Prévia do material em texto
SANTOS, Cauana Samara Pereira – Graduada em 2019, UNIBF, c.samara20@outlook.com; NOVAES, Jean Carlos Sousa – Graduado em 2019, UNIBF, jian-carlos53@outlook.com; ALVES, Sirlene Siqueira – Orientadora em 2019, UNIBF. CONTROLADORIA, PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO: UM ESTUDO DE CASO NA EMPRESA X. CAUANA SAMARA PEREIRA DOS SANTOS¹ JEAN CARLOS SOUSA NOVAES² SIRLENE SIQUEIRA ALVES³ RESUMO: As Indústrias e organizações vêm presenciando nos últimos anos, uma grande demanda de exigências no mercado consumidor e uma enorme competitividade dos comércios interno e externo. Com o objetivo de atender a essas demandas no mercado na produção, no prazo de entrega os custos gerados na produção, as indústrias buscam inovar métodos e tecnologias mais eficientes no setor e atividades de Planejamento e Controle da Produção (PCP) em conjunto com a Controladoria. Este artigo tem como intuito, analisar, descrever, acompanhar, o Planejamento e Controle da Produção juntamente com a controladoria, e sugerir melhorias e técnicas eficiente, na Indústria X, situada na cidade de Nova Esperança, no noroeste do Paraná. uma Indústria focada no envase, desenvolvimento, produção e comercialização de fermento químico, esboçando também o MRP e PMP, e será também esboçado o sistema FIFO que a empresa utiliza, foi utilizado uma pesquisa bibliográfica e exploratória, resultando assim no final as vantagens que ocorrem com a implantação do PCP (planejamento e controle de produção). PALAVRAS-CHAVE: Indústria X; PCP; Controle; Controladoria; Informações. 1 INTRODUÇÃO As Indústrias e organizações vêm presenciando nos últimos anos, uma grande demanda de exigências no mercado consumidor e uma enorme competitividade dos comércios interno e externo. Diante desse fato, é necessário que as empresas pensem e adquiram estratégias, planos e controle que as possibilitem reduzir custos e desperdícios e ter o mínimo de estoque possível, para atender as necessidades imediatas ou futura dos clientes. Planejar sua produção, seus custos e controlar é um dos principais ponto de vista da empresa, uma falha pode vir acarretar uma enorme consequência e custos elevados, por este motivo é necessário comunicação, trocas de informações, entre todos compartimentos ou setores envolvidos PCP, e Controladoria. O PCP é o planejamento estratégico, tático e operacional, é necessária uma pessoa dinâmica e flexível responsável pelo PCP da empresa com capacidade de reagir e tomar decisões rápidas e próximas a realidade. Seu intuito é conciliar o planejamento estratégico com as atividades executadas no dia-dia no “chão fabril de uma empresa”, juntamente com as ferramentas auxiliar Planejamento Mestre de Produção (PMP), e Material Requirement Planning (MRP). Já controladoria por onde se inicia o progresso de uma empresa, ter domínio do assunto auxilia o negócio a ter uma boa gestão de administrar e controlar os custos gerados na produção, comercialização de serviços ou produtos, os desperdícios gerados na mesma e quedas de gastos. O principal objetivo é analisar a interface, descrever, acompanhar, o Planejamento e Controle da Produção juntamente com a Controladoria, e sugerir melhorias e técnicas eficiente. 2 REVISÃO DA LITERATURA Os conceitos de Controladoria e PCP (Planejamento e Controle de Produção), são esboçados fielmente, tanto seus objetivos e ferramentas como MRP (Material Requiremets Plan), PMP (Programa Mestre de Produção) que auxilia de forma bem detalhada na condução da empresa, vale ressaltar o sistema FIFO, que a empresa utilizada, devido estar interligados. 2.1 CONCEITO DE CONTROLADORIA. De acordo com Mosimann, Alves e Fisch (1999) a Controladoria pode ser definida como o conjunto de princípios, procedimentos, métodos e técnicas das ciências de Administração, Economia, Psicologia, Estatística e Contabilidade, que se ocupam da gestão Econômica das empresas, com o fim de orientá-las. Para Tung (1993) a Controladoria é responsável por: “A Controladoria se responsabiliza pela manutenção e integridade dos registros contábeis e pela evidenciação das informações econômico-financeiras. Analisa as variações das demonstrações contábeis e dos indicadores econômico- financeiros, compilando os dados relevantes e reportando-os aos gestores da empresa à administração”. Porém para Sell (2004), ele identifica que a Controladoria auxilia a gerência e aos superiores na administração do negócio, muitas vezes utilizando como fonte de informações dados obtidos em relatórios da contabilidade gerencial e financeira, em que os dados são transformados em uma linguagem mais racional para os administradores. 2.2 OBJETIVO DA CONTROLADORIA. O objetivo da Controladoria é fornecer suporte para a tomada de decisão procurando atingir a eficácia e eficiência empresarial e o cumprimento da missão da empresa. Conforme descreve Perez (1997), a missão da Controladoria é otimizar os resultados econômicos da empresa através da definição de um modelo de informação baseado no modelo de gestão. ” Para Catelli et. Al (apud Padovese,1997) a Controladoria é responsável por assegurar a eficácia da empresa por meio da otimização de seus resultados. Os autores acima descrevem a Controladoria como uma ferramenta que auxilia na otimização, na melhoria e na busca de tomada de decisão, para cumprir a missão que a empresa lhe propôs, ela fornece o suporte para o usuário de forma eficaz, para que a empresa alcance seus resultados.” Ou seja, é necessário um modelo de gestão para tomada de decisão buscando resultados eficientes e eficazes para cumprir a missão da empresa. 2.3 CONCEITO DE PCP (PLANEJAMENTO E CONTROLE DE PRODUÇÃO). Conforme Lutosa (2008), o PCP (Planejamento e Controle de Produção) surgiu no início do século XX, tendo como um de seus pioneiros Henry Gantt, que desenvolvia cálculos manuais baseados no tempo e na capacidade de produção. Desde aquela época, o PCP vem evoluindo constantemente na busca por melhorias capazes de suprir o avanço do setor produtivo. Segundo Chiavenato (1998), o planejamento é a função administrativa que determina antecipadamente quais são os objetivos que devem ser atingidos e o que deve ser feito para alcançá-los da melhor maneira possível, focaliza o futuro e está voltado para a continuidade e a sustentabilidade da empresa. A sua reside o seguinte: sem o planejamento a empresa fica perdida no caos, sem saber exatamente para onde ir. A partir da definição dos objetivos a alcançar, o planejamento determina a prioridade, o que se deve fazer, quem deve fazer e de que maneira, por essa razão, o planejamento é feito na base de planos. O planejamento constitui um conjunto integrado de planos intimamente interligados (Figura 1). Figura 1. Objetivo do Planejamento e Controle de Produção. Fonte: Chiavenato, (2005, p.100). O PCP (planejamento e controle de produção), também auxilia a gerência a tomar decisões sobre equipamentos, máquinas, contratação de pessoas, administração de materiais e fornecedores com base em previsões de demanda. Incluindo cálculos de capacidade produtiva, como disponibilidade de produção, tempo de ressuprimento de matéria prima, tempo de processamento, faturamento e a programação logística. Para Vollman (2002) o Planejamento e controle da produção apresenta outros aspectos nas definições: Define o PCP como um sistema que provê informações para gerenciar eficientemente o fluxo de materiais, utilizar efetivamente pessoas e equipamentos, coordenar atividades internas com as atividades dos fornecedores e comunicar-se com os clientes a respeito das necessidades de mercado. O ponto chave nesta definição é a necessidade gerencial de usar as informações para tomar decisões inteligentes. Chiavenato (1998),vemesboçar que o PCP, planeja e controla todas as atividades produtivas da empresa, caso a empresa seja produtora de bens ou mercadorias, o PCP cuida das matérias-primas que a ela são necessarias, da quantidade de mão de obra , das maquinas e dos equipamentos e do estoque dos produtos acabados disponivíes no espaço e no tempo. Planejamento e controle são de extrema utilidade no processo produtivo, nada na empresa deve ser improvisado ou feito ao acaso. Tudo deve ser planejado e controlado para alcançar eficiencia e eficacia. De acordo com Linke (2002), o PCP já é uma estrutura responsável pela coordenação e aplicação dos recursos produtivas de forma a atender da melhor maneira possível aos planos pré-estabelecidos a indústria. Conforme citado acima o PCP, não é somente um setor ou uma área, e sim uma ferramenta, para controlar e monitorar o desempenho e rendimento da produção, corrigindo possíveis erros e incluindo cálculos de capacidade produtiva, ele gerencia tanto os recursos de entrada, quantos os recursos e matérias que darão saídas, ele procura utilizar racionalmente os recursos os recursos sejam eles, materiais, humanos, financeiro, comercial, de controller, etc. 2.4 OBJETIVO DO PCP (PLANEJAMENTO E CONTROLE DE PRODUÇÃO). A finalidade do PCP é aumentar a eficiência e a eficácia do processo produtivo da empresa, ele atua relativamente nos meios de produção e auxilia para que os objetivos de produção sejam plenamente alcançados, para atender a essa finalidade, o PCP é consagrado de duas funçoes: • Planejar sua produção; • Controlar o seu desempenho. Para Plossl (1985) o planejamento e controle da produção apresenta o seguinte objetivo fornecer informações necessárias para o dia-a-dia do sistema de manufatura reduzindo os conflitos existentes entre vendas, finanças e chão- de-fábrica. Braga (2012), esboça que o PCP (Planejamento e Controle da Produção), é responsável por atender as necessidades produtivas, fazendo com que os setores envolvidos trabalhem de forma interligada. 2.5 PCP & CONTROLADORIA. A Controladoria tem como tarefa manter o executivo principal da companhia informado sobre os rumos que ela deve tomar, aonde pode ir e quais os caminhos que devem ser seguidos. (Figueiredo; Caggiano, 2006), e o mesmo conceito é esboçado por Plossl (1985), objetivo do PCP é fornecer informações necessárias para o dia-a-dia do sistema de manufatura reduzindo os conflitos existentes entre vendas, finanças e chão-de-fábrica, tomando assim uma decisão a tempo e certeira, esses dois setores mesmo por parecer iguais são completamente diferentes, porém consequentemente chegam ao mesmo resultado, sendo viável ou não, a tempo de mudar a decisão na produção ou demais áreas da empresas, através de analises, e verificações de relatórios, previsões, etc. 2.6 MRP (MATERIAL REQUIREMETS PLAN). Segundo Garcia (2004), as atividades de Planejamento e Controle da Produção podem atualmente ser implementadas e operacionalizadas através do auxílio de sistemas um deles é o MRP (Material Requiremets Plan), ele tem como objetivo de executar com auxílio da tecnologia a atividade de planejamento das necessidades de materiais, permitindo assim determinar, precisa e rapidamente, as prioridades das ordens de compra e fabricação. Para Russomano (1995), os benefícios trazidos pelo MRP são: redução do custo de estoque; melhoria da eficiência da emissão e da programação; redução dos custos operacionais e aumento da eficiência da fábrica. Já para Aggarwal (1985), são apontadas algumas desvantagens: “Ser um sistema complexo e necessitar de uma grande quantidade de dados de entrada; assumir capacidade ilimitada em todos os recursos, enquanto na realidade alguns centros produtivos comportam-se como gargalos.” O MRP (Material Requiremets Plan) seria em si é um plano para a fabricação e compra de componentes, ele levanta as quantidades necessárias e quando a produção pretende utilizá-las. O controle da atividade de compras, de produção e a Controladoria em si utiliza o MRP para decidir pela compra ou fabricação de itens. 2.7 PMP (PROGRAMA MESTRE DE PRODUÇÃO). O PMP (Programa Mestre de Produção), é um documento que diz quais itens serão produzidos e quando cada um será produzido, em determinado período. Geralmente este período cobre algumas poucas semanas, podendo chegar de seis meses a um ano, esse seria um nível mais tático do PCP com auxílio da Controladoria, e só será viável se estiver compatível com as decisões tomadas em longo prazo, previstas no planejamento estratégico da produção, como a aquisição de equipamentos, negociação com fornecedores etc. Segundo Slack (2002), o PMP (Planejamento Mestre de Produção), tem como atividade gestão de pedidos, que através da uma verificação da capacidade durante o processo de entrada de pedido e da disponibilidade de materiais, possibilita saber se a empresa é capaz ou não de cumprir o prazo estipulado pelo cliente, visando garantir o atendimento do pedido desde o processo de vendas. 2.8 SISTEMA FIFO De acordo com (Portal Educação, 2014), o sistema FIFO (First In First Out) que nada mais que primeiro que entra é primeiro que sai, faz com que o produto gire antes de tornar-se obsoleto. Para Tubino (2009) afirma que existem diversas regras de sequenciamento, uma delas é: “First In First Out (FIFO), que processa de acordo com sua ordem de chegada: Primeiro que entra, primeiro que sai. É a regra mais simples e muito utilizada em prestação de serviços, fila de caixas sem prioridades. Pode gerar atraso ou adiantamento nos pedidos, caso tenha pedidos com tempo de processamento muito longo ou muito curto na fila”. É essencial que a demanda por produtos acabados seja conhecida com alto grau de precisão e que se tenha fornecedores de transportes confiáveis a fim de obter um serviço adequado à demanda. 3 METODOLOGIA Carvalho (2018) definem a metodologia como “uma disciplina que consiste em estudar, compreender e avaliar os vários métodos disponíveis para a realização de uma pesquisa acadêmica”. Ainda para os mesmos autores, a metodologia ocorre quando há aplicação de técnicas e procedimentos utilizados por meio de instrumentos de pesquisa, a fim de, construir um conhecimento, visando por objetivo comprovar a validade de determinando fenômeno estudado, e como ele poderá ser útil em diversos âmbitos sociais. A pesquisa é um estudo bibliográfico, para os pesquisadores, é um dos problemas mais sérios a serem equacionados. Em função da disponibilidade dos bancos de dados bibliográficos e da profusão de artigos científicos, torna-se um grande impasse a escolha dos artigos mais adequados na construção da argumentação teórica fundamental às pesquisas e textos acadêmicos. Conforme Gil (2008), “o estudo de caso é caracterizado pelo estudo profundo e exaustivo dos objetivos, permitindo o seu amplo e detalhado conhecimento”. O presente trabalho é um estudo de caso, onde será analisado, levantado, os pontos de Planejamento e Controle juntamente da Controladoria, esboçando suas interfaces, correlatando sua conexão, devido a coleta de dados na Industria X. Pesquisa é bibliográfica, para os pesquisadores, é um dos problemas mais sérios a serem equacionados. Em função da disponibilidade dos bancos de dados bibliográficos e da profusão de artigos científicos, torna-se um grande impasse a escolha dos artigos mais adequados na construção da argumentação teórica fundamental às pesquisas e textos acadêmicos. Para Lacerda, Ensslin (2012), o conceito estudo bibliográfico tem como base a avaliação quantitativa de determinados parâmetros de um conjunto definido de artigos, os parâmetros observáveis, suas referências, autores, número de citações rica, resultando assim no conhecimento sobre o assuntocientífico. 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO. Para a realização deste trabalho, a limitação foi, o falecimento do profissional, que atuava na área de PCP da Industria de Fermento Químico X, situada em Nova Esperança – PR, ele estava fornecendo as informações e os dados para andamento desse trabalho. O principal objetivo é analisar a interface, descrever, acompanhar, o Planejamento e Controle da Produção juntamente com a Controladoria, e sugerir melhorias e técnicas eficiente, na Industria X, situada na cidade de Nova Esperança, no noroeste do Paraná, tem como atividade primaria a fabricação de fermento químico, suas atividades secundarias são: envase para clientes, e fabricação de tamponante para nutrição animal, esboçando também o MRP, PMP e o sistema FIFO, ela pertence a um grupo com outras unidades em São Carlos do Ivaí-PR, Nova Esperança-PR e Camaçari-BA, que se destacam no mercado pela venda e fabricação bicarbonato de sódio, a empresa pediu total sigilo, com sua razão social e dados. 4.1 APRESENTAÇÃO DOS DADOS A Industria X, começou no ano de 2018 a implantação do Planejamento e Controle da Produção (PCP), pois como sua demanda era alta, alguns pedidos acabavam atrasando gerando transtorno aos clientes e consumidores, várias marcas famosas são produzidas pela empresa, o processo começava com o recebimento dos pedidos de vendas pela equipe do comercial, em seguida colocado no sistema e produzido, a Controladoria planejava a compra dos insumos e embalagens, para produção, porém vários clientes novos ou pedidos extras surgiam no decorrer do processo, gerando o atraso devido, não ter embalagem, matéria prima e insumos suficiente para atender essa demanda. Com a implantação do PCP, seu objetivo era consertar os maiores erros possíveis, e atender a demanda solicitada, em um conjunto com a controladoria, a controladoria com sua finalidade informava o rumo que a empresa devia seguir, porém não era sempre certeira, mas em conjunto com PCP acabou sendo mais assertiva, a Controladoria auxilia e orienta o PCP e vice-versa, porem ao contrário do PCP, ela tem um intuito econômico que é a redução dos custos da empresa, no caso a gestão custo, na Industria X, sua Controladoria é centralizada na Filial localizada em São Carlos do Ivaí-PR, é necessário uma boa comunicação e um forte trabalho em equipe. O PCP (Planejamento e Controle de Produção), tem como algumas ferramentas na Industria X, o MRP (Material Requiremets Plan), que é a atividade de planejamento das necessidades de materiais, permitindo assim determinar, precisa e rapidamente, as prioridades das ordens de compra e fabricação, também o PMP (Programa Mestre de Produção), que é um da documento Industria X que diz quais itens serão produzidos e quando cada um será produzido, em determinado período e pra terminar o FIFO, que condiz que o primeiro que entra é o primeiro que sai. Nos gráficos abaixo é comparado antes com a Controladoria, e após a implantação do PCP, usando de exemplo a aquisição de controle dos insumos, matérias primas e embalagens para produção e envase do fermento químico, essa aquisição seria mensal do pedido para o fornecedor. Gráfico 1: Aquisição com a Controladoria Fonte: Santos, Cauana S P; Novaes, Jean C S (2019). Nota-se que na figura 1 aquisição de Insumos esta baixa 30%, devido a Controladoria não ter uma previa do que se vai utilizar no mês, já na matéria prima está com 56% conseguiu atingir essa porcentagem positiva pois, o fornecedor de matéria prima seria outra empresa do mesmo grupo, pois a matéria prima é o bicarbonato de potássio, embalagens era de 55%, pois sempre era comprado a mais pelo setor de suprimentos, para evitar a falta, mesmo assim a demanda foi grande, e como a aquisição de insumos foi baixa, houve atrasos na produção, entrega ao cliente gerando assim transtornos no faturamento, provocando até mesmo uma variação no caixa da empresa devido os atrasos. Insumos Matérias Primas Embalagens 30% 56% 55% Gráfico 2: Aquisição após a Implantação do PCP (Planejamento e Controle de Produção). Fonte: Santos, Cauana S P; Novaes, Jean C S (2019). Na segunda figura, é demonstrado após a implantação do PCP, como variou a aquisição de insumos, matérias primas e embalagens, é um aumento significativo já que a implantação ocorreu no início de 2018, os insumos aumentaram 30% na sua aquisição, já as matérias primas tiveram um aumento equivalente a 14%, devido ao fornecedor pertencer ao mesmo grupo, as embalagens 10%, no caso das embalagens não é comprado a mais, e sim utilizado o MRP e o PMP, e para evitar o desperdício é usado o sistema FIFO, o primeiro a entrar deve ser o primeiro a sair, isso vale tanto na aquisição, quanto na expedição da produtividade. As figuras acimas demostram, a diferença de antes somente com a Controladoria e após com a implantação do PCP, juntamente com seu trabalho em conjunto da controladoria, é um aumento magnifico se comparamos bem, as falhas seriam desde a compra dos materiais, fabricação até a entrega ao cliente, os acertos convém da mesma coisa, porém agora com a utilização do MRP e PMP, é mais garantido a probabilidade de acertos. A Industria X em si, utiliza o sistema FIFO, então seja o primeiro insumo a entrar deve ser o primeiro a sair, no seu produto acabado também, o lote mais antigo deve ser o primeiro a sair Insumos Matérias Primas Embalagens 63% 70% 65% na Industria X, foi analisado o exemplo de aquisição, porém vários outros poderiam ser esboçados, 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS. Nota-se que o modelo de gestão da Industria X, está caminhando para melhoria continua, quando só se utilizava a Controladoria, as chances de erros eram enormes, porém a Controladoria se destaca no requisito de diminuição de custos, comparado com o PCP (Planejamento e Controle da Produção), após a sua implantação, é notado que os acertos começaram a serem maiores, devido a previsões de vendas e insumos, do MRP (Material Requiremets Plan), e o auxílio do PMP (Programa mestre de Produção), como atividade gestão de pedidos, que através da uma verificação da capacidade durante o processo de entrada de pedido e da disponibilidade de materiais, os dois estipulam se a Industria X, conseguira atender sua demanda dentro do prazo ou não, com seus insumos e matérias primas já deduzidos, com uma previsão bem assertiva, sua interface busca e visa atender a missão da empresa, conforme os autores citados acima, suas vantagens e desvantagens são quase parecidas, ao analisar o gráfico da Figura 1 e Figura 2, nota-se que após a implantação do PCP (Planejamento e Controle da Produção), teve um aumento significativo na aquisição de elementos para produção, porém em trabalho conjunto, tem uma grande possibilidade de eficiência e eficácia no processo produtivo, tanto na gestão de custos também, com a redução de desperdício de insumos, matérias primas e embalagens, a Controladoria em si abrange varias áreas, o Planejamento e controle de produção é somente algumas delas, por isso não são a mesma coisa, sem falar na parte econômica, a interface entre os dois é bem estabelecida, devido cada setor ficar em uma unidade diferente, a troca de informações ocorre de maneira ampla e esclarecida, com trocas de e-mail, conversas extremamente registradas, para não ocorrer controversas de informações, todos setores colaboram um com o outro apesar, do tempo e correria, os esforços para atender os clientes e a demanda elevada, esta sendo no prazo, as vezes ocorrem alguns atrasos devido obstáculos não previstos, a interface entre os dois é extremamente bem sucedida, e o feedback dos clientes é a maioria positiva, e a utilização do sistema FIFO (Primeiro que entre é o primeiro que sai) ajuda muito contra o desperdício, como vencimentosde lotes de produtos, tanto de entrada quanto na saída, não gerando assim um retrabalho, ou o ato de ressarcir o cliente. As empresas em si devem adotar o PCP, e auxiliar o trabalho em conjunto com a Controladoria, pois é viável a previsões mais assertivas e contribuindo de forma direta na gestão de custos das empresas. REFERÊNCIAS AGGARWAL, S. C. MRP, JIT, OPT, FMS? Harvard Business Review. v.63, n.5, p.8-16, Sep./Oct., 1985. BRAGA, F. A. S.; ANDRADE, J. H. Planejamento e controle da produção: relato do processo de implantação e uso de um sistema de apontamento da produção. Anais. XXXII ENEGEP - Encontro Nacional de Engenharia de Produção. ABEPRO: Bento Gonçalves, 2012. CATELLI, A. Controladoria: Uma Abordagem da Gestão Econômica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2006. CATELLI, A. Controladoria: uma abordagem da gestão econômica -GECON. São Paulo: Atlas, l999. CHIAVENATO, Idalberto. Administração de Empresas: uma abordagem contingencial. 3.ed. São Paulo: Makron Books, 1994. FIGUEIREDO, S.; CAGGIANO, C. P. Controladoria: Teoria e Prática. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2006. GARCIA, Silvio. Planejamento e controle da produção [mensagem pessoal – Grupo PCP Brasil]. Mensagem recebida por jfmmelo@bol.com.br. Acesso em 16out. 2019. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. Ed. São Paulo: Atlas, 2008. LUSTOSA, L. J. Planejamento e controle da produção. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. TUBINO, D. F. Planejamento e Controle da Produção: teoria e prática. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2009. MOSIMANN, Clara P., ALVES, Osmar de C., FISCH, Sílvio. Controladoria: seu papel na administração de empresas. Florianópolis: Editora da UFSC, Fundação ESAG, 1993. PADOVESE, Clóvis Luiz. Sistema de informações contábeis: fundamentos e análise. São Paulo: Atlas, 1998. PADOVESE, Clóvis Luiz, BENEDICTO, Gideon Carvalho de. A controladoria como ciência e unidade administrativa. Revista de contabilidade do CRC-SP. n. l23.1997 PEREZ Jr, José H., PESTANA, Armando Oliveira, FRANCO, Sérgio Paulo Cintra. Controladoria de gestão 1 teoria e prática. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1997. PEREZ JUNIOR, José Hernandez. Conversão de demonstrações contábeis para moeda estrangeira: FASB – Financial Accouting Standard Board; USGAAP – United States generally Accepted Acconting Principles. 4. ed. São Paulo: Atlas 2001. PORTAL EDUCAÇÃO. Estoques – Método Fifo. Disponível em: Acesso em: 17.10.2019. SLACK, Nigel et al. Administração da produção. São Paulo: Atlas, 2002. SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997 TUBINO, Dalvio Ferrari. Manual de planejamento e controle de produção. São Paulo: Atlas, 2000 TUNG, N. Controladoria financeira das empresas: uma abordagem prática. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1974. TUNG, Nguyen H. Controladoria Financeira das Empresas: uma abordagem prática. 8a. ed. São Paulo, Edições Universidade-Empresa Ltda, 1993. VOLLMANN, Thomas E., BERRY, William L., WHYBARK, D. C. Manufacturing Planning and Control Systems. New York: McGraw-Hill, 1997, 4a ed.