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Resumo da anatomia dos ossos do crânio
Anatomia dos ossos do crânio: tudo o que você precisa saber para gabaritar sua prova!
Os ossos do crânio fazem parte do esqueleto axial, conjunto de ossos que protege o sistema nervoso
central. O neurocrânio é a parte do crânio que envolve o encéfalo e as meninges cranianas, sendo
formado por 8 ossos: frontal, parietais (2), occipital, temporais (2), etmoide e esfenoide.
Ossos parietais 
Os dois grandes ossos parietais são classi�cados como ossos laminares (ou planos), possuem
formato retangular curvo e formam a maior parte da calota craniana, além de constituírem a maior
parte da região superior do crânio.
Os locais onde os ossos parietais se articulam com outros ossos do crânio são chamados de sutura.
As quatro suturas principais do crânio estão expostas na �gura abaixo:
UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA
https://sanarmed.com/
Suturas cranianas. Fonte: NETTER, Frank Henry. Atlas de Anatomia Humana. Ed. Elsevier, 2015.
Osso frontal
O osso frontal é um osso pneumático que forma a testa (fronte) e o teto da órbita. Um dos principais
pontos de destaque desse osso é a glabela, parte lisa na linha mediana do osso que possui
importância clínica pelo fato de ser um local de passagem de muitas estruturas nervosas, ou seja, é
um ponto de avaliação de resposta à dor.
O osso frontal participa da formação da fossa anterior do crânio, onde se apoiam o lobo frontal do
cérebro.
Acima das órbitas encontram-se os arcos supraciliares, local altamente vascularizado e, quando
traumatizado, sangra bastante. Na margem superior supraorbital possui um forame pelo qual
passam nervos e artérias que suprem a fronte.
O osso frontal possui, nas regiões laterais à glabela, seios pneumáticos (seios frontais), preenchidos
por ar e, quando in�amados, causam sinusite.
Vista anterior do osso frontal. Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. Guanabara Koogan, 2000.
Osso occipital
O osso occipital é plano e forma a base posterior da calota craniana e da base do crânio. Ele articula-
se com os ossos parietais na sutura lambdóide e com os ossos temporais nas suturas
occiptomastóideas.
A protuberância occipital externa é uma saliência na região mediana do crânio, que localiza-se na
junção entre a base e a parede posterior da calota craniana.
A crista occipital externa estende-se anteriormente, a partir da protuberância occipital externa na
direção do forame magno. Essa crista auxilia na �xação do ligamento nucal, ligamento elástico que
se situa no plano mediano da região posterior do pescoço e conecta as vértebras cervicais ao crânio.
As linhas nucais e as regiões ósseas entre são áreas de �xação de músculos do pescoço e dorso. A
linha nucal superior de�ne o limite superior do pescoço. Internamente, o osso occipital forma as
paredes da fossa posterior do crânio e acomoda o cerebelo. Na base do osso, está o forame magno,
estrutura muito importante pois é o local de passagem dos nervos espinhais.
Vista externa do osso occipital. Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. Guanabara Koogan, 2000.
Ossos temporais
Os ossos temporais são irregulares e formam as regiões laterais inferiores do crânio e partes de
assoalho. Cada osso temporal tem uma forma complexa e é dividido em três partes principais: parte
escamosa, parte timpânica e parte petrosa.
O osso temporal possui esse nome pois é o primeiro local onde aparecem os cabelos grisalhos, sinal
da passagem do tempo.
A parte escamosa margeia a sutura escamosa e tem um processo zigomático em forma de barra que
se projeta anteriormente para encontrar o osso zigomático da face. A parte timpânica circunda o
meato acústico externo (ou canal auditivo externo), local por onde o som entra na orelha.
Já a parte petrosa contribui para a formação da base do crânio e forma uma cunha óssea entre o
osso occipital posteriormente e o osso esfenoide anteriormente. O forame jugular está localizado
onde a parte petrosa se une ao osso occipital e através desse forame passa a veia jugular interna
(maior veia da cabeça) e os nervos cranianos IX, X e XI.
Também no osso temporal, através do canal carótico, passa a artéria carótida interna, principal
artéria que nutre o encéfalo. Além disso, os nervos cranianos VII (facial) e VIII (vestibulococlear)
passam pela face posterior da parte petrosa, no meato acústico interno.
Divisões do osso temporal. Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. Guanabara Koogan, 2000.
Vista lateral do osso temporal. Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. Guanabara Koogan, 2000.
Osso esfenóide
O osso esfenóide forma uma cunha central que se articula com todos os outros ossos da região. O
esfenóide é composto por um corpo central e três pares de processos: as asas menores, as asas
maiores e os pterigóides.
As asas maiores projetam-se lateralmente a partir do corpo do esfenóide, formando partes da fossa
média do crânio e da órbita. As asas menores, em forma de chifre, formam parte da fossa anterior do
crânio e uma parte da órbita.
Os processos pterigóides, em forma de calha, projetam-se inferiormente a partir das asas maiores e
servem como pontos de inserção para os músculos pterigóides, que ajudam a fechar a mandíbula na
mastigação.
Aberturas nesse osso permitem a passagem de várias estruturas da e para a órbita, como os nervos
cranianos que controlam os movimentos dos olhos (III, IV e VI), o nervo óptico (II) e os ramos
mandibular e maxilar do nervo trigêmio (V).
Osso etmoide 
O etmoide está situado anterior ao osso esfenoide e posterior aos ossos nasais, formando a maior
parte da área óssea medial entre a cavidade nasal e as órbitas. Sua superfície superior é formada
pelas lâminas cribriformes (crivosas), horizontais e emparelhadas, que contribuem para formar o teto
da cavidade nasal e o assoalho da fossa anterior do crânio.
As lâminas cribriformes são perfuradas pelos forames da lâmina cribriforme, local de passagem do I
nervo craniano (nervo olfatório) que corre da cavidade nasal para o cérebro.
O osso etmoidal ajuda na manutenção da posição do encéfalo dentro da cavidade craniana, a partir
da crista etmoidal, estrutura localizada entre as duas lâminas cribriformes.
A lâmina perpendicular do osso etmóide forma o teto septo nasal. Em cada lado da lâmina
perpendicular situa-se um delicado labirinto etmoidal, preenchido por células etmoidais (seio
etmoide).
Vista anterior do osso etmoide. Fonte: Marieb, Elaine. Anatomia Humana. Pearson Education do Brasil, 2014.

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