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Profa. Maria Socorro Carneiro Linhares Setembro -2023 Modelos Explicativos, História Natural e Prevenção das Doenças APS - III O que é “saúde”? A saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade. WHO Constitution. 1948 https://www.who.int/about/who-we-are/constitution Almeida Filho, Naomar de. (2000). O conceito de saúde: ponto-cego da epidemiologia. https://www.who.int/about/who-we-are/constitution O que é a “doença? “ Alteração ou desvio do estado de equilíbrio de um indivíduo com o meio ambiente (MS, 1987). Processo patológico definido com um quadro característico de sinais e sintomas. Pode afetar o corpo inteiro ou quaisquer de suas partes. Sua etiologia, patologia e prognóstico podem ser conhecidos ou desconhecidos. (DeCS) Ao longo da história, o homem tem buscado compreender os processos e fatores determinantes do adoecimento e da morte na tentativa de retardá-los ou evitá-los pelo máximo possível de tempo. A maioria das doenças é resultante do somatório de fatores extrínsecos e intrínsecos sobre o sujeito afetado Os modelos conceituais de saúde propõem explicar o surgimento e a transmissão das doenças nas populações humanas. ❑Modelo mágico-religioso; ❑Modelo biomédico; ❑Tríade Ecológica ❑Modelo processual; ❑Modelo sistêmico; ❑Modelo de determinação social da doença. Modelos de explicação para as doenças 1.Modelo mágico-religioso; As causas das doenças como derivadas tanto de elementos naturais como de espíritos sobrenaturais 2. Modelo biomédico O modelo de medicina científica ocidental, predominante até hoje, tem suas raízes vinculadas ao contexto do Renascimento e de toda a Revolução Artístico-Cultural, que ocorreram a partir do século XVI. 2. Modelo biomédico (cont) O conceito biomédico da doença é definido como desajuste ou falha nos mecanismos de adaptação do organismo ou ausência de reação aos estímulos a cuja ação está exposto. [...], processo que conduz a uma perturbação da estrutura ou da função de um órgão, de um sistema ou de todo o organismo ou de suas funções vitais (Jenicek; Cléroux, 1982 apud Herzlich, 2004). 2. Modelo biomédico (cont) O modelo biomédico focou-se, na explicação da doença e passou a tratar o corpo em partes cada vez menores, reduzindo a saúde a um funcionamento mecânico (Barros, 2002). Barros, J. A. C. Pensando o processo saúde doença: a que responde o modelo biomédico? Revista Saúde e Sociedade, São Paulo, v. 11, n. 1, p. 1- 11, jan./jul. 2002. 2. Modelo biomédico; Fritjof Capra (1982) destaca a concepção fragmentária do modelo biomédico ao defender que este consiste num tipo de modelo da teoria mecanicista: o homem é visto como corpo- máquina; o médico, como mecânico; e a doença, o defeito da máquina. A percepção do homem como máquina é datada historicamente com o advento do capitalismo. Capra, F. O ponto de mutação. São Paulo: Cultura, 1982. A “Tríade Epidemiológica” é o modelo tradicional de causalidade das doenças transmissíveis, no qual a doença é o resultado da interação entre o agente, o hospedeiro suscetível e o ambiente(Gordis,L.2000. Epidemiology) 3. Modelo Tríade ecológica Tríade ecológica das doenças biomédico; Agente Hospedeiro Ambiente É Aquele onde a doença se desenvolverá e terá oportunidade de se manifestar clinicamente. De um modo geral, se considere que cada doença infecciosa tem seu agente etiológico específico. As não transmissíveis ou agravos à saúde há mais de um agente único da doença Conjunto de todos os fatores que mantém relações interativas com o agente etiológico e o hospedeiro, sem se confundir com os mesmos. físico (radiação, calor, frio) químico (chumbo, mercúrio, sílica) biológico (vírus, bactéria, protozoário) social (pressão psicológica) Físico, (temperatura, umidade, topografia, fauna, flora) Químico, Biológico e Social idade sexo ocupação grupo étnico, etc. 4.Modelo processual A busca por explicações causais do processo saúde-doença resultou na configuração da História Natural das Doenças (HND), conhecido como modelo processual dos fenômenos patológicos. SÉRIE DE EVENTOS Atuação dos fatores de risco População exposta aos fatores de risco Indivíduos atingidos Diagnóstico Tratamento Desfecho Os principais sistematizadores desse modelo foram Leavell e Clark, no ano de 1976, quando definiram um conjunto de processos interativos, compreendendo as inter-relações do agente, do suscetível (hospedeiro) e do meio ambiente, que afetam o processo global e seu desenvolvimento, desde as primeiras forças que criam o estímulo patológico no meio ambiente, ou em qualquer outro lugar, passando pela resposta do homem ao estímulo, até as alterações que levam a um defeito, invalidez, recuperação ou morte(Leavell e Clark, 1976). História Natural das Doenças (HND), HISTÓRIA NATURAL E PREVENÇÃO DAS DOENÇAS- Leavell & Clarck,1976 INTERRELAÇÃO AGENTE, SUSCETÍVEL E AMBIENTE que produzem estímulo à doença INTERAÇÃO SUSCETÍVEL-ESTÍMULO REAÇÃO Alterações bioquímicas, fisiológicas e histológicas Morte Defeito, Invalidez Período de pré-patogênese Período de patogênese PROMOÇÃO DE SAÚDE PROTEÇÃO ESPECÍFICA DIAGNÓSTICO PRECOCE E TRATAMENTO IMEDIATO REABILITAÇÃO LIMITAÇÃO DA CAPACIDADE Prevenção secundária NÍVEIS DE APLICAÇÃO DAS MEDIDAS PREVENTIVAS (Leavell & Clark, 1976) HORIZONTE CLÍNICO Alterações bioquímicas, fisiológicas e histológicas Recuperação Prevenção primária Prevenção secundária Prevenção terciária História Natural da Doença- Leavell & Clarck, 1976 A prevenção primária - se constitui o melhor momento para prevenção, o fato é que as ações desse nível de prevenção primária são , muitas vezes, de uma amplitude e natureza tais que implicam em investimentos caros e retorno de longo prazo. - A a A prevenção secundária - pode assumir um caráter estratégico, permitindo focalizar locais e pessoas mais suscetíveis, o que favorece a efetividade das ações de saúde enquanto não se logra realizar os controles mais radicais , relacionados à prevenção primária. O individuo já está sob ação a ação do agente patogênico. A prevenção terciária – Consiste na prevenção das incapacidades mediante a adoção de medidas destinadas à reabilitação Período de pré-patogênese Período de patogênese HISTÓRIA NATURAL E PREVENÇÃO DAS DOENÇAS- Leavell & Clarck,1976 PROMOÇÃO DE SAÚDE PROTEÇÃO EPECÍFICA (Leavell & Clark, 1976) PREVENÇÃO PRIMÁRIA Ações relacionadas aos determinantes de adoecimentos ou agravos que incidem nos indivíduos e comunidade de modo a impedir os processos patogênicos. Ou seja, são as intervenções sobre os agentes patógenos e seus vetores, sobre hospedeiros, ou indivíduos e comunidades e sobre o meio que os expõe a esses patógenos. INTERRELAÇÃO AGENTE, SUSCETÍVEL E AMBIENTE que produzem estímulo à doença Ações que antecipam à instalação dos processos patógenos. São ações dirigidas a grupos específicos dos processos saúde-doença. Estas ações podem ser dirigidas primordialmente ao agente, ao hospedeiro ou ao meio. É uma ação da prevenção primária que corresponde medidas gerais, educativas que objetivam melhorar a resistência e o bem- estar dos indivíduos HISTÓRIA NATURAL E PREVENÇÃO DAS DOENÇAS Exemplos de Promoção da Saúde: ❑Alimentação Natural e Saudável ❑Atividade física; ❑O não uso de drogas e tabaco, ❑Desenvolvimento dos hábitos saudáveis ❑Recreação; ❑Conservação de amizades; ❑Convivência com Ambiente Harmonioso ❑Contensão de estresse HISTÓRIA NATURAL E PREVENÇÃO DAS DOENÇASExemplos de Proteção Específica: ❑Vacinação contra doença imunopreveníveis ❑Quimioprofilaxia para contactantes de doenças infecciosa ❑Combate dos criadouros do aedes aegypti ❑Controle biológicodas larvas dos anopheles ❑Fluoração da água para combate à cárie dentária ❑Adição do iodo ao sal para combate ao bócio endêmico ❑Distribuição de camisinha de prevenção das doenças transmissíveis; HISTÓRIA NATURAL E PREVENÇÃO DAS DOENÇASExemplos: Proteção Especifica: ❑ Controle dos bancos para prevenção de doenças transmitidas por hemoderivados; ❑Medidas ergonômicas no ambiente de trabalho para reduzir a ocorrência de acidentes; ❑Obrigatoriedade do uso do cinto de segurança para redução da morbi-mortalidade em acidentes de trânsito; ❑Adoção de legislação punitiva específica para coibir a violência; ❑Fornecimento de seringa descartável a usuários de drogas injetáveis para prevenção da AIDS e hepatite. Medidas aplicadas aos casos que já ultrapassaram o horizonte clínico, encontrando-se no processo de adoecimento plenamente instalado. O impacto das ações nesse nível tende a ser menor, mas nem por isso menos relevante. Busca para cura total ou com poucas sequelas. HISTÓRIA NATURAL E PREVENÇÃO DAS DOENÇAS DIAGNÓSTICO PRECOCE E TRATAMENTO IMEDIATO LIMITAÇÃO DA INCAPACIDADE PREVENÇÃO SECUNDÁRIA (Leavell & Clark, 1976) Período de patogênese O processo saúde doença já está instaurado. Visa dois objetivos: 1)propiciar a melhor evolução clínica para os indivíduos afetados, conduzindo ao máximo para o melhor desfecho, minimizando a sintomatologia e 2)Interromper ou reduzir a disseminação do problema para as outras pessoas. Detectar o mais rápido possível os processos patogênicos já instalados. Antes de um agravo em curso cruzar o horizonte clínico, já é possível, em muitos casos, diagnosticá-lo e adotar as medidas protetoras para os indivíduos afetados e para terceiros Exemplos Diagnóstico precoce e tratamento imediato: ❑Rastreamentos - para busca ativa e realização de exames bacterioscópico de escarro nos chamados sintomáticos respiratórios, visando a diagnosticar a tuberculose pulmonar; ❑Exame de Papanicolau entre mulheres sexualmente ativas, ❑Mamografia e exame físico das mamas das mulheres acima de 50 anos ou de alto risco; ❑Dosagem de glicemia e colesterol em indivíduos obesos ou com história de risco para doenças cardiovasculares e diabetes do tipo 2; ❑Aferição de pressão em adultos HISTÓRIA NATURAL E PREVENÇÃO DAS DOENÇAS- Leavell & Clarck,1976 REABILITAÇÃO PREVENÇÃO TERCIÁRIA (Leavell & Clark, 1976) Período de patogênese O processo saúde doença já está instaurado . Neste nível de prevenção o processo saúde-doença alcançou um termo final ou uma forma estável de longo prazo, a cura com sequelas ou a cronificação, as quais também necessitam de cuidados preventivos específicos. Neste plano, o objetivo é conseguir que as limitações impostas pela condição provocada pelo adoecimento e agravo seja minimizada ao máximo, dando uma melhor qualidade de vida das pessoas, famílias e comunidades. Nas condições crônicas é difícil a adesão aos cuidados ao longo prazo. Importância para integração de diversos recursos para cuidado continuado e integral HISTÓRIA NATURAL E PREVENÇÃO DAS DOENÇAS Exemplos de Prevenção Terciária Reabilitação ❑Medidas de reabilitação física, como no caso de restrições funcionais, sequelas neuromotoras ou necessidade de uso de próteses; ❑Apoio psico-emocional, como em caso de mutilações físicas, alterações psicomotoras ou dificuldades emocionais que interfiram com a autoimagem, a identidade, o equilíbrio mental ou a sociabilidade dos afetados; ❑Apoios de alcance social, como readaptação no trabalho, apoio previdenciários, ajustes no ambiente domésticos, suporte jurídico contra ações discriminatórias; HISTÓRIA NATURAL E PREVENÇÃO DAS DOENÇASExemplos: Limitação de Incapacidade: ❑Aplicação de recursos eficazes e adequados para reduzir as sequelas, reduzir ou retardar ao máximos as complicações clinicas nos casos das condições crônicas(hipertensão primária, diabetes mellitus, certos distúrbios mentais) ou cronificados com recursos a suportes terapêuticos (aids ou alguma doença auto imune) ❑Cuidado integral de natureza interdisciplinar de alta qualidade, sensível às necessidades e condições físicas, emocionais e sociais dos indivíduos e família e comunidades, demonstrando a estreita relação à saúde e prevenção 5. Modelo sistêmico Uma compreensão mais abrangente do processo saúde-doença, no final da década de 1970 O sistema, neste caso, é entendido como “um conjunto de elementos, de tal forma relacionados, que uma mudança no estado de qualquer elemento provoca mudança no estado dos demais elementos” (Almeida Filho; Rouquayrol, 2013). Segundo essa concepção, a estrutura geral de um problema de saúde é entendida como uma função sistêmica, na qual um sistema epidemiológico se constitui num equilíbrio dinâmico. Ou seja, cada vez que um dos seus componentes sofre alguma alteração, esta repercute e atinge as demais partes, num processo em que o sistema busca novo equilíbrio. 6.Modelo de determinação social da doença. Pelo que pudemos ver até aqui, o processo saúde-doença se configura como um processo dinâmico, complexo e multidimensional por englobar dimensões biológicas, psicológicas, socioculturais, econômicas, ambientais, políticas, enfim, pode- se identificar uma complexa interrelação quando se trata de saúde e doença de uma pessoa, de um grupo social ou de sociedades. 6.Modelo de determinação social da doença. Determinantes sociais: modelo de DAHLGREN e WHITEHEAD Incluem as condições mais gerais socioeconômicas culturais e ambientais de uma sociedade, e relacionam-se com as condições de vida e trabalho de seus membros, como habitação, saneamento, ambiente de trabalho, serviços de saúde e educação, incluindo também a trama de redes sociais e comunitárias (COMISSÃO NACIONAL SOBRE DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE, 2014 Fatores Socioeconômicos: os pobres são mais suscetíveis às doenças http://www.elobservadoreconomico.com/archivo/105/pobreza.jpg •Fatores Sociopolíticos: estrutura jurídica e legal, decisões, transparência nas ações públicas • Fatores Socioculturais: passividade, alienação, baixa escolaridade, racismo estrutural Fatores Psicossociais: marginalidade, ausência de relações perentais estáveis, transtornos econômicos, carências afetivas, falta de cuidados maternos na infância. Fatores Ambientais – Agressões ambientais – situação geográfica, solo, clima, recursos hídricos e topografia, agentes químicos e agentes físicos HISTORIA NATURAL DA DOENÇA FATORES GENETICOS- determinam a maior ou menor suscetibilidade das pessoas à aquisição de doenças , embora isso permaneça na fronteira com pesquisas genéticas. Trissomia do cromossomo 21 (Down) O portador de Síndrome de Down tem três cópias do cromossomo 21, em vez de duas como é o normal. Portanto, esse indivíduo tem 47 cromossomos em vez de 46. PREVENÇÃO QUATERNÁRIA Conjunto de ações que visam evitar a iatrogenia associada às intervenções médicas como a sobremedicalização ou os "excessos preventivos". (Jamoulle, 2008) O Modelo Ecológico, Modelo da História Natural da Doença e Níveis de Prevenção permanece enquanto um dos modelos mais difundidos para a explicação das relações causais das doenças infecciosas. O conceito de estrutura epidemiológica, derivado do modelo da HND embasa as intervenções e programas de controle de doenças transmissíveis. Saiba mais! Acesse aqui o capítulo 2 do livro Epidemiologia e Saúde para lhe ajudar a resolver a sua tarefa e aprofundar seus conhecimentos acerca da aula de hoje. Referências ROUQUAYROL, Maria Zélia; SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da. CAPÍTULO 2. Epidemiologia, História Natural e Prevenção de Doenças. In. Rouquayrol epidemiologia & saúde. 7. ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2013.( enviei o capitulo do livro em anexo do email) Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância emSaúde. Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. Guia de Vigilância em Saúde : volume único [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. – 3ª. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2019. 740 p. : il Disponível em: https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2019/junho/25/guia-vigilancia-saude-volume-unico-3ed.pdf Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de vigilância epidemiológica : emergência de saúde pública de importância nacional pela doença pelo coronavírus 2019 – covid-19 / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2021. 86 p. : il. Disponível em : https://www.gov.br/saude/pt-br/coronavirus/publicacoes-tecnicas/guias-e-planos/guia-de-vigilancia-epidemiologica- covid-19 BUSS, Paulo Marchiori; PELLEGRINI FILHO, Alberto. A saúde e seus determinantes sociais. Physis , Rio de Janeiro, v. 17, n. 1, p. 77-93, abril de 2007. Disponível em : http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73312007000100006&lng=en&nrm=iso Site de busca de material científicos: Biblioteca Virtual em Saúde https://bvsms.saude.gov.br/ Brasil. História Natural da COVID-19 https://brasil.bvs.br/vitrinas/post_vitrines/historia-natural-da-covid-19/ https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2019/junho/25/guia-vigilancia-saude-volume-unico-3ed.pdf https://www.gov.br/saude/pt-br/coronavirus/publicacoes-tecnicas/guias-e-planos/guia-de-vigilancia-epidemiologica-covid-19 https://www.gov.br/saude/pt-br/coronavirus/publicacoes-tecnicas/guias-e-planos/guia-de-vigilancia-epidemiologica-covid-19 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73312007000100006&lng=en&nrm=iso https://bvsms.saude.gov.br/ https://brasil.bvs.br/vitrinas/post_vitrines/historia-natural-da-covid-19/ Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13: Tríade ecológica das doenças biomédico; Slide 14: 4.Modelo processual A busca por explicações causais do processo saúde-doença resultou na configuração da História Natural das Doenças (HND), conhecido como modelo processual dos fenômenos patológicos. Slide 15 Slide 16: HISTÓRIA NATURAL E PREVENÇÃO DAS DOENÇAS- Leavell & Clarck,1976 Slide 17: História Natural da Doença- Leavell & Clarck, 1976 Slide 18: HISTÓRIA NATURAL E PREVENÇÃO DAS DOENÇAS- Leavell & Clarck,1976 Slide 19: HISTÓRIA NATURAL E PREVENÇÃO DAS DOENÇAS Slide 20: HISTÓRIA NATURAL E PREVENÇÃO DAS DOENÇAS Slide 21: HISTÓRIA NATURAL E PREVENÇÃO DAS DOENÇAS Slide 22: HISTÓRIA NATURAL E PREVENÇÃO DAS DOENÇAS Slide 23 Slide 24: HISTÓRIA NATURAL E PREVENÇÃO DAS DOENÇAS- Leavell & Clarck,1976 Slide 25: HISTÓRIA NATURAL E PREVENÇÃO DAS DOENÇAS Slide 26: HISTÓRIA NATURAL E PREVENÇÃO DAS DOENÇAS Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37: HISTORIA NATURAL DA DOENÇA Slide 38: PREVENÇÃO QUATERNÁRIA Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42: Referências