Prévia do material em texto
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO E PREPARAÇÃO FÍSICA Autor: Kleyton dos Santos Souza[footnoteRef:1] [1: Acadêmico do Curso de Bacharelado em Educação Física; E-mail: Kleyton_souza123@hotmail.com. ] Tutor externo: Marcio Gomes dos Santos[footnoteRef:2] [2: Tutor Externo do Curso de Bacharelado em Educação Física – Niterói; E-mail: arciogsan@hotmail.com. ] Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI Bacharelado em Educação Física (BEF1146) – Estágio 20/05/2024 RESUMO Este trabalho tem como finalidade de mostrar a trajetória do estágio supervisionado na academia. Apontamos que junto a importância da educação física, tão imprescindível o papel do professor nas atividades e treinamento pessoal, sendo que os treinamentos funcionais, enxerga o corpo através da preparação física abrange o treinamento de força para aumentar a força muscular e massa, pois os treinos precisam, portanto levar em conta, velocidade, conciliação dos movimentos, diferentes movimentos, equilíbrio, orientação, ritmo, adaptação a variações e agilidades. Para realizar este trabalho buscamos através de treinos aplicar sessões treinos de musculação aplicando, orientando e supervisionando para adequação dos movimentos dependendo da idade. Temos como objetivo analisarmos a estimulação e aplicação das sequências de sessões, para atingir o objetivo individual de cada aluno, em cada faixa de idade. Portanto, cabe ao professor introduzir como ferramentas pedagógica e as técnicas, necessidades funcionais de todos os alunos. A fisiologia do exercício estuda as respostas do corpo ao esforço físico, incluindo adaptações cardiovasculares, respiratórias e musculares. A preparação física busca aperfeiçoar o desempenho e prevenir lesões, envolvendo treinamento específico, controle da carga de trabalho e recuperação adequada. Ambas as áreas são fundamentais para melhorar o condicionamento físico, promover a saúde e maximizar o rendimento esportivo. Palavras-chave: Exercícios. Fisiologia. Preparação física. 1 INTRODUÇÃO A fisiologia é caracterizada como um ramo da biologia onde se estuda as diversas funções mecânicas, físicas e químicas do organismo humano. Na fisiologia do exercício ou também chamada de fisiologia do esforço ou da atividade física, derivada da fisiologia humana (disciplina matriz), é estudado e avaliado o estresse imposto pelos exercícios físicos, como o organismo e suas funções irão reagir, esses efeitos após uma sessão de exercícios são chamados de respostas e podem ser observados durante as atividades a após sua execução e tem o objetivo de avaliar os efeitos dos esforços físicos com relação à frequência cardíaca. As atividades físicas realizadas de forma diária resultam na exacerbação da pressão arterial, além de adaptações, que são alterações estruturais e funcionais que o organismo e o corpo humano sofrem após práticas regulares de estímulos. A contração muscular, resultado do exercício físico promove obstrução mecânica do fluxo sanguíneo muscular, o que faz com que os metabólitos produzidos durante a contração se acumulem, ativando quimiorreceptores musculares, que promovem aumento expressivo da atividade nervosa simpática. O treinamento ou exercícios de musculação são, indubitavelmente, muito pesquisados e discutidos por estudiosos de diversos países. Atualmente, vem-se atribuindo grande importância à musculação devido ao treinamento de força tanto para a manutenção da saúde, quanto para o aprimoramento do desempenho de atletas, o aumento da massa muscular e a reabilitação. Dessa forma é necessário um domínio científico dos profissionais de educação física para redigirem os exercícios físicos de maneira adequada aos diferentes grupos, respeitando suas particularidades e atentos às alterações fora do normal para que o indivíduo não sofra lesões. Objetivo Como pretende realizar o paper 2. ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA 2.1 FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO A Fisiologia do Exercício, área de conhecimento derivada da Fisiologia, é caracterizada pelo estudo dos efeitos agudos e crônicos do exercício físico sobre as estruturas e as funções dos sistemas do corpo humano. A Fisiologia do Esforço estuda os efeitos agudos e crônicos do exercício físico sobre a estrutura e a função dos diversos sistemas orgânicos e a interação entre os diferentes efeitos do exercício físico e a influência dos estressores ambientais (PATE & DURSTINE, 2004). O grande crescimento da fisiologia do exercício deu-se com surgimento de sociedades profissionais, tais como o American College of Sports Medicine e o European College of Sports Science, que, por sua vez, levou ao grande aumento do número de publicações e de revistas científicas especializadas, as quais se destacam a Medicine and Science in Sports and Exercise, Journal of Applied Physiology, International Journal of Sports Medicine e Sports Medicine. No Brasil, a fisiologia do exercício teve início na década de 1970, com atividades desenvolvidas pelos professores Maurício Leal Rocha, Claúdio Gil e Jorge Pinto Ribeiro. Na mesma época a Universidade Federal de São Paulo, pelo departamento de fisiologia, que foi o primeiro a implantar no Brasil a medida direta do consumo máximo de oxigênio, passou a desenvolver trabalhos voltados a fisiologia do exercício. Os pioneiros da universidade foram os professores Antônio Carlos da Silva, Turibio Leite de Barros Neto e Ivan da Cruz Piçarro e a professora Adriana K. Russo. Nos dias de hoje, a fisiologia do exercício tem grande importância para profissionais da ciência da saúde ligados à atividade física e ao esporte. Quase a totalidade das equipes de alto rendimento, nas diferentes modalidades esportivas, possui um profissional com conhecimento na área de fisiologia do exercício chamado de fisiologista. O exercício físico caracteriza-se por uma situação que retira o organismo de sua homeostase, pois implica no aumento instantâneo da demanda energética da musculatura exercitada e, consequentemente, do organismo como um todo. Assim, para suprir a nova demanda metabólica, várias adaptações fisiológicas são necessárias e, dentre elas, os referentes (FORJAZ & TINUCCI, 2000). Em virtude das alterações químicas no organismo, Forjaz e Tinucci (2000), afirmam que a magnitude das respostas cardiovasculares durante o exercício estático é dependente da intensidade do exercício, de sua duração e a da massa muscular exercitada, sendo maior quanto maiores forem esses fatores. Por outro lado, nos exercícios dinâmicos, como as contrações são baixado por Quaresma Souza seguidas de movimentos articulares, não existe obstrução mecânica do fluxo sanguíneo, de modo que, nesse tipo de exercício, também se observa aumento da atividade nervosa simpática, que é desencadeado pela ativação do comando central, mecanorreceptores musculares e, dependendo da intensidade do exercício, metaborreceptores musculares (FORJAZ & TINUCCI, 2000). Em resposta ao aumento da atividade simpática, observa-se aumento da frequência cardíaca, do volume sistólico e do débito cardíaco. Além disso, a produção de metabólitos musculares promove vasodilatação na musculatura ativa, gerando redução da resistência vascular periférica. Dessa forma, durante os exercícios dinâmicos observa-se aumento da pressão arterial sistólica e manutenção ou redução da diastólica (FORJAZ, MATSUDAIRA, RODRIGUES, NUNES & NEGRÃO, 1998). Nesse sentido, os exercícios resistidos ou exercícios de musculação (exercícios localizados contra resistências) possuem papel de destaque, pois quando executados em altas intensidades, apesar de serem feitos de forma dinâmica apresentam componente isométrico bastante elevado (FORJAZ, REZK, MELO, SANTOS, TEIXEIRA, NERY & TINUCCI, 2003), fazendo com que a resposta cardiovascular durante sua execução assemelhe-se àquela observada com exercícios estáticos, ou seja, aumento da frequência cardíaca e, principalmente, aumento exacerbado da pressão arterial, que se amplia à medida que o exercício vai sendo repetido (FORJAZ et al., 2003). O processo de hipertrofia está relacionadodiretamente à síntese de componentes celulares, particularmente dos filamentos proteicos que constituem os elementos contráteis. Sabe-se que a intensidade na síntese das proteínas contráteis musculares é muito maior durante o desenvolvimento da hipertrofia do que a intensidade de sua degradação, levando progressivamente a um número maior de filamentos tanto de actina como de miosina nas miofibrilas. Além do espessamento das miofibrilas da célula, novos sarcômeros são formados pela síntese proteica acelerada e, correspondentes reduções no fracionamento proteico. Aumentos significativos são observados também nas reservas locais de ATP, fosfocreatina e glicogênio. Além disso, o tecido conjuntivo que envolve as fibras musculares sofre aumento em resposta o treinamento, o que de forma discreta, também colabora com a hipertrofia (BOMPA, 1998; GENTIL, 2006; MAUGHAN, 2000; McARDLE, 2003). 2.2 – PREPARAÇÃO FÍSICA Na prática ou prescrição de treinamento físico com o objetivo de obter algum efeito fisiológico de treinamento, seja ele a melhora do condicionamento físico ou a prevenção e tratamento de doenças, devem-se levar em consideração quatro princípios básicos. O primeiro é o princípio da sobrecarga, que preconiza que, para haver uma resposta fisiológica ao treinamento físico, é necessário que esse seja realizado numa sobrecarga maior do que a que se está habituado, a qual pode ser controlada pela intensidade, duração e frequência do exercício. O segundo é o princípio da especificidade, que se caracteriza pelo fato de que modalidades específicas de exercício desencadeiam adaptações específicas que promovem respostas fisiológicas específicas. O terceiro é o princípio da individualidade, pelo qual se deve respeitar a individualidade biológica de cada indivíduo na prescrição de um determinado programa de exercícios, pois a mesma sobrecarga e modalidade do exercício irão provocar respostas de diferentes magnitudes em diferentes indivíduos. O quarto e último princípio é o princípio da reversibilidade, que se caracteriza pelo fato de que as adaptações fisiológicas promovidas pela realização de exercício físico retornam ao estado original de pré-treinamento quando o indivíduo retorna ao estilo de vida sedentário, afirma Guimarães e Ciolac (2004) O dano muscular é um fator muito importante para o processo de hipertrofia. Entretanto, ao contrário do que se acreditava há poucos anos, vários outros fatores também possuem papel determinante no aumento da secção transversa das fibras musculares. Acredita-se, portanto, que a hipertrofia seja resultado da soma de vários fatores e diversos mecanismos que a estimulam de forma direta e indireta. O treino de musculação, quando adequadamente prescrito, pode promover o desenvolvimento de vários destes estímulos. Didaticamente, eles foram divididos em Mecanismos Físicos Intrínsecos (Síntese de DNA, Microlesões, Mecanotransdução, Células Satélites e Alterações na Osmolaridade) e em Fatores Hormonais e Enzimáticos (Hormônio do Crescimento – GH, IGF-I, Testosterona, Insulina e Miostatina) (BOSCO et al., 2000). Além destes mecanismos, hormônios e enzimas, alguns fatores inerentes ao treinamento de musculação já são reconhecidamente como intervenientes no resultado do treinamento. Para a hipertrofia, as repetições excêntricas, a hipóxia e o óxido nítrico interferem diretamente nos resultados obtidos. Do ponto de vista estrutural, as fibras hipertrofiadas, disponibilizam mais pontes cruzadas para a produção de força em uma contração máxima, aumentando assim, a capacidade de gerar força quando comparadas a fibras normais. Além disso, embora a hiperplasia humana não seja um fenômeno constatado, parece não ser uma adaptação improvável em humanos, pois existem baixado por Quaresma Souza alguns estudos que fornecem dados sugerindo a ocorrência do aumento no número de fibras musculares em seres humanos, o que também colaboraria com o aumento da produção de força (ANTONIO & GONYEA, 1993). 3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO No primeiro momento o projeto analisamos tudo ao redor entre observações, pesquisas, entrevistas e outros. Foi possível observar que o professor apresenta uma postura coerente em relação ao cuidado de como conduzir as sessões no dia a dia, ao se tratar dos jovens até os idosos Os alunos, todos de modo geral, tiveram uma boa receptividade, no qual auxiliei nas atividades propostas, receberam de maneira positiva a minha orientação. Ainda no período no estágio fui orientado pelos profissionais qualificados da Academia viva esporte e lazer-me. Os aspectos de comportamentos dos alunos mostraram grande interesse em aprender e executar de maneira correta as atividades propostas, receberam, portanto, minhas orientações e de mostraram respeito tanto dos alunos, como dos profissionais da academia viva, nos auxiliando no fornecimento de das matérias da academia, no que se refez a musculação, ginástica, lutas, aula de dança, equipe esportiva e preparação física, treinamento funcional e outras atividades. Os alunos também colaboram na limpeza e organização do espaço usado na academia. Baseamo-nos em dar continuidade ao trabalho já realizado pelo professor, que inclui conhecimentos para as atividades, dependendo das idades dos alunos. A realização do estágio ocorreu na Academia viva esporte e lazer-me. Seu horário de funcionamento atende das 06h às 22h. O horário do estágio foi entre 08h e 13h, entre os dias de segunda sexta-feira. São aproximados 600 alunos, entre homens e mulheres, praticantes de seus exercícios na academia, onde varia a faixa etária de 16 a 65 anos, porém o público-alvo determinado para a observação do estágio foi de 16 a 55 anos independentemente do sexo. 4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (CONSIDERAÇÕES FINAIS) Meu estágio foi ligado a Fisiologia do Exercício e preparação física envolvidos no desenvolvimento do corpo humano durante a adolescência até a fase adulta, começando devagar para obter bons resultados, com idade de 16 a 55 anos na média, e com preparação física para maximizar os ganhos de desempenho e prevenir lesões. Todo plano de treinamento, seja qual for a idade a que se aplique, deve ser projetado com base nas características pessoais, limitações físicas, objetivos e capacidades de cada aluno. O momento mais importante interessante foi poder proporcionar conhecimento aos alunos através da orientação sobre o uso adequado de aparelhos de musculação, porque os alunos uma vez que muitos deles já possuíam vícios de uso que impedia de realizar as atividades adequadamente. Durante o estágio em fisiologia do exercício e preparação física, adquiri uma compreensão profunda das complexidades do corpo humano em resposta ao esforço físico. Aprendi a aplicar princípios científicos para aperfeiçoar o treinamento, considerando individualidade biológica e objetivos específicos. Além disso, percebi a importância da avaliação contínua e da adaptação do programa de treinamento para maximizar os resultados e prevenir lesões. Este estágio reforçou minha paixão por ajudar os outros a alcançar seus objetivos de condicionamento físico de maneira segura e eficaz. Após deste trabalho, pude perceber mais especificamente a relevância do entendimento peculiar sobre fisiologia do exercício no cotidiano da prática profissional. Tal qualificação amplia a qualidade da prescrição de exercício físico, onde sabemos que a prática dos movimentos de forma planejada por um profissional, saber quando e como começar, avaliar a necessidade de mudar e tendo como objetivos principais os benefícios de aumento da performance qualificada durante o treinamento. Foram priorizadas as condições físicas do indivíduo, avaliando assim, sua capacidade de tolerar o estresse do exercício, aptidão física, considerando seus principais componentes: força muscular, potência muscular, resistência muscular, resistência cardiorrespiratória, flexibilidade, composição corporal e agilidade. Principalmente, no caso do futebol de alto rendimento, que tem por objetivo o alcance do desempenho máximo mediante o estabelecimentode desafios dos próprios limites na busca de vitórias e de recordes. REFERÊNCIAS BRUM, P. C.; FORJAZ, C. L. M.; TINUCCI, T.; NEGRÃO, C. E. Adaptações agudas e crônicas do exercício físico no sistema cardiovascular. Revista paulista de Educação Física, São Paulo, v.18, p.21-31, ago. 2004. CIOLAC, E. M.; GUIMARÃES, G. V., Exercício físico e síndrome metabólica. Revista Brasileira de Medicina e Esporte, v. 10, n. 4, Jul/Ago, 2004. Forjaz, C. L. M.; TRICOLI, V. A fisiologia em educação física e esporte. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, São Paulo, v.25, p.7-13, dez. 2011. FOSCHINI, D.; PRESTES, J.; CHARRO, M. A. Relação entre exercício físico, dano muscular e dor muscular de inicio tardio. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano, n. 9, p. 101-106, 2007. MELLO, M. T.; BOSCOLO, R. A.; ESTEVES, A. M.; TUFIK, S. O exercício físico e os aspectos psicobiológicos. Revista Brasileira de Medicina e Esporte, v. 11, n. 3, Maio/Junho, 2005. ANEXO I Atenção: O seu Paper deve conter de 5 a 7 páginas (sem considerar o anexo). No anexo deste paper, coloque a ação desenvolvida no projeto de extensão, conforme template – Produto Virtual e o Termo de Autorização. Inserir o template escolhido para o desenvolvimento da Ação Extensionista com as atividades que foram elaboradas e postadas em Produção Acadêmica – Produto virtual Exemplo: ANEXO II Inserir o TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA A DIVULGAÇÃO DE MATERIAL DIGITAL DESENVOLVIDO NO PROJETO DE EXTENSÃO, preenchido e assinado por você. TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA A DIVULGAÇÃO DE MATERIAL DIGITAL DESENVOLVIDO NO PROJETO DE EXTENSÃO Eu______________________________________, acadêmico do curso_________________________________, matrícula ________________, CPF ______________, da turma ___________, autorizo a divulgação do produto virtual, realizado para atender o Projeto de Extensão, intitulado de: ________________________________________, de acordo com critérios abaixo relacionados: a) O produto virtual é de minha autoria, desenvolvido com materiais de diferentes fontes pesquisa (vídeos, imagens, links de textos para pesquisa, links para visitas virtuais, dicas de filmes, livros, etc.) devidamente referenciados, conforme as Regras da ABNT. b) Tenho ciência de que o material por mim cedido à UNIASSELVI é isento de plágio, seguindo a Legislação brasileira vigente. c) Estou ciente de que o material ficará disponível para consulta pública à comunidade interna e externa, desde que aprovado pelos coordenadores, professores e tutores da UNIASSELVI. Número de telefone fixo/celular: ( ) _____-_________/ ( ) ______-_________ Dar o aceite _____________________________________ Assinatura do acadêmico Cidade, _______de__________________ de 2020. image4.png image1.png image2.png image3.png