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Tecnologias Educacionais e Linguagens
Sequências e Gêneros Textuais 
Acadêmicos
Objetivos de aprendizagem
Ao término desta aula, vocês serão capazes de:
•	 reconhecer como acontece a organização dos gêneros e sequências textuais;
•	 entender, reconhecer e aplicar as estruturas textuais de forma efetiva;
•	 compreender como se estruturam os gêneros Resumo, Resenha e Artigo Científico;
•	 organizar de forma clara, coerente e concisa o texto acadêmico;
•	 aplicar os conhecimentos adquiridos ao longo da disciplina.
Caros(as) alunos(as)
Vamos fechar nossos estudos aprendendo as sequências 
textuais e os gêneros e suas estruturas, com o objetivo de 
aprimorar não somente as relações com a leitura de forma efetiva, 
pois, quando entendemos as características de cada produção, 
teremos um entendimento maior das informações contidas 
no texto, mas também, para otimizar nossa produção textual 
que, agora, exigirá maiores responsabilidades e compromissos, 
afinal, a escrita acadêmica pressupõe comprometimento em sua 
elaboração.
Para cumprirmos tais objetivos, serão expostos os 
elementos que caracterizam os gêneros textuais e suas 
sequências, também aprofundaremos os estudos relacionados 
aos principais textos produzidos academicamente: resumo, 
resenha e o artigo científico.
É o momento de concretizar todo o processo de produção 
textual sobre temas pertinentes à sociedade em todas as áreas do 
conhecimento, colocando à prova teorias sobre os problemas 
que afetam de forma direta o cotidiano de cada indivíduo.
É chegada a hora de transformar pensamento em texto!
Bons estudos!
8º Aula
85
1 - Sequências e Gêneros Textuais
2 - Resumo
3 - Resenha
4 - Artigo Científico
Antes de iniciar nossos estudos, é importante saber que contextualizar 
um conteúdo significa situar uma ideia, um dado científico no tempo 
e no espaço, e mostrar a importância que isso ocupa na área do 
conhecimento e como pode ser aplicado no dia a dia. 
Além disso, é relacionar conhecimentos antigos com novos, a serem 
adquiridos, e transferir aprendizagem a novas situações. Portanto, 
não basta se informar; é preciso aprender efetivamente, justificando e 
contextualizando as ideias para que o conhecimento seja gerado.
Aproveite esta oportunidade final para alcançarmos os objetivos 
almejados nesta disciplina.
Bons estudos!
1 - Sequências e Gêneros Textuais
Ao iniciarmos os estudos é importante observar que 
sequências e gêneros textuais são elementos distintos. As 
sequências fazem parte da constituição dos gêneros textuais, 
contribuindo para se identificar um gênero que se estrutura 
com predominância, caracterizam-se por propriedades 
linguísticas, como vocabulário, relações lógicas, tempos 
verbais, construções frasais etc., variando entre 5 e 9 tipos, 
além de sua imutabilidade, o que significa que elas possuem 
sempre as mesmas configurações em relação às questões 
temporais.
As  sequências textuais, por se repetirem em textos orais ou escritos, 
vão sendo adquiridas pelos ouvintes, leitores ou escreventes, por 
meio do contato constante com os textos, e tornando-se esquemas 
memorizados. As sequências são narrativas, descritivas, argumentativas, 
explicativas, injuntivas (prescritivas) e dialogais, lembrando o conceito de 
tipos textuais, que remete a essa mesma classificação, mas se refere a 
um modelo teórico, abstrato de gramática do texto, e deixa entrever-se 
a ideia de que essa classificação serve para o texto em sua totalidade. 
Mas é raro encontrar-se um texto totalmente descritivo, ou narrativo, 
ou explicativo etc. Em geral, podem-se encontrar algumas dessas 
sequências, concomitantemente, nos textos, o que contribui para 
que se use o termo  sequências textuais, indicando-se que há partes 
composicionais diversas que entram na organização do texto. (BEZERRA, 
M. A. Sequências Textuais. Disponível em: https://www.ceale.fae.ufmg.br/
glossarioceale/verbetes/sequencias-textuais. Acesso em: 23 Nov. 2022).
Já os gêneros possuem função comunicativa e estão 
inseridos em um contexto cultural, assim, compreendem um 
conjunto ilimitado de características, que são determinadas 
de acordo com o estilo do autor, conteúdo, composição e 
função, dessa forma, são infinitos.
Seções de estudo
QUADRO 1: EXEMPLOS DE SEQUÊNCIAS E 
GÊNEROS TEXTUAIS
SEQUÊNCIAS GÊNEROS
Narração; 
 Descrição; 
 Argumentação;
 Injunção (ordem);
Exposição (que é o texto 
informativo).
Receita culinária, 
Blog, e-mail, 
Lista de compras, 
Bula de remédios, 
Telefonema, 
Carta comercial, carta 
argumentativa, etc.
Fonte: Elaborado pela autora.
Sendo assim, podemos afirmar que a sequência textual 
está relacionada com a forma como um texto apresenta-se 
e é caracterizada pela presença de certos traços linguísticos 
predominantes. O gênero textual exerce funções sociais 
específicas, que são pressentidas e vivenciadas pelos usuários 
da língua.
FIGURA 1: SEQUÊNCIA E GÊNERO
Fonte: Disponível em: https://files.passeidireto.com/.png.Adapt. Acesso em: 21 
Nov. 2022.
Vamos pensar um pouquinho mais?
Para Refletir:
Por que é importante saber a diferença entre gêneros e tipos textuais?
Saber as diferenças é fundamental para a correta distinção entre 
sequências e gêneros textuais, pois quando conhecemos as 
características de cada um desses elementos, fica muito mais fácil 
interpretar e produzir um texto. A interpretação e a escritura textuais 
relacionam-se não apenas com a construção de sentidos, mas, 
também, com os diversos fatores inerentes à estruturação textual. 
1.1 - Estruturas Textuais
1.1.1 Sequências Textuais
86Tecnologias Educacionais e Linguagens
FIGURA 2: SEQUÊNCIAS TEXTUAIS
Fonte: Disponível em: https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images. Acesso em: 21 
Nov. 2022.
Narração
Modalidade em que um narrador, participante ou 
não, conta um fato, real ou fictício, que ocorreu em um 
determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens. 
Refere-se a objetos do mundo real. Há uma relação de 
anterioridade e posterioridade. O tempo verbal predominante 
é o passado. Estamos cercados de narrações desde as que nos 
contam histórias infantis até às piadas do cotidiano. É o tipo 
predominante nos gêneros: conto, fábula, crônica, romance, 
novela, depoimento, piada, relato, etc.
QUADRO 2: ELEMENTOS DA ESTRUTURA 
NARRATIVA
ELEMENTOS DA NARRATTIVA
Quanto à Estrutura Quanto ao Conteúdo
Introdução: apresenta 
os principais elementos 
da narrativa para situar o 
leitor.
Desenvolvimento: 
desenrolar da história, 
o desdobramento dos 
acontecimentos e os 
conflitos que o autor 
deseja apresentar.
Clímax: momento no 
qual acontece algo ou 
uma revelação marcante 
impactando o leitor, um 
fato surpreendente, o 
ápice da história.
Desfecho: fim da 
narrativa, rumo final à 
história. 
O quê (fato)
Quem (personagens 
envolvidos)
Como (sequência de 
acontecimentos)
Quando (cronologia)
Onde (lugar)
O porquê (motivo)
Fonte: Elaborado pela autora.
Descrição
Um texto em que se faz um retrato por escrito de um 
lugar, uma pessoa, um animal ou um objeto. A classe de 
palavras mais utilizada nessa produção é o adjetivo, pela sua 
função caracterizadora. Em uma abordagem mais abstrata, 
pode-se até descrever sensações ou sentimentos. Não há 
relação de anterioridade e posterioridade. Significa “criar” com 
palavras a imagem do objeto descrito. É fazer uma descrição 
minuciosa do objeto ou da personagem a que o texto se pega. 
É um tipo textual que se agrega facilmente aos outros tipos 
em diversos gêneros textuais. 
Para uma descrição eficiente é indispensável ordenar os 
elementos selecionados de acordo com um critério exato e 
preciso (de cima para baixo, da esquerda para a direita, do 
primeiro plano ao fundo), ou seja, deve-se seguir uma série de 
passos ou fases, dentre os quais se destacam:
a. Observação minuciosa do que se pretende descrever.
b. Seleção dos traços que caracterizam o que está 
sendo descrito: sua forma, sua cor, seu tamanho, sua 
constituição.
c. Definição da disposição dos elementos selecionados: 
de cima parabaixo, da esquerda para a direita, do 
anterior para o posterior.
d. Redação da descrição, sempre de acordo com 
os objetivos buscados: em geral, exatidão e 
expressividade.
Ressalta-se que, conforme a intensão da descrição, é 
possível classifica-la:
QUADRO 3: DESCRIÇÃO
características da 
realidade
Exaustiva: caracteriza a realidade de forma 
detalhada e minuciosa.
Seletiva: foco em características 
predominantes.
tratamento da 
realidade
Estática: representação fixa (sem movimento/
passagem temporal).
Dinâmica: representação mutável (com 
movimento/passagem temporal).
i n t e n ç ã o 
comunicativa
Objetiva: informativa, sem opiniões e/ou 
sentimentos.
Subjetiva: estética, valores pessoais.
Fonte: Elaborado pela autora.
Dissertação
Dissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar um 
assunto, discorrer sobre ele. Dependendo do objetivo do 
autor, pode ter caráter expositivo ou argumentativo.
QUADRO 4: ESTRUTURA DISSERTATIVA
ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO
Introdução:  Logo no parágrafo de introdução, o tema/assunto a 
ser discutido deve ser apresentado de forma clara e objetiva. Essa 
apresentação pode ser feita por meio de contextualização histórica 
ou a partir de um repertório sociocultural produtivo a respeito do 
tema na atualidade.
87
Desenvolvimento: A partir do segundo parágrafo em diante, o autor 
deve apresentar as informações, fatos e opiniões anteriormente 
selecionados durante o projeto de texto. Caso seja uma dissertação 
argumentativa, é nessa parte do texto que o autor deve apresentar 
informações e seus pontos de vista com o objetivo de convencer o 
leitor a acatá-los. Geralmente, é no desenvolvimento que o autor 
problematiza o tema e aponta suas causas.
Conclusão:  É necessário compreender que a conclusão não deve 
ser uma síntese/resumo do texto. Ela cumpre uma função muito mais 
ampla e importante do que resumir e repetir tudo aquilo que já foi 
dito ao longo da introdução e do desenvolvimento. Para dar mais 
unidade ao texto, o autor retoma algumas informações expostas 
na introdução e, em seguida, revela as consequências daquilo 
que problematizou a respeito do tema e apontou como causa no 
desenvolvimento. Geralmente, para concluir suas reflexões, o autor 
sugere ações que possam amenizar e/ou solucionar os problemas 
apontados nos parágrafos anteriores.
Fonte: Disponível em: https://www.portugues.com.br/redacao/dissertacao.html. 
Acesso em: 21 Nov. 2022.
Dissertação-Expositiva
Apresenta um saber já construído e legitimado, ou 
um saber teórico. Apresenta informações sobre assuntos, 
expõe, reflete, explica e avalia ideias de modo objetivo. O 
texto expositivo apenas expõe ideias sobre um determinado 
assunto. A intenção é informar, esclarecer. 
Dissertação-Argumentação
Um texto dissertativo-argumentativo faz a defesa 
de ideias ou um ponto de vista do autor. O texto, além de 
explicar, também persuade o interlocutor, objetivando 
convencê-lo de algo. Caracteriza-se pela progressão lógica de 
ideias. Geralmente, utiliza linguagem denotativa.
FIGURA 3: ESTRUTURA DISSERTATIVA-
ARGUMENTATIVA
Fonte: Disponível em: https://files.passeidireto.com/.png. Acesso em: 21 Nov. 
2022.
Injuntivos/ Instrucionais
Indica como realizar uma ação. Utiliza linguagem 
objetiva e simples. Os verbos são, na sua maioria, empregados 
no modo imperativo, porém, nota-se também o uso do 
infinitivo e o uso do futuro do presente do modo indicativo.
Preditivos
Caracterizado por predizer algo ou levar o interlocutor a 
crer em alguma coisa, a qual ainda está por ocorrer.
DIALOGAL/CONVERSACIONAL
Caracteriza-se pelo diálogo entre os interlocutores. 
Nota-se que essa sequência textual é um desdobramento da 
Narração, porém aplicado em certos contextos, pois toda 
conversação envolve personagens, um momento temporal 
(não necessariamente explícito), um espaço (real ou virtual), 
um enredo (assunto da conversa) e um narrador, aquele que 
relata a conversa.
Saber Mais:
Muitos estudiosos do assunto listam apenas os textos Narrativos, 
Descritivos, Dissertativos Expositivo e Argumentativo e os Injuntivos. 
Mas, há os que consideram como sequências textuais o Preditivo e 
o Dialogal.
1.1.2 - Gêneros Textuais
FIGURA 4: GÊNEROS TEXTUAIS
Fonte: Disponível em: https://www.portugues.com.br/redacao/dissertacao.
html. Acesso em: 21 Nov. 2022.
É importante observar que a expressão Gênero Textual 
é utilizada para classificar textos materializados, ou seja, textos 
que concretizam o pensamento em nossa vida diária, além de 
se inserirem em contextos sócio comunicativo em relação aos 
seus conteúdos, propriedades funcionais, estilo e composição 
característica. 
QUADRO 5: CARACTERÍSTICAS DOS GÊNEROS 
TEXTUAIS
CARACTERÍSTICAS DOS GÊNEROS TEXTUAIS
Maleabilidade
Evolução
Definição pela função
Hibridismo
Coexistência
Uso social
Número praticamente ilimitado
Fonte: Elaborado pela autora.
88Tecnologias Educacionais e Linguagens
Por sua característica comunicativa ligada às relações 
sociais e culturais os Gêneros textuais aparecem, desaparecem 
e se modificam conforme a necessidade comunicativa do 
usuário da língua, ou seja, pode-se afirmar que as interações 
comunicativas temporais interferem na utilização ou não de 
determinados gêneros.
Os gêneros textuais surgem, situam-se e 
integram-se funcionalmente nas culturas 
em que se desenvolvem. Caracteri-
zam-se muito mais por suas funções 
comunicativas, cognitivas e institucionais 
do que por suas peculiaridades linguísticas 
e estruturais. São de difícil definição formal, 
devendo ser contemplados em seus usos 
e condicionamentos sócio pragmáticos 
caracterizados como práticas sócio discursivas. 
Quase inúmeros em diversidade de formas, 
obtêm denominações nem sempre unívocas 
e, assim como surgem, podem desaparecer. 
(MARCHUSCHI, Luiz Antonio. Gêneros 
textuais: definição e funcionalidade. In: 
DIONÍSIO, Angela Paiva; MACHADO, 
Anna Rachel. Gêneros textuais & ensino. Rio 
de Janeiro: Lucena, 2002. p. 19-36).
Dessa forma, é possível afirmar que os gêneros textuais 
concretizam-se a partir das interações comunicativas, assim, são 
empiricamente realizados a partir do efeito e de determinadas 
funções que determinam, inclusive, sua nomenclatura. Estão 
diretamente ligados à história da comunicação e da linguagem, 
pois, a cada momento comunicativo, escolhemos a melhor 
forma de consolidarmos a mensagem.
QUADRO 6: EXEMPLOS DE GÊNEROS TEXTUAIS
Narrativo Descritivo Dissertativo Expositivo Instrucional
Conto maravilhoso;
Conto de fadas;
Fábula;
Lenda;
Narrativa de ficção 
científica;
Romance;
Conto;
Piada;
etc.
Relato de viagem;
Diário;
Autobiografia;
Curriculum vitae;
Notícia;
Biografia;
Relato histórico;
etc.
Texto de opinião;
Carta de leitor;
Carta de solicitação;
Editorial;
Ensaio;
Resenhas críticas;
etc.
Texto expositivo;
Seminário;
Conferência;
Palestra;
Entrevista de 
especialista;
Texto explicativo;
Relatório científico;
etc.
Receita;
Instruções de uso;
Regulamento;
Textos prescritivos;
etc.
Fonte: Elaborado pela autora.
Cada gênero possui sua característica. Entretanto, é 
importante destacar que não existe um texto que seja, por 
exemplo, exclusivamente argumentativo. Ao afirmar que a 
carta de leitor é argumentativa, as características dominantes 
são levadas em consideração. Para facilitar a aprendizagem, 
entenda que o gênero textual é a parte concreta, prática, 
enquanto a tipologia textual integra um campo mais teórico, 
mais formal.
2 - Resumo 
O gênero textual Resumo caracteriza-se por uma 
apresentação concisa e fiel das ideias mais importantes de um 
texto e, da mesma forma, possui em sua estrutura um plano 
sequencial (Introdução, Desenvolvimento e Conclusão) sendo 
desaconselhável a estruturação em tópicos. Sua extensão varia 
de acordo com a finalidade do trabalho, porém, não pode ser 
maior do que o texto original, sob pena de se transformar em 
uma paráfrase. 
Quanto à pessoa do discurso, orienta-se que seja redigido 
na 3ªpessoa do singular, utilizando verbos na voz ativa. O 
estilo desse gênero pressupõea objetividade e a concisão.
O objetivo principal do Resumo é organizar os textos 
acadêmicos, a fim de auxiliar na elaboração de reflexões 
alicerçadas em conhecimentos já existentes. Como uma 
condensação fiel das ideias ou dos fatos contidos no texto, 
significa reduzi-lo ao seu esqueleto essencial sem perder de 
vista três elementos:
a) cada uma das partes essenciais do texto;
b) a progressão em que elas se sucedem;
c) a correlação que o texto estabelece entre cada uma 
dessas partes.
O resumo, então, é uma redução do texto original, 
procurando captar suas ideias essenciais, na progressão e no 
encadeamento em que aparecem no texto.
Você Sabia:
O resumo deve exprimir, em estilo objetivo, os elementos essenciais do 
texto. Por isso não cabem, em um resumo, comentários ou julgamentos 
ao que está sendo condensado.
Para elaborar um bom resumo, é necessário compreender 
antes o conteúdo global do texto. Não é possível ir resumindo 
à medida que se vai fazendo a primeira leitura. É evidente 
que o grau de dificuldade para resumir um texto depende 
basicamente de dois fatores: da complexidade do próprio 
texto e da competência do leitor. Para que o texto produzido 
tenha qualidade, alguns procedimentos são necessários:
1) Ler todo o texto, para ter a ideia do conjunto e ser 
capaz de compreender do que ele trata.
2) Reler o texto, sempre que necessário, esclarecendo 
dúvidas e conexões das palavras e parágrafos.
3) Segmentar o texto em blocos de ideias que tenham 
89
unidade de sentido, sublinhando, assinalando as 
ideias principais.
4) Resumir a ideia central de cada segmento/bloco de 
ideias utilizando palavras abstratas e mais abrangentes 
e deixando fora os exemplos e as explicações.
5) Elaborar a redação final do resumo com palavras 
próprias, procurando encadear os segmentos 
resumidos na progressão em que sucedem no texto. 
(CHEMIN, Beatris Francisca. Manual Univates para 
trabalhos acadêmicos.)
2.1 - Tipos de Resumo
2.1.1 - Acadêmico: esclarece sobre o 
propósito/ normas da ABNT
a) Estruturado: é possível separar a introdução, o 
objetivo, os métodos, os resultados e as conclusões, 
mesmo que escritas juntas, é construído de forma a 
destacá-las.
FIGURA 5: RESUMO ACADÊMICO
Fonte: Disponível em: https://slideplayer.com.br/slide/5608870/. Acesso em: 22 
Fev. 2022.
b) Estrutura Não Explicitada: sem ordem exata, 
não explícita. Composto por: Tema e justificativa 
do trabalho/Objetivos e aspectos abordados/ 
Informações acerca dos dados bibliográficos/ 
Resultados alcançados/Principais conclusões.
FIGURA 6: RESUMO INFORMATIVO
Fonte: Disponível em: https://slideplayer.com.br/slide/5608870/. Acesso 
em: 22 Fev. 2022.
2.1.2 - Informativo: dados técnicos 
(finalidades, metodologia, resultados, 
conclusões)
FIGURA 7: RESUMO INFORMATIVO
Fonte: Disponível em: https://slideplayer.com.br/slide/5608870/. Acesso em: 22 
Fev. 2022.
2.1.3 - Crítico: pontos positivos e negativos 
sobre o assunto
QUADRO 7: PARTES DO RESUMO CRÍTICO
Duas partes:
Síntese da obra: visão geral do objeto avaliado.
Crítica: argumentos embasados e impessoalidade.
Primeira leitura Segunda leitura
O que propõe o texto?
O que explica?
Qual é a discussão?
O que demonstra?
Do que trata o texto?
Qual é a ideia principal?
Qual o propósito do texto?
Quais são as palavras-chave?
Quais são as relações que existem 
(oposição ou consequência, etc.)?
Qual a correlação entre as partes 
do texto?
FIGURA 8: RESUMO CRÍTICO
Fonte: Disponível em: https://slideplayer.com.br/slide/5608870/. Acesso 
em: 22 Fev. 2022
90Tecnologias Educacionais e Linguagens
2.1.4 - Indicativo: pontos principais sem 
dados quantitativos/qualitativos
FIGURA 9: RESUMO INDICATIVO
Fonte: Disponível em: https://slideplayer.com.br/slide/5608870/. Acesso em: 22 
Fev. 2022
2.1.5 - Expandido: inclui dados teóricos e 
técnicos 
QUADRO 8: ESTRUTURA DO RESUMO EXPANDIDO
ESTRUTURA
Título
Introdução
• Tema: assunto escolhido.
• Delimitação:  restringe o alcance da pesquisa com tempo e 
espaço.
• Problema: é a dificuldade que se pretende resolver.
• Justificativa: por que o problema precisa ser resolvido.
Objetivos
Metodologia
Resultados e discussões
Conclusões
Referências (ABNT)
FIGURA 10: RESUMO EXPANDIDO
Fonte: Elaborado pela autora. 
91
Já vimos como fazer um resumo. Vamos, portanto, aprender como fazer 
uma resenha.
 
3 - Resenha
Resenhar significa fazer uma relação das propriedades de 
um objeto, enumerar cuidadosamente seus aspectos relevantes 
e descrever as circunstâncias que o envolvem.
O objeto resenhado pode ser um acontecimento qualquer da realidade 
(um jogo de futebol, uma comemoração solene, uma feira de livros) ou 
textos e obras culturais (um romance, uma peça de teatro, um filme, 
entre outros).
A resenha, como qualquer modalidade de discurso 
descritivo, nunca pode ser completa e exaustiva, já que são 
infinitas as propriedades e circunstâncias que envolvem o 
objeto descrito. Assim, a resenha constrói as relações entre 
as propriedades de um objeto analisado, descrevendo-o e 
enumerando aspectos considerados relevantes.
Finalmente, ressalva-se que o resenhador deve proceder 
seletivamente, filtrando apenas os aspectos pertinentes do 
objeto, isto é, apenas aquilo que é funcional em vista de uma 
intenção previamente definida.
QUADRO 9: ESTRUTURA GERAL DA RESENHA
ESTRUTURA
1. Bibliografia (normas da ABNT);
2. Identificação do resenhista, que pode conter apenas o seu nome, 
ou ser mais completo e contemplar também profissão/título;
3. Texto da resenha contínuo, ou seja, sem quebras de subtítulos. 
Esse texto deve ser organizado em introdução, desenvolvimento e 
conclusão, o que pode ser feito da seguinte forma:
3.1. Introdução da resenha - informações sobre o autor da obra, 
tais como formação, local e tempo onde viveu e outras obras que 
escreveu, bem como informação acerca do tema e do gênero da 
obra, como é feita a sua abordagem e qual a intenção do autor.
3.2. Desenvolvimento da resenha - informar como a obra é organizada 
em termos de texto e de imagem, a que leitor ou espectador ela se 
destina.
3.3. Conclusão da resenha - informar se o tema é de fácil compreensão, 
se a obra é interessante e destaca dentro do seu gênero, comparar 
com outras obras do mesmo autor.
Fonte: Elaborado pela autora.
QUADRO 10: CARACTERÍSTICAS DA RESENHA
CARACTERÍSTICAS
Objetividade.
Imparcialidade.
Impessoalidade.
Cientificidade.
Argumentação.
Recomendação.
Estrutura.
Fonte: Elaborado pela autora.
3.1 - Tipos de Resenha
3.1.1 - Resenha Crítica
QUADRO 11: ESTRUTURA DA RESENHA CRÍTICA
ESTRUTURA
1. Identificação: dados bibliográficos.
2. Apresentação: descrever o conteúdo.
3. Descrição da estrutura: capítulos/seções, foco narrativo, número de páginas.
4. Descrição do conteúdo: resumo.
5. Análise crítica: 
• Opinião do autor (não significa usar a primeira pessoa). 
• Argumentos baseados em teorias expostas.
• Comparações ou explicações. 
• Comentários e julgamentos sobre as ideias do autor, o valor da obra, etc.
• Recomendação: utilidade (se for útil para alguém). 
• Elementos sociais ou pedagógicos, baseie-se na idade, na escolaridade, 
na renda etc. 
• Sobre o autor: dados do autor. 
• Identificação: nome
 Fonte: Elaborado pelas autoras, ABNT. 
FIGURA 11: RESENHA CRÍTICA
Fonte: Disponível em: https://slideplayer.com.br/slide/5608870/. Acesso em: 22 
Fev. 2022
3.1.2 - Resenha Descritiva
QUADRO 12: ESTRUTURA DA RESENHA DESCRITIVA
ESTRUTURA
a) Parte descritiva (informações):
• Nome do autor(es).
• Título completo e exato.
• Nome da editora (ou coleção).
• Lugar e data da publicação.
• Número do volume de páginas.
• Tradução (língua original e o nome do tradutor).
• Descrição da estrutura (capítulos, assunto, índice, etc.). 
b) Parte com o resumo do conteúdo:
• Indicação sucinta do assunto global 
• Resumo dos pontos essenciais e do plano geral.
• Identificação: nome
Fonte: Elaborado pelas autoras, ABNT.
92Tecnologias Educacionais e Linguagens
3.1.3 - Resenha Temática: apresenta 
vários textos que tenhamum assunto (tema) 
em comum
QUADRO 13: ESTRUTURA DA RESENHA TEMÁTICA
ESTRUTURA
1. Apresentação do tema: assunto principal e o motivo por da 
escolha; 
2. Resumo: um parágrafo para cada texto, quem é o autor e o que 
ele diz sobre o assunto; 
• Conclusão: opinar e tentar chegar a uma conclusão sobre o 
tema; 
• Fontes: referências bibliográficas de cada um dos textos; 
• Identificação: nome
Fonte: Elaborado pelas autoras, ABNT.
3.1.4 - Resenha Acadêmica
A Resenha Acadêmica pode ser de três tipos: CRÍTICA/
DESCRITIVA/TEMÁTICA, nesse contexto, seguem 
o mesmo roteiro, a diferença é que, ao final do texto, há 
identificação do acadêmico com o nome, semestre, curso.
FIGURA 12: RESENHA ACADÊMICA
Fonte: Disponível em: https://slideplayer.com.br/slide/5608870/. Acesso em: 22 
Fev. 2022
Aprendemos as características dos dois principais textos acadêmicos 
que auxiliam no aprimoramento do conhecimento. Vamos compará-los!
QUADRO 14: RESUMO X RESENHA
RESUMO RESENHA
Referência bibliográfica
Objetivo/ método/ resultados/ 
conclusões
Aspectos relevantes
Ideias principais
Prosa
3ª.pessoa
Referência bibliográfica
Informações sobre o autor
Resumo (incluindo as divisões da 
obra)
Comentários e julgamentos
Recomendação
Prosa
3ª.pessoa ou 1ª.pessoa
Fonte: Elaborado pelas autoras. 
Chegamos até aqui e aprendemos um pouco mais sobre os textos que 
fazem parte do nosso cotidiano acadêmico. Agora, aprenderemos sobre 
o mais importante texto acadêmico, o Artigo Científico. Não desanimem, 
estamos na reta final da disciplina!!!
4 - Artigo Científico
“[...] tem por finalidade apresentar 
publicamente os resultados originais de uma 
dada pesquisa”. (ABNT)
O periódico científico é uma grande fonte de informação 
para cientistas, pesquisadores, estudantes de pós-graduação e 
graduação. O seu uso é muito difundido, principalmente por 
ser de fácil acesso e conter informações sobre temas atuais. 
Esses quesitos tornam o valor do periódico, para cientistas 
e pesquisadores, inestimável. A leitura de artigos científicos 
é um aspecto importante no estudo acadêmico, por isso a 
demanda de tempo gasto nessa atividade e os benefícios daí 
obtidos, valem a pena.
Desde o século passado até os dias atuais, os periódicos 
são considerados o mais importante recurso informacional e, 
por isso, amplamente lido, o que antigamente era feito por 
meio de artigos impressos e assinaturas de revistas, as quais, 
cada vez mais estão se voltando para os meios eletrônicos, 
sendo os artigos, muitas vezes, disponibilizados apenas nas 
formas digitais.
Os cientistas com trabalho reconhecido leem mais, 
em média, do que os que nunca obtiveram prêmio algum, 
demonstrando que o conhecimento faz a diferença na vida 
acadêmica. O grande volume de informações adquiridas 
pela leitura de artigos enriquece a qualidade da pesquisa e do 
ensino, ajudando pesquisadores e acadêmicos a desempenhar 
suas tarefas com maior desenvoltura, além do que, lhes 
economizam tempo e dinheiro. 
Os pesquisadores gastam em média 100 horas na leitura 
de artigos científicos por ano. Pode parecer muito para um 
acadêmico que está começando a sua carreira, mas a grande 
maioria dos profissionais da área sente necessidade de ler 
mais do que podem ler. Os fatores tempo e disposição são os 
principais elementos que limitam o número de leituras desses 
profissionais.
Apesar de muitos acadêmicos não acreditarem, na época 
de sua graduação, eles foram expostos a apenas uma fração 
do conhecimento de que necessitarão ao longo de suas 
carreiras. Durante a graduação, o aluno entra em contato com, 
aproximadamente, 20% do conhecimento que irá necessitar 
no seu futuro profissional. Os outros 80% surgirão de novos 
conhecimentos como os artigos, pesquisas e pós-graduações 
em sua área.
Apesar da importância do artigo científico, o número de 
artigos publicados por pesquisadores é de, apenas, um artigo 
para cada dez pesquisadores. O que leva-nos a concluir que 
o volume de publicações ainda é muito menor que o volume 
de assuntos pesquisados. Por isso, para facilitar a publicação 
de artigos, os periódicos eletrônicos, relacionados às mais 
diversas áreas, têm crescido muito.
Não só o número de revistas eletrônicas cresceu, mas 
também o número de acessos a esses periódicos eletrônicos, 
93
mostrando uma quase que imediata aceitação desse meio de 
propagação de informações, pois há muito mais cientistas 
leitores do que escritores.
O processo da atividade científica é dependente de 
comunicação eficaz e não existe ciência sem comunicação. 
As descobertas científicas devem ser de livre acesso ao seu 
público-alvo, pois na era do conhecimento devemos valorizar 
a rapidez com a qual os resultados se tornam de conhecimento 
público.
Para um periódico conseguir respeito, reconhecimento e 
credibilidade no meio acadêmico, é necessário que os artigos 
publicados na sua revista passem por um criterioso processo 
de avaliação por pares que, no papel de árbitros, asseguram o 
rigor e a originalidade dos artigos submetidos à avaliação.
O prestígio do periódico está intimamente relacionado 
à qualidade dos artigos publicados em suas páginas, e 
constituem, por sua vez, os indicadores primários de qualidade 
de um periódico.
4.1 - Características do Artigo 
Científico
• texto científico cuja função é relatar os resultados, 
sendo esses calcados de originalidade, provenientes 
de uma dada pesquisa;
• materializado sob a forma de um relato acerca dos 
resultados originais de um estudo realizado;
• torna-se publicamente conhecido por meio de 
revistas científicas;
• prima pela concisão dos dados apresentados;
• conteúdo abordado pode apresentar distintos 
aspectos, como, também, cumprir outras tarefas.
4.1.1 - Compartilhando o conhecimento
[...] publicação com autoria declarada, que 
apresenta e discute ideias, métodos, técnicas, 
processos e resultados nas diversas áreas do 
conhecimento. (ABNT. NBR 6022, 2003, p.2)
Não basta só gerar conhecimento, ele deve ser difundido 
para a comunidade científica, ampliando os conhecimentos 
desta comunidade. Portanto, como dizem Mendes e Marziale 
(2002), o produto do processo da atividade científica é 
dependente da comunicação deste conhecimento para os 
meios acadêmicos, pois não existe ciência sem comunicação.
O conhecimento ou a informação em si pode ser 
considerado uma “arma” ou um aparelho para o pesquisador. 
No entanto, o volume de informações e a velocidade de 
produção e divulgação do conhecimento têm atingido 
níveis que tornam impraticáveis a um pesquisador conseguir 
absorver e usar de toda a informação disponível nos meios de 
comunicação (MERCADANTE et al., 2000).
Por isso, os pesquisadores estão, cada vez mais, se 
especializando sobre determinado assunto, não só para 
dominá-lo, mas também porque não há possibilidade de se 
manterem a par de todas as descobertas científicas. Assim, 
como é importante nos aprofundarmos em determinados 
temas, não podemos deixar de entender que a visão do todo na 
ciência é também fundamental para a compreensão das suas 
partes. E é este o grande questionamento: como conhecer, 
profundamente, um assunto sem perder a visão do todo?
É neste momento que entram as revistas científicas, 
pois delas podemos nos manter informados sobre assuntos 
específicos, mas também podemos obter informações sobre 
os assuntos que norteiam esse tema específico.
Como podemos obter essas informações? Segundo 
Moreno e Arellano (2005), a disseminação e transferência de 
informação dentro da comunidade científica dependem da 
rede de comunicação que se estabelece nessa comunidade, ou 
seja, de como se organiza o fluxo de informações entre os 
profissionais que integram a rede de informações. E a revista 
científica é a maneira mais fácil de organizar informações 
sobre temas específicos e de distribuir tais informações.
Entretanto, para as descobertas científicas obterem 
reconhecimento e credibilidade na comunidade científica, 
elas devem ser publicadas em revistas especializadas, o que 
pressupõeque passem por um processo de avaliação, a fim de 
que possam alcançar esta meta e assegurar o rigor científico e a 
originalidade dos artigos enviados (MENDES; MARZIALE, 
2002).
O periódico científico, segundo Valério (2005), é a 
expressão máxima legitimadora da autoria das descobertas 
científicas, por meio do qual os pesquisadores tornam públicas 
as suas pesquisas, sendo parte essencial do processo de 
investigação científica. A publicação em periódicos é tão vital 
quanto a própria pesquisa, pois só por meio da comunicação 
dos resultados a seus pares é que poderemos saber se será 
aceita ou não como ciência.
Para cumprirem o papel de canal de comunicação os 
artigos científicos foram estruturados de forma padronizada. 
Essa padronização permitiu um melhor controle das 
informações que eram passadas para a comunidade científica, 
pois com normas claras na hora de redigir o artigo, os 
pesquisadores podem descrever melhor as suas pesquisas, 
experimentos, e assim criando, dessa forma, um processo 
intelectual de fácil percepção e julgamento (MORENO; 
ARELLANO, 2005).
Via Eletrônica - Com o crescimento da produção 
científica, houve um aumento no volume de informação, 
o que traz consigo uma preocupação sobre o espaço para 
seu armazenamento, maneiras de difundir e compartilhar 
o conhecimento com outros cientistas (MORENO; 
ARELLANO, 2005). 
Várias pesquisas mostram que a publicação de artigos 
em periódicos impressos e pagos limitam a divulgação desses 
artigos. Com isso, um número muito restrito de especialistas 
poderá arcar com os custos da assinatura da revista. Para o 
estudante isso é pior, pois as condições financeiras são um 
ponto importante na vida do aluno (LAWRENCE, 2001).
Com o surgimento da Internet, ficou mais 
fácil a disseminação dessas informações 
técnico-científicas. A facilidade de acesso e 
os baixos custos favoreceram o incremento 
desse Tipo de divulgação. A produtividade 
dos pesquisadores também tem maior 
visibilidade quando o acesso aos seus artigos 
é aberto, pois o ciclo do conhecimento 
94Tecnologias Educacionais e Linguagens
científico compreende as etapas de produção, 
comunicação e a aplicação do conhecimento 
gerado (MORENO; ARELLANO, 2005).
No entanto, é a qualidade do conteúdo do periódico que 
vai determinar seu mérito e, para avaliar a qualidade de um 
periódico, o autor deve levar em consideração aspectos como: 
qualidade dos artigos, qualidade do corpo editorial e dos 
consultores, critérios de arbitragem dos textos, natureza do 
órgão publicador (Universidades, Empresas ou Institutos de 
Pesquisa), abrangência quanto à origem dos trabalhos, difusão 
da revista e indexação.
Dentre os principais problemas encontrados relacionados 
às publicações estão: a qualidade da informação divulgada por 
meio destes periódicos e a irregularidade na publicação; falta 
de normalização dos artigos científicos; problemas ligados à 
avaliação de conteúdo (FERREIRA; KRZYZANOWSKI, 
2003).
É por isso que as publicações eletrônicas mantêm os 
elementos das publicações tradicionais impressas como: 
apresentação, estrutura e organização da informação. Mesmo 
sendo exibida apenas via internet, a qualidade das publicações 
eletrônicas mantém o rígido controle dos editores, dos leitores, 
das instituições de fomento, ensino e pesquisa que incentivam 
a produção científica (MORENO; ARELLANO, 2005).
Vantagens de Publicar Artigos - A grande vantagem 
de publicar um artigo é ter o reconhecimento do seu esforço 
intelectual, estabelecer uma reputação de pesquisador, 
garantir a continuidade das suas linhas de pesquisa e, também, 
contribuir para que se ampliem os horizontes da ciência. 
Muitas instituições usam o parâmetro da produção científica 
para a contratação de profissional em determinadas áreas, 
como critério para a concessão de recursos para pesquisas, 
como ferramenta de avaliação dos cursos de graduação e de 
pós-graduação e como meio para qualificar o corpo docente e 
equipe de pesquisa. (MONTEIRO et al., s.d.).
4.1.2 - Objetivo de um Artigo Científico
Sem dúvidas o objetivo de um Artigo Científico é ser 
publicado. Mas para isso, deve apresentar certos conceitos 
como:
Objetividade - o autor deve ser objetivo no que quer 
passar para seus leitores; deve evitar critérios emocionais, 
ideológicos ou divagar na discussão dos seus resultados.
Inteligibilidade - o autor deve ser claro na explanação 
de suas ideias, e deve seguir uma linha de raciocínio, evitando 
os extremos da prolixidade ou da concisão. O uso indevido 
da regência verbal ou a colocação de vírgulas em locais 
equivocados podem comprometer a interpretação, deturpá-la 
ou tornar equivocada a ideia apresentada naquele parágrafo. 
O autor deve usar a norma padrão da língua, adotando 
uma gramática adequada, usando sempre a terminologia 
técnica específica da área, obedecendo às normas e padrões 
nas abreviaturas. Devem- se evitar adjetivos e advérbios, bem 
como pronomes pessoais dispensáveis (eu observei, nós 
pesquisamos), não tente inovar.
Impessoalidade - o autor não deve tornar suas críticas 
pessoais; deve obedecer à ética da comunicação científica.
Reprodutibilidade - todas as experiências realizadas 
pelo autor devem ser passíveis de serem repetidas. O autor não 
deve “esconder qualquer informação” para salvaguardar suas 
descobertas, pois, para ser considerado um evento biológico, 
o experimento deve ser repetido por outros pesquisadores. 
Caso isso não aconteça, o seu trabalho pode cair em descrédito 
(ROSA; CHACHAMOVICH, 2003).
4.2 - Tipos de artigos publicados
Os periódicos científicos publicam, principalmente, 
artigos originais completos, com resultados de pesquisa 
científica que contribuam para o avanço do conhecimento em 
determinada área. O periódico deve ter mais de 50% de seu 
conteúdo com artigos originais completos, o restante pode 
ser composto por outras contribuições de caráter científico 
(VALÉRIO, 2005).
Artigo Completo: São informativos cuja intenção é 
divulgar informações oriundas de uma pesquisa, da aplicação 
de nova técnica ou apresentar uma nova tecnologia baseada em 
teoria já existente. Esses artigos incluem trabalhos de iniciação 
científica, trabalhos de conclusão de curso, monografias, 
dissertações de mestrado, teses de doutorado e servem, ainda, 
para a comunicação prévia de descobertas importantes para a 
comunidade científica. 
A publicação de artigos também é feita para assegurar 
a propriedade intelectual do autor sobre um determinado 
assunto ou pela urgência daquele conhecimento para os 
pesquisadores da área. Cabe sempre lembrar que trabalho 
original refere-se a uma novidade, isto é, inédito, não publicado 
anteriormente (requisito quase universal das revistas) (ROSA; 
CHACHAMOVICH, 2003).
Relatos de casos: Artigo resultante da observação de 
casos clínicos específicos, com informações relevantes sobre 
aquele determinado assunto, apresentando conclusões com 
características peculiares, que contribuem para a literatura da 
área. A estrutura do artigo é semelhante à do artigo original, 
resultado de pesquisa, sem apresentar metodologia por 
amostragem. O relato de caso se atém a um único paciente ou 
a uma pequena amostragem de pacientes (VALÉRIO, 2005).
Comunicações Breves: Estas contribuições são 
conhecidas também como: letter, short communication ou 
notas técnicas. São uma forma breve ou prévia de publicar, 
rapidamente, alguma informação ou resultados importantes 
alcançados com a pesquisa, apenas para garantir a propriedade 
intelectual e, através do registro da informação, evitar que 
outro pesquisador explore o tema antes de você. São estruturas 
mais simples que não seguem todos os passos de um artigo 
completo. Posteriormente, é publicado o artigo completo, 
correspondente ao assunto (VALÉRIO, 2005).
Resenha Crítica - É uma análise crítica de um ou de 
vários autores (em média 3) sobre um determinado assunto, 
relacionado ao campo temático do periódico. São também 
estruturas mais simples que não seguem todos os passos deuma revisão de literatura.
Revisão de literatura - Artigos de revisão de literatura 
são extensas revisões bibliográficas sobre um determinado 
assunto, com a intenção de esgotar os conhecimentos, 
assim como revelar as principais linhas de pesquisa adotadas 
95
e com isso traça um quadro geral da literatura sobre este tema 
(ROSA; CHACHAMOVICH, 2003).
A revisão de literatura, apesar de parecer ser mais fácil 
aos olhos dos alunos, necessita de uma vasta leitura sobre o 
assunto, assim como uma avaliação criteriosa do tema e dos 
artigos selecionados, pertinente à determinada área. A revisão 
necessita de uma reflexão sobre o tema e de uma pesquisa 
bibliográfica profunda, para refletir o estado da arte de 
determinada área do conhecimento ou subárea (VALÉRIO, 
2005).
4.3 - Formatação e Diagramação do 
Texto do Artigo Científico
Baseado na Associação Brasileira de Normas Técnicas 
(ABNT, 2005, NBR 15287 e NBR 14724) os principais 
aspectos de formatação do texto para o Trabalho Acadêmico 
(incluindo para o Artigo de Conclusão de Curso) são:
Papel: Papel branco, A4, tinta cor preta, com exceção 
das ilustrações.
Fonte: Times New Roman
Tamanho da fonte: 12 para o texto e 10 para o resumo, 
citações de mais de três linhas, notas de rodapé, legenda 
das ilustrações e tabelas. Para títulos, utilizar fonte 
tamanho 12, negrito e somente a primeira letra da 
sentença maiúscula.
Ex.: Ação da insulina recombinante
Margens: 
Superior 3,0 cm 
Inferior 2,0 cm 
Esquerda 3,0 cm 
Direita 2,0 cm
 
Espaçamento entre linhas e entre parágrafos: o 
espaço entre linhas deve ser de 1,5. As citações de mais 
de 3 linhas, notas, referências, legendas resumo, devem 
ser digitados em espaço simples (1,0).
Espaçamento entre títulos ou subtítulos: os títulos 
devem ser colocados de forma contínua ao texto e 
mantidos a um espaço de 1,5 do texto que os sucede.
Parágrafo: a primeira linha de cada parágrafo deve ter 
recuo à esquerda de 1,25 cm.
Alinhamento do texto: justificado
Numeração das páginas: as páginas deverão ser 
contadas e numeradas a partir da primeira folha, no 
canto superior direito, em algarismos arábicos.
4.3 - ESTRUTURA DO ARTIGO CIENTÍFICO
Os artigos científicos seguem uma estrutura 
rígida. Utilizam um formato desenvolvido ao 
longo de centenas de anos, que é considerado 
o meio mais eficaz para comunicar os avanços 
à comunidade que trabalha em pesquisa. Além 
disso, o formato possibilita que o texto possa 
ser lido em vários níveis. Alguns, por exemplo, 
interessam-se apenas pelo resumo, para 
terem uma ideia do conteúdo geral do artigo, 
enquanto outros desejam uma compreensão 
mais profunda e fazem uma leitura mais 
detalhada do texto na íntegra. (CAUCHICK, 
CAMPOS, JABBOUR, JABBOUR. 
Elaboração de Artigos Acadêmicos: estrutura 
métodos e técnicas. 2017.)
Para a capa e folha de rosto, seguir os modelos abaixo. 
Lembrando que a capa e a folha de rosto devem ser conforme 
o modelo apresentado na página da UNIGRAN.
Capa (obrigatório)
Os elementos que devem constar na capa do trabalho 
são: nome da instituição, nome do autor, título do trabalho, 
cidade e ano. Devem ser apresentados na ordem em que 
foram citados.
FIGURA 13: CAPA UNIGRAN
Fonte: Disponível em: https://www.unigran.br/dourados/. Acesso em: 16 Jun. 2022.
96Tecnologias Educacionais e Linguagens
FOLHA DE ROSTO (OBRIGATÓRIO)
A folha de rosto contém o nome do aluno, o título 
do trabalho, as informações referentes ao nível do trabalho 
(artigo de conclusão de curso, monografia, dissertação ou 
tese), a finalidade, o curso, o período e a turma, bem como o 
nome do(a) professor(a) orientador(a).
É obrigatória, no verso da folha de rosto, a colocação 
da ficha catalográfica, que deve ser requerida na biblioteca da 
Unigran (anexos O e P). A seguir, atente para o modelo de 
folha de rosto:
FIGURA 14: FOLHA DE ROSTO UNIGRAN
Fonte: Disponível em: https://www.unigran.br/dourados/. Acesso em: 16 Jun. 2022.
Errata (opcional)
Lista de erros de natureza tipográfica ou não, com as 
devidas correções, indicando-se as páginas e/ou linhas em 
que aparecem. Deve ser impressa em papel avulso encartado 
ou não e acrescido ao volume, depois de impresso. Ex.:
Página Parágrafo Onde se lê Leia-se
10 4° foi foram
15 2° direcao direção
29 3° 100 mg/L 100 mg/dL
 Fonte: Elaborado pela autora.
Folha de aprovação (obrigatório)
Contém data de aprovação, nome dos examinadores 
e local para as respectivas assinaturas, as quais devem estar 
simetricamente distribuídos. Nesta folha não é colocado título. 
A folha de aprovação para a versão final encadernada do TCC 
deverá conter os dados completos dos integrantes da banca.
Dedicatória(s) (opcional)
Constitui-se em uma página onde o autor presta uma 
homenagem ou dedica o seu trabalho. Deve ser inserida na 
parte inferior à direita da página. Esta página não tem título.
Agradecimento(s) (opcional)
Folha em que o(a) pesquisador(a) agradece àqueles que 
contribuíram de maneira relevante ao seu trabalho, pode 
indicar também o apoio pessoal e financeiro recebido durante 
a confecção do trabalho.
Epígrafe (opcional)
Folha em que o(a) pesquisador(a) apresenta uma 
citação, com indicação de autoria, relacionada com a temática 
desenvolvida no trabalho apresentado. Insere-se na parte 
inferior à direita da página. Esta página não tem título.
ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
FIGURA 15: ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
Fonte: Disponível em: https://tecnoblog.net/responde/guia-normas-abnt-
trabalho-academico-tcc/. Acesso em: 25 Mai. 2018.
Título
O título de um artigo deve ser conciso e atrativo 
para induzir à sua leitura. Utilizar os termos que melhor 
identifiquem o seu conteúdo, indicando o tema e a área do 
conhecimento em que o artigo está inserido é de grande 
importância. Recomenda-se não usar mais do que dez palavras 
em um título, pois isso pode tornar a leitura um fardo para o 
público-alvo. Sempre, após o título, na linha seguinte, deve vir 
o nome completo dos autores que participaram efetivamente 
na confecção do artigo (VALÉRIO, 2005).
Resumo (Resumo na língua vernácula - obrigatório)
O resumo deve ser redigido na língua vernácula e deve 
apresentar de forma concisa os pontos principais de sua 
pesquisa. Ele é a síntese do trabalho, portanto deve conter 
apenas os elementos de maior interesse e importância como: 
a intenção do estudo ou da investigação. Os procedimentos 
básicos utilizados (seleção dos materiais ou animais de 
laboratórios; métodos de observação e análise); as principais 
descobertas do estudo (fornecer os dados específicos e o seu 
significado estatístico) e as principais conclusões obtidas com 
o estudo. São os resumos que levam os leitores a decidirem 
se continuarão a ler o trabalho ou não (FERREIRA; 
KRZYZANOWSKI, 2003).
Quanto ao estilo da redação do resumo, é recomendado 
o uso da terceira pessoa do singular e do verbo na voz ativa. 
97
Deve-se evitar o uso de parágrafos no meio do resumo, 
fórmulas, equações, diagramas e símbolos, optando-se, 
sempre que necessário, pela transcrição na forma extensa do 
seu conteúdo, em uma sequência coerente de frases concisas 
e não de uma enumeração de tópicos. Não se devem incluir 
citações bibliográficas no resumo (VOLPATO et al., 2003).
O resumo deve conter no máximo 250 palavras, deve ser 
escrito em fonte Times New Roman e o tamanho da fonte 
deve ser 10. Logo abaixo do resumo, devem ser colocadas as 
palavras-chave, que são palavras representativas do conteúdo 
do trabalho. Modelo de resumo:
RESUMO: O presente artigo trata do tema dos direitos e garantias 
adquiridos pelas mulheres no ordenamento pátrio. Na história os 
primeiros movimentos de busca por direitos femininos são datados 
do século XIX. Os relatos mais comumente encontrados remetem às 
lutas ocorridas na Europa e nos Estados Unidos, tal fato não quer dizer 
que lutas por direitos femininos não ocorriam em outros cantos do 
mundo ou, até mesmo, em períodos anteriores ao século XIX, pois é 
sabido que lutas por direitos sempre existiram. Atemática dos direitos 
adquiridos pelas mulheres possui uma natureza multidisciplinar, 
haja visto que nos últimos séculos as mulheres travaram lutas para 
galgar garantias em todos os ramos do ordenamento. De início será 
abordado um resumo histórico dos movimentos que deram impulso 
às buscas por direitos femininos, sendo utilizado para os estudos, os 
livros que abordam a história das conhecidas ondas feministas e o 
movimento das Suffraggetes, bem como a linha do tempo de leis no 
ordenamento nacional que possuem como protagonista a mulher e 
seus direitos.
Palavras-chaves: Direito pátrio; Direito feminino; Análise Histórica.
Palavras-chave (descritores obrigatórios)
São termos, colocados abaixo do resumo, que servem 
como indicativos do conteúdo dos artigos e devem ser 
escolhidos, sempre que possível, utilizando- se vocabulário 
controlado. São muito importantes para a indexação 
correta dos artigos em bases de dados e para a futura busca 
dos artigos por assunto. As palavras-chave devem ser no 
máximo cinco e acompanhar os resumos em português e os 
“abstracts”, resumos em outra língua estrangeira (FERREIRA; 
KRZYZANOWSKI, 2003).
Abstract (obrigatório)
O Abstract é a versão em inglês do resumo e deve ser 
revisado por um nativo da língua (revisor que tenha como 
língua materna o inglês). Ele deve ser fiel a sua versão em 
português. Algumas revistas também pedem que o título seja 
traduzido para o inglês, assim como as palavras-chave, Key-
words no abstract (ROSA; CHACHAMOVICH, 2003).
ABSTRACT: The present article deals with the subject of the rights and 
guarantees acquired by women in the national order. In history, the 
first female search movements for women’s rights date back to the 
19th century, the most commonly reported accounts refer to struggles 
in Europe and the United States, but this does not mean that struggles 
for women’s rights did not occur in other parts of the world or even in 
periods prior to the nineteenth century, as it is well know that struggles 
for rights always existed.
The issue of rights acquired by women has a multidisciplinary nature, 
since in the last centuries women have struggled to obtain guarantees 
in all branches of the order. At the outset a historical summary of the 
movements that gave impulse to the searches for feminine rights will 
be approached, being used for the studies, the books that approach 
the history of the well-known feminist waves and the movement of the 
Suffraggetes, as well as the time line of laws in the ordering women 
and their rights.
Key words: Law of the country; Women’s law; Historical Analysis.
ELEMENTOS TEXTUAIS
FIGURA 16: ELEMENTOS TEXTUAIS
Fonte: Disponível em: https://tecnoblog.net/responde/guia-normas-abnt-
trabalho-academico-tcc/. Acesso em: 25 Mai. 2018.
4.3.1 - DESENVOLVIMENTO
O desenvolvimento do tema em um artigo é o núcleo 
do trabalho do autor, é onde ele expõe, explica e demonstra o 
assunto em todos os seus aspectos (VALÉRIO, 2005).
O texto de artigos científicos experimentais é 
habitualmente, mas não obrigatoriamente, dividido em seções 
intituladas: Introdução (onde entra a revisão bibliográfica), 
Material e Métodos, Resultados e Discussão, Conclusão e 
Referências Bibliográficas. 
Estes tópicos contemplam a apresentação ordenada e 
detalhada da pesquisa efetuada. Os artigos muito extensos 
podem precisar de subtítulos em algumas seções para facilitar 
o entendimento do artigo ou indicar mudança de assunto ou 
conceito abordado, especialmente nas seções de Resultados e 
Discussão (COMITÊ INTERNACIONAL DE EDITORES 
DE REVISTAS MÉDICAS, 2003).
A organização do texto será determinada pela natureza 
98Tecnologias Educacionais e Linguagens
do trabalho e alguns capítulos poderão ser dispensados como, 
por exemplo, o item “Resultados”, que não consta em um 
trabalho de Revisão Bibliográfica. No desenvolvimento, deve 
estar presente a exposição do assunto, no qual são analisados 
os fatos ou apresentadas as ideias. Também deve estar 
presente a argumentação, com a defesa da validade das ideias 
por meio dos argumentos, ou seja, do raciocínio lógico e das 
evidências obtidas; a discussão, que consiste na comparação 
das ideias, refutando-se ou confirmando- se os argumentos 
apresentados, mediante o exercício de interpretação dos fatos 
e ideias demonstradas.
Introdução: A introdução deve esclarecer sobre a 
relevância do assunto, por meio de citações a trabalhos 
anteriormente publicados, a fim de situar o tema da pesquisa; 
a justificativa para o desenvolvimento da pesquisa e, por fim, 
os objetivos. A introdução deve, ainda, esclarecer qual tema do 
trabalho e o raciocínio a ser desenvolvido na sua elaboração. 
A introdução é a parte inicial do texto, onde devem constar:
• o tema que será desenvolvido no texto, delimitando 
e contextualizando o assunto; apresentando o ponto 
de vista sob o qual o assunto será tratado; o tema 
abordado, apresentar definições fundamentais, 
conceitos importantes para a compreensão do 
assunto, pontos de vista e abordagens utilizadas no 
artigo;
• as justificativas da escolha do tema, mostrando a 
relevância acadêmica, a relevância social, lacunas 
no conhecimento científico, o interesse pessoal em 
relação ao assunto, a viabilidade e as limitações em 
relação ao desenvolvimento do tema;
• os objetivos (Geral e Específico) da pesquisa, que 
devem ser colocados no final da introdução. Devem 
ser citados, apenas, textos que tenham embasado o 
desenvolvimento do trabalho e que tenham cunho 
científico. É importante evitar sites da internet e textos 
de revistas não especializadas. A revisão de literatura 
citada deve ser apresentada, preferencialmente, em 
ordem cronológica, conforme evolução do assunto, 
em tópicos que apresentem afinidades, observando-
se as normas para citação no texto. A introdução 
pode incluir a formulação de hipótese, delimitação 
do assunto e os objetivos propostos (VOLPATO et 
al., 2003; VALÉRIO, 2005).
Revisão de literatura (Colocar como título o assunto 
da pesquisa): Este item estará presente apenas em artigos de 
Revisão Bibliográfica. Na redação desse item, o acadêmico 
deve apresentar uma revisão de literatura, mostrando os 
trabalhos mais recentes produzidos na área da investigação, 
levantando questões, evidenciando tendências, percebendo 
qual a razão de sua importância e os benefícios que o estudo 
poderá proporcionar para o conhecimento sobre o assunto.
 A revisão bibliográfica deve ser utilizada para definir o 
tema dentro do contexto científico, abrangendo os principais 
trabalhos e autores da área estudada, fornecendo os elementos 
essenciais para a compreensão da pesquisa realizada. Quando 
a revisão é extensa ela deve ser subdividida em tópicos para 
facilitar a compreensão do assunto.
Materiais e Métodos: No capítulo “Materiais e 
Métodos” são definidos os procedimentos metodológicos. 
Descreve-se, neste item, qual o tipo de estudo realizado; 
define-se o local da pesquisa, universo e amostras utilizadas; 
descreve- se “como” foi feita a pesquisa, quais foram os 
passos seguidos para alcançar os objetivos propostos e 
responder aos problemas ou confirmar as hipóteses; quais 
foram os materiais necessários para executar a pesquisa; 
qual foi o instrumento de coleta de dados e cita-se a análise 
estatística realizada na análise dos dados. Esse item deve ser 
bastante detalhado, de modo que quem o leia e/ou o avalie, 
possa identificar, claramente, “como”, “com que”, “onde”, e 
“quando” o trabalho foi desenvolvido.
Devem ser descritos de forma que outro pesquisador 
possa repetir o estudo com os dados fornecidos. É a base 
para que o estudo tenha valor científico, pois se não puder 
ser repetido não terá valor científico e sim será um evento do 
acaso. Muitos autores acham que não devem descrever todos 
os aspectos da sua metodologia, escondendo o chamado 
“pulo do gato”; pois é justamente o contrário: a exclusão de 
um ponto importante da sua metodologia fará com que seu 
experimento não possa ser repetidoe com isso perderá todo 
o crédito científico (VALÉRIO, 2005).
A metodologia deve ser apresentada em ordem 
cronológica em que o trabalho foi realizado. Marcas 
comerciais só devem ser incluídas se forem importantes para 
a compreensão e avaliação do trabalho. (VOLPATO et al., 
2003).
Análise Estatística: É o momento em que os métodos 
estatísticos (testes utilizados) são descritos com os pormenores 
suficientes, de modo a possibilitar que o leitor possa, com 
base nos dados originais, verificar se os resultados relatados 
são realmente confiáveis ou não. Tanto quanto possível, 
devem qualificar-se os dados apresentados, juntamente com 
indicadores apropriados de avaliação dos erros ou de incertezas 
do experimento (tal como intervalo de confiança, desvio 
padrão ou erro padrão) (COMITÊ INTERNACIONAL DE 
EDITORES DE REVISTAS MÉDICAS, 2003). 
Resultados e Discussão: Algumas revistas preferem 
separar esses tópicos, portanto, o estilo do seu artigo deve 
obedecer ao estilo adotado pela revista para a qual será 
enviado. Particularmente, sugere-se a associação de resultados 
e discussão, pois torna mais fácil a abordagem dos dados e 
evita a repetição de alguns deles na discussão, facilitando-a. 
Os tópicos serão abordados separadamente para facilitar a 
interpretação por parte do aluno, cabendo a ele a escolha da 
revista e, consequentemente, o tipo de abordagem.
A organização do texto será determinada pela natureza 
do trabalho e alguns capítulos poderão ser dispensados. 
Exemplificando: em um trabalho que consta apenas de 
revisão bibliográfica, seções como “Resultados” podem ser 
suprimidas, até porque em trabalhos dessa natureza podem 
não existir coleta de dados e o respectivo tratamento estatístico. 
A discussão, no entanto, deve estar presente em pesquisas do 
tipo bibliográfica, sendo que esta discussão deverá ser feita 
comparando resultados de diferentes autores.
Resultados: Os resultados devem ser apresentados 
em sequência lógica no texto, utilizando para tanto: tabelas, 
gráficos, quadros e figuras. Os dados incluídos nas tabelas 
99
ou figuras não devem ser repetidos em gráficos, salvo raras 
exceções em que o gráfico facilita a observação em relação à 
tabela, mas isso deve ser evitado. Os resultados devem apenas 
salientar ou resumir as observações mais importantes obtidas 
na pesquisa (VOLPATO et al., 2003; VALÉRIO, 2005).
Cada tabela, gráfico, quadro ou figura deve ser 
autoexplicativo e obedecer às normas da revista, mas em 
geral os resultados serão numerados consecutivamente e 
acompanhados de um breve título. As explicações necessárias 
para o entendimento do resultado devem vir em forma de 
nota no fim da tabela, gráfico, quadro ou figura. Todas as 
abreviaturas utilizadas nas tabelas, gráficos, quadros ou figuras 
devem ser explicados nas respectivas notas.
 As chamadas nos resultados deverão ser assinaladas 
pelos seguintes símbolos, colocados nesta ordem: *, **, †, 
††, ‡. As variações estatísticas, tais como o Desvio Padrão, 
devem ser devidamente identificadas. No texto, os resultados 
deverão ser citados pela ordem da sua numeração. 
Mas muita atenção: um número exagerado de tabelas, 
gráficos, quadros ou figuras em relação à extensão do texto 
pode dificultar a paginação, além do que muitas revistas 
restringem o número desses elementos, portanto os autores 
deverão consultar a revista na qual pretendem publicar os 
seus artigos, a fim de se inteirarem do número de tabelas, 
gráficos, quadros ou figuras. É considerado razoável para 
publicação, um quadro de resultados para cada mil palavras 
do artigo (COMITÊ INTERNACIONAL DE EDITORES 
DE REVISTAS MÉDICAS, 2003; VOLPATO et al., 2003).
Ilustrações: São consideradas ilustrações: desenhos, 
esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, 
organogramas, plantas, retratos e outros. A identificação ou 
título deve ser indicado logo abaixo da ilustração, iniciando 
com a palavra “figura”, seguida pelo seu número em algarismos 
arábicos. No caso de se enviarem fotografias de pacientes 
estes não deverão estar identificáveis ou, então, a fotografia 
deverá ser acompanhada de um documento autorizando a sua 
publicação (VOLPATO et al., 2003).
Discussão: O autor deve realçar os principais 
resultados que podem ser encontrados no seu trabalho e 
as suas implicações para o meio acadêmico, sem repetir, 
desnecessariamente, as informações dadas na seção dos 
resultados, quando no artigo são separadas do discurso.
As discussões da investigação deverão ser correlacionadas 
com os objetivos propostos, evitando as afirmações 
não diretamente baseadas no trabalho efetuado, sempre 
estabelecendo relações entre causa e efeito. Deverão deduzir 
as generalizações e princípios que tenham comprovação 
nas observações experimentais e fazer comparações dos 
resultados obtidos com aqueles apresentados por outros 
autores na revisão da literatura.
 Essa é a oportunidade de concordar ou discordar dos 
resultados obtidos pelos pesquisadores, sempre esclarecendo 
as modificações e contradições das hipóteses, teorias e 
princípios diretamente relacionados com o trabalho realizado.
Por fim, é nessa hora também que o autor pode indicar 
as aplicações teóricas ou práticas dos resultados obtidos na 
sua pesquisa, bem como as suas limitações. A discussão pode 
ser associada aos resultados, formando um único capítulo, 
nesse caso, os resultados devem ser discutidos na medida 
em que são apresentados (COMITÊ EDITORIAL, 2003; 
VALÉRIO, 2005; VOLPATO et al., 2003).
Conclusão: A conclusão é a finalização coerente da 
proposta do tema abordado. É a parte final do trabalho e deve 
ser baseada nas evidências disponíveis e pertinentes ao estudo. 
As conclusões devem ser precisas, claramente expostas e 
fundamentadas nos objetos do estudo. Deve-se ressaltar 
a contribuição da pesquisa realizada e evidenciar o que foi 
alcançado com ela e pode-se sugerir o desenvolvimento de 
outros estudos que complementem a pesquisa (VALÉRIO, 
2005). Não se permite a inclusão de dados novos neste item, 
assim como citações bibliográficas (VOLPATO et al., 2003).
ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
 
FIGURA 17: ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
Fonte: Disponível em: https://tecnoblog.net/responde/guia-normas-abnt-
trabalho-academico-tcc/. Acesso em: 25 Mai. 2018.
Agradecimentos: O agradecimento deve ser redigido 
em parágrafo único, separando os agradecimentos por 
contribuições intelectuais de pessoas, da colaboração das 
instituições de apoio que tenham participado com incentivo 
financeiro e/ou material utilizado na pesquisa. Pode ser 
esclarecido, nesse item, o tipo de apoio de cada instituição. 
Relações financeiras que poderão proporcionar um conflito 
de interesses não devem ser citadas (VALÉRIO, 2005). Não 
devem ser citadas nos agradecimentos pessoas que não 
estejam diretamente relacionadas com a pesquisa.
Referências Bibliográficas: É importantíssimo 
uniformizar a apresentação das referências, pois isso facilitará 
a identificação dos trabalhos referenciados. Para elaboração 
das referências as normas mais utilizadas são as da: International 
Standard Organization (ISO-690); Grupo de Vancouver 
(utilizadas pelas revistas internacionais da área biomédica, 
que adotam essas normas para a preparação de artigos) e as 
Normas da ABNT (FERREIRA; KRZYZANOWSKI,2003). 
A utilização de uma destas normas será especificada pela 
revista. A revista eletrônica Interbio, editada pela UNIGRAN, 
segue as normas da ABNT, que está amplamente difundida 
no nosso país.
100Tecnologias Educacionais e Linguagens
REFERÊNCIAS (ABNT, 2002, NBR – 6023)
Deve ser utilizado o sistema autor-data, em ordem 
alfabética, na lista de referências (já explicado anteriormente), 
mesmo para os autores citados de maneira numérica, em 
notas de rodapé.
Elaborar esse item consiste em apresentar, em forma de 
referência, o conjunto de publicações (livros, revistas, teses, 
dissertações e outras fontes) utilizado para a elaboração do 
trabalho.
As referências são alinhadas somente à margem 
esquerda do textoe de forma a se identificar, individualmente, 
cada documento. A lista deve ser organizada em ordem 
alfabética, usando-se espaço simples nas entrelinhas e dois 
espaços simples para separar as obras contidas na bibliografia. 
O título “REFERÊNCIAS” deve aparecer em caixa alta 
(letras maiúsculas), negritadas, tamanho 12, centralizado na 
linha, a três centímetros da borda superior (incluídos os 3 cm 
da formatação).
A entrada – expressão ou palavra que encabeça uma 
informação bibliográfica (sobrenome do(s) autor(es), primeira 
palavra de um título, entidade coletiva, título de periódico, 
nomes geográficos etc.) – deve ser apresentada em letras 
maiúsculas.
O recurso tipográfico a ser utilizado nas referências para 
aqueles termos que devem ser destacados deve ser o negrito.
Há uma sequência para a colocação dos elementos 
essenciais e complementares que compõem a referência, e 
que se aplicam a todos os tipos de documentos. Os elementos 
essenciais são as informações indispensáveis à identificação 
do documento e variam conforme o tipo de documento. Os 
elementos complementares são informações que permitem 
uma melhor caracterização dos documentos, ao serem 
acrescentados aos elementos essenciais. 
Ilustrações: As ilustrações devem ser apresentadas 
de forma clara e legível, com títulos e legendas que 
contribuam para a nitidez do texto. As ilustrações devem ser 
autoexplicativas. Qualquer ilustração, com exceção de tabelas 
e quadros, é designada por figura. As ilustrações devem ser 
centradas na página e impressas em local tão próximo quanto 
possível do trecho onde são mencionadas no texto.
 Numeram-se as ilustrações, no decorrer do texto, com 
algarismos arábicos, em uma sequência própria. A legenda 
é um texto ilustrativo que acompanha a figura e deverá ser 
escrita em fonte Times New Roman, tamanho 10, abaixo da 
ilustração e justificado. Toda ilustração deve ser mencionada 
no texto e possuir um título, colocado abaixo dela, com 
exceção da tabela e do quadro, nos quais o título vai acima. 
Toda ilustração que já tenha sido publicada anteriormente 
deve conter, abaixo da legenda, dados sobre a fonte (autor, 
data, página) de onde foi extraída.
Gráfico: Segundo a ABNT (2005 – NBR 14724), 
gráficos, diagramas, fotografias, desenhos, fluxogramas, 
mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos, ilustração ou 
qualquer imagem utilizada como apoio ao texto, devem ser 
designados por Figura. O título da figura é colocado abaixo 
dela. Devem ser numeradas com números arábicos. A palavra 
“figura” deve ser colocada em citações no texto, designada 
por “Figura x” e, no título, como “Figura x”, seguida de hífen 
e título. Os gráficos podem ser: 
a) Gráfico de Pizza
b) Gráfico de Linha
c) Gráfico de Linhas Múltiplas
d) Gráfico de Coluna
e) Gráfico de Barras Horizontais ou Verticais
f) Gráfico de Box
g) Gráfico de Correlação
h) Fotografias
i) Esquemas
Tabelas e Quadros: As tabelas, geralmente, são utilizadas 
para passar informações numéricas e caracterizam-se por 
apresentarem as laterais abertas, já os quadros, normalmente, 
contêm dados verbais e apresentam as laterais fechadas.
No texto, a referência se fará pela indicação “Tabela 
x” ou “Quadro x”. Deve-se iniciar o título com a palavra 
Tabela x ou Quadro x, seguida por hífen, e, em seguida, o 
título. As tabelas e quadros devem ser dotados de um título 
claro e conciso, sem abreviações e localizados acima deles. 
São numerados sequencialmente em todo o trabalho, com 
algarismos arábicos.
O título das tabelas deve ser objetivo. A inclusão do ano e 
do local no título da tabela não é obrigatória e só deve ser feita 
quando for necessária à compreensão dos dados tabulados. 
Na tabela não devem ser usadas linhas verticais e as linhas 
horizontais devem se limitar ao cabeçalho e ao rodapé da 
tabela. É obrigatória a indicação da fonte quando a tabela não 
for elaborada pelo autor.
Caso algum valor tabulado mereça explicação, esta 
poderá ser salientada por um asterisco abaixo da tabela 
(colocar o mesmo símbolo ao lado direito e acima do valor em 
destaque). Quando uma tabela ocupar mais de uma página, 
não será delimitada na parte inferior, repetindo-se o cabeçalho 
na página seguinte.
Quadro 15: Composição do Artigo Científico
PARTES DESCRIÇÃO RESUMIDA
Título Representa sinteticamente o conteúdo 
do artigo.
Autor(es) Apresenta os autores que participam da 
construção do artigo.
Resumo/ Abstract Representam de forma resumida todas 
as partes do artigo.
P a l a v r a s - c h a v e / 
Keywords
Representam os temas abordados com 
vistas a uma identificação do artigo.
Introdução Apresenta o contexto do trabalho e a 
justificativa de sua relevância, bem como 
seus objetivos.
F u n d a m e n t a ç ã o 
teórica
Fundamenta teoricamente o artigo e 
apresenta o estado da arte do tema.
101
Método
Descrição das bases metodológicas que 
conduzem aos resultados, levando em 
conta eventuais etapas do trabalho de 
pesquisa, técnicas de coleta e análise dos 
dados, entre outros aspectos.
Resultados/ Discussão Apresentam os resultados, que podem 
ter uma forma variada, discutindo-os, em 
geral, à luz da literatura sobre o tema.
Conclusões Apresenta os principais pontos 
conclusivos e contribuições a partir dos 
resultados.
Agradecimentos(opc.) Contém os agradecimentos a agências 
de fomento, instituições ou pessoas que 
participaram indiretamente do trabalho.
Referências Listagem da literatura que foi citada ao 
longo do artigo, em qualquer das partes.
Fonte: Elaborado pelas autoras. 
E então, entenderam direitinho o conteúdo? Ficaram com alguma dúvida? 
Em caso afirmativo, acessem o ambiente virtual e utilizem as ferramentas 
indicadas para interagir com seus colegas de curso e com seu professor. 
Participem! Afinal, vocês são os protagonistas da aprendizagem! 
Ao final desta oitava aula, vamos recordar sobre o que 
aprendemos até aqui.
Retomando a aula
1 – Sequências e Gêneros textuais
Nesta seção inicial, vimos as diferenças entre sequências 
e gêneros textuais, informações fundamentais para a produção 
e leitura significativa de textos.
2 – Resumo
Na segunda seção, entendemos que o resumo é uma 
redução do texto original, procurando captar suas ideias 
essenciais, na progressão e no encadeamento em que 
aparecem no texto. 
3 – Resenha
Na terceira seção, vimos brevemente que a resenha 
significa fazer uma relação das propriedades de um objeto, 
enumerar cuidadosamente seus aspectos relevantes e 
descrever as circunstâncias que o envolvem.
4 - Artigo Científico
 Por fim, nesta última seção, vimos a importância da 
complementação entre leitura e conhecimento. Verificamos 
a necessidade de sabermos o que e para que existe a ciência 
e o melhor, como podemos “seduzi-la” para que o artigo 
se torne cada vez mais eficiente. Vimos nas aulas anteriores 
o que vem a ser e como procede o conhecimento, nesta, 
vimos a construção mais prática (porque conhecemos), 
toda a estrutura do como conhecer, partimos do intelecto 
para a construção das coisas racionalmente. A ABNT é uma 
associação muito séria, é por isso que devemos conhecer 
profundamente as qualificações da ABNT pois, por meio da 
formatação do texto (trabalho), é que teremos a segurança 
para a publicação ou a entrega na universidade.
Em sites de busca, vocês podem localizar mais informações sobre os 
temas estudados nesta aula. Desse modo, sugerimos que realizem 
pesquisas e procurem verificar a consistência dos sites pesquisados e 
das informações neles disponibilizadas, antes de considerá-las como 
verdadeiras. Lembrem-se de que uma simples pesquisa realizada 
de forma crítica pode ser uma ótima ferramenta de aprendizagem e 
trabalho! 
ABREU, A. S. A arte de argumentar: gerenciando razão e 
emoção. 5. ed. São Paulo: Ateliê Editorial, 2002.
AQUINO, Italo de Souza. Como escrever artigos científicos: 
Sem arrodeio e sem medo da ABNT. Saraiva Uni, 2012.
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A busca da língua perfeita. Bauru: EDUSC, 2002.
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argumentaivos. Disponível em: https://sites.google.
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www.pucrs.br/gp/intertextualidade.php. Acesso em: 3 
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faz uma resenha crítica e a resumir um texto. Disponível 
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http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_
a r t t e x t & p i d = S 1 6 7 9 - 4 9 7 4 2 0 1 2 0 0 0 2 0 0 0 1 8 
https://artigocientifico.com.br/ https://www.
nucleodoconhecimento.com.br/tag/filme
As Duas Faces de Um Crime 
O Advogado do Diabo
O Jardineiro Fiel (Eua, 2005)
O Auto da Compadecida (Bra, 2000)
Quebrando A Banca. Eua, 2008
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Vale a pena assistir
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