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APOSTILA 6 GEOGRAFIA ELABORADA POR IRMA STORTI 
 
Conteúdo retirado do site: 
http://www.sogeografia.com.br/Conteudos/GeografiaFisica/ 
 
 
Movimentos da Terra 
 
A Terra faz movimentos constantes no espaço. Esses movimentos são chamados 
de movimento de rotação e movimento de translação. 
 
Rotação 
 
 Rotação é movimento onde a Terra gira em torno de seu próprio eixo. Esse 
movimento acontece no sentido anti-horário e dura exatamente 23 horas 56 minutos 4 
http://www.sogeografia.com.br/Conteudos/GeografiaFisica/
segundos e 9 centésimos para ser concluído, sendo o responsável por termos o dia e a 
noite. 
Quando um lado do planeta está para o lado do sol, é dia, e, consequentemente, 
do lado oposto é noite. Sem o movimento da Rotação não haveria vida na Terra, já que 
este movimento desempenha um papel fundamental no equilíbrio de temperatura e 
composição química da atmosfera. 
O movimento de rotação da Terra ocorre de oeste para leste, ou seja, a porção 
Leste vê o nascer do sol primeiro que o Oeste. Como exemplo podemos citar o Brasil e 
o Japão, onde a diferença de fusos horários é exatamente 12 horas, deste modo, quando 
no Japão são 6h da manhã, no Brasil são 6h da tarde. 
 
 
Translação 
 
O movimento de translação é aquele que o planeta Terra realiza ao redor do Sol 
junto com os outros planetas. 
O tempo necessário para completar uma volta ao redor do Sol é de 365 dias, 5 
horas e cerca de 48 minutos e ocorre numa velocidade média de 107.000 km por 
hora. 
 
O tempo que a planeta leva para dar uma volta completa ao redor do Sol é 
chamado "ano". O ano civil, aceito por convenção, tem 365 dias. Como o ano 
sideral, ou o tempo concreto do movimento de translação, é de 365 dias e 6 
horas, a cada quatro anos temos um ano de 366 dias, dia este que é acrescido ao 
nosso calendário no mês de fevereiro e que recebe o nome de ano bissexto. 
O movimento de translação é o responsável pelas quatro estações do ano: verão, 
outono, inverno e primavera, que ocorrem em razão das diferentes localizações da Terra 
no espaço. 
 
 
 
 
Sistema Solar 
 
 
O Sistema Solar é constituído pelo Sol e pelo conjunto dos corpos celestes 
localizados no mesmo campo gravitacional. Fazem parte do Sistema Solar os planetas, 
planetas anões, asteroides, cometas e os meteoroides (meteoritos). 
Existem inúmeras teorias que tentam explicar como o Sistema Solar foi formado, 
entretanto a mais aceita é a da Teoria Nebular ou Hipótese Nebular onde diz que a 
formação do sistema se deu através de uma grande nuvem formada por gases e poeira 
cósmica que em algum momento começou a se contrair acumulando matéria e energia 
dando assim origem ao Sol. 
Os planetas realizam sua órbita em torno do sol de forma elíptica cada qual com suas 
próprias características como, por exemplo, massa, tamanho, gravidade e densidade. Os 
planetas que estão mais próximos do sol possuem composição sólida enquanto os 
planetas menos próximos possuem composição gasosa. 
Entre os outros corpos celestes, os asteroides são menores que os planetas e são 
compostos por minerais não-voláteis. Os cometas são compostos por gelos voláteis que 
se estendem pelo núcleo, cabeleira e cauda. Meteoroides são compostos por minúsculas 
partículas que ao chegar ao solo, caso isso ocorra, recebe o nome de meteorito. O 
Sistema Solar está contido na Via Láctea que ainda abriga cerca de 200 bilhões de 
estrelas. 
 
Planetas do Sistema Solar 
Oito planetas orbitam em torno do Sol: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, 
Saturno, Urano e Netuno. Podemos classificar os planetas como sólidos ou gasosos, ou, 
mais especificamente, de acordo com suas características físico-químicas, como os 
planetas mais próximos do Sol sendo sólidos e densos, mas de insignificante massa; e os 
planetas mais distantes sendo gasosos massivos de baixa densidade. 
Desde a sua descoberta em 1930 até 2006 Plutão foi considerado como o nono planeta 
do Sistema Solar. Porém em 2006, a União Astronômica Internacional criou a 
classificação de planeta anão. Atualmente, o Sistema Solar possui cinco planetas anões: 
Plutão, Eris, Haumea, Makemake, e Ceres. Todos são plutoides, com exceção de Ceres, 
localizado no cinturão de asteroides. 
As massas de todos estes objetos constituem em conjunto apenas uma pequena porção 
da massa total do Sistema Solar (0,14%), com o Sol concentrando a maior parte da 
massa total do Sistema Solar (99,86%). O espaço entre corpos celestes dentro do 
Sistema Solar não é vazio, sendo preenchido por plasma proveniente do vento solar, 
bem como poeira, gás e partículas elementares, que constituem o meio interplanetário. 
 
Sol 
 
Imagem obtida da estação espacial Skylab da NASA em 19 de dezembro de 1973. 
 
O Sol é a estrela central do Sistema Solar. Todos os outros corpos do Sistema 
Solar, como planetas, planetas anões, asteroides, cometas e poeira, bem todos os 
satélites associados a estes corpos, giram ao seu redor. O Sol é responsável por 99,86% 
da massa do Sistema Solar. 
O Sol possui uma massa 332 900 vezes maior que a da Terra, e, em seu interior 
caberiam 1,3 milhões de Terras. A camada externa visível do Sol é chamada fotosfera, e 
tem uma temperatura de 6.000°C. Esta camada tem uma aparência turbulenta devido às 
erupções energéticas que lá ocorrem. 
A distância da Terra ao Sol é de cerca de 150 milhões de km e a luz solar demora 
aproximadamente 8 minutos e 18 segundos para chegar à Terra. 
A energia do Sol é responsável pelos fenômenos meteorológicos e pelo clima na Terra, 
bem como a manutenção da vida de todos os seres vivos que habitam nosso planeta. 
O Sol é composto basicamente de hidrogênio (74% de sua massa, ou 92% de seu 
volume) e hélio (24% da massa solar, 7% do volume solar), conta também com traços 
de outros elementos, incluindo ferro, níquel, oxigênio, silício, enxofre, magnésio, cálcio 
e cromo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Eclipses do Sol 
 
 
O eclipse solar ocorre quando a Lua passa diante do Sol e da Terra, cobrindo 
parcialmente ou totalmente o Sol. Estes eventos podem ocorrer apenas durante a Lua 
nova, onde o Sol e a Lua estão em conjunção, como visto da Terra. Entre dois a cinco 
eclipses solares ocorrem por ano na Terra, com o número de eclipses totais do Sol 
variando entre zero e dois. Eclipses totais do Sol são raros em uma localização qualquer 
na Terra em razão de que cada eclipse total existe apenas em um estreito corredor na 
área relativamente pequena da penumbra da Lua. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mercúrio 
 
A superfície de Mercúrio é semelhante a superfície da Lua 
 
Mercúrio é o planeta que está mais próximo do Sol e é o planeta que orbita com 
maior velocidade (o ano mercuriano tem apenas 88 dias) é o segundo planeta mais 
quente. Devido a sua proximidade à Terra e que permite a sua observação a olho nu, é 
um dos 6 planetas conhecidos da antiguidade. Apesar de não emitir luz própria aparente, 
reflete a luz do Sol e é um dos planetas mais brilhantes do céu. Entretanto, é um planeta 
complexo de observar. Visto da Terra, nunca se afasta muito do Sol e está a maior parte 
do tempo ofuscado por este. Sem o auxílio de um telescópio, só o conseguimos ver 
durante o pôr ou o nascer do Sol. Por exemplo, pode ser visto pouco antes do nascer do 
Sol como uma estrela da manhã que o precede. Além disso, o fato de Mercúrio ter uma 
órbita mais próxima do Sol do que a da Terra permite-nos observar um fenômeno 
astronômico interessante, chamado Trânsito Solar, que ocorre quando Mercúrio visto 
da Terra passa à frente do Sol. 
 
 
 
 
 
 
Vênus 
 
 
Vênus é o segundo planeta mais próximo do Sol e o planeta mais próximo da 
Terra. As perguntas intrigantes que este planeta "gêmeo" da Terra nos coloca começam 
com o seu movimento de rotação própria. Uma rotação completa sobre si mesmo 
demora 243.01 dias, o que é um período relativamente longo. Além disso,enquanto que 
a maior parte dos planetas rodam sobre si próprios no mesmo sentido, Vênus é uma das 
exceções. Tal como Urano e Plutão, a sua rotação é retrógrada, o que significa que em 
Vênus o Sol nasce a leste e põe-se a oeste. Durante muito tempo não se tinha a certeza 
do porquê que existiam estas exceções, uma vez que a maior parte dos planetas no 
sistema solar, mesmo os satélites dos vários planetas, rodam no mesmo sentido, 
'herdado' do movimento de rotação da nuvem primordial, no entanto, estudos dinâmicos 
recentes da obliquidade dos planetas podem explicar a rotação atípica de Vênus. 
Vênus pode ser visto com clareza a olho nu quatro horas antes de o Sol nascer 
ou quatro horas depois do Sol se por, pois seu afastamento angular do Sol visto da Terra 
é de no máximo 48 graus. E, quando o afastamento está próximo do valor máximo, 
Vênus pode ser visto a olho nu a qualquer hora de um dia de céu limpo, sendo 
necessário apenas conhecer sua localização na hora da observação e desde que não 
esteja visualmente muito próximo do Sol. Por esta razão, desde a antiguidade Vênus é 
também conhecido como a estrela matutina ou estrela vespertina. No ponto do seu 
maior brilho, Vênus é 16 vezes mais brilhante do que a estrela mais brilhante no céu, 
Sirius. 
Vênus é um planeta muito parecido com a Terra, em tamanho, densidade e força 
gravitacional, tendo-se chegado a especular sobre a possibilidade de condições 
favoráveis à vida. Hoje sabemos que, apesar de ter tido origens muito semelhantes à 
Terra, a sua maior proximidade ao Sol levou a que o planeta desenvolvesse um clima 
extremamente agressivo à vida. De fato, Vênus é o planeta mais quente do sistema 
solar, sendo mais quente do que Mercúrio, que está mais próximo do Sol. A sua 
temperatura média na superfície é de 460ºC em razão ao forte efeito estufa que acontece 
a grande escala em todo o planeta. 
 
 
 
Terra 
 
 
O planeta Terra é o 3º planeta a contar do Sol, apesar de ser aquele em que 
vivemos e que conhecemos melhor, continua a ser o que nos intriga mais. Única no 
nosso sistema solar, a complexidade física e química dos mecanismos que a fizeram um 
lugar tão propício à vida continua a surpreender-nos e a intrigar-nos. 
Movimento de translação 
A Terra leva 365.256 dias para completar uma volta ao Sol. É este movimento, 
combinado com a inclinação do seu eixo que dá origem às estações do ano. 
Movimento de rotação, o dia e a noite. 
A Terra demora 23.9345 horas para fazer uma rotação em torno do seu eixo que 
tem uma inclinação de 23.45º com o plano da eclíptica. É este o movimento 
responsável pela passagem dos dias e das noites. 
A Terra possui uma só lua, que ficou presa ao campo gravitacional terrestre após 
uma colisão, nos primeiros tempos do sistema solar, entre um protoplaneta e a 
Terra. 
 
 
A Lua é o único satélite da Terra e todos sabem que nos mostra sempre a mesma 
face. Isto ocorre porque o seu período de rotação é igual ao seu período de translação. 
Diz-se que tem uma rotação síncrona. Excessivamente pequena para reter uma 
atmosfera, sem campo magnético global, a Lua está geologicamente morta como 
indicam as grandes quantidades de crateras que observamos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Marte 
 
Paisagem de Marte 
 
Depois da Terra, Marte é o planeta mais fácil de observar. 
Visto da Terra Marte parece um planeta vermelho. O seu eixo de rotação tem uma 
inclinação muito semelhante à do nosso planeta, 25.19º, o que significa que tem 
estações do ano. Ao contrário de Mercúrio, que está exageradamente perto do Sol para 
que seja facilmente observado, e de Vênus, cujas densa atmosfera e cobertura de nuvens 
bloqueiam a observação da sua superfície, Marte está relativamente próximo da Terra 
sem estar muito próximo do Sol. Possui uma atmosfera bem rarefeita, o que nos permite 
observar a sua superfície com relativa facilidade. A melhor altura para observar Marte é 
quando este se encontra na sua oposição, isto é, quando a Terra está entre Marte e o 
Sol. 
Além das características da sua órbita, com um período de 686.98 dias, os primeiros 
dados de Marte a serem obtidos através de observações feitas na Terra datam de 1659, 
quando Christiaan Huygens, observando através de telescópio o movimento de uma 
grande mancha negra no planeta chamada Syrtis Maior concluiu que o seu período de 
rotação era aproximadamente 24h, muito semelhante com o da Terra. 
Até ao séc. XX, após inúmeras observações chegou-se a criar grande especulação sobre 
a possibilidade da existência de vida inteligente em Marte, embora posteriormente se 
tenha reconhecido que as imagens obtidas com os telescópios tinham induzido em erro 
os astrônomos. 
Posteriormente, na era da exploração espacial, entre os anos de 1964 e 1969, as Mariner 
4, Mariner 6 eMariner 7 fizeram os primeiros voos próximos ao planeta e conseguiram 
as primeiras imagens da sua superfície. Estas indicaram um planeta com aspectos 
semelhantes à Lua, sem nenhuma evidência de vida, e com várias crateras, antigos 
vulcões e desfiladeiros, o que significa que pelo menos parte da sua superfície é 
bastante antiga, datando dos primeiros tempos do sistema solar, quando os planetas 
estavam sujeitos às colisões frequentes de meteoritos. 
 
Júpiter 
 
 
Júpiter é o maior planeta do sistema solar, e o primeiro dos gigantes gasosos. 
Seu diâmetro é 11 vezes maior que o diâmetro da Terra e uma massa 318 vezes 
superior. Tal como Marte, a melhor altura para observar Júpiter no céu é quando 
ele se encontra em oposição, quando a Terra fica entre Júpiter e o Sol. Demora 
quase 12 anos a completar uma órbita, mas tem um período de rotação 
relativamente rápido: 9h 50m 28s sendo considerado o planeta com a rotação 
mais rápida do sistema solar. 
O planeta possui uma atmosfera bastante complexa e dinâmica, com padrões 
climáticos estáveis e uma aparente estrutura em camadas que exibem diferentes 
cores. É um planeta com um interior quente, consequência da sua própria ação 
gravitacional. 
Júpiter será sempre um planeta difícil para estudos em razão das suas condições 
agrestes. Pensa-se que a sua atmosfera é composta por nuvens de gelo de amônia 
na primeira camada, seguidas por nuvens de hidrosulfureto de amônio e 
finalmente por nuvens de água. As diferentes cores nas nuvens observadas 
resultam da temperatura e, portanto da profundidade a que se encontram: nuvens 
castanhas são as mais quentes, e portanto mais fundas, seguidas de nuvens 
brancas, e as vermelhas as mais altas, e mais frias. No entanto estas nuvens 
ocupam apenas os primeiros 100 km do interior do planeta. À medida que 
penetramos no seu interior a pressão aumenta assim como a temperatura. Júpiter, 
tal como os planetas terrestres, tem um núcleo sólido, denso, com oito vezes a 
massa da Terra embora devido à pressão de 70 milhões de atmosfera tenha um 
diâmetro de apenas 11000 km (menor que a Terra). A esta profundidade a 
temperatura é de 22000 K, ou 21726 ºC. 
 
Saturno 
 
 
Saturno é considerado um dos planetas mais bonitos e populares do sistema 
solar. Apesar de todos os jovens planetas possuírem anéis, nenhum os possuí como 
Saturno; tem uma órbita quase duas vezes maior que Júpiter embora pelo seu grande 
tamanho (é o segundo maior planeta do sistema solar) apareça no céu como uma estrela 
brilhante. De fato, ele é bem visível no céu, sendo o planeta mais longínquo conhecido 
na antiguidade. Demora quase 30 anos a completar uma volta ao Sol e, tal como Júpiter, 
o seu período de rotação interno é ligeiramente superior ao seu período equatorial.. 
 
 
Imagem real dos anéis de Saturno obtida pela voyager 2 na qual as diferenças de 
tonalidades da luz visível e ultravioleta captada foram acentuadas através de um 
computador. As variações de cor indicam composição química ligeiramente diferente. 
 
Urano 
 
 
Urano foi o primeiro planeta a ser descoberto na era moderna.Pela distância a que está do Sol, Urano demora 84 anos terrestres a completar a sua 
órbita. Um dos aspectos mais curiosos da sua dinâmica é o seu eixo de rotação ter uma 
inclinação de 97.86º com o plano da sua órbita, em outras palavras, ele roda deitado. 
Especula-se que Urano tenha ganhado esta inclinação depois da colisão com um 
protoplaneta de grandes proporções. Curiosamente, apesar de um dos lados de Urano 
não receber luz solar durante quase 22 anos, o registro de temperatura é o mesmo ao 
longo de toda a sua superfície visível, o que sugere mecanismos eficazes de condução 
do calor pela atmosfera, como as fortes tempestades originadas pelas diferenças de 
temperatura. 
Assim como Saturno, Urano também possui anéis. Porém, estes têm uma composição 
química diferente, razão pela qual não é fácil observá-los já que refletem muito pouco a 
luz do Sol. 
 
Netuno 
 
 
Netuno representa um marco na história do nosso conhecimento do Universo e 
em particular do sistema solar, pois antes de ter sido observado no céu a sua existência 
foi prevista no papel usando as leis de Newton. Tendo uma órbita, os astrônomos 
apontaram os telescópios para a zona do céu onde esse planeta deveria estar, e 
encontraram-no. O 8º planeta do sistema solar, 'deduzido' das leis de Newton e 
descoberto depois em 1846, foi batizando como Netuno. 
A uma distância média de 30 U.A., Netuno demora 165 anos terrestres a completar uma 
órbita. O movimento de rotação própria tem um período de 16 horas, e o eixo de rotação 
tem uma inclinação de apenas 29.56º com o plano da órbita, ao contrário do que vimos 
em Urano. 
Apesar de visivelmente semelhante a Urano, Netuno apresenta diferenças consideráveis. 
Ambos têm aproximadamente o mesmo diâmetro e a mesma composição química (80% 
de hidrogênio, 19% de hélio e 2% de metano), porém, Netuno tem 18% mais massa. E 
já sabemos como a massa de um planeta é determinante na sua evolução. 
Netuno possui 13 luas conhecidas, das quais 6 foram descobertas pela Voyager 2. Pouco 
se conhece sobre estas luas além de serem pequenas e provavelmente constituídas por 
gelo. 
 
 
 
Aquecimento Global 
 
 
 
O aquecimento global é um fenômeno climático de grande extensão — um 
aumento significativo da temperatura da superfície terrestre - que vem 
atingindo o planeta nos últimos 150 anos. Este fenômeno ocorre em 
consequência das alterações ocorridas no planeta, sejam elas de causas naturais 
ou antropogênicas (causadas pelo homem). 
 
De acordo com os cientistas do Painel Intergovernamental em Mudança do 
Clima (IPCC), da Organização das Nações Unidas (ONU), o século XX foi o 
mais quente dos últimos cinco séculos com aumento de temperatura média entre 
0,3°C e 0,6°C. Esse aumento parece insignificante, mas é suficiente para alterar 
todo clima de uma região e atingir profundamente a biodiversidade, 
desencadeando desta forma vários desastres ambientais. 
 
 
Uma parcela da comunidade científica que estuda o aquecimento global atribui 
esse fenômeno como um processo natural, afirmando que o planeta Terra está 
atravessando uma fase de transição natural, um processo dinâmico e longo, 
saindo da era glacial para a interglacial, sendo o aumento da temperatura 
consequência desse fenômeno. 
 
Entretanto, as principais atribuições para o aquecimento global são relacionadas 
às atividades humanas, que através do aumento na queima de gases de 
combustíveis fósseis, como petróleo, carvão mineral e gás natural intensificam o 
efeito de estufa. Ao queimar essas substâncias são produzidos gases como o 
dióxido de carbono (CO2), o metano (CO4) e óxido nitroso (N2O), que retêm o 
calor proveniente das radiações solares, como se o planeta estivesse dentro de 
uma estufa de plantas, como consequência desse processo temos o aumento da 
temperatura. 
 
 
 
Os desmatamentos das florestas e as constantes impermeabilizações do solo são 
fatores que também contribuem de forma significativa para as alterações 
climáticas. 
 
Outra consequência do aquecimento global é o degelo das calotas polares. De 
acordo com especialistas, a região mais afetada é a do oceano Ártico. Nos 
últimos anos, a camada de gelo que cobre este oceano se tornou 40% mais fina e 
sua área sofreu uma redução de aproximadamente 15%. As principais 
cordilheiras do planeta também estão perdendo sua massa de gelo e neve. As 
geleiras dos Alpes reduziram aproximadamente 40%, e, de acordo com artigo 
publicado na revista britânica Science, a capa de neve que cobre o monte 
Kilimanjaro, na Tanzânia, poderá desaparecer nas próximas décadas. 
 
 
 
Como forma de minimizar o aquecimento global, no ano de 1997, cento e 
sessenta e dois países assinaram o Protocolo de Kyoto. De acordo com o 
documento, as nações desenvolvidas se comprometem a reduzir sua parcela na 
emissão de gases que provocam o efeito de estufa, em pelo menos 5% em 
relação aos níveis de 1990. Essa meta tem que ser cumprida entre os anos de 
2008 e 2012. Entretanto, vários países não fizeram nenhum esforço para que 
esse objetivo fosse atingido, nao aderindo ao Tratado, sendo o principal deles os 
 EUA. 
 
Atualmente os principais países emissores dos gases causadores do efeito de 
estufa são respectivamente: China, Estados Unidos, Rússia, Índia, Brasil, Japão, 
Alemanha, Canadá, Reino Unido e Coreia do Sul. 
 
No ano de 2007, a ONU através do IPCC redigiu e divulgou três textos. No 
primeiro, de fevereiro, o IPCC responsabilizou a atividade humana pelo 
aquecimento global. Advertiu também que, se mantido o crescimento atual dos 
níveis de poluição da atmosfera, a temperatura média do planeta subirá 4 graus 
até o fim do século. O relatório seguinte, apresentado em abril, tratou do 
potencial catastrófico do fenômeno e concluiu que ele poderá provocar extinções 
em massa, elevação dos oceanos e a devastação em áreas costeiras. 
 
Entretanto a surpresa veio no terceiro documento, divulgado no mês de maio. 
Em linhas gerais, o texto diz: sendo o homem o causador do problema, pode 
também resolvê-lo. E por um preço relativamente modesto se comparado a 
dimensão do problema. Teria que ser investindo pouco mais de 0,12% do 
produto interno bruto mundial por ano até 2030. 
 
O valor destinado do PIB mundial seria gasto tanto pelos governos, financiando 
o desenvolvimento de tecnologias limpas, como pelos consumidores, que 
precisariam mudar alguns de seus hábitos, como objetivo final teríamos a 
 redução das emissões de gases do efeito estufa, que impedem a dissipação do 
calor que esquenta a atmosfera. 
 
Apenas a publicação dos relatórios do IPCC não servirá para conter o 
aquecimento global. Para a obtenção de resultados significativos, o esforço de 
redução da poluição precisa ser mundial. 
 
As camadas da Terra 
 
 
A Terra possui a sua estrutura interna dividida em três camadas: 
 
- Litosfera ou Crosta Terrestre: Camada externa e sólida que circunda a Terra. É 
constituída por rochas e solo de níveis variados e composta por grande quantidade de 
minerais. 
A litosfera possui espessura de aproximadamente 72 km abaixo dos continentes, que 
recebe o nome de crosta continental, e espessura de aproximadamente 8 km abaixo dos 
oceanos, que recebe o nome de crosta oceânica. 
As rochas que constituem a litosfera podem ser: 
 Rochas magmáticas ou rochas ígneas: São formadas pelo magma localizado 
abaixo das rochas que se solidificam. 
 Rochas sedimentares: Formadas pela falta de detritos provocados por ações 
erosivas. 
 Rochas metamórficas: Formadas por rochas magmáticas e sedimentares que 
sofreram alterações. 
- Manto: camada localizada logo abaixo da Crosta Terrestre e estende-se até quase a 
metade do raio da Terra É formada por vários tipos de rochas que, devido às altas 
temperaturas, encontram-se no estado pastoso e recebem o nome de magma. 
 
- Núcleo: é a camada mais interna do planetae representa cerca de 1/3 de toda a massa 
da Terra. Possui temperaturas altíssimas e acredita-se que seja formado por metais como 
ferro e níquel entre outros elementos. 
 
 
Camadas da Atmosfera 
O planeta Terra é envolvido pelo ar. Esse ar é disposto de acordo com a pressão que 
recebe, ficando de mais denso ou menos denso à medida que se distancia da Terra. 
 
A atmosfera é constituída por cinco camadas: troposfera, estratosfera, mesosfera, 
termosfera e exosfera; que servem como proteção, uma vez que se elas não existissem 
não suportaríamos o caloremitido pelos raios solares. Da mesma forma aconteceria 
o resfriamento da Terra durante a noite, onde perderíamos todo o calor adquirido pelo 
sol, sofrendo uma variação muito rápida de temperatura. 
 
 
 
A camada de ar mais próxima da Terra recebe o nome de Troposfera, essa 
camada se estende até 20 km do solo, no equador, e a aproximadamente 10 km nos 
pólos. É o ar em que vivemos, respiramos e onde ocorrem fenômenos naturais 
como chuvas, neves, ventos e relâmpagos. É também na troposfera que ocorre a 
poluição do ar. Os aviões de transporte de cargas e passageiros voam nesta camada. 
 
As temperaturas nesta camada podem variar de 40°C até –60°C. Quanto maior a altitude 
menor a temperatura. 
 
Acima da troposfera está a Estratosfera. Esta camada ocupa uma faixa que vai até 50 
km acima do solo. As temperaturas nesta camada variam de –5°C a –70°C. 
 
Na Estratosfera localiza-se a camada de ozônio, que faz a proteção da Terra 
absorvendo os raios ultravioletas do Sol. É nessa camada que os aviões fazem seus 
vôos e onde acontece o efeito estufa. Efeito estufa é causado pela emissão de gases na 
atmosfera, gases como o CO2, que liberado em grandes quantidades, contribui 
seriamente para o aquecimento global. Este fenômeno acontece devido a forte poluição 
que o planeta sofre diariamente, e isto esta ocasionando buracos na camada de ozônio, o 
que por sua vez, esta causando o aquecimento da atmosfera. Alem do aquecimento da 
terra, essa "falha" na camada de ozonio permite a entrada em demasia de ondas 
eletromagnéticas na Terra, os conhecidos raios UVa e UVb, o que pode causar diversos 
tipos de câncer. 
 
Entre 50 e 80 quilômetros de distância da Terra temos a Mesosfera, camada de ar 
extremamente friacom temperaturas que variam entre –10°C até –100°C onde 
existem os íons – pequenas partículas elétricas – utilizados para fazer a transmissão de 
rádio e TVs. A parte inferior é mais quente porque absorve calor da estratosfera. Nesta 
camada ocorre o fenômeno da aeroluminescência. 
 
A camada seguinte é a Termosfera.Encontra-se entre 80 quilômetros e 500 
quilômetros de distância da Terra. É a camada atmosférica mais extensa. O ar é muito 
escasso e raro, recebendo o nome de ar rarefeito. É a camada mais quente, uma vez 
que as raras moléculas de ar absorvem a radiação do Sol. As temperaturas no topo 
chegam a 1.000ºC. 
 
A última camada, ou seja, a que está mais distante da Terra, é a Exosfera. É a 
camada que antecede o espaço sideral. Vai do final da termosfera até 800 km do solo. 
Nesta camada as partículas se desprendem da gravidade do planeta Terra. As 
temperaturas podem atingir 1.000°C. É formada basicamente por metade de gás hélio e 
metade de hidrogênio. 
 
Na exosfera acontece o fenômeno da aurora boreal e também permanecem os satélites 
de transmissão de dados e também telescópios espaciais. 
 
 
Fossas Oceânicas 
 
 
As fossas oceânicas são as regiões mais profundas dos oceanos. São grandes depressões 
que se formam em zonas de encontro das placas tectônicas. 
 
As fossas oceânicas são caracterizadas pela falta total de luz, águas com temperaturas 
extremamente baixas e ausência quase total de vegetais. Estas regiões são habitadas por 
seres adaptados a estas condições, como bactérias heterotróficas, seres que se alimentam 
de restos de seres vivos e detritos orgânicos, esponjas, anêmonas-do-mar, e também 
uma variedade de peixes cegos. Essas profundas depressões possuem grande pressão 
atmosférica, fato este que impede a presença de animais marinhos e do homem. 
 
 
 
Peixe habitante de regiões profundas do oceano. Fotografado por cientistas que 
trabalhavam na Fossa de Kermadec na costa da Nova Zelândia. 
 
No planeta existem cerca de vinte fossas oceânicas. 
As principais fossas oceânicas são: 
 Fossa Sandwich do Sul: Localizada no Oceano Antártico entre a América do Sul 
e a Antártida, tendo aproximadamente 7.235m de profundidade. 
 Fossa Litke Deep: Localizada no Oceano Ártico próximo a Bacia Eurásia, com 
aproximadamente 5.450m de profundidade. 
 Fossa de Kermadec: Localizada no Oceano Pacífico com aproximadamente 
10.047 m. de profundidade. 
 Fossa de Porto Rico: Localizada no Caribe no Oceano Atlântico, com 
aproximadamente 8.648m de profundidade. 
 Fossa de Java: Localizada na Indonésia no Oceano Índico, com 
aproximadamente 7.725m de profundidade. 
 Fossa das Marianas: Localizada nas Ilhas Marianas no Oceano Pacífico, com 
aproximadamente 11.500m de profundidade. 
 
 
Abalos Sísmicos 
 
 
 
Abalo sísmico ou terremoto é um tremor da superfície terrestre produzido por forças 
naturais situadas no interior da crosta terrestre e a profundidades variáveis. Os abalos 
são causados pelo choque de placas rochosas situadas a profundidades que vão desde 50 
até 900 km abaixo do solo. Outros fatores considerados são deslocamentos de gases 
como o metano e as atividades vulcânicas. Existem dois tipos de sismos: Os de origem 
natural e os induzidos. 
 
A maioria dos abalos sísmicos é de origem natural da Terra, são chamados de sismos 
tectônicos. A força das placas tectônicas desliza sobre a astenosfera podendo colidir, 
afastar-se ou deslizar-se uma pela outra. Através dessas forças as rochas vão se 
alterando até seu ponto de tensão, posteriormente as rochas começam a se romper e 
liberam uma energia acumulada durante o processo de deslocamento. A energia então é 
liberada através de ondas sísmicas pela superfície e interior da Terra. 
 
 
 
Os sismos induzidos são basicamente resultado da ação do homem. Originam-se de 
explosões, extração de minérios, de água ou fósseis, ou até mesmo por queda de 
edifícios; entretanto a intensidade apresentada é bastante inferior a dos terremotos 
tectônicos. 
 
Entre as consequências de um abalo sísmico citamos: 
 
• Vibração do solo com intensidades variada, 
• Abertura de falhas, 
• Deslizamento de terra, 
• Tsunamis, 
• Mudanças na rotação da Terra. 
As conseqüências de um abalo sísmico normalmente acarretam em efeitos nocivos ao 
homem como ferimentos, mortes, prejuízos financeiros e sociais, desabamento de 
construções, destruição entre outros. 
 
 
As regiões mais suscetíveis a abalos sísmicos são as regiões próximas às placas 
tectônicas como o oeste da América do Sul onde está localizada a placa de Nazca e a 
placa Sul-Americana; e nas regiões em que se formam novas placas como no oceano 
Pacífico onde se localiza o Cinturão de Fogo. O comprimento de uma falha causada por 
um terremoto pode variar de centímetros a quilômetros. 
 
 
 
Para medir a dimensão dos abalos sísmicos é utilizada uma escala. A mais usada é a do 
sismólogo Charles Francis Richter. Sua escala varia de 0 a 9 graus e calcula a energia 
liberada pelos tremores. Outra escala bastante utilizada é a Mercalli, que mede os 
terremotos pela extensão dos danos. Essa escala se divide em 12 categorias de acordo 
com sua intensidade. 
 
Descrição dos 12 graus da escala de Mercalli: 
1) Não sentido; 
2) Sentido por pessoas em repouso ou em andares superiores de prédios altos; 
3) Há vibração leve, e objetos pendurados balançam; 
4) Há vibração moderada, como a causada por máquinas fazendo terraplanagem, as 
janelas e louças chacoalham, e os carros balançam; 
5) Sentido fora de casa, capaz de acordar pessoas. Pequenos objetos e quadroscaem; 
6) Sentido por todos, provoca deslocamento de mobílias e danos como quebra de louças 
e vidraças e rachaduras em rebocos; 
7) Percebido por pessoas que estão dirigindo, quem sente tem dificuldade em 
permanecer de pé. Chaminés, ornamentos arquitetônicos e mobílias se quebram. Sinos 
de igrejas tocam. Há grandes rachaduras em rebocos e alvenarias, algumas casas 
desabam; 
8) Galhos e troncos se quebram. Solos úmidos sofrem rachaduras. Torres de água 
elevadas e monumentos, por exemplo, são destruídos. Estruturas de tijolo, casas de 
madeira frágeis, obras de irrigação e diques sofrem graves danos; 
9) Há rachaduras em solos, causando crateras de areia. Construções de alvenaria não 
armada desabam e estruturas de concreto frágeis e tubulações subterrâneas sofrem 
danos; 
10) Desabamentos e rachaduras aparecem muito espalhadas no solo. Há destruição de 
pontes, túneis e algumas estruturas de concreto armado. Há danos na maioria das 
alvenarias, barragens e estradas de ferro; 
11) Solos sofrem distúrbios permanentes; 
12) Dano quase total.

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