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1 - Poluentes nas águas residuais 
 
As águas residuais originárias da própria lavagem dos veículos transportam poluentes. Os diversos tipos de poluentes, por essa razão é necessário que estejam em conformidade com a lei para evitar riscos e garantir a segurança dos funcionários, assim como da comunidade onde está localizado a empresa (MUNDIM et al., 2019). 
Por isso é muito importante que as empresas invistam em um sistema adequado para amenizar o máximo possível a contaminação do meio ambiente.
FIGURA 1 – Origem das águas residuais da lavagem de veículos 
· Resíduos do tráfego: Óleo, graxas, combustíveis, borracha, areia, ferrugem, etc.
· Resíduos da combustão do motor: Micropartículas de contaminantes, etc.
· Resíduos químicos: Detergente, solventes agentes desengordurantes, etc.
 
.
2 – Objetivo geral
Neste contesto, o objetivo deste projeto é propor um sistema para minimizar o descarte dessas águas residuais, propondo uma alternativa de tratamento a partir do processo de separação dos sólidos e da separação da água e óleo, orientados pela legislação e normas, e visa demonstrar a viabilidade econômico – financeira da proposta.
FIGURA 2 – Proposta de sistema de tratamento de águas residuais
 
 
 
 Fonte: ABNT NBR 14605-6: 2020, FIG.3
3 – Área de estudo 
A empresa estudada é uma empresa que possui uma frota de 8 automóveis. De acordo com seu proprietário diariamente será feita a lavagem de toda a frota. O que nos chamou a atenção, a quantidade de efluentes que seriam gerados. Com esse sistema que será apresentado podemos fazer toda a separação desses resíduos e direcionado a destinação adequada.
4 – Lavagem de veículos
O procedimento tradicional na lavagem de veículos pode consumir até 200 litros de água por veículo (BOLUARTE et al, 2016), como à área de lavagem dos veículos é coberta só vamos levar em consideração a quantidade de água utilizada na lavagem. A área de contribuição de drenagem oleosa (SDO). Também deve atender o anexo A, da NBR 14605-6:2020, que recomenda a adoção da vazão dos equipamentos de lavagem, em L/h. 
Tempo de lavagem de cada veículo é de 1 hora
Período de funcionamento estimado de 8 horas
Vazão horária prevista 200 l/h = Q = 0,05 l/s
5 – Sistema de tratamento 
 
A água residual de lavagem de carros deverá ser tratada por processo que envolve o sistema de gradeamento, caixa de areia e o separador de água e óleo.
5.1 – Gradeamento
O sistema de gradeamento é composto por grades que tem por finalidades remover os sólidos sedimentáveis e as partículas grosseiras que podem provocar entupimento no sistema, o espaçamento entre as grades varia entre 0,5 e 2cm (SALEH 2009), e atendendo as dimensões mínimas da norma (NBR 14605.6:2020).
O gradeamento será utilizado o da própria canaleta que receberá a água escoada durante o processo da lavagem. A limpeza da grade canaleta será feita manualmente.
 FIGURA 3 – Grade canaleta, tratamento preliminar 
 
5.2 – Caixa de areia
A caixa de areia tem como finalidade a remoção do material granular arenoso (VASCONCELO; GOMES, 2009), onde retira as partículas menores que passaram pelas grades. O primeiro compartimento da caixa separadora de água e óleo tem a finalidades de caixa de areia, as partículas mais densas que a água se depositam no fundo da caixa (VARELA, 2015). 
.
5.3 – Caixa separadora de água e óleo
O procedimento de separação de água e óleo, item obrigatório conforme a NBR 14605, consiste em uma caixa separadora de óleos e graxas que utiliza módulos coalescentes retentor de óleo. Segundo (VASCONCELO E GOMES 2009) a SAO serve para remover óleo flutuantes, gasolina, compostos de petróleo leves e graxas presente na água residual, baseando – se na diferença de densidade entre a fase oleosa e a aquosa. Os autores também afirmam que o SAO retira todo óleo livre proveniente de vazamentos dos carros lavados. 
 FIGURA 4 – Caixa separadora de água e óleo
 
 
5.4 – Dados da caixa separadora de água e óleo 
· Confeccionada e estruturada em polipropileno, com proteção UV;
· Módulo coalescente, retentor do óleo;
· Capacidade: 500 litros/hora;
· Conexão entrada: luva PVC 75mm;
· Conexão de saída: 75mm;
· Comprimento: 971mm;
· Largura: 636mm;
· Altura: 850mm;
· Caixa de retenção de óleo 
Comprimento: 605mm
Largura: 322mm
Altura: 850mm
 Volume: 0,165m³ ou 165 litros.
A limpeza do sistema deve ser feita quinzenalmente, deve ser efetuada conforme descrito a seguir:
1. Bloqueie o fluxo de água para a CSAO;
2. Remova os elementos coalescentes;
3. Remova os sólidos minerais (areia), acumulados na câmara de entrada da caixa, destinando – o adequadamente;
4. Lave os módulos coalescentes com jato de água em área de lavagem que posteriormente contribua para a CSAO;
5. Recoloque os módulos coalescentes na CSAO;
6. Libere o fluxo de águas servidas para CSAO.
5.5 – Reservatório de óleo coletado
 
Recipiente destinado ao armazenamento temporário dos óleos livres coletados. A NBR 14605–1:2020 ressalta a necessidade da destinação adequada dos resíduos oleosos e obriga a ser feita conforme a legislação vigente. A resolução do CONAMA 362, de 23 de junho de 2005, exige o recolhimento dos resíduos oleosos por coletores autorizados pela (ANP) Agência nacional do petróleo.
 
5.6 – Custo de implantação e viabilidade econômica 
Para avaliação da viabilidade de implantação do sistema, é necessário fazer uma estimativa de custo, essa estimativa foi feita por meio de cotações dos materiais básicos com fornecedores da região, a caixa separadora de água e óleo foi feita diretamente com fabricante.
FIGURA 5 – Planilha de custo estimado para implantação do sistema de tratamento 
5.7– Conclusões 
A presente proposta demonstrou a viabilidade técnica e econômica do sistema de tratamento das águas residuais das lavagens dos veículos dessa empresa. As vantagens para o meio ambiente com o descarte correto desses resíduos são incalculáveis. 
5.8 – Referências 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14605 – 1: Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis – Sistema de drenagem oleosa em posto revendedor de combustível automotivos. Parte 6: Construção de sistema de contenção, tratamento e separação de afluente – Área de lavagem. Rio de Janeiro, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14605 – 2: armazenagem de líquidos inflamáveis e combustíveis – sistema de drenagem oleosa em posto revendedor de combustíveis automotivos. Parte 2: Projeto, metodologia de dimensionamento de vazão, instalação, operação e manutenção para posto revendedor veicular – Rio de janeiro, 2011.
CONAMA. C. Resolução 430, de 13 de maio de 2011. Dispõe das condições e padrão de lançamento de afluentes, complementa e altera a resolução 357, de 17 de março de 2005, do CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE.
MUNDIM K. R; RIBEIRO, M. S, C; MENDES, A. H. S; FERREIRA, B.G. Reuso e aproveitamento de água em lava-jato. Gurupi 2019. Disponível em: //semanaacademica.com.br/system/files/artigos.
VARELA, EVANDRA SOFIA BARBOSA. Contribuição para o estudo dos subprodutos de uma ETAR, disponível em: //repositorio.ipl.pt/bitstream/10400.21/4697/1/Disserta%C3 %A7%C3%A3o.pdf>. 
VASCONCELOS, DANIELA, V.; GOMES, ANDERSOM. Tratamento de afluentes de postos de combustíveis, depósitos de combustíveis. Usando processos. CADERNO UNFOA, V. 4, N11, P 34-35, DEZEMBRO, 2009.
DI BERNARDO, Luiz. Métodos e Técnicas de Tratamento de Água. Vol. I, II. Associação Brasileira de Engenharia Sanitária, 481 p. Rio de Janeiro: ABES, 1993.
ORIGEM DA ÁGUA RESIDUAL DA LAVAGEM DOS VEíCULOS
RESÍDUOS DO TRÁFEGO
RESÍDUOS DA COMBUSTÃO DO MOTOR
RESÍDUOS QUÍMICOS UTILIZADO NA LAVAGEM 
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