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ORTODONTIA
ORTODONTIA
ORTODONTIA
ORTODONTIA
ORTODONTIA
ORTODONTIA
Marcus
FrançaO D O N T O L O G I A
 
CIRURGIA ORAL MENOR RELACIONADA A ORTODONTIA 
EXTRAÇÃO DE PRÉ-MOLARES 
• Tratamento compensatório 
• Paciente classe II – Retirada de pré-molar superior 
• Paciente classe III – Retirada de pré-molar inferior 
FRENECTOMIA 
• Distender o lábio do paciente e se isquemiar na região de incisivos, significa que 
a inserção está atras do incisivo 
DENTE IMPACTADO 
• 1º - Canino superior (Falta de espaço na arcada) 
• 2º - Canino inferior 
• 3º - Incisivo central superior (Trauma na primeira infância – intrusão) 
ULECTOMIA 
• Corte simples na gengiva para solucionar os casos de dente não erupcionado 
• Região que contenha fibrose gengival 
• Incisão e retirada de tecido fibroso gengival 
• Área com aumento de volume e com uma coloração mais pálida 
• Dente permanente deve ter 2/3 da raiz formada 
MINI-IMPLANTE 
• Não pode ter osseointegração 
• Intrusão de dentes 
• Retração dentaria 
GENGIVOPLASTIA 
• Indicação estética e higiênica 
EXPANSÃO MAXILAR CIRURGICAMENTE ASSISTIDA (ERMAC) 
• Pacientes com atresia maxilar 
• Antes da sutura transpalatina estar consolidada/fechada (pacientes jovens) 
• Tempo com aparelho – 4 meses 
• É um procedimento utilizado para o tratamento das deficiências esqueléticas 
transversais verdadeiras em pacientes com maturidade esquelética 
A completa consolidação da sutura palatina mediana já se faz presente: 
• Mulheres – 14 – 15 anos 
• Homens – 15 – 16 anos 
 
 
EXPANSÃO RÁPIDA DE MAXILA ASSISTIDA POR MINIIMPLANTE (MARPE) 
• Para pacientes que já terminaram seu crescimento – fechamento da sutura 
(Adulto) 
• Tempo com aparelho – 4 meses 
• Tem 4 mini-implantes posicionados parassuturalmente após a terceira ruga 
palatina 
• Osseoperfuração são realizadas na região posterior do palato antes da 
instalação do expansor. 
MOLAR INCLUSO 
• Indicação de extrair no 1º ano de tratamento ortodôntico 
CIRURGIA ORTOGNÁTICA 
• Cirurgia para concertar defeitos ósseos (Classe II e III) 
• Discrepâncias ósseas verticais (Face longa ou curta) e transversais (Assimetria) 
• Mordida aberta esquelética 
• Síndromes miofaciais congênitas 
Etapas do tratamento orto-cirúrgico: 
→ Ortodontia pré-cirúrgica (Alinhar, nivelar e coordenar os arcos de forma que 
fiquem compatíveis após a cirurgia) 
→ Cirurgia ortognática 
→ Finalização ortodôntica 
Volta para o tratamento ortodôntico 90 dias depois da cirurgia 
 
TRATAMENTO ORTODÔNTICO EM JOVENS E ADULTOS 
CONTRA- INDICAÇÕES NO TRATAMENTO ORTODÔNTICO EM ADULTOS 
→ Enfermidades Sistêmicas avançadas 
→ Má condição de saúde bucal 
→ Perda óssea acentuada do processo alveolar 
→ Raízes curtas 
→ Impossibilidade, por alguma razão, de obtenção de razoável estabilidade oclusal 
após a terapia 
 
 
DENTES AUSENTES 
• Migração e ou inclinação dos dentes adjacentes 
• Extrusão da dentição antagonista no espaço 
• Atrofia do osso alveolar 
PACIENTES DIABÉTICOS 
• Deve ser evitado o tratamento ortodôntico em pacientes com Diabetes sem 
controle, pois eles são susceptíveis ao colapso periodontal devido a alteração nos 
neutrófilos 
• Antes de iniciar o tratamento, o Ortodontista deve alertar o paciente sobre sua 
grande propensão à inflamação gengival e os cuidados para uma higiene bucal 
correta. 
• Durante o tratamento, o Ortodontista deve sempre observar a condição 
periodontal do paciente com diabetes. 
PROBLEMAS PERIODONTAIS 
• Controle da Inflamação no tecido mole 
• A movimentação dos dentes em pacientes periodontalmente suscetíveis ou 
previamente mantidos na presença de inflamação pode resultar em um aumento 
da perda de inserção e / ou irreversível perda da crista óssea. 
• Pacientes com história de periodontite ou dentes com redução da altura da 
inserção podem ser movimentados sem significativa perda de inserção. 
• Trat. Ortodôntico em Adultos – nível de saúde periodontal antes do início do 
tratamento 
• O Cada nível de doença periodontal requer terapia diferenciada com 
monitoramento constante durante toda mecanoterapia fixa, para garantir que a 
doença seja interrompida e a inflamação controlada. 
 
CONSIDERAÇÕES BIOLÓGICAS 
Maturidade Neuromuscular Crescimento Suscetibilidade periodontal 
Adolescentes 
Potencial significativo de 
adaptabilidade do sistema 
estomatognático, permitindo 
uma variedade de escolhas 
biomecânicas 
estão na fase final 
do crescimento 
Maior resistência à perda 
óssea como resultado da 
doença periodontal, mas 
altamente suscetíveis à 
inflamação gengival 
Adultos 
As opções mecânicas são 
limitadas devido à falta de 
adaptabilidade 
neuromuscular 
sem crescimento 
Alto grau de suscetibilidade à 
perda óssea como resultado 
da doença periodontal 
 
FENÓTIPO PERIODONTAL 
PERIODONTO 
TIPO I 
Osso espesso e altura normal de 
tecido queratinizado 
Ideal para movimentação ortodôntica 
PERIODONTO 
TIPO II 
Osso espesso e altura reduzida de 
tecido queratinizado 
A movimentação ortodôntica não produzira 
recessão gengival, desde que não ultrapasse os 
limites do osso alveolar 
PERIODONTO 
TIPO III 
Osso fino e altura normal de tecido 
queratinizado 
A movimentação ortodôntica poderá produzir 
deiscência ou fenestração 
PERIODONTO 
TIPO IV 
Osso fino e altura reduzida de tecido 
queratinizado 
Deve ser avalizada a possibilidade de cirurgia 
plástica periodontal para aumento da 
espessura gengival antes do início da terapia 
 
DOENÇA PERIODONTAL 
• Pacientes adultos tem maior 
chance de sofrer, ou ter sofrido, de doença 
periodontal. 
• Um periodonto reduzido não é 
contraindicação ao tratamento ortodôntico, 
mas é vital que qualquer doença periodontal 
ativa seja tratada e estabilizada antes do 
tratamento começar. 
 
TRATAMENTO PERIODONTAL 
X ORTODONTIA 
• Um paciente adulto com histórico de doença periodontal e com 
indicação de tratamento ortodôntico, deve ser acompanhado 
clinicamente por um período variável de 2 a 6 meses (conforme 
a severidade da doença) 
• Tem que fazer sessões de terapia periodontal de suporte com 
intervalo de 3 em 3 meses. 
• A espessura gengival deve ser aumentada (enxerto conjuntivo 
subepitelial) antes do tratamento ortodôntico, quando estiver 
previsto um significativo movimento para vestibular. 
 
TIPOS DE TRAUMA OCLUSAL 
TRAUMA OCLUSAL PRIMÁRIO TRAUMA OCLUSAL SECUNDÁRIO 
É oriundo de forças excessivas da oclusão aplicada 
a um ou mais dentes com tecido de sustentação e 
suporte de forma saldável. 
Ocorre quando forças oclusais normais ou 
anormais são aplicadas a um ou mais dentes com 
tecido de sustentação dentário inadequado ou 
reduzido. 
 
PACIENTE COM PROBLEMAS PERIODONTAIS PODEM FAZER TRATAMENTO 
ORTODÔNTICO? 
Depende, tem que estar com a doença periodontal controlada. 
CAMUFLAGEM ORTODÔNTICA 
É quando através da posição do dente (oclusão), eu tento disfarçar o problema 
esquelético. 
 
CORREÇÃO DAS MALOCLUSÕES E DOS TIPOS DE APARATOLOGIA 
OBJETIVOS DO TRATAMENTO 
ORTODÔNTICO 
TIPOS DE TRATAMENTOS DIAGNÓSTICO 
• Proporcionar uma oclusão 
melhorada (oclusão ideal) 
• Saúde dental 
• Estética melhorada 
• Preventiva – Decídua e mista 
• Interceptiva – Decídua e mista 
• Corretiva – Permanente 
• Tipo de maloclusão 
• Tipo de dentição 
• Colaboração do paciente 
• Valor do aparelho 
 
Direção de crescimento da mandíbula – Para frente e para baixo 
 
 
ORTOPEDIA MIOFUNCIONAL 
• Equilibra a musculatura 
• Atua na causa (Respiração, Deglutição...) 
Aparelhos 
Ortodônticos
- Aparelho Fixo 
- Aparelho 
removível
Só trabalha com 
movimentação 
de dente
Aparelho 
Ortopédico
Aparelho 
removível 
(aparatologia 
funcional)
Trabalha com o 
crescimento
 
ORTOPEDIA 
FUNCIONAL DOS 
MAXILARES 
BIMLER C 
Segura o crescimento da 
mandíbula 
 
BIONATOR Avança a mandíbula 
 
 
APARELHOS REMOVÍVEIS 
• Corrige a maloclusão por meio de simples movimentações de inclinações 
dentarias. 
• Os aparelhossão removidos da boca pelo próprio paciente 
ATIVOS PASSIVOS 
Os ativos são idealizados para a 
obtenção do movimento dentário por 
meio de molares ou arcos de fios 
metálicos, parafusos e bases em resina. 
• Recuperadores de espaço 
São idealizados para a manutenção dos 
dentes em suas posições atuais. 
• Mantenedores de espaço 
• Contentores 
 
APARELHOS EXTRA-ORAIS 
• Inibir o desenvolvimento sagital anterior em massa de toda maxila 
• Pode ser usado de maneira isolada ou combinada a um aparelho fixo 
• A força é aplicada nos primeiros molares superiores. 
• Composto por dois arcos, externo e interno, que se conectam ao centro. 
• Usar por no mínimo 12hrs por dia 
• Usar no início da noite, pela liberação de hormônios de crescimento 
• Força de 350g a 450g 
Tipos de tração: 
• Tração occipital 
• Tração Cervical 
• Tração Parietal 
 
 
Indicações: 
• Distalização de molares 
• Extrusão e intrusão de molares 
• Ancoragem de molares 
• Expansão ou compressão na área de molar da maxila 
MASCARA FACIAL 
A máscara facial de Delaire está indicada para casos em que precisamos de 
desenvolvimento sagital anterior em massa de toda maxila. 
 
DEFICIÊNCIA NO CRESCIMENTO: Tratamento difásico 
• Maxilar – Máscara facial de Delaire 
• Mandíbula – Bionator 
 
APARELHOS FIXOS 
• Corrige as rotações, inclinações, angulações e torques 
• Controle preciso sobre a distribuição de forças para os dentes individualmente, 
o que significa que a rotação e os movimentos radiculares são possíveis 
• Movimentação simultânea de vários dentes 
• Confecção e utilização complexa, portanto um treinamento especial é 
necessário 
• O tempo de tratamento no consultório é comparativamente longo 
• A higiene bucal torna-se mais difícil 
QUADRIHÉLICE PÊNDULO DISJUNTOR MAXILAR 
Expansão dento alveolar • Expansão bilateral da 
mandíbula 
• Distalização de molares 
• HASS 
• HYRAX 
 
 
 
 
 
APARATOLOGIA FIXA E OS TIPOS DE TECNICAS ORTODÔNTICAS 
Indicação: 
• Maloclusões na dentição Mista e Permanente 
• Movimento em massa de dentes individualmente, ou grupo de dentes 
(movimento de translação, intrusão, extrusão, inclinação controlada e o 
torque). 
• Giroversões 
• Expansão de arco dental em adultos 
• Fechamento de espaços pós-extrações 
• Movimentos pré-protéticos 
• Tratamentos combinados ortodôntico e cirúrgico 
Componentes 
Brackets Acessório colado no dente ou soldado na banda 
Tubos Tubo soldado na banda ou colado direto nos molares 
Bandas Anel metálico colocado no dente 
Fios (Arco) Fio removível encaixado nos slots dos Brackets 
Ligadura metálica Fio delgado que prende o arco no Brackets 
Ligadura elástica Pequeno anel de borracha que prende o arco nos Brackets 
Ganchos Usado para prender elásticos 
 
Vantagens Desvantagens 
• Não depende totalmente da 
colaboração do paciente 
• Promove diversos timos de 
movimentação dentária 
• Pode gerar sobrecarga ao aparelho 
dental e reabsorções radiculares 
• Favorece ao acúmulo de placa bacteriana 
 
AS TÉCNICAS ORTODÔNTICAS 
Tecnica Standard 
Edgewise (arco de canto) 
Charles Herry Tweed 
• Incorporou fios de secção retangular no tratamento 
• Confecção de dobras e torque no fio 
• Não possui angulação e torques no Brackets 
Tecnica de Begg 
Paul R. Begg 
• Utilizava forças muito leves desenvolvidas por fios de aço inox 
com diversos tipos de alças 
• Tecnica que exige muita habilidade manual 
 
Terapia Bioprogressiva 
Robert Ricketts 
• Segmentou o arco ortodôntico, atuando em regiões diferentes 
de forma independente 
• Utiliza forças muito leves 
• Requer a confecção de alças complexas 
Sistemas Straight-Wire 
(arco reto) 
Lawrence Andrews 
Andres – Roth – Alexander – MBT - Capelozza 
• É baseada nas 6 chaves de oclusão 
• Também é denominado de “arco reto” ou “Aparelho pré-
ajustado” 
Sistema autoligado 
• Não necessita de amarrilhos ou de elásticos, por possuir travas 
nas canaletas 
• Tempo de tratamento menor 
• Número de consultas é menor 
• Menor atrito do fio ao braquete 
• Melhor higienização 
• Necessita de menos força 
Tecnica lingual 
• A estética é sua única vantagem 
• Maior desconforto 
• Maior índice de danos ao aparelho 
• Maior dificuldade operacional 
• Dificuldade na higienização 
Alinhadores Invisíveis 
(Removível) 
• Invisaling – OrthoAligner – Clear Aligner 
• Necessita de credenciamento 
• Utilizado para pequenos alinhamentos dentários 
• Utiliza-se alguns aparelhos 
• Placas de acetato removíveis 
 
Braquetes estéticos: 
• Policarbonato 
• Porcelana – Policristalina 
• Porcelana (safira) – Monocristalina 
 
 
 
ANÁLISE DE MODELOS E RADIOGRAFIAS 
O modelo deve ser um Modelo zocalado 
O MODELO DE ESTUDOS NOS PERMITE ANALISAR: 
Simetria e forma dos arcos Traçar uma linha imaginária dividindo a 
arcada, pode se até de lápis, e observamos 
se um lado é simétrico ao outro, se eles 
estão com uma curvatura semelhante ao 
outro lado 
Face oclusal dos dentes Se elas estão intactas, se estão fraturadas, 
se há perda de altura, se foi restaurado 
indevidamente 
Inclinação dental 
Alinhamento dental e os dentes estão na mesma posição, ou se 
estão mais pra vestibular ou para lingual; 
Giroversões se há rotação ao redor do próprio eixo 
Forma, tamanho dos dentes se há dentes conoides, microdentes, 
macrodentes 
Diastemas se há, principalmente na região posterior 
superior, que é uma região que temos mais 
dificuldade de ver na boca do paciente 
Morfologia das papilas interdentais 
Formato do palato se é mais profundo 
 
VISTA VESTIBULAR- ANÁLISE DOS MODELOS EM OCLUSÃO: 
Relação dos Molares 
(Classificação de Angle) 
Se o paciente é Classe I, II ou III 
Sobremordida overbite 
Sobressaliência overjet 
Mordidas cruzadas Quando for anotar a presença de mordida cruzada, 
especificar onde ela se encontra, “dar o endereço 
dela”. 
Mordidas abertas Pacientes com esse tipo de mordida tem uma 
qualidade de vida prejudicada, geralmente possuem 
hábitos de fonação 
Inclinações axiais Dentes bem posicionados tem uma boa inclinação 
axial (paralelas entre si), dentes mais vestibularizados, 
lingualizados, distalizados ou mesializados já tem uma 
inclinação não balanceada. 
Curva de Spee A medição da curva é feita na altura da cúspide do 2º 
pré molar inferior até a linha imaginária nas 
extremidades. 
 
 
 
A análise de modelos é para o ortodontista verificar se haverá espaço suficiente para os 
dentes se acomodarem, e se o espaço que está faltando quando ocorre apinhamento 
se ele vai conseguir ajustar só fazendo slice proximal ou se será necessária uma 
extração de dente (e se for necessário, quantos irá precisar extrair). 
 
ANÁLISE DA DISCREPÂNCIA DE MODELO 
(Essa análise é feita em dentição permanente) 
Espaço Presente (EP) - Corresponde ao tamanho do osso basal compreendido entre a 
mesial do 1º molar permanente de um lado à mesial do 1º molar permanente do outro 
lado. (espaço da base óssea, da mandíbula e maxila) 
Espaço Requerido (ER) - É a somatória do maior diâmetro mésio-distal dos dentes 
permanentes localizados de mesial do 1º molar permanente de um lado à mesial do 1º 
molar permanente do lado oposto (somatório do tamanho dos dentes). 
A diferença entre o espaço presente e espaço requerido vai nos dar as discrepâncias de 
modelo que podem ser positivas, negativas ou nulas. 
 DM = EP – ER 
Discrepância Positiva: quando o espaço presente é maior que o espaço requerido - 
diastemas múltiplos ou ausência dentária 
Discrepância Negativa: quando o espaço presente é menor que o espaço requerido - 
apinhamento dentário 
Discrepância Nula: quando o espaço presente é igual ao espaço requerido (é o que se 
deseja) 
 
ANÁLISE DE MOYERS 
(Análise de modelos de dentição mista) 
Esta análise é feita pelo método estatístico, onde Moyers dividiu o arco em dois 
segmentos. (A medição é feita com compasso de ponta seca) 
• Anterior- IncisivosPermanentes 
• Posterior- Caninos, Primeiros e Segundos Molares Decíduos. 
Espaço Presente Anterior (E. Pa) - É o espaço compreendido entre a linha mediana até 
a mesial do canino decíduo (medir em ambos os lados). 
Espaço Presente Posterior - É o espaço compreendido entre a mesial do 1º molar 
permanente até a mesial do canino decíduo (medir em ambos os lados). 
 
 
Espaço Requerido Anterior (E. Ra) - É o espaço compreendido da somatória do 
diâmetro mésio-distal de cada incisivo permanente. 
Espaço Requerido Posterior – Tabela de Moyers (vai ser utilizada essa tabela devido 
aos dentes estarem intra-ósseos) 
• Equivalente na tabela partindo da E.Ra segue até o valor correspondente de 75% na 
tabela (75% de 23 é 22,2) e multiplica por 2. Depois multiplicar esse valor por 2 = 22,2 
x 2 = 44,4 (multiplica por 2 porque é pra cada lado) 
Exemplo: 
• E.Pa= 25 
• E.Pp= 50 
• E.Ra= 23 
• E.Rp= 44,4 
Jogando na fórmula: 
DM= (E.Pa+ E.Pp) – (E.Ra+ E.Rp) 
DM= (25 + 50) – (23 + 44,4) 
DM= 75 – 67,4 
Discrepância de Modelo= 7,6 
Vantagens da análise de Moyers: 
• Pequena probabilidade de erro; 
• Não requer pessoal especializado; 
• Não exige muito tempo de trabalho; 
• Não necessita de equipamento especializado nem de radiografia; 
• Pode ser feita com razoável exatidão na boca; 
• Pode ser usada em ambos os arcos dentais. 
 
ANÁLISE DE NANCI 
(Método radiográfico) 
• Radiografia periapical 
Espaço Presente - compasso de ponta seca ou fio de latão 
Espaço Requerido Posterior (E. Rp) - radiografias periapicais dos caninos e molares 
decíduos. 
 
 
RADIOGRAFIAS EM ORTODONTIA 
Radiografia Panorâmica 
Radiografia Periapical 
Radiografia cefalométrica de perfil ou telerradiografia - Todo início de tratamento 
ortodôntico essa radiografia é pedida. 
Pra que pedimos essa radiografia cefalométrica? Para avaliar o crescimento e 
desenvolvimento dos ossos maxilares e faciais; 
Radiografia Oclusal - ela é pedida quando o paciente for fazer uma expansão rápida da 
maxila (disjunção maxilar) e se o paciente tiver caninos ou incisivos inclusos ou 
impactados, para ver se está para V ou P. 
Radiografia Carpal (mão e punho) - Se está na dúvida se o paciente ainda tem bastante 
crescimento ou não, é realiza essa radiografia; e através da calcificação dos ossos da 
mão (Epifase e Diafase), consegue-se saber se ainda está subindo na curva de 
crescimento, no ápice da curva ou descendo. 
Só é pedida quando vai utilizar algum aparelho ortopédico que precise ser instalado 
enquanto há um grande potencial de crescimento. 
Tomografia - Dentes impactados e inclusos 
 
Diagnostico ortodôntico é feito através de: 
• Fotografias intra e extra orais 
• Modelos zocalados e análise desses modelos 
• Radiografia panorâmica 
• Radiografia Cefalométrica e os Traçados cefalométricos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO À CEFALOMETRIA E OS TIPOS DE ANÁLISE CEFALOMÉTRICA 
• Análise mais usada, que é a análise USP 
• Radiografias laterais da região craniofacial. 
Sobre a radiografia realizada é colocado um papel acetato e sobre o mesmo traçam-se 
as estruturas anatômicas e os pontos cefalométricos. Ao unir dois pontos obtemos uma 
reta (plano) e ao unir duas retas obtemos um ângulo. 
 
INDICAÇÃO - PRA QUE UTILIZAMOS UMA CEFALOMETRIA? PRA QUE FAZEMOS O 
TRAÇADO E A ANÁLISE: 
• Avaliação do crescimento e desenvolvimento dos ossos maxilares e faciais. 
• Diagnosticar as anomalias e alterações nas várias regiões do crânio. 
• Acompanhamento no processo de crescimento e das fases do tratamento 
proposto. 
• Avaliação final do tratamento (principalmente em paciente cirúrgico). 
• Documentação legal. 
 
ESTRUTURAS ANATÔMICAS 
BASE DO CRÂNIO 
• Sela Túrcica 
• Perfil da glabela 
• Perfil dos ossos nasais 
MAXILA 
• Assoalho da fossa nasal (espinha nasal anterior e posterior) 
• Palato duro 
• Perfil alveolar maxilar (muito importante, ponto A da maxila) 
MANDÍBULA 
• Perfil alveolar da mandíbula (ponto B da mandíbula) 
• Cortical lingual da sínfise mentoniana 
• Base inferior do corpo da mandíbula 
• Ramo ascendente da mandíbula 
TECIDOS MOLES 
• Perfil tegumentar (para traçar a linha E) 
 
 
 
DENTES 
• Incisivo central inferior 
• Primeiro molar superior 
• Primeiro molar inferior 
• Incisivo central superior 
Se o paciente não tiver esses dentes, não se marca. 
 
PONTOS ANATÔMICOS 
S – Sela (centro da sela túrcica) 
N – Násio (pontos do nariz) 
A – Maxila (ponto mais importante da maxila, fica na porção mais “pra dentro”) 
B – Mandíbula (ponto mais importante da mandíbula, “na concavidade”) 
P – Pogônio (que fica na sínfise mentoniana) 
M – Mento (encontro da sínfise com a mandíbula) 
Gn – Gnátio (ponto na região mais anterior da mandíbula) 
Go –Gônio (ponto na região mais posterior da mandíbula) 
 
LINHAS E PLANOS CEFALOMÉTRICOS 
Linha SN (ligação entre o ponto S+N) - Representa a Base do crânio 
Plano GoGn (ligação entre Gônio + Gnátio) - Também conhecido como plano 
mandibular; representa o corpo mandibular 
Eixo Y ou Linha SGn (ligação entre Sela + Gnátio) - descreve o vetor de crescimento da 
face 
Linha NA (ligação entre Násio + Maxila) - Diz respeito a relação da maxila com a base 
do crânio 
Linha NB (ligação entre Násio + Mandíbula) - Diz respeito a relação da mandíbula com 
a base do crânio 
Longo eixo do 1 (incisivo inferior) - bem na metade dele 
Longo eixo do 1 (incisivo superior) - vamos ver a angulação desses dentes em relação a 
base do crânio 
 
 
AVALIAÇÃO DO PADRÃO DE CRESCIMENTO FACIAL 
Essa avaliação pode ser feita através de dois ângulos: 
 Norma Crescimento 
SN.GoGn 32º 
Está equilibrado, ele cresce tanto na vertical quanto na horizontal. 
Ângulo aumentado (Crescimento vertical) – mordida aberta 
Ângulo mais fechado (Crescimento horizontal) - mordida profunda 
SN.Gn (ou eixo Y de 
crescimento) 
66,5º 
Ângulo aumentado (Crescimento vertical) 
Ângulo mais fechado (Crescimento horizontal) 
RELAÇÃO DAS BASES ÓSSEAS COM A BASE DO CRÂNIO 
 Norma 
SNA (maxila + base do crânio) 82º 
Se estiver maior que 82º - maxila está protruída 
Se for menor que 82º - maxila está retruída 
SNB (mandíbula + base do crânio) 80º 
Se estiver maior que 80º - mandíbula está protruída 
Se for menor que 80º - mandíbula está retruída 
ANB (SNA + SNB) 2º 
SNA + SNB – protruída = Biprotrusão 
SNA + SNB – retruída = Biretrusão 
 
INCLINAÇÃO E POSIÇÃO SAGITAL DOS INCISIVOS NAS BASES ÓSSEAS 
 Norma 
Incisivo Superior 
(A linha do incisivo em relação ao NA) 
20º, é levemente 
vestibularizado 
Maior que 20º - vestibularizado 
Menor que 20º - retificado 
Incisivo Inferior 
(A linha do incisivo em relação ao NB) 
25º 
Maior que 25º - vestibularizado 
Menor que 25º - retificado 
 
PERFIL TEGUMENTAR 
Vamos desenhar o perfil do paciente no acetato, do início da testa até o início do 
pescoço, e vamos marcar um ponto na ponta do nariz e outro no final do mento, 
quando ligamos esses pontos vamos ter a linha E (que é a linha do perfil) 
 Perfil harmonioso 
Lábio superior deve estar 2mm atrás dessa linha Quando ultrapassa da linha, temos um perfil 
convexo. (comum em respiradores bucais) 
Quando está muito afastado da linha, temos um 
perfil côncavo. (muito retruído) lábio inferior deve estar 3mm atrás dessa linha 
 
 
DIAGNÓSTICO EM ORTODONTIA 
Meta terapêutica = Estabelecer a oclusão ideal 
• Diagnóstico - Determinar a presença ou ausência de anormalidade 
• Plano de Tratamento - Estratégia utilizada para solucionar o problema 
• Tratamento - Processo de realização do plano de tratamento 
EXAME CLÍNICO 
ANÁLISE GERAL ANÁLISE LOCAL ANÁLISE DENTAL 
• Tipo físico 
• História médica 
• Maturidade sexual 
• Escolaridade e senso de 
responsabilidade 
• Motivação do paciente pelo 
tratamento 
• Maloclusão semelhante na família 
• Características faciais 
externas 
• Oclusão dentária 
• Palpação Muscular 
• Número 
• Forma 
• Tamanho 
• Anomalias 
• Sequência de erupçãoFOTOS INTRA-ORAIS FOTOS EXTRA-ORAIS 
• Avaliar posicionamento dentário. 
• Relacionamento entre as arcadas. 
• Formato das arcadas. 
• Assimetrias faciais. 
• Tipologia facial. (Braquifacial / Dolicofacial / Mesofacial) 
• Perfil mole. 
• Tamanho do nariz. 
• Desenvolvimento do mento. 
• Selamento labial. 
 
 
ANÁLISE FACIAL SUBJETIVA ESTÉTICA: 
• Esteticamente Agradável 
• Esteticamente Aceitável 
• Esteticamente Desagradável 
 
PLANO DE TRATAMENTO NAS DENTIÇÕES (DECÍDUA, MISTA E PERMANENTE) 
NO PLANO DE TRATAMENTO O ORTODONTISTA DEVE CONSIDERAR: 
• Objetivos e limitações do caso (oclusão ideal) 
• Procedimentos necessários para obter uma estética facial e do sorriso 
• Expectativas do paciente 
PLANO DE TRATAMENTO 
1. Reconhecer as várias características das más oclusões e deformidades dento-
faciais 
2. Definir a natureza do problema (etiologia) 
3. Elaborar uma estratégia de tratamento baseada nas necessidades e desejos 
específicos do individuo 
4. Apresentar a estratégia de tratamento para o paciente 
 
APRESENTAÇÃO DA MAXILA E MANDÍBULA 
CLASSE I 
• Posição normal dos maxilares em relação a sua base 
craniana (Perfil reto) 
• Posição de avanço de ambos os maxilares em 
relação a sua base craniana (Biprotrusão) 
• Posição de Retrusão de ambos os maxilares em 
relação a sua base craniana (Dupla Retrusão) 
CLASSE II 
• Maxila em boa posição, mandíbula em retrusão 
• Maxila em protrusão, mandíbula bem posicionada 
• Maxila em protrusão, mandíbula em retrusão 
CLASSE III 
• Maxila em boa posição, mandíbula em protrusão 
• Maxila em retrusão, mandíbula bem posicionada 
• Maxila em retrusão, mandíbula em protrusão 
 
3 TIPOS DE MÁS OCLUSÕES: 
• Anteroposterior (Classe I, II e III) 
• Vertical (Overjet e Overbite) 
• Transversal (Atresia maxilar ou mandibular) 
 
 
3 TIPOS DE ORIGEM DE PROBLEMAS: 
• Óssea 
• Dental 
• Muscular 
DENTIÇÃO DECÍDUA TRATAMENTO 
ORIGEM ÓSSEA 
• Anteroposterior 
• Vertical 
• Transversal 
Aparatologia Removível 
ORIGEM DENTAL 
• Mordida cruzada anterior e posterior 
• Perda dentaria precoce 
• Retenção dentaria 
• Mau posicionamento dentário interferindo 
na intercuspidação 
Aparatologia removível / fixa 
ORIGEM MUSCULAR 
Hábitos bucais: Sucção de dedo, chupeta, 
onicofagia 
Correção espontânea, uma 
vez retirando o hábito 
 
DENTIÇÃO MISTA TRATAMENTO 
ORIGEM ÓSSEA 
• Anteroposterior 
• Vertical 
• Transversal 
Aparatologia Funcional (Modificação 
dos ossos da face) 
ORIGEM DENTAL 
• Mordida aberta 
• Mordida cruzada 
• Excesso ou falta de espaço 
Aparatologia removível / fixa 
• Correção do posicionamento 
dental 
• Extração seriada 
• Expansões ou desgastes 
Interproximais 
ORIGEM MUSCULAR 
Hábitos bucais: Sucção de dedo, chupeta, 
onicofagia 
Aparatologia e remoção do hábito 
 
DENTIÇÃO PERMANENTE TRATAMENTO 
ORIGEM ÓSSEA 
• Anteroposterior 
• Vertical 
• Transversal 
Cirurgia ortognática 
ORIGEM DENTAL 
• Maloclusão classe I,II e III 
• Extrusão / Intrusão 
• Mordida cruzada 
• Apinhamento 
• Diastemas 
• Giroversões 
Aparatologia Ortodôntica Fixa total 
 
 
DENTIÇÃO DECÍDUA – Aparatologia Removível / Fixa 
DENTIÇÃO MISTA: 
• Problemas de origem óssea - Aparatologia Funcional 
• Problemas de origem dental - Aparatologia Removível / Fixa 
DENTIÇÃO PERMANENTE: 
• Problemas de origem óssea – Cirurgia Ortognática 
• Problemas de origem dental - Aparatologia ortodôntica Fixa 
 
Na dentição mista, o tratamento ortodôntico é difásico. 
Tratamento Difásico = Ortopedia funcional dos maxilares e Ortodontia fixa 
A Dentição mista é a melhor fase para o tratamento ortodôntico, por ser a fase de 
crescimento. 
 
Sistemas que podem ser afetados com a má oclusão: 
• Dentes 
• Ossos 
• Músculos 
• Nervos 
 
PERFIL RETO PERFIL CONCAVO PERFIL CONVEXO

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