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Assistência de Enfermagem
ao Cliente Queimado na
Unidade de Emergência
Prof. Robson Bastos Lourenço
1. Um breve histórico da
queimadura no Brasil
2.Conceito de Queimadura
Queimadura é uma lesão local dos
tegumentos, causada pelo calor, e com
repercussão em todo o organismo, no
sentido de uma agressão contra a
homeostase.
3. Etiologia das queimaduras
 Térmicos
 - Frios
 - Sólidos
 - Calor líquido
 - Inflamáveis
 Físicos
 - Radiações
 - Eletricidade
 Químicos
 - Ácidos
 - Bases
 Químicos Naturais
 - Animais (lagartos)
 - Vegetais
3. Etiologia das queimaduras
QUEIMADURA DE 2º GRAU - CUIDADOS
QUEIMADURA DE 2º E 3º GRAU
QUEIMADURA DE 2º GRAU
QUEIMADURA DE 2º GRAU
4. Fisiopatologia da Queimadura
 Queimaduras graves e extensas causam
alterações fisiológicas, inclusive o
aparecimento de um edema corpóreo
generalizado que se acompanha de
alterações de permeabilidade microvascular,
após a queimadura causada pela liberação
de várias citocinas da região da queimadura.
5. Classificação quanto à
profundidade da lesão
 Quanto a profundidade da lesão, as
queimaduras podem ser dividas em:
primeiro, segundo e terceiro graus
Considera-se a lesão de primeiro grau
aquela que atinge a camada mais
externa da pele, a epiderme. Não
provoca alterações hemodinâmicas,
nem tão pouco é acompanhada de
alterações clínicas significativas.
Clinicamente a lesão é hiperemiada,
úmida e dolorosa.
Exemplo: lesão por raios solares
Queimadura de primeiro grau
Atinge tanto a epiderme como parte da derme.
A característica clínica mais marcante é a
formação de bolhas ou flictenas.
Exemplos: Lesão térmica causada por
líquido superaquecido..
 Queimadura de segundo grau
Acomete a totalidade das camadas da pele
(epiderme e derme) e, em muitos casos,
outros tecidos, tais como tecido celular
subcutâneo, músculo e tecido ósseo. É a mais
grave de todas as lesões térmicas,
provocando lesões deformantes.
 Queimadura de terceiro grau
6. Indicações de hospitalização
Na lesão térmica, dois fatores irão influenciar
diretamente o prognóstico: a profundidade da
lesão e a extensão de superfície corporal
queimada. Quanto mais profunda e mais
extensa, pior será o prognóstico de sobrevida
deste paciente.
• Primeiro grau qualquer extensão.
• Segundo grau menores que 10 %.
• Terceiro grau menores que 2 %.
Queimaduras leves – sem indicação
de internação.
QUEIMADURA DE 2º GRAU SUPERFICIAL
• Queimaduras moderadas – indicação
dependente de outros fatores:
 - Segundo grau entre 10 e 20 %.
 - Terceiro grau menores que 3 e 10 %.
• Queimaduras graves – Internação sempre:
 - Segundo grau que excedem 20 % da SCQ
 - Terceiro grau que excedem 10 % da SCQ.
Queimaduras moderadas – fatores
• Menores de 2 anos
• De acordo com a etiologia (elétrica, química).
• Concomitância de doença sistêmica
ex.: desnutrição, comprometimento renal e
diabetes mellitus
• Presença de vômitos, impossibilitando a
hidratação oral
• Situação socioeconômica.
• Queimadura de face (grande edema).
• Queimadura de genitália (maior risco
de contaminação).
• Outros traumas associados.
Queimaduras moderadas – fatores
7. Cuidados iniciais ao paciente queimado
na emergência
1. Avaliação geral do paciente;
2. Manutenção de via respiratória pérvia;
3. Cateterização venosa;
4. Analgesia e sedação se necessário;
5. Cateter vesical de demora para monitorização
do débito urinário;
 Como orientação geral do tratamento podemos
seguir a seguinte rotina.
Banheira de inox com sistema de transporte do paciente
6. Tratamento da ferida (limpar a ferida);
7. Calcular a S.C.Q e a profundidade da lesão;
8. Profiláxia do tétano;
9. Hidratação para combate ao choque (reposição do
volume circulante);
10. Restabelecimento do equilíbrio hidroeletrolítico;
11. Tratamento cirúrgico;
12. Monitorização e reabilitação.
7. Cuidados iniciais ao paciente
queimado na emergência
8. Avaliação geral do paciente.
 A história do acidente, incluindo o a gente
etiológico, tempo de evolução, patologias prévias,
alergias e uso de medicamentos, deve ser feita
rapidamente; ao mesmo tempo em que o paciente
é admitido, são retiradas as roupas e as lesões
são analisadas junto ao restante do exame físico.
9. Manutenção da Via Respiratória Pérvia
A via respiratória pervia deve ser mantida logo
de início. Deve-se examinar boca, nariz e
faringe na busca de fuligem e hiperemia por
possível queimadura, assim como fratura de
mandíbula ou obstrução por muco ou outros
corpos estranhos.
QUEIMADURA LABIAL ELÉTRICA
10. Analgesia e Sedação
Os pacientes geralmente chegam
traumatizados psicologicamente. A dor
é intensa nos casos de queimaduras
de segundo grau. Pode ser usada
morfina ou derivados para alívio da dor
e sedação na dose de 0,1mg/kg peso
por via venosa.
11. Hidratação e combate ao choque
hipovolêmico
Na queimadura, as perdas hídricas são muito
volumosas. Existe destruição e alteração da
permeabilidade dos capilares com
extravasamento de água, sódio, cloro e proteínas
para a área queimada, com formação de edema.
Como conseqüência ocorre hipovolemia e
hemoconcentração. O retorno venoso e o débito
cardíaco estão reduzidos, levando à diminuição
do fluxo renal e oligúria.
Escarectomia realizada durante a Balneoterapia
A perda líquida ocorre durante 24 horas e até 48
horas, mas principalmente nas primeiras 8 a 12
horas. Deve-se solicitar na internação:
hemograma, eletrólitos, uréia e creatinina,
glicemia, proteínas e gasometria arterial. Uma veia
profunda deve ser cateterizada por punção ou
dissecção, permitindo a infusão de líquidos e
avaliação da pressão venosa central.
11. Hidratação e combate ao choque
hipovolêmico
O primeiro objetivo na reposição hídrica é
restaurar e manter o débito urinário em 0.5 a 1ml
por Kg por hora. Várias fórmulas foram
desenvolvidas para a reposição hídrica, embora
nenhuma deve ser seguida rigidamente,
devendo o paciente ser avaliado continuamente
nas suas necessidades.
11. Hidratação e combate ao choque
hipovolêmico
QUEIMADURA CIRCUNFERÊNCIAL DE TÓRAX
• A fórmula de Parkland é atualmente a
mais utilizada e consiste na hidratação
feita apenas com ringer-lactato nas
primeiras 24 horas,sendo o volume
calculado pela percentagem da
superfície corporal queimada
multiplicada pela constante 4, vezes o
peso do paciente.
 Terapia de reposição de líquidos
 V(ml) = % SCQ x 4 x P(kg)
P = Peso
SCQ = Superfície Corporal Queimada
V = Volume à repor.
A metade deste volume deve ser infundida nas
primeiras 8 horas e a outra, nas últimas 16 horas.
 Terapia de reposição de líquidos
12. Cateter Urinário
A diurese horária é um dos parâmetros mais fiéis
para a avaliação da perfusão renal e eficácia da
hidratação. A cateterização deve ser feita quando o
paciente é recebido no setor de emergência e o
resíduo inicial deve ser medido. A presença de
hematúria pode evidenciar hemólise, significando
destruição muscular.
QUEIMADURA DE FACE EM CRIANÇA
Balneoterapia em mesa inox do tipo Morgani
BALNEOTERAPIA
BALNEOTERAPIA
OBRIGADO!
Prof. Robson Bastos Lourenço
E-mail: bastoslourenco@uol.com.br

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