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Uninassau Psicologia Renata Neves Pereira da Silva - 01668936 Keicilane Neves da Silva - 01604908 Lucas Kauan Furtado Oliveira - 01667583 Vivianny Lima Silva - 01590688 Lídia Ventura de Souza Fernandes - 01638314 Thaynná Thalyssa Rabelo F da Silva - 01654230 UNIDADE 4 - Motivação: teorias, contribuições e implicações. "O que não conseguimos nos lembrar, ficará conosco como uma ação." Freud Neuropsicologia Palmas 25/05/24 O conceito de motivação pode ser descrito de várias maneiras, já que existem diversas teorias que o exploram, e cada uma apresenta uma perspectiva única. Mesmo sendo um dos temas mais amplamente pesquisados, compreendê-lo requer um mergulho no complexo processo psicológico que o envolve. Na unidade número “4”, iremos discutir a motivação e suas várias teorias, assim como abordaremos a resolução de conflitos, tomadas de decisão e suas implicações na prática profissional. Estudar esse tema é essencial para a compreensão de um dos conceitos fundamentais tanto na psicologia quanto na administração. O texto discute duas teorias da motivação, destacando inicialmente a abordagem humanista de Elton Mayo (1880-1949). Mayo, considerado fundador da teoria das relações humanas, realizou estudos na empresa Western Electric Company entre 1927 a 1932, revelando que a produtividade é resultado da integração social. Sua pesquisa mostrou a importância das relações humanas nas organizações, destacando que a motivação está ligada ao reconhecimento e à aceitação dentro dos grupos informais, mais do que a recompensas econômicas. A segunda teoria apresentada é a abordagem cognitiva de Kurt Lewin (1890-1947), psicólogo social que exerceu sua carreira nos Estados Unidos. Lewin argumenta que a motivação na tomada de decisões é influenciada pelos eventos e cognições do momento, sugerindo que o comportamento é dependente das circunstâncias presentes. As teorias cognitivas consideram que a motivação resulta dos pensamentos, expectativas e objetivos das pessoas, destacando a importância da percepção na motivação. O texto aborda inicialmente a influência dos processos cognitivos na motivação humana, destacando como memória, processamento de informações, raciocínio, julgamento e tomada de decisão são essenciais para os fenômenos sociais, como autoavaliação, percepção pessoal, criação de estereótipos, persuasão e comunicação. Destaca-se a importância de compreender a motivação para contrabalançar efeitos negativos no julgamento social. Em seguida, a distinção entre motivação intrínseca e extrínseca é explorada, conforme Feldman (2015). A motivação intrínseca está relacionada ao prazer e satisfação pessoal em realizar uma atividade, enquanto a extrínseca depende de recompensas externas tangíveis. A motivação intrínseca é associada a uma maior perseverança e melhor desempenho, enquanto a extrínseca pode ser ligada a fatores como recompensas monetárias e promoções. Por fim, o texto discute a abordagem psicanalítica de Sigmund Freud, que entende a motivação como influenciada por instintos e energia libidinal. Freud argumenta que nem todas as motivações são conscientes, sendo muitas vezes dirigidas por instintos e experiências passadas. A teoria psicanalítica enfatiza a importância dos instintos herdados e das experiências infantis na formação da personalidade e no comportamento adulto. A interação cultural e o desenvolvimento cognitivo também são abordados, mostrando a dinâmica entre o meio ambiente e as características individuais. A partir de agora, analisaremos situações cotidianas de conflito, tanto para pessoas quanto para organizações. Os conflitos devem ser resolvidos para auxiliar na resolução de tensões internas ou externas. Segundo Barros Neto (2001), o conflito surge da divergência de interesses ou opiniões e deve ser compreendido em suas dinâmicas e variáveis para um diagnóstico adequado. Existem várias formas de solucionar conflitos, incluindo imposição, barganha, abstenção, abrandamento, confronto e integração. A resolução eficaz exige conhecer bem a situação, os fatores envolvidos e escolher a melhor abordagem. O diálogo é sempre necessário e os conflitos, inevitáveis, podem ser produtivos ao gerar novas ideias e soluções. O processo de tomada de decisão, tanto pessoal quanto organizacional, é complexo devido à variedade de fatores que influenciam as escolhas. Segundo Bártolo (2012), envolve conhecer e resolver as circunstâncias de uma situação, dominando processos e técnicas para a resolução de problemas. Chiavenato (2000) identifica seis elementos fundamentais: tomador de decisão, objetivos, preferências, estratégia, situação e resultado. O processo é racional, exigindo sensibilidade para aspectos técnicos e humanos. As etapas incluem percepção da situação, análise do problema, definição de objetivos, busca de alternativas, seleção da solução, avaliação das alternativas e implementação da escolha, considerando também as limitações e subjetividades inerentes ao processo. O texto explora a complexidade do processo de tomada de decisão, destacando a importância de equilibrar racionalidade e emoção. Ele enfatiza que gestores precisam desenvolver habilidades cognitivas e emocionais para motivar, resolver conflitos e tomar decisões eficazes. A compreensão desses processos é crucial para criar estratégias que melhorem a motivação e a resolução de conflitos, considerando aspectos neuropsicológicos e experiências passadas. A capacidade de adaptação e o conhecimento contextual são essenciais para lidar com situações variadas, e a inteligência emocional, autocontrole e resiliência são fundamentais para líderes que enfrentam incertezas e confiam na intuição.