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ORTODONTIA ORTODONTIA ORTODONTIA ORTODONTIA ORTODONTIA ORTODONTIA Marcus FrançaO D O N T O L O G I A CIRURGIA ORAL MENOR RELACIONADA A ORTODONTIA EXTRAÇÃO DE PRÉ-MOLARES • Tratamento compensatório • Paciente classe II – Retirada de pré-molar superior • Paciente classe III – Retirada de pré-molar inferior FRENECTOMIA • Distender o lábio do paciente e se isquemiar na região de incisivos, significa que a inserção está atras do incisivo DENTE IMPACTADO • 1º - Canino superior (Falta de espaço na arcada) • 2º - Canino inferior • 3º - Incisivo central superior (Trauma na primeira infância – intrusão) ULECTOMIA • Corte simples na gengiva para solucionar os casos de dente não erupcionado • Região que contenha fibrose gengival • Incisão e retirada de tecido fibroso gengival • Área com aumento de volume e com uma coloração mais pálida • Dente permanente deve ter 2/3 da raiz formada MINI-IMPLANTE • Não pode ter osseointegração • Intrusão de dentes • Retração dentaria GENGIVOPLASTIA • Indicação estética e higiênica EXPANSÃO MAXILAR CIRURGICAMENTE ASSISTIDA (ERMAC) • Pacientes com atresia maxilar • Antes da sutura transpalatina estar consolidada/fechada (pacientes jovens) • Tempo com aparelho – 4 meses • É um procedimento utilizado para o tratamento das deficiências esqueléticas transversais verdadeiras em pacientes com maturidade esquelética A completa consolidação da sutura palatina mediana já se faz presente: • Mulheres – 14 – 15 anos • Homens – 15 – 16 anos EXPANSÃO RÁPIDA DE MAXILA ASSISTIDA POR MINIIMPLANTE (MARPE) • Para pacientes que já terminaram seu crescimento – fechamento da sutura (Adulto) • Tempo com aparelho – 4 meses • Tem 4 mini-implantes posicionados parassuturalmente após a terceira ruga palatina • Osseoperfuração são realizadas na região posterior do palato antes da instalação do expansor. MOLAR INCLUSO • Indicação de extrair no 1º ano de tratamento ortodôntico CIRURGIA ORTOGNÁTICA • Cirurgia para concertar defeitos ósseos (Classe II e III) • Discrepâncias ósseas verticais (Face longa ou curta) e transversais (Assimetria) • Mordida aberta esquelética • Síndromes miofaciais congênitas Etapas do tratamento orto-cirúrgico: → Ortodontia pré-cirúrgica (Alinhar, nivelar e coordenar os arcos de forma que fiquem compatíveis após a cirurgia) → Cirurgia ortognática → Finalização ortodôntica Volta para o tratamento ortodôntico 90 dias depois da cirurgia TRATAMENTO ORTODÔNTICO EM JOVENS E ADULTOS CONTRA- INDICAÇÕES NO TRATAMENTO ORTODÔNTICO EM ADULTOS → Enfermidades Sistêmicas avançadas → Má condição de saúde bucal → Perda óssea acentuada do processo alveolar → Raízes curtas → Impossibilidade, por alguma razão, de obtenção de razoável estabilidade oclusal após a terapia DENTES AUSENTES • Migração e ou inclinação dos dentes adjacentes • Extrusão da dentição antagonista no espaço • Atrofia do osso alveolar PACIENTES DIABÉTICOS • Deve ser evitado o tratamento ortodôntico em pacientes com Diabetes sem controle, pois eles são susceptíveis ao colapso periodontal devido a alteração nos neutrófilos • Antes de iniciar o tratamento, o Ortodontista deve alertar o paciente sobre sua grande propensão à inflamação gengival e os cuidados para uma higiene bucal correta. • Durante o tratamento, o Ortodontista deve sempre observar a condição periodontal do paciente com diabetes. PROBLEMAS PERIODONTAIS • Controle da Inflamação no tecido mole • A movimentação dos dentes em pacientes periodontalmente suscetíveis ou previamente mantidos na presença de inflamação pode resultar em um aumento da perda de inserção e / ou irreversível perda da crista óssea. • Pacientes com história de periodontite ou dentes com redução da altura da inserção podem ser movimentados sem significativa perda de inserção. • Trat. Ortodôntico em Adultos – nível de saúde periodontal antes do início do tratamento • O Cada nível de doença periodontal requer terapia diferenciada com monitoramento constante durante toda mecanoterapia fixa, para garantir que a doença seja interrompida e a inflamação controlada. CONSIDERAÇÕES BIOLÓGICAS Maturidade Neuromuscular Crescimento Suscetibilidade periodontal Adolescentes Potencial significativo de adaptabilidade do sistema estomatognático, permitindo uma variedade de escolhas biomecânicas estão na fase final do crescimento Maior resistência à perda óssea como resultado da doença periodontal, mas altamente suscetíveis à inflamação gengival Adultos As opções mecânicas são limitadas devido à falta de adaptabilidade neuromuscular sem crescimento Alto grau de suscetibilidade à perda óssea como resultado da doença periodontal FENÓTIPO PERIODONTAL PERIODONTO TIPO I Osso espesso e altura normal de tecido queratinizado Ideal para movimentação ortodôntica PERIODONTO TIPO II Osso espesso e altura reduzida de tecido queratinizado A movimentação ortodôntica não produzira recessão gengival, desde que não ultrapasse os limites do osso alveolar PERIODONTO TIPO III Osso fino e altura normal de tecido queratinizado A movimentação ortodôntica poderá produzir deiscência ou fenestração PERIODONTO TIPO IV Osso fino e altura reduzida de tecido queratinizado Deve ser avalizada a possibilidade de cirurgia plástica periodontal para aumento da espessura gengival antes do início da terapia DOENÇA PERIODONTAL • Pacientes adultos tem maior chance de sofrer, ou ter sofrido, de doença periodontal. • Um periodonto reduzido não é contraindicação ao tratamento ortodôntico, mas é vital que qualquer doença periodontal ativa seja tratada e estabilizada antes do tratamento começar. TRATAMENTO PERIODONTAL X ORTODONTIA • Um paciente adulto com histórico de doença periodontal e com indicação de tratamento ortodôntico, deve ser acompanhado clinicamente por um período variável de 2 a 6 meses (conforme a severidade da doença) • Tem que fazer sessões de terapia periodontal de suporte com intervalo de 3 em 3 meses. • A espessura gengival deve ser aumentada (enxerto conjuntivo subepitelial) antes do tratamento ortodôntico, quando estiver previsto um significativo movimento para vestibular. TIPOS DE TRAUMA OCLUSAL TRAUMA OCLUSAL PRIMÁRIO TRAUMA OCLUSAL SECUNDÁRIO É oriundo de forças excessivas da oclusão aplicada a um ou mais dentes com tecido de sustentação e suporte de forma saldável. Ocorre quando forças oclusais normais ou anormais são aplicadas a um ou mais dentes com tecido de sustentação dentário inadequado ou reduzido. PACIENTE COM PROBLEMAS PERIODONTAIS PODEM FAZER TRATAMENTO ORTODÔNTICO? Depende, tem que estar com a doença periodontal controlada. CAMUFLAGEM ORTODÔNTICA É quando através da posição do dente (oclusão), eu tento disfarçar o problema esquelético. CORREÇÃO DAS MALOCLUSÕES E DOS TIPOS DE APARATOLOGIA OBJETIVOS DO TRATAMENTO ORTODÔNTICO TIPOS DE TRATAMENTOS DIAGNÓSTICO • Proporcionar uma oclusão melhorada (oclusão ideal) • Saúde dental • Estética melhorada • Preventiva – Decídua e mista • Interceptiva – Decídua e mista • Corretiva – Permanente • Tipo de maloclusão • Tipo de dentição • Colaboração do paciente • Valor do aparelho Direção de crescimento da mandíbula – Para frente e para baixo ORTOPEDIA MIOFUNCIONAL • Equilibra a musculatura • Atua na causa (Respiração, Deglutição...) Aparelhos Ortodônticos - Aparelho Fixo - Aparelho removível Só trabalha com movimentação de dente Aparelho Ortopédico Aparelho removível (aparatologia funcional) Trabalha com o crescimento ORTOPEDIA FUNCIONAL DOS MAXILARES BIMLER C Segura o crescimento da mandíbula BIONATOR Avança a mandíbula APARELHOS REMOVÍVEIS • Corrige a maloclusão por meio de simples movimentações de inclinações dentarias. • Os aparelhossão removidos da boca pelo próprio paciente ATIVOS PASSIVOS Os ativos são idealizados para a obtenção do movimento dentário por meio de molares ou arcos de fios metálicos, parafusos e bases em resina. • Recuperadores de espaço São idealizados para a manutenção dos dentes em suas posições atuais. • Mantenedores de espaço • Contentores APARELHOS EXTRA-ORAIS • Inibir o desenvolvimento sagital anterior em massa de toda maxila • Pode ser usado de maneira isolada ou combinada a um aparelho fixo • A força é aplicada nos primeiros molares superiores. • Composto por dois arcos, externo e interno, que se conectam ao centro. • Usar por no mínimo 12hrs por dia • Usar no início da noite, pela liberação de hormônios de crescimento • Força de 350g a 450g Tipos de tração: • Tração occipital • Tração Cervical • Tração Parietal Indicações: • Distalização de molares • Extrusão e intrusão de molares • Ancoragem de molares • Expansão ou compressão na área de molar da maxila MASCARA FACIAL A máscara facial de Delaire está indicada para casos em que precisamos de desenvolvimento sagital anterior em massa de toda maxila. DEFICIÊNCIA NO CRESCIMENTO: Tratamento difásico • Maxilar – Máscara facial de Delaire • Mandíbula – Bionator APARELHOS FIXOS • Corrige as rotações, inclinações, angulações e torques • Controle preciso sobre a distribuição de forças para os dentes individualmente, o que significa que a rotação e os movimentos radiculares são possíveis • Movimentação simultânea de vários dentes • Confecção e utilização complexa, portanto um treinamento especial é necessário • O tempo de tratamento no consultório é comparativamente longo • A higiene bucal torna-se mais difícil QUADRIHÉLICE PÊNDULO DISJUNTOR MAXILAR Expansão dento alveolar • Expansão bilateral da mandíbula • Distalização de molares • HASS • HYRAX APARATOLOGIA FIXA E OS TIPOS DE TECNICAS ORTODÔNTICAS Indicação: • Maloclusões na dentição Mista e Permanente • Movimento em massa de dentes individualmente, ou grupo de dentes (movimento de translação, intrusão, extrusão, inclinação controlada e o torque). • Giroversões • Expansão de arco dental em adultos • Fechamento de espaços pós-extrações • Movimentos pré-protéticos • Tratamentos combinados ortodôntico e cirúrgico Componentes Brackets Acessório colado no dente ou soldado na banda Tubos Tubo soldado na banda ou colado direto nos molares Bandas Anel metálico colocado no dente Fios (Arco) Fio removível encaixado nos slots dos Brackets Ligadura metálica Fio delgado que prende o arco no Brackets Ligadura elástica Pequeno anel de borracha que prende o arco nos Brackets Ganchos Usado para prender elásticos Vantagens Desvantagens • Não depende totalmente da colaboração do paciente • Promove diversos timos de movimentação dentária • Pode gerar sobrecarga ao aparelho dental e reabsorções radiculares • Favorece ao acúmulo de placa bacteriana AS TÉCNICAS ORTODÔNTICAS Tecnica Standard Edgewise (arco de canto) Charles Herry Tweed • Incorporou fios de secção retangular no tratamento • Confecção de dobras e torque no fio • Não possui angulação e torques no Brackets Tecnica de Begg Paul R. Begg • Utilizava forças muito leves desenvolvidas por fios de aço inox com diversos tipos de alças • Tecnica que exige muita habilidade manual Terapia Bioprogressiva Robert Ricketts • Segmentou o arco ortodôntico, atuando em regiões diferentes de forma independente • Utiliza forças muito leves • Requer a confecção de alças complexas Sistemas Straight-Wire (arco reto) Lawrence Andrews Andres – Roth – Alexander – MBT - Capelozza • É baseada nas 6 chaves de oclusão • Também é denominado de “arco reto” ou “Aparelho pré- ajustado” Sistema autoligado • Não necessita de amarrilhos ou de elásticos, por possuir travas nas canaletas • Tempo de tratamento menor • Número de consultas é menor • Menor atrito do fio ao braquete • Melhor higienização • Necessita de menos força Tecnica lingual • A estética é sua única vantagem • Maior desconforto • Maior índice de danos ao aparelho • Maior dificuldade operacional • Dificuldade na higienização Alinhadores Invisíveis (Removível) • Invisaling – OrthoAligner – Clear Aligner • Necessita de credenciamento • Utilizado para pequenos alinhamentos dentários • Utiliza-se alguns aparelhos • Placas de acetato removíveis Braquetes estéticos: • Policarbonato • Porcelana – Policristalina • Porcelana (safira) – Monocristalina ANÁLISE DE MODELOS E RADIOGRAFIAS O modelo deve ser um Modelo zocalado O MODELO DE ESTUDOS NOS PERMITE ANALISAR: Simetria e forma dos arcos Traçar uma linha imaginária dividindo a arcada, pode se até de lápis, e observamos se um lado é simétrico ao outro, se eles estão com uma curvatura semelhante ao outro lado Face oclusal dos dentes Se elas estão intactas, se estão fraturadas, se há perda de altura, se foi restaurado indevidamente Inclinação dental Alinhamento dental e os dentes estão na mesma posição, ou se estão mais pra vestibular ou para lingual; Giroversões se há rotação ao redor do próprio eixo Forma, tamanho dos dentes se há dentes conoides, microdentes, macrodentes Diastemas se há, principalmente na região posterior superior, que é uma região que temos mais dificuldade de ver na boca do paciente Morfologia das papilas interdentais Formato do palato se é mais profundo VISTA VESTIBULAR- ANÁLISE DOS MODELOS EM OCLUSÃO: Relação dos Molares (Classificação de Angle) Se o paciente é Classe I, II ou III Sobremordida overbite Sobressaliência overjet Mordidas cruzadas Quando for anotar a presença de mordida cruzada, especificar onde ela se encontra, “dar o endereço dela”. Mordidas abertas Pacientes com esse tipo de mordida tem uma qualidade de vida prejudicada, geralmente possuem hábitos de fonação Inclinações axiais Dentes bem posicionados tem uma boa inclinação axial (paralelas entre si), dentes mais vestibularizados, lingualizados, distalizados ou mesializados já tem uma inclinação não balanceada. Curva de Spee A medição da curva é feita na altura da cúspide do 2º pré molar inferior até a linha imaginária nas extremidades. A análise de modelos é para o ortodontista verificar se haverá espaço suficiente para os dentes se acomodarem, e se o espaço que está faltando quando ocorre apinhamento se ele vai conseguir ajustar só fazendo slice proximal ou se será necessária uma extração de dente (e se for necessário, quantos irá precisar extrair). ANÁLISE DA DISCREPÂNCIA DE MODELO (Essa análise é feita em dentição permanente) Espaço Presente (EP) - Corresponde ao tamanho do osso basal compreendido entre a mesial do 1º molar permanente de um lado à mesial do 1º molar permanente do outro lado. (espaço da base óssea, da mandíbula e maxila) Espaço Requerido (ER) - É a somatória do maior diâmetro mésio-distal dos dentes permanentes localizados de mesial do 1º molar permanente de um lado à mesial do 1º molar permanente do lado oposto (somatório do tamanho dos dentes). A diferença entre o espaço presente e espaço requerido vai nos dar as discrepâncias de modelo que podem ser positivas, negativas ou nulas. DM = EP – ER Discrepância Positiva: quando o espaço presente é maior que o espaço requerido - diastemas múltiplos ou ausência dentária Discrepância Negativa: quando o espaço presente é menor que o espaço requerido - apinhamento dentário Discrepância Nula: quando o espaço presente é igual ao espaço requerido (é o que se deseja) ANÁLISE DE MOYERS (Análise de modelos de dentição mista) Esta análise é feita pelo método estatístico, onde Moyers dividiu o arco em dois segmentos. (A medição é feita com compasso de ponta seca) • Anterior- IncisivosPermanentes • Posterior- Caninos, Primeiros e Segundos Molares Decíduos. Espaço Presente Anterior (E. Pa) - É o espaço compreendido entre a linha mediana até a mesial do canino decíduo (medir em ambos os lados). Espaço Presente Posterior - É o espaço compreendido entre a mesial do 1º molar permanente até a mesial do canino decíduo (medir em ambos os lados). Espaço Requerido Anterior (E. Ra) - É o espaço compreendido da somatória do diâmetro mésio-distal de cada incisivo permanente. Espaço Requerido Posterior – Tabela de Moyers (vai ser utilizada essa tabela devido aos dentes estarem intra-ósseos) • Equivalente na tabela partindo da E.Ra segue até o valor correspondente de 75% na tabela (75% de 23 é 22,2) e multiplica por 2. Depois multiplicar esse valor por 2 = 22,2 x 2 = 44,4 (multiplica por 2 porque é pra cada lado) Exemplo: • E.Pa= 25 • E.Pp= 50 • E.Ra= 23 • E.Rp= 44,4 Jogando na fórmula: DM= (E.Pa+ E.Pp) – (E.Ra+ E.Rp) DM= (25 + 50) – (23 + 44,4) DM= 75 – 67,4 Discrepância de Modelo= 7,6 Vantagens da análise de Moyers: • Pequena probabilidade de erro; • Não requer pessoal especializado; • Não exige muito tempo de trabalho; • Não necessita de equipamento especializado nem de radiografia; • Pode ser feita com razoável exatidão na boca; • Pode ser usada em ambos os arcos dentais. ANÁLISE DE NANCI (Método radiográfico) • Radiografia periapical Espaço Presente - compasso de ponta seca ou fio de latão Espaço Requerido Posterior (E. Rp) - radiografias periapicais dos caninos e molares decíduos. RADIOGRAFIAS EM ORTODONTIA Radiografia Panorâmica Radiografia Periapical Radiografia cefalométrica de perfil ou telerradiografia - Todo início de tratamento ortodôntico essa radiografia é pedida. Pra que pedimos essa radiografia cefalométrica? Para avaliar o crescimento e desenvolvimento dos ossos maxilares e faciais; Radiografia Oclusal - ela é pedida quando o paciente for fazer uma expansão rápida da maxila (disjunção maxilar) e se o paciente tiver caninos ou incisivos inclusos ou impactados, para ver se está para V ou P. Radiografia Carpal (mão e punho) - Se está na dúvida se o paciente ainda tem bastante crescimento ou não, é realiza essa radiografia; e através da calcificação dos ossos da mão (Epifase e Diafase), consegue-se saber se ainda está subindo na curva de crescimento, no ápice da curva ou descendo. Só é pedida quando vai utilizar algum aparelho ortopédico que precise ser instalado enquanto há um grande potencial de crescimento. Tomografia - Dentes impactados e inclusos Diagnostico ortodôntico é feito através de: • Fotografias intra e extra orais • Modelos zocalados e análise desses modelos • Radiografia panorâmica • Radiografia Cefalométrica e os Traçados cefalométricos INTRODUÇÃO À CEFALOMETRIA E OS TIPOS DE ANÁLISE CEFALOMÉTRICA • Análise mais usada, que é a análise USP • Radiografias laterais da região craniofacial. Sobre a radiografia realizada é colocado um papel acetato e sobre o mesmo traçam-se as estruturas anatômicas e os pontos cefalométricos. Ao unir dois pontos obtemos uma reta (plano) e ao unir duas retas obtemos um ângulo. INDICAÇÃO - PRA QUE UTILIZAMOS UMA CEFALOMETRIA? PRA QUE FAZEMOS O TRAÇADO E A ANÁLISE: • Avaliação do crescimento e desenvolvimento dos ossos maxilares e faciais. • Diagnosticar as anomalias e alterações nas várias regiões do crânio. • Acompanhamento no processo de crescimento e das fases do tratamento proposto. • Avaliação final do tratamento (principalmente em paciente cirúrgico). • Documentação legal. ESTRUTURAS ANATÔMICAS BASE DO CRÂNIO • Sela Túrcica • Perfil da glabela • Perfil dos ossos nasais MAXILA • Assoalho da fossa nasal (espinha nasal anterior e posterior) • Palato duro • Perfil alveolar maxilar (muito importante, ponto A da maxila) MANDÍBULA • Perfil alveolar da mandíbula (ponto B da mandíbula) • Cortical lingual da sínfise mentoniana • Base inferior do corpo da mandíbula • Ramo ascendente da mandíbula TECIDOS MOLES • Perfil tegumentar (para traçar a linha E) DENTES • Incisivo central inferior • Primeiro molar superior • Primeiro molar inferior • Incisivo central superior Se o paciente não tiver esses dentes, não se marca. PONTOS ANATÔMICOS S – Sela (centro da sela túrcica) N – Násio (pontos do nariz) A – Maxila (ponto mais importante da maxila, fica na porção mais “pra dentro”) B – Mandíbula (ponto mais importante da mandíbula, “na concavidade”) P – Pogônio (que fica na sínfise mentoniana) M – Mento (encontro da sínfise com a mandíbula) Gn – Gnátio (ponto na região mais anterior da mandíbula) Go –Gônio (ponto na região mais posterior da mandíbula) LINHAS E PLANOS CEFALOMÉTRICOS Linha SN (ligação entre o ponto S+N) - Representa a Base do crânio Plano GoGn (ligação entre Gônio + Gnátio) - Também conhecido como plano mandibular; representa o corpo mandibular Eixo Y ou Linha SGn (ligação entre Sela + Gnátio) - descreve o vetor de crescimento da face Linha NA (ligação entre Násio + Maxila) - Diz respeito a relação da maxila com a base do crânio Linha NB (ligação entre Násio + Mandíbula) - Diz respeito a relação da mandíbula com a base do crânio Longo eixo do 1 (incisivo inferior) - bem na metade dele Longo eixo do 1 (incisivo superior) - vamos ver a angulação desses dentes em relação a base do crânio AVALIAÇÃO DO PADRÃO DE CRESCIMENTO FACIAL Essa avaliação pode ser feita através de dois ângulos: Norma Crescimento SN.GoGn 32º Está equilibrado, ele cresce tanto na vertical quanto na horizontal. Ângulo aumentado (Crescimento vertical) – mordida aberta Ângulo mais fechado (Crescimento horizontal) - mordida profunda SN.Gn (ou eixo Y de crescimento) 66,5º Ângulo aumentado (Crescimento vertical) Ângulo mais fechado (Crescimento horizontal) RELAÇÃO DAS BASES ÓSSEAS COM A BASE DO CRÂNIO Norma SNA (maxila + base do crânio) 82º Se estiver maior que 82º - maxila está protruída Se for menor que 82º - maxila está retruída SNB (mandíbula + base do crânio) 80º Se estiver maior que 80º - mandíbula está protruída Se for menor que 80º - mandíbula está retruída ANB (SNA + SNB) 2º SNA + SNB – protruída = Biprotrusão SNA + SNB – retruída = Biretrusão INCLINAÇÃO E POSIÇÃO SAGITAL DOS INCISIVOS NAS BASES ÓSSEAS Norma Incisivo Superior (A linha do incisivo em relação ao NA) 20º, é levemente vestibularizado Maior que 20º - vestibularizado Menor que 20º - retificado Incisivo Inferior (A linha do incisivo em relação ao NB) 25º Maior que 25º - vestibularizado Menor que 25º - retificado PERFIL TEGUMENTAR Vamos desenhar o perfil do paciente no acetato, do início da testa até o início do pescoço, e vamos marcar um ponto na ponta do nariz e outro no final do mento, quando ligamos esses pontos vamos ter a linha E (que é a linha do perfil) Perfil harmonioso Lábio superior deve estar 2mm atrás dessa linha Quando ultrapassa da linha, temos um perfil convexo. (comum em respiradores bucais) Quando está muito afastado da linha, temos um perfil côncavo. (muito retruído) lábio inferior deve estar 3mm atrás dessa linha DIAGNÓSTICO EM ORTODONTIA Meta terapêutica = Estabelecer a oclusão ideal • Diagnóstico - Determinar a presença ou ausência de anormalidade • Plano de Tratamento - Estratégia utilizada para solucionar o problema • Tratamento - Processo de realização do plano de tratamento EXAME CLÍNICO ANÁLISE GERAL ANÁLISE LOCAL ANÁLISE DENTAL • Tipo físico • História médica • Maturidade sexual • Escolaridade e senso de responsabilidade • Motivação do paciente pelo tratamento • Maloclusão semelhante na família • Características faciais externas • Oclusão dentária • Palpação Muscular • Número • Forma • Tamanho • Anomalias • Sequência de erupçãoFOTOS INTRA-ORAIS FOTOS EXTRA-ORAIS • Avaliar posicionamento dentário. • Relacionamento entre as arcadas. • Formato das arcadas. • Assimetrias faciais. • Tipologia facial. (Braquifacial / Dolicofacial / Mesofacial) • Perfil mole. • Tamanho do nariz. • Desenvolvimento do mento. • Selamento labial. ANÁLISE FACIAL SUBJETIVA ESTÉTICA: • Esteticamente Agradável • Esteticamente Aceitável • Esteticamente Desagradável PLANO DE TRATAMENTO NAS DENTIÇÕES (DECÍDUA, MISTA E PERMANENTE) NO PLANO DE TRATAMENTO O ORTODONTISTA DEVE CONSIDERAR: • Objetivos e limitações do caso (oclusão ideal) • Procedimentos necessários para obter uma estética facial e do sorriso • Expectativas do paciente PLANO DE TRATAMENTO 1. Reconhecer as várias características das más oclusões e deformidades dento- faciais 2. Definir a natureza do problema (etiologia) 3. Elaborar uma estratégia de tratamento baseada nas necessidades e desejos específicos do individuo 4. Apresentar a estratégia de tratamento para o paciente APRESENTAÇÃO DA MAXILA E MANDÍBULA CLASSE I • Posição normal dos maxilares em relação a sua base craniana (Perfil reto) • Posição de avanço de ambos os maxilares em relação a sua base craniana (Biprotrusão) • Posição de Retrusão de ambos os maxilares em relação a sua base craniana (Dupla Retrusão) CLASSE II • Maxila em boa posição, mandíbula em retrusão • Maxila em protrusão, mandíbula bem posicionada • Maxila em protrusão, mandíbula em retrusão CLASSE III • Maxila em boa posição, mandíbula em protrusão • Maxila em retrusão, mandíbula bem posicionada • Maxila em retrusão, mandíbula em protrusão 3 TIPOS DE MÁS OCLUSÕES: • Anteroposterior (Classe I, II e III) • Vertical (Overjet e Overbite) • Transversal (Atresia maxilar ou mandibular) 3 TIPOS DE ORIGEM DE PROBLEMAS: • Óssea • Dental • Muscular DENTIÇÃO DECÍDUA TRATAMENTO ORIGEM ÓSSEA • Anteroposterior • Vertical • Transversal Aparatologia Removível ORIGEM DENTAL • Mordida cruzada anterior e posterior • Perda dentaria precoce • Retenção dentaria • Mau posicionamento dentário interferindo na intercuspidação Aparatologia removível / fixa ORIGEM MUSCULAR Hábitos bucais: Sucção de dedo, chupeta, onicofagia Correção espontânea, uma vez retirando o hábito DENTIÇÃO MISTA TRATAMENTO ORIGEM ÓSSEA • Anteroposterior • Vertical • Transversal Aparatologia Funcional (Modificação dos ossos da face) ORIGEM DENTAL • Mordida aberta • Mordida cruzada • Excesso ou falta de espaço Aparatologia removível / fixa • Correção do posicionamento dental • Extração seriada • Expansões ou desgastes Interproximais ORIGEM MUSCULAR Hábitos bucais: Sucção de dedo, chupeta, onicofagia Aparatologia e remoção do hábito DENTIÇÃO PERMANENTE TRATAMENTO ORIGEM ÓSSEA • Anteroposterior • Vertical • Transversal Cirurgia ortognática ORIGEM DENTAL • Maloclusão classe I,II e III • Extrusão / Intrusão • Mordida cruzada • Apinhamento • Diastemas • Giroversões Aparatologia Ortodôntica Fixa total DENTIÇÃO DECÍDUA – Aparatologia Removível / Fixa DENTIÇÃO MISTA: • Problemas de origem óssea - Aparatologia Funcional • Problemas de origem dental - Aparatologia Removível / Fixa DENTIÇÃO PERMANENTE: • Problemas de origem óssea – Cirurgia Ortognática • Problemas de origem dental - Aparatologia ortodôntica Fixa Na dentição mista, o tratamento ortodôntico é difásico. Tratamento Difásico = Ortopedia funcional dos maxilares e Ortodontia fixa A Dentição mista é a melhor fase para o tratamento ortodôntico, por ser a fase de crescimento. Sistemas que podem ser afetados com a má oclusão: • Dentes • Ossos • Músculos • Nervos PERFIL RETO PERFIL CONCAVO PERFIL CONVEXO