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Catalogação na publicação: Ana Paula M. Magnus – CRB 10/2052
T917f Tuler, Marcelo.
 Fundamentos de topografia [recurso eletrônico] / Marcelo 
 Tuler, Sérgio Saraiva. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : 
 Bookman, 2014.
 Editado também como livro impresso em 2014.
 ISBN 978-85-8260-120-4
 1. Levantamento topográfico. 2. Topografia. I. Saraiva, 
 Sérgio. II. Título. 
CDU 528.425 
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Observe, pelos Exemplos 2.23 e 2.24, que, considerando a menor divisão da mira igual a 1 
cm, temos uma precisão na ordem de 1 metro para a obtenção das distâncias. Essa precisão é 
muito baixa para várias aplicações da Topografia, resultando em levantamento com precisão 
relativa, geralmente na ordem de 1/1.000. Porém, caso sejam estimados milímetros na leitura 
da mira, pode-se melhorar essa técnica, embora ela permaneça ainda muito abaixo das expec-
tativas de muitas aplicações topográficas. Por esse motivo, essa técnica vem sendo substituída 
pela poligonação eletrônica, com uso das estações totais.
Medidores eletrônicos de distâncias (MEDs)
Com o advento e a recente popularização dos MEDs, houve um aumento significativo de produ-
ção nas medições topográficas. Considerando as duas grandezas básicas da Topografia (ângulos e 
distâncias), a obtenção das distâncias era o “grande obstáculo” para se atingirem níveis de tolerân-
cias estabelecidos em algumas práticas topográficas. Com esses equipamentos, podem-se atingir 
alcances de 15 a 20 km com precisões milimétricas (de acordo com o modelo do equipamento). 
Apesar desse alcance, as distâncias obtidas nos levantamentos topográficos rotineiros não supe-
ram os 1000 metros.
O princípio físico dos MEDs consiste na emissão e na recepção de sinais luminosos ou de mi-
cro-ondas. Esses sinais são emitidos pelo equipamento (distanciômetro) e serão rebatidos por 
um anteparo (prisma refletor). A distância será calculada em função do tempo gasto nesse 
percurso. Como variáveis do processo, o comprimento da onda, a frequência e a velocidade de 
sua propagação deverão ser conhecidos.
O distanciômetro (Fig 2.21) é um instrumento que permite avaliar distâncias inclinadas, sen-
do reduzidas ao horizonte por meio da medição do ângulo vertical. Também permite obter a 
diferença de nível, como será discutido no Capítulo 3, na prática do nivelamento trigonométri-
co. Trata-se de um equipamento exclusivo para se obter a distância; para se obter o ângulo, ele 
precisa estar acoplado a um teodolito.
Figura 2.21 Distanciômetro de uso isolado.
O anteparo mais utilizado pelos distanciômetros é o prisma, um espelho circular que permi-
te a reflexão do sinal emitido (Fig. 2.22(a)). Ele é sustentado por um bastão graduado (Fig. 
2.22(b)), que permite avaliar a distância do alvo até o ponto topográfico. Auxiliando a vertica-
lidade desse conjunto prisma-bastão, há um nível de cantoneira acoplado. Também é possível 
adaptar um tripé ou bipé para garantir a verticalidade do bastão.
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 (a) (B)
Figura 2.22 (a) Prisma e (b) bastão – detalhe do encaixe e do nível de cantoneira.
Uma recente inovação são os MEDs que operam sem necessidade de um anteparo refletor, 
denominados estações totais sem prisma (similar às trenas eletrônicas).
Atualmente, um dos equipamentos de Topografia mais frequentes nas 
obras são as estações totais. Como já vimos, trata-se da combinação dos 
recursos de teodolito digital e de um distanciômetro eletrônico em um úni-
co aparelho, “comandado” por um microprocessador e um sistema de arma-
zenamento dos dados (Figs. 2.24 e 2.25).
Além de medirem o ângulo e a distância de forma eletrônica, alguns mode-
los disponibilizam informações sobre as condições de nivelamento da base 
de apoio, a altura de instalação do instrumento e outras opções. Além da 
obtenção das grandezas citadas, algumas rotinas internas permitem medir 
alturas de pontos inacessíveis, calcular a cota da estação com a leitura de 
pontos conhecidos, áreas de pontos visados e outras.
Os valores obtidos no levantamento podem ser anotados ou armazenados 
em coletores de dados (externos ou internos). Tais informações podem ser 
“descarregadas” posteriormente (via cabo ou bluetooth) e tratadas em soft-
ware específico de Topografia.
Outra funcionalidade atual são as estações dotadas de servomotor (ro-
bóticas), que permitem a visada ao prisma sem um operador. Elas podem 
ser utilizadas para controle de estruturas em que se fornece uma repetição 
das visadas, pré-programadas em escritório. No caso de acoplar um sistema de comunicação 
via rádio, pode-se convertê-la em uma estação remota, ou seja, comanda-lá pelo computador 
à distância (Fig. 2.25).
Figura 2.23 Estação 
total.
Fonte: ©kalasek/iStockphoto.
com.
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Parafuso de fixação da 
alça de transporte
Colimador
Botão de fixação da
bateria
Bateria BT-G1
Centro do instrumento
Parafuso de chamada
horizontal
Freio de movimento
horizontal
Ajuste do foco
Apoio da luneta
OcularCentro do 
instrumento
Telescópio 
prumo ótico
Nível tubularConector serial
Display
Calantes
BaseTrava da base nivelante
Parafusos de ajuste
do nível circular
Nível circular
Lente
Display
Freio de movimento 
vertical
Parafuso de chamada vertical
Figura 2.24 Nomenclatura e funções de parafusos em uma estação total.
Figura 2.25 Estação total robótica.
Fonte: ©Bermrunner/iStockphoto.com.
 NO SITE
Acesse o ambiente virtual 
de aprendizagem (www.
bookman.com.br/tekne) 
para conferir esta e outras 
imagens coloridas do livro.
NO SITE
Tuler_topografia_02.indd 62Tuler_topografia_02.indd 62 09/08/13 14:5609/08/13 14:56
http://bookman.com.br/tekne
 
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para 
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual 
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
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	Iniciais
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