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Agentes Antiparasitários 
→ Os anti-helmínticos usados no passado apresentavam reduzido 
espectro de ação e estreita margem de segurança. 
→ Na década de 1960, foram descobertos os benzimidazóis, com 
o lançamento do tiabendazol, em 1961. Esses medicamentos, com 
amplo espectro de atividade, maior eficácia e menor toxicidade, 
revolucionaram o conceito de anti-helmíntico. 
Classificação e caracterização dos helmintos 
- São agrupados em dois filhos. O filo nemathelminthes 
(nematódeos) e o filo platyhelminthes (cestódios e trematódeos) 
ENDO → Parasitas que estão dentro do corpo 
- Nematódeos → Apresentam corpo cilindro, alongado, não 
segmentado e constituem a classe de maior destaque entre os 
helmintos, por sua patogenicidade e ampla distribuição geográfica. 
 
- Cestódios → Apresentam corpo achatado e segmentado, 
semelhante a uma fita. 
→ Não causam graves lesões nos animais, mas alguns apresentam 
alto potencial zoonótico, uma vez que animais domésticos 
participam da cadeia epidemiológica de zoonoses, como o 
complexo teníase/cisticercose, em que suínos são hospedeiros 
intermediários de Taenia solium, e na hidatidose, em cujo ciclo 
figura o cão como hospedeiro definitivo de Echinococcus 
granulosus. 
 
 
 
- Trematódeos → corpo achatado não segmentado 
→ têm aspecto de folha e é um dos parasitos de maior interesse 
para a Medicina Veterinária, em virtude dos prejuízos causados á 
bovinocultura e que acomete os gatos. 
 
 
AÇÃO DO HOSPEDEIRO 
- Perda de peso 
- Crescimento tardio 
- Predisposição a outras doenças 
 
Obs.: os helmintos causam uma menor absorção e digestão de 
nutrientes, interferência no fluxo dos alimentos, lesões teciduais, 
perda de sangue e de proteínas, bloqueio da passagem do ar 
(alterando as funções orgânicas do hospedeiro). 
 
OBS.: A maioria das doenças causadas por helmintos está 
associada aos nematódeos 
 
PROPRIEDADES ANTI-HELMÍNTICOS 
- Variedade no mercado 
- Para o medicamento anti-helmíntico ser ideal ele precisa 
apresentar: 
• Composição química estável; ação em estágios adultos e 
imaturos em desenvolvimento ou inibidos; ação em diversas 
espécies de helmintos; eficácia contra cepas resistentes a 
outros anti­helmínticos; não interferir no estabelecimento da 
imunidade; fácil administração; uso em dose única ou 
esquemas de curta duração; boa tolerabilidade pelo 
hospedeiro; alta margem de segurança (pelo menos seis vezes 
mais do que dose terapêutica); boa palatabilidade; 
compatibilidade com outros compostos; ausência de resíduos 
no leite e nos tecidos que possam requerer um longo período 
de carência e favorável relação custo/benefício. 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS ANTI-HELMÍNTICOS 
- Compostos Inorgânicos → à base de sais de metais, que foram 
muito utilizados como medicamentos anticestódios (p. ex., 
arseniato de chumbo) 
 
- Compostos orgânicos naturais: foram principalmente usados no 
tratamento das helmintoses de aves (p. ex., arecolina) 
- Compostos orgânicos sintéticos: atualmente os mais 
utilizados, sendo formado por vários grupos químicos 
(substitutos fenólicos, salicilanilidas, pirimidinas, 
benzimidazóis, imidazotiazóis, avermectinas, milbemicinas e 
derivados da aminoacetonitrila). 
 
FORMULAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO 
- Os anti-helmínticos são administrados nos animais por via oral, 
parenteral ou cutânea. 
- A baixa solubilidade na água de alguns compostos anti-helmínticos 
tem sido uma das limitações no desenvolvimento de formulações 
mais estáveis e não irritantes para a administração parenteral. 
- Na administração oral são preparações como: 
 - Suspensões ou soluções 
 - Pasta, apresentada em seringas dosificadoras graduadas 
 - Comprimidos 
 - Grânulos ou cubos (indicado para incorporação na ração e 
aos sais minerais. Difícil controle da quantidade ingerida) 
As preparações injetáveis de anti-helmínticos são administradas 
pelas vias subcutânea ou intramuscular, dispersando-se facilmente 
a partir do sítio de aplicação, sendo um método prático para 
rebanhos numerosos. 
Na aplicação cutânea, o medicamento é aplicado na linha do dorso 
(pour-on) ou na região cervical (spot-on) dos animais. A pele dos 
animais é rica em folículos pilosos, o que, provavelmente, facilita a 
maior absorção dos medicamentos 
 
ABSORÇÃO E DISTRIBUIÇÃO 
- Os parasitos entram em contato com o antihelmíntico pela fração 
não absorvida da dose, que permanece no sistema gastrintestinal, 
e pela fração absorvida, que, através da corrente sanguínea, alcança 
o intestino e outros órgãos. 
- Os antihelmínticos são absorvidos no estômago e no intestino 
(preparações orais), pelos tecidos subcutâneo e muscular 
(preparações injetáveis) e pela pele (pouron/spoton), penetrando 
na circulação sistêmica, sendo transportados para diferentes 
tecidos e órgãos, particularmente para o fígado, no qual são 
biotransformados e, posteriormente, excretados nas fezes e urina. 
- A biotransformação e a excreção dos antihelmínticos variam entre 
as espécies animais e podem ser influenciadas pela dose, pela via 
de administração e pelas propriedades físicoquímicas. 
- A associação de medicamentos (salicilanilidas e substitutos 
fenólicos) com proteínas plasmáticas pode ser importante no 
transporte e na diminuição da velocidade de eliminação pelo 
organismo, fazendo com que a meiavida do medicamento seja 
longa. 
 
FATORES RELACIONADOS COM A EFICÁCIA DE MEDICAMENTOS 
ANTI-HELMÍNTICOS 
- Espécie e estágio do parasito (o parasito no estágio adulto, 
geralmente, é mais resistente que os em estágios imaturos). 
- Carga parasitária 
- Resistência de parasitos aos anti-helmínticos 
 
MODO DE AÇÃO DOS ANTI-HELMÍNTICOS 
- As bases farmacológicas empregadas no tratamento dos 
helmintos interferem, principalmente, na produção de energia, na 
coordenação neuromuscular e na dinâmica microtubular, 
causando a destruição dos parasitos por inanição, quando são 
esgotadas suas reservas energéticas, ou a sua morte e expulsão 
decorrente de paralisia. 
- Os helmintos obtêm sua energia principalmente por meio da 
fermentação anaeróbica dos carboidratos. A glicose é o maior 
substrato para produção desta energia e a diminuição de sua 
absorção para o interior do parasito resulta na redução dos níveis 
de ATP e glicogênio e, consequentemente, na morte do helminto 
- o bloqueio da produção de energia pode estar associado à 
inibição da enzima mitocondrial fumarato-redutase e da 
fosforilação oxidativa de ADP em ATP 
- A interferência na coordenação neuromuscular ocorre quando o 
antihelmíntico inibe a ação de neurotransmissores excitatório 
(acetilcolina) ou inibitório (ácido gamaaminobutírico – GABA, 
glutamato), atuam como agonista de alta afinidade sobre a 
subunidade alfa de canais iônicos seletivos ao cloro, estimulando 
os receptores présinápticos da latrofilina ou agindo sobre 
receptores nicotínicos (nAChR) encontrados apenas em 
nematódeos, o que resulta em paralisia espástica ou flácida do 
parasito 
Grupos 
Nomes 
químicos 
Modo de ação Efeito 
Interferência no metabolismo energético 
Benzimidazóis 
Albendazol Inibição da 
polimerização 
de microtúbulos 
(alterações 
estruturais da 
beta tubulina) 
Paralisia, morte 
por inanição, 
ovicida 
Fembendazol 
Mebendazol 
Oxbendazol 
Oxfendazol 
Pró-
benzimidazóis 
Febantel 
Biotransformado 
in vivo para 
benzimidazóis 
Paralisia, morte 
por inanição, 
ovicida 
Substitutos 
fenólicos 
Disofenol Desacopladores 
da fosforilação 
oxidativa 
Inanição Nitroscanato 
Nitroxinila 
Salicilanilidas Closantel 
Desacopladores 
da fosforilação 
Inanição 
Nidosamida 
 
Grupos 
Nomes 
químicos 
Modo de ação Efeito 
Interferência na coordenação neuromuscular 
Imidazotiazóis Levamisol 
Agonista 
colinérgico 
Paralisia 
espática 
 Tetramisol 
Pirimidinas Pirantel 
Agonista 
colinérgico 
Paralisia 
espática 
Organofosforados Triclorfon 
Inibidores da 
acetilcolinesterase 
Paralisiaespática 
Piperazina Piperazina 
Potecialização do 
GABA 
Paralisia 
flácida 
Avermectinas Abamectina 
Agonista de alta 
afinidade sobre 
canais iônicos 
seletivos ao cloro 
Paralisia 
flácida 
 Doramectina 
 Eprinomectina 
 Ivermectina 
 Selamectina 
Milbemicinas Milbemicinas 
Agonista de alta 
afinidade sobre 
canais iônicos 
seletivos ao cloro 
Paralisia 
flácida 
 Moxidectina 
Pirazinoisoquinolona Praziquantel 
Inibição da bomba 
Na+ K+, aumenta 
a permeabilidade 
da membrana a 
cátions mono- e 
divalentes, como 
cálcio (Ca2+) 
Paralisia 
espática 
Derivados de 
aminoacetonitrila 
Monepantel 
Age sobre uma 
subunidade (Hco-
MBTL-1) dos 
receptores xc x de 
acetilcolina 
nicotínicos 
(nAChR) especifica 
de nematódeos. 
Paralisia 
espática 
 
 
TRATAMENTO COM DROGAS PARASITICIDAS 
- Drogas endoparasiticidas → nematódeos, cestodeos, 
trematódeos 
- Drogas ectoparasiticidas → carrapatos, pulgas, piolhos e sarnas 
CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES 
- Eficácia →capacidade da droga produzir um efeito benéfico 
- Custo → quanto maior a eficácia maior o custo 
- Índice terapêutico → está entre a dose letal, a tóxica e a efetiva 
- Amplo espectro → combate alto (diversos endo e ectoparasitas) 
- Facilidade de administração → Via oral e via tópica 
- Tempo de carência (tempo de eliminação de resíduos) → deve ser 
o menor possível 
 
ANTIPARASITÁRIOS 
- Tem receita simples (algumas carbonadas) 
Dividido em: 
 
Endoparasitas → Helmintos 
 → Protozoários 
Helmintos 
- nematódeos 
- cestódios 
- trematódeos 
 
Protozoarios 
- Giardia; ancilóstomo; dirofilaria; áscaris; tênia; toxoplasma; 
anaplasma; babesia; coccidiose; eimeria; histoplasma; capilária. 
 
DROGAS ANTIPARASITÁRIAS 
 
ORGANOFOSFORADOS 
→ São poucos como endo 
→ Eliminação feita pelo rim 
→ Contraindicado para animais novos e velhos 
→ Não é pra ter efeito colateral 
→ Não devem ser administrado em felinos (pq eles tem deficiência 
de metabolização por ter poucas enzimas) 
→ Lactantes não podem utilizar pq é excretado pelo leite 
→ ocasiona aborto 
→ Tem IT curto 
→ A droga é limofilica (carrapaticida) 
→ EFEITOS COLATERAIS 
 - Medidas → usar sempre a dose terapêutica 
- causa excitação, descontrole do SN, salivação, diarreia, 
secreção no pulmão. 
 - em animais novos causa imaturidade de órgãos e o rim 
imaturo para a eliminação ocasiona maior micção. 
 - em animais velhos o fígado envelhecido não consegue 
metabolizar a droga direito 
 
→ FARMACOS 
> Triclorform 
> Haloxon 
> Diclorvos 
> Coumafos 
> Fention 
Obs.: o diclorvos e o coumafos são os mais utilizados 
> Malation → muito tóxico. Não é recomendado para uso animal. 
Mais recomendado como inseticida. 
 
Espectro de ação: Antinematodeos, são adulticidas, também são 
utilizados como ectoparasiticidas. Tem um amplo espectro de ação. 
Mecanismo de ação: Inibem a ação da acetilcolinesterase 
irreversivelmente sobre a acetilcolina, evitando a hidrolise deste 
neurotransmissor, levando a um aumento de acetilcolina na fenda 
sináptica, com isso causando uma excitação no parasita e 
consequentemente paralisia espásticas e eliminação do mesmo. 
Farmacocinética: Absorvido no trato gastrointestinal, 
biotransformado no fígado e excretado na urina. 
Efeitos tóxicos: Letargia, anorexia, diarreia, poliúria, vômitos, 
salivação e tremores musculares e convulsões. 
 
Carência: 7 dias. 
Efeitos tóxicos: Índice de segurança é geralmente pequeno. 
Necessário ter maior atenção no uso correto das doses. 
→ Os principais efeitos tóxicos nos animais, são: letargia, 
anorexia, diarreia, polaciúria, vômitos, salivação e tremores 
musculares. 
Obs.: o sulfato de atropina reduz parcialmente estes efeitos tóxicos, 
pois atua apenas como antagonistas de receptores muscarínicos. 
Pontos importantes: 
→ Não deve ser administrado junto com agentes 
anticolinesterasicos, levamisole, morantel; 
→ São substâncias lipossolúveis, atravessam as membranas 
facilmente; 
→ É um grupo de drogas muito eficazes; 
→ Seus efeitos colaterais são muito frequentes; 
→ É um tipo de droga barato; 
→ Se utilizado como endoparasiticidas a via de administração é 
oral; 
→ Se utilizado como ectoparasiticidas a via de administração é 
tópica; 
→ Restrições: nefropatas e hepatopatas; 
→ Deixam resíduos na carne e no leite. 
 
 
 
Posologia 
- São administrados por VIA ORAL, nas formas de pasta, solução e 
pellets, ou pela via cutânea, aplicados no dorso do animal 
 
AVERMECTINAS E MILBEMICINAS 
- São derivados macrocíclicos da lactona (as lactonas são 
potentes produtos ectoparasiticidas) 
- São classificados em semissintéticos (invermectina e 
moxidectina) e biossintéticos (doramectina) 
- A fermentação do fungo Streptomyces gera uma série de 
compostos similares classificados como “A” e “B”, 
dependendo da presença dos grupos metoxi (avermectina A) 
ou hidróxido (avermectina B), no carbono 5 (C5). Estes 
compostos “A” e “B” podem ter uma ligação dupla entre o 
C22 e C23 (A1 e B1 ) ou uma ligação simples e um 
substituinte hidróxido no C23 (A2 e B2 ). São classificados 
ainda em “a” e “b” quando apresentam no C25 o grupo butil 
(A1a , A2a , B1a e B2a) ou isopropil (A1b , A2b , B1b e B2b). 
Das oito avermectinas resultantes do processo de 
fermentação, quatro, designadas como A1a , A2a , B1a e B2a 
, são obtidas em maiores quantidades. Os componentes “b” 
não representam mais do que 20% da mistura total. 
- A avermectina B1 é conhecida como abamectina, composta 
por menos de 80% de avermectina B1a (50 dimetil 
avermectina A1a ) e mais de 20% de avermectina B1b 
- A hidrogenação da avermectina B1 nas ligações duplas 
entre C22 e C23 produz a 22,23 dihidroavermectina B1, 
conhecida como ivermectina. Um grupo ciclohexílico na 
posição C25 do anel lactônico central origina a doramectina. 
- As milbemicinas diferem das avermectinas pela ausência de 
um grupo dissacarídeo no C13 do anel lactônico 
Nomes genéricos e químicos das avermectinas 
invermectina: 22,23dihidroavermectina B1a (> 80%) e 
22,23dihidroavermectina B1b (< 20%) 
Abamectina: avermectina B1a (> 80%) e avermectina B1b (< 
20%) 
Doramectina: 
25-ciclo-hexil-5-0-dimetil-25-de(1-metilpropil)avermectina 
A1a 
Eprinomectina: 4″epiacetilamino4″deoxiavermectina B1 
Selamectina: 25ciclohexil25de(1metilpropil)5deoxi22,23di-
hidro5(hidroximino)avermectina B1. 
 
Nomes genéricos e químicos das milbemicinas 
Milbemicina: milbemicina A4 (80%) e milbemicina A3 (20%) 
– 5Odemetil28deoxi6,28epoxi25(1-metiletil)(6R,25R) 
Moxidectina: (6R, 23E, 25S) – 5Odemetil28deoxi25 [(1E) – 
1,3dimetil1butenil] – (metoximino) milbemicin 6,28epoxi23-
B 
 
ESPECTRO ANTI-HELMÍNTICOS 
- Apresenta atividade nos estágios adultos e imaturos em 
desenvolvimento e inibe os nematódeos gastrintestinais e 
pulmonares de ruminantes, equinos, suínos, e em 
microfilárias de D. immitis em cães 
- A abamectina é eficaz no controle de infecções por 
nematódeos de bovinos e suínos 
- A eprinomectina é recomendada para ruminantes, sendo 
eficaz contra formas adultas e imaturas de Nematodirus 
helvetianus 
- A doramectina é utilizada apenas em bovinos. 
- A moxidectina, além de atuar em parasitos de bovinos, age 
também em nematódeos de equinos 
- A milbemicina atua contra nematódeos gastrintestinais e 
em microfilárias de D. immitis em cães 
- A selamectina é um endectocida para cães e gatos, com 
espectro de ação sobre nematódeos gastrintestinais e D. 
immitis (microfilárias e adultos) 
Obs.: As lactonas macrocíclicas não apresentam atividade 
sobre cestódios e trematódeos. A ausência de sinapses 
GABAérgicas periféricas ou de receptores com alta afinidade 
pode explicar por que estes helmintos não são sensíveis às 
avermectinas e à milbemicina 
 
OBS.: AGE NO RECEPTOR GABA?????? 
 
MODO DE AÇÃO 
- A via oral tem relevante contribuição para absorção destes 
medicamentos 
- As lactonas macrocíclicaspotencializam a ação inibidora 
neuronal no cordão nervoso ventral dos parasitos. Estes 
medicamentos atuam como agonista de alta afinidade sobre 
a subunidade α de canais iônicos seletivos ao cloro presentes 
no parasito. Nos invertebrados, o ligante destes canais 
iônicos é o glutamato, sendo os receptores denominados 
GluCl. Os receptores estão localizados em células musculares 
somáticas, especialmente, da bomba faríngea e do útero e 
nos seus respectivos neurônios. Quando o medicamento se 
une a estes receptores, o canal de cloro é aberto, 
aumentando a condução intracelular do neurotransmissor. 
Com isso ocorre hiperpolarização da membrana do neurônio 
resultando em uma paralisia motora do tipo flácida e 
consequente eliminação do parasito. 
 
Farmacocinética: Absorção no trato gastrointestinal, 
biotransformação no fígado e eliminação principalmente nas 
fezes e pouco na urina. 
Efeitos tóxicos: Convulsões, depressão, tremores, ataxia, 
vômitos, letargia, salivação e midríase. 
Contraindicação: Cães braquicefalicos, animais jovens, 
velhos, gestantes, lactantes, gatos e na forma adulta da 
dirofilaria immitis no coração. 
Carência: 36 dias. 
Pontos importantes 
- São drogas endo e ectoparasiticidas 
- Só deve tratar a forma imatura da larva 
- São lipossolúveis, tem a forma parenteral mais usada, mas 
existe também a forma oral. 
- O índice terapêutico é curto 
- Atenção: nos nefropatas, como também nos hepatopatas 
- A prescrição de ivermectinas e milbemicinas em gatos é de 
responsabilidade do profissional. 
Posologia 
As lactonas macrocíclicas estão disponíveis em solução para 
aplicação subcutânea, intramuscular, transdérmica 
(pour-on) e oral. São também apresentadas em pasta e bólus 
para aplicação oral e intrarruminal, respectivamente. Para 
suínos, existe uma formulação premix contendo 0,6% de 
ivermectina, que é estável por 3 meses. As doses usadas das 
avermectinas e milbemicinas 
 
BENZIMIDAZOIS 
Farmacos → Albendazole 
→ Flebendazole 
→ Fluobendazole 
→ Mebendazole 
→ Tiabendazole 
→ Fembendazole 
→ Luxabendazole 
→ Oxibendazole 
→ Parbendazole 
→ Triclabendazole 
 
Espectro de ação: São Antinematodeos; anti cestodeos e 
Antitrematodeos, porem são principalmente 
Antinematodeos intestinais e pulmonares das formas 
adultas. 
Mecanismo de ação: Por ligação à tubulina, a subunidade 
estrutural proteica dos microtúbulos, essa ligação modifica 
o padrão da sua despolarização para a formação dos 
microtúbulos, interrompendo na função celular, como 
divisão mitótica, a montagem proteica e o metabolismo 
energético (metabolismo da glicose), matando os parasitos 
por inanição. 
→ Os anti-helmínticos benzimidazóis se ligam à β-tubulina, 
ocasionando o capeamento e a inibição da formação 
adicional de microtúbulo. O efeito resultante é a inanição do 
parasita devido à inibição da absorção de glicose, à secreção 
de proteína e à produção de microtúbulo. Também, ocorre 
redução da atividade enzimática, como a secreção de 
acetilcolinesterase e o catabolismo de carboidrato pelo 
sistema fumarato redutase. Como o modo de ação de todos 
os benzimidazóis mencionados é semelhante (todos 
interferem na proteína receptora de β-tubulina), ocorre 
ampla reação cruzada entre os membros deste grupo de 
drogas. 
 
Farmacocinética: Eliminação nas fezes. Principalmente e 
quando absorvidos são biotransformado no fígado e 
excretado na urina. 
Efeitos tóxicos: Pode causar malformação no animal jovem. 
Contraindicação: Animais gestantes e lactantes. 
Carência: 27 dias 
Pontos importantes: 
- É considerado um grupo de drogas seguro, recomendado 
para animais jovens; 
- Administrar por via oral; 
- Não precisa sofrer absorção; biotransformação e 
distribuição, pois só precisa ter contato direto com o 
parasito para matá-lo; 
- Possui um alto índice terapêutico; 
- Não é recomendado para animais gestantes e lactantes, 
porém caso precise-se utilizar um endoparasiticidas, o mais 
seguro será os Benzimidazois; 
- Para os animais hepatopatas a droga de eleição para 
combater endoparasitas será os Benzimidazois 
- É recomendado para neonatos 
 
PRO-BENZIMIDAZOIS 
Fármaco: Febantel; Netobimina; Tiofanato 
→ Espectro de ação, Mecanismo de ação e efeitos tóxicos 
igual aos benzimidazois. 
Farmacocinética: Absorção no trato gastrointestinal e 
biotransformado no fígado serão os benzimidazois, a 
excreção será renal. 
Contraindicação: Animais jovens, velhos, gestantes, 
lactantes e hepatopatas 
 
PIRAZINOISOQUINOLONAS 
Farmacos 
- Epsiprantel 
- Praziquantel 
→ O mais importante princípio ativo deste grupo é o 
praziquantel. 
 
Espectro de ação: Anticestodeos nas fases adulta e larval, 
mas principalmente adulto (adulticidas); 
Mecanismo de ação: Tem efeito no parasita sobre o 
potencial de mambrana das células musculares, 
promovendo a inibição da bomba de Na+ k+, aumentando a 
permeabilidade da membrana a certos cátions, 
principalmente o cálcio, o que resulta na contração muscular 
paralitica (paralisia espástica), e além disso interfere no 
metabolismo dos carboidratos, sendo assim interferindo no 
aporte energético e matando o parasito por inanição 
 
 
 
Farmacocinética: 
- O praziquantel é estável em condições normais, insolúvel em 
água, solúvel em etanol e em alguns solventes orgânicos, 
como o clorofórmio 
- São absorvidos no TGI (75 a 100% ocorre principalmente na 
porção inicial do intestino delgado, em 24 h, após 
administração oral, mas sua biodisponibilidade é variável e 
aumentada quando interage com os alimentos 
- Metabolizados no fígado (O efeito de primeira passagem pelo 
fígado é significativo, com pequena porção permanecendo na 
circulação. Com a dose terapêutica de 5 mg/kg, observase 
concentração plasmática máxima em 30 a 120 min, e os 
metabólitos ativos são distribuídos rapidamente nos tecidos, 
sendo eliminados após 4 a 6 h) e excretados na urina e fezes 
(principalmente na urina) 
Efeitos tóxicos: Nauseas, vômitos e cólicas; 
Contraindicações: Animais jovens, velhos, gestantes e 
lactantes. 
Pontos importantes: Se comparado com os Benzimidazois seu 
índice terapêutico é pequeno, porém se comparado com os 
organofosforados e Avermectinas, seu índice terapêutico é 
grande; essas drogas na maioria das vezes são recomendadas 
por via oral, porém é encontrada drogas que são 
administradas pela via parenteral (via subcutânea). 
 
Posologia 
→ A dose de 5 mg/kg, oral, é recomendada para o 
tratamento de cestódios em cães e gatos. 
→ Os medicamentos estão disponíveis em comprimidos ou 
tabletes para administração oral. 
→ O praziquantel é também formulado como solução para 
uso parenteral, sendo utilizados no máximo 3 m ℓ por local 
de aplicação, e transcutâneo (spoton) para gatos. 
→ O uso concomitante com dexametasona reduz sua 
eficácia. 
→ A formulação em pasta de ivermectina e praziquantel 
para equinos, na dose de 1 mg/kg, é efetiva para 
Anoplocephala perfoliata, nematódeos gastrintestinais e 
Gasterophilus spp. 
→ A dose subcutânea de 50 mg/kg de praziquantel controla 
a infecção por cisto de Taenia hydatigena e T. ovis em ovinos. 
Uma única dose de 0,15 m ℓ /kg e de 10 mg/kg administrada, 
respectivamente, pela via 
intramuscular ou oral, em frangos resultou na eliminação de 
Raillietina tetragona, R. cesticillus e Amoebotaenia cuneata. 
→ O praziquantel é o medicamento de escolha no tratamento 
contra Platynosomum illiensis, o trematódeo que parasita ductos 
biliares de gatos, na dose diária de 20 mg/kg via oral por 3 a 5 dias. 
 
SUBSTITUTO FENÓLICOS 
Farmacos: 
- Disofenol 
- Nitroscanato 
- Closantel 
- Nitroxinil 
- Niclofolan 
 
Espectro de ação: São anticestodios, Antitrematodeos e 
antinematodeos hematófagos; 
Mecanismo de ação: Interferência no metabolismo respiratório 
dos helmintos, bloqueando a produção de energia por inibição da 
fosforilação oxidativamitocondrial, interferindo na produção 
energética do parasita, e, com o esgotamento de suas reservas 
energéticas, os parasitos morrem por inanição; 
Farmacocinética: A biotransformação ocorre no TGI e no fígado. 
O medicamento e seus metabolitos são eliminados 
principalmente pelas fezes, através da via biliar; 
Efeitos tóxicos: Perda de apetite e diarreia, doses altas podem 
causar cegueira, hipertermia, convulsões e taquicardia; 
Contraindicação: Animais jovens, velhos, gestantes, 
lactantes e hepatopatas; 
Carência: 30 dias. 
Obs.: Possuem baixo índice terapêutico. 
 
ACABOU O AR......... 
 
 
TETRAIDROPIREMIDINAS 
Farmacos: 
- Pirantel 
- Morantel 
- Oxantel 
 
Espectro de ação: São Antinematodeos gastrointestinais nos 
estágios adulto e imaturos, Antinematodeos pulmonares de 
ruminantes e também são Antitrematodeos trichuris em 
cães; 
Mecanismo de ação: São agonistas colinérgicos (interfere no 
sistema neuromuscular), atuando em receptores nicotínicos 
promovendo uma despolarização da membrana plasmática 
fazendo com que o músculo do parasita fique paralisado. 
- Essa droga age de forma seletiva nos receptores nicotínicos 
de helmíntos, porque estes são bem diferentes dos 
receptores dos mamíferos, e por esse motivo tem uma ação 
seletiva com poucos efeitos adversos no hospedeiro. 
 
 
→ A despolarização é a primeira fase do potencial de ação 
na Fisiologia Geral. Durante essa fase, ocorre um 
significativo aumento na permeabilidade aos íons sódio na 
membrana celular. Isso propicia um grande fluxo de íons 
sódio de fora para dentro da célula por meio de sua 
membrana por um processo de difusão simples 
Farmacocinética: Pouco absorvido no trato gastrointestinal, 
mas o que é absorvido sofre biotransformação no fígado, são 
excretados maior parte nas fezes de forma inalterada e 
quando metabolizados são excretados na urina; 
Efeitos tóxicos: Vômitos e cólicas; Contraindicações: 
gestantes; Carência: 14 dias 
Pontos importantes: 
- O índice terapêutico é largo 
- O uso pode ser feito em animais jovens, velhos; 
- A apresentação é oral, em várias formas 
 
IMIDAZOTIAZOIS 
Farmacos 
- Levamisole 
- Tetramisole 
 
Espectro de ação: Possui atividade sobre estágios adultos e 
imaturos em desenvolvimento de nematódeos 
gastrointestinais e pulmonares de ruminantes, suínos, 
equinos e aves. No cão tem eficácia sobre microfilarias de 
dirofilaria immitis. São estimulantes do sistema imunológico. 
Mecanismo de ação: São agonistas colinérgicos (interfere no 
sistema neuromuscular) que atuam sobre os receptores 
nicotínicos sinápticos e extras sinápticos das membranas 
células musculares dos helmintos, aumentando a condução 
de sódio e despolarização da membrana, causando a 
contração muscular e paralisia espástica. 
Farmacocinética: São bem absorvidos no TGI, sofrem 
biotransformação no fígado e excreção na urina. 
Efeitos tóxicos: Convulsoes, tremores musculares, ataxia, 
salivação. 
Contraindicação: Animais jovens, velhos, gestantes, 
lactantes. Não pode ser associado com os organofosforados. 
Carência: 7 dias. 
 
ANTIPROTOZOÁRIOS 
- Via oral de preferência 
- Muitos dias de tratamento 
- Os protozoários são um grupo especial de parasitos 
unicelulares que pertencem ao reino Protista, subreino 
Protozoa, que podem reproduzirse sexuada ou 
assexuadamente, e vivem livremente ou como parasitos do 
homem e dos animais 
- Eles têm distintas etapas no ciclo biológico, sendo o 
trofozoíto a forma mais ativa na qual se alimenta, se 
movimenta e exerce sua ação patogênica 
Protozoários: Giárdia, eimeria, toxoplasma, histoplasma, 
babesia, coccídeos, erliquia, tricomonas, anaplasma 
 
METRONIDAZOL 
- Seu nome químico é 1(αhidroxietil)2metil5nitroimidazol 
Espectro de ação: Eficaz na giardíase, tricomoníase e 
eimeriose, e também um antibacteriano de ação sobre os 
anaeróbios e aeróbios. 
Mecanismo de ação: Após entrar na célula-alvo, interage 
com o DNA do protozoário, ocasionando perda de sua 
estrutura helicoidal e quebra das alças dessa estrutura, 
portanto interrompendo a síntese do DNA do parasito; 
 
 
- Pelo fato de ser pouco solúvel em água e etanol, 
recomendase sua administração por via oral 
Farmacocinética: Absorvido no TGI e metabolizado no 
fígado e excretado na urina e fezes. 
Efeitos tóxicos: Ataxia, tremores, nistagmo vertical, 
opistotono, espasmos da musculatura lombar e dos 
membros posteriores e cauda caída, sonolência, letargia; 
Contraindicação: Cuidado com femeas gravidas, 
administrado apenas em solução 
Pontos importantes: 
• Mais antiga do mercado 
• Maior espectro de ação 
• Tratamento nas diversas espécies de animais 
• É uma substancia lipossolúvel 
• A administração é oral (principalmente para tratar 
protozoários) 
• Quando a administração por via parenteral, deve-se ser 
administrado lentamente; 
• É uma substancia fotossensível; 
• Normalmente a terapia chega até 15 dias 
• Intervalo de administração 12/12 h • Via peritoneal em 
casos de peritonite 
 
Doses: 
- O tratamento da tricomoníase bovina é efetuado com 
metronidazol na dose de 75 mg/kg, por via intravenosa, 
dividida em três doses a intervalos de 12 h 
- No caso de touros, além da administração oral, recomenda-
se o uso tópico de pomada à base de metronidazol a 5% 
precedida de uma ducha uretral com 30 mℓ de uma solução 
de metronidazol a 1% 
- Para tratamento da giardíase em cães, o metronidazol é 
empregado na dose de 25 mg/kg, 2 vezes/dia, durante 5 
dias. Para gatos a dose é de 12 a 25 mg/kg, 2 vezes/dia, 
durante 5 dias 
Obs.: Cães tratados com altas doses de metronidazol tendem 
a apresentar sinais de intoxicação com consequente 
disfunção do sistema nervoso central, traduzindose 
clinicamente por ataxia, tremores, nistagmo vertical, 
opistótono, espasmos da musculatura lombar e dos 
membros posteriores e cauda caída. 
 
 
TETRACICLINA 
Fármacos: 
Doxiciclina, oxidotetraciclina, tetraciclina, minociclina, 
Clortetraciclina, Aminociclina, Betaciclina 
Espectro de ação: Erliquiose, anaplasmose e babesiose (em 
2° escolha), são também antibacterianos. Amplo espectro de 
ação; 
- Receita carbonada em todos 
Mecanismo de ação: As tetraciclinas são antibióticos 
bacteriostáticos que inibem a síntese proteica dos 
microrganismos sensíveis, ligando-se aos ribossomos, ligam-
se reversivelmente à subunidade 30S do ribossomo do 
microrganismo, impedindo que o RNA transportador (RNAt) 
se fixe ao ribossomo e, com isto, a síntese proteica seja 
inibida; 
Farmacocinética: Absorção no TGI e biotransformação 
hepática e excreção renal e nas fezes. 
Efeitos tóxicos: Manifestações gastrintestinais (náuseas, 
vômitos, diarreia), quando administrado por via oral, e 
quando administrados por via intramuscular e subcutâneo 
provocam dor no local da injeção, causa efeitos 
cardiovasculares (arritmias), deformação ósseos no feto, 
insuficiência renal, e febre farmacológico; 
Contraindicação: Animais jovens, gestantes e lactantes, 
além de gatos. 
Pontos importantes: 
• Tratamento de 21 a 30 dias para babesiose e anaplasmose; 
• Tratamento de 21 a 60 dias para erliquiose; 
• Intervalo de 12/12 horas; 
• Existe a oxido tetraciclina LA (longa ação) pela via 
parenteral: intramuscular (mantem a característica de longa 
ação) no intervalo de 72 horas. 
• A via subcutânea não é recomendada, causa necrose; 
• As tetraciclinas não podem ser administradas com 
alimentos, o intervalo tem que ser de pelo menos duas horas 
antes ou depois da administração do medicamento; 
• O período de carência é longo; • Todos são eficazes. 
• Obs.: A eliminação da doxiciclina não envolve a excreção 
renal, o que permite que seja empregado em infecções 
sistêmicas em cães e gatos com insuficiência renal. 
• Amplo índice terapêutico. 
 
 
Obs.: As tetracidinas estão associadas com as diamidinas 
- As tetraciclinas se ligamformando um complexo quelado 
para ser eliminado 
OBS!!! Tetraciclina não pode ser administrada para gatos 
porque causam febre farmacológica grave. 
 
DIPROPIONATO DE IMIDOCARB (IMIZOL) 
Espectro de ação: Ação contra babesiose e pouco contra 
Anaplasma; 
Mecanismo de ação: Parece que atua no núcleo do parasito, 
promovendo alterações no seu número e tamanho, e no 
citoplasma. 
Farmacocinética: Metabolizado no fígado e excretado na 
urina 
Efeitos tóxicos: Excitabilidade, midríase, cegueira temporária 
e desorientação; 
Contraindicação: Animais jovens, gestantes, lactantes e 
animais com problemas neurológicos e oculares. 
Pontos importantes: 
• Só existe a via de administração subcutânea 
• Administração a cada 7 dias 
• Período de carência: 30 dias 
• Dose: no cão: 2 a 3 mg/ kg 
 
DIAMIDINAS 
- Anaplasma, babesia e tem efeitos na erliquia também. 
- Principal representante é o diminazeno 
Mecanismo de ação: Interferem na glicólise aeróbica do 
parasito e na sua síntese do ácido desoxirribonucleico (DNA), 
o que explicaria as degenerações observadas nos mesmos, 
logo após instituição 
efeitos colaterais: tremor muscular, salivação, diarreia, queda 
da pressão sanguínea e pulso acelerado do tratamento. 
A dose terapêutica para bovinos é de 3,5 mg/kg, por via 
subcutânea ou intramuscular. 
Para equinos, a dose preconizada é de 5 mg/kg, por via 
intramuscular, por 2 dias consecutivos, devendo essa dose ser 
rigorosamente controlada. 
Para cães recomenda-se uma única dose de 5 mg/kg, por via 
intramuscular ou subcutânea. 
Toxicidade: tem-se que doses terapêuticas múltiplas em cães 
podem causar lesões nervosas graves, principalmente no nível 
do cerebelo, mesencéfalo e tálamo, além de degeneração 
gordurosa no fígado, rins, miocárdio e musculatura 
esquelética. Em bovinos, as degenerações gordurosas são 
mais intensas, ao passo que as lesões nervosas podem passar 
despercebidas. Não se conhece exatamente como as 
diamidinas atuam no organismo dos equinos. 
 
QUINOLONAS 
- Para infecções resistentes 
- Subcutâneo / 7 dias 
Farmacos: 
- Ácido nalidixico 
- Norfloxacina 
- Ciprofloxacina 
- Trovofloxacina 
- Enrofloxacina 
- Difloxacina 
- Orbifloxacina 
- Marbofloxacina 
 
Espectro de ação: Ação contra eimeriose e coccidiose, são 
também antibacterianos; 
Mecanismo de ação: Agem no DNA das células inibindo a DNA 
girasse impedindo o enrolamento da hélice de DNA em uma 
forma super espiralado, matando os protozoários e bactérias; 
 
Farmacocinética: Biotransformação no fígado e excreção na 
urina e bile; 
Efeitos tóxicos: Danos na cartilagem articulares de cães jovens 
e potros, efeitos teratogênicos, degeração da retina em felinos 
(enrofloxacina), causa calcificação da epífise, interferindo no 
crescimento; 
Contraindicação: Animais em crescimento (jovens), gestantes 
e lactantes. 
Pontos importantes: 
• Procura-se utilizar a via oral, pois o período de tratamento é 
muito longo; 
• Existe apresentações no mercado que pode administrar a 
cada 24 horas. 
 
AMPROLIO 
- Mais utilizado para aves 
Espectro de ação: Ação contra eimeriose e coccidiose 
Mecanismo de ação: O amprolio atua na regulação da 
absorção de tiamina pelos protozoários, portanto causando 
diminuição desta substância que é essencial para a vida do 
protozoário. 
Obs.: tiamina é uma importante coenzima na geração de ATP 
celular 
Farmacocinética: Biotransformação hepática e excreção 
renal. 
Efeitos tóxicos: Distúrbios do trato gastrointestinal, diarreia e 
vomito 
Contraindicação: Aves de postura em produção 
Pontos importantes: 
• Não é muito utilizado 
• É prescrevido geralmente associado 
• Normalmente é administrado pela via oral, na maioria das 
vezes nas raçoes para aves, ovinos e caprinos. 
 
SULFAS 
- É muito comum ocorrerem intoxicações nas aves domésticas 
devido ao uso frequente deste antimicrobiano no tratamento 
da coccidiose e algumas infecções bacterianas, porque os 
níveis tóxicos da sulfaquinoxalina são muito próximos dos 
níveis terapêuticos nas aves 
Farmacos: 
- Sulfanamida 
- Sulfamexazol 
- Sulfaquinoxalina 
- Sulfacetamina 
- Sulfametazina 
- Sulfadimetoxina 
- Sulfacetamida 
 
Espectro de ação: Tem ação contra amebas, giárdias, Eimeria, 
coccidiose e é antibacteriano gram positivo e alguns gram 
negativo. 
Mecanismo de ação: Inibidores de uma enzima chamada de 
di-hidropteroato sintetase ou redutase (quando estiver em 
associação), inibindo assim a formação do ácido fólico e assim 
inibindo a síntese do RNA e DNA do protozoário. 
 
Farmacocinética: Absorção no trato gastrintestinal, 
biotransformada no fígado e excreção na urina. 
Efeitos tóxicos: Graves enterites, formação de cristais no trato 
urinário, causando a formação a formação de cálculos. 
Contraindicação: Animais jovens, gestantes, lactantes e uso 
com cautela em animais com problemas gastrointestinais e 
nefropatas. 
Pontos importantes: 
- São considerados antimetabolicos; 
- Possuem várias formas de administração, porém a melhor 
forma é a oral; 
- Podem vir acrescido em raçoes de diversas espécies animais, 
mas como Antiprotozoarios; 
- Normalmente as sulfas vem associadas a outras drogas, 
exemplo, trimetropim; 
- A toxicidade das sulfas quando é aguda o animal pode 
apresentar como sintomas, aumento de salivação, diarreia, 
hiperpneia, excitação, fraqueza muscular e ataxia. 
 
TRIMETROPIM (DIAMINOPIRIMIDINA) 
- Usado em associação 
Sulfametoxazol + trimetoprim 
Mecanismo de ação: atua inibindo a enzima di-hidrofolato 
redutase responsável pela transformação do ácido fólico, 
inibindo assim a síntese de DNA e RNA bacteriano. 
Farmacocinética: Absorção no TGI, biotransformado no fígado 
e excreção na urina; Efeitos tóxicos: Iguais à da sulfa 
 
 
-- 
Obs.: pirimidinas interferem no sistema neuro muscular

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