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Instituto de Ciências Humanas Departamento de História Prof. adj. Dr. Arthur Alfaix Assis arthurassis@unb.br Introdução ao estudo da história – 2015/1 Disc.: 139033 Turma G: Qua, 19h-22h30 PAT AT 093 Ementa O curso estrutura-se de acordo com dois objetivos fundamentais: (1) introduzir a(o)s estudantes a questões teóricas fundamentais do pensamento histórico e da prática historiográfica, e (2) familiarizá- lo(a)s com a leitura de textos históricos e historiográficos. Na primeira unidade serão abordados aspectos teóricos e práticos associados ao estudo da história e à atividade dos historiadores. Após uma seção tutorial acerca do “que fazer para se começar bem o curso de história”, exploraremos problemas clássicos tais como o lugar e a especificidade do conhecimento histórico no panorama das ciências humanas, a centralidade da relação que os historiadores estabelecem com as suas fontes, e a relevância da historiografia para a vida prática. Na segunda unidade, passaremos a refletir sobre aquilo que se pode chamar de “campo histórico”, isto é, o conjunto dos fenômenos de que os historiadores, informados pelas suas fontes, tratam. Veremos que o campo histórico pode ser mapeado por meio de uma tipologia tripartite, em que os fenômenos enfocados pelos historiadores aparecem como eventos, estruturas ou culturas. Utilizando essa chave teórica, procuraremos discutir aspectos importantes dos principais paradigmas de pesquisa e escrita históricas: a história política, a história social e a história cultural. Sempre a partir de “casos práticos”, exploraremos as especificidades de cada um desses subgêneros historiográficos e traçaremos as zonas de convergência entre os mesmos. Na terceira parte do curso, alargaremos o nosso foco reflexivo para além da disciplina histórica e voltaremos a nossa atenção para um problema teórico abrangente que, nos últimos anos, tem marcado fortemente as percepções sobre a tarefa do historiador. Trata-se da relação entre história e memória. Tal relação tende a ser concebida como uma relação de oposição entre a pretensão “fria” de objetividade, nutrida pela historiografia acadêmica, e o impulso social para construir e reforçar identidades com a ajuda da vivacidade “quente” da memória. Procuraremos encontrar saídas para esse impasse, questionando a noção de objetividade normalmente projetada sobre a prática acadêmica, destacando o enraizamento existencial da historiografia no mundo social (que também hospeda as práticas de memória), bem como investigando as possibilidades de conciliar o ímpeto crítico da historiografia com modos não historiográficos de rememorar ou experimentar o passado. Instruções Gerais O curso compreende a leitura (em casa) e discussão (em sala de aula) dos textos indicados na bibliografia obrigatória. A efetivação da matrícula no curso pressupõe que você se compromete em participar ativamente das aulas, lendo todos os textos e discutindo os temas propostos. Pressupõe também a sua concordância com o sistema de avaliação proposto e com as regras que seguem abaixo. Vale salientar, a despeito da redundância, que é obrigatória a leitura dos textos obrigatórios. Em caso de descumprimento generalizado dessa norma, eu poderei introduzir mecanismos de controle de leitura com impacto sobre a nota de participação. Você não precisa esperar pelo final da aula para intervir com dúvidas, reflexões e críticas. Esteja, portanto, à vontade para interromper a aula sempre que não estiver entendendo o curso da discussão ou julgar ter uma colocação pertinente a fazer. Ao ler os textos, recomenda-se ter em mente as seguintes questões: quem é o autor do texto? Qual é o problema central que ele parece querer resolver? Que questões secundárias ele conectou a tal problema central? Que perspectivas e interesses podem ser identificáveis no texto? A que fontes e métodos recorreu o autor para chegar às suas conclusões? Trata-se de um texto “de história” ou “sobre história”? Ao longo de cada aula, pelo menos um estudante terá a incumbência de apresentar o texto do dia. A apresentação deve consistir da exposição dos tópicos do texto que lhe parecerem mais importantes. Não prepare uma apresentação contínua. Esteja pronto para ser interrompido a qualquer tempo por mim e pelos demais colegas. A apresentação contribuirá (positiva ou negativamente) para a sua nota de participação. O limite máximo de 25% de faltas, fixado pelo art. 123, §1-I do Regimento Geral da UnB, será rigorosamente observado. Àquela(e) que ultrapassar o limite de faltas será atribuída a menção SR. Haverá chamada oral no início de cada aula. Os atrasos serão devidamente registrados e, caso tenham sido frequentes, afetarão negativamente a nota de participação. Problemas (de ordem pessoal, profissional e etc.) que atrapalhem o desempenho acadêmico devem ser comunicados ao docente o mais rapidamente possível, e não na véspera das avaliações. Eu costumo analisar cada situação particular e tenho boa vontade para ajudar a resolver eventuais problemas. É preciso antecipar, contudo, que o fato de estar passando por problemas (de saúde, no trabalho, de ordem pessoal, etc.) não significa que as suas faltas serão abonadas, nem que a sua aprovação no curso será automática. Verifique também se o horário da disciplina não se choca com o horário do seu trabalho ou estágio. Caso as suas obrigações profissionais coincidam com o horário do curso, recomendo fortemente que você não permaneça matriculado na turma. Se você não cumprir os prazos a serem estipulados para entrega de trabalhos, por favor, evite justificativas tais como: “entrou um vírus no meu computador”, “roubaram o meu laptop ”, “o meu HD foi formatado por ação de forças misteriosas”, “a tinta da minha impressora acabou exatamente quando estava imprimindo a primeira página”, etc. Caso necessite de orientação acadêmica – relacionada com o conteúdo do curso, com o seu projeto de pesquisa, etc. –, você pode agendar uma conversa comigo através do e-mail que consta acima. Se quiser obter informações sobre as minhas atividades de pesquisa e ensino, consulte o meu CV- Lattes: http://lattes.cnpq.br/8429201333920233. Para ter acesso a parte das minhas publicações, veja o meu perfil no academia.edu: https://brasilia.academia.edu/ArthurAlfaixAssis. http://lattes.cnpq.br/8429201333920233 https://brasilia.academia.edu/ArthurAlfaixAssis Sistema de avaliação A menção final será definida de acordo com o seu desempenho em diferentes procedimentos avaliativos: 20% da menção final corresponderá à nota de participação; 20% da menção final corresponderá à nota obtida no primeiro exame, a ser realizado por volta da metade do curso; 60% da menção final corresponderá à nota obtida no exame final, o qual compreenderá todo o conteúdo do curso. A nota de participação avaliará o seu envolvimento geral com o curso. Os critérios dessa avaliação são: presença às aulas, participação nas discussões, leitura dos textos e desempenho nos eventuais controles de leitura. O desempenho como comentador(a) dos textos indicados também contará fortemente para a nota de participação. Caso não seja possível comentar um texto em sala de aula, você deverá entregar-me, pelo menos, um position paper (ou seja, um comentário acerca de um texto obrigatório, no qual você apresenta os argumentos gerais do texto e posiciona-se acerca dos mesmos). Se você optar por nem atuar como comentador nem escrever o position paper, esteja consciente de que isso terá um impacto altamente negativo sobre a sua nota de participação. Aliás, quem quiser tentar melhorar a nota de participação pode preparar um (ou mais de um) position paper extra. Os critérios a serem adotados na correção dos exames são os seguintes: domínio inequívoco dos textos lidos e dos conteúdos discutidos em aula; organização geral das respostas; capacidadede articulação dos conteúdos; criatividade; clareza; e correção gramatical. Convém lembrar que, em situações de plágio ou cola, a nota do trabalho ou exame em questão será zero. Cola consiste em, entre outras coisas, receber ajuda não autorizada por parte de outrem na redação de exames e trabalhos; fazer uso não autorizado de anotações em situações de avaliação; adquirir ou consultar, sem autorização, documentos relacionados a procedimentos de avaliação. Plágio, por sua vez, configura-se quando alguém apresenta como suas ideias ou passagens que na verdade foram desenvolvidas ou escritas por outrem. Bibliografia obrigatória I. Introdução: o estudo da história JORDANOVA, Ludmilla. History in Practice, London: Bloomsbury, 2010 [Cap. 2: “Mapping the Discipline of History”, 35-58. BLOCH, Marc. Apologia da história. Ou o ofício de historiador, Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001 [“Introdução”, “A história, os homens e o tempo”, 41-68]. HANDLIN, Oscar. A verdade na história, São Paulo: Martins Fontes; Brasília: Ed. UnB, 1982 [Cap. 5: “Crítica histórica”, 99-130]. GINZBURG, Carlo. Relações de força. 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Debatedor(es) 1 (11.03) - Jordanova I Apresentação do programa / Tutorial: o curso de História 2 (18.03) - Bloch I 3 (25.03) - Handlin - Ginzburg 1 I 4 (01.04) - Levi I Aula acontece na forma de palestra no SEMHIS 5 (08.04) Exame 1 6 (15.04) Resultado 1. Conversa individual sobre o exame. Local: PPGHIS 7 (22.04) - Juenger - Gaspari - Droysen II-a (29.04) Não haverá aula [Palestra na UFG, Goiânia] 8 (06.05) - Remond - Ankersmit II-a 9 (13.05) - Slenes - Prost II-b 10 (20.05) - Delacroix - Sahlins II-b 11 (27.05) - Huizinga - Ginzburg 2 II-c 12 (03.06) - Ginzburg 3 - Revel II-c 13 (10.06) - Lavabre - Martins - Rüsen III 14 (17.06) - Megill III 15 (24.06) - Rousso - Seth III 16 (01.07) Exame 2 17 (08.07) Resultado final