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FACULDADE ESTÁCIO DE TERESINA 
Curso: Bacharelado em Psicologia
Maria Nilsa Viana Miguel Freitas
COMPREENSÃO DE CASOS CLÍNICOS
Teresina-PI
2024
CASO 1
Paciente criança do sexo masculino, 6 anos de idade, mora com a mãe. A mãe buscou psicoterapia para a criança pois depois da separação dela com o pai da criança ele mudou o comportamento. Ficando mais “danado” assim como ela fala. 
O processo terapêutico do paciente ocorreu durante 4 sessões as quais teve pôr a principal técnica foi a esculta. A necessidade de falar, se sentir acolhido. 
Primeira sessão fiz o acolhimento com a mãe e a vô. Pois é as duas pessoas que passa maior parte do tempo, onde tem mais convivência com a criança. 
A mãe me relatou que a separação com o pai da criança a 2 anos a traz foi bem conturbada e que ele presenciava todas as discussões e até agressão. Que ele “a criança” diz até hoje que o país foi embora porque a mãe bateu nele “o pai”. A criança não se comporta em casa e nem no colégio que quer chamar a atenção de todos. Não se concentra na escolha. 
A criança passa o dia com a avó, na casa da avó fica, o vô, o primo e às vezes um tio. Ele não obedece a ninguém. A mãe relata que antes ele obedecia a ela, mas agora não obedece mais. A mãe relatou que não o deixa conviver com o pai e a nova esposa do pai, que ele já presenciou brigas dos 3. 
O pai o pega dia de domingo 1 ou 2 horas no dia. Pois a mãe não deixa mais do que isso para ele não conviver com a esposa atual do pai. 
Conversando com a avó, avó relatou as mesmas queixas da mãe e ainda falou que ele quer tudo no tempo dele, falou que ele gosta de brincar com o primo e relatou que o tio tem umas brincadeiras ‘De mal gosto’ faz cosquinha nele descendo a mão a vó disse que já repreendeu o tio em relação a isso pois ele é uma criança e tem certas brincadeiras que não pode. 
Na segunda sessão foi o primeiro atendimento com a criança, ele estava um pouco desconfortável entrava e saía da sala por várias vezes, ficava pedindo pra beber água ir ao banheiro. Quis brincar com todos os brinquedos e não queria muita conversa. Fiz algumas perguntas ele, como estava no colégio? Como era os amiguinhos? Como que era com o primo? Ele sempre desconversava, a única coisa que ele falava e que ele era muito danado, ele falou essa palavra por várias vezes. Quando perguntei pelo pai ele falou que tinha ido embora porque a mãe tinha batido nele. Mas que todos os domingos o pai eu o ver. Brincámos a sessão inteira pois ele não queria muita conversa. Falava que sempre quando se danavam a mãe brigava, avó brigava e no colégio também brigava, pois ele era danado, assim relata o paciente. Em uma das brincadeiras ele sujou a mesa e aí ele me perguntou “tia você vai brigar comigo”. Disse Pra Ele que não junto íamos limpar a mesa e assim fizemos. Ao final da sessão ele não queria ir embora. Mas conversei com ele e falei que é com 8 dias a gente se encontrava novamente.
Na terceira sessão ele estava mais confiante em mim e conversou mais, relatou que tinha brigado em casa com o primo e que o primo estava com raiva dele. Falou que derrubou todas as cadeiras do colégio e que ele era muito danado. Toda vez que ele falava que ele era danado eu respondia que ele não era danado que ele era inteligente e muito esperto, para mudar o pensamento dele relacionado a essa palavra e as atitudes. Nesta sessão eu perguntei pelo tio, ele disse “meu tio chupou meu sangue” perguntei Pra Ele como que foi ele desconversou, pela terceira vez eu perguntei ele disse que o tio dele agora era bom. E não quis mais tocar no assunto. Só queria saber de brincar. Deixei-o bem à vontade. 
Na quarta sessão pedir para falar com os pais, porém a mãe não veio quem veio foi o pai e a avó, relatei o comportamento da criança, as palavras que ele mais usava. Que seria “sou danado” “vai brigar comigo” Relatei que deveria substituir a palavra danado por esperto, por inteligente, substituir as brigar e falar educadamente com um tom de voz calmo e de uma forma educativa, mostrar Para ele que aquilo seria errado e mostrar o lado correto. Ele é uma criança muito esperta e ele não está numa idade em que grava tudo e percebe quando mente para ele. Nessa fase seria importante sempre falar a verdade por mais que ele chore que ele faça birra, mas deixar claro para ele a verdade.
 Ouvi o pai e o pai me relatou que se sente muito culpado pelas atitudes do filho porque eles eram muito apegados convive a maior parte do tempo juntos. Que uma vez a criança se jogou na frente de um carro e ele sente esse remorso porque já estava separado quando isso aconteceu. Falei que ele precisava está mais presente na vida da criança. Ele me relata que não é porque a mãe não deixa a criança conviver com a nova esposa.
 Como a mãe não veio eu conversei com a avó para que ela reportasse para a mãe que a mãe deixasse a criança conviver com o pai e a nova família do pai, que isso seria muito importante para ele e para o comportamento dele. Pois muitos dos comportamentos é chamar atenção, principalmente do pai. 
Faz-se necessário a continuidade desta paciente. 
CASO 2
Paciente do sexo feminino, 30 anos, casada, três filhos, 1 homem de 15 anos e deficiente, não anda e precisa da mãe para ajudar nas necessidades, vive de cadeira de roda, tem mais 2 filhas mulheres uma de 5 anos e a outra de 2 anos. Buscou psicoterapia devido o medo de morrer e deixa seus filhos. 
 O processo psicoterapia da cliente ocorreu durante 2 sessões as quais teve por principal técnica a escuta ativa. A necessidade de falar, se sentir acolhida e sem julgamentos foi o que limou o vínculo do paciente.
Na primeira sessão, trouxe como queixa principal seu medo de morrer e deixa seus filhos, a paciente relatou que assistir muito vídeos de desastre e isso fazia com que ela chorasse muito com medo da morte e que ela ouvida muito a texto da bíblia na parte do apocalítico, onde se ver coisa ruim. 
Ao observar percebe-se que a angústia e o medo seria culpa e porque acha que não teria ninguém para cuida de seus filhos principalmente do mais velho que tem deficiência. Ao conversar com a paciente, falei que sim ela deveria ter essa preocupação com a morte mais que ela teria que aproveitar cada momento com os filhos e que ela deveria deixar uma pessoa responsável pelos filhos, mais que seria algo para que não perturbasse sua mete. Quando vim desses pensamentos fortes que ela controlasse conversando com outras pessoas ou até se distraindo com algum tipo de música, vídeo que ela gostasse ou mesmo distrair com os filhos. 
 Na segunda sessão a paciente disse que estava se sentindo melhor, disse que quase não teve pensamentos de morte, que durante a semana só pensou uma vez que foi quando seu marido viajou e ela se sentiu sozinha com as crianças, mais que logo consegui controlar esse pensamento. 
Em todas as sessões ela quis falar muito e fiquei mais na escuta, pois a paciente queria se sentir ouvia e acolhida. 
Todo o contato experienciado pela cliente com o meio e campo fizeram com que ela percebesse que esses pensamentos era insegurança de ficar sozinha com as crianças. Essa tomada de consciência foi necessária para percepção daquilo que ela precisaria sentir e identificar.
Faz-se necessário a continuidade desta paciente. 
REFERENCIAS:
Coleção Gestalt terapia 1- 7
E a Gestalt emerge 
Gestalt terapia com crianças 
Descobrindo crianças

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