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INTRODUÇÃO
Caro aluno, seja bem-vindo!
Daremos início à Aula 1 da Unidade 1, referente à disciplina de Radiologia Veterinária.
Já sabendo que o raio-x foi descoberto em 1895 por Wilhelm Conrad Rontgen, agora apresentaremos para
você quando os exames radiográ�cos começaram a ser utilizados dentro da medicina veterinária.
Os primeiros artigos relacionados à radiologia veterinária começaram a surgir, aproximadamente, um ano
depois da sua descoberta. Na atualidade, o exame radiográ�co é frequentemente solicitado, além de ser uma
área que sofre com a falta de técnicos capacitados para tal serviço.
Então, a partir de agora, conheceremos um pedaço do universo do raio-x dentro da medicina veterinária, suas
principais utilizações e como esse mercado é promissor para você, tecnólogo em radiologia.
Aula 1
CONHECENDO A RADIOLOGIA VETERINÁRIA
A partir de agora, conheceremos um pedaço do universo do raio-x dentro da medicina veterinária, suas
principais utilizações e como esse mercado é promissor para você, tecnólogo em radiologia.
26 minutos
RADIOLOGIA VETERINÁRIA
 Aula 1 - Conhecendo a radiologia veterinária
 Aula 2 - Conceitos dos tipos de anatomia
 Aula 3 - Membro pélvico e membro torácico
 Aula 4 - Esqueleto Axial
 Aula 5 - Revisão da unidade
 Referências
137 minutos
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RADIOLOGIA VETERINÁRIA
O raio-x foi descoberto em 8 de novembro de 1895, por Wilhelm Conrad Rontgen, sendo a primeira imagem
realizada um mês após sua descoberta, em praça pública, quando Rontgen radiografou a mão de sua esposa
após expô-la à radiação por cerca de 15 minutos. Depois disso, existiram relatos do uso de raio-x em animais
a partir do ano de 1896 (THRALL, 2014).
Figura 1 | Mão esquerda de Anna Bertha
Fonte : Wikimedia.
No Brasil, não se sabe com certeza quando se realizou a primeira radiogra�a, pois este feito é atribuído a
diferentes pesquisadores e algumas versões apareceram ao longo do tempo, até porque todos os trabalhos
estão muito próximos cronologicamente. A maior parte dos estudiosos considera que a primeira radiogra�a
foi realizada por Alfredo Brito, na Bahia, mas há quem re�ra que Silva Ramos foi o pioneiro a trazer essa
tecnologia para São Paulo. Mesmo sem esta certeza, reconhece-se que, desde os primórdios, o Brasil está na
vanguarda da ciência radiológica (CONTER, 2007).
Apesar do imenso interesse dos médicos veterinários naquela recém-descoberta possibilidade de diagnóstico,
a aplicação da radiogra�a em animais se deu gradualmente, mesmo que o interesse cientí�co tivesse nascido
muito precocemente, pois já em 1896 cinco tratados foram publicados pelos pesquisadores médicos
veterinários na Alemanha, na Inglaterra e na França. O veterinário Richard Eberlein, diretor da Royal
Veterinarian University, em Berlim, relatou as diversas vantagens do procedimento radiológico em animais,
mas foi Hobday e Johnson que realizaram o primeiro exame de raio-x em um cavalo vivo em setembro
daquele mesmo ano (BUSCH, 2013).
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Na medicina veterinária, a obtenção de imagens convencionais por �lme-écran por meio do processamento
químico das imagens é usada há mais de 120 anos, desde a sua descoberta, em 1895, e ainda hoje é a
principal forma de obter imagens de interesse clínico. Porém, pode-se destacar grandes avanços no uso da
computação em imagens radiográ�cas nos últimos 20 anos, o que possibilita a utilização de imagens digitais
na medicina e na medicina veterinária (BONTRAGER, 2001). 
Nos últimos anos, vê-se um aumento na demanda por exames radiográ�cos, principalmente por se tratar de
um exame complementar não invasivo, de rápida realização, indolor, de baixo custo para o tutor e, na maioria
das vezes, não é necessária a anestesia ou sedação do paciente. Há uma grande oferta deste exame
complementar em clínicas e hospitais veterinários, desta forma, é grande também a busca por pro�ssionais
capacitados para a sua realização (THRALL, 2014).
O exame de raio-x tem alta especi�cidade para avaliação de estruturas ósseas e articulares, porém, para que
se realize a produção de material que permita uma excelente avaliação, a qualidade da imagem precisa se
fazer presente e, para isso, além das técnicas radiológicas bem aplicadas, é preciso estar atento para a correta
contenção e o posicionamento dos pacientes (BONTRAGER, 2001).
O tecnólogo que optar por trabalhar na área veterinária deve ter ciência de que lidará com espécies diversas
de pacientes – cães, gatos, cavalos, répteis, aves, peixes, animais exóticos, entre outros (ANDRADE, 2007).
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ATUAÇÃO DO TÉCNICO EM RADIOLOGIA NA MEDICINA VETERINÁRIA
O mercado veterinário brasileiro, atualmente, ocupa o segundo lugar do mercado pet mundial, com previsão
de que, em 2025, já alcançará o primeiro lugar. Assim sendo, com os avanços da medicina veterinária, cada
vez mais são necessários exames para que se possa prevenir e detectar determinadas doenças. Por conta
disso, o raio-x tem sido utilizado rotineiramente e, para que esse equipamento seja operado com
assertividade e segurança, é preciso que seja realizado por um pro�ssional preparado e com conhecimentos
necessários (ALMEIDA, 2020).
A normatização e a �scalização do exercício das técnicas radiológicas no Brasil são realizadas pelo Conselho
Nacional de Técnicos em Radiologia (CONTER), que foi instalado em 4 de junho de 1987, em Brasília. Desde
então, é ele que tem a função de manter a inscrição das pessoas e das empresas legalmente habilitadas para
atuarem na radiologia, inclusive, a radiologia veterinária.
A regulamentação das pro�ssões de técnicos e tecnólogos em radiologia que atuam na medicina veterinária,
com habilitação em radiodiagnóstico nos setores de diagnóstico por imagem, está na Resolução CONTER nº 6,
de 28 de maio de 2009, o qual a�rma que eles podem atuar nas seguintes subáreas:
Radiogra�a analógica e digital.
Tomogra�a computadorizada.
Ressonância magnética.
Hemodinâmica
Densitometria
Mamogra�a.
PET-Scan ou PET-CT.
Ultrassonogra�a.
Litotripsia extracorpórea.
Estações de trabalho.
O CONTER de�niu também, além destas atividades listadas, a radiologia veterinária, a radiologia forense e a
radiologia odontológica como atividades de radiodiagnóstico. Em todas estas subáreas, compete
exclusivamente ao técnico e ao tecnólogo em radiologia realizar os protocolos para geração das imagens, por
meio de procedimentos especí�cos da sua área de atuação, em consonância com as normas de segurança e
proteção e com o código de ética pro�ssional.
Desta forma, é obrigatório que toda clínica ou hospital veterinário que realize exames de imagem contrate um
técnico ou tecnólogo em radiogra�a para realizar estes exames. Estando o mercado veterinário em franca
expansão, há de se esperar um aumento na procura por estes pro�ssionais, não só para atuarem com os
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equipamentos tradicionais de raios-x mas também com a Tomogra�a Computadorizada (TC), a Ressonância
Magnética (RM), a Ultrassonogra�a e a própria medicina veterinária nuclear (OLIVEIRA, 2016).
Ao contrário do que ocorre com a medicina humana, na medicina veterinária o técnico e o tecnólogo
trabalham com diversas espécies de animais totalmente diferentes entre si e daquela que estão acostumados:
a espécie humana. Para o pro�ssional em radiologia atuar na área veterinária, além do curso em radiologia,
ele deverá realizar um estágio nessa área para que obtenha conhecimentos sobre anatomia, contenção
animal, radioproteção e posicionamento radiológicoespecí�co (ANDRADE, 2007).
Em relação aos vencimentos dos técnicos e tecnólogos em radiologia, refere-se a isto o art. 16 da Lei nº
7.394/85, que diz: “O salário-mínimo dos pro�ssionais que executam as técnicas de�nidas no Art. 1º desta Lei
será equivalente a 2 (dois) salários-mínimos pro�ssionais do país, incidindo sobre esses vencimentos 40%
(quarenta por cento) de risco de vida e insalubridade” (CONTER, 2007, [s. p.]).
PROTEÇÃO RADIOLÓGICA
De acordo com Andrade (2007), a radiologia na medicina veterinária não se difere da medicina humana com
relação às normas de radioproteção, como a utilização de acessórios plumbíferos (avental, luvas, óculos,
protetor de tireoide), dosímetros, sala baritada, grade difusora e análise semestral do aparelho por empresas
especializadas que atestarão suas condições de funcionamento quanto à fuga de radiação e realização do
exame em ambiente blindado – portas e paredes.
Todos os princípios de segurança baseiam-se em estabelecer orientações que previnam os pro�ssionais e o
público em geral contra a exposição indesejada e desnecessária. É unanimidade entre os pesquisadores que,
mesmo que o efeito de doses muito baixas de radiação não seja totalmente de�nido, sabe-se que qualquer
quantidade absorvida já pode causar algum efeito, logo o objetivo é sempre minimizar a dose (HAN; HURD,
2007).
A Comissão Internacional de Proteção Radiológica (ICRP) é o órgão internacional que regulamenta e orienta a
adoção dos procedimentos protetivos contra a radiação. Ela de�niu como limite corpóreo máximo para
pro�ssionais da área o valor de 20 milisievert (mSv) por ano. Pro�ssionais gestantes têm o limiar de exposição
ainda mais baixo, de 0,5 mSv por mês, então, a tecnóloga deve comunicar à empresa tão logo saiba da
gestação, para que as alterações do �uxo de trabalho possam ser realizadas (THRALL, 2014).
Os pro�ssionais que trabalham com radiologia devem ter total conhecimento do correto posicionamento dos
pacientes, da funcionalidade dos equipamentos e do processamento das imagens, para minimizar os erros e
evitar, sempre que possível, a repetição dos exames (THRALL, 2014).
Uma das maneiras mais e�cazes para reduzir a absorção de radiação é a distância, portanto ela deve ser a
maior possível, entre a ampola de raio-x e o técnico (WAGNER et al., 2015).
Quando se utilizam aparelhos portáteis, é seguro �car atrás, segurando o aparelho, desde que a blindagem
dele seja adequada, porém não é recomendado segurar os cassetes com a mão. O técnico jamais deve
permitir que qualquer parte do seu corpo �que sob o feixe primário, nem mesmo com as vestimentas e
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proteções apropriadas. Nestes casos, é indicado o uso da contenção química em vez da contenção física do
animal (THRALL, 2014).
O tempo de exposição também é diretamente proporcional à absorção da radiação, portanto deve-se evitar
repetições desnecessárias do exame (HAN; HURD, 2007).
O dosímetro radiológico individual é utilizado para determinar a adequação do programa de segurança
utilizado. Este aparelho é similar a um crachá, que deve ser posicionado no terço médio do tórax do operador
e é composto por uma armação plástica que contém em seu interior cristais de óxido de alumínio ou �uoreto
de lítio, que são sensíveis à radiação. Os dosímetros capturam elétrons energizados pela radiação, que são
posteriormente analisados e quanti�cados para que se veri�que a radiação e ela possa ser mensurada. A
mensuração dos dosímetros é mensal. Seu uso deve ser exclusivo nos locais de trabalho, pois pode gerar
leituras incorretas por exposição ao sol, por exemplo (THRALL, 2014).
VÍDEO RESUMO
Caro aluno, daremos início à nossa primeira videoaula, na qual abordaremos os principais assuntos
trabalhados na Aula 1. Iniciaremos com a história da radiologia veterinária, dando sequência falando sobre a
atuação do técnico e do tecnólogo dentro da medicina veterinária e �ndando a aula conhecendo as normas de
proteção dentro desse setor.
 Saiba mais
Para complementação indico a leitura do artigo: Atuação do Tecnólogo em Radiologia na Área da
Medicina Veterinária.
Este artigo aborda a atuação do Tecnólogo em Radiologia na área da Medicina Veterinária, englobando
seus princípios e evolução histórica.
INTRODUÇÃO
Aula 2
CONCEITOS DOS TIPOS DE ANATOMIA
Daremos início à nossa segunda aula, referente à Unidade 1 da disciplina de Radiologia Veterinária.
25 minutos
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http://revista.unilus.edu.br/index.php/ruep/article/viewFile/37/u2007v4n7e37
http://revista.unilus.edu.br/index.php/ruep/article/viewFile/37/u2007v4n7e37
Caro aluno, seja bem-vindo!
Daremos início à nossa segunda aula, referente à Unidade 1 da disciplina de Radiologia Veterinária.
Para aprimorar seus estudos e conhecimento, abordaremos os principais planos e eixos com suas
nomenclaturas; a osteologia dos animais domésticos, discutindo sobre os tipos de ossos (ossos longos e ossos
chatos), ossi�cação endocondral e ossi�cação intramembranosa, esqueleto axial (suas funções) e esqueleto
apendicular (suas funções), tipos de fraturas (exposta e fechada), o que pode levar a uma fratura (traumáticas
e patológicas), classi�cação de fraturas (transversa, oblíqua, longitudinal, espiral, cominutiva), além da
consolidação e formação dos calos ósseos (hematoma, calo mole, calo duro e remodelamento); anatomia
radiográ�ca e articulações. 
PLANOS E EIXOS
Na radiologia veterinária, o conhecimento dos planos e eixos anatômicos é fundamental para a realização de
um exame radiográ�co. Muitas vezes, quando ignoramos esse princípio, podemos ter uma imagem de má
qualidade, a qual, com certeza, afetará diretamente na interpretação ou até mesmo inviabilizará o exame,
sendo muito importante o conhecimento básico da terminologia direcional, que é essencial quando se
descrevem projeções radiográ�cas (HAN; HURD, 2007).
Termos anatômicos de�nidos são utilizados para indicar de maneira precisa e sem que se permita nenhum
tipo de dúvida quanto à posição ou à direção de partes do corpo. Para pro�ssionais que trabalham com
medicina veterinária, é impensável a utilização de termos comuns (por exemplo, acima, abaixo ou atrás de).
Também não se pode utilizar as terminologias utilizadas em humanos, como superior e posterior, por
exemplo, já que se trabalha com animais quase sempre quadrúpedes (KÖNIG; LIEBICH, 2021).
Sempre que descrevemos uma projeção radiográ�ca, é pensando na direção de entrada de raio central e sua
saída na porção que está sendo radiografada. As nomenclaturas são baseadas em: Ventral (V), Dorsal (D),
Medial (M), Lateral (L), Rostral (R), Cranial (Cr), Caudal (Cd), Palmar (Pa), Plantar (Pl), Distal e Proximal.
Ventral: parte mais baixa do corpo em um animal quadrúpede.
Dorsal: o oposto de ventral. Situado na parte superior do animal em posição quadrupedal.
Lateral: referente às áreas laterais do corpo do animal em posição quadrupedal.
Medial: referente à área do corpo em direção da linha média.
Rostral: região de cabeça em direção à ponta do focinho (topogra�a de narinas).
Cranial: área situada em direção à cabeça.
Caudal: área situada em direção à cauda.
Proximal: situado próximo do ponto de inserção.
Distal: situado a uma maior distância do ponto de inserção.
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Palmar: distal à articulação cárpica do antebraço.
Plantar: distal à articulação dos ossos do tarso.
Esse conhecimento é muito importante para a realização de um exame preciso, rápido e com qualidade para
interpretação.
Já conhecendo a terminologia básica direcional, agora podemos discutir sobre projeções oblíquas e projeções
ortogonais. Podemos conceituar e citar com exemplos:Oblíquas: projeções destinadas a projetar diferentes bordas de uma determinada articulação ou região.
São utilizadas, principalmente, para se veri�car uma área que estará sobreposta à outra (por exemplo:
paciente chega com uma suspeita de fratura em metacarpo. Uma das projeções a serem utilizadas será:
médio-lateral oblíqua).
Ortogonal: deve seguir, no mínimo, duas incidências com ângulo de 90° entre elas (por exemplo: paciente
chegou à clínica veterinária com suspeita de fratura em região de rádio e ulna, sendo as projeções de
eleição crânio-caudal e médio-lateral) (THRALL, 2014).
Figura 1 | Planos e eixos anatômicos (terminologia anatômica veterinária).+
Fonte: Han e Hurd (2007, p. 58).
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OSTEOLOGIA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS (TIPOS DE OSSOS, FUNÇÕES E FRATURA)
Existem vários formatos e tipos de ossos, incluindo longos, chatos, intramembranosos, trabeculares e
compactos (THRALL, 2014). Os ossos longos são divididos em regiões epi�sárias, �sárias, meta�sárias e
dia�sárias e são formados por ossi�cação endocondral, possuindo linha de crescimento. Ossos chatos não
possuem linha de crescimento e são formados a partir de ossi�cação intramembranosa (KÖNIG; LIEBICH,
2021; FERRIGNO et al., 2008).
O esqueleto se divide em axial e apendicular, este último sendo dividido em membros torácicos e pélvicos. O
esqueleto axial inclui o crânio, a coluna vertebral, as costelas e o esterno, e o esqueleto apendicular é formado
pelos ossos dos membros. Juntos, eles têm a função de sustentação do corpo, locomoção e proteção de
tecidos moles dos animais (KÖNIG; LIEBICH, 2021).
Sabendo que os ossos são susceptíveis a fraturas, podemos classi�car as fraturas como expostas (em que o
osso lesionou tecidos moles e pele e está exposto ao ambiente) e fechadas (em que a pele �ca intacta). De
acordo com a causa, são classi�cadas em traumáticas, como em casos de força excessiva ou movimentos
repetitivos que causam lesões aos poucos, e patológicas, que ocorrem sem explicação ou por pequenas
lesões, como ocorre na osteomielite, em algumas neoplasias e em doenças metabólicas que causam a
diminuição da densidade óssea, tornando o osso mais frágil e, consequentemente, susceptível à fratura. As
fraturas podem ser de�nidas como uma interrupção da continuidade do osso, ou seja, qualquer perda de
continuidade óssea, mesmo que não seja completa, é considerada como fratura (FERREIRA et al., 2021 apud
SOUZA, 2021).
Nos ossos longos, as fraturas podem ser descritas nas diversas regiões do osso, como regiões dia�sárias,
meta�sárias, epi�sárias e �sárias. Fraturas �sárias que envolvem uma placa �sária aberta são descritas pelo
sistema de classi�cação de Salter-Harris (THRALL, 2014). De acordo com o acometimento de epí�se, placa
�sária e metá�se, foram descritas cinco classes originalmente: fratura de Salter-Harris tipo I (ocorre ao longo
da placa �sária), tipo II (acomete a placa �sária e uma porção da metá�se), tipo III (usualmente fraturas
articulares e ocorrem em epí�se e placa �sária), tipo IV (acomete epí�se e metá�se), tipo V (fraturas por
compressão ou esmagamento da placa �sária). Posteriormente, foi adicionado à classi�cação de Salter-Harris
o tipo VI (lesão que acomete somente um lado da placa �sária) (FERREIRA et al., 2021 apud SOUZA, 2021).
Figura 2 | Classi�cação de fraturas de Salter Harris
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Fonte: Wikimedia Commons.
De acordo com a direção, podemos classi�car as fraturas em transversas (em que a linha de fratura é
perpendicular ao eixo longo do osso), oblíquas (seguem em menos de 90 graus com relação ao eixo longo do
osso e podem ser subdivididas em oblíquas longas e oblíquas curtas) e espirais (ao redor do eixo longitudinal
do osso). O número de linhas de fraturas é de�nido, geralmente, como simples ou cominutiva (THRALL, 2014),
sendo a simples apresentando até dois fragmentos, e acima de dois fragmentos sendo considerada uma
fratura cominutiva.
Figura 3 | Classi�cação básica das fraturas
Fonte: Ferreira et al. (2021 apud SOUZA, 2021, p. 278).
CONSOLIDAÇÃO ÓSSEA E ANATOMIA RADIOGRÁFICA
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Consolidação óssea
A consolidação óssea é um processo �siológico que acontece em todos os ossos como consequência do
envelhecimento ósseo, porém pode ser intensi�cada frente a uma lesão óssea importante, como uma fratura.
Pode ser classi�cada em consolidação óssea direta (primária) ou indireta (secundária). A consolidação óssea
direta ocorre sem formação de calos ósseos e não possui estágio cartilaginoso. A consolidação indireta é a
forma mais comum de cicatrização das fraturas em animais e apresenta ossi�cação endocondral e
intramembranosa (THRALL, 2014). O processo de reparo consiste em quatro fases que podem se sobrepor:
hematoma, calo mole, calo duro e remodelamento. Hematoma (ou in�amação) ocorre durante a primeira
semana após a lesão; a formação do calo mole acontecerá entre a segunda e a terceira semana após a lesão,
e do calo duro, entre a quarta e a décima sexta semana após a lesão; o remodelamento acontecerá a partir da
décima sétima semana (FERREIRA et al., 2021 apud SOUZA, 2021).
Hematoma: acontece após a lesão do osso e dos tecidos moles ao redor, levando a uma interrupção da
vascularização da região, que causará a morte dos osteócitos na linha de fratura.
Calo mole: tecido cartilaginoso e tecido �broso que substituirão o hematoma.
Calo duro: tecido ósseo substituirá o calo mole pela ossi�cação intramembranosa ou endocondral. Nesse
ponto já existe mineralização da região, facilitando a visualização no exame radiográ�co.
Remodelamento: reabsorção do calo ósseo desnecessário e remodelamento ósseo com correção de
todas as estruturas acometidas.
Figura 4 | Etapas �siopatológicas da cicatrização óssea
Fonte: Ferreira et al. (2021 apud SOUZA, 2021, p. 278).
Anatomia radiográ�ca
A radiologia é amplamente utilizada, principalmente, na identi�cação de alterações ósseas, não se limitando
apenas a este estudo diagnóstico. Por este motivo, é importante ter conhecimento prévio sobre a anatomia
óssea e articular e noções básicas de contenção física e química indicada para cada espécie. É importante
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conhecer o posicionamento correto para cada estrutura e projeções a serem feitas de acordo com a
solicitação clínica (FOSSUM, 2015).
Quando a radiogra�a solicitada for especí�ca para uma articulação, é importante fazer o posicionamento do
animal de forma que a área de interesse esteja posicionada na direção do eixo central e receba o feixe
primário do raio-x, possibilitando observar as possíveis alterações radiográ�cas visíveis. Entretanto, quando
tratamos de radiogra�as para ossos longos, para a realização mais �dedigna do exame, precisamos inserir a
articulação distal e proximal em relação a este osso (FOSSUM, 2015). 
Já pensando em problemas articulares, podemos citar as causas mais frequentes na clínica médica de
pequenos animais, como displasia de cotovelo, ruptura de ligamento cruzado cranial, displasia coxofemoral,
não-união do processo ancôneo, osteocondrite dissecante e doenças articulares degenerativas (SOUZA
JUNIOR et al., 2009).
VÍDEO RESUMO
Caro aluno, daremos início à nossa segunda videoaula, na qual abordaremos os principais assuntos
trabalhados na Aula 2. Iniciaremos com os planos e eixos; daremos sequência falando sobre a osteologia dos
animais domésticos, tipos de ossos (ossos longos e chatos), funções e fratura (classi�cações, causas e tipos) e
�ndaremos a aula falando sobre os tipos de consolidação ósseae anatomia radiográ�ca.
 Saiba mais
Prezado aluno, 
Para um melhor entendimento desta unidade indico a leitura do artigo: Fraturas da diá�se da tíbia.
Este artigo tem por objetivo reforçar os conceitos básicos e informar sobre as novidades no tratamento
da fratura da diá�se da tíbia.
Artigo: Fraturas da diá�se da tíbia. 
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https://www.scielo.br/j/rbort/a/cgV3g3bpSKCPYf8mX4mPSYd/?format=pdf&lang=pt
INTRODUÇÃO
Caro aluno, seja bem-vindo!
Daremos início à Aula 3 da Unidade 1, referente à disciplina de Radiologia Veterinária.
Nessa aula, abordaremos os membros torácico e pélvico, suas estruturas anatômicas, fraturas e luxações. Nas
clínicas veterinárias, a rotina do raio-x é muito grande, sabendo que a maioria dos paciente atendidos é
direcionada para o setor de imagem e que dentro dessa demanda temos animais com suspeita de luxação de
patela, displasia coxofemoral, doenças articulares degenerativas, osteocondroses, displasia de cotovelo, não
união do processo ancôneo, fraturas, osteomielites e neoplasias. 
Tudo isso e muito mais veremos no decorrer dessa aula, por se tratarem de casos rotineiros e que têm uma
grande demanda.
RADIOLOGIA VETERINÁRIA
A compreensão da anatomia radiográ�ca normal é extremamente importante para a realização e
interpretação de um exame radiográ�co (THRALL, 2014). Por isso, trabalharemos, principalmente, a osteologia
dos carnívoros (cães e gatos).
No esqueleto apendicular (membro torácico), temos:
Escápula: longa, estreita, com uma espinha que vai aumentando de tamanho dorsoventralmente (divide
lateralmente a estrutura em duas fossas similares) (GETTY; 2008).
1. Fossa supraespinhosa.
2. Fossa infraespinhosa
3. Fossa subescapular.
4. Ângulo caudal da escápula.
5. Ângulo cranial da escapula.
Aula 3
MEMBRO PÉLVICO E MEMBRO TORÁCICO
Nessa aula, abordaremos os membros torácico e pélvico, suas estruturas anatômicas, fraturas e
luxações.
25 minutos
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6. Ângulo glenoide.
7. Espinha da escápula.
8. Borda caudal.
9. Borda cranial.
10. Borda dorsal.
11. Cavidade glenoide.
12. Tubérculo supraglenoide.
13. Acrômio.
14. Colo.
Úmero: osso relativamente longo, que tem contato proximal em articulação escapulo-umeral e contato
distal com articulação úmero-radio-ulnar (GETTY, 2008).
1. Tubérculo maior.
2. Tubérculo menor.
3. Cabeça do úmero.
4. Colo.
5. Tuberosidade deltoide.
6. Sulco para o músculo braquial.
7. Crista epicondiloide lateral.
8. Fossa do olecrano.
9. Epicôndilo medial.
10. Epicôndilo lateral.
11. Côndilo.
12. Tróclea.
13. Fossa radial.
Rádio: também com um tamanho considerável, é achatado craniocaudalmente e aumenta de tamanho
em porção (GETTY, 2008).
1. Corpo do rádio.
2. Superfície caudal.
3. Superfície dorsal.
4. Cabeça do rádio.
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5. Colo.
6. Tuberosidade do rádio.
7. Eminência distal.
8. Eminência lateral.
9. Processo estiloide do rádio.
10. Incisura ulnar.
Ulna: osso também longo e muito bem desenvolvido, diminuindo de tamanha distalmente (GETTY, 2008).
1. Olécrano.
2. Corpo da ulna.
3. Incisura troclear.
4. Incisura radial.
5. Processo estiloide.
6. Processo coronoide lateral da ulna.
7. Processo ancôneo.
Ossos do carpo: composto por sete ossos, sendo três deles na �leira proximal e quatro na �leira distal
(GETTY, 2008).
1. Osso carpo acessório.
2. Osso carpo ulnar.
3. Osso carpo radial.
4. Primeiro osso carpiano.
5. Segundo osso carpiano.
6. Terceiro osso carpiano.
7. Quarto osso carpiano.
Ossos metacárpicos: compostos por cinco metacarpos, sendo o primeiro o menor de todos (GETTY,
2008).
1. Primeiro metacarpo.
2. Segundo metacarpo.
3. Terceiro metacarpo.
4. Quarto metacarpo.
5. Quinto metacarpo.
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Dígitos membro anterior: com exceção do primeiro digito, o restante possui três falanges (proximal,
média e distal) (GETTY, 2008).
1. Primeiro dígito (apenas duas falanges).
2. Segundo dígito.
3. Terceiro dígito.
4. Quarto dígito.
5. Quinto dígito
Figura 1 | Cópia tracejada ombro direito canino, vista médio lateral
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Fonte: Getty (2008, p. 1350).
Figura 2 | Membro anterior esquerdo, vista mediolateral
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Fonte: Getty (2008, p. 1356).
Figura 3 | Membro anterior esquerdo, vista craniocaudal
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Fonte: Getty (2008, p. 1357).
ATUAÇÃO DO TÉCNICO EM RADIOLOGIA NA MEDICINA VETERINÁRIA
Tratando-se dos membros pélvicos, como os membros torácicos, o conhecimento anatômico é fundamental
para que possamos desenvolver o nosso trabalho.
Os membros pélvicos consistem em quatro segmentos: cíngulo do membro pélvico, coxa (fêmur e patela) e
pés (tarso, metatarso, falanges e sesamoides) (GETTY, 2008).
Pelve óssea: ossos do quadril de ambos os lados e do sacro.
1. Ílio.
2. Ísquio.
3. Púbis.
4. Face glútea.
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5. Asa do ílio.
6. Corpo do ílio.
7. Crista do ílio.
8. Tuberosidade coxal (espinha ilíaca craniovental).
9. Tuberosidade sacral (espinha ilíaca dorsocranial).
10. Tuberosidade sacral (espinha ilíaca dorsocaudal).
11. Sín�se pélvica (porção sín�se púbica).
12. Eminência íliopúbica.
13. Pécten púbis.
14. Ramo cranial do púbis.
15. Corpo do púbis.
16. Ramo caudal do púbis.
17. Sín�se pélvica (porção isquiática).
18. Tábua do ísquio.
19. Ramo do ísquio.
20. Corpo do ísquio.
21. Tuberosidade isquiática.
22. Arco isquiático
Acetábulo: formado pela reunião e união do ílio, ísquio e púbis, formando uma grande cavidade que se
articula com o fêmur (GETTY, 2008).
Fêmur: relativamente mais longo nos carnívoros, quando comparado com o de equinos e bovinos (GETTY,
2008).
1. Cabeça do fêmur.
2. Fóvea capitis.
3. Colo do fêmur.
4. Trocanter maior.
5. Trocanter menor.
6. Fossa trocantérica.
7. Corpo do fêmur.
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8. Sesamoide medial.
9. Sesamoide lateral.
10. Patela.
11. Côndilo medial.
12. Côndilo lateral.
13. Fossa intercondilar.
Tíbia: apresenta, aproximadamente, o mesmo comprimento do fêmur (GETTY, 2008).
1. Tuberosidade da tíbia.
2. Côndilo medial da tíbia.
3. Côndilo lateral da tíbia.
4. Tubérculo lateral da eminência intercondilar.
5. Tubérculo medial da eminência intercondilar
6. Eminência intercondilar.
7. Tuberosidade da tíbia.
8. Crista da tíbia.
9. Crista coclear da tíbia.
10. Cóclea medial da tíbia.
11. Cóclea lateral da tíbia.
12. Maléolo medial da tíbia.
Fíbula: estende-se por todo comprimento da região, �na, mas se alarga nas extremidades (GETTY, 2008).
1. Cabeça da fíbula.
2. Corpo da fíbula.
3. Face medial - face tibial.
4. Face lateral.
5. Maléolo lateral da fíbula.
Ossos do tarso: formado por sete ossos (GETTY, 2008).
1. Calcâneo.
2. Tarso.
3. Osso central do tálus.
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4. Primeiro osso tarsal.
5. Segundo osso tarsal.
6. Terceiro osso tarsal.
7. Quarto ossotarsal.
Ossos metatársicos: composto por cinco osso (GETTY, 2008).
1. Primeiro metatarso.
2. Segundo metatarso.
3. Terceiro metatarso.
4. Quarto metatarso.
5. Quinto metatarso.
Dígitos membro posterior: nesse caso, o primeiro digito, normalmente, está ausente, ou quando
presente, seu desenvolvimento variará, apresentando uma ou duas falanges (GETTY, 2008).
1. Primeiro dígito (quando existir).
2. Segundo dígito.
3. Terceiro dígito.
4. Quarto dígito.
5. Quinto dígito.
Figura 4 | Ossos pélvicos do cão, vista ventral
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Fonte: Getty (2008, p. 1362).
Figura 5 | Articulação pélvica e coxofemoral, vista ventrodorsal
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Fonte: Getty (2008, p. 1363).
Figura 6 | Osteologia dos carnívoros
Fonte: Getty (2008, p. 1365).
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PROTEÇÃO RADIOLÓGICA
Os animais domésticos apresentam muitos quadros articulares frequentemente, estando ligados,
principalmente, a fatores ambientais, traumáticos e genéticos. Podemos citar alguns problemas, como:
displasia de cotovelo, não união do processo ancôneo, osteocondrose, doença articular degenerativa, luxação
de patela e displasia coxofemoral.
A displasia coxofemoral é uma enfermidade articular poligênica que acomete com frequência os cães,
principalmente de médio e grande porte (por exemplo: Pastor Alemão, Rottweiler, Labrador e São Bernardo),
levando a uma instabilidade na articulação coxofemoral. Sua transmissão pode acontecer de forma
hereditária, recessiva, intermitente e poligênica. Fatores nutricionais, biomecânicos e de meio ambiente,
associados à hereditariedade, pioram a condição da displasia (SOMMER; FRATOCCHI, 1998).
A displasia coxofemoral pode estar acompanhada de vários sinais clínicos, podendo apresentar desde uma
simples claudicação unilateral e bilateral, quadros um pouco mais severos com mímica de dor e dorso
arqueado para buscar uma compensação jogando o peso corporal em direção aos membros anteriores, com
rotação lateral desses membros, modi�cação de marcha e até mesmo quadros mais graves, nos quais o
paciente se nega ou perde a capacidade de caminhar. Muitas vezes, os achados radiológicos são acidentais e
nem sempre estão relacionados à manifestação clínica (BRASS, 1989). Estudos estatísticos mostram que 70%
dos animais radiogra�camente afetados não apresentam sintomas e somente 30% necessitam de algum tipo
de tratamento (GEROSA, 1995).
Aproximadamente, 80% dos cães displásicos mostram evidências radiológicas aos doze meses e, em alguns
casos, só são identi�cadas aos dois anos. Os exames podem ser realizados a partir dos seis meses de idade,
porém existe a possibilidade do diagnóstico incorreto, pelo simples fato dos discos epi�sários ainda estarem
abertas (LUST et al., 1985).
Também podem apresentar alterações radiográ�cas subsequentes (doença articular degenerativa), como:
formação de osteó�tos pericondrais, remodelamento da cabeça e colo femoral, remodelamento do acetábulo,
aumento da opacidade do osso subcondral da cabeça femoral e acetábulo e até mesmo a presença da linha
de Morgan (THRALL, 2014).
Quando o assunto é relacionado às articulações, devemos ser muito mais cautelosos na realização e avaliação
do paciente. Sabendo disso, destacaremos os principais sinais radiográ�cos de doenças articulares (THRALL,
2014).
Aumento do volume sinovial.
Coxim de gordura intrapatelar comprimido.
Espessura alterada do espaço articular.
Diminuição da opacidade do osso subcondral.
Aumento da opacidade do osso subcondral.
Formação de cisto ósseo subcondral.
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Alteração da opacidade do osso pericondral.
Proliferação óssea pericondral.
Mineralização de tecidos moles articulares.
Corpos intra-articulares calci�cados.
Deslocamento ou incongruência articular.
Malformação articular
Gás intra-articular.
Figura 7 | Articulação do joelho, sinais radiográ�cos de doença articular
Fonte: Thrall (2014, p. 403).
A Figura 7 ilustra: A. Sinais radiográ�cos de doença articular; B. Comparado a uma articulação normal; 1.
Aumento da massa sinovial; 2. Osteó�to pericondral; 3. Entesó�to; 4. Erosão da superfície do osso subcondral;
5. Fragmento de cartilagem livre; 6. Aumento da opacidade do osso subcondral; 7. Formação de cisto no osso
subcondral.
Figura 8 | Articulação do joelho, vista médio lateral
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Fonte: Thrall (2014, p. 404).
A Figura 8 ilustra: A. Ausência do volume sinovial de joelho e B. Presença do aumento de volume sinovial no
joelho.
VÍDEO RESUMO
Caro aluno, daremos início à nossa terceira videoaula, na qual abordaremos os principais assuntos
trabalhados na Aula 3. Iniciaremos com os membros torácicos (ossos e estruturas anatômicas que os
compõem), dando sequência e falando sobre os membros pélvicos (ossos e estruturas anatômicas que os
compõem), �nalizando com uma abordagem sobre as doenças articulares mais comuns na clínica veterinária.
 Saiba mais
Para complementação do conteúdo abordado nesta unidade, indico a leitura do artigo: Displasia
Coxofemoral em Cães, da revista cientí�ca de medicina veterinária.
Este artigo ilustra a displasia coxofemoral, descrevendo seus sinais e sintomas. 
Aula 4
ESQUELETO AXIAL
Para facilitar o entendimento, a coluna vertebral divide-se em: cervical, torácica, lombar, sacral e caudal.
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http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/3w06cWeAcFaNErX_2013-6-14-10-15-11.pdf
http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/3w06cWeAcFaNErX_2013-6-14-10-15-11.pdf
INTRODUÇÃO
Caro aluno, seja muito bem-vindo!
Daremos início à nossa quarta aula, referente à Unidade 1 da disciplina de Radiologia Veterinária.
Para aprimorar seus estudos e conhecimentos, abordaremos a coluna vertebral. 
Para facilitar o entendimento, a coluna vertebral divide-se em: cervical, torácica, lombar, sacral e caudal.
Discutiremos também sobre as vértebras e sua anatomia: corpo, arco e processos vertebrais, focando na sua
localização no corpo animal, quando são chamadas, então, de vértebras cervicais, torácicas, lombares, sacrais
e coccígeas. Trataremos também especi�camente da radiologia intraoral e estudaremos a radiogra�a do
crânio, entendendo a sua anatomia e as particularidades do seu exame radiográ�co.
PLANOS E EIXOS
Com o avanço da tecnologia, a tomogra�a computadorizada e a ressonância magnética ocupam um espaço
signi�cativo para as avaliações de doenças diversas na coluna vertebral de cães e gatos.
Por se tratar de um exame mais rápido e com um menor custo, as radiogra�as de coluna vertebral de caninos
e felinos ainda são obtidas comumente, precisando ser de boa qualidade para que seu valor seja maximizado
(THRALL, 2014).
Temos características singulares na coluna vertebral, as quais devem ser lembradas no momento da avaliação
das radiogra�as de espinha. São elas (THRALL, 2014):
Fórmula vertebral para cães e gatos: C7T13L7S3Ca20-23 (Ca é variável).
A variação de vertebras caudais tem maior variância em cães e gatos, quando comparado aos equinos.
Entre a primeira cervical e a segunda, não existe disco intervertebral.
A C6 possui processos transversos com um tamanho signi�cativo nos cães e, por isso, podem servir como
marcadores.
Em cães e gatos, temos a chamada vértebra anticlinal, que podem estar presentes tanto na T10 comona
T11.
Cranial a vértebra anticlinal o processo espinhoso está angulado caudalmente, já caudal a vértebra
anticlinal o processo espinhoso está angulado cranialmente.
O aspecto ventral do corpo vertebral de L3 e L4 no cão pode ser relativamente indistinto quando
comparado a outras vértebras lombares, podendo ser confundido com ocultação de um processo
agressivo.
23 minutos
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Figura 1 | Projeção lateral da coluna lombar média de um cão
Fonte: Thrall (2014, p. 146).
A Figura 1 ilustra o aspecto ventral dos corpos vertebrais de L3 e L4, mostrando-se menos destintos quando
comparados a L2 e L5.
Para realizar uma radiogra�a de coluna, o ideal é fazer a sedação do paciente para obtenção de imagens com
maior qualidade da coluna vertebral. Isso é recomendado porque o espasmo muscular pode acontecer e
gerar um falso estreitamento dos espaços dos discos intervertebrais, prejudicando sua análise e um posterior
diagnóstico. Nos processos envolvendo a coluna vertebral, devemos posicionar o centro longitudinal do feixe
primário na vértebra e colimar a largura do feixe para obtenção de maiores e melhores detalhes (HAN; HURD,
2007).
Na maioria dos exames de coluna em cães e gatos, as projeções laterolateral e ventrodorsal são su�cientes
para avaliação da coluna vertebral. Para realizar projeções laterais de qualidade, devemos nos atentar a
posicionar o externo e a coluna desse animal no mesmo plano (na maioria dos casos, devemos elevar o
externo desse animal discretamente, tomando cuidado com os animais de tórax arredondado, que
necessitarão de um deslocamento ventral do externo para deixar a coluna e o externo paralelos) (THRALL,
2014).
Figura 2 | Posicionamento para projeção lateral das vértebras toracolombares
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Fonte: Han e Hurd (2007, p. 79).
OSTEOLOGIA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS (TIPOS DE OSSOS, FUNÇÕES E FRATURA)
Como informado anteriormente, as vértebras são divididas em: sete vértebras cervicais, treze vértebras
torácicas, sete vértebras lombares, três vértebras sacrais e as vértebras caudais com variações entre vinte e
vinte e três, dependendo da espécie animal a ser radiografada (GETTY, 2008).
As vértebras cervicais são em um total de sete vértebras e vão diminuindo no tamanho da primeira para
última vertebra cervical, tendo sua extremidade cranial moderadamente convexa e a extremidade caudal
ligeiramente côncava (GETTY, 2008).
Figura 3 | Sétima vértebra cervical canina, vista caudal
Fonte: Getty (2008, p. 1338).
A Figura 3 ilustra: 1. Corpo; 2. Faceta capitular para a primeira costela; 3. Processo transverso; 4. Incisura
pedicular; 5. Processos articulares; 6. Processo espinhoso.
As vértebras torácicas são compostas por 13 vértebras, possuindo um corpo largo e comprido
dorsoventralmente. As primeiras três ou quatro vértebras possuem processo espinhoso, e as três últimas
também possuem processos acessórios (GETTY, 2008).
Figura 4 | Quarta vértebra torácica canina, vista lateral esquerda
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Fonte: Getty (2008, p. 1345).
A Figura 4 ilustra: 1. Corpo; 2. Facetas costais do corpo; 3. Incisura pedicular caudal; 4. Processos articulares; 5.
Processo transverso; 6. Sulco para o nervo espinhal lombar; 7. Processo mamilar; 8. Processo espinhoso.
Chegando às vértebras lombares, temos a composição por sete vértebras achatadas dorsoventralmente,
aumentando de largura da primeira para última vértebra, sendo os processos transversos direcionados
cranial e ventralmente (GETTY, 2008).
Figura 5 | Quinta vértebra lombar do cão, vista dorsal
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Fonte: Getty (2008, p. 1345).
A Figura 5 ilustra: 1. Extremidade cranial do corpo; 2. Processo espinhoso; 3. Processos articulares; 4. Processo
transverso; 5. Processo acessório; 6. Sulco para o nervo espinhal lombar.
Já o sacro é resultado da fusão entre três vértebras, com aparência curta, larga e quadrangular. Nesse caso, os
processos espinhosos são fundidos para formação de uma crista sacral mediana (GETTY, 2008).
Figura 6 | Sacro canino, vista ventral
Fonte: Getty (2008, p. 1345).
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A Figura 6 ilustra: I, II e III. Corpo das vértebras; 1 e 2. Forames sacrais vertebrais; 3 e 4. Linhas transversas; 5.
Extremidade cranial do corpo da primeira vértebra sacral; 6. Processos articulares craniais; 7. Asas; 8.
Extremidade caudal do corpo da última vértebra sacral; 9. Processos articulares caudais; 10. Canal sacral; 11.
Processo espinhoso; 12. Processos transversos; 13. Superfície auricular.
Quanto às vertebras caudais, também chamadas de coccígeas, são muito bem desenvolvidas cranialmente,
sendo as primeiras quatro vértebras possuidoras de processos articulares bem desenvolvidos em suas
extremidades (GETTY, 2008).
CONSOLIDAÇÃO ÓSSEA E ANATOMIA RADIOGRÁFICA
O crânio é uma das estruturas ósseas mais complexas por ter numerosos tecidos moles e muita estrutura
óssea relacionada, o que resulta em várias lesões radiográ�cas imperceptíveis (THRALL, 2014).
Por ser uma avaliação complexa, o raio-x em cães e gatos vem sendo substituído por outros exames de
imagem, como a tomogra�a computadorizada e a ressonância magnética. O raio-x é o exame eleito quando
não existir a possibilidade da imagem por meio dessas outras formas, por isso, hoje, o exame radiográ�co do
crânio é um dos exames menos realizados (THRALL, 2014).
Com a queda da demanda por exames radiográ�cos, os pro�ssionais do setor perdem a prática com relação à
obtenção do diagnóstico radiográ�co de cães e gatos, in�uenciando ainda mais para a diminuição desse
procedimento. Além disso, ainda existe a preocupação de sedação desse paciente, para que consigamos um
posicionamento radiográ�co padronizado e redução das variações, que podem complicar na interpretação do
exame (THRALL, 2014).
Em um exame radiográ�co do crânio, é preferível que comecemos a trabalhar com projeções laterais e
dorsoventral, utilizando a simetria do crânio como base para avaliação. Para um melhor posicionamento,
devemos utilizar materiais para ajudar na realização desse exame, como: cordão, �ta, saco de areia, papelão,
isopor, espumas e, algumas vezes, suportes de madeira. Tudo isso é utilizado para nivelar a estrutura a ser
radiografada e diminuir a exposição do pro�ssional que está realizando o procedimento (HAN; HURD, 2007).
Projeção lateral: paciente em decúbito lateral, posicionando a cabeça de forma que as bulhas timpânicas
e os ramos da mandíbula �quem sobrepostos.
Figura 7 | Posicionamento para projeção lateral de crânio
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Fonte: Han e Hurd (2007, p. 59).
Posicionamento ventrodorsal: paciente colocado em posição ventrodorsal com os membros tracionados
caudalmente e palato duro deve estar paralelo com a mesa.
Figura 8 | Posicionamento para projeção ventrodorsal do crânio
Fonte: Han e Hurd (2007, p. 60).
Ventral 15 a 20°/rostral dorsocaudal oblíqua: paciente colocado em posição ventrodorsal com os
membros tracionados caudalmente e palato duro deve estar paralelo com a mesa, além disso, temos a
tração da mandíbula caudalmente abrindo a boca o máximo possível.
Figura 9 | Projeção ventrodorsal de boca aberta 15° a 20°
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Fonte:Han e Hurd (2007, p. 61).
Rostrocaudal frontal 90°: paciente colocado em posição ventrodorsal com os membros e o focinho
tracionados caudalmente.
Figura 10 | Posicionamento para projeção 90° frontal do crânio
Fonte: Han e Hurd (2007, p. 62).
VÍDEO RESUMO
Caro aluno, daremos início à nossa quarta videoaula, na qual abordaremos os principais assuntos trabalhados
na Aula 4. Iniciaremos abordando a coluna vertebral (divisão da coluna vertebral: cervical, torácica, lombar,
sacral e caudal) e as vértebras (fórmulas vertebrais, corpo, arco e processos vertebrais); daremos sequência
falando sobre vértebras cervicais, torácicas, lombares, sacrais e coccígeas e �ndaremos a aula falando sobre
radiologia intraoral e crânio (introdução, anatomia e particularidades).
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 Saiba mais
Para um melhor conhecimento e compreensão dos assuntos abordados nesta aula, lhe indico a leitura
do artigo: Descrição anatômica de esqueletos de papagaios do gênero Amazona através da utilização de
radiogra�as.
Este artigo ilustra a medicina de aves silvestres através de imagens radiográ�cas.
ANATOMIA ANIMAL ASSOCIADA À RADIOLOGIA VETERINÁRIA
Caro aluno, seja bem-vindo à nossa aula de revisão da Unidade 1!
Como vimos no decorrer da unidade, a realização de estágio dentro da medicina veterinária é imprescindível
para a formação de bons pro�ssionais, assim como é preciso um conhecimento amplo de anatomia,
contenção animal, radioproteção e posicionamento radiológico especí�cos para a realização de boas imagens
(ANDRADE, 2007).
Os pro�ssionais que trabalham com radiologia devem ter total conhecimento do correto posicionamento dos
pacientes, da funcionalidade dos equipamentos e do processamento das imagens, para minimizar os erros e
evitar, sempre que possível, a repetição dos exames, evitando a exposição desnecessária do paciente e do
radiologista (THRALL, 2014).
Na radiologia veterinária, o conhecimento dos planos e eixos anatômicos é fundamental para a realização de
um exame radiográ�co. Muitas vezes, quando ignoramos esse princípio, podemos ter uma imagem de má
qualidade, a qual, com certeza, afetará diretamente na interpretação ou até mesmo inviabilizará o exame.
Logo, é muito importante o conhecimento básico da terminologia direcional quando se descrevem projeções
radiográ�cas (HAN; HURD, 2007).
As nomenclaturas são baseadas na direção da entrada e saída do feixe de raio-x e são identi�cadas como:
Ventral (V), Dorsal (D), Medial (M), Lateral (L), Rostral (R), Cranial (Cr), Caudal (Cd), Palmar (Pa), Plantar (Pl),
Distal e Proximal (exemplo: feixe entrando medialmente e saindo lateralmente, projeção mediolateral) (HAN;
HURD, 2007).
Aula 5
REVISÃO DA UNIDADE
32 minutos
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Figura 1 | Planos e eixos anatômicos (Terminologia anatômica veterinária)
Fonte: Han e Hurd (2007, p. 58).
Importante relembrar que os ossos longos são divididos em regiões epi�sárias, �sárias, meta�sárias e
dia�sárias, e são formados por ossi�cação endocondral, possuindo linha de crescimento. Ossos chatos não
possuem linha de crescimento e são formados a partir de ossi�cação intramembranosa (KÖNIG; LIEBICH,
2021; FERRIGNO et al., 2008).
De acordo com as causas, as fraturas são classi�cadas em traumáticas, como em casos de força excessiva ou
movimentos repetitivos que causam lesões aos poucos, e patológicas, que ocorrem sem explicação ou por
pequenas lesões, como ocorre na osteomielite, em algumas neoplasias e em doenças metabólicas que
causam a diminuição da densidade óssea, tornando o osso mais frágil e, consequentemente, susceptível à
fratura. As fraturas podem ser de�nidas como uma interrupção da continuidade do osso, ou seja, qualquer
perda de continuidade óssea, mesmo que não seja completa, é considerada como fratura (FERREIRA et al.,
2021 apud SOUZA, 2021).
Lembre-se também da importância de revisão sobre os esqueleto apendicular e axial trabalhados na unidade.
REVISÃO DA UNIDADE
Caro aluno, daremos início à nossa videoaula de revisão da unidade, na qual abordaremos os principais
assuntos trabalhados na Unidade 1. Iniciaremos com um resumo básico da Aula 1 (história da radiologia na
medicina veterinária; atuação do técnico em radiologia na medicina veterinária; campo de atuação e resolução
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CONTER; normas de proteção). Dando sequência, veremos os assuntos da Aula 2 (planos e eixos; osteologia
dos animais domésticos (tipos de ossos, funções, fratura e consolidação; anatomia radiográ�ca e articulações).
Concluiremos com o conteúdo sobre esqueleto apendicular e axial nos carnívoros.
ESTUDO DE CASO
Caro estudante, para consolidar seu aprendizado nesta unidade, trarei agora uma situação-problema e
rotineira, na qual você terá que utilizar todo o seu conhecimento e a sua habilidade na resolução.
Márcia é a tutora de Neve, um canino, do sexo feminino, castrada, da raça Spitz alemão, de três anos de idade.
Ela deu entrada na clínica veterinária na qual você trabalha e estava muito nervosa e chorando. Relatou que
fazia cerca de duas horas que estava em casa comemorando com a sua família em seu chá revelação e, no
momento de estourar os fogos para descobrir o sexo do seu bebê, Neve, que estava participando da
comemoração no seu colo, se assustou e pulou no chão. Márcia tentou agarrá-la na tentativa de evitar que ela
se machucasse, mas, no momento que segurou sua “mão direita” – palavras da tutora –, ouviu um estalo e a
queda foi ainda pior do que ela imaginava, e desde então a cadelinha está chorando e não apoia o membro
no chão. 
O médico veterinário de plantão está começando a trabalhar na clínica hoje, e o estado emocional de Márcia
está deixando-o ansioso e inseguro. Ele não tem especialização nem experiência em radiologia, por isso a sua
presença, como técnico radiográ�co, foi requisitada. Todos estes inconvenientes estão tornando o
atendimento muito complicado, pois, além de tudo, Neve é uma cadelinha muito inquieta e agressiva e não
permite um exame clínico preciso, muito menos a sua contenção. Por outro lado, Márcia permanece com a
cadela no colo e diz que não se separará dela, pois está se sentindo culpada por tudo o que aconteceu.
Já que o médico veterinário está se sentindo inseguro e nervoso, você, como técnico radiologista responsável,
pode e deve ajudá-lo durante o exame de imagem. De acordo com os conhecimentos que você adquiriu nesta
unidade, quais os cuidados prévios que vocês devem tomar ao realizar o exame radiográ�co da Neve? O que
deve ser explicado à tutora em relação à sua própria segurança e do seu bebê?
De acordo com o histórico apresentado, qual a suspeita? Qual o melhor posicionamento e quais as melhores
incidências para diagnosticar realmente o que aconteceu com o membro de Neve?
 Re�ita
Para que você traga a solução mais acertada para a situação-problema apresentada anteriormente,
sugiro que você se imagine vivenciando a cena. O que foi proposto não é impossível de acontecer no dia
a dia, muito pelo contrário, acontece frequentemente. Nessas determinadas situações, você pode ser
realmente a pessoa mais preparada para lidar com pacientes que necessitam dos exames de imagem.
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Lembre-se de tudo o que já estudamos juntos no decorrer desta unidade (princípios da radiologia,
resoluções do CONTER, segurança durante o exame radiográ�co e utilização de EPI, anatomia animal,
posicionamento,contenção, planos e eixos e tipos de fratura) e tenha em mente que, além das
habilidades técnicas que estamos desenvolvendo aqui, manter a calma, o equilíbrio e a empatia trará
sempre os melhores resultados, seja na resolução deste exercício ou na sua atuação real.
RESOLUÇÃO DO ESTUDO DE CASO
Para consolidar seu aprendizado nesta unidade, resolveremos o problema da senhora Márcia, tentando
ajudar o mais rápido possível a cadelinha Neve. Para isso, você terá que utilizar todo o seu conhecimento e a
sua habilidade para conseguir gerar uma imagem de excelente qualidade, a qual, consequentemente, trará
um diagnóstico preciso. Você está pronto? Vamos começar?
Já sabendo que a proprietária está em início de gestação, devemos solicitar que ela se retire da sala de raio-x.
Se ela estiver acompanhada de um maior de 18 anos e sem suspeita de gestação, podemos convidar essa
pessoa a participar do exame. Caso contrário, chamaremos outro radiologista ou médico veterinário que
esteja no local para ajudar.
Todos os princípios de segurança baseiam-se em estabelecer orientações que previnam os pro�ssionais e o
público em geral contra a exposição indesejada e desnecessária. É unanimidade entre os pesquisadores que,
mesmo que o efeito de doses muito baixas de radiação não seja totalmente de�nido, sabe-se que qualquer
quantidade absorvida já pode causar algum efeito, e o objetivo é sempre minimizar a dose (HAN; HURD, 2007).
É de extrema importância conhecer planos e eixos anatômicos para realizar um exame radiográ�co. Muitas
vezes, quando ignoramos esse princípio, podemos ter uma imagem de má qualidade, a qual afetará
diretamente na interpretação ou até mesmo inviabilizará o exame, sendo essencial o conhecimento básico da
terminologia direcional quando se descrevem projeções radiográ�cas (HAN; HURD, 2007).
Após conversar com o médico veterinário responsável pelo atendimento, o técnico descobre que existe a
suspeita de fratura no úmero direito. Sabendo que se trata de um animal muito agressivo e que não aceita
contenção, é necessária a solicitação de sedação para esse paciente, a �m de conseguir uma imagem
radiográ�ca de boa qualidade e evitar possíveis acidentes com o animal ou os integrantes na sala.
Após a sedação e conhecendo a anatomia, os planos e eixos, optaremos por realizar as projeções mediolateral
de úmero e crânio-caudal de úmero, para a avaliação da possível lesão.
Ao término do exame, foi constatada uma fratura fechada em espiral na diá�se média no úmero direito,
sendo esse paciente encaminhado para o setor de ortopedia.
RESUMO VISUAL
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Introdução à Radiologia Veterinária
Fonte: elaborada pelo autor.
Aula 1
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https://rnpet.com.br/materias/o-mercado-de-trabalho-na-radiologia-veterinaria/. Acesso em: 9 out. 2022.
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REFERÊNCIAS
6 minutos
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