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1 DEFESA PESSOAL Técnicas de defesa pessoal básicas, para que o operador em seu exercício fim tenha maior segurança e agilidade nos procedimentos, atendendo protocolos de segurança. CFP2020 ACAPS – Academia de Administração Prisional e Socioeducativa Autores: Luiz Geraldo Frazili Gelle Daniel Sant’Ana Philipe Santos Küster Jean Carlos Pereira Carpes Carlos Rodrigo Guimarães Toniato Araújo 2 Sumário INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 5 CAPÍTULO 1 ......................................................................................................................... 6 1.0 – CONCEITO, OBJETIVO DA DISCIPLINA .................................................................... 6 1.1 – CONSEQUÊNCIAS LEGAIS E DIREITOS HUMANOS ............................................... 7 1.2 – PRINCÍPIOS DO USO DIFERENCIADO DA FORÇA .................................................. 7 1.3 – POSTURA CORPORAL, ATITUDE PREVENTIVA, ENTONAÇÃO DE VOZ, PONTOS SENSÍVEIS DO CORPO .......................................................................................... 8 1.3.1 – BASE DE COMBATE ................................................................................................... 9 1.3.2 – DESLOCAMENTO PARA FRENTE .......................................................................... 10 1.3.3 – DESLOCAMENTO PARA TRÁS ............................................................................... 10 1.3.4 – DESLOCAMENTO PARA LATERAL ....................................................................... 10 1.3.5 – GIROS EM BASE ........................................................................................................ 11 1.4 – ROLAMENTOS E QUEDAS ......................................................................................... 12 1.4.1 – ROLAMENTO FRONTAL .......................................................................................... 12 1.4.2 - QUEDA LATERAL ...................................................................................................... 13 1.4.3 – QUEDA PARA TRÁS ................................................................................................. 14 1.5 – TÉCNICAS DE PROJEÇÃO .......................................................................................... 15 1.5.1 – OSOTOGARI ............................................................................................................... 15 1.5.2 - OGOCHI ....................................................................................................................... 16 CAPÍTULO 2 ....................................................................................................................... 17 2.0 – REVISÃO CONTEÚDO ANTERIOR ............................................................................ 17 2.1 – TÉCNICAS DE PROJEÇÃO .......................................................................................... 17 2.1.1 – DOUBLE LEG (BAIANA) ........................................................................................... 17 2.1.2 – SINGLE LEG ................................................................................................................ 17 2.2 – DEFESAS (SPRAWL) ..................................................................................................... 18 2.3 – TÉCNICAS DE SOLO .................................................................................................... 18 2.3.1 – JOELHO NA BARRIGA. ............................................................................................ 18 2.3.2 – LEVANTADA TÉCNICA ........................................................................................... 19 CAPÍTULO 3 ....................................................................................................................... 20 3.0 – REVISÃO do CONTEÚDO ANTERIOR ....................................................................... 20 3.1 – TÉCNICAS DE SOLO .................................................................................................... 20 3.1.1 – MONTADA .................................................................................................................. 20 3.1.2 – DEFESA DA MONTADA CONTRA TAPAS E SOCOS .......................................... 20 3 3.1.3 – IMOBILIZAÇÃO DAS PERNAS PARA ALGEMAÇÃO ......................................... 21 CAPÍTULO 4 ....................................................................................................................... 22 4.0 – REVISÃO CONTEÚDO ANTERIOR ............................................................................ 22 4.1 – PERDAS DE CONSCIÊNCIA POR ESTRANGULAMENTO ..................................... 22 4.1.1 – MATA LEÃO ............................................................................................................... 22 4.1.2 – SAÍDA DO MATA LEÃO ........................................................................................... 23 4.1.3 – MATA LEÃO DESLOCAMENTO ............................................................................. 24 4.1.4 – CONDUÇÃO AO SOLO NO MATA LEÃO .............................................................. 24 4.1.5 – GRAVATA LATERAL – SAÍDA ............................................................................... 25 4.1.6 – GRAVATA POLICIAL ............................................................................................... 25 4.1.7 – GUILHOTINA ............................................................................................................. 26 4.1.8 – SAÍDA DA GUILHOTINA ......................................................................................... 26 4.1.9 – GUILHOTINA COM DESLOCAMENTO E CONDUÇÃO AO SOLO. ................... 27 4.1.10 – DOUBLE NELSON – SAÍDA .................................................................................... 27 CAPÍTULO 5 ....................................................................................................................... 28 5.0 – REVISÃO CONTEÚDO ANTERIOR ............................................................................ 28 5.1 – LESÃO CORPORAL ...................................................................................................... 29 5.2 – CONSEQUÊNCIAS FÍSICAS ........................................................................................ 29 5.3 – MANIPULAÇÃO DE ARTICULAÇÕES ...................................................................... 29 5.3.1 – MÃO DE VACA PELA FRENTE ............................................................................... 29 5.3.2 – MÃO DE VACA POR TRÁS ...................................................................................... 30 5.3.3 – KIMURA POR DENTRO ............................................................................................. 31 5.3.4 - KIMURA POR FORA .................................................................................................. 31 5.3.5– KIMURA DESLOCAMENTO E CONDUÇAO AO SOLO ......................................... 32 CAPÍTULO 6 ....................................................................................................................... 33 6.0 – REVISÃO CONTEÚDO ANTERIOR ............................................................................ 33 6.1 – TREINAMENTO COMBINADO – IMOBILIZAÇÃO TÁTICA .................................. 33 6.1.1 – MÃO DE VACA POR TRÁS – SIMULTÂNEA (ESQUERDA E DIREITA EM TRIOS) ..................................................................................................................................... 34 6.1.2 – KIMURA POR FORA – SIMULTÂNEOS (ESQUERDA E DIREITA EM TRIOS). 34 6.2 – TREINAMENTO COMBINADO COM CONDUÇÃO AO SOLO ............................... 34 6.2.1 – MATA LEÃO E MÃO DE VACA DIREITA E ESQUERDA – SIMULTÂNEOS (QUARTETOS) ........................................................................................................................ 34 4 6.2.2 – GUILHOTINA E KIMURA DIREITA E ESQUERDA – SIMULTÂNEOS (QUARTETOS) ........................................................................................................................ 34 CAPÍTULO 7 ....................................................................................................................... 34 7.0 – REVISÃO CONTEÚDO ANTERIOR ............................................................................ 34 7.1 – TREINAMENTO COMBINADO COM CONDUÇÃO AO SOLO, ALGEMAÇÃO E RETIRADA DO AMBIENTE DE CRISE ............................................................................... 35 7.1.1 – MATA LEÃO E MÃO DE VACA DIREITA E ESQUERDA – SIMULTÂNEOS (QUARTETOS), COM ALGEMAÇÃO E RETIRADA DO AMBIENTE DE CRISE .......... 35 7.1.2 – GUILHOTINA E KIMURA DIREITA E ESQUERDA – SIMULTÂNEOS (QUARTETOS), COM ALGEMAÇÃO E RETIRADA DO AMBIENTE DE CRISE .......... 35 CAPÍTULO 8 ....................................................................................................................... 35 8.0 – REVISÃO CONTEÚDO ANTERIOR ............................................................................ 36 8.1 – DEFESA CONTRA BASTÃO, PERFUROCORTANTES ............................................ 36 8.1.1 – ATAQUE COM ESTOQUE – ABDÔMEN ................................................................ 36 8.1.2 – ATAQUE COM ESTOQUE – CABEÇA .................................................................... 36 8.1.3 – BASTÃO POR CIMA – CABEÇA .............................................................................. 37 8.2 – DEFESAS UTILIZANDO A TONFA ............................................................................ 37 8.2.2 – DEFESA MÉDIA PARA FORA .................................................................................. 38 8.2.3 – DEFESA MÉDIA PARA DENTRO ............................................................................ 39 8.2.4 – DEFESA BAIXA ......................................................................................................... 39 8.3 – ATAQUES COM A TONFA .......................................................................................... 40 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................... 43 REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 44 5 INTRODUÇÃO A disciplina de Defesa Pessoal (DEP) surgiu da necessidade de orientar e capacitar o agente penitenciário e socioeducativo para que sejam capazes de resguardar sua integridade física no exercício de suas funções e fora delas. Todas as técnicas apresentadas nesta disciplina são oriundas de diferentes artes marciais, e objetivam subjugar o agressor com o mínimo de esforço e o máximo de eficiência, atendendo sempre aos preceitos do uso diferenciado da força. Este documento tem como objetivo, portanto, apontar soluções simples, de fácil aplicação, para a sobrevivência diária do agente penitenciário e socioeducativo, que na maior parte do tempo, no exercício da sua atividade profissional, estará desarmado e sob permanente risco. Também é objetivo deste material orientar com precisão o servidor em formação, para que domine os aspectos legais e conheça os limites do uso da força, quando ele se fizer necessário. Por necessidade didática, a matéria foi dividida em módulos, que se complementam em suas aplicações. O conteúdo aqui desenvolvido habilitará o candidato no emprego de técnicas de defesa pessoal, de imobilização tática prisional e de uso de tonfa. O candidato em formação, ao final desta disciplina, estará apto a defender-se de agressões dentro e fora do ambiente prisional. 6 CAPÍTULO 1 Neste capítulo iremos abordar o conceito, objetivo da disciplina, consequências legais e direitos humanos e princípios do uso diferenciado da força. Além disso, trabalharemos algumas técnicas que proporcionarão ao agente operar com segurança e prevenção, como também o capacitaremos em algumas técnicas de defesa pessoal, tais como: postura corporal, atitude preventiva, entonação de voz, pontos sensíveis do corpo, base de combate, deslocamento e giros em base, rolamentos e quedas e técnicas de projeção. 1.0 – CONCEITO, OBJETIVO DA DISCIPLINA A disciplina de Defesa Pessoal (DEP) surgiu da necessidade de orientar e capacitar os agentes penitenciários e socioeducativos a se defenderem de diferentes tipos de agressões que porventura sofram no exercício da sua atividade profissional. Defesa pessoal é, de modo geral, um conjunto de princípios e técnicas oriundos de artes marciais, que, justamente, num passado mais distante, surgiram da necessidade de que monges, camponeses e todo tipo de pessoa comum pudessem se defender. Como o uso legal de armas (como a espada, por exemplo) era restrita aos soldados, restavam a essas pessoas golpes com as mãos, pés e armas improvisadas, como a tonfa, que surgiu de uma ferramenta utilizada para triturar grãos ou ceifar o arroz. As técnicas de defesa pessoal no interior das unidades prisionais atendem o mesmo objetivo de toda técnica de defesa: defender-se. O que se espera dos agentes em formação é que, ao final do curso, sejam capazes de minimizar danos contra si e contra terceiros (incluindo o próprio interno), e, acima de tudo, de salvar a própria vida. Toda técnica aqui descrita deve sempre obedecer aos princípios do uso diferenciado da força: legalidade, necessidade, proporcionalidade, moderação e conveniência. Na prática do exercício da atividade profissional, não se excluem, assim, outras técnicas que não estão aqui descritas, quando aplicadas obedecendo-se a esses princípios. Há que se destacarem duas características importantes para a aplicação de técnicas de defesa pessoal em ambiente prisional. A primeira é o espaço, geralmente bastante limitado. A segunda, a desvantagem de número: proporcionalmente, existem muito mais presos no interior de uma unidade prisional do que agentes penitenciários e/ou socioeducativos. Por esses motivos, priorizam-se movimentos curtos, simples e o mais eficientes possível. De acordo com o dicionário Priberam, eficiência significa “produzir com o mínimo de erros ou de meios”. 7 1.1 – CONSEQUÊNCIAS LEGAIS E DIREITOS HUMANOS Partindo do princípio de que toda técnica de defesa pessoal está subordinada às diretrizes do Uso Diferenciado da Força (UDF), ou seja, toda ação ou reação do servidor deve ser legítima, necessária, proporcional, moderada e conveniente, o desvio ou excesso praticado por ele será passível de punição, seja na esfera administrativa ou judicial. Em aspectos práticos, o servidor que no cumprimento do dever legal, ou em situação de legítima defesa, extrapola os limites da aplicação da técnica, ou a usa ainda para “castigar” o recluso que o agrediu, estará incorrendo em crimes previstos por lei, tais como: lesão corporal, tortura ou até mesmo homicídio (caso venha a óbito). Por isso, os verbos empregados na descrição das técnicas são: defender, conter, imobilizar e conduzir. Nesse sentido, dada resposta a injusta agressão ou à conduta subversiva do preso, resta ao agente conduzi-lo em segurança até local apropriado, para procedimentos cabíveis. 1.2 – PRINCÍPIOS DO USO DIFERENCIADO DA FORÇA O uso diferenciado da força é a seleção apropriada do nível de uso da força em resposta a uma ameaça real ou potencial visando limitar o recurso a meios que possam causar ferimentos ou mortes. Paraque se possa compreender melhor como se dá o UDF na aplicação das técnicas de defesa pessoal, será importante recordar, primeiro, alguns conceitos básicos relacionados à matéria: Força: Intervenção coercitiva imposta à pessoa ou grupo de pessoas por parte do agente de segurança pública com a finalidade de preservar a ordem pública e a lei. Nível do Uso da Força: Intensidade da força escolhida pelo agente de segurança pública em resposta a uma ameaça real ou potencial. Técnicas de Menor Potencial Ofensivo: Conjunto de procedimentos empregados em intervenções que demandem o uso da força, através do uso de instrumentos de menor potencial ofensivo, com intenção de preservar vidas e minimizar danos à integridade das pessoas. Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo: Conjunto de armas, munições e equipamentos desenvolvidos com a finalidade de preservar vidas e minimizar danos à integridade das pessoas. 8 Equipamentos de Proteção: Todo dispositivo ou produto, de uso individual (EPI) ou coletivo (EPC) destinado à redução de riscos à integridade física ou à vida dos agentes de segurança pública. Partindo desses conceitos, a aplicação de toda técnica de defesa pessoal deve obedecer, necessariamente, aos princípios do UDF: Princípio da Conveniência: A força não poderá ser empregada quando, em função do contexto, possa ocasionar danos de maior relevância do que os objetivos legais pretendidos. Princípio da Legalidade: Os agentes de segurança pública só poderão utilizar a força para a consecução de um objetivo legal e nos estritos limites da lei. Princípio da Moderação: O emprego da força pelos agentes de segurança pública deve, sempre que possível, além de proporcional, ser moderado, visando sempre reduzir o emprego da força. Princípio da Necessidade: Determinado nível de força só pode ser empregado quando níveis de menor intensidade não forem suficientes para atingir os objetivos legais pretendidos. Princípio da Proporcionalidade: O nível da força utilizado deve sempre ser compatível com a gravidade da ameaça representada pela ação do opositor e com os objetivos pretendidos pelo agente de segurança pública. Princípio da Proporcionalidade: O nível da força utilizado deve sempre ser compatível com a gravidade da ameaça representada pela ação do opositor e com os objetivos pretendidos pelo agente de segurança pública. 1.3 – POSTURA CORPORAL, ATITUDE PREVENTIVA, ENTONAÇÃO DE VOZ, PONTOS SENSÍVEIS DO CORPO É a apresentação do operador de segurança diante do interno. A “presença física” é o primeiro degrau da escala do uso diferenciado da força, por isso, o uso do uniforme completo e dos demais equipamentos de proteção individual é indicado. O primeiro aspecto a ser observado é a “distância de segurança” que o operador deve manter frente ao preso. Sugere-se que essa distância mínima seja de 1,5m. Com os pés semiparalelos (distância de meio passo), mantendo-se a perna de maior habilidade mais atrás, as mãos próximas ao centro do peito, o agente deve se posicionar de frente para o interno, garantindo que não exista nenhuma ameaça, real ou não, por detrás dele. 9 Posição de Entrevista/Base de Combate Essa é a “posição de entrevista”. O agente deve ter sempre em vista, muito especialmente, as mãos do preso, pois é de lá que provavelmente virão os principais ataques. 1.3.1 – BASE DE COMBATE Na iminência de uma agressão injusta, a partir da posição de entrevista, o agente penitenciário deverá, se possível, buscar uma maior distância entre ele e o detento; irá adotar, nesse caso, “a base de combate”. As mãos que antes se encontravam no centro do peito, agora devem elevar- se, posicionando-se frente à face, com os cotovelos apontados para baixo, paralelos ao corpo, prontos para: defender, agarrar, puxar, empurrar, sacar. Base de Combate 10 1.3.2 – DESLOCAMENTO PARA FRENTE A partir da base de combate, desloca-se com o pé que estiver mais à frente e em seguida com o pé que está mais atrás, sem alterar a posição inicial. Deslocamento Para Frente 1.3.3 – DESLOCAMENTO PARA TRÁS A partir da base de combate, desloca-se com o pé que estiver mais atrás e em seguida com o pé que estiver mais à frente, sem alterar a posição inicial. Deslocamento Para Trás 1.3.4 – DESLOCAMENTO PARA LATERAL O movimento será descrito a partir da base de combate, com o pé esquerdo à frente e o direito atrás. Caso o operador seja sinistro, ou prefira a base invertida, bastará inverter as ordens. Lateral-direita: A partir da base de combate, desloca-se com o pé que estiver mais atrás para o lado direito e em seguida o pé que estiver mais à frente também para o lado direito, sem alterar a posição inicial. 11 Lateral-esquerda: A partir da base de combate, desloca-se com o pé que estiver mais à frente para o lado esquerdo e em seguida o pé que estiver mais atrás também para o lado esquerdo, sem alterar a posição inicial. O mais importante no deslocamento para ambos os lados é não cruzar as pernas, evitando assim o desequilíbrio. 1.3.5 – GIROS EM BASE O movimento será descrito a partir da base de combate, com o pé esquerdo à frente e o direito atrás. Caso o operador seja sinistro, ou prefira a base invertida, bastará inverter as ordens. Giro de 90º à esquerda: Gira-se primeiro o tronco para o lado esquerdo; desloca-se o pé esquerdo também para o lado esquerdo, apontando-o para a ameaça, e posteriormente o pé direito, mantendo-se a base de combate. Giro de 90º à direita: Gira-se primeiro o tronco para o lado direito; desloca-se o pé direito também para o lado direito, apontando-o para a ameaça, e posteriormente o pé esquerdo, mantendo-se a base de combate. Os giros realizados invertendo-se a sequência lógica dos movimentos de pés descritos acima, embora não recomendados, não estão de todo “errados”. O mais importante nos giros para ambos os lados é não cruzar as pernas, evitando assim o desequilíbrio. Observação 1: nos deslocamentos, o operador deve executar movimentos curtos, com o objetivo de manter uma base firme; Deslocamento Para Lateral Deslocamento Para Lateral 12 Observação 2: no caso de múltiplos agressores, o agente deve focar primeiro o(s) agressor(es) que estiver(em) mais próximo dele, e/ou que apresentar alguma arma em seu poder (faca, estoque, bastão, etc.). 1.4 – ROLAMENTOS E QUEDAS O movimento será descrito a partir da base de combate, com o pé esquerdo à frente e o direito atrás. Caso o operador seja sinistro, ou prefira à base invertida, bastará inverter as ordens. 1.4.1 – ROLAMENTO FRONTAL Tempo 1: Com o joelho direito apoiado no solo e a perna esquerda flexionada, formando num ângulo de 90º, coloca-se a mão esquerda espalmada no chão; o pé da perna direita deve estar apoiado pelo metatarso e o pé da perna esquerda todo apoiado no chão. A posição deve ser bem equilibrada; a triangulação entre o joelho e a planta do pé e a mão espalmada no solo é que dará sustentação ao corpo, como as bases de um triângulo. Tempo 2: Com a mão direita em forma de faca apoia-se o dorso da mão esquerda no solo; o braço desenha um arco e apoia-se o cotovelo também no chão; o queixo deve permanecer junto ao peito até o fim do movimento; a visada deve estar voltada para trás do corpo. Tempo 3: A perna direita que está apoiada no chão pelo joelho e metatarso deve estender-se completamente, provocando um impulso para frente, gerando um desequilíbrio; deve-se dar força ao impulso, permitindo que o corpo gire sobre o eixo do braço direito que está apoiado pelo cotovelo no chão. Ao final do movimento, o braço direito deve estar apoiado na linha de cintura ou peito; o braço esquerdo completamente estendido ao longo do corpo, formando um ângulo aproximado de 45º com a linha do tronco; a perna direita permanece flexionadae planta do Giros Em Base 13 pé direito deve estar completamente apoiada no solo; o corpo deve, ao final do rolamento, apresentar-se levemente lateralizado. Observação 1: durante o movimento de giro, ou “capotamento”, nem a cabeça e nem o ombro deve ser impactado contra o solo; o braço posicionado corretamente servirá de apoio para suavizar a queda e deve-se aproveitar as partes moles do corpo para absorver o impacto. Observação 2: a boca deve permanecer fechada durante todo o movimento, de modo a evitar cortes (mordidas) na língua, provocados pelos próprios dentes do operador. Rolamento Frontal Posição 1 Posição 2 Posição 3 1.4.2 - QUEDA LATERAL Tempo 1: Em pé, com o braço direito ao longo do corpo e a mão esquerda apoiada no ombro direito, deve-se flexionar levemente a perna direita, projetando a perna esquerda para o lado direito, de modo que as pernas se cruzem (movimento semelhante a um “toque de bola”). Tempo 2: Em seguida ao movimento anterior, deve-se lançar ao solo pelo lado esquerdo, fazendo com que a palma da mão do braço esquerdo, completamente esticado, chegue ao solo antes do restante do corpo. Tempo 3: Finalizando o completo desequilíbrio, o braço direito deve estar apoiado na linha de cintura ou peito; o braço esquerdo completamente estendido ao longo do corpo, formando um ângulo aproximado de 45º com a linha do tronco; a perna direita permanece flexionada e a planta do pé direito deve estar completamente apoiada no solo; o corpo deve, ao final da queda, apresentar-se levemente lateralizado. 14 Queda Lateral 1.4.3 – QUEDA PARA TRÁS Tempo 1: Em pé, com os braços sobrepostos em cruz na frente do tórax, deve-se apoiar as mãos sobre os ombros contrários do próprio corpo (ex.: mão direita sobre o ombro esquerdo); o queixo deve estar apoiado no peito; Tempo 2: A partir da posição anterior, deve-se flexionar as pernas com o quadril projetado para trás, como se o operador fosse sentar em uma cadeira, ou poltrona, bem próximo do solo, no limite do próprio equilíbrio. Tempo 3: Completando o movimento, com a perda do equilíbrio, deve-se lançar os braços esticados, com as palmas das mãos em forma de faca voltadas para baixo, de modo que cheguem primeiro do que o restante do corpo no chão; depois da palma das mãos e os braços, apoia-se as nádegas, depois a região lombar e por fim as costas no solo; o queixo permanece colado junto ao peito durante todo o movimento. Observação 1: a boca deve permanecer fechada durante todo o movimento, de modo a evitar cortes (mordidas) na língua, provocados pelos próprios dentes do operador. 15 Queda para Trás Posição 1 Posição 2 Posição 3 1.5 – TÉCNICAS DE PROJEÇÃO Trabalho em dupla, partindo da base de combate com o pé esquerdo na frente. Caso vá fazer para o lado oposto, basta inverter a técnica por completo. 1.5.1 – OSOTOGARI Trabalho em dupla (partindo da base de combate, perna esquerda na frente). Tempo 1 - O aplicador segura a mão esquerda do oponente com a mão direita, e o braço direito segura (agarrar) na parte posterior do pescoço com a mão em formato de concha. Tempo 2 - O aplicador dá um passo com a perna esquerda para se aproximar da lateral do corpo do oponente, apoiando o seu tórax no tórax do oponente com o objetivo de tirar o seu equilíbrio, deixando o oponente com o peso no pé de apoio, pé direito. Tempo 3 – O aplicador ergue o joelho direito flexionado e passa o corpo do oponente; em seguida com a perna estendida movimentar a perna de frente para trás batendo com a perna na altura da panturrilha direita do oponente, a qual está como pé de apoio, fazendo uma projeção do mesmo até o solo e mantendo a mão esquerda do oponente segura. 16 Osotogari Posição 1 Posição 2 Posição 3 1.5.2 - OGOCHI Trabalho em dupla (partindo da base de combate, perna esquerda na frente). Tempo 1: O aplicador segura a mão direita do oponente com a mão esquerda, e o braço direito segura (agarrar) na parte posterior do pescoço/trapézio, passando a mão por baixo da axila esquerda do oponente, com a mão em formato de concha. Tempo 2: O aplicador faz um movimento de 180°, dando um passo com o pé direito e posteriormente o esquerdo, encaixando o seu quadril ao quadril do oponente, alinhando os pés paralelamente à frente dos pés do oponente, mantendo a base firme e desestabilizando o oponente. Tempo 3: O aplicador projeta o oponente por cima do seu quadril, arremessando-o ao solo, sem soltar o seu braço. Ogochi Posição 1 Posição 2 Posição 3 Posição 4 17 CAPÍTULO 2 Antes de iniciar o novo capítulo é necessária uma revisão das técnicas do capítulo anterior, para podermos dar continuidade ao ensino-aprendizado. Depois de revisados os conteúdos anteriores, serão abordadas novas técnicas de projeção, técnicas de solo, defesa de queda e de levantada técnica. 2.0 – REVISÃO CONTEÚDO ANTERIOR Rolamento Frontal, Queda Lateral, Queda Para Trás, Osotogari, Ogochi. 2.1 – TÉCNICAS DE PROJEÇÃO 2.1.1 – DOUBLE LEG (BAIANA) Posição 1: O aplicador desloca-se até o oponente com base de combate e com as mãos em guarda protegendo o rosto, abaixa e aproxima-se até a linha da cintura/abdômen do oponente. Posição 2: O aplicador cola o lado do rosto e tronco na região da cintura/abdômen e com os braços envolvendo as pernas, as mãos em formato de concha seguram na parte posterior dos joelhos. Posição 3: O aplicador puxa as pernas e com o tronco e cabeça empurra para trás simultaneamente, projetando o oponente ao solo. Baiana (Double Leg) Posição 1 Posição 2 Posição 3 2.1.2 – SINGLE LEG Posição 1: O aplicador desloca-se até o oponente com base de combate e com as mãos em guarda protegendo o rosto, abaixa e aproxima-se até a linha da cintura/abdômen do oponente. Posição 2: O aplicador cola o lado do rosto e tronco na região da cintura/abdômen e com a com a mão esquerda em formato de concha segura na parte posterior do joelho do oponente, e a mão direita segura no calcanhar esquerdo da mesma perna. 18 Posição 3: O aplicador puxa a perna e calcanhar direito, e com o tronco e cabeça empurra o oponente simultaneamente, projetando-o ao solo. Single Leg Posição 1 Posição 2 Posição 3 2.2 – DEFESAS (SPRAWL) Em base de combate, ao ser atacado na linha da cintura, o agente deverá, em um movimento único, segurar o oponente e lançar as pernas para trás simultaneamente, projetando o oponente ao solo; o aplicar finaliza caindo com o peito sobre as costas do oponente. Defesas (Sprawl) Posição 1 Posição 2 2.3 – TÉCNICAS DE SOLO 2.3.1 – JOELHO NA BARRIGA. Após uma das projeções aplicadas, levamos o agressor ao solo, sempre segurando um dos braços, levamos um dos joelhos até a barriga e o outro mantém flexionado com a planta do pé no solo. O peso do corpo estará apoiado no joelho que está sobre a barriga, e a outra perna será utilizada para equilibrar a postura, de modo a termos condições de encaixar um ataque 19 mais eficiente. Esta imobilização contará sempre com o auxílio de outros agentes. Quando dominada a situação, podemos levar até a algemação. Joelho na Barriga 2.3.2 – LEVANTADA TÉCNICA Posição 1: O aplicador de costas no chão com a cabeça erguida e pernas flexionadas, sola dos pés no chão (pé vivo) e mãos protegendo o rosto. Posição 2: O aplicador faz uma base apoiando-se com a mão direita, pouco atrás da linha do quadril e com o pé esquerdo simultaneamente, tirando do contato com solo o quadril e pé direito e com a mão esquerda protegendo seu rosto. Posição 3: O aplicador projeta seu pé direito para trás passando por baixo de seu quadril e apoiando depois de sua mão de apoio, criando uma base triangular, em seguida levanta o tronco ficando na base de combate. Levantada TécnicaPosição 1 Posição 2 Posição 3 20 CAPÍTULO 3 3.0 – REVISÃO do CONTEÚDO ANTERIOR Antes de iniciar o novo capítulo é necessária uma revisão das técnicas do capítulo anterior, para podermos dar continuidade ao ensino-aprendizado. Depois de revisados os conteúdos anteriores, serão abordadas novas técnicas de solo. Baiana (Double Leg), Single Leg, Defesas (Sprawl), Joelho Na Barriga, Levantada Técnica. 3.1 – TÉCNICAS DE SOLO 3.1.1 – MONTADA Posição 1: O aplicador, após uma projeção, com o oponente de costas no solo, segurando seu braço, coloca o joelho sobre o abdômen do oponente, utilizando-o como ponto de apoio, e a outra perna fazendo uma base flexionada. Posição 2: O aplicador desliza o joelho apoiado no abdômen para a lateral apoiando no solo, segurando os braços do oponente simultaneamente. Posição 3: O aplicador pesa o quadril sobre o abdômen do oponente segurando seus braços. Montada Posição 1 Posição 2 Posição 3 3.1.2 – DEFESA DA MONTADA CONTRA TAPAS E SOCOS Tempo 1: Com o agressor montado na posição de controle, quem estiver por baixo eleva o quadril para cima (ponte) flexionando as pernas deslocando o agressor, fazendo com que ele coloque as duas mãos ao chão. Tempo 2: com as mãos ao solo se faz o laço em um dos braços, faz-se o trancamento da perna do mesmo lado do braço laçado elevando o quadril para cima olhando para o mesmo lado do braço, revertendo a posição. 21 Defesa da Montada com defesa contra tapas e socos Posição 1 Posição 2 Posição 3 Observação 1: para defender dos tapas e socos, o agente deve se posicionar com as mãos na frente do rosto, para que possa aplicar a posição 1 e 2. 3.1.3 – IMOBILIZAÇÃO DAS PERNAS PARA ALGEMAÇÃO Posição 1: O aplicador se aproxima em base de combate e protegendo o seu rosto contra possíveis chutes por parte do oponente que oferece resistência. Posição 2: O aplicador vai colocar um joelho no solo e manter o outro pé no chão, segurando as pernas do oponente (já imobilizados os membros superiores ou pescoço). Posição 3: O aplicador irá cruzar as pernas do oponente e pressionar com seu peito, cessando assim toda e qualquer reação com as pernas. Observação 1: essa técnica deve ser aplicada por dois agentes. Um vai imobilizar membros superiores ou aplicar estrangulamento, enquanto o outro imobiliza as pernas para a algemação. Observação 2: a verbalização deve ser parte permanente de toda técnica, inclusive durante a condução do interno. 22 Imobilização Das Pernas Para Algemação Posição 1 Posição 2 Posição 3 CAPÍTULO 4 Antes de iniciar o novo capítulo é necessária uma revisão das técnicas do capítulo anterior para podermos dar continuidade ao ensino-aprendizado. Depois de revisados os conteúdos anteriores, serão abordados o tema e técnicas relacionados a perdas de consciência por estrangulamento. 4.0 – REVISÃO CONTEÚDO ANTERIOR Montada, Defesa da Montada com defesa contra tapas e socos, Americana na Montada, Chave de Calcanhar, Induzir Oponente a Ficar com Abdômen Virado para o Solo, Chave de Panturrilha, Imobilização das Pernas Cruzando-as e Deitando m cima, Indução para Algemação. 4.1 – PERDAS DE CONSCIÊNCIA POR ESTRANGULAMENTO O estrangulamento é aplicado nas artérias carótidas que são comprimidas impedindo o fluxo de sangue para o cérebro, levando também à falta de oxigenação. A parada da oxigenação temporária no cérebro pode provocar, além da perda de consciência, espasmos musculares, convulsões, resultando eventualmente em coma e morte, dependendo do tempo de aplicação dos golpes. 4.1.1 – MATA LEÃO O Mata Leão pode ser aplicado em algumas situações, um dos golpes mais fortes para uma boa condução e imobilização. Tempo 1: A partir da base de combate pelas costas, posicionando as mãos nas costas em cima do trapézio, com o pé de trás posicionado na articulação do joelho puxando para trás e 23 fazendo a quebra de postura do agressor, assim o braço forte do atacante envolve o pescoço do agressor, com a mão em formato de faca contornando a traqueia do agressor na dobra do cotovelo na altura do queixo. Tempo 2: O outro braço é trazido à altura da mão do aplicador, que ficará encaixada acima da articulação do cotovelo (bíceps). Tempo 3: O braço fraco será colocado por trás em cima da cabeça. Tempo 4: Com a chave fechada, o agente provoca uma aproximação dos cotovelos para fazer pressão nas laterais do pescoço (traqueias, carótidas), aumentado a pressão sobre os vasos do pescoço. Mata leão Posição 1 Posição 2 Posição 3 4.1.2 – SAÍDA DO MATA LEÃO Quando o agressor aplica o Mata Leão, posicione-se em base (estática), e com as suas mãos em forma de concha coloque-as sobre o antebraço do agressor, procure encostar o queixo no próprio peito, a fim de impedir que o agressor estrangule seu pescoço. Flexione as pernas encaixando o quadril na altura da cintura do agressor, fazendo com que ele perca a base e seja projetado para frente, segurando o seu braço até o solo. 24 Saída do Mata Leão Posição 1 Posição 2 Posição 3 4.1.3 – MATA LEÃO DESLOCAMENTO Para a condução rápida do preso, a partir da técnica do Mata Leão, deve-se caminhar para trás e nunca para a frente do preso. Caso o reeducando desmaie, deve-se levá-lo ao solo (como descrito no item 4.1.4), aliviando a pressão sobre as carótidas, até que ele volte à consciência, sem renunciar à técnica em questão. Quando acordado, deve ser posto de pé e conduzido até um local seguro e depois algemado. Observação 1: a verbalização deve ser parte permanente de toda técnica, inclusive durante a condução do interno. Observação 2: como regra, o agente penitenciário, ou de segurança-socioeducativo, deve estar sempre acompanhado de, pelo menos, mais um agente, que deverá ajudá-lo com a condução do preso, inclusive fazendo uso de outras técnicas de imobilização e tática prisional. 4.1.4 – CONDUÇÃO AO SOLO NO MATA LEÃO Aplica-se o mata leão estrangulando, verbaliza-se para que o agressor seja colocado sentado, na sequência faz-se uma projeção do agressor fazendo com que o tórax dele fique em contato com solo. Neste instante o operado irá fazer uma quebra de quadril para estabilizar a posição mantendo uma pressão sobre o oponente sem perder o controle da técnica e facilitando para que o agressor consiga levar as mãos às costas para algemação. 25 Condução ao Solo no Mata Leão Posição 1 Posição 2 Posição 3 4.1.5 – GRAVATA LATERAL – SAÍDA Quando o agressor agarrar o pescoço levando lateralmente a cabeça ao corpo, segurar a mão onde está pressionando a cabeça e pescoço, passar o outro braço por trás segurando o antebraço do agressor, elevar o corpo pra cima segurando a mão do agressor, dar um passo para trás puxando a mão junto com o braço imobilizando o agressor. Gravata Lateral – Saída Posição 1 Posição 2 Posição 3 4.1.6 – GRAVATA POLICIAL A Gravata pode ser aplicada em algumas situações, e com o braço do atacante envolvendo o pescoço do oponente, segurando mão com mão passando o cotovelo para trás do agressor, sendo posicionado na base de combate. Tempo 1: O braço forte do atacante envolve o pescoço do agressor, com a traqueia do agressor na dobra do cotovelo. Tempo 2: A mão direita do atacante, em seguida, agarra a sua mão esquerda. 26 Tempo 3: O cotovelo da mão esquerda é colocado por trás nas costas do agressor. Tempo 4: Após o golpe aplicado, levar ao solo para algemação. Posição 1 Posição 2 4.1.7 – GUILHOTINA Com as mãos em formato de concha, sobrepostas uma sobre a outra na nuca do agressor, traga para baixo da axila fechando com a outra mão e segurando o próprio punho. Faz-se então um movimento de torção do pescoço para dentro, dando um sobrepasso para trás.Frisando que é recomendado que seja aplicada sozinha esta técnica. Posição 1 Posição 2 4.1.8 – SAÍDA DA GUILHOTINA Quando o agressor agarrar o pescoço levando lateralmente a cabeça ao corpo, sendo pressionado o pescoço, virando a cabeça para dentro com o queixo na costela e segurando a mão e o antebraço do agressor, com a mão em forma de faca passar pelo pescoço do agressor, e fazendo com que tenhamos o mesmo movimento da guilhotina que nos foi aplicada, realizando uma torção no pescoço do agressor. 27 Saída da Guilhotina Posição 1 Posição 2 Posição 3 4.1.9 – GUILHOTINA COM DESLOCAMENTO E CONDUÇÃO AO SOLO. Após aplicada a guilhotina, e para que o agressor seja conduzido corretamente, deve ser verbalizado o movimento que se quer que o agressor realize: para trás, para frente ou ao solo (chão). Guilhotina Deslocamento e Condução ao Solo Posição 1 Posição 2 Posição 3 4.1.10 – DOUBLE NELSON – SAÍDA Com as duas mãos em formato de faca, por baixo da axila do agente levando até o pescoço uma mão sobre a outra na nuca do agente, o agressor faz então um movimento de pressão do pescoço para frente, dando um sobrepasso para trás. Frisando que esta técnica é recomendado que seja aplicada sozinho. 28 Tempo 1: O agente faz uma base estática criando uma postura olhando para cima e jogando todo o seu peso para baixo. O agente eleva as duas mãos com as costas de uma das mãos, posicionando na testa para manter a postura da coluna reta e dificultar a pressão feita pelo agressor. Tempo 2: Após aliviada a pressão no pescoço, o agente faz um movimento único com as duas mãos para baixo, utilizando o peso do próprio corpo, fechando os cotovelos para baixo, mantendo os braços do agressor presos. Tempo 3: já liberado o pescoço e com os braços do agressor presos, posicionando umas das pernas atrás do agressor, levando as duas mãos por fora na articulação dos joelhos do agressor, puxando para cima e levando ao solo. Frisando que a perna que será passada por trás fica a critério do agente e mais fácil de alcançar. (O agressor criando base.) Double Nelson – Saída Posição 1 Posição 2 Posição 3 CAPÍTULO 5 Antes de iniciar o novo capítulo, é necessária uma revisão das técnicas do capítulo anterior para podermos dar continuidade no ensino-aprendizado. Depois de revisados os conteúdos anteriores, serão abordados o tema e técnicas relacionadas à lesão corporal, consequências físicas, manipulação de articulações. 5.0 – REVISÃO CONTEÚDO ANTERIOR Mata Leão, Saída do Mata Leão, Mata Leão Deslocamento, Condução ao Solo no Mata Leão, Gravata Lateral – Saída, Guilhotina, Saída da Guilhotina, Guilhotina Deslocamento, Condução ao Solo na Guilhotina, Double Nelson – Saída, Gravata Policial. 29 5.1 – LESÃO CORPORAL Lesão corporal é resultado de atentado bem-sucedido à integridade corporal ou à saúde do ser humano, excluído o próprio autor da lesão. O crime pode ser praticado por ação ou omissão. A descrição típica abrange alternativamente ofensa à integridade física ou à saúde da vítima. A descrição está prevista no art. 129 do C. P. (Código Penal). 5.2 – CONSEQUÊNCIAS FÍSICAS É o ato posterior à ação, que pode ser desde um pequeno arranhão, desmaio podendo levar a uma fratura. O fator que define a consequência é a condição de agressividade e/ou de submissão do agressor, pois isso é determinante no emprego de energia que o operador irá utilizar para conter o agressor, podendo assim levar a consequências físicas ou não, leves ou graves. O operador deve sempre ter consigo o autocontrole e a consciência de que, quando cessa a agressão, se finaliza a ação com intuito de manter e preservar a integridade física de ambos. 5.3 – MANIPULAÇÃO DE ARTICULAÇÕES Em toda ação que utiliza junções articulares com objetivo de neutralizar e conter o agressor, sua principal resposta é a dor que faz com que, em quase sua totalidade, o agressor se renda sem que seja necessária uma lesão articular tal que possa levar ao deslocamento articular ou fratura. 5.3.1 – MÃO DE VACA PELA FRENTE Tempo 1: O agente em pé na base de combate pela frente irá segurar uma das mãos, entre o punho e o antebraço com a pegada de pinça, com o braço preso irá passar por trás do cotovelo do agressor, com a mão em formato de concha segurando o braço. Tempo 2: Dar um passo com a perna para se aproximar lateralmente do corpo do agressor, apoiando o seu tórax no cotovelo dele com o objetivo de pressionar e puxar a mão e o cotovelo em um só golpe. Tempo 3: Já posicionado atrás do agressor apoiando a mão e o cotovelo no tórax do agente, e com os cotovelos fechados, as mãos se posicionadas com os polegares para cima pressionando e forçando a mão para trás contra o próprio tórax. 30 Mão de Vaca pela Frente Posição 1 Posição 2 Posição 3 5.3.2 – MÃO DE VACA POR TRÁS Tempo 1: O agente em pé na base de combate pelas costas, irá segurar uma das mãos, entre o punho e o antebraço com a pegada de pinça, com o braço preso irá passar por trás do cotovelo do agressor, com a mão em formato de concha segurando o braço. Tempo 2: Dar um passo com a perna para se aproximar lateralmente do corpo do agressor, apoiando o seu tórax no cotovelo dele com o objetivo de pressionar e puxar a mão e o cotovelo em um só golpe. Tempo 3: Já posicionado atrás do agressor apoiando a mão e o cotovelo no tórax do agente, e com os cotovelos fechados, as mãos posicionadas com os polegares para cima pressionando e forçando a mão para trás contra o próprio tórax. Mão de Vaca por Trás Posição 1 Posição 2 Posição 3 31 5.3.3 – KIMURA POR DENTRO Tempo 1: O agente em pé na base de combate, com o pé direito à frente, de frente para o agressor, com o braço direito protegendo o rosto, avança com o pé esquerdo na lateral direita do oponente e a mão esquerda entra na forma de faca entre o braço direito e o abdome do agressor. Tempo 2: A mão esquerda do operador passando pelas costas em movimento curto e parando no ombro do agressor quebrando a postura dele e direcionando seu corpo para frente e para o solo. Tempo 3: Com a mão direita o operador após proteger o rosto na entrada do kimura apoia a mão esquerda na quebra de postura do agressor, em seguida segura o pulso esquerdo do agressor que está nas costas, e com a mão esquerda o operador segura o pulso direito travando o agressor em uma posição desconfortável, ficando ele dominado. Kimura por Dentro Posição 1 Posição 2 Posição 3 5.3.4 - KIMURA POR FORA Tempo 1: O agente em pé na base de combate com o pé direito à frente, de frente para o agressor, com o braço direito protegendo o rosto, avança com o pé esquerdo na lateral do oponente, e com a mão esquerda faz a pegada de pinça no pulso entre a mão e o antebraço do agressor. Tempo 2: Com a mão direita o operador passa por cima do ombro direito do agressor, forçando sua postura para baixo em direção ao solo. Tempo 3: Após a quebra de postura do agressor o cotovelo direito do operador pesa em cima do ombro do agressor, e a mão segura o seu pulso esquerdo, imobilizando-o e deixando-o em posição de desconforto. 32 Kimura por fora Posição 1 Posição 2 Posição 3 5.3.5– KIMURA DESLOCAMENTO E CONDUÇAO AO SOLO Tempo 1: O agente em pé na base de combate com o pé direito à frente, de frente para o agressor, com o braço direito protegendo o rosto, avança com pé esquerdo na lateral do oponente, e com a mão esquerda faz a pegada de pinça no pulso entre a mão e o antebraço do agressor. Tempo 2: Com a mão direita o operador passar por cima do ombro direito do agressor, forçando sua postura para baixo em direção ao solo. Tempo 3: Após a quebra de postura do agressor o cotovelo direito do operador pesa em cima do ombro do agressor, e a mão segura o seu pulso esquerdo, imobilizando-oe deixando-o em posição de desconforto. Tempo 4: Em um movimento único faz-se um giro circular de 45° graus levando uma das pernas para trás, e o agressor ao solo, colocando a canela no pescoço e o cotovelo entre as pernas do agente. Se a técnica for aplicado em dois agentes, uma das pernas do outro agente irá na altura da lombar do agressor e os cotovelos entre as pernas. 33 Kimura Deslocamento e Condução ao Solo Posição 1 Posição 2 Posição 3 CAPÍTULO 6 Antes de iniciar o novo capítulo é necessária uma revisão das técnicas do capítulo anterior para podermos dar continuidade ao ensino-aprendizado. Depois de revisados os conteúdos anteriores, será abordado o treinamento combinado e a imobilização tática. Neste o operador começa a ser lapidado e preparado para uma atividade mais direcionada e controlada que vislumbra o mundo operacional; o objetivo não é apenas o crescimento pessoal, mas o crescimento do grupo de operadores que devem trabalhar juntos para garantir a lei e a ordem, respeitando os princípios e diretrizes do uso diferenciado da força. 6.0 – REVISÃO CONTEÚDO ANTERIOR Mão de Vaca pela Frente, Mão de Vaca por Trás, Mão de Vaca Deslocamento, Mão de Vaca Conduz ao Solo, Kimura por Dentro, Kimura por Fora, Kimura Deslocamento, Kimura Conduz ao Solo. 6.1 – TREINAMENTO COMBINADO – IMOBILIZAÇÃO TÁTICA Na Imobilização Tática serão aplicadas as técnicas acima descritas. O que diferencia, porém, vem da ideologia tática (planejada, treinada e executada): o trabalho é em conjunto e com um conceito operacional, ou seja, dois, três ou até mais operadores contra um agressor com o intuito de contê-lo com o máximo de eficiência, eficácia e efetividade, com o menor tempo de ação possível. Um dos princípios para esta ação é a superioridade numérica. 34 Treinamento Combinado – Imobilização Tática 6.1.1 – MÃO DE VACA POR TRÁS – SIMULTÂNEA (ESQUERDA E DIREITA EM TRIOS) Os exercícios serão aplicados e repetidos conforme as unidades 5.3.1 e 5.3.2, frisando que será realizado o exercício em duplas ou trios. 6.1.2 – KIMURA POR FORA – SIMULTÂNEOS (ESQUERDA E DIREITA EM TRIOS) Os exercícios serão aplicados e repetidos conforme as unidades 5.3.5, frisando que será realizado o exercício em duplas ou trios. 6.2 – TREINAMENTO COMBINADO COM CONDUÇÃO AO SOLO 6.2.1 – MATA LEÃO E MÃO DE VACA DIREITA E ESQUERDA – SIMULTÂNEOS (QUARTETOS) 6.2.2 – GUILHOTINA E KIMURA DIREITA E ESQUERDA – SIMULTÂNEOS (QUARTETOS) CAPÍTULO 7 Antes de iniciar o novo capítulo é necessária uma revisão das técnicas do capítulo anterior para podermos dar continuidade no ensino-aprendizado. Depois de revisados os conteúdos anteriores, neste capítulo daremos continuidade ao treinamento combinado e à imobilização tática. 7.0 – REVISÃO CONTEÚDO ANTERIOR Mão de Vaca por Trás – Simultâneos (Esquerda e Direita em Trios), Kimura por Fora – Simultâneos (Esquerda e Direita em Trios), Mata Leão e Mão de Vaca Direita e Esquerda – Simultâneos (Quartetos), Guilhotina e Kimura Direita e Esquerda – Simultâneos (Quartetos). 35 7.1 – TREINAMENTO COMBINADO COM CONDUÇÃO AO SOLO, ALGEMAÇÃO E RETIRADA DO AMBIENTE DE CRISE Treinamento Combinado com/ Condução ao Solo, Algemação e Retirada do Ambiente de Crise 7.1.1 – MATA LEÃO E MÃO DE VACA DIREITA E ESQUERDA – SIMULTÂNEOS (QUARTETOS), COM ALGEMAÇÃO E RETIRADA DO AMBIENTE DE CRISE 7.1.2 – GUILHOTINA E KIMURA DIREITA E ESQUERDA – SIMULTÂNEOS (QUARTETOS), COM ALGEMAÇÃO E RETIRADA DO AMBIENTE DE CRISE O treinamento combinado que consta das unidades 7.1.1 e 7.1.2 nada mais é que o treinamento das técnicas praticadas em capítulos anteriores, sendo agora trabalhadas em simulações nas quais iremos aplicar de forma tática (equipes) com o intuito de conter o agressor e levá-lo ao solo para algemação e retirada de ambiente de crise. CAPÍTULO 8 Antes de iniciar o novo capítulo é necessária uma revisão das técnicas do capítulo anterior para podermos dar continuidade ao ensino-aprendizado. Depois de revisados os conteúdos anteriores, neste último capito trataremos das defesas contra bastões ou objetos perfurocortantes, que requerem um tratamento especial, por colocarem em situação de risco iminente à vida e à saúde de quem estiver diante de situações e objetos similares aos quais serão abordados neste capítulo. Além disso, será introduzida uma iniciação ao uso da tonfa como mais uma ferramenta que tem um papel fundamental na proteção da integridade física do operador quando usada de forma adequada e respeitando as diretrizes do uso diferencia da força (princípio da conveniência, princípio da legalidade, princípio da moderação, princípio da necessidade, princípio da proporcionalidade). 36 8.0 – REVISÃO CONTEÚDO ANTERIOR Mata Leão e Mão de Vaca Direita e Esquerda – Simultâneos (Quartetos), Com Algemação e Retirada do Ambiente de Crise, Guilhotina e Kimura Direita e Esquerda – Simultâneos (Quartetos), com Algemação e Retirada do Ambiente de Crise. 8.1 – DEFESA CONTRA BASTÃO, PERFUROCORTANTES 8.1.1 – ATAQUE COM ESTOQUE – ABDÔMEN O agente, ao ser atacado na linha da cintura, deverá defender com o dorso da mão reativa (mão fraca), em seguida com mão de pinça, deverá segurar o punho do agressor afastando de seu corpo e aplicando uma chave de ombro (Kimura). Ataque com Estoque – Abdômen Posição 1 Posição 2 Posição 3 8.1.2 – ATAQUE COM ESTOQUE – CABEÇA O agente, ao ser atacado na altura da cabeça, deverá defender com o dorso da mão reativa (mão fraca), em seguida com mão de pinça deverá segurar no tríceps do agressor e aplicar o Osotogari 37 Ataque Com Estoque – Cabeça Posição 1 Posição 2 Posição 3 8.1.3 – BASTÃO POR CIMA – CABEÇA O agente, ao ser atacado na altura da cabeça, deverá defender com o dorso da mão reativa (mão fraca), em seguida com mão de pinça deverá segurar no tríceps do agressor e aplicar o Osotogari. Bastão por Cima – Cabeça Posição 1 Posição 2 Posição 3 8.2 – DEFESAS UTILIZANDO A TONFA 8.2.1 – DEFESA ALTA Em base de combate o agente deverá proteger o rosto com a mão reativa, e com a tonfa paralela ao braço deverá defender a área acima da cabeça direcionando o braço a um ângulo de aproximadamente 60 graus em direção ao ataque. 38 Defesa Alta 8.2.2 – DEFESA MÉDIA PARA FORA Em base de combate o agente deverá proteger o rosto com a mão reativa, e com a tonfa paralela ao braço deverá defender a área lateral golpeada direcionando somente o braço para dentro do ataque. Defesa Média para Fora 39 8.2.3 – DEFESA MÉDIA PARA DENTRO Em base de combate, o agente deverá proteger o rosto com a mão reativa, e com a tonfa paralela ao braço, deverá defender a área lateral golpeada girando o quadril para dentro do ataque (caso necessário usar o sobrepasso). Defesa Média para Dentro 8.2.4 – DEFESA BAIXA Em base de combate, o agente deverá proteger o rosto com a mão reativa, e com a tonfa paralela ao braço, deverá defender a área baixa golpeada estendendo o braço com a tonfa em direção ao ataque. Defesa Baixa 40 8.3 – ATAQUES COM A TONFA 8.3.1 ATAQUE 1 FORA PARA DENTRO Partindo da base de combate, o agente irá fazer um ataque na linha da cintura de fora para dentro, conforme figura. ATAQUE 1 FORA PARA DENTRO 8.3.2 ATAQUE 2 DENTRO PARA FORA Partindo da base de combate, o agente irá fazer um ataque na linha da cintura de dentro para fora, conforme figura. ATAQUE 2 DENTRO PARA FORA 8.3.3 ATAQUE 3 DE CIMA PARA BAIXO Partindo da base de combate, o agente irá fazer um ataque de cima para baixo no ombro, conforme figura. 41 ATAQUE 3 DE CIMA PARA BAIXO 8.3.4 ATAQUE 4 DE BAIXO PARA CIMA Partindo da base de combate, o agente irá fazerum ataque de baixo para cima na mão, conforme figura. ATAQUE 4 DE BAIXO PARA CIMA 8.3.5 ATAQUE 5 EM “X” Partindo da base de combate, o agente irá fazer um ataque em forma de “X” na linha dos ombros, conforme a figura. 42 ATAQUE 5 EM “X” Ataque 1 Ataque 2 Ataque 3 Ataque 4 Ataque 5 Ataque 6 43 CONSIDERAÇÕES FINAIS A disciplina de Defesa Pessoal é de fundamental importância para o exercício da atividade penitenciária e, muito especialmente, para a sobrevivência do servidor. O agente, seja do Sistema Penitenciário ou do Socioeducativo, trabalhará quase sempre em desvantagem de número e desarmado, no interior das unidades, onde passará a maior parte do seu dia de trabalho. Por isso, não se poderia conceber a ideia de que o candidato fosse aprovado no certame, sem que demonstrasse uma capacidade técnica mínima para defender a si próprio, seu(s) colega(s) e terceiros (inclui-se aqui o próprio preso). Ao longo do curso de formação, nesta disciplina, foram desenvolvidas técnicas de defesa em pé e no solo; também técnicas de projeção, de imobilização tática prisional e do uso da tonfa. O candidato que concluiu com êxito esta cadeira está preparado e pode, assim, ser considerado apto a desempenhar as suas atribuições como agente penitenciário ou socioeducativo. Entretanto, há que se ressalvar, o exercício contínuo das técnicas, através da repetição frequente dos movimentos, é o que vai garantir “vida longa” ao agente no desempenho da atividade penitenciária ou socioeducativa. Nesse sentido, recomenda-se, apesar de já formado, que o servidor pratique regularmente alguma arte marcial, ou qualquer atividade análoga ao conceito geral de Defesa Pessoal. Não existe a “arte perfeita” nesse segmento, o que se recomenda é que o agente experimente muitas delas e se dedique verdadeiramente àquela com a qual sinta maior afinidade, que tenha vontade sincera de praticar. O pensamento que deve guiar as mentes dos profissionais de segurança penitenciária e socioeducativa é que, apesar de “preparados”, nunca estarão totalmente “prontos”. Tudo evolui neste mundo e a todo tempo surgem novas técnicas e modalidades que podem proporcionar maior eficiência e, acima de tudo, maior segurança no desempenho da atividade do agente penitenciário e socioeducativo. Em outras palavras, o que se espera desse servidor é a excelência no trabalho que desempenha, para o bem da sociedade, da sua família e para o seu próprio bem. 44 REFERÊNCIAS ASSEMBLEIA GERAL DAS NAÇÕES UNIDAS. Resolução nº 34/169, de 17 de dezembro de 1979. BRASIL. Constituição Federal, 1988. ______. Decreto Lei nº 2.848, de 07 de dezembro de 1940. ______. Decreto Lei nº 3.689, de 03 de outubro de 1941. ______. Lei nº 4.898, de 09 de dezembro de 1965. ______. Lei nº 9.455, de 07 de abril de 1997. CONVENÇÃO AMERICANA DE DIREITOS HUMANOS, 1969. CREMONA, Paulo. Guia Prático de Defesa Pessoal Aikido. São Paulo: Escala, 2004. DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS, 1948. GRACIE, Helio. Gracie Jiu-Jitsu. São Paulo: Saraiva, 2009. LICHTENSTEIN, Kobi. Kravmagá: A Filosofia da Defesa Israelense. Rio de Janeiro: Imago, 2006. OITAVO CONGRESSO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A PREVENÇÃO DO CRIME E O TRATAMENTO DOS DELINQUENTES, de 27 de agosto a 07 de setembro de 1990, Cuba. PRIBERAM Dicionário da língua portuguesa. https://dicionario.priberam.org/. Acesso em 06 de junho de 2020. https://dicionario.priberam.org/