Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

Caso Clínico
Um homem, de sessenta e oito anos de idade, caucasiano, com diagnóstico de diabetes melito
tipo 2, histórico de acidente vascular cerebral (hemiplegia à E) e fratura de fêmur (quadril D)
procurou o ambulatório de fisioterapia cardiovascular. Durante o atendimento, o paciente
relatou que tinha passado um período internado devido ao fato de ter sofrido, havia um mês,
um infarto agudo do miocárdio e ter recebido um implante coronário. De forma
concomitante, a fraqueza muscular piorou no lado hemiplégico, a dor coxofemoral D
aumentou e a dispneia em pequenos esforços apareceu por causa da exacerbação da DPOC.
Ainda de acordo com o paciente, durante o período de internação ele tinha permanecido em
repouso absoluto.
a. Sobre a semiologia respiratória, faça um roteiro de avaliação nesse paciente
descrevendo estruturas avaliadas pela inspeção, palpação, exame físico e ausculta
pulmonar. Cite o posicionamento do paciente e do avaliador e o que se espera avaliar.
Inspeção:
Posicionamento do paciente: Sentado na beira da maca ou em uma cadeira, caso seja possível
para ele e sem a vestimenta de cima;
Estática: com o tórax estático, observamos o estado da pele, a forma do tórax e a presença de
abaulamentos ou depressões. 
Dinâmica: com o tórax em movimento na respiração, observamos o padrão respiratório, a 
frequência respiratória, a amplitude, o ritmo respiratório e a presença de musculatura 
acessória. 
Posicionamento do fisioterapeuta: De frente ao paciente
Palpação:
Posicionamento do paciente: Mantê-lo na mesma posição sentado sem a vestimenta de cima e
o fisioterapeuta em frente ao paciente.
Ao palpar o tórax deve ser avaliado a sensibilidade, expansibilidade e elasticidade torácica e
o frêmito toracovocal. 
Exame físico
Respiratória: Tipo de tórax; Padrão respiratório; Expansibilidade torácica; Tiragens; Tosse;
Alterações da pele.
Cardiovascular: Turgência jugular; Pressão periférica; Presença de edema de membros
inferiores; Ausculta cardíaca; Ictus cordis; Pulso radial; 
Ausculta pulmonar:
Posicionamento do paciente: Mantê-lo na mesma posição de sentado e com o tórax total ou
parcialmente descoberto;
Ausculta dos campos pulmonares: Utilizar o estetoscópio para auscultar os sons respiratórios
em diferentes áreas dos pulmões, incluindo regiões anterior, lateral e posterior;
Avaliação de ruídos respiratórios anormais: Escutar por crepitações, estertores, sibilos,
broncoespasmo, que podem indicar condições como pneumonia, insuficiência cardíaca
congestiva ou DPOC exacerbada;
Posição do fisioterapeuta: De frente ao paciente.
Com esse roteiro de avaliação, é possível obter informações valiosas sobre a função
respiratória do paciente, identificar possíveis complicações e direcionar o plano de tratamento
fisioterapêutico de forma adequada.
b. O paciente realizou uma espirometria com o seguinte resultado:
Paciente Atual Predito %Predito
CVF 2,7 L 2,8 L 97%
VEF1 1,9 L 2,4 L 75%
VEF1/CVF 66% 84% 79%
 
A diminuição do VEF1 e da relação VEF1/CVF são indicativos de obstrução das vias aéreas, 
o que está em concordância com a exacerbação da DPOC mencionada na descrição do caso. 
Paciente apresenta grau de obstrução leve.

Mais conteúdos dessa disciplina