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1 Antiparasitári� (SLIDE): ● Protozoários, artrópodes e helmintos são considerados os principais causadores de morbimortalidades de seres humanos e em animais. ● Antiparasitários causam a eliminação do agente causal ou manutenção da carga parasitária em níveis toleráveis. Não atuam contra TODOS os tipos de parasitos e nem em todas as fases de seu desenvolvimento. ● Colaboram na prevenção de reinfecções ou reinfestações. ● São fármacos com ação sobre os endoparasitos (infecções) e ectoparasitos (infestações). ● Alguns desses endo e ectoparasiticidas podem ser de caráter zoonótico. ● Papel das drogas antiparasitárias: - Atividade terapêutica comprovada - Facilidade de administração - Amplo espectro de atividade (observado em anti-helmínticos) - Uso em dose única ou em esquemas de curta duração (a maioria dos anti-helmínticos é dose única, mas dependendo do princípio ativo existe a possibilidade de repetição da dose) - Baixo custo - Possibilidade de emprego em tratamento em massa e de uso profilático - Isentos de efeitos tóxicos - Eficácia ideal acima dos 95% - Não deixar resíduos nos produtos de origem animal e no ambiente. ● Endoparasitários 1. Antinematódeos - Benzimidazóis Pró-benzimidazóis (pró-drogas) Ex: febantel - Imidazotiazóis - Pirimidinas - Isoquinolonas (praziquantel) - Lactonas macrocíclicas (endo e ectoparasiticida) - Aminoacetonitrila - Fármaco de 2010, é uma classe específica contra nematódeos gastrintestinais, e foi criada principalmente contra o H. contortus, pois a ocorrência de resistência anti-helmíntica dele é um problema grave em grandes animais. Em 2012 teve a ocorrência do primeiro relato de resistência, ou seja, tudo depende do manejo correto do fármaco. 2. Anticestódeos e Antitrematódeos - Salicilamidas - Substitutos fenólicos - Isoquinolonas (praziquantel) - endocto parasiticida - Benzimidazóis 3. Protozoários - Metronidazol - Sulfas - Derivados das diamidinas 2 - Derivados das carbanilidas ● Ectoparasitos (pulgas, carrapatos, moscas, ácaros, piolhos) Os ectoparasiticidas antigamente eram usados como endoparasiticidas, mas tinham efeitos tóxicos muito graves → pararam de ser usados pois ou eles são agonistas colinérgicos ou alteram os canais de Na+ e K+ = Não têm seletividade, afetando tanto a célula do hospedeiro quanto a do parasita. São muito usados topicamente (aplicações costais, manuais, braçais, em chuveiros..) Tomar cuidado para esses fármacos não entrarem em contato com as mucosas do animal. 1. Organoclorados 2. Derivados do hidrocarboneto 3. Organofosforados 4. Carbamatos 5. Piretróides 6. Formamidinas 7. Avermectinas 8. Nitroguanidinas 9. Fenilpirazóis 10. Isoxazolinas 11. Inibidores da síntese de quitina — ENDOPARASITÁRIOS Anti-helmínticos - Os principais helmintos de interesse veterinário são os nematelmintos (compreende os nematódeos) e os platelmintos (formado pelos cestódeos e trematódeos). - Nematódeos: Ascaris spp. , Haemonchus spp., Ancylostoma spp, Dirofilaria immitis. - Cestódeos: Dipylidium caninum, Moniezia spp., Anoplocephala spp, Taenia Solium. - Trematódeos: Fascíola hepática - Anti-helmínticos são administrados nos animais pelas vias oral, parenteral ou cutânea. - Ação: Promover a paralisia do verme (efeito neuromuscular), provocar lesões na cutícula do verme (efeito estrutural) e interferir no metabolismo do verme (efeito energético). - Absorção: no estômago e no intestino (VO), pelos tecidos subcutâneo e muscular (prep. injetáveis) e pela pele. Os parasitos entram em contato com o anti-helmíntico pela fração não absorvida (só para os parasitos presentes no TGI) da dose, que permanece no sistema GI, e pela fração absorvida, que, através da corrente sanguínea, alcança o intestino e outros órgãos. - Distribuição: (normalmente têm boa distribuição) diferentes tecidos e órgãos. - Biotransformação: hepática - Excreção: fecal, biliar e renal - A finalidade do tratamento é limitar a eliminação de ovos e larvas nas fezes e, consequentemente, reduzir o número de estágios infectantes no meio onde vivem os hospedeiros. - "Uma vez infectado, sempre infectado” - Não adianta morrer de dar vermífugo para o animal. Isso favorece o mecanismo de resistência no caso dos nematoides. - É preciso garantir que o animal se torne RESILIENTE. - No caso dos cestódeos e trematódeos, garantir que as sequelas sejam mínimas. - O prefixo “-cida” não indica que medicamento causa a morte do parasita, mas indica que vai ter uma concentração reduzida do parasita para que a resposta imune do animal corresponda à infecção. 3 ● Fatores relacionados com a eficácia de medicamentos anti-helmínticos Fatores relacionados ao parasito 1. Os estágios imaturos são, de um modo geral, menos sensíveis à ação dos medicamentos, quando comparados ao estágio adulto. 2. O elevado número de parasitos no sistema GI diminui significativamente a biodisponibilidade de alguns medicamentos. 3. O tratamento pode ser prejudicado em caso de resistência dos helmintos ao medicamento. Uso em grande escala, dosificação inadequada e rotação contínua de substâncias químicas propiciam uma pressão de seleção sobre as populações de parasitos → apenas os indivíduos que apresentam alteração genética que leve à resistência sobrevivem. Fatores relacionados ao medicamento 4. Tamanho e solubilidade da partícula do medicamento determinam a taxa de absorção do TGI e isso influencia na eficácia e toxicidade do anti-helmíntico. 5. Muitos anti-helmínticos quando são biotransformados, reduzem sua potência. 6. Doses superiores ou inferiores às recomendadas. 7. Biotransformação e excreção podem ser influenciadas pela via de administração utilizada. Fatores relacionados ao hospedeiro 8. Espécie animal e raças - muitos medicamentos têm seu uso limitado em certas raças. A composição e fisiologia da pele, por exemplo, podem aumentar a dissolução do medicamento e, assim, facilitar a absorção percutânea. 9. Condições fisiológicas influenciam na distribuição tissular e na meia-vida de eliminação de medicamentos. Doenças hepáticas, por exemplo, podem interferir na biodisponibilidade dos compostos do fármaco. 10. Tipo e qualidade dos alimentos que o animal ingere podem alterar a biodisponibilidade do medicamento – ph, por exemplo. — ● MECANISMO DE AÇÃO E GRUPOS DE ANTI-HELMÍNTICOS - Anti-helmínticos que agem sobre processos energéticos - atuam contra formas jovens (ovos) e adultos de nematodas, cestodas e trematodas. Normalmente é separado em ovicidas (multiplicações sucessivas + precisam de muita energia) e adulticidas (precisam de muita energia para copular) Animal que não come não reproduz. 1. Inibindo reações mitocondriais e/ou transporte de glicose. Benzimidazóis (albendazol, fembendazol, mebendazol, oxendazol, oxfendazol) = causam alterações estruturais da Beta-tubulina (necessária para ocorrer os fusos mitóticos e possibilitar o processo de multiplicação do parasita) Pró-benzimidazóis (febantel) ● Todos os benzimidazóis deixam resíduo no leite → não usar em animais de produção/ fêmeas prenhes ● Mebendazol é o único que não é embriotogênico e teratogênico. 2. Desacoplando a fosforilação oxidativa = Agem a nível mitocondrial também = ADP não vira ATP Salicilanilida ● Sobredose causa teratogenia Fenóis substituídos 4 3. Inibidores de enzimas das vias glicolíticas - Todas as etapas enzimáticas que ocorrem a nível citoplasmático e depois mitocondrial, esses fármacos podem agir. Não têm seletividade também = tomar cuidado com animais em fase de reprodução, pois afeta o feto. Clorsulon (SPINOSA - Os helmintos obtêm sua energia principalmente por meio da fermentação anaeróbica dos carboidratos. A glicose é o meio substrato para produção desta energia e a diminuição de sua absorção para o interior do parasito resulta na redução dos níveis de ATP e glicogênio e, consequentemente, na morte do helminto.) - Anti-helmínticos que agem sobre a coordenação neuromuscular - atuam contra formas jovens (larvas) e adultos de nematodas, cestodas e trematodas. Larvicidas e adulticidas = larva precisase alimentar usando a boca e o esôfago de forma contrátil → cestódeos e trematódeos se alimentam com as ventosas sugando o alimento → tudo isso é músculo → com a paralisação do músculo eles não comem → morrem por inanição. 1. Inibindo a acetilcolinesterase (causa paralisia espástica) - Agonista colinérgico de ação INDIRETA, pois inibe o inibidor, mantendo a Ach na fenda sináptica. Organofosforados Carbamatos 2. Agonistas colinérgicos (causa paralisia espástica) - Agonista colinérgico de ação DIRETA Imidazotiazóis Pirimidinas 3. Hiperpolarizadores colinérgicos (causa paralisia espástica) - Agonista colinérgio de ação INDIRETA, pois alteram a membrana pelo nível de carga e aumentam o influxo de Ca++ Piperazina Dietilcarbamazina 4. Potencializando os transmissores inibitórios, ácido gama-aminobutírico (GABA). Avermectinas → (causa paralisia flácida) (SPINOSA - Interferência na coordenação neuromuscular ocorre quando o anti-helmíntico inibe ou aumenta a ação de neurotransmissores excitatórios (acetilcolina) ou inibitório (GABA, glutamato) ou agindo sobre receptores nicotínicos encontrados apenas em nematódeos → paralisia espástica ou flácida do parasito.) - Diversos mistos - efeito tanto energético quanto neuromuscular 1. Praziquantel → Inibe a bomba de Na+ e K+, aumenta a permeabilidade da membrana a cátions mono e divalentes como o Ca ++. 2. Nitroscanato → Desacoplador da fosforilação oxidativa 3. Arsenamida 4. Fenotiazínicos — ● BENZIMIDAZÓIS Ovicidas e adulticidas (já citado) Os princípios ativos do grupo dos benzimidazóis são usados principalmente como medicamentos antinematódeos. Porém, outros compostos benzimidazóis têm eficácia sobre nematódeos e cestódeos. 5 Os compostos benzimidazólicos são classificados como tiazólicos, metilcarbamatos, halogenados e pró-benzimidazóis. 1. Tiazólicos: Tiabendazol e cambendazol 2. Metilcarbamatos: Albendazol, fembendazol, mebendazol, oxibendazol, oxfendazol 3. Halogenado: Triclabendazol 4. Pró-benzimidazol: febantel Os benzimidazóis têm alta eficácia contra estágios adultos e imaturos de nematódeos gastrintestinais e pulmonares de ruminantes, equinos, suínos, cães e gatos. Atualmente, a resistência de H. contortus aos benzimidazóis é um problema global. ALBENDAZOL - Mecanismo de ação: inibe a enzima mitocondrial fumarato redutase, causando depleção energética + inibe a polimerização da beta-tubulina, causando paralisia e morte. - Em cães e gatos apresenta alta atividade contra Ancylostoma e Toxocara canis - Toxicidade: TGI → vômito e diarreia Cão → anorexia // Gato → letargia e discreta depressão Efeito teratogênico (atravessa placenta) MEBENDAZOL - Mecanismo de ação: inibe a enzima mitocondrial fumarato redutase, causando depleção energética + inibe a polimerização da beta-tubulina, causando paralisia e morte. - Toxicidade: TGI → Vômito Cão → anorexia // Gatos → letargia e discreta depressão ● IMIDAZOTIAZÓIS LEVAMISOL - Mecanismo de ação: Agonista colinérgicos ligam-se aos receptores nicotínicos e muscarínicos, resultando em morte do parasito por paralisia espástica. - Espectro anti-helmíntico: Atividade em estágios adultos e imaturos em desenvolvimento de nematódeos gastrintestinais e pulmonares de ruminantes, suínos, equinos e aves. - NÃO É OVICIDA e NÃO TEM AÇÃO EM CESTÓDEOS E TREMATÓDEOS. - No cão, tem eficácia em microfilárias de Dirofilaria immitis. - Toxicidade: Sialorreia, miose (contração), bradicardia, hiperestesia, excitação, convulsões e depressão do SNC →exacerba o parassimpático - Evitar uso de drogas nicotínicas e organofosforados. ● PIRIMIDINAS Assim como os imidazotiazóis, são agonistas colinérgicos. São pouco absorvidas no TGI e a concentração sérica máxima ocorre em cerca de quatro horas. A biotransformação ocorre no fígado e a maior parte da excreção é fecal, de forma inalterada. Em cães, pelo menos 40% é excretada via renal. PIRANTEL - Mecanismo de ação: agonista colinérgico → paralisia espástica - Toxicidade: distúrbios gastrintestinais. - Biotransformação hepática (pequena parte) e extra-hepática - Evitar uso com drogas nicotínicas, como os imidazotiazóis e organofosforados. 6 ● ISOQUINOLONAS São os medicamentos de escolha no tratamento das infecções por cestódeos em animais domésticos. Em altas doses, são eficazes em estágios imaturos no hospedeiro intermediário. PRAZIQUANTEL - Mecanismo de ação: Hipótese → inibição das bombas de Na+ e K+, aumentando a permeabilidade a íons mono e divalentes, como o cálcio e causando contração muscular paralítica = paralisia espástica. - Espectro: cestódeos, incluindo fases adultas e larvais. É o cestodicida mais utilizado na medicina veterinária - eficaz contra cestódeos da família Taeniidae e Dipylidiidae de cães e gatos. - Farmacocinética: Administração VO Biotransformação hepática Excreção renal - Toxicidade: não usar em cães de até 1 mês e gatos até 2 meses. ● AVERMECTINAS Ou derivados macrocíclicos da lactona, as avermectinas são produtos da fermentação natural de um actinomiceto. Além da atividade anti-helmíntica, são potentes produtos ectoparasiticidas. Mecanismo de ação: afetam os canais de Cl-, aumentando a permeabilidade muscular do parasita, a partir da ligação aos receptores do GABA (neurotransmissor inibitório) → paralisia flácida Farmacocinética: Administração VO e SC Biotransformação hepática Excreção fecal e em menor quantidade na urina Toxicidade: Tóxica para cães pastores (Collie, Old Sheepdog e mestiços) Gatos → 10h após ingestão causa agitação, vocalização, midríase, tremores, desorientação, cegueira, letargia… IVERMECTINA - Espectro: Atividade nos estágios adultos e imaturos de nematódeos gastrintestinais e pulmonares de ruminantes, equinos, suínos, e em microfilárias de D. immitis em cães. - Efeito tóxico injetável → Foi revisto seu uso em equinos, cães e gatos (intoxicação e morte) — ANTIPROTOZOÁRIOS (endoparasitários também) - Protozoário - ser eucarionte UNICELULAR - “Uma vez infectado, sempre infectado” - Medicamentos utilizados no tratamento de infecções causadas por protozoários nos animais. - Frequentemente o alvo é a síntese de ácido nucleico, de proteína e vias metabólicas específicas do protozoário. - Classes farmacológicas de antiprotozoários e seus exemplos: 1. Antagonistas do ácido fólico (Sulfas, pirimetamina, trimetoprima) Mecanismo de ação: parasitos são incapazes de usar folato exógeno pois os medicamentos inibem enzimas que o degradam Parasitos: Toxoplasma 7 2. Ionóforos (lasalocida, monensina) Mecanismo de ação: Atua no transporte de íons através da membrana mitocondrial Parasito: Eimeria 3. Nitroimidazóis (metronidazol) Mecanismo de ação: Quebra a síntese de DNA (topoisomerase tipo II - DNA girase - sem transcrição) Parasito: Giardia, Trichomonas 4. Macrolídeos (azitromicina) Mecanismo de ação: Bloqueia a síntese de peptídeos no ribossomo (porção de 50s de forma reversível) Parasito: Toxoplasma 5. Inibidores da síntese de DNA (alopurinol) Efeito leishmaniostático Mecanismo de ação: Inibe enzimas na via das purinas Parasito: Leishmania 6. Diamidinas aromáticas (imidocarbe, pentamidina) Mecanismo de ação: Inibe ação da topoisomerase II → não ocorre transcrição Parasito: Trypanosoma, Leishmania — ECTOPARASITÁRIOS Parasitos externos também tem lugar de destaque nas parasitoses. Podem ser controlados com o uso de substâncias genericamente chamadas de praguicidas ou defensivos agrícolas (termos usados na agropecuária). - Inseticidas, carrapaticidas, pulicidas, piolhicidas, moluscicidas, etc. - Para o ectoparasita entrar em contato com o fármaco, ele precisa entrar em contato principalmente com o sangue. Por isso, o uso de coleiras, spray, comprimidos e etc não costumam bloquear com grande eficácia a transmissão do vetor. ● ORGANOFOSFORADOS - Derivados do ácido fosfórico. - Espectro: carrapato, berne (larvas da mosca D. hominis), sarnas e piolhos em ovinos e suínos, piolhos.. - Mecanismo de ação: Inseticidas e/ou acaricidas que se ligam “irreversivelmente” ao local esterásico da enzima colinesterase (responsávelpela hidrólise da acetilcolina) → acúmulo de Ach, promovendo hiperexcitabilidade e hiperatividade, seguindo-se incoordenação muscular, convulsões e morte do parasito = paralisia espástica - Farmacocinética: Absorção: VO e Tópica Biotransformação: hepática Excreção: urina - Efeitos tóxicos: letargia, anorexia, diarreia, poliaciúria, vômttos, salivação tremores musculares. Não devem ser administrados em animais desnutridos ou expostos a outros agentes anticolinesterásicos, como o levamisol e pirantel. ● CARBAMATOS - Derivados do ácido carbâmico. 8 - Representantes: Carbarila, Propoxur - Espectro: usados contra pulgas, moscas, carrapatos, piolhos e sarnas. - Mecanismo de ação: Inibidores reversíveis da colinesterase (enzima que hidroliza a Ach) →hiperatividade, ataxia, convulsões e paralisia espástica, morte. - Farmacocinética: Absorção: Tópica porém pouca Biotransformação hepática Excreção: urina - Efeitos tóxicos: Iguais aos dos organofosforados. Tratar com atropina e não utilizar reativadores de colinesterases. ● ISOXAZOLINAS - Classe química introduzida nos anos 2000. - Fármacos usados na medicina veterinária: Afoxolaner (NexGard), furolaner (Bravecto) e sarolaner (Simparic). - Espectro: Inseticida e acaricida de ação sistêmica → pulgas em cães. - A eliminação ocorre em 12 semanas. - Mecanismo de ação: Especificidade de interação com os receptores GABA e com receptores de glutamato dos canais de cloro do SNC e da junção neuromuscular → hiperexcitação irreversível e morte. - Farmacocinética: Rápida absorção e atinge concentração plasmática máxima em 24h → localiza-se na gordura, no fígado, nos rins e nos músculos. Excreção: fecal, principalmente. Lenta (90%). - Efeitos tóxicos: Evitar administração em cães com menos de 2 meses e/ou com peso inferior a 2kg. 9 — ● Necessário que o animal tenha imunidade adequada e necessária ● Saber se o parasita é intra ou extracelular ● Th1, T citotóxico e LB (IgG) → INTRACELULARES ● Th2, LB, Complemento, Eosinófilos → EXTRACELULARES (ex: helmintos e protozoários) ● Todos eles têm mecanismos de resistência (mutação) - Inativação do sistema complemento - Clivagem de anticorpos - Inibição da função celular - Imunossupressão - Alterações de constituintes de membrana - Mecanismos enzimáticos - Alteração do sítio de ação ● Podem apresentar resistência paralela ou múltipla Paralela = Se um parasito é resistente a um tipo de benzimidazol, ele automaticamente vai ser resistente a todos os outros benzimidazóis. Múltipla = Resistentes a mais de um tipo de anti-helmíntico. ● A ocorrência de resistência vai ser por conta de: - Uso indiscriminado do medicamento - Subdosagens - Falha no manejo