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Tecnologias Educacionais e Linguagens Sequências e Gêneros Textuais Acadêmicos Objetivos de aprendizagem Ao término desta aula, vocês serão capazes de: • reconhecer como acontece a organização dos gêneros e sequências textuais; • entender, reconhecer e aplicar as estruturas textuais de forma efetiva; • compreender como se estruturam os gêneros Resumo, Resenha e Artigo Científico; • organizar de forma clara, coerente e concisa o texto acadêmico; • aplicar os conhecimentos adquiridos ao longo da disciplina. Caros(as) alunos(as) Vamos fechar nossos estudos aprendendo as sequências textuais e os gêneros e suas estruturas, com o objetivo de aprimorar não somente as relações com a leitura de forma efetiva, pois, quando entendemos as características de cada produção, teremos um entendimento maior das informações contidas no texto, mas também, para otimizar nossa produção textual que, agora, exigirá maiores responsabilidades e compromissos, afinal, a escrita acadêmica pressupõe comprometimento em sua elaboração. Para cumprirmos tais objetivos, serão expostos os elementos que caracterizam os gêneros textuais e suas sequências, também aprofundaremos os estudos relacionados aos principais textos produzidos academicamente: resumo, resenha e o artigo científico. É o momento de concretizar todo o processo de produção textual sobre temas pertinentes à sociedade em todas as áreas do conhecimento, colocando à prova teorias sobre os problemas que afetam de forma direta o cotidiano de cada indivíduo. É chegada a hora de transformar pensamento em texto! Bons estudos! 8º Aula 85 1 - Sequências e Gêneros Textuais 2 - Resumo 3 - Resenha 4 - Artigo Científico Antes de iniciar nossos estudos, é importante saber que contextualizar um conteúdo significa situar uma ideia, um dado científico no tempo e no espaço, e mostrar a importância que isso ocupa na área do conhecimento e como pode ser aplicado no dia a dia. Além disso, é relacionar conhecimentos antigos com novos, a serem adquiridos, e transferir aprendizagem a novas situações. Portanto, não basta se informar; é preciso aprender efetivamente, justificando e contextualizando as ideias para que o conhecimento seja gerado. Aproveite esta oportunidade final para alcançarmos os objetivos almejados nesta disciplina. Bons estudos! 1 - Sequências e Gêneros Textuais Ao iniciarmos os estudos é importante observar que sequências e gêneros textuais são elementos distintos. As sequências fazem parte da constituição dos gêneros textuais, contribuindo para se identificar um gênero que se estrutura com predominância, caracterizam-se por propriedades linguísticas, como vocabulário, relações lógicas, tempos verbais, construções frasais etc., variando entre 5 e 9 tipos, além de sua imutabilidade, o que significa que elas possuem sempre as mesmas configurações em relação às questões temporais. As sequências textuais, por se repetirem em textos orais ou escritos, vão sendo adquiridas pelos ouvintes, leitores ou escreventes, por meio do contato constante com os textos, e tornando-se esquemas memorizados. As sequências são narrativas, descritivas, argumentativas, explicativas, injuntivas (prescritivas) e dialogais, lembrando o conceito de tipos textuais, que remete a essa mesma classificação, mas se refere a um modelo teórico, abstrato de gramática do texto, e deixa entrever-se a ideia de que essa classificação serve para o texto em sua totalidade. Mas é raro encontrar-se um texto totalmente descritivo, ou narrativo, ou explicativo etc. Em geral, podem-se encontrar algumas dessas sequências, concomitantemente, nos textos, o que contribui para que se use o termo sequências textuais, indicando-se que há partes composicionais diversas que entram na organização do texto. (BEZERRA, M. A. Sequências Textuais. Disponível em: https://www.ceale.fae.ufmg.br/ glossarioceale/verbetes/sequencias-textuais. Acesso em: 23 Nov. 2022). Já os gêneros possuem função comunicativa e estão inseridos em um contexto cultural, assim, compreendem um conjunto ilimitado de características, que são determinadas de acordo com o estilo do autor, conteúdo, composição e função, dessa forma, são infinitos. Seções de estudo QUADRO 1: EXEMPLOS DE SEQUÊNCIAS E GÊNEROS TEXTUAIS SEQUÊNCIAS GÊNEROS Narração; Descrição; Argumentação; Injunção (ordem); Exposição (que é o texto informativo). Receita culinária, Blog, e-mail, Lista de compras, Bula de remédios, Telefonema, Carta comercial, carta argumentativa, etc. Fonte: Elaborado pela autora. Sendo assim, podemos afirmar que a sequência textual está relacionada com a forma como um texto apresenta-se e é caracterizada pela presença de certos traços linguísticos predominantes. O gênero textual exerce funções sociais específicas, que são pressentidas e vivenciadas pelos usuários da língua. FIGURA 1: SEQUÊNCIA E GÊNERO Fonte: Disponível em: https://files.passeidireto.com/.png.Adapt. Acesso em: 21 Nov. 2022. Vamos pensar um pouquinho mais? Para Refletir: Por que é importante saber a diferença entre gêneros e tipos textuais? Saber as diferenças é fundamental para a correta distinção entre sequências e gêneros textuais, pois quando conhecemos as características de cada um desses elementos, fica muito mais fácil interpretar e produzir um texto. A interpretação e a escritura textuais relacionam-se não apenas com a construção de sentidos, mas, também, com os diversos fatores inerentes à estruturação textual. 1.1 - Estruturas Textuais 1.1.1 Sequências Textuais 86Tecnologias Educacionais e Linguagens FIGURA 2: SEQUÊNCIAS TEXTUAIS Fonte: Disponível em: https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images. Acesso em: 21 Nov. 2022. Narração Modalidade em que um narrador, participante ou não, conta um fato, real ou fictício, que ocorreu em um determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens. Refere-se a objetos do mundo real. Há uma relação de anterioridade e posterioridade. O tempo verbal predominante é o passado. Estamos cercados de narrações desde as que nos contam histórias infantis até às piadas do cotidiano. É o tipo predominante nos gêneros: conto, fábula, crônica, romance, novela, depoimento, piada, relato, etc. QUADRO 2: ELEMENTOS DA ESTRUTURA NARRATIVA ELEMENTOS DA NARRATTIVA Quanto à Estrutura Quanto ao Conteúdo Introdução: apresenta os principais elementos da narrativa para situar o leitor. Desenvolvimento: desenrolar da história, o desdobramento dos acontecimentos e os conflitos que o autor deseja apresentar. Clímax: momento no qual acontece algo ou uma revelação marcante impactando o leitor, um fato surpreendente, o ápice da história. Desfecho: fim da narrativa, rumo final à história. O quê (fato) Quem (personagens envolvidos) Como (sequência de acontecimentos) Quando (cronologia) Onde (lugar) O porquê (motivo) Fonte: Elaborado pela autora. Descrição Um texto em que se faz um retrato por escrito de um lugar, uma pessoa, um animal ou um objeto. A classe de palavras mais utilizada nessa produção é o adjetivo, pela sua função caracterizadora. Em uma abordagem mais abstrata, pode-se até descrever sensações ou sentimentos. Não há relação de anterioridade e posterioridade. Significa “criar” com palavras a imagem do objeto descrito. É fazer uma descrição minuciosa do objeto ou da personagem a que o texto se pega. É um tipo textual que se agrega facilmente aos outros tipos em diversos gêneros textuais. Para uma descrição eficiente é indispensável ordenar os elementos selecionados de acordo com um critério exato e preciso (de cima para baixo, da esquerda para a direita, do primeiro plano ao fundo), ou seja, deve-se seguir uma série de passos ou fases, dentre os quais se destacam: a. Observação minuciosa do que se pretende descrever. b. Seleção dos traços que caracterizam o que está sendo descrito: sua forma, sua cor, seu tamanho, sua constituição. c. Definição da disposição dos elementos selecionados: de cima parabaixo, da esquerda para a direita, do anterior para o posterior. d. Redação da descrição, sempre de acordo com os objetivos buscados: em geral, exatidão e expressividade. Ressalta-se que, conforme a intensão da descrição, é possível classifica-la: QUADRO 3: DESCRIÇÃO características da realidade Exaustiva: caracteriza a realidade de forma detalhada e minuciosa. Seletiva: foco em características predominantes. tratamento da realidade Estática: representação fixa (sem movimento/ passagem temporal). Dinâmica: representação mutável (com movimento/passagem temporal). i n t e n ç ã o comunicativa Objetiva: informativa, sem opiniões e/ou sentimentos. Subjetiva: estética, valores pessoais. Fonte: Elaborado pela autora. Dissertação Dissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto, discorrer sobre ele. Dependendo do objetivo do autor, pode ter caráter expositivo ou argumentativo. QUADRO 4: ESTRUTURA DISSERTATIVA ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO Introdução: Logo no parágrafo de introdução, o tema/assunto a ser discutido deve ser apresentado de forma clara e objetiva. Essa apresentação pode ser feita por meio de contextualização histórica ou a partir de um repertório sociocultural produtivo a respeito do tema na atualidade. 87 Desenvolvimento: A partir do segundo parágrafo em diante, o autor deve apresentar as informações, fatos e opiniões anteriormente selecionados durante o projeto de texto. Caso seja uma dissertação argumentativa, é nessa parte do texto que o autor deve apresentar informações e seus pontos de vista com o objetivo de convencer o leitor a acatá-los. Geralmente, é no desenvolvimento que o autor problematiza o tema e aponta suas causas. Conclusão: É necessário compreender que a conclusão não deve ser uma síntese/resumo do texto. Ela cumpre uma função muito mais ampla e importante do que resumir e repetir tudo aquilo que já foi dito ao longo da introdução e do desenvolvimento. Para dar mais unidade ao texto, o autor retoma algumas informações expostas na introdução e, em seguida, revela as consequências daquilo que problematizou a respeito do tema e apontou como causa no desenvolvimento. Geralmente, para concluir suas reflexões, o autor sugere ações que possam amenizar e/ou solucionar os problemas apontados nos parágrafos anteriores. Fonte: Disponível em: https://www.portugues.com.br/redacao/dissertacao.html. Acesso em: 21 Nov. 2022. Dissertação-Expositiva Apresenta um saber já construído e legitimado, ou um saber teórico. Apresenta informações sobre assuntos, expõe, reflete, explica e avalia ideias de modo objetivo. O texto expositivo apenas expõe ideias sobre um determinado assunto. A intenção é informar, esclarecer. Dissertação-Argumentação Um texto dissertativo-argumentativo faz a defesa de ideias ou um ponto de vista do autor. O texto, além de explicar, também persuade o interlocutor, objetivando convencê-lo de algo. Caracteriza-se pela progressão lógica de ideias. Geralmente, utiliza linguagem denotativa. FIGURA 3: ESTRUTURA DISSERTATIVA- ARGUMENTATIVA Fonte: Disponível em: https://files.passeidireto.com/.png. Acesso em: 21 Nov. 2022. Injuntivos/ Instrucionais Indica como realizar uma ação. Utiliza linguagem objetiva e simples. Os verbos são, na sua maioria, empregados no modo imperativo, porém, nota-se também o uso do infinitivo e o uso do futuro do presente do modo indicativo. Preditivos Caracterizado por predizer algo ou levar o interlocutor a crer em alguma coisa, a qual ainda está por ocorrer. DIALOGAL/CONVERSACIONAL Caracteriza-se pelo diálogo entre os interlocutores. Nota-se que essa sequência textual é um desdobramento da Narração, porém aplicado em certos contextos, pois toda conversação envolve personagens, um momento temporal (não necessariamente explícito), um espaço (real ou virtual), um enredo (assunto da conversa) e um narrador, aquele que relata a conversa. Saber Mais: Muitos estudiosos do assunto listam apenas os textos Narrativos, Descritivos, Dissertativos Expositivo e Argumentativo e os Injuntivos. Mas, há os que consideram como sequências textuais o Preditivo e o Dialogal. 1.1.2 - Gêneros Textuais FIGURA 4: GÊNEROS TEXTUAIS Fonte: Disponível em: https://www.portugues.com.br/redacao/dissertacao. html. Acesso em: 21 Nov. 2022. É importante observar que a expressão Gênero Textual é utilizada para classificar textos materializados, ou seja, textos que concretizam o pensamento em nossa vida diária, além de se inserirem em contextos sócio comunicativo em relação aos seus conteúdos, propriedades funcionais, estilo e composição característica. QUADRO 5: CARACTERÍSTICAS DOS GÊNEROS TEXTUAIS CARACTERÍSTICAS DOS GÊNEROS TEXTUAIS Maleabilidade Evolução Definição pela função Hibridismo Coexistência Uso social Número praticamente ilimitado Fonte: Elaborado pela autora. 88Tecnologias Educacionais e Linguagens Por sua característica comunicativa ligada às relações sociais e culturais os Gêneros textuais aparecem, desaparecem e se modificam conforme a necessidade comunicativa do usuário da língua, ou seja, pode-se afirmar que as interações comunicativas temporais interferem na utilização ou não de determinados gêneros. Os gêneros textuais surgem, situam-se e integram-se funcionalmente nas culturas em que se desenvolvem. Caracteri- zam-se muito mais por suas funções comunicativas, cognitivas e institucionais do que por suas peculiaridades linguísticas e estruturais. São de difícil definição formal, devendo ser contemplados em seus usos e condicionamentos sócio pragmáticos caracterizados como práticas sócio discursivas. Quase inúmeros em diversidade de formas, obtêm denominações nem sempre unívocas e, assim como surgem, podem desaparecer. (MARCHUSCHI, Luiz Antonio. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: DIONÍSIO, Angela Paiva; MACHADO, Anna Rachel. Gêneros textuais & ensino. Rio de Janeiro: Lucena, 2002. p. 19-36). Dessa forma, é possível afirmar que os gêneros textuais concretizam-se a partir das interações comunicativas, assim, são empiricamente realizados a partir do efeito e de determinadas funções que determinam, inclusive, sua nomenclatura. Estão diretamente ligados à história da comunicação e da linguagem, pois, a cada momento comunicativo, escolhemos a melhor forma de consolidarmos a mensagem. QUADRO 6: EXEMPLOS DE GÊNEROS TEXTUAIS Narrativo Descritivo Dissertativo Expositivo Instrucional Conto maravilhoso; Conto de fadas; Fábula; Lenda; Narrativa de ficção científica; Romance; Conto; Piada; etc. Relato de viagem; Diário; Autobiografia; Curriculum vitae; Notícia; Biografia; Relato histórico; etc. Texto de opinião; Carta de leitor; Carta de solicitação; Editorial; Ensaio; Resenhas críticas; etc. Texto expositivo; Seminário; Conferência; Palestra; Entrevista de especialista; Texto explicativo; Relatório científico; etc. Receita; Instruções de uso; Regulamento; Textos prescritivos; etc. Fonte: Elaborado pela autora. Cada gênero possui sua característica. Entretanto, é importante destacar que não existe um texto que seja, por exemplo, exclusivamente argumentativo. Ao afirmar que a carta de leitor é argumentativa, as características dominantes são levadas em consideração. Para facilitar a aprendizagem, entenda que o gênero textual é a parte concreta, prática, enquanto a tipologia textual integra um campo mais teórico, mais formal. 2 - Resumo O gênero textual Resumo caracteriza-se por uma apresentação concisa e fiel das ideias mais importantes de um texto e, da mesma forma, possui em sua estrutura um plano sequencial (Introdução, Desenvolvimento e Conclusão) sendo desaconselhável a estruturação em tópicos. Sua extensão varia de acordo com a finalidade do trabalho, porém, não pode ser maior do que o texto original, sob pena de se transformar em uma paráfrase. Quanto à pessoa do discurso, orienta-se que seja redigido na 3ªpessoa do singular, utilizando verbos na voz ativa. O estilo desse gênero pressupõea objetividade e a concisão. O objetivo principal do Resumo é organizar os textos acadêmicos, a fim de auxiliar na elaboração de reflexões alicerçadas em conhecimentos já existentes. Como uma condensação fiel das ideias ou dos fatos contidos no texto, significa reduzi-lo ao seu esqueleto essencial sem perder de vista três elementos: a) cada uma das partes essenciais do texto; b) a progressão em que elas se sucedem; c) a correlação que o texto estabelece entre cada uma dessas partes. O resumo, então, é uma redução do texto original, procurando captar suas ideias essenciais, na progressão e no encadeamento em que aparecem no texto. Você Sabia: O resumo deve exprimir, em estilo objetivo, os elementos essenciais do texto. Por isso não cabem, em um resumo, comentários ou julgamentos ao que está sendo condensado. Para elaborar um bom resumo, é necessário compreender antes o conteúdo global do texto. Não é possível ir resumindo à medida que se vai fazendo a primeira leitura. É evidente que o grau de dificuldade para resumir um texto depende basicamente de dois fatores: da complexidade do próprio texto e da competência do leitor. Para que o texto produzido tenha qualidade, alguns procedimentos são necessários: 1) Ler todo o texto, para ter a ideia do conjunto e ser capaz de compreender do que ele trata. 2) Reler o texto, sempre que necessário, esclarecendo dúvidas e conexões das palavras e parágrafos. 3) Segmentar o texto em blocos de ideias que tenham 89 unidade de sentido, sublinhando, assinalando as ideias principais. 4) Resumir a ideia central de cada segmento/bloco de ideias utilizando palavras abstratas e mais abrangentes e deixando fora os exemplos e as explicações. 5) Elaborar a redação final do resumo com palavras próprias, procurando encadear os segmentos resumidos na progressão em que sucedem no texto. (CHEMIN, Beatris Francisca. Manual Univates para trabalhos acadêmicos.) 2.1 - Tipos de Resumo 2.1.1 - Acadêmico: esclarece sobre o propósito/ normas da ABNT a) Estruturado: é possível separar a introdução, o objetivo, os métodos, os resultados e as conclusões, mesmo que escritas juntas, é construído de forma a destacá-las. FIGURA 5: RESUMO ACADÊMICO Fonte: Disponível em: https://slideplayer.com.br/slide/5608870/. Acesso em: 22 Fev. 2022. b) Estrutura Não Explicitada: sem ordem exata, não explícita. Composto por: Tema e justificativa do trabalho/Objetivos e aspectos abordados/ Informações acerca dos dados bibliográficos/ Resultados alcançados/Principais conclusões. FIGURA 6: RESUMO INFORMATIVO Fonte: Disponível em: https://slideplayer.com.br/slide/5608870/. Acesso em: 22 Fev. 2022. 2.1.2 - Informativo: dados técnicos (finalidades, metodologia, resultados, conclusões) FIGURA 7: RESUMO INFORMATIVO Fonte: Disponível em: https://slideplayer.com.br/slide/5608870/. Acesso em: 22 Fev. 2022. 2.1.3 - Crítico: pontos positivos e negativos sobre o assunto QUADRO 7: PARTES DO RESUMO CRÍTICO Duas partes: Síntese da obra: visão geral do objeto avaliado. Crítica: argumentos embasados e impessoalidade. Primeira leitura Segunda leitura O que propõe o texto? O que explica? Qual é a discussão? O que demonstra? Do que trata o texto? Qual é a ideia principal? Qual o propósito do texto? Quais são as palavras-chave? Quais são as relações que existem (oposição ou consequência, etc.)? Qual a correlação entre as partes do texto? FIGURA 8: RESUMO CRÍTICO Fonte: Disponível em: https://slideplayer.com.br/slide/5608870/. Acesso em: 22 Fev. 2022 90Tecnologias Educacionais e Linguagens 2.1.4 - Indicativo: pontos principais sem dados quantitativos/qualitativos FIGURA 9: RESUMO INDICATIVO Fonte: Disponível em: https://slideplayer.com.br/slide/5608870/. Acesso em: 22 Fev. 2022 2.1.5 - Expandido: inclui dados teóricos e técnicos QUADRO 8: ESTRUTURA DO RESUMO EXPANDIDO ESTRUTURA Título Introdução • Tema: assunto escolhido. • Delimitação: restringe o alcance da pesquisa com tempo e espaço. • Problema: é a dificuldade que se pretende resolver. • Justificativa: por que o problema precisa ser resolvido. Objetivos Metodologia Resultados e discussões Conclusões Referências (ABNT) FIGURA 10: RESUMO EXPANDIDO Fonte: Elaborado pela autora. 91 Já vimos como fazer um resumo. Vamos, portanto, aprender como fazer uma resenha. 3 - Resenha Resenhar significa fazer uma relação das propriedades de um objeto, enumerar cuidadosamente seus aspectos relevantes e descrever as circunstâncias que o envolvem. O objeto resenhado pode ser um acontecimento qualquer da realidade (um jogo de futebol, uma comemoração solene, uma feira de livros) ou textos e obras culturais (um romance, uma peça de teatro, um filme, entre outros). A resenha, como qualquer modalidade de discurso descritivo, nunca pode ser completa e exaustiva, já que são infinitas as propriedades e circunstâncias que envolvem o objeto descrito. Assim, a resenha constrói as relações entre as propriedades de um objeto analisado, descrevendo-o e enumerando aspectos considerados relevantes. Finalmente, ressalva-se que o resenhador deve proceder seletivamente, filtrando apenas os aspectos pertinentes do objeto, isto é, apenas aquilo que é funcional em vista de uma intenção previamente definida. QUADRO 9: ESTRUTURA GERAL DA RESENHA ESTRUTURA 1. Bibliografia (normas da ABNT); 2. Identificação do resenhista, que pode conter apenas o seu nome, ou ser mais completo e contemplar também profissão/título; 3. Texto da resenha contínuo, ou seja, sem quebras de subtítulos. Esse texto deve ser organizado em introdução, desenvolvimento e conclusão, o que pode ser feito da seguinte forma: 3.1. Introdução da resenha - informações sobre o autor da obra, tais como formação, local e tempo onde viveu e outras obras que escreveu, bem como informação acerca do tema e do gênero da obra, como é feita a sua abordagem e qual a intenção do autor. 3.2. Desenvolvimento da resenha - informar como a obra é organizada em termos de texto e de imagem, a que leitor ou espectador ela se destina. 3.3. Conclusão da resenha - informar se o tema é de fácil compreensão, se a obra é interessante e destaca dentro do seu gênero, comparar com outras obras do mesmo autor. Fonte: Elaborado pela autora. QUADRO 10: CARACTERÍSTICAS DA RESENHA CARACTERÍSTICAS Objetividade. Imparcialidade. Impessoalidade. Cientificidade. Argumentação. Recomendação. Estrutura. Fonte: Elaborado pela autora. 3.1 - Tipos de Resenha 3.1.1 - Resenha Crítica QUADRO 11: ESTRUTURA DA RESENHA CRÍTICA ESTRUTURA 1. Identificação: dados bibliográficos. 2. Apresentação: descrever o conteúdo. 3. Descrição da estrutura: capítulos/seções, foco narrativo, número de páginas. 4. Descrição do conteúdo: resumo. 5. Análise crítica: • Opinião do autor (não significa usar a primeira pessoa). • Argumentos baseados em teorias expostas. • Comparações ou explicações. • Comentários e julgamentos sobre as ideias do autor, o valor da obra, etc. • Recomendação: utilidade (se for útil para alguém). • Elementos sociais ou pedagógicos, baseie-se na idade, na escolaridade, na renda etc. • Sobre o autor: dados do autor. • Identificação: nome Fonte: Elaborado pelas autoras, ABNT. FIGURA 11: RESENHA CRÍTICA Fonte: Disponível em: https://slideplayer.com.br/slide/5608870/. Acesso em: 22 Fev. 2022 3.1.2 - Resenha Descritiva QUADRO 12: ESTRUTURA DA RESENHA DESCRITIVA ESTRUTURA a) Parte descritiva (informações): • Nome do autor(es). • Título completo e exato. • Nome da editora (ou coleção). • Lugar e data da publicação. • Número do volume de páginas. • Tradução (língua original e o nome do tradutor). • Descrição da estrutura (capítulos, assunto, índice, etc.). b) Parte com o resumo do conteúdo: • Indicação sucinta do assunto global • Resumo dos pontos essenciais e do plano geral. • Identificação: nome Fonte: Elaborado pelas autoras, ABNT. 92Tecnologias Educacionais e Linguagens 3.1.3 - Resenha Temática: apresenta vários textos que tenhamum assunto (tema) em comum QUADRO 13: ESTRUTURA DA RESENHA TEMÁTICA ESTRUTURA 1. Apresentação do tema: assunto principal e o motivo por da escolha; 2. Resumo: um parágrafo para cada texto, quem é o autor e o que ele diz sobre o assunto; • Conclusão: opinar e tentar chegar a uma conclusão sobre o tema; • Fontes: referências bibliográficas de cada um dos textos; • Identificação: nome Fonte: Elaborado pelas autoras, ABNT. 3.1.4 - Resenha Acadêmica A Resenha Acadêmica pode ser de três tipos: CRÍTICA/ DESCRITIVA/TEMÁTICA, nesse contexto, seguem o mesmo roteiro, a diferença é que, ao final do texto, há identificação do acadêmico com o nome, semestre, curso. FIGURA 12: RESENHA ACADÊMICA Fonte: Disponível em: https://slideplayer.com.br/slide/5608870/. Acesso em: 22 Fev. 2022 Aprendemos as características dos dois principais textos acadêmicos que auxiliam no aprimoramento do conhecimento. Vamos compará-los! QUADRO 14: RESUMO X RESENHA RESUMO RESENHA Referência bibliográfica Objetivo/ método/ resultados/ conclusões Aspectos relevantes Ideias principais Prosa 3ª.pessoa Referência bibliográfica Informações sobre o autor Resumo (incluindo as divisões da obra) Comentários e julgamentos Recomendação Prosa 3ª.pessoa ou 1ª.pessoa Fonte: Elaborado pelas autoras. Chegamos até aqui e aprendemos um pouco mais sobre os textos que fazem parte do nosso cotidiano acadêmico. Agora, aprenderemos sobre o mais importante texto acadêmico, o Artigo Científico. Não desanimem, estamos na reta final da disciplina!!! 4 - Artigo Científico “[...] tem por finalidade apresentar publicamente os resultados originais de uma dada pesquisa”. (ABNT) O periódico científico é uma grande fonte de informação para cientistas, pesquisadores, estudantes de pós-graduação e graduação. O seu uso é muito difundido, principalmente por ser de fácil acesso e conter informações sobre temas atuais. Esses quesitos tornam o valor do periódico, para cientistas e pesquisadores, inestimável. A leitura de artigos científicos é um aspecto importante no estudo acadêmico, por isso a demanda de tempo gasto nessa atividade e os benefícios daí obtidos, valem a pena. Desde o século passado até os dias atuais, os periódicos são considerados o mais importante recurso informacional e, por isso, amplamente lido, o que antigamente era feito por meio de artigos impressos e assinaturas de revistas, as quais, cada vez mais estão se voltando para os meios eletrônicos, sendo os artigos, muitas vezes, disponibilizados apenas nas formas digitais. Os cientistas com trabalho reconhecido leem mais, em média, do que os que nunca obtiveram prêmio algum, demonstrando que o conhecimento faz a diferença na vida acadêmica. O grande volume de informações adquiridas pela leitura de artigos enriquece a qualidade da pesquisa e do ensino, ajudando pesquisadores e acadêmicos a desempenhar suas tarefas com maior desenvoltura, além do que, lhes economizam tempo e dinheiro. Os pesquisadores gastam em média 100 horas na leitura de artigos científicos por ano. Pode parecer muito para um acadêmico que está começando a sua carreira, mas a grande maioria dos profissionais da área sente necessidade de ler mais do que podem ler. Os fatores tempo e disposição são os principais elementos que limitam o número de leituras desses profissionais. Apesar de muitos acadêmicos não acreditarem, na época de sua graduação, eles foram expostos a apenas uma fração do conhecimento de que necessitarão ao longo de suas carreiras. Durante a graduação, o aluno entra em contato com, aproximadamente, 20% do conhecimento que irá necessitar no seu futuro profissional. Os outros 80% surgirão de novos conhecimentos como os artigos, pesquisas e pós-graduações em sua área. Apesar da importância do artigo científico, o número de artigos publicados por pesquisadores é de, apenas, um artigo para cada dez pesquisadores. O que leva-nos a concluir que o volume de publicações ainda é muito menor que o volume de assuntos pesquisados. Por isso, para facilitar a publicação de artigos, os periódicos eletrônicos, relacionados às mais diversas áreas, têm crescido muito. Não só o número de revistas eletrônicas cresceu, mas também o número de acessos a esses periódicos eletrônicos, 93 mostrando uma quase que imediata aceitação desse meio de propagação de informações, pois há muito mais cientistas leitores do que escritores. O processo da atividade científica é dependente de comunicação eficaz e não existe ciência sem comunicação. As descobertas científicas devem ser de livre acesso ao seu público-alvo, pois na era do conhecimento devemos valorizar a rapidez com a qual os resultados se tornam de conhecimento público. Para um periódico conseguir respeito, reconhecimento e credibilidade no meio acadêmico, é necessário que os artigos publicados na sua revista passem por um criterioso processo de avaliação por pares que, no papel de árbitros, asseguram o rigor e a originalidade dos artigos submetidos à avaliação. O prestígio do periódico está intimamente relacionado à qualidade dos artigos publicados em suas páginas, e constituem, por sua vez, os indicadores primários de qualidade de um periódico. 4.1 - Características do Artigo Científico • texto científico cuja função é relatar os resultados, sendo esses calcados de originalidade, provenientes de uma dada pesquisa; • materializado sob a forma de um relato acerca dos resultados originais de um estudo realizado; • torna-se publicamente conhecido por meio de revistas científicas; • prima pela concisão dos dados apresentados; • conteúdo abordado pode apresentar distintos aspectos, como, também, cumprir outras tarefas. 4.1.1 - Compartilhando o conhecimento [...] publicação com autoria declarada, que apresenta e discute ideias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento. (ABNT. NBR 6022, 2003, p.2) Não basta só gerar conhecimento, ele deve ser difundido para a comunidade científica, ampliando os conhecimentos desta comunidade. Portanto, como dizem Mendes e Marziale (2002), o produto do processo da atividade científica é dependente da comunicação deste conhecimento para os meios acadêmicos, pois não existe ciência sem comunicação. O conhecimento ou a informação em si pode ser considerado uma “arma” ou um aparelho para o pesquisador. No entanto, o volume de informações e a velocidade de produção e divulgação do conhecimento têm atingido níveis que tornam impraticáveis a um pesquisador conseguir absorver e usar de toda a informação disponível nos meios de comunicação (MERCADANTE et al., 2000). Por isso, os pesquisadores estão, cada vez mais, se especializando sobre determinado assunto, não só para dominá-lo, mas também porque não há possibilidade de se manterem a par de todas as descobertas científicas. Assim, como é importante nos aprofundarmos em determinados temas, não podemos deixar de entender que a visão do todo na ciência é também fundamental para a compreensão das suas partes. E é este o grande questionamento: como conhecer, profundamente, um assunto sem perder a visão do todo? É neste momento que entram as revistas científicas, pois delas podemos nos manter informados sobre assuntos específicos, mas também podemos obter informações sobre os assuntos que norteiam esse tema específico. Como podemos obter essas informações? Segundo Moreno e Arellano (2005), a disseminação e transferência de informação dentro da comunidade científica dependem da rede de comunicação que se estabelece nessa comunidade, ou seja, de como se organiza o fluxo de informações entre os profissionais que integram a rede de informações. E a revista científica é a maneira mais fácil de organizar informações sobre temas específicos e de distribuir tais informações. Entretanto, para as descobertas científicas obterem reconhecimento e credibilidade na comunidade científica, elas devem ser publicadas em revistas especializadas, o que pressupõeque passem por um processo de avaliação, a fim de que possam alcançar esta meta e assegurar o rigor científico e a originalidade dos artigos enviados (MENDES; MARZIALE, 2002). O periódico científico, segundo Valério (2005), é a expressão máxima legitimadora da autoria das descobertas científicas, por meio do qual os pesquisadores tornam públicas as suas pesquisas, sendo parte essencial do processo de investigação científica. A publicação em periódicos é tão vital quanto a própria pesquisa, pois só por meio da comunicação dos resultados a seus pares é que poderemos saber se será aceita ou não como ciência. Para cumprirem o papel de canal de comunicação os artigos científicos foram estruturados de forma padronizada. Essa padronização permitiu um melhor controle das informações que eram passadas para a comunidade científica, pois com normas claras na hora de redigir o artigo, os pesquisadores podem descrever melhor as suas pesquisas, experimentos, e assim criando, dessa forma, um processo intelectual de fácil percepção e julgamento (MORENO; ARELLANO, 2005). Via Eletrônica - Com o crescimento da produção científica, houve um aumento no volume de informação, o que traz consigo uma preocupação sobre o espaço para seu armazenamento, maneiras de difundir e compartilhar o conhecimento com outros cientistas (MORENO; ARELLANO, 2005). Várias pesquisas mostram que a publicação de artigos em periódicos impressos e pagos limitam a divulgação desses artigos. Com isso, um número muito restrito de especialistas poderá arcar com os custos da assinatura da revista. Para o estudante isso é pior, pois as condições financeiras são um ponto importante na vida do aluno (LAWRENCE, 2001). Com o surgimento da Internet, ficou mais fácil a disseminação dessas informações técnico-científicas. A facilidade de acesso e os baixos custos favoreceram o incremento desse Tipo de divulgação. A produtividade dos pesquisadores também tem maior visibilidade quando o acesso aos seus artigos é aberto, pois o ciclo do conhecimento 94Tecnologias Educacionais e Linguagens científico compreende as etapas de produção, comunicação e a aplicação do conhecimento gerado (MORENO; ARELLANO, 2005). No entanto, é a qualidade do conteúdo do periódico que vai determinar seu mérito e, para avaliar a qualidade de um periódico, o autor deve levar em consideração aspectos como: qualidade dos artigos, qualidade do corpo editorial e dos consultores, critérios de arbitragem dos textos, natureza do órgão publicador (Universidades, Empresas ou Institutos de Pesquisa), abrangência quanto à origem dos trabalhos, difusão da revista e indexação. Dentre os principais problemas encontrados relacionados às publicações estão: a qualidade da informação divulgada por meio destes periódicos e a irregularidade na publicação; falta de normalização dos artigos científicos; problemas ligados à avaliação de conteúdo (FERREIRA; KRZYZANOWSKI, 2003). É por isso que as publicações eletrônicas mantêm os elementos das publicações tradicionais impressas como: apresentação, estrutura e organização da informação. Mesmo sendo exibida apenas via internet, a qualidade das publicações eletrônicas mantém o rígido controle dos editores, dos leitores, das instituições de fomento, ensino e pesquisa que incentivam a produção científica (MORENO; ARELLANO, 2005). Vantagens de Publicar Artigos - A grande vantagem de publicar um artigo é ter o reconhecimento do seu esforço intelectual, estabelecer uma reputação de pesquisador, garantir a continuidade das suas linhas de pesquisa e, também, contribuir para que se ampliem os horizontes da ciência. Muitas instituições usam o parâmetro da produção científica para a contratação de profissional em determinadas áreas, como critério para a concessão de recursos para pesquisas, como ferramenta de avaliação dos cursos de graduação e de pós-graduação e como meio para qualificar o corpo docente e equipe de pesquisa. (MONTEIRO et al., s.d.). 4.1.2 - Objetivo de um Artigo Científico Sem dúvidas o objetivo de um Artigo Científico é ser publicado. Mas para isso, deve apresentar certos conceitos como: Objetividade - o autor deve ser objetivo no que quer passar para seus leitores; deve evitar critérios emocionais, ideológicos ou divagar na discussão dos seus resultados. Inteligibilidade - o autor deve ser claro na explanação de suas ideias, e deve seguir uma linha de raciocínio, evitando os extremos da prolixidade ou da concisão. O uso indevido da regência verbal ou a colocação de vírgulas em locais equivocados podem comprometer a interpretação, deturpá-la ou tornar equivocada a ideia apresentada naquele parágrafo. O autor deve usar a norma padrão da língua, adotando uma gramática adequada, usando sempre a terminologia técnica específica da área, obedecendo às normas e padrões nas abreviaturas. Devem- se evitar adjetivos e advérbios, bem como pronomes pessoais dispensáveis (eu observei, nós pesquisamos), não tente inovar. Impessoalidade - o autor não deve tornar suas críticas pessoais; deve obedecer à ética da comunicação científica. Reprodutibilidade - todas as experiências realizadas pelo autor devem ser passíveis de serem repetidas. O autor não deve “esconder qualquer informação” para salvaguardar suas descobertas, pois, para ser considerado um evento biológico, o experimento deve ser repetido por outros pesquisadores. Caso isso não aconteça, o seu trabalho pode cair em descrédito (ROSA; CHACHAMOVICH, 2003). 4.2 - Tipos de artigos publicados Os periódicos científicos publicam, principalmente, artigos originais completos, com resultados de pesquisa científica que contribuam para o avanço do conhecimento em determinada área. O periódico deve ter mais de 50% de seu conteúdo com artigos originais completos, o restante pode ser composto por outras contribuições de caráter científico (VALÉRIO, 2005). Artigo Completo: São informativos cuja intenção é divulgar informações oriundas de uma pesquisa, da aplicação de nova técnica ou apresentar uma nova tecnologia baseada em teoria já existente. Esses artigos incluem trabalhos de iniciação científica, trabalhos de conclusão de curso, monografias, dissertações de mestrado, teses de doutorado e servem, ainda, para a comunicação prévia de descobertas importantes para a comunidade científica. A publicação de artigos também é feita para assegurar a propriedade intelectual do autor sobre um determinado assunto ou pela urgência daquele conhecimento para os pesquisadores da área. Cabe sempre lembrar que trabalho original refere-se a uma novidade, isto é, inédito, não publicado anteriormente (requisito quase universal das revistas) (ROSA; CHACHAMOVICH, 2003). Relatos de casos: Artigo resultante da observação de casos clínicos específicos, com informações relevantes sobre aquele determinado assunto, apresentando conclusões com características peculiares, que contribuem para a literatura da área. A estrutura do artigo é semelhante à do artigo original, resultado de pesquisa, sem apresentar metodologia por amostragem. O relato de caso se atém a um único paciente ou a uma pequena amostragem de pacientes (VALÉRIO, 2005). Comunicações Breves: Estas contribuições são conhecidas também como: letter, short communication ou notas técnicas. São uma forma breve ou prévia de publicar, rapidamente, alguma informação ou resultados importantes alcançados com a pesquisa, apenas para garantir a propriedade intelectual e, através do registro da informação, evitar que outro pesquisador explore o tema antes de você. São estruturas mais simples que não seguem todos os passos de um artigo completo. Posteriormente, é publicado o artigo completo, correspondente ao assunto (VALÉRIO, 2005). Resenha Crítica - É uma análise crítica de um ou de vários autores (em média 3) sobre um determinado assunto, relacionado ao campo temático do periódico. São também estruturas mais simples que não seguem todos os passos deuma revisão de literatura. Revisão de literatura - Artigos de revisão de literatura são extensas revisões bibliográficas sobre um determinado assunto, com a intenção de esgotar os conhecimentos, assim como revelar as principais linhas de pesquisa adotadas 95 e com isso traça um quadro geral da literatura sobre este tema (ROSA; CHACHAMOVICH, 2003). A revisão de literatura, apesar de parecer ser mais fácil aos olhos dos alunos, necessita de uma vasta leitura sobre o assunto, assim como uma avaliação criteriosa do tema e dos artigos selecionados, pertinente à determinada área. A revisão necessita de uma reflexão sobre o tema e de uma pesquisa bibliográfica profunda, para refletir o estado da arte de determinada área do conhecimento ou subárea (VALÉRIO, 2005). 4.3 - Formatação e Diagramação do Texto do Artigo Científico Baseado na Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT, 2005, NBR 15287 e NBR 14724) os principais aspectos de formatação do texto para o Trabalho Acadêmico (incluindo para o Artigo de Conclusão de Curso) são: Papel: Papel branco, A4, tinta cor preta, com exceção das ilustrações. Fonte: Times New Roman Tamanho da fonte: 12 para o texto e 10 para o resumo, citações de mais de três linhas, notas de rodapé, legenda das ilustrações e tabelas. Para títulos, utilizar fonte tamanho 12, negrito e somente a primeira letra da sentença maiúscula. Ex.: Ação da insulina recombinante Margens: Superior 3,0 cm Inferior 2,0 cm Esquerda 3,0 cm Direita 2,0 cm Espaçamento entre linhas e entre parágrafos: o espaço entre linhas deve ser de 1,5. As citações de mais de 3 linhas, notas, referências, legendas resumo, devem ser digitados em espaço simples (1,0). Espaçamento entre títulos ou subtítulos: os títulos devem ser colocados de forma contínua ao texto e mantidos a um espaço de 1,5 do texto que os sucede. Parágrafo: a primeira linha de cada parágrafo deve ter recuo à esquerda de 1,25 cm. Alinhamento do texto: justificado Numeração das páginas: as páginas deverão ser contadas e numeradas a partir da primeira folha, no canto superior direito, em algarismos arábicos. 4.3 - ESTRUTURA DO ARTIGO CIENTÍFICO Os artigos científicos seguem uma estrutura rígida. Utilizam um formato desenvolvido ao longo de centenas de anos, que é considerado o meio mais eficaz para comunicar os avanços à comunidade que trabalha em pesquisa. Além disso, o formato possibilita que o texto possa ser lido em vários níveis. Alguns, por exemplo, interessam-se apenas pelo resumo, para terem uma ideia do conteúdo geral do artigo, enquanto outros desejam uma compreensão mais profunda e fazem uma leitura mais detalhada do texto na íntegra. (CAUCHICK, CAMPOS, JABBOUR, JABBOUR. Elaboração de Artigos Acadêmicos: estrutura métodos e técnicas. 2017.) Para a capa e folha de rosto, seguir os modelos abaixo. Lembrando que a capa e a folha de rosto devem ser conforme o modelo apresentado na página da UNIGRAN. Capa (obrigatório) Os elementos que devem constar na capa do trabalho são: nome da instituição, nome do autor, título do trabalho, cidade e ano. Devem ser apresentados na ordem em que foram citados. FIGURA 13: CAPA UNIGRAN Fonte: Disponível em: https://www.unigran.br/dourados/. Acesso em: 16 Jun. 2022. 96Tecnologias Educacionais e Linguagens FOLHA DE ROSTO (OBRIGATÓRIO) A folha de rosto contém o nome do aluno, o título do trabalho, as informações referentes ao nível do trabalho (artigo de conclusão de curso, monografia, dissertação ou tese), a finalidade, o curso, o período e a turma, bem como o nome do(a) professor(a) orientador(a). É obrigatória, no verso da folha de rosto, a colocação da ficha catalográfica, que deve ser requerida na biblioteca da Unigran (anexos O e P). A seguir, atente para o modelo de folha de rosto: FIGURA 14: FOLHA DE ROSTO UNIGRAN Fonte: Disponível em: https://www.unigran.br/dourados/. Acesso em: 16 Jun. 2022. Errata (opcional) Lista de erros de natureza tipográfica ou não, com as devidas correções, indicando-se as páginas e/ou linhas em que aparecem. Deve ser impressa em papel avulso encartado ou não e acrescido ao volume, depois de impresso. Ex.: Página Parágrafo Onde se lê Leia-se 10 4° foi foram 15 2° direcao direção 29 3° 100 mg/L 100 mg/dL Fonte: Elaborado pela autora. Folha de aprovação (obrigatório) Contém data de aprovação, nome dos examinadores e local para as respectivas assinaturas, as quais devem estar simetricamente distribuídos. Nesta folha não é colocado título. A folha de aprovação para a versão final encadernada do TCC deverá conter os dados completos dos integrantes da banca. Dedicatória(s) (opcional) Constitui-se em uma página onde o autor presta uma homenagem ou dedica o seu trabalho. Deve ser inserida na parte inferior à direita da página. Esta página não tem título. Agradecimento(s) (opcional) Folha em que o(a) pesquisador(a) agradece àqueles que contribuíram de maneira relevante ao seu trabalho, pode indicar também o apoio pessoal e financeiro recebido durante a confecção do trabalho. Epígrafe (opcional) Folha em que o(a) pesquisador(a) apresenta uma citação, com indicação de autoria, relacionada com a temática desenvolvida no trabalho apresentado. Insere-se na parte inferior à direita da página. Esta página não tem título. ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS FIGURA 15: ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS Fonte: Disponível em: https://tecnoblog.net/responde/guia-normas-abnt- trabalho-academico-tcc/. Acesso em: 25 Mai. 2018. Título O título de um artigo deve ser conciso e atrativo para induzir à sua leitura. Utilizar os termos que melhor identifiquem o seu conteúdo, indicando o tema e a área do conhecimento em que o artigo está inserido é de grande importância. Recomenda-se não usar mais do que dez palavras em um título, pois isso pode tornar a leitura um fardo para o público-alvo. Sempre, após o título, na linha seguinte, deve vir o nome completo dos autores que participaram efetivamente na confecção do artigo (VALÉRIO, 2005). Resumo (Resumo na língua vernácula - obrigatório) O resumo deve ser redigido na língua vernácula e deve apresentar de forma concisa os pontos principais de sua pesquisa. Ele é a síntese do trabalho, portanto deve conter apenas os elementos de maior interesse e importância como: a intenção do estudo ou da investigação. Os procedimentos básicos utilizados (seleção dos materiais ou animais de laboratórios; métodos de observação e análise); as principais descobertas do estudo (fornecer os dados específicos e o seu significado estatístico) e as principais conclusões obtidas com o estudo. São os resumos que levam os leitores a decidirem se continuarão a ler o trabalho ou não (FERREIRA; KRZYZANOWSKI, 2003). Quanto ao estilo da redação do resumo, é recomendado o uso da terceira pessoa do singular e do verbo na voz ativa. 97 Deve-se evitar o uso de parágrafos no meio do resumo, fórmulas, equações, diagramas e símbolos, optando-se, sempre que necessário, pela transcrição na forma extensa do seu conteúdo, em uma sequência coerente de frases concisas e não de uma enumeração de tópicos. Não se devem incluir citações bibliográficas no resumo (VOLPATO et al., 2003). O resumo deve conter no máximo 250 palavras, deve ser escrito em fonte Times New Roman e o tamanho da fonte deve ser 10. Logo abaixo do resumo, devem ser colocadas as palavras-chave, que são palavras representativas do conteúdo do trabalho. Modelo de resumo: RESUMO: O presente artigo trata do tema dos direitos e garantias adquiridos pelas mulheres no ordenamento pátrio. Na história os primeiros movimentos de busca por direitos femininos são datados do século XIX. Os relatos mais comumente encontrados remetem às lutas ocorridas na Europa e nos Estados Unidos, tal fato não quer dizer que lutas por direitos femininos não ocorriam em outros cantos do mundo ou, até mesmo, em períodos anteriores ao século XIX, pois é sabido que lutas por direitos sempre existiram. Atemática dos direitos adquiridos pelas mulheres possui uma natureza multidisciplinar, haja visto que nos últimos séculos as mulheres travaram lutas para galgar garantias em todos os ramos do ordenamento. De início será abordado um resumo histórico dos movimentos que deram impulso às buscas por direitos femininos, sendo utilizado para os estudos, os livros que abordam a história das conhecidas ondas feministas e o movimento das Suffraggetes, bem como a linha do tempo de leis no ordenamento nacional que possuem como protagonista a mulher e seus direitos. Palavras-chaves: Direito pátrio; Direito feminino; Análise Histórica. Palavras-chave (descritores obrigatórios) São termos, colocados abaixo do resumo, que servem como indicativos do conteúdo dos artigos e devem ser escolhidos, sempre que possível, utilizando- se vocabulário controlado. São muito importantes para a indexação correta dos artigos em bases de dados e para a futura busca dos artigos por assunto. As palavras-chave devem ser no máximo cinco e acompanhar os resumos em português e os “abstracts”, resumos em outra língua estrangeira (FERREIRA; KRZYZANOWSKI, 2003). Abstract (obrigatório) O Abstract é a versão em inglês do resumo e deve ser revisado por um nativo da língua (revisor que tenha como língua materna o inglês). Ele deve ser fiel a sua versão em português. Algumas revistas também pedem que o título seja traduzido para o inglês, assim como as palavras-chave, Key- words no abstract (ROSA; CHACHAMOVICH, 2003). ABSTRACT: The present article deals with the subject of the rights and guarantees acquired by women in the national order. In history, the first female search movements for women’s rights date back to the 19th century, the most commonly reported accounts refer to struggles in Europe and the United States, but this does not mean that struggles for women’s rights did not occur in other parts of the world or even in periods prior to the nineteenth century, as it is well know that struggles for rights always existed. The issue of rights acquired by women has a multidisciplinary nature, since in the last centuries women have struggled to obtain guarantees in all branches of the order. At the outset a historical summary of the movements that gave impulse to the searches for feminine rights will be approached, being used for the studies, the books that approach the history of the well-known feminist waves and the movement of the Suffraggetes, as well as the time line of laws in the ordering women and their rights. Key words: Law of the country; Women’s law; Historical Analysis. ELEMENTOS TEXTUAIS FIGURA 16: ELEMENTOS TEXTUAIS Fonte: Disponível em: https://tecnoblog.net/responde/guia-normas-abnt- trabalho-academico-tcc/. Acesso em: 25 Mai. 2018. 4.3.1 - DESENVOLVIMENTO O desenvolvimento do tema em um artigo é o núcleo do trabalho do autor, é onde ele expõe, explica e demonstra o assunto em todos os seus aspectos (VALÉRIO, 2005). O texto de artigos científicos experimentais é habitualmente, mas não obrigatoriamente, dividido em seções intituladas: Introdução (onde entra a revisão bibliográfica), Material e Métodos, Resultados e Discussão, Conclusão e Referências Bibliográficas. Estes tópicos contemplam a apresentação ordenada e detalhada da pesquisa efetuada. Os artigos muito extensos podem precisar de subtítulos em algumas seções para facilitar o entendimento do artigo ou indicar mudança de assunto ou conceito abordado, especialmente nas seções de Resultados e Discussão (COMITÊ INTERNACIONAL DE EDITORES DE REVISTAS MÉDICAS, 2003). A organização do texto será determinada pela natureza 98Tecnologias Educacionais e Linguagens do trabalho e alguns capítulos poderão ser dispensados como, por exemplo, o item “Resultados”, que não consta em um trabalho de Revisão Bibliográfica. No desenvolvimento, deve estar presente a exposição do assunto, no qual são analisados os fatos ou apresentadas as ideias. Também deve estar presente a argumentação, com a defesa da validade das ideias por meio dos argumentos, ou seja, do raciocínio lógico e das evidências obtidas; a discussão, que consiste na comparação das ideias, refutando-se ou confirmando- se os argumentos apresentados, mediante o exercício de interpretação dos fatos e ideias demonstradas. Introdução: A introdução deve esclarecer sobre a relevância do assunto, por meio de citações a trabalhos anteriormente publicados, a fim de situar o tema da pesquisa; a justificativa para o desenvolvimento da pesquisa e, por fim, os objetivos. A introdução deve, ainda, esclarecer qual tema do trabalho e o raciocínio a ser desenvolvido na sua elaboração. A introdução é a parte inicial do texto, onde devem constar: • o tema que será desenvolvido no texto, delimitando e contextualizando o assunto; apresentando o ponto de vista sob o qual o assunto será tratado; o tema abordado, apresentar definições fundamentais, conceitos importantes para a compreensão do assunto, pontos de vista e abordagens utilizadas no artigo; • as justificativas da escolha do tema, mostrando a relevância acadêmica, a relevância social, lacunas no conhecimento científico, o interesse pessoal em relação ao assunto, a viabilidade e as limitações em relação ao desenvolvimento do tema; • os objetivos (Geral e Específico) da pesquisa, que devem ser colocados no final da introdução. Devem ser citados, apenas, textos que tenham embasado o desenvolvimento do trabalho e que tenham cunho científico. É importante evitar sites da internet e textos de revistas não especializadas. A revisão de literatura citada deve ser apresentada, preferencialmente, em ordem cronológica, conforme evolução do assunto, em tópicos que apresentem afinidades, observando- se as normas para citação no texto. A introdução pode incluir a formulação de hipótese, delimitação do assunto e os objetivos propostos (VOLPATO et al., 2003; VALÉRIO, 2005). Revisão de literatura (Colocar como título o assunto da pesquisa): Este item estará presente apenas em artigos de Revisão Bibliográfica. Na redação desse item, o acadêmico deve apresentar uma revisão de literatura, mostrando os trabalhos mais recentes produzidos na área da investigação, levantando questões, evidenciando tendências, percebendo qual a razão de sua importância e os benefícios que o estudo poderá proporcionar para o conhecimento sobre o assunto. A revisão bibliográfica deve ser utilizada para definir o tema dentro do contexto científico, abrangendo os principais trabalhos e autores da área estudada, fornecendo os elementos essenciais para a compreensão da pesquisa realizada. Quando a revisão é extensa ela deve ser subdividida em tópicos para facilitar a compreensão do assunto. Materiais e Métodos: No capítulo “Materiais e Métodos” são definidos os procedimentos metodológicos. Descreve-se, neste item, qual o tipo de estudo realizado; define-se o local da pesquisa, universo e amostras utilizadas; descreve- se “como” foi feita a pesquisa, quais foram os passos seguidos para alcançar os objetivos propostos e responder aos problemas ou confirmar as hipóteses; quais foram os materiais necessários para executar a pesquisa; qual foi o instrumento de coleta de dados e cita-se a análise estatística realizada na análise dos dados. Esse item deve ser bastante detalhado, de modo que quem o leia e/ou o avalie, possa identificar, claramente, “como”, “com que”, “onde”, e “quando” o trabalho foi desenvolvido. Devem ser descritos de forma que outro pesquisador possa repetir o estudo com os dados fornecidos. É a base para que o estudo tenha valor científico, pois se não puder ser repetido não terá valor científico e sim será um evento do acaso. Muitos autores acham que não devem descrever todos os aspectos da sua metodologia, escondendo o chamado “pulo do gato”; pois é justamente o contrário: a exclusão de um ponto importante da sua metodologia fará com que seu experimento não possa ser repetidoe com isso perderá todo o crédito científico (VALÉRIO, 2005). A metodologia deve ser apresentada em ordem cronológica em que o trabalho foi realizado. Marcas comerciais só devem ser incluídas se forem importantes para a compreensão e avaliação do trabalho. (VOLPATO et al., 2003). Análise Estatística: É o momento em que os métodos estatísticos (testes utilizados) são descritos com os pormenores suficientes, de modo a possibilitar que o leitor possa, com base nos dados originais, verificar se os resultados relatados são realmente confiáveis ou não. Tanto quanto possível, devem qualificar-se os dados apresentados, juntamente com indicadores apropriados de avaliação dos erros ou de incertezas do experimento (tal como intervalo de confiança, desvio padrão ou erro padrão) (COMITÊ INTERNACIONAL DE EDITORES DE REVISTAS MÉDICAS, 2003). Resultados e Discussão: Algumas revistas preferem separar esses tópicos, portanto, o estilo do seu artigo deve obedecer ao estilo adotado pela revista para a qual será enviado. Particularmente, sugere-se a associação de resultados e discussão, pois torna mais fácil a abordagem dos dados e evita a repetição de alguns deles na discussão, facilitando-a. Os tópicos serão abordados separadamente para facilitar a interpretação por parte do aluno, cabendo a ele a escolha da revista e, consequentemente, o tipo de abordagem. A organização do texto será determinada pela natureza do trabalho e alguns capítulos poderão ser dispensados. Exemplificando: em um trabalho que consta apenas de revisão bibliográfica, seções como “Resultados” podem ser suprimidas, até porque em trabalhos dessa natureza podem não existir coleta de dados e o respectivo tratamento estatístico. A discussão, no entanto, deve estar presente em pesquisas do tipo bibliográfica, sendo que esta discussão deverá ser feita comparando resultados de diferentes autores. Resultados: Os resultados devem ser apresentados em sequência lógica no texto, utilizando para tanto: tabelas, gráficos, quadros e figuras. Os dados incluídos nas tabelas 99 ou figuras não devem ser repetidos em gráficos, salvo raras exceções em que o gráfico facilita a observação em relação à tabela, mas isso deve ser evitado. Os resultados devem apenas salientar ou resumir as observações mais importantes obtidas na pesquisa (VOLPATO et al., 2003; VALÉRIO, 2005). Cada tabela, gráfico, quadro ou figura deve ser autoexplicativo e obedecer às normas da revista, mas em geral os resultados serão numerados consecutivamente e acompanhados de um breve título. As explicações necessárias para o entendimento do resultado devem vir em forma de nota no fim da tabela, gráfico, quadro ou figura. Todas as abreviaturas utilizadas nas tabelas, gráficos, quadros ou figuras devem ser explicados nas respectivas notas. As chamadas nos resultados deverão ser assinaladas pelos seguintes símbolos, colocados nesta ordem: *, **, †, ††, ‡. As variações estatísticas, tais como o Desvio Padrão, devem ser devidamente identificadas. No texto, os resultados deverão ser citados pela ordem da sua numeração. Mas muita atenção: um número exagerado de tabelas, gráficos, quadros ou figuras em relação à extensão do texto pode dificultar a paginação, além do que muitas revistas restringem o número desses elementos, portanto os autores deverão consultar a revista na qual pretendem publicar os seus artigos, a fim de se inteirarem do número de tabelas, gráficos, quadros ou figuras. É considerado razoável para publicação, um quadro de resultados para cada mil palavras do artigo (COMITÊ INTERNACIONAL DE EDITORES DE REVISTAS MÉDICAS, 2003; VOLPATO et al., 2003). Ilustrações: São consideradas ilustrações: desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, retratos e outros. A identificação ou título deve ser indicado logo abaixo da ilustração, iniciando com a palavra “figura”, seguida pelo seu número em algarismos arábicos. No caso de se enviarem fotografias de pacientes estes não deverão estar identificáveis ou, então, a fotografia deverá ser acompanhada de um documento autorizando a sua publicação (VOLPATO et al., 2003). Discussão: O autor deve realçar os principais resultados que podem ser encontrados no seu trabalho e as suas implicações para o meio acadêmico, sem repetir, desnecessariamente, as informações dadas na seção dos resultados, quando no artigo são separadas do discurso. As discussões da investigação deverão ser correlacionadas com os objetivos propostos, evitando as afirmações não diretamente baseadas no trabalho efetuado, sempre estabelecendo relações entre causa e efeito. Deverão deduzir as generalizações e princípios que tenham comprovação nas observações experimentais e fazer comparações dos resultados obtidos com aqueles apresentados por outros autores na revisão da literatura. Essa é a oportunidade de concordar ou discordar dos resultados obtidos pelos pesquisadores, sempre esclarecendo as modificações e contradições das hipóteses, teorias e princípios diretamente relacionados com o trabalho realizado. Por fim, é nessa hora também que o autor pode indicar as aplicações teóricas ou práticas dos resultados obtidos na sua pesquisa, bem como as suas limitações. A discussão pode ser associada aos resultados, formando um único capítulo, nesse caso, os resultados devem ser discutidos na medida em que são apresentados (COMITÊ EDITORIAL, 2003; VALÉRIO, 2005; VOLPATO et al., 2003). Conclusão: A conclusão é a finalização coerente da proposta do tema abordado. É a parte final do trabalho e deve ser baseada nas evidências disponíveis e pertinentes ao estudo. As conclusões devem ser precisas, claramente expostas e fundamentadas nos objetos do estudo. Deve-se ressaltar a contribuição da pesquisa realizada e evidenciar o que foi alcançado com ela e pode-se sugerir o desenvolvimento de outros estudos que complementem a pesquisa (VALÉRIO, 2005). Não se permite a inclusão de dados novos neste item, assim como citações bibliográficas (VOLPATO et al., 2003). ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS FIGURA 17: ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS Fonte: Disponível em: https://tecnoblog.net/responde/guia-normas-abnt- trabalho-academico-tcc/. Acesso em: 25 Mai. 2018. Agradecimentos: O agradecimento deve ser redigido em parágrafo único, separando os agradecimentos por contribuições intelectuais de pessoas, da colaboração das instituições de apoio que tenham participado com incentivo financeiro e/ou material utilizado na pesquisa. Pode ser esclarecido, nesse item, o tipo de apoio de cada instituição. Relações financeiras que poderão proporcionar um conflito de interesses não devem ser citadas (VALÉRIO, 2005). Não devem ser citadas nos agradecimentos pessoas que não estejam diretamente relacionadas com a pesquisa. Referências Bibliográficas: É importantíssimo uniformizar a apresentação das referências, pois isso facilitará a identificação dos trabalhos referenciados. Para elaboração das referências as normas mais utilizadas são as da: International Standard Organization (ISO-690); Grupo de Vancouver (utilizadas pelas revistas internacionais da área biomédica, que adotam essas normas para a preparação de artigos) e as Normas da ABNT (FERREIRA; KRZYZANOWSKI,2003). A utilização de uma destas normas será especificada pela revista. A revista eletrônica Interbio, editada pela UNIGRAN, segue as normas da ABNT, que está amplamente difundida no nosso país. 100Tecnologias Educacionais e Linguagens REFERÊNCIAS (ABNT, 2002, NBR – 6023) Deve ser utilizado o sistema autor-data, em ordem alfabética, na lista de referências (já explicado anteriormente), mesmo para os autores citados de maneira numérica, em notas de rodapé. Elaborar esse item consiste em apresentar, em forma de referência, o conjunto de publicações (livros, revistas, teses, dissertações e outras fontes) utilizado para a elaboração do trabalho. As referências são alinhadas somente à margem esquerda do textoe de forma a se identificar, individualmente, cada documento. A lista deve ser organizada em ordem alfabética, usando-se espaço simples nas entrelinhas e dois espaços simples para separar as obras contidas na bibliografia. O título “REFERÊNCIAS” deve aparecer em caixa alta (letras maiúsculas), negritadas, tamanho 12, centralizado na linha, a três centímetros da borda superior (incluídos os 3 cm da formatação). A entrada – expressão ou palavra que encabeça uma informação bibliográfica (sobrenome do(s) autor(es), primeira palavra de um título, entidade coletiva, título de periódico, nomes geográficos etc.) – deve ser apresentada em letras maiúsculas. O recurso tipográfico a ser utilizado nas referências para aqueles termos que devem ser destacados deve ser o negrito. Há uma sequência para a colocação dos elementos essenciais e complementares que compõem a referência, e que se aplicam a todos os tipos de documentos. Os elementos essenciais são as informações indispensáveis à identificação do documento e variam conforme o tipo de documento. Os elementos complementares são informações que permitem uma melhor caracterização dos documentos, ao serem acrescentados aos elementos essenciais. Ilustrações: As ilustrações devem ser apresentadas de forma clara e legível, com títulos e legendas que contribuam para a nitidez do texto. As ilustrações devem ser autoexplicativas. Qualquer ilustração, com exceção de tabelas e quadros, é designada por figura. As ilustrações devem ser centradas na página e impressas em local tão próximo quanto possível do trecho onde são mencionadas no texto. Numeram-se as ilustrações, no decorrer do texto, com algarismos arábicos, em uma sequência própria. A legenda é um texto ilustrativo que acompanha a figura e deverá ser escrita em fonte Times New Roman, tamanho 10, abaixo da ilustração e justificado. Toda ilustração deve ser mencionada no texto e possuir um título, colocado abaixo dela, com exceção da tabela e do quadro, nos quais o título vai acima. Toda ilustração que já tenha sido publicada anteriormente deve conter, abaixo da legenda, dados sobre a fonte (autor, data, página) de onde foi extraída. Gráfico: Segundo a ABNT (2005 – NBR 14724), gráficos, diagramas, fotografias, desenhos, fluxogramas, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos, ilustração ou qualquer imagem utilizada como apoio ao texto, devem ser designados por Figura. O título da figura é colocado abaixo dela. Devem ser numeradas com números arábicos. A palavra “figura” deve ser colocada em citações no texto, designada por “Figura x” e, no título, como “Figura x”, seguida de hífen e título. Os gráficos podem ser: a) Gráfico de Pizza b) Gráfico de Linha c) Gráfico de Linhas Múltiplas d) Gráfico de Coluna e) Gráfico de Barras Horizontais ou Verticais f) Gráfico de Box g) Gráfico de Correlação h) Fotografias i) Esquemas Tabelas e Quadros: As tabelas, geralmente, são utilizadas para passar informações numéricas e caracterizam-se por apresentarem as laterais abertas, já os quadros, normalmente, contêm dados verbais e apresentam as laterais fechadas. No texto, a referência se fará pela indicação “Tabela x” ou “Quadro x”. Deve-se iniciar o título com a palavra Tabela x ou Quadro x, seguida por hífen, e, em seguida, o título. As tabelas e quadros devem ser dotados de um título claro e conciso, sem abreviações e localizados acima deles. São numerados sequencialmente em todo o trabalho, com algarismos arábicos. O título das tabelas deve ser objetivo. A inclusão do ano e do local no título da tabela não é obrigatória e só deve ser feita quando for necessária à compreensão dos dados tabulados. Na tabela não devem ser usadas linhas verticais e as linhas horizontais devem se limitar ao cabeçalho e ao rodapé da tabela. É obrigatória a indicação da fonte quando a tabela não for elaborada pelo autor. Caso algum valor tabulado mereça explicação, esta poderá ser salientada por um asterisco abaixo da tabela (colocar o mesmo símbolo ao lado direito e acima do valor em destaque). Quando uma tabela ocupar mais de uma página, não será delimitada na parte inferior, repetindo-se o cabeçalho na página seguinte. Quadro 15: Composição do Artigo Científico PARTES DESCRIÇÃO RESUMIDA Título Representa sinteticamente o conteúdo do artigo. Autor(es) Apresenta os autores que participam da construção do artigo. Resumo/ Abstract Representam de forma resumida todas as partes do artigo. P a l a v r a s - c h a v e / Keywords Representam os temas abordados com vistas a uma identificação do artigo. Introdução Apresenta o contexto do trabalho e a justificativa de sua relevância, bem como seus objetivos. F u n d a m e n t a ç ã o teórica Fundamenta teoricamente o artigo e apresenta o estado da arte do tema. 101 Método Descrição das bases metodológicas que conduzem aos resultados, levando em conta eventuais etapas do trabalho de pesquisa, técnicas de coleta e análise dos dados, entre outros aspectos. Resultados/ Discussão Apresentam os resultados, que podem ter uma forma variada, discutindo-os, em geral, à luz da literatura sobre o tema. Conclusões Apresenta os principais pontos conclusivos e contribuições a partir dos resultados. Agradecimentos(opc.) Contém os agradecimentos a agências de fomento, instituições ou pessoas que participaram indiretamente do trabalho. Referências Listagem da literatura que foi citada ao longo do artigo, em qualquer das partes. Fonte: Elaborado pelas autoras. E então, entenderam direitinho o conteúdo? Ficaram com alguma dúvida? Em caso afirmativo, acessem o ambiente virtual e utilizem as ferramentas indicadas para interagir com seus colegas de curso e com seu professor. Participem! Afinal, vocês são os protagonistas da aprendizagem! Ao final desta oitava aula, vamos recordar sobre o que aprendemos até aqui. Retomando a aula 1 – Sequências e Gêneros textuais Nesta seção inicial, vimos as diferenças entre sequências e gêneros textuais, informações fundamentais para a produção e leitura significativa de textos. 2 – Resumo Na segunda seção, entendemos que o resumo é uma redução do texto original, procurando captar suas ideias essenciais, na progressão e no encadeamento em que aparecem no texto. 3 – Resenha Na terceira seção, vimos brevemente que a resenha significa fazer uma relação das propriedades de um objeto, enumerar cuidadosamente seus aspectos relevantes e descrever as circunstâncias que o envolvem. 4 - Artigo Científico Por fim, nesta última seção, vimos a importância da complementação entre leitura e conhecimento. Verificamos a necessidade de sabermos o que e para que existe a ciência e o melhor, como podemos “seduzi-la” para que o artigo se torne cada vez mais eficiente. Vimos nas aulas anteriores o que vem a ser e como procede o conhecimento, nesta, vimos a construção mais prática (porque conhecemos), toda a estrutura do como conhecer, partimos do intelecto para a construção das coisas racionalmente. A ABNT é uma associação muito séria, é por isso que devemos conhecer profundamente as qualificações da ABNT pois, por meio da formatação do texto (trabalho), é que teremos a segurança para a publicação ou a entrega na universidade. Em sites de busca, vocês podem localizar mais informações sobre os temas estudados nesta aula. Desse modo, sugerimos que realizem pesquisas e procurem verificar a consistência dos sites pesquisados e das informações neles disponibilizadas, antes de considerá-las como verdadeiras. Lembrem-se de que uma simples pesquisa realizada de forma crítica pode ser uma ótima ferramenta de aprendizagem e trabalho! ABREU, A. S. A arte de argumentar: gerenciando razão e emoção. 5. ed. São Paulo: Ateliê Editorial, 2002. AQUINO, Italo de Souza. Como escrever artigos científicos: Sem arrodeio e sem medo da ABNT. Saraiva Uni, 2012. ECO, Umberto; ANGONESE, Antonio (Tradutor). A busca da língua perfeita. Bauru: EDUSC, 2002. KOCH, IngedoreG. V. Desvendando os segredos do texto. São Paulo: Cortez, 2002. ______; TRAVAGLIA, Luiz Carlos (Colaborador). A coerência textual. Editora Contexto, 2001. MACHADO, Anna Rachel (Org.). Planejar gêneros acadêmicos. São Paulo: Parábola Editorial, 2005. ______ (Org.). Resenha. São Paulo: Parábola Editorial, 2004. ORLANDI, Eni Puccinelli. A linguagem e seu funcionamento: as formas do discurso. Campinas: Pontes, 1996. PEREIRA, Mauricio Gomes. Artigos Científicos - Como Redigir, Publicar e Avaliar. Guanabara Koogan, 2011. SALVATORE, D’O. Metodologia do Trabalho Intelectual. São Paulo: Atlas, 2000. Vale a pena ler Vale a pena ACD-UFRJ. Intertextualidade. Disponível em: http:// acd.ufrj.br/~pead/tema02/intertextualidade2.htm. Acesso em: 03 maio 2017. FCSH. Argumentação. 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