Política Nacional de Educação Inclusiva

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A história da Educação Especial tem diversos marcos históricos importantes e fundamentais como exemplos, a criação do Instituto dos Meninos Cegos hoje conhecido como Instituto Benjamim Constant – IBC. No ano de 1961 o atendimento educacional às pessoas com deficiência passa a ser fundamentado pelas disposições da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN, Lei nº 4.024/61, que aponta o direito dos “excepcionais” à educação, preferencialmente dentro do sistema geral de ensino. Na década de 70 temos diversas políticas públicas voltadas a pessoa com deficiência e com superdotação como políticas com uma visão integradora. Na década de 80 temos a Constituição Federal que no seu artigo 206, inciso I, estabelece a “igualdade de condições de acesso e permanência na escola” como um dos princípios para o ensino e garante, como dever do Estado, a oferta do atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino (art. 208). Na Década de 90 temos o Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei n° 8.069/90, que reforça o atendimento as pessoas com deficiência. Em 2008 temos a Política Nacional da Educação na Perspectiva da Educação Inclusiva que até os dias de hoje regulamenta a Educação Especial no Brasil.
Dentro de seus estudos na disciplina sobre as Políticas Públicas para Educação Especial, disserte sobre a Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, citando o que é a Educação Especial, seu público e seus objetivos. Produza um texto entre 800 a 1200 caracteres (entre 10 a 15 linhas), pesquisando no livro da disciplina e em materiais complementares para a realização da sua atividade.
A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, instituída no Brasil em 2008, visa garantir o acesso, a participação e a aprendizagem de estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação em todos os níveis, etapas e modalidades de ensino. A Educação Especial é um conjunto de recursos e serviços especializados, disponibilizados de forma complementar ou suplementar, para atender as necessidades específicas dos alunos incluídos no sistema regular de ensino.
Essa política está situada na perspectiva integradora, visando favorecer a educação do estudante com deficiência, desde que “possua condições de acompanhar e desenvolver as atividades curriculares programadas no ensino comum” (BRASIL, 1994).
O público-alvo da Educação Especial abrange pessoas com deficiência física, intelectual, visual, auditiva, múltipla, transtornos globais do desenvolvimento (como o autismo) e altas habilidades/superdotação. Esses estudantes requerem adaptações curriculares, metodológicas e arquitetônicas, bem como o uso de tecnologias assistivas, para assegurar sua inclusão efetiva.
Os objetivos da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva incluem promover a valorização da diversidade, combater o preconceito e a discriminação, garantir a oferta de serviços de apoio especializado nas escolas regulares e formar professores capacitados para trabalhar com essa diversidade. Dessa forma, busca-se uma educação inclusiva que reconheça e valorize as diferenças, promovendo a igualdade de oportunidades para todos os estudantes.
A implementação dessa política requer a colaboração entre educadores, famílias, gestores e a comunidade, visando a construção de um ambiente educacional inclusivo e equitativo, onde todos os alunos possam desenvolver seu potencial ao máximo.