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2º Trimestre de 2024 FORMAÇÃO GERAL BÁSICA 3ª Série do Ensino Médio Caríssimos (as) estudantes O material apresenta uma proposta de trabalho que busca contribuir com o seu processo de aprendizagem, uma vez que pretende desenvolver um conjunto de competências essenciais ao exercício de mobilização de conhecimentos que viabilizarão resultados satisfatórios no seu percurso formativo. Igualmente auxilia o estudante, visto que dialoga com o conteúdo curricular do Ensino Médio e as competências e habilidade exigidas no Enem, exame que ao final do ensino médio, levanta evidencias a respeito da qualidade da trajetória acadêmica dos mesmos. Bom estudo!! Leia o texto para responder à questão 01. FEIJÕES OU PROBLEMAS? Reza a lenda que um monge, próximo de se aposentar, precisava encontrar um sucessor. Entre seus discípulos, dois já haviam dado mostras de que eram os mais aptos, mas apenas um o poderia. Para sanar as dúvidas, o mestre lançou um desafio, para por a sabedoria dos dois à prova: ambos receberiam alguns grãos de feijão, que deveriam colocar dentro dos sapatos, para então empreender a subida de uma grande montanha. Dia e hora marcado, começa a prova. Nos primeiros quilômetros, um dos discípulos começou a mancar. No meio da subida, parou e tirou os sapatos. As bolhas em seus pés já sangravam, causando imensa dor. Ficou para trás, observando seu oponente sumir de vista. Prova encerrada, todos de volta ao pé da montanha, para ouvir do monge o óbvio anúncio. Após o festejo, o derrotado aproxima-se do vencedor e pergunta como é que ele havia conseguido subir e descer com os feijões nos sapatos: – Antes de colocá-los no sapato, eu os cozinhei. Carregando feijões, ou problemas, há sempre um jeito mais fácil de levar a vida. Problemas são inevitáveis. Já a duração do sofrimento, é você quem determina. Disponível em: http://www.metaforas.com.br/. Acesso em: 13 mar. 2011. Nesse texto, o discípulo que venceu a prova tirou seu sapato. cozinhou o feijão. sumiu da vista do oponente. desceu a montanha correndo. colocou o feijão em um sapato. Leia o texto a seguir para responder às questões 02 a 05. Estima-se que, até o fim deste ano, o número de pessoas vivendo na miséria no Brasil crescerá de 2,5 milhões a 3,6 milhões, segundo o Banco Mundial. O número de brasileiros vivendo abaixo da linha da pobreza passou dos 16 milhões, em 2014, para cerca de 22 milhões neste ano, de acordo com o Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV Social). Em momentos assim, o Brasil depara com outra chaga, diferente da pobreza: a desigualdade. Os mais ricos se protegem melhor da crise, que empurra para baixo a parcela da população já empobrecida. Por isso, o FGV Social alerta sobre um aumento relevante da desigualdade no país. Ela já subiu no ano passado, na medição que usa um índice chamado Gini. Foi a primeira vez que isso ocorreu em 22 anos. Trata-se de um fenômeno especialmente ruim num país em que a desigualdade supera a normalmente encontrada em democracias capitalistas. Para piorar, descobrimos recentemente que subestimávamos o problema. Até o ano retrasado, a régua da desigualdade era organizada só com o Índice de Gini, baseado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). Por esse método, ficavam de fora do quadro os rendimentos que principalmente os mais ricos conseguem de outras fontes, que não o salário – a renda do capital, oriunda de ativos como aplicações financeiras, participação em empresas e propriedade de imóveis. Isso mudou quando a Receita Federal publicou números do Imposto de Renda (IR) de pessoa física de 2007 em diante. Os números mais recentes, referentes a 2015, foram abertos em julho deste ano. Eles evidenciam que a concentração de renda no topo da pirâmide social brasileira é muito maior do que se pensava. A análise restrita às QUESTÃO 01 entrevistas domiciliares indicava que o 1% mais rico de brasileiros concentrava 11% da renda. Com os dados do IR e do Produto Interno Bruto (PIB), essa fatia saltou para 28%. (Época, 13.11.2017) O texto traz uma série de dados com o objetivo de (A) mostrar que a condição de pobreza no Brasil se agravava, o que reforça a desigualdade social. (B) denunciar a desigualdade social no Brasil, que é a menor entre as chamadas democracias capitalistas. (C) enfatizar que a desigualdade social no Brasil, que já foi um problema, diminuiu significativamente. (D) relativizar o impacto da desigualdade social no Brasil, já que é a menor entre as chamadas democracias capitalistas. (E) comparar a situação de pobreza atual com a de 22 anos atrás, que gerava muita desigualdade. Com base nos dados estatísticos apresentados no texto, é correto afirmar que houve (A) diminuição dos mais ricos e também aumento dos mais pobres nos últimos 22 anos na sociedade brasileira. (B) aumento no número de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza no Brasil, no período de 2014 a 2017. (C) inexpressiva alteração na concentração de renda no topo da pirâmide social brasileira com os dados do IR e do PIB. (D) aumento no número de pessoas na miséria no Brasil, as quais superam o contingente das que vivem abaixo da linha da pobreza. (E) aumento na desigualdade social no Brasil, já que nos últimos 22 anos houve um aumento de 22 milhões de pessoas na pobreza. No trecho, “Para piorar, descobrimos recentemente que subestimávamos o problema.”, a palavra destacada significa (A) ignorávamos. (B) apreciávamos. (C) respeitávamos. (D) desconhecíamos. (E) menosprezávamos. Na passagem do texto “Foi a primeira vez que isso ocorreu em 22 anos.”, o pronome em destaque refere-se (A) à retração da pobreza. (B) ao aumento da desigualdade. (C) ao empobrecimento da população. (D) à superação de um problema recente. (E) à mudança do índice de medição da pobreza. Leia o texto para responder à questão 06. Disponível em: http://ribeiraopires.educaon.com.br/wp- content/uploads/2020/09/Carlosrohm1_2ano_semana3_- sexta.pdf. Acesso em 14 de maio de 2024. No último quadrinho, a expressão “Bah!” revela que a menina ficou (A) triste. (B) enojada. (C) desolada. (D) indiferente. (E) aborrecida. QUESTÃO 02 QUESTÃO 03 QUESTÃO 04 QUESTÃO 05 QUESTÃO 06 http://ribeiraopires.educaon.com.br/wp-content/uploads/2020/09/Carlosrohm1_2ano_semana3_-sexta.pdf http://ribeiraopires.educaon.com.br/wp-content/uploads/2020/09/Carlosrohm1_2ano_semana3_-sexta.pdf http://ribeiraopires.educaon.com.br/wp-content/uploads/2020/09/Carlosrohm1_2ano_semana3_-sexta.pdf Leia o texto para responder à questão 07. O BICHO Vi ontem um bicho Na imundície do pátio Catando comida entre os detritos. Quando achava alguma coisa, Não examinava nem cheirava: Engolia com voracidade. O Bicho não era um cão, Não era um gato, Não era um rato. O Bicho, meu Deus, era um homem. BANDEIRA, Manuel. Poesias. Rio de Janeiro: José Olympyo, 1955 Esse texto denuncia (A) a condição miserável do ser humano. (B) a mistura do homem com o bicho. (C) a diferença entre homem e cão. (D) o trabalho de catadores de lixo. (E) o acúmulo de lixo nos pátios. Leia o texto para responder à questão 08. Disponível em: <http ://mesquita.blog.br/pro-dia-nascer- melhor- 01022009?doing_wp_cron=1324904791>. Acesso em: 26 dez. 2011. Esse texto demonstra uma crítica (A) à desvalorização da moeda. (B) à poluição do meio ambiente. (C) à distribuição de renda no país. (D) ao desenvolvimento econômico. (E) ao lucro da exploração ambiental. Leia o texto para responder à questão 09. CANÇÕES COM MAMONAS ASSASSINAS E MARIA RITA RETRATAM TIPOS URBANOS FEMININOS As canções têm a particularidade de fazer, na conjunção letra emúsica, um retrato do cotidiano, expondo jeitos de ser, maneiras de falar, personagens, tipos característicos de determinados momentos, lugares, classes, comunidades. Seja qual for o estilo, a canção motiva uma escuta que possibilita um contato quase que de primeiro grau com vozes que tocam o ouvinte e estabelecem com ele um diálogo que tematiza, de maneira explícita ou não, valores sociais, culturais, morais. Nesse sentido, a mulher, tanto quanto na poesia e nas artes em geral, tem povoado as canções, aparecendo como “divina e graciosa/estrela majestosa”, “mulher de verdade”, “mulher indigesta”, “mulher de trinta”, “dessas mulheres que só dizem sim”, “Marina Morena” etc. Se a lista nunca se acaba, as mulheres encarnadas pelas canções dizem muito sobre os costumes e os valores de uma época, revelando concepções de feminino. Maria do Socorro, recente composição de Edu Krieger, cantada por Maria Rita, e a “mina” de Pelados em Santos, composição de Dinho, do saudoso grupo Mamonas Assassinas, dimensionam a maneira como dois tipos urbanos entram para a galeria das mulheres brasileiras retratadas pela música popular. Essas canções mostram, cada uma a seu modo, o lugar assumido pelo observador para estabelecer um enquadramento, delineando, sobretudo pelas escolhas linguísticas, as vozes que as materializam. BRAIT, Beth. Disponível em; http://revistalingua.uol.com.br/textos.asp?codigo=12096. Acesso em: 14 jan. 2011. Fragmento. QUESTÃO 07 QUESTÃO 08 http://revistalingua.uol.com.br/textos.asp?codigo=12096 Qual é a tese desse texto? (A) As canções motivam uma escuta com vozes que tocam o ouvinte. (B) As canções mantêm um diálogo com o cotidiano de modo geral. (C) Os autores determinam o lugar das mulheres em suas composições. (D) As canções sobre mulheres descrevem os costumes e os valores de uma época. (E) Os tipos urbanos de mulheres retratados nas canções assumem a lógica do observador. No meio do 3° parágrafo desse texto, a palavra “mina” é representativa da linguagem (A) padrão. (B) técnica. (C) literária. (D) coloquial. (E) jornalística. Leia o texto para responder à questão 11. DIREITO ÀS CICLOVIAS Quem vivencia as cidades brasileiras – vivendo no sentido intenso da palavra, sem se acomodar apenas com a sua vidinha pessoal – conhece a importância das bicicletas como modalidade de transporte urbano, tanto do ponto de vista da sustentabilidade ambiental quanto diante da precariedade dos transportes coletivos [...]. Pois bem, a bicicleta foi inventada em 1790 (de madeira e impulsionada com os pés, embora quatro séculos antes desse feito Leonardo da Vinci já a tivesse desenhado com pedais e correntes). Em 1898, veio ao Brasil apenas para consumo e diversão dos riquíssimos barões do café, e apenas em 1948 começou a ser fabricada no país e se tornou popular. A magrela ou bike, como é carinhosamente chamada por muitos apaixonados em nosso país – e largamente utilizada como meio eficiente de locomoção especialmente na China e Holanda – pode ser uma excelente ferramenta de mobilidade e acessibilidade eficaz e agregadora. Daí a importância de implementar os projetos de circulação (ciclovias, ciclofaixas, circulação partilhada), de sinalização (vertical, horizontal, semafórica), de estacionamento (bicicletários, paraciclos), de campanhas educativas (para ciclistas, usuários de outros veículos e pedestres), da definição da área de abrangência (com a definição de limites extremos – interesse, necessidade, limite físico) e integração com outros meios de transporte equipados para tal. Além de alternativas viáveis como linhas de crédito para população de baixa renda na aquisição de bicicletas e equipamentos de proteção pessoal. HELENA, Heloísa. Correio Braziliense. 30 jul. 2011. Fragmento. O trecho “... largamente utilizada como meio eficiente de locomoção especialmente na China e Holanda...” (2° parágrafo), é uma estratégia argumentativa baseada (A) na comparação. (B) na exemplificação. (C) no argumento de autoridade. (D) na relação causa-consequência. (E) no histórico da invenção da bicicleta. Leia o texto para responder à questão 12. DIABETES SEM FREIO A respeitada revista médica inglesa “The Lancet” chamou a atenção, em editorial, para o crescimento da epidemia de diabetes no mundo. A estimativa é de que os atuais 246 milhões de adultos portadores da doença se transforme em 380 milhões em 2025. O problema é responsável por 6% do total de mortes no mundo, sendo 50% devido a problemas cardíacos – doença associada à diabetes. Galileu, nº 204, jul. 2008, p. 14. Qual é a informação principal desse texto? (A) O percentual de mortes no mundo. (B) O percentual de problemas cardíacos. (C) A diabetes associada a problemas cardíacos. (D) A estimativa de adultos portadores de diabetes. (E) O crescimento da epidemia de diabetes no mundo. QUESTÃO 09 QUESTÃO 10 QUESTÃO 11 QUESTÃO 12 Leia os textos para responder à questão 13. TEXTO I DAS PEDRAS Ajuntei todas as pedras que vieram sobre mim. Levantei uma escada muito alta e no alto subi. Teci um tapete floreado e no sonho me perdi. Uma estrada, um leito, uma casa, um companheiro. Tudo de pedra. Entre pedras cresceu a minha poesia. Minha vida... Quebrando pedras e plantando flores. Entre pedras que me esmagavam Levantei a pedra rude dos meus versos. (Cora Coralina, Meu livro de cordel) TEXTO II No meio do caminho tinha uma pedra tinha uma pedra no meio do caminho tinha uma pedra no meio do caminho tinha uma pedra. (Carlos Drummond de Andrade, Alguma poesia) Se compararmos esses versos de Drummond aos de Cora Coralina, veremos que, nos dois poemas, foi usada a imagem da pedra para simbolizar (A) fidelidade. (B) dificuldade. (C) afetividade. (D) comodidade. (E) simplicidade. Leia o texto para responder à questão 14. VIVENDO E APRENDENDO A manutenção da atividade mental no processo de envelhecimento é tão importante que um dos 10 Mandamentos da Aposentadoria Feliz é “Seja um eterno aprendiz: língua estrangeira, instrumento musical, pintura, etc”. Quando nascemos temos aproximadamente 100 bilhões de neurônios, mas muitos morrem ao longo da vida. Um dos fatores que acelera a morte das células nervosas é a falta de uso. Para continuar vivo, o neurônio precisa ser estimulado, o que acontece quando aprendemos coisas novas. [...] Outro Mandamento da Aposentadoria Feliz é “Curta a natureza e conheça novos lugares, começando pelos mais próximos”. O contato com o meio ambiente natural e com a área rural tem um efeito positivo na saúde mental. [...] Aliar educação, cultura e preservação ambiental com turismo é essencial à qualidade de vida, em todas as idades. COSTA, José Luiz Riani. Disponível em: http://jornalcidade.uol.com.br/rioclaro/Colaboradores/colabora dores/94439-Vivendo-e-aprendendopor-Jose-Luiz-Riani- Costa>. Acesso em: 8 out. 2012. De acordo com esse texto, as células nervosas morrem mais rapidamente quando (A) são pouco usadas. (B) precisam ser estimuladas. (C) aprendemos coisas novas. (D) entram em contato com o ambiente. (E) inicia o processo de envelhecimento. Leia o texto para responder às questões 15 e 16. TECNOLOGIA: AGENTE DA FELICIDADE OU DA ESCRAVIDÃO? Possuir um produto de alta tecnologia nos traz prazer e qualidade de vida. Com ele, nossas tarefas são facilitadas e “parecemos” uma pessoa de sucesso, pois a impressão é que aquilo custou muito caro e que somente os bem-sucedidos e com bom salário têm condições de exibi-lo. A cada lançamento de um desses artefatos alarga-se o fosso que separa as classes sociais no Brasil. Quem pode comprá-lo tem acesso a conhecimentos que a outros não é permitido. Além de um suposto respeitoque se adquire, a posse de tais produtos tecnológicos cria uma aura de “um ser superior”. Mas nem tudo é o que parece ser. Por isso, se pudéssemos abrir uma “janela” em cada produto QUESTÃO 13 QUESTÃO 14 http://jornalcidade.uol.com.br/rioclaro/Colaboradores/colaboradores/94439-Vivendo-e-aprendendopor-Jose-Luiz-Riani-Costa> http://jornalcidade.uol.com.br/rioclaro/Colaboradores/colaboradores/94439-Vivendo-e-aprendendopor-Jose-Luiz-Riani-Costa> http://jornalcidade.uol.com.br/rioclaro/Colaboradores/colaboradores/94439-Vivendo-e-aprendendopor-Jose-Luiz-Riani-Costa> desses para vermos o que está por trás de sua produção, com toda a certeza um filme de terror seria projetado na tela da nossa consciência. Esquecemos – ou muitos não têm ideia – que todo produto de alta tecnologia nasce de uma mina, de um poço de petróleo ou de uma floresta. O que vale dizer que, de alguma forma, o planeta é afetado com aquela produção, ao mesmo tempo em que os insumos utilizados vão escasseando para as gerações vindouras. A sustentabilidade fica ainda mais vulnerável. [...] A produção de um smartphone envolve uma cadeia de aproximadamente 250.000 (!!) operários, no mundo. Grande parcela dessa mão de obra está em minas para extrair o minério de lítio usado na confecção das baterias ou para extrair o minério de tântalo, insumo básico para capacitores de alta capacidade. No Congo, país africano, crianças são utilizadas na extração do minério de tântalo em condições de trabalho idênticas a dos seus antepassados do tempo da escravidão. [...] Fonte: Cardoso, José Roberto. Tecnologia: agente da felicidade ou da escravidão? Jornal da USP. Disponível em: https://jornal.usp.br/?p=578336. Acesso em: 27 fev. 2023. Há uma opinião expressa no trecho: (A) “[...] a posse de tais produtos tecnológicos cria uma aura de “um ser superior”. (B) “O que vale dizer que, de alguma forma, o planeta é afetado com aquela produção [...]” (C) “No Congo, país africano, crianças são utilizadas na extração do minério de tântalo [...]” (D) “[...] todo produto de alta tecnologia nasce de uma mina, de um poço de petróleo ou de uma floresta”. (E) “Grande parcela dessa mão de obra está em minas para extrair o minério de lítio usado na confecção das baterias [...]”. O texto denuncia um fato social que é um grave problema. Que fato é esse? (A) O preço elevado das novas tecnologias. (B) A grande diferença social existente no Brasil. (C) O elevado uso de insumos nessas tecnologias. (D) A escassez de insumos para as gerações futuras. (E) O uso de trabalho em condições análogas à escravidão na produção dessas tecnologias. Leia o texto para responder à questão 17. Disponível https://noticias.terra.com.br/ciencia/animais/eua- tartaruga-fica-com-o-corpo-deformado-devido-a-poluicao Acesso em: 10/03/2017. Na expressão: "às vezes ele não fica no chão..., o termo em destaque estabelece uma relação de (A) lugar. (B) tempo. (C) adição. (D) alternância. (E) consequência. Leia o texto para responder às questões 18 e 19. COMO DEIXEI DE VOAR [...] Era só passar um avião e eu saía no meio da molecada, em algazarra pela rua, apontando o céu e gritando: – Aeroplano! Aeroplano! Ouvindo a gritaria, os mais velhos se debruçavam nas janelas e olhavam para cima, procurando ver também. [...] Uma vez papai nos levou ao campo de aviação do Prado para ver as acrobacias. [...] Foi um deslumbramento. Eram dois ou três aviõezinhos: levantavam voo como se fossem de brinquedo e faziam QUESTÃO 15 QUESTÃO 16 QUESTÃO 17 https://jornal.usp.br/?p=578336 https://noticias.terra.com.br/ciencia/animais/eua-tartaruga-fica-com-o-corpo-deformado-devido-a-poluicao https://noticias.terra.com.br/ciencia/animais/eua-tartaruga-fica-com-o-corpo-deformado-devido-a-poluicao piruetas, voavam de cabeça para baixo, desciam, quase se arrastavam no chão e tornavam a subir. Um deles começou a soltar fumaça, fazendo letras no ar, escrevendo palavras inteiras. [...] Do espetáculo ficou a lembrança da maravilha que era aquilo, poder pilotar um avião. E resolvi não esperar ser grande para poder realizar o meu desejo: eu mesmo fabricaria um avião. Para isto, aproveitaria um carrinho de pedal que meus pais me tinham dado no meu último aniversário. Era um carro de corrida, e para dirigi- lo eu entrava nele como um piloto no avião. Bastava colocar as asas. Cortei uns bambus do quintal, preparei umas taquaras como fazia para a armação de um papagaio, só que bem mais longas e grossas; com elas e pedaços de um velho lençol colados com grude de polvilho, fiz duas asas, que amarrei de cada lado do carrinho. Depois preguei na traseira umas asas mais curtas e o leme, também de pano e taquara. Estava pronto o avião, mas e o motor? Levei algum tempo estudando um aviãozinho de brinquedo que me serviu de modelo. [...] Estava ali o meu motor: bastava imitá-lo, em tamanho maior. [...] Tudo pronto para a grande aventura, coloquei o aviãozinho num canto do quintal, e instalei-me dentro dele. [...] E me preparei para a decolagem, torcendo a manivela até o máximo que pude. A câmara de ar, enrascada como um cipó, se desenrolou com toda a força, impulsionando a hélice. E lá fui eu, deslizando pelo chão! Só que o avião não levantou voo: correu comigo pelo quintal e espatifou-se de encontro ao muro. [...] SABINO, Fernando. O menino no espelho. 64. ed. Rio de Janeiro: Record, 2003. p. 35-38. *Adaptado: Reforma Ortográfica. Fragmento. Qual é a linguagem utilizada no trecho “Estava ali o meu motor: bastava imitá-lo, em tamanho maior.”? (A) Formal. (B) Técnica. (C) Informal. (D) Regional. (E) Científica. No trecho “Estava pronto o avião, mas e o motor?”, o ponto de interrogação foi utilizado para (A) mostrar irritação. (B) indicar uma reflexão. (C) sugerir simplicidade. (D) expressar ansiedade. (E) marcar um deboche. Leia o texto para responder à questão 20. FÓRMULA DO SORRISO Mais importante que o sabor do creme dental é o seu agente terapêutico, a fórmula química que serve para controlar as bactérias que provocam as cáries. Segundo a professora Lenise Velmovitsky, da Universidade Federal Fluminense, que analisou 25 tipos de pasta de dentes em sua tese de doutorado, a substância mais eficaz na escovação é o tricloson, um antimicrobiano presente nas pastas de ação total ou global. O flúor recalcifica os dentes e também combate as cáries. O bicarbonato de sódio é um abrasivo e remove manchas, mas em excesso desgasta os dentes. A dentista recomenda o uso de escovas macias e uma quantidade de pasta equivalente ao tamanho de uma ervilha, pelo menos três vezes ao dia. Além de fio dental. Veja. 10 abr. 2002. Segundo esse texto, deve-se evitar o excesso de bicarbonato de sódio por causa (A) das bactérias das cáries. (B) do desgaste dos dentes. (C) do controle das bactérias. (D) do sabor do creme dental. (E) das remoções das manchas. QUESTÃO 18 QUESTÃO 19 QUESTÃO 20 Leia o texto para responder à questão 21. Disponível em: https://www.tumblr.com/tirasarmandinho/. Acesso em maio de 2024 A construção do humor na tirinha acima se dá a partir (A) do insucesso do garoto ao produzir um bolo. (B) da impossibilidade de um garoto produzir um bolo. (C) da surpresa da mãe ao perceber seu filho tinha produzido um bolo. (D) do método empregado pelo garoto no processo de produção do bolo. (E) da habilidade que o garoto apresentou ao produzir uma receita específica de bolo. Leia o texto para responder às questões 22 e 23. TEXTO I BOA NOTÍCIA: STRESS FAZ BEM Seu chefe vai ficar feliz. Realizar tarefa estressante, como cumprir prazos de um trabalho sob pressão, pode fortalecer o sistema imunológico. A conclusão está numa pesquisana revista Psychophysiology, que avaliou voluntários em situações de stress. Uma delas consistia em decorar algo e fazer um teste de doze minutos. Resultado: houve aumento de imunoglobulina, substância de defesa do organismo. Revista Veja, 07 nov. 2001. TEXTO II MÁ NOTÍCIA: STRESS = CIGARRO Um estudo realizado pela Universidade Harvard revela um dado alarmante sobre as mulheres que sofrem com o stress no trabalho. Elas podem, a médio prazo, ter a saúde afetada de forma tão devastadora quanto aconteceria se fossem fumantes. Os pesquisadores acompanharam mais de 21.000 profissionais por um período de quatro anos. Revista Veja, 21 jun. 2000. Esses textos defendem opiniões distintas em relação ao mesmo tema. Eles defendem que o stress (A) faz bem à saúde e prejudica a saúde. (B) atrapalha o trabalho e ajuda o trabalho. (C) defende o organismo e facilita o trabalho. (D) dificulta a memorização e afeta o trabalho. (E) fortalece o sistema imunológico e prejudica o sistema imuno lógico. No trecho “Elas podem, a médio prazo, ter a saúde afetada de forma tão devastadora quanto aconteceria se fossem fumantes...”, a palavra destacada estabelece uma relação de (A) condição. (B) oposição. (C) conclusão. (D) explicação. (E) comparação. Leia o texto para responder às questões 24. É preciso casar João, é preciso suportar, Antônio, é preciso odiar Melquíades é preciso substituir nós todos. É preciso salvar o país, é preciso crer em Deus, é preciso pagar as dívidas, é preciso comprar um rádio, é preciso esquecer fulana. É preciso viver com os homens é preciso não assassiná-los, é preciso ter mãos pálidas e anunciar O FIM DO MUNDO. Carlos Drummond de Andrade. www.angelfire.com/celeb/olobo/necessidaded.html. Acesso em maio de 2024. Nesse texto, a repetição sugere (A) rotina. (B) atenção. (C) destruição. (D) necessidade. (E) preocupação. QUESTÃO 21 QUESTÃO 22 QUESTÃO 23 QUESTÃO 24 https://www.tumblr.com/tirasarmandinho/ http://www.angelfire.com/celeb/olobo/necessidaded.html Leia o texto para responder às questões 25. Leia o texto abaixo e responda. Em harmonia com a natureza Todas as manhãs, Laila Soares, 17, entra na internet para ver qual é a lição de casa do dia. De dentro de sua casa no interior de Goiás, feita de barro, areia e palha, ela se comunica com seus professores na Austrália e discute com outros alunos os tópicos do fórum da semana. Além das aulas convencionais, como biologia e matemática, ela estuda mitologia e a condição da mulher na sociedade. À tarde, se dedica a tocar violão, pintar ou cuidar das plantas. Duas vezes por semana, ela visita escolas onde dá aula para alunos e professores com o intuito de promover a sustentabilidade. Sustentabilidade significa gastar menos do que a natureza consegue repor. Este é o conceito por trás das ecovilas, comunidades nas quais as ações sustentáveis vão muito além da reciclagem do lixo. Ela mora no Ecocentro Ipec (Instituto de Permacultura e Ecovilas do Cerrado), uma ecovila a três quilômetros de Pirenópolis criada há dez anos por seu pai, brasileiro, e sua mãe, australiana. Atualmente, há cerca de 20 pessoas morando no local. Mas na época dos cursos o número de residentes pode subir para 150. “Recebemos gente do mundo inteiro. Estou sempre conhecendo culturas novas e fazendo novos amigos.” Mas não é só no ecocentro que Laila expande seus horizontes. Frequentemente, acompanha os pais em trabalhos ao redor do mundo. “Por isso optamos pela escola a distância”, explica. “Assim, posso viajar e continuar estudando.” Disponível em: http://profhelena4e5ano.blogspot.com.br/search?updated- min=2011-01-01T00:00:00-03:00&updated-max=2012- 01-01T00:00:00-03:00&max-results=50>. Acesso em: 20 abr. 2012. Qual é o assunto desse texto? (A) O uso da internet em escolas a distância. (B) A reciclagem do lixo no interior de Goiás. (C) As comunidades ecologicamente sustentáveis. (D) A convivência harmônica da menina com os pais. (E) Os cursos sobre sustentabilidade em Pirenópolis. Leia o texto para responder às questões 26. AMOR À DISTÂNCIA PODE DAR CERTO? Nem sempre o dia a dia torna um relacionamento melhor. Sou pela qualidade do tempo junto. Moro em São Paulo, namoro um carioca e nos vemos a cada quinze dias. E é sempre ótimo. Muita gente fala que ele deve sair bastante no Rio, paquerar, mas não penso nisso. Se quiser ficar com outra, vai ficar de qualquer jeito. Bia, 26 anos, estudante. Romance promissor exige investimento diário, que só se consegue com a convivência. Não dá para criar um projeto de vida em comum sem contato olho-no-olho, e falo por experiência própria. Sílvio, 35 anos, jornalista. www.terra.com.br/forum Nos dois depoimentos, temos duas opiniões (A) iguais. (B) opostas. (C) erradas. (D) incomuns. (E) semelhantes. QUESTÃO 25 QUESTÃO 26 http://profhelena4e5ano.blogspot.com.br/search?updated-min=2011-01-01T00:00:00-03:00&updated-max=2012-01-01T00:00:00-03:00&max-results=50> http://profhelena4e5ano.blogspot.com.br/search?updated-min=2011-01-01T00:00:00-03:00&updated-max=2012-01-01T00:00:00-03:00&max-results=50> http://profhelena4e5ano.blogspot.com.br/search?updated-min=2011-01-01T00:00:00-03:00&updated-max=2012-01-01T00:00:00-03:00&max-results=50>