAGETIANAS 
 
 
PRONTUÁRIO Nº /20 . 
 
 
PROVA 01 – CONSERVAÇÃO DE PEQUENOS CONJUNTOS DISCRETOS DE ELEMENTOS 
 
 
 Pedir que o sujeito escolha uma das coleções de fichas e as coloque lado a lado 
formando uma fila. 
 Fazer embaixo a mesma fila com as fichas de outra cor. 
 Perguntar ao sujeito se estas filas tem a mesma quantidade. 
 Separe as fichas da fila de baixo e pergunte se as duas filas possuem a mesma 
quantidade. Por quê? 
 Para uma resposta conservativa “correta” perguntar: se esta linha está mais 
comprida, será que ela tem mais fichas? Por quê? 
 Para uma resposta não conservativa perguntar: você se lembra que antes as duas 
fileiras tinham a mesma quantidade? O que você acha agora? 
 Dar as fichas vermelhas para o aluno e ficar com as azuis. Perguntar: Quantas fichas 
eu tenho na mão? Responda sem contar. Como você sabe? 
 Colocar as fichas em círculos. Perguntar: E agora? Minhas fichas tem mais, menos ou a 
mesma quantidade que as suas? Se as fichas fossem chocolates quem comeria mais, 
menos ou igual. 
AVALIAÇÃO DA PROVA: 
( ) NÍVEL 1 – CONDUTAS NÃO CONSERVATIVAS (ATÉ 4 OU 5 ANOS) – o sujeito 
não conserva a noção quando modificada e poderá ou não resolver a questão de quantidade. 
 
( ) NÍVEL 2 – CONDUTAS INTERMEDIÁRIAS (ENTRE 5 E 6 ANOS) – o sujeito 
consegue conservar quando há a troca, mas vacila na resposta e não justifica o porquê. 
Consegue resolver a questão da quantidade. 
( ) NÍVEL 3 – CONDUTAS CONSERVATIVAS (APÓS 6 ANOS) – 
 
- Tem noção de identidade (sujeito identifica: tem o mesmo, não tirou e não botou nada); 
 
- Tem noção de reversibilidade (se esticar não muda); 
 
- Tem noção de compensação (uma está com as fichas mais perto e o outro com as fichas 
mais longe). 
 
 
 
PROVA 02 – CONSERVAÇÃO DE QUANTIDADES DE LÍQUIDOS – 
TRANSVASAMENTO 
 Fazer a criança constatar que os recipientes a serem usados são iguais. 
Colocar a mesma quantidade de líquido em dois copos iguais. 
 Perguntar para a criança se ela beber o que há no copo A e você o que está no copo 
B, quem beberá a maior quantidade? Ou estarão bebendo a mesma quantidade? 
Resposta 
 
 
 Você irá passar o líquido do copo B para um copo mais baixo e largo/ou mais fino e 
alto. 
 Perguntar: E agora? O copo B tem mais, menos ou a mesma quantidade que o copo 
A? Após a resposta pergunte por que razão acha isto? 
Resposta 
 
 
 Agora você coloca o líquido de volta ao copo inicial deixando os dois copos como 
estavam no começo (retorno empírico). 
 Pergunta: Qual dos copos tem maior quantidade de líquido? Se você beber o líquido 
do copo A e eu beber o líquido do copo B nós beberemos a mesma quantidade? Ou 
você beberá mais ou menos? 
 Após a resposta pergunte por que razão acha isto? 
Resposta 
 
 
 Agora você irá passar o líquido de um dos copos para quatro copinhos pequenos 
 Pergunte: E agora, se eu beber o líquido destes quatro copinhos e você beber o 
líquido do outro copo, quem beberá mais, ou beberemos a mesma quantidade? 
 Após a resposta pergunte por que razão acha isso? 
Resposta 
 
 Faça o retorno do líquido dos quatro copinhos para o copo inicial (retorno empírico) e 
deixe os dois copos novamente como estavam no início. 
 Pergunte, novamente, e agora? Temos a mesma quantidade, mais ou menos nestes 
dois copos? 
 Após a resposta pergunte por que acha isso? 
Resposta 
 
AVALIAÇÃO DA PROVA: 
 
 
 
( ) NÍVEL 1 – JULGAMENTOS OSCILANTES ENTRE CONSERVAÇÃO E 
NÃO CONSERVAÇÃO (ENTRE 5 E 6 ANOS) – predomínio da não conservação. 
Considera-se que tem mais no mais alto, oscilando as suas respostas (hora tem mais 
e hora tem menos). As justificativas dadas não são claras. 
( ) NÍVEL 2 – CONDUTAS INTERMEDIÁRIAS OSCILANTES ENTRE 
CONSERVAÇÃO E NÃO CONSERVAÇÃO (ENTRE 6 E 7 ANOS) – oscila nas suas 
respostas principalmente pela contra argumentação. Melhoram as justificativas mas estas 
ainda não são bem claras. 
( ) NÍVEL 3 – NOÇÃO CONSERVATIVA ( A PARTIR DE 7 ANOS) – realiza a operação, 
justifica e a resposta é mantida mesmo com a contra argumentação. 
 
 
PROVA 03 – NOÇÃO DE CONSERVAÇÃO DE QUANTIDADE DE MATÉRIA 
(QUANTIDADE CONTÍNUA) 
 Faça as duas bolas de massa de modelar iguais. 
 Pergunte: se fossem bolos e nós fôssemos comer, estas duas teriam a mesma 
quantidade? 
 Quem comeria mais? 
 O que devo fazer para ficarem iguais? (caso o aluno diga que não estão iguais) Agora transforme uma das bolas em uma salsicha. 
 Pergunte: será que tem a mesma quantidade na bola e na salsicha? 
 Como você sabe? 
 A salsicha é mais comprida que a bola? 
 Ela tem a mesma quantidade? 
 Você não lembra que as bolas tinham a mesma quantidade? (contra argumentação, 
caso o aluno diga que as bolinhas não têm a mesma quantidade após a modificação de 
formato)! 
 E se eu transformar a salsicha em uma bola agora elas ficam iguais? 
 E se eu fizer a salsicha de novo? 
 Agora vou fazer bolas pequenas. Elas ficam com a mesma quantidade? 
AVALIAÇÃO DA PROVA 
( ) NÍVEL 1 – CONDUTAS NÃO CONSERVATIVAS (ATÉ 5 ANOS) – não consegue 
conservar quando muda a bola, mesmo com a contra argumentação. 
 
( ) NÍVEL 2 – CONDUTAS INTERMEDIÁRIAS (ENTRE 5 E 6 ANOS) – julga igual ou 
diferente, mas muda com a contra argumentação. As justificativas não são claras. 
 
 
 
( ) NÍVEL 3 – CONSERVAÇÃO (A PARTIR DOS 7 ANOS) – realiza a 
conservação e justifica. 
 
 
PROVA 04 – CONSERVAÇÃO DE COMPRIMENTO 
 
 
 Mostrar duas fitas (pode ser cordão, lã ou correntes de bijuteria de loja de 
armarinho), sendo uma maior e outra menor. 
 Falar para o sujeito que as fitas representam estradas onde os carrinhos irão percorrer. 
 Perguntar: se na estrada A o carrinho vai percorres a mesma coisa que o carrinho da 
estrada B? 
 Por que acha isto? 
 A estrada A é menos comprida, mais comprida ou a mesma coisa que a estrada B? 
 Perguntar qual o carrinho vai chegar primeiro e peça pra explicar por que acha isto. 
 Deforme as fitas ou correntes, fazendo ondulações na maior dando a impressão de ser 
menor, e pergunte qual o carrinho que vai chegar primeiro ao final. Após a resposta 
pergunte: Por que você acha isso? 
AVALIAÇÃO DA PROVA 
( ) NÍVEL 1 – CONDUTAS NÃO CONSERVATIVAS (ATÉ 6 ANOS) – quando 
transformadas as fitas não conserva e não justifica, ou não justifica corretamente. 
( ) NÍVEL 2 – TRANSIÇÃO (6/7 ANOS) – ora conserva, ora não conserva. 
( ) NÍVEL 3 – CONDUTAS CONSERVATIVAS (APÓS 7 ANOS) – conserva e justifica. 
 
 
PROVA 05 – CONSERVAÇÃO DE PESO 
 
 
 Utilize a balança mostrando, com o auxílio de diferentes materiais, como é o uso de 
uma balança. 
 Dê para o sujeito dois pedaços de massa de modelar e peça para que ele faça duas 
bolas. 
 Use a balança para mostrar o peso. 
 Depois transforma uma das bolas em uma salsicha. 
 Pergunta: você pensa que a salsicha pesa a mesma quantidade que a bola, é mais 
pesada ou pesam igual? 
 Por que acha isto? 
 
 
 
 Volte a colocar a massa no formato inicial (retorno empírico) e pergunte: E 
agora? Qual das bolas pesa mais ou pesam a mesma quantidade? 
 Por que acha isto? 
 Depois transforma a bola em mini pizza e depois em pedaços de 8 a 10 bolas 
pequenas. Sempre perguntar o que pesa mais. 
Você pode utilizar também balança digital de cozinha! 
AVALIAÇÃO DA PROVA 
( ) NÍVEL 1 – NOÇÃO NÃO CONSERVATIVA (6 A 7 ANOS) – o peso é julgado mais ou 
menos pesado em cada transformação e ele não sabe justificar o porquê. 
( ) NÍVEL 2 – NOÇÃO INTERMEDIÁRIA (7 ANOS) – os julgamentos oscilam entre a 
conservação e na não conservação. 
( ) NÍVEL 3 – NOÇÃO CONSERVATIVA (A PARTIR DE 8 ANOS) – os pesos são 
julgados iguais e sabe justificar o porquê. 
 
 
PROVA 06 – CONSERVAÇÃO DE VOLUME 
 
 
 Leve o sujeito a constatar a mesma quantidade de água nos dois copos usados. 
 Peça para que o sujeito faça duas bolas iguais, que tenham a mesma quantidade de 
massa. 
 Pergunta: se você colocar esta bola dentro do copo o que acontecerá com a água lá 
dentro? 
 Porque você acha isto? 
 Se colocarmos a bola no outro copo, a água subirá o mesmo que este, mais, ou menos? 
 Por que você acha isto? 
 Depois transforme uma das bolas em uma salsicha e faça o gesto de colocá-la no copo. 
 Pergunta: Se eu coloco esta salsicha aqui a água subirá a mesma coisa que no outro 
copo, mais ou menos? 
 Faça o mesmo procedimento com a mini pizza e com 8 a 10 bolinhas pequenas. 
AVALIAÇÃO DA PROVA 
( ) NÍVEL 1 – CONDUTAS NÃO CONSERVATIVAS (8 A 9 ANOS) – o peso varia 
conforme a justificativa dada e muitas vezes não consegue justificar. 
( ) NÍVEL 2 – CONDUTAS INTERMEDIÁRIAS (10 ANOS) – as respostas variam de acordo 
com a noção de não conservação e de conservação e consegue justificar com confiança mesmo 
que esteja errado. 
( ) NÍVEL 3 – CONDUTAS CONSERVATIVAS (11 A 12 ANOS) – demonstram a noção 
de conservação e justificam as suas colocações. 
 
 
 
 
 
PROVA 07 – MUDANÇA DE CRITÉRIO (DICOTOMIA) 
 
 
 Distribuir aos alunos fichas azuis e vermelhas, redondas e quadradas (são 05 de 
cada), pequenas e grandes. 
 Coloque as fichas na mesa e pergunte para o sujeito o que ele está vendo. 
 Solicite ao sujeito: Você pode juntar todas as fichas que combinam? 
 Peça para que coloque junto todas que são iguais. 
 Agora peça que ponha junto todas que tem alguma coisa igual. 
Após cada solicitação lembrar de perguntar “Por que você as colocou assim”? 
 Solicite ao sujeito: Agora gostaria que você fizesse apenas dois grupos. Por que você 
colocou assim? Como a gente poderia chamar este grupo? E este aqui? 
 Diga: Gostaria que você fizesse novamente dois grupo, mas, dessa vez utilizando 
outro critério. Como poderíamos chamar cada um dos grupos? 
AVALIAÇÃO DA PROVA 
( ) NÍVEL 1 – AUSÊNCIA (4 A 5 ANOS) – classificam por uma característica, mudando o 
critério e não utilizando todas as possibilidades. 
( ) NÍVEL 2 – INTERMEDIÁRIO/INÍCIO DA CLASSIFICAÇÃO (5 A 6 ANOS) – faz 
classificações justapostas sem ligação entre eles. Faz grupos dos vermelhos, dos azuis, dos 
grandes, dos pequenos, dos círculos, dos quadrados. 
( ) NÍVEL 3 – ÊXITO/DICOTOMIA SEGUNDO TRÊS CRITÉRIOS (APÓS 7 ANOS) – 
realiza a classificação (dicotomia) nos três critérios (tamanhos, cores e formas), os quais são 
rapidamente identificados e por vezes antecipa o uso destes antes mesmo que lhes seja 
solicitado. 
 
 
PROVA 08 – QUANTIDADE DA INCLUSÃO DE CLASSES 
 
 
 Verifique se a criança conhece o nome das flores a serem usadas. 
 Perguntar se neste ramo há mais flores vermelhas ou brancas? 
 Dizer que você precisa de um ramo só de flores vermelhas e pedir que o sujeito 
separe. 
 Perguntar qual o ramo que tem mais, o de flores vermelhas ou o de flores brancas? 
 Se eu dou para você as flores vermelhas o que fica no outro ramo? 
 Eu vou fazer um ramo só de flores vermelhas e você fica com o de flores brancas. 
Quem vai fazer o ramo maior? 
 
 
 
 Como você sabe? 
AVALIAÇÃO DA PROVA 
( ) NÍVEL 1 – AUSÊNCIA DE QUANTIFICAÇÃO INCLUSIVA (5 A 6 ANOS) 
– identifica que há mais margaridas do que rosas mas erra na subtração das 
classes. 
 
( ) NÍVEL 2 – CONDUTAS INETERMEDIÁRIAS ( 6 A 7 ANOS) – responde 
acertadamente algumas questões, outras não. 
 
( ) NÍVEL 3 – EXISTÊNCIA DE QUANTIFICAÇÃO INCLUSIVA (A PARTIR DOS 7 
OU 8 ANOS) – responde corretamente a todas as questões. 
 
 
PROVA 09 – INTERSECÇÃO DE CLASSES 
 
 
 Coloque o círculo da prova com as fichas redondas vermelhas no meio da junção dos 
dois círculos. Por fora deixe as redondas azuis e as quadradas vermelhas. 
 Perguntar: Por que você acha que eu deixei as redondas vermelhas no meio. 
 Há mais fichas vermelhas ou azuis? 
 Há mais fichas quadradas ou redondas? 
 Há mais fichas redondas do que azuis? 
 Há a mesma coisa, mais ou menos fichas quadradas do que azuis? Como é que você 
sabe? 
 O que tem no círculo preto? 
 E no azul? 
 Quais as fichas que estão nos dois círculos ao mesmo tempo? 
AVALIAÇÃO DA PROVA 
( ) NÍVEL 1 – SEM NOÇÃO DE INTERSECÇÃO (4 A 5 ANOS) – responde as perguntas 
em separado, mas não compreende a intersecção e a inclusão. 
( ) NÍVEL 2 – CONDUTAS INTERMEDIÁRIAS (6 ANOS) – faz repetições e pode dar 
algumas respostas corretamente. 
( ) NÍVEL 3 – NOÇÃO DE INTERSECÇÃO (7 A 8 ANOS) – dá respostas corretas. 
 
 
PROVA 10 – SERIAÇÃO DE BASTONETES 
 
 
 Coloque os palitos na mesa em desordeme pergunte: Esses palitos são iguais? 
 Por que? 
 
 
 
 Entregue o material em desordem para que ele monte. Peça que ele faça 
uma escadinha com o material, colocando-os do menor ao maior. 
 Peça que o sujeito feche os olhos e você retira um dos bastonetes. Depois 
peça para o sujeito recoloque no local correto. 
 Agora você entrega ao aluno um novo bastonete e pede que ele coloque no local 
correto. 
 Agora você entrega os bastonetes em desordem e coloca alguma barreira (pode ser 
uma tampa de caixa de sapato ou um livro) entre você e o sujeito, e pede para que ele 
lhe entregue os bastonetes do menor para o maior para que você vá formando uma 
escadinha sem que ele veja. Ao final você tira a barreira para que ele observe se 
entregou-lhe na ordem certa. 
AVALIAÇÃO DA PROVA 
( ) NÍVEL 1 - AUSÊNCIA DE SERIAÇÃO (3 A 5 ANOS) – de 3 a 4 anos existe a ausência de 
série e não compreende a proposta. De 4 a 5 anos faz série de 3 a 4 bastões, se confunde com o 
todo e não consegue intercalar os outros. 
( ) NÍVEL 2 – CONDUTA INTERMEDIÁRIA (5 A 6 ANOS) – a seriação é por ensaio e 
erro, seria por intuição, comparando até achar o que serve. 
( ) NÍVEL 3 – ÊXITO OBTIDO POR MÉTODO OPERATÓRIO (7 anos em diante) – 
antecipa os critérios e realiza corretamente as atividades. 
 
 
PROVA 11 – PROVA DE COMBINAÇÃO DE FICHAS DUPLAS PARA 
PENSAMENTO FORMAL 
 
 
 Peça que o sujeito faça, com estas fichas, o maior número de combinações possíveis 
(utilize a sacolinha com seis fichas de cores diferentes). Tente fazer com as fichinhas 
todas as duplas que puder, não pode repetir. 
Obs: Total 30 pares 
Descreva como o aluno realizou a prova: 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO DA PROVA 
( ) NÍVEL 1 – AUSÊNCIA DE CAPACIDADE COMBINATÓRIA (11 ANOS) – não 
consegue descobrir as possibilidades das diversas combinações. As tentativas são aleatórias. 
( ) NÍVEL 2 – CONDUTAS INTERMEDIÁRIAS (12 ANOS) – faz combinações mas não 
consegue prever o número total de combinações, as combinações são incompletas. 
( ) NÍVEL 3 – CONDUTAS OPERATÓRIAS/ÊXITO (13 ANOS EM DIANTE) – chega a 
descobrir até 30 duplas e justifica suas combinações. 
 
 
 
PROVA 12 – PERMUTAÇÕES POSSÍVEIS COM UM CONJUNTO 
DETERMINADO DE FICHAS 
“Os procedimentos serão os mesmos da PROVA 11, só que desta vez serão utilizadas 
apenas quatro fichas!” 
 Peça que o sujeito faça com as fichas, o maior número de combinações possíveis (utilize 
a sacolinha com quatro fichas de cores diferentes). Peça ao sujeito que tente fazer com 
as fichinhas todas as duplas que puder, não pode repetir. 
Descreva como o aluno realizou a prova: 
 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO DA PROVA 
( ) NÍVEL 1 – AUSÊNCIA DE CAPACIDADE COMBINATÓRIA (11 ANOS) – não 
consegue fazer muitas combinações e não estabelece critérios, tentativas aleatórias. 
 
( ) NÍVEL 2 – CONDUTAS INTERMEDIÁRIAS (12 ANOS) – faz combinações mas não 
consegue prever o número total de combinações e não lembra do que fez por falta de método. 
( ) NÍVEL 3 – CONDUTAS OPERATÓRIAS/ÊXITO (13 ANOS EM DIANTE) – chega a 
descobrir até 30 duplas e justifica suas combinações, por vezes o aluno pede lápis e papel para 
registrar seu raciocínio. Isto deve ser permitido. 
 
 
PROVA 13 – CONSERVAÇÃO DA SUPERFÍCIE - PERCEPÇÃO EM RELAÇÃO À 
QUANTIDADE 
 
 
 Você irá avaliar a percepção do sujeito frente à quantidade de pasto livre para o 
cavalinho em dois pastos diferentes. Inicialmente deve-se fazer o sujeito identificar 
que os dois pastos tem o mesmo tamanho, assim como as casinhas! 
 São montados dois pastos, sendo que posteriormente coloca-se casinhas em cada 
pasto e questiona em que pasto há mais espaço para o cavalinho pastar? Após a 
resposta pergunta-se por que acha isso? 
Modificações: 
1- Apenas um pasto com uma casinha, o outro fica livre. 
2- Uma casinha em cada pasto, uma no canto inferior esquerdo e a outra no canto 
inferior direito do pasto. 
3- Quatro casinhas em cada pasto, mas em posições diferentes. 
4- Repete-se mudando as casinhas de lugar do campo experimental. Pode-se trabalhar 
com até seis casinhas em cada campo. 
 
 
 
AVALIAÇÃO 
( ) Não Conservador – (até 5/6 anos) 
Estabelece a igualdade inicial. Não conserva em nenhuma das modificações. 
( ) Intermediário/transição – 
As respostas não tem justificativas completas, mudando conforme a aplicação de cada prova, 
ora conserva ora não conserva. 
( ) Conservativo – A partir de 5 anos 
A criança já possui alguma noção de quantidade e espaço, e até justifica o óbvio. 
 
 
PROVA 14 – PREDILEÇÃO (AVALIAR O PENSAMENTO FORMAL) 
 
 
 Coloque as fichas sobre a mesa e peça que o sujeito observe por algum tempo. 
 Depois, guarde-as em uma sacola não transparente. 
 Peça para o que o sujeito retire uma ficha. Quando ele colocar sua mão na sacola, você 
deverá segurar sua mão ainda dentro da sacola e perguntar-lhe que cor ele acha que 
irá sair e por quê. Depois, permita-lhe retirar e olhar a ficha. Pergunte por que ele acha 
que tirou essa cor? 
 Guarde novamente a ficha na sacola e repita desta vez perguntando qual a cor que ele 
acha que tem mais chances de pegar? 
 Qual a cor que ele acha que tem menos chances de pegar e por que? 
Nível I (ausência) – Não consegue prever a probabilidade de sair a cor verde por ter mais 
quantidade. Pode dizer: “Vai sair azul porque gosto de azul etc... 
Nível 2 (intermediário) – Ora consegue prever a probabilidade, ora não. As justificativas são 
incompletas. 
Nível 3 (êxito) – Usa justificativa baseada na predileção. O aluno consegue prever que irá sair 
a cor verde porque é a que existe em maior quantidade. 
Marcar o nível em que o sujeito se encontra: 
( ) 1 – Primeiro subestágio do operatório concreto. 
 ( ) 2 – Segundo subestágio do operatório concreto. 
( ) 3 – Primeiro subestágio do operatório formal. 
 
 
 
 
OBSERVAÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Carimbo e data. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Link de videos com a aplicação de cada prova operatoria: 
OBS: Não deixe de assistir para melhor compreender o protocolo de aplicação das provas 
operatórias. 
 
PROVA 01 – CONSERVAÇÃO DE PEQUENOS CONJUNTOS DISCRETOS DE ELEMENTOS- 
https://www.youtube.com/watch?v=xbLr458_ZFc&t=4s 
 
PROVA 02 – CONSERVAÇÃO DA QUANTIDADE DE LÍQUIDO TRANSVASAMENTO - 
https://www.youtube.com/watch?v=cAzgfA89gzM 
 
PROVA 03 – NOÇÃO DE QUNTIDADE DE MATÉRIA - https://www.youtube.com/watch?v=jw-
LDiBpLZs&feature=youtu.be 
 
PROVA 04 – CONSERVAÇÃO DE COMPRIMENTO - 
https://www.youtube.com/watch?v=5beeCy9dLFk&feature=youtu.be 
https://www.youtube.com/watch?v=1r1XtumD2TM&feature=youtu.be 
 
PROVA 05 – CONSERVAÇÃO DE PESO - 
https://www.youtube.com/watch?v=q82N3tV5aU8&feature=youtu.be 
https://www.youtube.com/watch?v=nOk-kA9p1Ss 
 
PROVA 06 – CONSERVAÇÃO DE VOLUME- 
https://www.youtube.com/watch?v=43fcic9Ocu0&feature=youtu.be 
https://www.youtube.com/watch?v=IvAhYcpMJiI&feature=youtu.be 
 
PROVA 07 – MUDANÇA DE CRITÉRIO – DICOTOMIA- 
https://www.youtube.com/watch?v=brDV7LznJrY&feature=youtu.be 
 
PROVA 08 – QUANTIDADE DA INCLUSÃO DE CLASSES 
https://www.youtube.com/watch?v=YOq79qI_DDM 
https://www.youtube.com/watch?v=A7V4IQZE2uQ 
https://www.youtube.com/watch?v=A7V4IQZE2uQ 
 
PROVA 09 – INTERSECÇÃO DE CLASSES - 
https://www.youtube.com/watch?v=cg0n5lSzQyo&feature=youtu.be 
 
PROVA 10 – SERIAÇÃO DE BASTONETES - 
https://www.youtube.com/watch?v=XEquDkqgIM0&feature=youtu.be 
 
https://www.youtube.com/watch?v=xbLr458_ZFc&t=4s
https://www.youtube.com/watch?v=cAzgfA89gzM
https://www.youtube.com/watch?v=jw-LDiBpLZs&feature=youtu.be
https://www.youtube.com/watch?v=jw-LDiBpLZs&feature=youtu.be
https://www.youtube.com/watch?v=5beeCy9dLFk&feature=youtu.be
https://www.youtube.com/watch?v=1r1XtumD2TM&feature=youtu.be
https://www.youtube.com/watch?v=q82N3tV5aU8&feature=youtu.behttps://www.youtube.com/watch?v=nOk-kA9p1Ss
https://www.youtube.com/watch?v=43fcic9Ocu0&feature=youtu.be
https://www.youtube.com/watch?v=IvAhYcpMJiI&feature=youtu.be
https://www.youtube.com/watch?v=brDV7LznJrY&feature=youtu.be
https://www.youtube.com/watch?v=YOq79qI_DDM
https://www.youtube.com/watch?v=A7V4IQZE2uQ
https://www.youtube.com/watch?v=A7V4IQZE2uQ
https://www.youtube.com/watch?v=cg0n5lSzQyo&feature=youtu.be
https://www.youtube.com/watch?v=XEquDkqgIM0&feature=youtu.be
 
 
Referências: 
SAMPAIO, Simaia. Manual Prático do diagnostico psicopedagógico clínico. 7ed. – Rio de Janeiro: 
Wak Ed., 2018. 
RAMALHO, Danielle Manera. Psicopedagogia e Neurociência: Neuropsicopedagogia e 
Neuropsicologia na prática clínica. 3 ed. RJ: Wak Editora, 2020.

Mais conteúdos dessa disciplina