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2 UNIVERSIDADE PAULISTA-UNIP CURSO DE GRADUAÇÃO DE ENFERMAGEM ADRIANO FERREIRA LOBO ANA PAULA DA SILVA CAMPOS ANDRÉ RODRIGUES CAROLINE PACHECO PIMENTEL LUCIENE BATISTA DOS SANTOS SAMIA RAQUEL LEITE BRITO TAYNARA DA SILVA BASTOS WALBENIZE CRISTINA GOES MELO HIPERTENSÃO ARTERIAL MACAPÁ-AP 2022 ADRIANO FERREIRA LOBO ANA PAULA DA SILVA CAMPOS ANDRÉ RODRIGUES CAROLINE PACHECO PIMENTEL LUCIENE BATISTA DOS SANTOS SÂMIA RAQUEL LEITE BRITO TAYNARA DA SILVA BASTOS WALBENIZE CRISTINA GOES MELO HIPERTENSÃO ARTERIAL Trabalho apresentado no curso de graduação da Universidade Paulista, para obtenção de nota na matéria de Patologia dos Sistemas. Orientador (a) : Jorge Costa MACAPÁ-AP 2022 Sumário 2. INTRODUÇÃO 3 2.1. Hipertensão arterial 3 3. A ETIOLOGIA DA HIPERTENSÃO 4 3.1. Hipertensão primária 4 3.2. Hipertensão secundária 5 4. USO DE CERTOS MEDICAMENTOS 5 5. O MECANISMO ETIOPATOGÊNICOS 6 5.1. Sintomas da hipertensão arterial 6 5.2. Complicações da hipertensão arterial 7 6. DIAGNÓSTICO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL 8 6.1. Medição da pressão arterial 9 7. COMO PROCEDER NO CASO EM QUESTÃO 10 8. CONCLUSÃO 11 9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFIAS 12 INTRODUÇÃO Hipertensão arterial A hipertensão arterial ou pressão alta, é uma doença que ataca os vasos sanguíneos, coração, cérebro, olhos e pode causar paralisação dos rins. Ocorre quando a medida da pressão se mantém frequentemente acima de 140 por 90 mmHg. Essa doença é herdada dos pais em 90% dos casos, mas há vários fatores que influenciam nos níveis de pressão arterial, As pessoas com hipertensão normalmente não percebem os sintomas e, por isso, não sabem que estão com um problema. Quando aparecem, podem incluir dores de cabeça no início da manhã, sangramentos nasais, arritmia cardíaca, alterações na visão e zumbidos nos ouvidos e outros problemas que veremos mais à frente. A ETIOLOGIA DA HIPERTENSÃO Hipertensão arterial pode ser classificada por: · Primária · Secundária Hipertensão primária A hipertensão arterial sem causa conhecida é chamada de hipertensão primária. Entre 85% e 95% das pessoas com hipertensão arterial têm hipertensão primária. Várias alterações no coração e nos vasos sanguíneos provavelmente se associam para aumentar a pressão arterial. Por exemplo, a quantidade de sangue bombeado por minuto (débito cardíaco) pode estar aumentada e a resistência ao fluxo de sangue também pode estar aumentada, pois os vasos sanguíneos sofrem constrição. O volume de sangue pode estar aumentado também. As razões para tais alterações não são totalmente conhecidas, mas parecem envolver uma anormalidade hereditária que afeta a constrição das arteríolas, o que ajuda a controlar a pressão arterial. Outras alterações podem contribuir para o aumento da pressão arterial, incluindo a acumulação de quantidades excessivas de sódio dentro das células e a redução da produção de substâncias que dilatam as arteríolas. Hipertensão secundária A hipertensão arterial com causa conhecida é chamada de hipertensão secundária. Entre 5% e 15% das pessoas com hipertensão arterial têm hipertensão secundária. Em muitas dessas pessoas, a hipertensão arterial deriva de uma doença renal. Muitos distúrbios renais podem causar hipertensão arterial, pois os rins são importantes no seu controle. Por exemplo, lesões renais resultantes de inflamação ou outros distúrbios podem prejudicar sua capacidade de remover sódio e água suficiente do corpo, aumentando o volume de sangue e a pressão arterial. Outras doenças renais que provocam hipertensão arterial incluem estenose da artéria renal (estreitamento da artéria que irriga um dos rins) que pode ser decorrente de aterosclerose, infecção renal (pielonefrite), glomerulonefrite, tumores renais, doença do rim policístico, lesão em um rim e radioterapia que afete o rim. Em algumas pessoas, a hipertensão secundária é causada por outro distúrbio, como distúrbios hormonais. USO DE CERTOS MEDICAMENTOS Entre os distúrbios hormonais que causam hipertensão arterial estão o hiperaldosteronismo (excesso de produção de aldosterona, muitas vezes devido a um tumor benigno em uma das glândulas adrenais), síndrome de Cushing (doença caracterizada por altos níveis de cortisol), hipertireoidismo (glândula tireoide hiperativa) e, raramente, feocromocitoma (tumor em uma glândula adrenal que produz os hormônios epinefrina e norepinefrina). Entre as substâncias, drogas e medicamentos que podem causar ou agravar a hipertensão arterial incluem-se álcool (uso excessivo), cocaína, corticosteroides, anti-inflamatórios não esteroides (AINES), contraceptivos orais (pílulas anticoncepcionais) e simpatomiméticos (certos descongestionantes, como pseudoefenedrina e fenilefrina, presentes em antigripais). A arteriosclerose interfere no controle da pressão arterial pelo organismo, aumentando o risco de hipertensão arterial. Na arteriosclerose, as artérias tornam-se rígidas, impedindo a sua dilatação, o que de outro modo faria com que a pressão arterial retornasse a níveis normais. Outros distúrbios que podem causar hipertensão arterial incluem coartação da aorta, pré-eclâmpsia, porfiria intermitente aguda e envenenamento por chumbo de natureza aguda. O MECANISMO ETIOPATOGÊNICOS A obesidade, o diabetes, o sedentarismo, o estresse, o tabagismo e quantidades excessivas de álcool ou sódio na dieta podem desempenhar um papel no desenvolvimento da hipertensão arterial em pessoas que têm uma tendência hereditária para desenvolvê-la. Além disso, a apneia do sono pode contribuir para a hipertensão arterial existente ou agravá-la. O estresse tende a causar aumento da pressão arterial temporariamente, mas a pressão arterial geralmente retorna ao normal assim que o estresse termina. Um exemplo é a “hipertensão do avental branco”, em que o estresse de visitar um consultório médico faz com que a pressão arterial aumente o suficiente para ser diagnosticada como hipertensão arterial em alguém que tem pressão arterial normal em outros momentos. Pessoas com “hipertensão do avental branco” parecem ter um risco ligeiramente maior de desenvolverem hipertensão arterial permanente, mas é improvável que precisem de tratamento, a menos que sua pressão arterial esteja muito elevada no consultório. Sintomas da hipertensão arterial Na maioria das pessoas, a hipertensão arterial não causa sintomas, apesar da ocorrência concomitante de determinados sintomas que são amplas, porém erroneamente, atribuídos à hipertensão arterial: dores de cabeça, sangramento nasal, tontura, rubor facial e fadiga. Pessoas com hipertensão arterial podem apresentar esses sintomas, mas tais sintomas ocorrem com a mesma frequência em pessoas com pressão arterial normal. A hipertensão arterial grave ou de longa duração não tratada pode causar sintomas, pois pode lesionar o cérebro, olhos, coração e rins. Os sintomas incluem dor de cabeça, fadiga, náusea, vômito, falta de ar e inquietação. Ocasionalmente, a hipertensão arterial grave faz com que o cérebro inche, resultando em náusea, vômito, piora de dor de cabeça, sonolência, confusão, convulsões, sonolência e até mesmo coma. Esse quadro clínico é chamado encefalopatia hipertensiva. A hipertensão arterial grave aumenta a carga de trabalho do coração e pode causar dor torácica e/ou falta de ar. Às vezes, a pressão arterial muito alta faz com que a grande artéria que transporta o sangue oriundo do coração (a aorta) se rompa, causando dor torácica ou abdominal. As pessoas que têm esses sintomas estão em emergência hipertensiva e, portanto, requerem tratamento de emergência. Se a hipertensão arterial for devida a um feocromocitoma, os sintomas podem incluir dor de cabeça intensa, ansiedade, sensação de frequência cardíaca rápida ou irregular (palpitações), transpiração excessiva, tremores e palidez. Esses sintomas são decorrentes de altos níveis dos hormônios epinefrina e norepinefrina, que são secretados pelo feocromocitoma. Alguns sintomas, como dores de cabeça, sangramento nasal, tontura, rubor facial e fadiga são comumente atribuídos à hipertensão arterial, mas, na verdade, ocorrem com a mesma frequência em pessoas que não têm hipertensão arterial. Complicações da hipertensão arterial A hipertensão arterial de longa duração pode danificar o coração e os vasos sanguíneos e aumenta o risco de Ataque cardíaco Insuficiência cardíaca Insuficiência renal Acidente vascular cerebral Demência vascular Se a hipertensão arterial for prolongada, o coração aumenta de tamanho e suas paredes ficam mais espessas, pois ele tem que trabalhar com mais força para bombear sangue. As paredes espessas são mais rígidas do que o normal. Consequentemente, câmaras do coração não expandem normalmente e se enchem de sangue com menos eficiência, aumentando ainda mais a carga de trabalho do coração. Essas alterações no coração podem resultar em ritmos cardíacos anormais ou insuficiência cardíaca. A hipertensão arterial provoca o espessamento das paredes dos vasos sanguíneos e também os torna mais propensos a desenvolverem enrijecimento das artérias (aterosclerose). Pessoas com espessamento das paredes dos vasos sanguíneos e aterosclerose correm mais risco de acidente vascular cerebral, ataque cardíaco, demência vascular e insuficiência renal. Acidente vascular cerebral e ataque cardíaco estão incluídos na categoria de doença cardiovascular aterosclerótica (DCVA). DIAGNÓSTICO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL Para as leituras mais precisas, aquelas que são usadas para diagnosticar uma pessoa com pressão arterial alta em oposição a uma verificação casual, a pressão arterial deve ser medida seguindo-se um procedimento específico. A pressão arterial é medida após uma pessoa ficar sentada durante cinco minutos. A pessoa não deve ter praticado exercícios, tomado cafeína ou fumado durante pelo menos trinta minutos antes da medição. Uma leitura de 130/80 mm Hg ou superior é considerada alta, mas o diagnóstico não pode ser baseado em uma única leitura. Às vezes, mesmo várias leituras altas não são suficientes para fazer o diagnóstico, pois as leituras podem variar muito. Se uma pessoa tiver uma leitura inicial alta, a pressão arterial é medida novamente durante a mesma consulta e, em seguida, é medida duas vezes em pelo menos outros dois dias para comprovar que a hipertensão arterial ainda está presente. Medição da pressão arterial Vários instrumentos podem medir a pressão arterial de forma rápida e com pouco desconforto. Geralmente, é usado esfigmomanômetro. Esse instrumento é composto por um manguito de borracha macia ligado a um bulbo de borracha que é utilizado para insuflar o manguito e um registro que mede a pressão do manguito. O registro pode ter um mostrador redondo e um ponteiro ou uma coluna de vidro preenchida com mercúrio. A pressão arterial é medida em milímetros de mercúrio (mm Hg) porque o primeiro instrumento usado para medir pressão foi uma coluna de mercúrio. Quando um esfigmomanômetro é usado, a pessoa se senta com as pernas descruzadas e as costas apoiadas. Um dos braços é descoberto (se uma manga for dobrada, é necessário cuidado para assegurar que ela não esteja apertada em torno do braço), flexionado e apoiado sobre uma mesa, de modo que o braço fique aproximadamente no mesmo nível que o coração. O manguito é enrolado em torno do braço. Usar um manguito proporcional ao tamanho do braço é importante. Se o manguito for demasiado pequeno, a leitura da pressão arterial é muito alta. Se o manguito for demasiado grande, a leitura é muito baixa. Ao mesmo tempo em que ouve com um estetoscópio colocado sobre a artéria abaixo do manguito, um profissional de saúde infla o manguito apertando a bomba até o manguito comprimir a artéria com força suficiente para parar temporariamente o fluxo de sangue, geralmente até uma pressão aproximadamente 30 mm Hg maior do que a pressão sistólica (a pressão exercida quando o coração bate) normal da pessoa. Em seguida, o manguito é esvaziado gradualmente. A pressão na qual o profissional ouve a pulsação pela primeira vez na artéria é a pressão sistólica. O manguito continua sendo esvaziado e, em algum momento, o som do sangue fluindo para. A pressão nesse momento é a pressão diastólica (a pressão exercida quando o coração relaxa, entre batimentos). Alguns instrumentos podem medir a pressão arterial automaticamente, sem o uso de um estetoscópio ou bulbo de borracha. Esses dispositivos podem ser posicionados na parte superior do braço, dedo ou no pulso. Para as pessoas com idade superior a 50 anos, a pressão arterial medida na parte superior do braço é a mais precisa. Às vezes, uma medição precisa da pressão arterial é necessária — por exemplo, para uma pessoa em uma unidade de terapia intensiva. Em tais casos, um cateter pode ser inserido no interior de uma artéria para medir diretamente a pressão arterial. Instrumentos para medir a pressão arterial estão disponíveis para uso doméstico por pessoas que têm hipertensão arterial. COMO PROCEDER NO CASO EM QUESTÃO Se ao medir a pressão arterial for identificado que ela está alta, mas o paciente não possui nenhum sintoma associado, recomenda-se repousar de 15 a 30 minutos e repetir a medição. Se ela não baixar, é necessário procurar ajuda médica. O mesmo vale em caso de tontura, visão turva ou dificuldade para respirar. Para controlar a pressão alta é indicado que a pessoa meça sua pressão arterial pelo menos uma vez por semana, anotando os valores para mostrar ao médico nas consultas seguinte. Se mesmo com o uso de medicamentos a pressão continuar alta, é importante consultá-lo novamente para avaliar um possível ajuste no tratamento e medicação. CONCLUSÃO Pode se concluir, que a Hipertensão arterial é a elevação sustentada em repouso da pressão arterial sistólica (≥ 130 mmHg), diastólica (≥ 80 mmHg) ou de ambas. A hipertensão é de causa desconhecida, classificada como primária (antiga hipertensão essencial), é a mais comum. Hipertensão com uma causa identificada (hipertensão secundária) normalmente resulta de apneia do sono, doença renal crônica, aldosteronismo primário, diabetes ou obesidade. Habitualmente, não há desenvolvimento de sintomas, a menos que a hipertensão seja grave ou de longa duração. Obtém-se o diagnóstico com esfigmomanômetro. Exames podem ser feitos para determinar a causa, avaliar as repercussões e identificar outros fatores de risco cardiovascular. O tratamento inclui modificação do estilo de vida e administração de diuréticos, betabloqueadores, inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA), BRA e bloqueadores dos canais de cálcio. Algumas dicas podem ser adotadas para ajudar a controlar melhor a pressão: Manter o peso ideal; Fazer uma dieta com pouco sal; Praticar exercícios físicos; Deixar de fumar, se for o caso; Evitar ambientes estressantes; Tomar sempre o medicamento que o médico indicar. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFIAS BAKRES, G. L. (16 de março de 2021). versão para profissionais da saúde. Fonte: Manual MSD : https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/hipertens%C3%A3o/hipertens%C3%A3o FARMA, E. (24 de junho de 2021). Eurofarma sua vida move a nossa. Fonte: Hipertensão, o que é, causas, diagnostico: https://www.eurofarma.co.mz/artigos/o-que-fazer-em-caso-de-pressao-alta L.BAKRIS, G. (16 de março de 2021). MANUAL MSD versão saúde para familia. Fonte: Manual msd: https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-do-cora%C3%A7%C3%A3o-e-dos-vasos-sangu%C3%ADneos/hipertens%C3%A3o-arterial/hipertens%C3%A3o-arterial SAÚDE, B. V. (25 de abril de 2004). BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE. Fonte: Ministério da Saúde. Hipertensão: vida saudável o melhor remédio: https://bvsms.saude.gov.br/hipertensao-18/#:~:text=A%20hipertens%C3%A3o%20arterial%20ou%20press%C3%A3o,de%20140%20por%2090%20mmHg.