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Uma das diferenciações entre o papelão ondulado é a altura de sua 
onda. 
Conforme tabela, de acordo com a espessura ele recebe o nome da 
onda. 
Nome 
da 
onda 
Espessura 
em 
milímetro 
Número 
de ondas 
em 10 cm 
Utilização Observação 
A de 4,5 a 
5,0 
de 11 a 
13 N/D 
Dificilmente 
encontrada,quase 
que totalmente 
fora de uso 
B de 2,5 a 
3,0 
de 16 a 
18 
Para quase todos os 
produtos que são 
embalados em caixa de 
papelão 
Nenhuma 
C de 3,5 a 
4,0 
de 13 a 
15 
Para quase todos os 
produtos que são 
embalados em caixa de 
papelão 
Nenhuma 
BC de 6,0 a 
7,0 acima 
Produtos que 
necessitem de maior 
proteção. 
Parede dupla. 
E de 1,2 a 
1,5 
de 31 a 
38 
Para quase todos os 
produtos que são 
embalados em caixa de 
papelão 
Conhecida como 
micro ondulado, 
característica 
principal a 
impressão em 4 
cores (cromia) 
F 0,75 de 41 a 
43 
Embalagens e suporte 
interno Nenhuma 
G ou 
N 0,55 55 
Mercado gráfico e 
utilizada para 
pequenos display 
Patente da 
Assistrade -( 
Suíça ) 
 
 
 
 
 
 
Esta é a classificação do papelão: 
 
Face simples. 
Normalmente vendido em bobinas 
para "embrulhar" o objeto a ser 
protegido. 
 
Parede simples 
Encontrado em chapas e caixas. 
 
Parede dupla. 
Encontrado em chapas e caixas 
 
Como deve-se obter as medidas de uma caixa de papelão. 
 
Obtem-se o tamanho de 
uma caixa através das 
medidas: 
Comprimento, 
Largura e Altura. 
A largura será igual ou 
menor que o 
comprimento, nunca 
maior; e, a altura 
poderá ser igual, maior 
ou menor que o 
comprimento. 
 
 
 
 
Quando uma caixa exige um corte mais elaborado este deve ser feito de duas 
foras: faca rotativa e faca plana. 
 
A faca 
rotativa 
além de 
fazer o corte 
faz também 
o vinco, por 
ter um custo 
mais 
elevado que 
a faca plana 
recomenda-
se a sua 
utilização 
para 
grandes 
volumes. 
 
A faca 
plana é a 
opção mais 
barata, 
desde que 
não seja 
para 
grandes 
quantidades. 
 
Fórmula de Mckee para calcular a coluna da caixa de papelão. 
 
Exemplo: determine a qualidade da embalagem modelo 
ABNT/FEFCO 0201, em onda C, com dimensões 400 x 200 x 250; o 
peso do produto é de 5kg e é transportado em caminhão baú de altura 
igual a 2,4m, com empilhamento trançado. 
Para calcular coeficiente de segurança: 
250 + 16 (4 abas) = 266mm 
Portando 2400mm dividido por 266mm = 9,02 caixas de 
empilhamento 
Portanto, empilhamento de 9 caixas representa 8 caixas sobre a 
primeira 8 x 5kg = 40kg ( carga real) 
A carga de colapso é igual a 40 x 5(coeficiente de segurança) = 200kg 
Fadiga: 
UR: 
Empilhamento trançado: 
Coeficiente de segurança: 
Onde: 
 
P = carga de colapso 
5,87 = constante para 
parede simples 
4,87 = constante para 
parede dupla 
col = coluna 
p = perímetro em cm. - 
2.(C + L) 
 
e = espessura média - 
0,4 cm 
 
 
 
Fórmula para cálculo de caixa de papelão para produto a granel. 
 
Onde: 
C = Comprimento 
A = Altura 
L = Largura (a metade 
de C) 
l = litragem (cubagem) 
1,26 = coeficiente 
 
Exemplo: Uma caixa para 5 litros de um produto x. 
 
 
 
 
Medidas internas da caixa: (C x L x A) 214 X 107 X 214 
Obs.:A embalagem ABNT/FEFCO 0201, é a embalagem mais econômica e terá sua 
menor área quando o comprimento for igual a altura e, a largura for a metade do 
comprimento e ou altura. 
 
seguir veremos a teoria utilizada para a determinação do empilhamento máximo de caixas de 
papelão ondulado. 
 
Esforços 
 
Segundo estudos feitos por McKee e outros, existe uma correlação entre a resistência do papelão 
ondulado à compressão de coluna e a resistência à compressão da caixa. 
Esta correlação pode ser expressa pela fórmula: 
 
F = KC (eZ)1/2 
 
Onde: 
F carga de compressão suportada pela caixa quando submetida a uma 
deformação de 12 mm 
C resultado do ensaio de compressão de coluna (kgf/cm) 
e espessura do papelão (cm) 
Z perímetro da caixa (cm) 
K constante 
para ondas B e C, K = 5,6 
para onda BC, K = 4,87 
 
Obs.: O mercado americano trabalha sempre com a constante K = 5,6 independente do tipo de 
papelão. 
 
Fator de Segurança 
 
Além disso, para se determinar a resistência de uma caixa ao empilhamento deveremos utilizar 
um fator de segurança. 
Ele visa assegurar o desempenho da embalagem frente a situações as quais ela estará sujeita em 
seu uso normal. Assim: 
 
E = Fs 
 
Onde: 
F carga de compressão 
E carga de compressão otimizada 
s fator de segurança 
 
O fator de segurança é resultante de uma série de outros fatores. A quantidade e definição de tais 
fatores pode variar dependendo do fabricante do material e do autor do estudo, entretanto não 
são diferenças que acabem por alterar muito o resultado final. Assim, temos: 
 
sa Depende do centro de gravidade da caixa. Se estiver centralizado será 1, se 
estiver muito descentralizado será 0,8 
sb Depende do tipo de empilhamento das caixas. Se estiverem em justaposição 
será 1, se a extremidade de uma caixa estiver sobre o centro da outra, o 
valor poderá chegar a 0,7. 
sc Dependo dos esforços concentrados em empilhamentos com paletes. Variam 
de 1 (sem empilhamento) até 0,5 (casos extremos). 
sd Fator dinâmico e depende da ação da aceleração (medida em G) que a 
embalagem sofre de baixo para cima, durante o transporte ou movimentação. 
Corresponde ao inverso desta aceleração. 
st Depende do tempo de empilhamento e é dado pela tabela abaixo: 
01 dia - 0,91 
02 dias - 0,88 
05 dias - 0,82 
10 dias - 0,80 
30 dias - 0,72 
100 dias - 0,68 
sm Depende do número de movimentações que a embalagem sofreu. Pode ser 
utilizada a tabela abaixo: 
02 movimentações - 0,95 
05 movimentações - 0,80 
10 movimentações - 0,64 
su Depende da umidade relativa do ambiente em que é feito o empilhamento. 
Pode ser utilizada a tabela abaixo, conforme a Umidade Relativa: 
35% - 1,20 
50% - 1,15 
65% - 1,00 
75% - 0,87 
80% - 0,78 
85% - 0,75 
90% - 0,73 
95% - 0,70 
si Depende do esmagamento sofrido pelas ondas após a impressão da caixa. 
Pode variar de 1 (sem impressão) até 0,6 (deformação de até 1 mm) 
 
Assim, o fator final será dado por: 
 
s = sa sb sc sd st sm su 
 
O que ocorre na prática é que foram adotados alguns valores para o fator "s", conforme abaixo: 
 
Utilização Fator s 
Mercado Interno 1/4 
Mercado Externo 1/10 
Frutas/Frigoríficos 1/7 
 
Altura Útil 
 
Em muitos casos o empilhamento máximo será limitado pela altura do local para armazenagem 
ou transporte. Portanto esse parâmetro será necessário nesses casos. 
Lembre-se de descontar altura de paletes e espaço necessário para movimentação. 
 
Peso por Caixa 
 
É necessário saber o peso de produto que cada caixa conterá para definirmos o empilhamento 
máximo. 
 
Empilhamento Máximo 
 
Será determinado após definirmos a resistência da caixa, pelos métodos descritos acima. 
Assim, o empilhamento máximo será dado por: 
 
Emp = int(E/Pcx) + 1 
 
Onde: 
Emp Número 
máximo de 
caixas que 
se pode 
empilhar 
E carga de 
compressão 
otimizada 
Pcx Peso 
máximo de 
cada caixa 
 
 
 
 
 
 
 
Revista O PAPEL 
ARTIGO TÉCNICO 
Julho 2007 
 
Um aspecto importantíssimo na produção do papelão ondulado, visando alcançar as 
especificações da embalagem, diz respeito ao controle, durante o processo, em todos 
os pontos críticos que podem dar origem a alguma perda na qualidade. 
A especificação considerada como a mais importante para a embalagem de papelão 
ondulado é a resistência à compressão. 
Na previsão da resistência à compressão, dois fatores referentes à chapa de papelão 
ondulado aparecem na fórmula de cálculo: a resistência de coluna e a espessura. 
Variações nesses dois parâmetros, durante o processo, afetarão diretamente a 
expectativa de alcançar determinado resultado na caixa pronta. 
Teoricamente, faz-se o cálculo segundo a conhecida fórmula de McKee: 
 
BCT = k.C . 
 
onde : 
 
BCT = resistência à compressão 
k = constante 
C = resistência à compressão de coluna 
e = espessura do papelão ondulado 
p = perímetroda caixa 
 
Maximizar a resistência à compressão de coluna e a espessura consiste, sem dúvida, 
em um objetivo primordial da produção. Por exemplo: se estivermos calculando a 
resistência à compressão de uma caixa de estilo normal, em papelão ondulado de 
onda C, e usarmos 4 mm como espessura (típica da onda C), mas na produção só 
alcançarmos 3,5 mm (perda de 0,5 mm), obteremos um resultado 6,9% menor do que 
o previsto (esperado teoricamente). Se considerarmos que essa espessura menor 
afetará, também, a resistência à compressão de coluna, fica fácil entender a extrema 
importância do controle da espessura durante o processo, para que se atinja a expec-
tativa da resistência à compressão da embalagem pronta. 
Muitos usuários já têm, em suas especificações, a resistência à compressão da 
embalagem como principal parâmetro de controle. O critério de aceitação, segundo o 
Manual de Controle de Qualidade da ABPO, prescreve o ensaio de cinco corpos de 
prova. Um resultado abaixo do especificado, desde que a média seja igual ou maior 
que a especificação exigida pelo cliente, não gera motivo de rejeição. 
Alguns clientes especificam para a resistência à compressão da embalagem um valor 
mínimo e, portanto, consideram que todos os resultados dos ensaios devem ser iguais 
ou superiores a esse mínimo especificado. 
Nos controles de qualidade dos fornecedores e dos usuários, deve-se verificar esses 
dois procedimentos previamente, isto é, antes da produção, já que se trata de critérios 
diferentes. 
Como muitos fatores durante o processo podem influenciar os resultados dos ensaios 
de resistência à compressão, todos precisam ser muito bem monitorados durante a 
produção. Um desses fatores - a espessura - é o que estamos analisando aqui. 
Além dos cuidados e dos controles durante a produção da chapa na onduladeira, 
outros cuidados e controles são necessários na produção da caixa na impressora. É 
importante verificar a espessura da chapa na entrada da máquina e a espessura 
obtida na caixa pronta, na saída da impressora. Também se faz preciso analisar o 
que se pode fazer para maximizar a espessura, o que significa procurar conhecer 
bem o equipamento com o qual se trabalha e estabelecer tolerâncias para servirem 
como guias para os operadores. 
 
Por Juarez Pereira 
Assessor técnico da Associação Brasileira do Papelão Ondulado. 
abpo@abpo.org.br 
Revista O PAPEL 
ARTIGO TÉCNICO 
Outubro 2008 
Acessórios - resistência à compressão 
No artigo anterior, comentamos a importância da utilização dos códigos para 
identificar o tipo de acessório, quando faz parte da especificação da embalagem de 
mailto:abpo@abpo.org.br
papelão ondulado. Outro aspecto dos acessórios utilizados consiste na contribuição à 
resistência à compressão que podem acrescentar à embalagem. Muitos acessórios 
são usados principalmente com esse objetivo; outros funcionam como separadores 
ou têm finalidade de acolchoamento, enquanto alguns são usados simplesmente para 
preencher espaços vazios dentro da embalagem. 
Quanto ao fato de os acessórios trabalharem para aumentar a resistência à com-
pressão, cabe ao projetista da embalagem saber explorar esse aspecto, pois muitas 
vezes isso lhe permite solucionar problemas não só da resistência da embalagem, 
mas também do custo para o usuário. 
A melhor maneira para determinar o grau de contribuição é fazer o ensaio de 
compressão com o acessório posicionado dentro da caixa. Conhecendo previamente 
a resistência da caixa, deduz-se a contribuição do acessório do resultado do 
conjunto. Registrando esses resultados como percentuais de contribuição do 
acessório em relação à caixa para a qual foi desenvolvido, o projetista vai criando, 
para si, um conjunto de informações que servirá de referência para trabalhos 
futuros. 
Não há uma fórmula para o cálculo teórico da resistência do acessório à 
compressão. 
Alguns acessórios, entretanto, como o calço Z - usado não só como separador, mas 
também com a função de proporcionar maior resistência à compressão -, permitem 
um cálculo teórico com o uso da fórmula de Mckee. Pode-se, pelo desenho, verificar 
que o perímetro do acessório corresponde à metade do perímetro da caixa. 
A experiência do projetista de embalagens de papelão ondulado tem grande 
importância nessas ocasiões. Nem sempre todo o perímetro do acessório é suporte de 
carga, isto é, contribui para a resistência da embalagem - mais uma variante que 
implica perfeita compreensão e observação do projetista. Numa caixa normal (0201 
da Norma de Classificação, mencionada no artigo anterior), por exemplo, a parte do 
acessório que fica no vão, entre as abas internas, pode não trabalhar como suporte 
de carga, o que depende do desenho do acessório e, no caso especial do separador em 
Z, também do sentido em que é posicionado na caixa (se no da largura ou no do 
comprimento). 
A ABPO, por intermédio dos cursos que vem ministrando, tem procurado levar 
informações sobre o papelão ondulado e sobre o projeto de embalagens desse 
material tanto para os fabricantes quanto para os usuários de embalagens. O 
calendário dos cursos está disponível no site da ABPO: www.abpo.org.br. 
Por Juarez Pereira 
Assessor técnico da Associação Brasileira do Papelão Ondulado. 
abpo@abpo.org.br 
Revista O PAPEL 
ARTIGO TÉCNICO 
Agosto 2008 
O uso da embalagem de papelão ondulado 
A embalagem de papelão ondulado, dada sua grande utilização, principalmente para 
transporte, exige do usuário alguns cuidados para manter-se perfeita até a chegada 
às mãos do consumidor final. 
 
As instruções para o uso começam com o conhecimento do material em si, o papelão 
ondulado, antes mesmo de seu uso na produção da embalagem. Existem diferentes 
tipos de estruturas de papelão ondulado, escolhidas de acordo com o desempenho 
exigido das embalagens na proteção dos produtos que transportam. Tais estruturas 
são conhecidas no mercado como "face simples", "parede simples" e "parede 
dupla", ou seja, estruturas formadas por uma face plana colada a um elemento 
ondulado, por duas faces planas coladas em ambos os lados de um elemento 
ondulado ou, ainda, por dois elementos ondulados intercalados entre três faces 
planas, respectivamente. Há, também, a possibilidade de uma estrutura formada por 
três elementos ondulados intercalados entre quatro faces planas. 
 
A escolha das estruturas acima está ligada às dimensões da embalagem, ao peso ou à 
fragilidade do conteúdo e às condições de uso, incluindo-se neste ponto o tempo e as 
condições de armazenagem, bem como as distâncias a serem percorridas até a 
entrega do produto ao seu consumidor final. 
 
Também é importante haver instruções quanto à montagem e à selagem das 
embalagens. Dado o grande volume de embalagens de papelão ondulado usado no 
mundo inteiro, existe à disposição dos usuários um grande número de máquinas 
para esses fins. Tais máquinas devem trabalhar para agilizar e facilitar o uso da 
embalagem, preservando sua integridade no ato da montagem, na colocação do 
conteúdo e na selagem, sem causar danos em todo esse processo. 
 
Há máquinas que somente montam a embalagem; a colocação do produto acontece 
em uma segunda fase do processo. Aqui, cuidados nos ajustes da máquina são 
importantes para evitar danos à embalagem - como amassamentos, não percebidos 
numa rápida inspeção, e colagem deficiente. Também pode ocorrer a deficiência de 
montagem em embalagens que se travam por encaixes, sem cola para unir as partes. 
A adequação da embalagem ao tipo de máquina de montagem utilizada tem grande 
importância, valendo dizer que a máquina deve ser projetada para um tipo de 
embalagem em especial. 
 
O manuseio das embalagens, com ou sem conteúdo, é outro cuidado importante. 
Quando o conjunto - embalagem e conteúdo - pesa pouco, é comum que as 
embalagens sejam "jogadas" no ato de carregamento ou descarregamento, 
pensando-se em acelerar o processo. Isso traz evidentes prejuízos à qualidade do 
produto embalado e à própria embalagem. Nos casos de transporte de embalagenspaletizadas, esses inconvenientes são evitados. 
 
Muitas embalagens trazem símbolos impressos para advertir o usuário e o 
transportador quanto à necessidade de tomar determinado cuidado. Há, por exemplo, 
um símbolo - uma seta - a indicar o posicionamento da embalagem, até mesmo 
complementado com a indicação "ESTA PARTE PARA CIMA". Mesmo assim, não 
é incomum vermos a embalagem sendo transportada "de cabeça para baixo". 
 
A embalagem de papelão ondulado tem maior resistência nas partes das arestas 
verticais. Em uma caixa normal, por exemplo, 66% da resistência se concentra nas 
quatro arestas verticais. É importantíssimo, portanto, que tais arestas estejam 
perfeitamente apoiadas sobre o palete. Se isso não acontecer - ou caso haja 
posicionamento incorreto ou uso de um palete inadequado -, o desempenho da 
embalagem ficará prejudicado, com possíveis danos ao conteúdo, à própria 
embalagem e a todas as outras embalagens sobrepostas. 
 
Ao transportar embalagens paletizadas, é importante o uso de cantoneiras, para 
proteger as arestas verticais. Além disso, faz-se necessário passar sobre essas 
embalagens cintas horizontais para mantê-las juntas. Devem ainda ser usadas cintas 
para "amarrar" as embalagens ao palete, de maneira a formar um bloco. A 
movimentação dessa carga "unitizada" será feita por empilhadeiras. Os paletes 
devem, por sua vez, estar travados dentro das carrocerias dos caminhões ou dos 
contêineres quando assim transportados. 
 
Os fornecedores mantêm pessoal especializado para ajudar o usuário na utilização 
da embalagem de papelão ondulado. Essa colaboração é importante, considerando-
se que o fornecedor não tem controle sobre o que acontece após a entrega da 
embalagem ao seu cliente, o usuário. Cabe a este, ciente da maneira correta de se 
usar uma embalagem de papelão ondulado, cuidar para que o manuseio, a 
armazenagem, o transporte e a distribuição ocorram de maneira a garantir que seu 
produto chegue em perfeitas condições às mãos do consumidor final. 
Por Juarez Pereira 
Assessor técnico da Associação Brasileira do Papelão Ondulado. 
abpo@abpo.org.br 
Níveis de especificações ABPO 
A Classificação dos Níveis de Especificações ABPO não tem, ainda, amplo emprego 
entre a maioria dos usuários e fabricantes de embalagens de papelão ondulado. 
Elaborada com o intuito ele definir parâmetros para a especificação do papelão 
ondulado, a Classificação espera ser “descoberta”, principalmente pelos usuários. 
Estes são os que teriam mais vantagens em adotá-la, pois passariam a contar com 
um critério único de informação da qualidade do papelão ondulado nas 
especificações ele suas embalagens. Ou seja, eles não precisariam mais adotar a 
especificação exclusiva de um fornecedor em particular. 
 
É bom lembrar que a Classificação foi elaborada pelo grupo de trabalho GT-1 da 
ABPO, do qual fazem parte representantes de numerosos fabricantes de embalagens. 
 
Portanto, os critérios adotados na Classificação ABPO são perfeita mente possíveis 
de serem cumpridos, pois que representam apenas uma padronização com o objetivo 
de facilitar a vida de ambos: fabricantes e usuários. 
 
A Classificação registra um único parâmetro para a especificação da resistência do 
material a resistência à compressão de coluna - valor indica do por todos os usuários 
em suas especificações. Adotar os valores especificados na Classificação significaria 
a padronização desse parâmetro específico e importantíssimo, que qualifica o 
material. 
 
Consta da Classificação um selo que - impresso pelo fabricante - representa a 
garantia quanto ao cumprimento da especificação posta pelo usuário. Surpreende, 
portanto, o fato de usuários persistir em na indicação de referências particulares de 
determinado fornecedor ou até mesmo de mais de uma referência para a resistência 
de coluna, e isto com o intuito de satisfazer um segundo ou terceiro fornecedor, pois 
que há pequenas divergências entre os parâmetros indicados. Se tal prática for 
corrigida, isto e, se os usuários passarem a indicar os valores que constam na 
Classificação, as referências passariam a ser as mesmas para todos os fornecedores. 
Também surpreende o fato de fabricantes não adotarem os mesmos critérios indica 
dos na Classificação (é claro que há exceções). 
 
A Classificação ABPO procurou definir valores inteiros para a indicação da 
resistência de coluna, pois valores fracionários não fazem muito sentido quando 
considera da à variabilidade normal a que o processo produtivo está sujeito. 
Conclamamos, assim, fornecedores e usuários a considerarem os benefícios que 
ambos poderiam usufruir padronizando as referências para a resistência de coluna . 
A ABPO já deu um passo à frente. Vamos caminhar juntos! 
Por Juarez Pereira 
Assessor técnico da Associação Brasileira do Papelão Ondulado. 
abpo@abpo.org.br

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