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06/01/2024, 17:04 Deficiência Física e Deficiências Múltiplas
https://ava.faculdadeimes.org.br/mod/book/tool/print/index.php?id=15447 1/50
...
Deficiência Física e Deficiências Múltiplas
Site: Faculdade IMES
Curso:
DEFICIÊNCIA FÍSICA, DEFICIÊNCIAS MÚLTIPLAS/COMUNICAÇÃO
ALTERNATIVA E TECNOLOGIAS ASSISTIVAS APLICADAS
Livro: Deficiência Física e Deficiências Múltiplas
Impresso por: KAMILLA DE ALMEIDA FERREIRA RODRIGUES
Data: sábado, 6 jan. 2024, 17:04
https://ava.faculdadeimes.org.br/
06/01/2024, 17:04 Deficiência Física e Deficiências Múltiplas
https://ava.faculdadeimes.org.br/mod/book/tool/print/index.php?id=15447 2/50
Índice
1. Orientações
2. Introdução
3. Deficiência Física
4. Distúrbios Ortopédicos
5. Distúrbios Neurológicos
6. Deficiência Múltipla
7. Tecnologias Assistivas Aplicadas e Comunicação Aumentativa e Alternativa
8. Comunicação Aumentativa e Alternativa
9. Adequações
10. BIBLIOGRAFIA
06/01/2024, 17:04 Deficiência Física e Deficiências Múltiplas
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1. Orientações
Olá Cursista da Faculdade IMES!
Este é um dos ‘Conteúdos Didáticos’ de seu Curso. Você pode ler diretamente por aqui, ou fazer o download clicando no  botão abaixo:
Embora você possa ler o material de estudo a qualquer momento, lembre-se de que para acessar os vídeos recomendados durante os textos é
necessária conexão com Internet.
O material de estudo é seu! Faça devida leitura dos textos, assista aos vídeos indicados, revisite pontos de leitura nos quais necessite melhor
compreensão.
Lhe desejamos pleno êxito nesse desafio em prol de sua formação continuada!
Direção Acadêmica
Faculdade IMES.
https://ava.faculdadeimes.org.br/pluginfile.php/56921/mod_book/chapter/15200/e-book%20pos%20ead%20espec%C3%ADfica%20Educacao%20Inclusiva%20-%20Defici%C3%AAncia%20F%C3%ADsica%20e%20Defici%C3%AAncias%20M%C3%BAltiplas%20%28DF%20e%20DMu%29.pdf
https://ava.faculdadeimes.org.br/pluginfile.php/56921/mod_book/chapter/15200/e-book%20pos%20ead%20espec%C3%ADfica%20Educacao%20Inclusiva%20-%20Defici%C3%AAncia%20F%C3%ADsica%20e%20Defici%C3%AAncias%20M%C3%BAltiplas%20%28DF%20e%20DMu%29.pdf
06/01/2024, 17:04 Deficiência Física e Deficiências Múltiplas
https://ava.faculdadeimes.org.br/mod/book/tool/print/index.php?id=15447 4/50
2. Introdução
 
Falar em Educação Inclusiva na atualidade é pensar sob a perspectiva da diversidade, levando em consideração que a Escola é um espaço destinado à
Educação Formal do indivíduo, obrigatória às crianças e adolescentes com idade entre 4 a 17 anos. Mas este espaço não se constitui apenas e
exclusivamente ao processo ensino aprendizagem. É na Escola que acontecem diversas manifestações biológicas, sociais e psicológicas que
acompanham o indivíduo, necessários ao seu desenvolvimento, com expressões culturais diversas e significativas. A esse processo dá-se o nome de
Pluriculturalismo, definido pelos mais dignos princípios básicos da vida, pela liberdade de expressão e pensamento, respeitando a diversidade de fé, de
origem, de gênero e de convicções ideológicas, garantindo ao sujeito ser protagonismo de suas escolhas. Assim, de acordo com o PCN / MEC (p. 121).  
 
A temática da Pluralidade Cultural diz respeito ao conhecimento e à valorização de características étnicas e culturais dos diferentes
grupos sociais que convivem no território nacional, às desigualdades socioeconômicas e à crítica às relações sociais discriminatórias
e excludentes que permeiam a sociedade brasileira, oferecendo ao aluno a possibilidade de conhecer o Brasil como um país
complexo, multifacetado e algumas vezes paradoxal.
 
Neste contexto, englobam-se aí não somente as pessoas com Deficiência (Intelectual, Física e Sensorial) e/ou com Transtorno do Espectro Autista, mas
também todas as pessoas pertencentes a um grupo étnico e cultural cujos não lhe são oportunizadas a igualdade de direitos.
 
Frente a esta realidade, pensar em Educação Inclusiva perpassa os muros da deficiência e da não-deficiência. Devemos compreender que todos, de
alguma forma, possuímos alguma característica que se destoa daquilo que é considerado normal.
 
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É de suma importância que a escola inclusiva reconheça que as diferenças das pessoas são o que as coloca num lugar de únicos. Dessa forma,
precisamos compreender, em situação escolar, que a aprendizagem precisa ser centrada nas potencialidades do sujeito, priorizando o que o indivíduo é
capaz de fazer, afastando as imposições de rituais pedagógicos preestabelecidos.
 
Assim, para os alunos que possuem uma necessidade educativa especial, a prática de um trabalho diferenciado se faz importante na condução da
escolarização deste sujeito, levando em consideração que a educação inclusiva apresenta por finalidade a promoção do desenvolvimento das
potencialidades dos alunos, pautando-se em referenciais teóricos e práticos, levando em consideração o tipo de necessidade de cada aluno, fazendo as
adequações necessárias para que o processo ensino aprendizagem deste aluno ocorra de acordo com seu potencial.
 
Assim, se faz necessário entender o conceito de educação especial. De acordo com a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação
Inclusiva (MEC/2008), a educação especial
 
É definida como uma modalidade transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, que atua de forma complementar ou
suplementar ao ensino regular, disponibilizando serviços e recursos para as atividades de AEE e a promoção da acessibilidade nos
ambientes educacionais.
 
Mediante este conceito que hoje trabalhamos, a educação especial inclusiva é, relativamente, uma temática nova. A partir do final da década de 80 e
início da década de 90, começou-se a refletir sobre o processo de escolarização de pessoas que até então viviam “à margem da sociedade”. Ou seja,
pessoas que eram negados o direito de conviver e se desenvolver junto ao outro, por uma razão de não se enquadrar em um estereotipo dito normal.
 
Dessa forma, a Declaração de Salamanca (1994), em um dos seus princípios, declara que “sistemas educacionais deveriam ser designados e programas
educacionais deveriam ser implementados no sentido de se levar em conta a vasta diversidade de tais características e necessidades”.
 
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No Brasil, o tema educação especial inclusiva, em particular a inclusão de pessoas com necessidades educativas especiais, está em seu auge. Nunca
antes se discutiu como se tem discutido ao longo destas décadas sobre essa problemática. Isto se deve à aplicabilidade legislativa da nova Lei que rege
a Educação no Brasil, LDB 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que dedica três artigos sobre essa questão, que são os artigos 58,
59 e 60.
 
Assim, de acordo com o artigo 58 da LDB 9394/96 “Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar,
oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais”.
 
Já no artigo 59, inciso I, da LDB 9394/96, que rege sobre os sistemas de ensino, dispõe que está assegurado aos educandos com necessidades especiais
“currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organizações específicos, para atender as suas necessidades”.
 
Segundo o Plano Nacional de Educação, na categoria Educação Especial, esta “se destina às pessoas com necessidades especiais no campo da
aprendizagem, originadas quer de deficiência física, sensorial, mental ou múltipla, quer de características como altas habilidades, superdotação ou
talentos”.
 
A educação especial passa por mudanças significativas no que tange a inclusão de pessoas com necessidades educativas especiais. Essas mudanças
começaram a ser oportunizadas na concretização daConstituição Federal do Brasil (1988), no qual foram dedicados quatro artigos a esta temática.
 
No que se refere à Educação, a Constituição Federal do Brasil de 1988 assegura, no seu artigo 205 “A educação, direito de todos e dever do Estado e da
família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Mais adiante, no artigo 208, inciso III, da Constituição Federal do Brasil (1988) garante “atendimento
educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino”. O que está em concordância com o artigo 4º,
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inciso III da LDB 9394/96, no qual é garantido “atendimento educacional especializado gratuito aos portadores de necessidades especiais,
preferencialmente na rede regular de ensino”. Isto vem comprovar a garantia, em Lei (as supracitadas), de uma educação para as pessoas com
necessidades educativas especiais.
 
Já o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA – 8069/90, no artigo 53, incisos I e III, corrobora com a Constituição Federal do Brasil (1988) e com a
LDB 9394/96, quando expõe que
 
A criança e o adolescente têm direito à educação, visando o pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da
cidadania e qualificação para o trabalho assegurando-lhes: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; III -
atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.
 
Na mesma vertente, tem-se a Declaração de Jomtien (1990), que evidencia que a “... aprendizagem das pessoas portadoras de deficiências requerem
atenção especial. É preciso tomar medidas que garantam a igualdade de acesso à educação aos portadores de todo e qualquer tipo de deficiência,
como parte integrante do sistema educativo”.
 
A Declaração de Salamanca (1994) esclarece e confirma todas as Leis acima citadas, no qual garante que “toda criança tem direito fundamental à
educação, e deve ser dada a oportunidade de atingir e manter o nível adequado de aprendizagem; toda criança possui características, interesses,
habilidades e necessidades de aprendizagem que são únicas”.
 
Mas a efetivação de um lugar à pessoa com necessidades educativas especiais só foi oportunizada devido à aprovação da LDB 9394/96. Assim, a partir
desta data, começou-se a dar importância às pessoas com algum tipo de deficiência. Ou seja, começou-se a pensar sobre como incluir os mesmos, a
colocá-los num espaço cujo qual nunca deveriam ter saído: a sociedade.
 
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A educação, como um todo, é também assegurada pela LDB 9394/96, no seu artigo 2º. Consta que “A educação, dever da família e do Estado, inspirada
nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Quando se refere ao “pleno desenvolvimento do educando”, este diz respeito a todas as
pessoas, sem distinção de credo, raça, cor ou incapacidades.
 
É um dos princípios da LDB 9394/96 o direito de "igualdade e condições para o acesso e permanência na escola", adotando-se, pela primeira vez, uma
modalidade dentro desta Lei, que possibilita uma educação de qualidade para "educandos com necessidades especiais".
 
Inúmeros trabalhados foram produzidos desde a aprovação desta Lei, o que possibilitou um novo olhar aos deficientes, com o intento de se estar
discutindo uma inclusão mais digna.
 
SAIBA MAIS!
Assista também aos vídeos:
 
Nick Vujicic - Legendado em Português
06/01/2024, 17:04 Deficiência Física e Deficiências Múltiplas
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Nick Vujicic - Legendado em PortuguêsNick Vujicic - Legendado em Português
                     
                                                                  CUERDAS em português
https://www.youtube.com/watch?v=LCdbEedgcM8
06/01/2024, 17:04 Deficiência Física e Deficiências Múltiplas
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CUERDAS em portuguêsCUERDAS em português
                     
Conscientização IGA29 - Inclusão
https://www.youtube.com/watch?v=OrGEjSn1v8Y
06/01/2024, 17:04 Deficiência Física e Deficiências Múltiplas
https://ava.faculdadeimes.org.br/mod/book/tool/print/index.php?id=15447 11/50
Conscientização IGA29 - InclusãoConscientização IGA29 - Inclusão
https://www.youtube.com/watch?v=Ztqaa-NWYQ8
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3. Deficiência Física
 
Por deficiência entende-se que é “qualquer pessoa incapaz de assegurar por si mesma, total ou parcialmente, as necessidades de uma vida individual
ou social normal, em decorrência de uma deficiência, congênita ou não, em suas capacidades físicas ou mentais” (DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DAS
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA).
 
De acordo com o Decreto nº. 5.296, no artigo 1º, inciso 1º, considera-se deficiência física a
 
Alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física,
apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia,
hemiplegia, hemiparesia, ostomia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, nanismo, membros com deformidade
congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho de funções.
 
De uma forma mais ampla, encontramos no Decreto nª 3.298 de 1999 da legislação brasileira, nos artigos 3 e 4, o conceito de deficiência e deficiência
física:
  
Art. 3…: - Para os efeitos deste Decreto, considera-se:
 
I - Deficiência – toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica que gere
incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano;
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Art. 4…: - Deficiência Física – alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o
comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia,
tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, membros com
deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho de
funções.
 
É importante ressaltar que para uma pessoa ser considerado deficiente físico se faz necessário haver um comprometimento da função física,
acarretando-lhe incapacidade na sua locomoção permanente ou provisória, tendo, em sua grande maioria, a necessidade do uso de um acessório que o
auxilie nas atividades de vida diária.
 
Assim, podemos definir a deficiência física como uma alteração no corpo que leva o indivíduo a dificuldades no seu desempenho motor, impedindo-lhe
de participar da vida de uma forma independente, ou seja, dificultando sua atividade de vida diária.
 
Por atividade de vida diária entende-se aquelas atividades necessárias a melhor condução dos aspectos diários, como atividades da comunicação, do
autocuidado, das habilidades sociais, da vida familiar, do uso comunitário, da autonomia, da saúde, da segurança, da funcionalidade acadêmica, do
lazer e trabalho.
 
As causas da deficiência física estão ligadas a fatores pré, peri e pós-natais, dentre os quais listamos:
 
Causas pré-natais– problemas durante a gestação: remédios tomados pela mãe, tentativas de aborto malsucedidas, perdas de sangue durante a
gestação, crises maternas de hipertensão, problemas genéticos, rubéola, toxoplasmose e outras;
 
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Causas perinatais – problema respiratório na hora do nascimento, prematuridade, bebê que entra em sofrimento na hora do nascimento por ter
passado da hora, cordão umbilical enrolado no pescoço, e outras;
 
Causas pós-natais – parada cardíaca, infecção hospitalar, meningite ou outra doença infecto-contagiosa ou quando o sangue do bebê não combina
com o da mãe (se esta for Rh negativo), traumatismo craniano ocasionado por uma queda muito forte e outras;
 
Dentro do conceito de deficiência física, há que se levar em conta o tipo de lesão. Quanto a sua natureza, há que se investigar o tipo de distúrbio.
Assim, há dois tipos de distúrbios que são integradores à deficiência física: os distúrbios ortopédicos ou origem muscular e os distúrbios neurológicos.
 
Por distúrbios ortopédicos entende-se que são aqueles problemas originados nos músculos, ossos e/ou articulações. Como exemplo temos a
Amputação, a Distrofia Muscular, Artrite, Nanismo, entre outros.
 
Por distúrbios neurológicos entende-se que são aqueles problemas concernentes à deterioração ou lesão do sistema nervoso. Como exemplo, temos a
Paralisia Cerebral, a Hidrocefalia, o Acidente Vascular Cerebral – AVC, a Lesão Medular, Espinha Bífida, entre outros.
 
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4. Distúrbios Ortopédicos
 
Amputação
 
Definida como ausência congênita ou retirada de um ou mais membros. Pode ser congênita – amielia, dismielia ou focomielia – ou adquirida - cirurgias,
traumas, entre outras. A amputação pode ser ocasionada por problemas vasculares, traumas, má formação congênita, causas metabólicas, entre outras.
 
Distrofia Muscular
 
É caracterizada pela deteriorizacao progressiva da musculatura esquelética voluntária, levando à incapacitação pela dificuldade ou ausência da
contração muscular. Há diversos tipos de distrofias musculares, e em sua maioria acompanha um quadro de síndrome, sendo a mais conhecida a
Síndrome de Duchenne. Segue as principais distrofias musculares:
 
a)      Síndrome de Duchenne → A distrofia muscular de Duchenne costuma ter início nos quatro primeiros anos de vida. Os sintomas iniciais são de
debilidade dos músculos da cintura pélvica e mais tarde dos músculos da cintura escapular. À medida que a afecção evolui, o doente apresenta
dificuldade para subir escadas e para levantar-se do chão. Nesta síndrome, a pessoa apresenta expectativa de vida curta, não chegando à idade adulta,
devido ao acometimento da atrofia da musculatura respiratória.
 
b)    Síndrome de Becker → distrofia muscular progressiva. Costuma ter início numa fase mais avançada da vida, a partir dos 12 anos de idade, e evolui
de modo mais lento. As pessoas apresentam debilidade e atrofia dos músculos da cintura pélvica, condição que determina a marcha e a capacidade de
levantar-se. Esta síndrome apresenta maior expectativa de vida ao indivíduo do que a de Duchenne.
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c)      Cintura-membros → tem início na região da cintura escapular e pélvica, envolvendo posteriormente a musculatura paraespinhal. A pessoa não
apresenta problemas na musculatura respiratória, podendo adquirir deformidades pélvicas.
 
d)    Ocular → é uma manifestação que se inicia pelos olhos e se espalha pela face, levando a diminuição da mímica facial.
 
e)    Escápulo-peroneal → há a manifestação na musculatura proximal dos membros superiores (braços e mãos) como também na musculatura distal
dos membros inferiores (pernas e pés), causando diversas deformidades ortopédicas.
 
Artrite → é uma inflamação de uma articulação. Pode ser de caráter aguda, com alta intensidade e curta duração, ou caráter crônico, que é de
intensidade moderada, mas que se estende por um período longo de tempo (longa duração). Geralmente o indivíduo apresenta dores nas
articulações que não desaparecem mesmo quando em repouso e aumenta com o movimento do membro, inchaço, aumento do volume da
articulação, hipertemia, vermelhidão e, como consequência de tudo isso, impotência funcional das articulações afetadas. A artrite pode ser
classificada como:
 
a)    Infecciosa (vírus ou bactéria);
 
b)    Metabólica (gota, condrocalcinose);
 
c)    Mecânica (lesões, tumores);
 
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d)    Degenerativas (primárias e secundárias);
 
e)    Idiopático (artrite reumatóide);
 
f)     Associado a outras doenças (síndromes, alergia);
 
g)    Doenças do tecido conjuntivo (lúpus eritematosos).
 
Nanismo → é o crescimento retardado do desenvolvimento do corpo, havendo uma desproporção entre tronco, membros e cabeça. É considerado
uma pequenez anormal da estrutura média do indivíduo na mesma idade e mesma etnia. Geralmente, o nanismo acompanha diversas síndromes
como a Síndrome de Pierre Robin, Síndrome de Rud, Síndrome de Seckel, entre outras.
 
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5. Distúrbios Neurológicos
 
Paralisia Cerebral (PC) → é um distúrbio não progressivo da motricidade, que se evidencia na movimentação e na postura. Esse distúrbio é causado
por uma lesão ou um mau funcionamento do cérebro, que ocorre antes dos três anos de idade. A paralisia cerebral pode ocorre por múltiplos
fatores, entre eles a prematuridade, anoxia perinatal, desnutrição materna durante a gestação, rubéola, toxoplasmose, trauma durante o parto, entre
outras. Torna-se relevante ressaltar que 86% das causas da PC são provenientes de fatores pré e perinatais.
 
As pessoas com PC apresentam problemas como sialorréia (secreção abundante da saliva), dificuldade para engolir, permanência de reflexos primitivos,
como também estar associados outros distúrbios como distúrbio da fala, distúrbios sensoriais (visão, audição, táteis), convulsões, deficiência intelectual,
distúrbios percepto-motores, entre outros.
 
A PC pode ser considerada, quanto ao seu acometimento, de grau leve, moderada ou grave. Quanto a sua topografia, pode ser classificada como
monoplegia/monoparesia (acometimento de um único membro); hemiplegia/hemiparesia (acometimento de um lado do corpo);
paraplegia/paraparesia (acometimento do tronco e membros inferiores); diplegia/diparesia (acometimento em ambos os membros, sendo que os
membros superiores são mais afetados que os inferiores); quadriplegia/quadriaresia (acometimento de forma igual dos quatro membros); dupla
hemiplegia / dupla hemiparesia (acometimento dos quatro membros afetados, sendo que um lado do corpo é mais evidente que o outro). Ressalta-se
que a PC, quanto ao tônus muscular, pode ser classificada:
 
a)    Rigidez → os músculos dos membros são tensos e se contraem fortemente quando se tenta movimentá-los ou alonga-los, onde mesmo os reflexos
exacerbados são inibidos. É uma forma severa de espasticidade.
 
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b)    Espasticidade → o termo espástico é utilizado para descrever o grau de tonicidade do músculo (tônus muscular muito alto ou tenso). As pessoas
com PC apresentam movimentos desajeitados e rígidos porque seus músculos são muito tensos. Por isso, é muito comum as pessoas com PC
apresentarem contração muscular involuntária.
 
c)      Atetose → se caracteriza por movimentosinvoluntários e variações do tônus muscular, ou seja, o tônus muscular flutua gerando movimentos
involuntários e os movimentos voluntários se deformam ficando retorcidos.
 
d)    Ataxia → se caracteriza por uma diminuição do tônus muscular, incoordenações dos movimentos e deficiência no equilíbrio; as pessoas com ataxia
são instáveis e tremulas.
 
e)    Tremor → conhecido também por tremor intencional caracteriza-se pelo aparecimento somente nos movimentos involuntários.
 
f)     Hipotonia → é uma baixa no tônus muscular. Também comumente conhecida como atonia ou flacidez.
 
g)    Mista → caracterizada pelo aparecimento, em diversos grupos musculares diferentes, de baixa e alta tonicidade muscular.
 
Hidrocefalia → relacionada a um distúrbio neurológico de origem encefálica, a hidrocefalia é o aumento da quantidade de líquido céfalo raquidiano
dentro do neurocrânio (caixa craniana), podendo levar à compressão do cérebro ocasionando lesões, que podem ser caracterizadas como
deficiências motoras, sensoriais e/ou cognitivas, além de distúrbios comportamentais.
 
Acidente Vascular Cerebral – AVC → é considerado um distúrbio neurológico de origem encefálica, ocasionando lesões permanentes e com sequelas
motoras e/ou sensoriais.
06/01/2024, 17:04 Deficiência Física e Deficiências Múltiplas
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Lesão Medular → é caracterizada como um distúrbio neurológico de origem espinhal. A lesão medular é adquirida, resultante de um trauma,
tumores, lesão ou problema de crescimento. Há perdas parciais ou totais dos movimentos dos membros afetados, ocasionando uma deficiência
motora e perda da sensibilidade dos membros afetados.
 
Espinha Bífida → é caracterizada como um defeito congênito no qual um ou mais arcos vertebrais não se fecham completamente durante o
desenvolvimento fetal, onde o tubo neural não se desenvolve completamente, fechando-se antes do tempo previsto. É um distúrbio neurológico de
origem espinhal. A espinha bífida ocasiona lesões caracterizadas como deficiências motoras, sensoriais e/ou cognitivas. Existem três tipos, a saber:
 
a)    Oculta → é a mais branda manifestação, podendo não acarretar em um distúrbio neurológico. É perceptível pelo aparecimento de um sinal ou tufo
de pelos.
 
b)    Meningocele → é caracterizada por uma forma tumoral com protrusão sacular junto a coluna vertebral que contém líquido, porém tanto a medulo
quanto as raízes nervosas não sofrem danos. Sua retirada se recomenda ao nascer ou ainda na primeira infância, não deixando sequelas.
 
c)      Mielomeningocele → é caracterizada por haver uma protrusão sacular junto a coluna vertebral que contém líquido, porções medulares e fibras
nervosas. É o tipo mais comum e também mais severo, acometendo a pessoa com distúrbios neurológicos, motores – paralisia total ou parcial dos
membros inferiores com distúrbios esfincterianos e ausência de sensibilidade nos membros afetados, hidrocefalia e deficiência intelectual.
 
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6. Deficiência Múltipla
 
A Deficiência Múltipla é uma condição onde há a ocorrência de duas ou mais deficiências, simultaneamente, em um único indivíduo, sejam elas física,
cognitiva, sensorial. Ou seja, numa mesma pessoa há a combinação de uma deficiência com outra ou outras
 
O termo deficiência múltipla tem sido utilizado, com frequência, para caracterizar o conjunto de duas ou mais deficiências
associadas, de ordem física, sensorial, mental, emocional ou de comportamento social. No entanto, não é o somatório dessas
alterações que caracterizam a múltipla deficiência, mas sim o nível de desenvolvimento, as possibilidades funcionais, de
comunicação, interação social e de aprendizagem que determinam as necessidades educacionais dessas pessoas. (BRASIL, 2006, p.
11)
 
Na pessoa com Deficiência Múltipla há a combinação de uma deficiência com outra ou outras, acarretando comprometimentos graves em uma ou mais
área do seu desenvolvimento. As deficiências que podem estar associadas se classificam como Física que é a alteração completa ou parcial de um ou
mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física (conforme vimos acima); Sensorial que é caracterizado pelo não
funcionamento, seja total ou parcial, de algum dos cinco sentidos; a surdez e a cegueira são os mais comuns;  Psíquica ou Intelectual  que é
caracterizado por um comprometimento, durante o período de desenvolvimento, das faculdades que determinam o nível global de inteligência, isto é,
das funções cognitivas, de linguagem, da motricidade e do comportamento social. Assim, numa mesma pessoa, pode ocorrer a combinação de duas ou
mais deficiências, que destacamos as principais como:
 
Deficiência Física e Sensorial, como exemplo podemos citar a deficiência auditiva ou surdez associada à deficiência física; deficiência visual ou
cegueira associada à deficiência física.
 
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Deficiência Física e Psíquica ou Intelectual, como exemplo podemos citar a deficiência física associada à deficiência intelectual; deficiência física
associada a transtorno mental.
 
Deficiência Sensorial e Psíquica ou Intelectual, como exemplos podemos citar a deficiência auditiva ou surdez associada à deficiência intelectual;
deficiência visual ou cegueira associada à deficiência intelectual; deficiência auditiva ou surdez associada a transtorno mental.
 
Deficiência Física, Sensorial e Psíquica ou Intelectual, como exemplos podemos citar a deficiência física associada à deficiência visual ou cegueira e à
deficiência intelectual; deficiência física associada à deficiência auditiva ou surdez e à deficiência intelectual; deficiência física associada à deficiência
visual ou cegueira e à deficiência auditiva ou surdez.
 
Mas engana-se que somente a ocorrência de duas ou mais deficiências já limita o diagnóstico da Deficiência Múltipla. Há que se averiguar o grau de
comprometimento no desenvolvimento da pessoa, pois assim estará assegurando a efetivação de uma qualidade no desenvolvimento de suas
capacidades e potencialidades. Também há que se vislumbrar quais os efeitos da Deficiência mediante ao ambiente físico e social. Para tanto, é
necessário considerar:
 
Os tipos e quantidades de deficiências primárias associadas;
 
A amplitude ou abrangência dos aspectos comprometidos;
 
A idade de aquisição das deficiências;
 
Os fatores ambientais relacionados – familiares, comunitários, escolares;
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A eficiência das intervenções educacionais e de saúde. (BRASIL, 2000, p. 60)
 
Dessa forma, conhecer o universo da deficiência múltipla permite “evitar maior interferência adversa na vida da pessoa e reduzir seus efeitos sobre ela”
(BRASIL, 2000, p. 60), auxiliando também na estimulação correta nas deficiências existentes, como também significar a deficiência múltipla nos espaços
os quais o indivíduo ocupa. Salienta-se que a família, a escola e a comunidade apresenta papel crucial nesse processo.
 
Assim, apresentar uma condição diferente das demais pessoas; aprender de forma diferente e com auxílio de recursos e estratégias; estar atrelado a um
instrumento por toda a vida; necessitar do auxílio de outras pessoas. Essas são algumas afirmativas pelas quais a pessoa com Deficiências Múltiplas
convivem durante toda a sua vida. Não somente a própria pessoa, mas todos os sujeitos que com ela vive diretamente.
 
As causas da ocorrência da deficiência múltipla estão ligadas a fatores pré, peri e pós-natais, dentre os quais destacamos como mais recorrentes:
 
Má-formação congênita;
 
Hipotireoidismo;
 
Síndrome de Rett;
 
Infecçõesvirais como Síndrome da rubéola congênita e a toxoplasmose;
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Doenças sexualmente transmissíveis, como a sífilis, o HPV (Papiloma vírus humano);
 
Icterícia;
 
Infecção de ouvido recorrente;
 
Falta de oxigênio no cérebro;
 
Doença infecciosa grave na infância como sarampo,
 
Glaucoma,
 
Catarata congênita
 
Também pode estar associada a fatores ambientais como a irradiações, acidentes e traumatismos cranianos, intoxicação química, tumores cerebrais
entre outras. Há que se destacar ainda o fator comportamental de risco que é o casamento consanguíneo (casamentos entre parentes próximos), que
pode ser fator de desenvolvimento da deficiência múltipla.
 
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As crianças com deficiência múltipla apresentam características peculiares que a diferem das outras crianças, sejam com deficiências ou não, que são
elas:
 
Dificuldade na abstração das rotinas diárias, nos gestos ou na comunicação;
 
Dificuldades no reconhecimento de pessoas do seu cotidiano;
 
Movimentos corporais involuntários;
 
Respostas mínimas a estímulos causados por barulhos, toques, entre outros (BRASIL, 2006, p.11)
 
Também apresentam comportamentos repetitivos e estereotipados; apresentam resistência ao contato físico; podem não apresentar funcionalidade ao
brinquedo ou a brincadeira, utilizando os brinquedos, em sua grande maioria, de forma inadequada; muitas não se comunicam sob a forma
convencional – modalidade oral, necessitando de recursos não verbais para se comunicarem; apresentam dificuldades acentuadas em reter
informações, tendendo a esquecer o que não for praticado; a aprendizagem se configura mais lenta, apresentando por ora dificuldade na
aprendizagem formal institucionalizada; apresentam necessidade de as instruções serem de forma sistematizada e organizadas; entre outras.
 
Assim, crianças que apresentam deficiência múltipla assim o é considerado, pois além dos comprometimentos clinicamente observáveis, como a
associação de deficiência visual e auditiva, também apresentam comprometimentos em condições de comportamento em outras áreas, sejam elas na
área intelectual ou emocional, dificuldades na aprendizagem e na área física.
 
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Sabemos que as áreas de sentidos são a entrada de percepção do mundo externo em nosso mundo interior, ou seja, percebemos o mundo através dos
nossos órgãos dos sentidos. Quando esses canais estão comprometidos, nossa percepção de mundo se modifica e há uma ruptura nessa compreensão.
Assim, pessoas com múltipla deficiência sensorial, no caso da surdocegueria, apresentam também dificuldades em outros sistemas além daqueles lhes
apetece – canais visual e auditivo, como o sistema tátil (sensação de toque), sistema olfativo (odores e aromas), sistema gustativo (sabores), sistema
vestibular (equilíbrio), sistema proprioceptivo (posição corporal), ocasionando limitações no desenvolvimento global da pessoa.
 
Dessa forma, pessoas com condição de múltipla deficiência sensorial apresentam dificuldades em ambientar-se, pois têm dificuldades em compreender
rotinas diárias; dificuldades na comunicação verbal e não-verbal; dificuldades em reconhecer pessoas significativas em seu ambiente; dificuldades com
estímulos ambientais intensos como barulhos, movimentos, toques, odores, sabores, entre outros.
 
Crianças com múltipla deficiência sensorial se assemelham a crianças surdocegas, tanto quanto as características, como às potencialidades e aos
cuidados. Por surdocegueira, entende-se que é um comprometimento nos canais visual e auditivo num mesmo individuo, ocasionando dificuldades nas
esferas sociais, emocionais e psíquicas.
 
A criança surdocega é portadora de características únicas, que resultam do efeito combinado das deficiências auditiva e visual. As
características clínicas que definem a criança, do ponto de vista oftalmológico e audiológico, são insuficientes para prever o quanto
poderá se desenvolver quando imersa num ambiente que proporcione uma estimulação adequada às suas necessidades. (BRASIL,
2006, p. 14)
 
A síndrome de Down, descrita como “condição como um conjunto distinto de características”. (Stray-Gundersen, 2007, p. 36) por se manifestar em um
único individuo diversos aspectos que comprometem o desenvolvimento, também é considerada na gama da deficiência múltipla. De acordo com Saad
(2003, p. 29) “A síndrome de Down (SD) é caracterizada por atraso do desenvolvimento físico, funcional e mental”.
 
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Foi descoberta em 1866 pelo médico inglês John Langdon Down. Por isso ela recebe este nome, em homenagem ao seu descobridor. (STRAY-
GUNDERSEN, 2007; SAAD, 2003; MILANI, 2006).
 
Desde a sua descoberta até os dias atuais, a SD recebeu diversos termos, dentre os mais comuns, mongolismo – por apresentarem características
comuns com o povo do país da Mongólia, como cabelos lisos e finos; idiota mongolóide; imbecilidade mongolóide; cretinismo furfuráceo; criança
malacabada; criança inacabada (SAAD, 2003).
 
A concepção de que a pessoa com SD não constitui uma “raça” à parte, mas que apresenta, como qualquer outro representante da espécie humana,
peculiaridades individuais de personalidade e no curso de seu desenvolvimento neuropsicomotor, vem ganhando espaço; e é de fundamental
importância quando se pensa na influência que essa mudança de concepção tem na elaboração de estratégias de ensino, de programas de reabilitação,
de orientação profissional, dentre outros. Conforme Stray-Gundersen (2007, p. 15).
 
Em vez de 46, ele [SD] tem 47 cromossomos. (...). Essa síndrome ocorre igualmente em meninos e meninas. É um dos defeitos
congênitos mais comuns, apresentando-se em todas as raças, grupos étnicos, classes socioeconômicas e nacionalidades. Pode
acontecer a qualquer pessoa.
 
De acordo com Alves, (2007, p. 27-28), a SD é caracterizada por se apresentar como um acidente genético, podendo
 
... ocorrer na primeira divisão celular, formando um cromossomo a mais no par 21 e resultando em uma trissomia simples sem
translocação. Em uma porcentagem pequena, a formação desse cromossomo extra também pode ocorrer na segunda ou terceira
divisão da concepção, (...), o excesso de material genético proveniente do cromossomo 21, pode ocorrer de três formas diferentes:
trissomia livre em todas as células do indivíduo; translocação cromossômica; mosaicismo do cromossomo 21.
 
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Segundo Stray-Gundersen (2007, p. 22), a trissomia do 21 por não-disjunção ocorre em cerca de 95% das pessoas com SD e é resultante da “...falha na
disjunção dos cromossomos do par 21 ou na divisão adequada no óvulo ou no espermatozoide”. Os outros 5% da população com SD dividem-se nos
dois outros tipos da síndrome: translocação e mosaicismo. No primeiro caso, em conformidade com a autora (2007, p/ 23) “... o cromossomo extra está
conectado a outro cromossomo, geralmente o cromossomo 14, ou a outro cromossomo 21. Estima-se que entre 3 a 4% dos bebês com síndrome de
Down têm trissomia do 21 por translocação”.
 
Já o mosaicismo, que é a forma mais rara da síndrome, acomete cerca de 1% das pessoas com SD. Ainda de acordo com Stray-Gundersen (2007, p. 24)
 
No mosaicismo, ocorre uma divisão celular imperfeita, em uma das primeiras divisões celulares após a fertilização. (...). Consequentemente, nem todas as
células apresentam esse cromossomo e o bebê pode ter menos características físicas usuaisda síndrome de Down, bem como maior capacidade intelectual.
 
De acordo com Leal (2006, p. 14-15), a SD
 
... é usualmente causada pela trissomia simples, também conhecida como não-disjunção do cromossomo de número 21. (...).
Entretanto, há dois tipos de comprometimento genético [além da trissomia do 21] denominados de translocação e mosaicismo. No
primeiro caso observa-se a trissomia, mas nem todos os cromossomos trissômicos estão no par 21. Podem ser encontrados em
outros pares, sendo que um dos pais (pai ou mãe) é portador da translocação. Já o mosaicismo ocorre quando, na divisão do óvulo
fecundado, algumas células apresentam-se com 47 cromossomos e outras com 46.
 
Já Bissoto (2005, p. 2) ressalta que
 
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Em 96% dos casos, essa trissomia [do 21] se apresenta por uma não-disjunção cromossômica total: conforme o feto se desenvolve,
todas as células acabam por assumir um cromossomo 21 extra. Em cerca de 4% dos casos, entretanto, ou os portadores não têm
todas as células afetadas pela trissomia, sendo denominados como casos “mosaico” (entre 0,5 – 1%), ou desenvolvem a síndrome de
Down por translocação gênica (entre 3,0 – 3,5%), caso em que parte ou todo o cromossomo 21 extra se encontra ligado a um outro
cromossomo, geralmente o cromossomo 14.
 
Conforme Smith (1989) apud Milani (2006, p. 25) “... a trissomia 21 é a principal incidência da síndrome, ocorrendo em 94% dos casos. Já a translocação
ocuparia 3,3% das ocorrências e o mosaicismo, 2,4%”.
 
Mais adiante, Milani (2006, p. 26) apoiada em Pueschel (1995), explicita que “... não é o cromossomo 21 extra inteiro, e sim, um pequeno segmento do
braço longo, que é responsável pela síndrome de Down”.
 
Uma das possíveis causas da SD é relativa à idade materna. Segundo Milani (2006, p. 29), “Os riscos de ocorrência da síndrome são: gestantes com
menos de 25 anos, 1:600; de 25 a 29 anos, 1:350; de 30 a 34 anos, 1:800; de 35 a 39 anos, 1:260; de 40 a 44 anos, 1:100 e de 45 a 49 anos, 1:50
(Gonzalez, 1992) ”.
 
Já Stray-Gundersen (2007, p. 26), “Até o momento, sua causa exata – o que faz os cromossomos 21 se manterem unidos – ainda não foi descoberta. (...),
a idade da mãe (idade materna) é o único fator relacionado à probabilidade de ter um bebê com síndrome de Down que foi comprovado”. Ambas as
autoras estão em conformidade com Saad (2003, p. 35), no qual aponta que
 
Há uma relação de causalidade entre a idade materna e a geração de um filho com síndrome de Down. Pelo fato de a mulher já ter consigo desde o
nascimento todos os óvulos que farão parte de sua vida, eles envelhecem com ela. Sendo assim, as mulheres mais velhas têm mais possibilidades de terem
filhos com síndrome de Down (SCHWARTZMAN, 1999A, p. 20). (...). A frequência aumenta de 0,1% em mães com menos de 35 anos, para 4% em mães
com idade acima de 45 anos.
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Em conformidade com o que relata Pueschel (2000, p. 2) apud Saad (2003, p. 34) “... há relatos de pesquisas em que pais idosos podem também, ter
risco de ter filhos com síndrome de Down. Afirma também que mais de 85% dos bebês com síndrome de Down nascem de mães com idade abaixo de
35 anos”.
 
Segundo Bee (2003), além da deficiência cognitiva, a síndrome de Down se caracteriza por ser uma anomalia genética no
cromossomo 21, no qual o mesmo não se separa adequadamente na divisão celular. Ainda segundo a autora, esta síndrome se
caracteriza pela criança apresentar desde o nascimento pregas nas pálpebras e mãos, dedos mínimos curtos e curvados,
nariz e face achatados, o que lhes dá uma aparência similar. As complicações clínicas são as malformações cardíacas,
cataratas, epilepsia, leucemia, alterações sensoriais, particularmente aquelas relacionadas a visão e a audição.
 
De acordo com Bissoto (2005, p. 2) “a  síndrome de Down frequentemente acarreta complicações clínicas que acabam por interferir no
desenvolvimento global da criança portadora (...)”. Está associado também a demência senil, tendo sido encontrado em estudos mais recentes, de
acordo com Devenney e colaboradores (1992) apud Bissoto (2005, p. 3) associações destas com a doença de Alzheimer.
 
Silva & Kleinhans (2006, p. 3), apoiada na publicação da Pediatric Database (1994), ressalta as características da pessoa com SD como:
 
um conjunto de alterações que necessita de exames mais específicos para ser detectado, como: anomalias de audição (em cerca de
80% dos casos), alterações ortodônticas (80%), anomalias da visão (50%), anomalias cardíacas (40 a  50%), alterações
endocrinológicas (15 a  25%), anomalias do aparelho locomotor (15%), anomalias do aparelho digestivo (12%), alterações
neurológicas (8%), alterações hematológicas (3%), dentre muitas outras que, se não detectadas e tratadas, vão interferir no
desenvolvimento da criança.
 
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Conforme Schwartzman (1999, p. 26) apud Saad (2003, p. 30), as características evidentes da pessoa com SD são
 
Peso e tamanho de nascimento inferiores ao normal;
 
Hipotonia (músculos flácidos);
 
Pescoço curto;
 
Língua protusa, isto é, posicionada para fora da boca em virtude da hipotonia;
 
Base nasal achatada;
 
Doenças cardíacas congênitas;
 
Mãos e pés pequenos;
 
Espaço aumentado entre o 1º e 2º dedos dos pés;
 
Orelhas pequenas, arredondadas e dismórficas, de implantação baixa;
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Prega da pálpebra superior no canto interno dos olhos;
 
Prega palmar transversa, que consiste numa única linha que atravessa as mãos curtas, de lado a lado.
 
De acordo com Milani (2006, p. 38-42),
 
O crânio é encurtado no diâmetro antero-posterior. (...). De um modo geral, apresentam atraso no fechamento das fontanelas e suas
paredes cranianas são finas. (...), os cabelos são finos, sedoso e escassos e os pêlos pubianos são lisos. O nariz é, em geral, pequeno
com achatamento na base. Já os olhos apresentam manchas na íris (Manchas de Brushfield, discretas opacificações do cristalino e
erros de refração). As orelhas são de implantação baixa. (...) a língua é protusa porque há uma diminuição da cavidade oral,
hipoplasia mandibular e hipotonia de órgão. Sua superfície pode ficar fissurada e com sulcos, devido à respiração oral e sucção. (...).
Os pescoços são curtos (Smith, 1989), largos e com excesso de pele (Gonzalez, 1992). As mãos são curtas, largas e pode haver um
encurtamento ou encurvamento do quinto dedo. (...). Os pés são, de um modo geral, curtos, largos e grossos. (...). A pele do recém-
nascido pode apresentar acrocianose (é azulada nas extremidades). (...). Em pessoas mais velhas é áspera, seca e enruga
prematuramente (Gonzalez, 1992). Costuma ser frouxa na região da nuca (Smith, 1989). (...). Os pacientes masculinos da síndrome
de Down têm criptorquidia e são inférteis. Já as mulheres geralmente têm a menarca tardia e a menopausa precoce. (...). Os homens
são considerados estéreis, pois apresentam baixos níveis de testosterona. (...). A sexualidade é expressa através da sensualidade. Os
portadores podem usar os sentidos para explorar, receber e dar prazer, dentro de programas individualizados que devem fazer parte
do currículo escolar, pois a sexualidade deve visar a uma habilidade adaptativa. (...). Podem ocorrer (...) convulsões (menos de 5%
dos casos); criptorquidia (27% antes dos 9 anos e 17% após os 15 anos de idade); presença de 11 costelas; leucemias em quase 1%
dos casos e distúrbios da tireóide. (...). O desenvolvimento psicomotor é, em geral, mais lento e apático durante a primeira infância,
seguido de hiperatividadeno período pré-escolar.
 
Stray-Gundersen (2007, p. 28-31) salienta que as características da pessoa com SD são
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Nariz.  A face (...) pode ser levemente mais alargada e sua ponte nasal mais plana do que o usual. (...), possuem narizes menores do que das outras
crianças. As vias nasais também podem ser menores e tornar-se congestionadas mais rapidamente.
 
Olhos. Os olhos (...) podem parecer inclinados para cima; (...) fissuras palpebrais oblíquas. Os olhos também podem ter pequenas dobras de pele, chamadas
de pregas epicânticas, nos seus cantos internos. A parte externa da íris (ou parte colorida) de cada olho pode apresentar manchas claras chamadas de
manchas de Brushfield.
 
Boca. A boca (...) pode ser pequena, e o céu da boca pode ser pouco profundo. (...), a língua pode projetar-se ou parecer grande em relação à boca.
 
Dentes. Os dentes (...) podem nascer com atraso e fora da ordem usual. (...), podem ser pequenos, de formas incomuns e fora de lugar.
 
Orelhas. As orelhas podem ser pequenas e suas pontas podem dobrar-se. (...), têm localização levemente inferior na cabeça. As vias auditivas também
tendem a ser menores, (...). Podem tornar-se bloqueadas, causando perda auditiva.
 
Forma da cabeça. As crianças com SD têm cabeças menores do que as normais. Em geral, seu tamanho cefálico situa-se entre os 3% inferiores, (...),
microcefalia. (...). A parte posterior da cabeça pode ser mais achatada (braquicefalia). (...). As áreas moles da cabeça (fontículos), que estão presentes em
todos os bebês, podem ser maiores nos bebês com SD e podem levar mais tempo para se fechar, durante o curso normal de desenvolvimento.
 
Estatura. Os bebês com SD geralmente têm peso e comprimento médio ao nascerem, porém, não crescem com a mesma rapidez das outras crianças. (...).
Os adolescentes com SD alcançam sua estatura final em torno dos 15 anos. A altura média adulta para os homens é de aproximadamente 1,57m e para as
mulheres, aproximadamente 1,37m.
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Mãos e pés. As mãos (...) podem ser menores e seus dedos podem ser mais curtos do que os de outras crianças. A palma de cada mão pode ter apenas
uma linha atravessando-a (prega palmar transversal ou linha simiesca), e o quinto dedo da mão pode curvar-se levemente para dentro, apresentando
apenas uma linha de flexão (clinodactilia). Geralmente, os pés (...) pode existir um grande espaço entre o primeiro e o segundo dedos, (...). No qual, (...), há
um sulco profundo nas plantas dos pés.
 
Tórax.  O tórax (...) pode ser um tanto afunilado (quando o esterno, osso do tórax, é achatado) ou como o peito de pombo (quando o esterno é
proeminente). Nenhuma dessas diferenças morfológicas resulta em problemas clínicos.
 
Pele. A pele (...). Pode ser mosqueada (manchada, clara e sensível a irritações.
 
Cabelos. As crianças com SD têm, tipicamente, cabelos finos, lisos e às vezes esparsos.
 
Ao que se refere ao Sistema Nervoso Central, Milani (2006, p. 37) ressalta que
 
A massa encefálica dos portadores de síndrome de Down ao nascimento é praticamente normal e durante a infância atinge
somente ¾ do seu peso esperado. Schwartzman (1997) afirma que o SNC é sempre comprometido na SD, pois há manifestações
convulsivas, retardo mental, distúrbios do comportamento, hipotonia muscular e quadros demenciais causados pela anormalidade
cromossômica.
 
Saad (2003, p. 67), por sua, destaca que
 
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... a alteração no desenvolvimento do sistema nervoso é generalizada, porque atinge a todos os neurônios em suas funções internas
e externas, (...). O cérebro, (...), apresenta volume e peso menores do que o esperado em pessoas normais e há também diminuição
das circunvoluções secundárias. O número de neurônios apresenta-se reduzido em diversas áreas do córtex cerebral, hipocampo e
cerebelo (FLÖREZ, 1997b, p. 38).
 
Alves (2007, p. 35), deixa claro que o mais importante na conduta da criança com SD é “estabelecer uma relação mais positiva entre os pais e o bebê, o
que será fundamental para o desenvolvimento geral da criança. (...), que (...) será o mesmo que uma criança dita normal. Haverá uma lentidão em todos
os aspectos até porque não se sabe qual será o seu limite”.
 
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7. Tecnologias Assistivas Aplicadas e Comunicação Aumentativa e
Alternativa
 
Sujeitos com deficiência necessitam de algum tipo de recurso para auxilia-los nas atividades de vida diária, que incluem também, as atividades
escolares.
 
A Tecnologia Assistiva (TA) é um recurso e um serviço que permite o aluno com deficiência se tornar parte integrante do meio ao qual está inserido.
Recurso, pois, o aluno com deficiência estará utilizando ferramentas para melhor compreensão e adequação à realidade escolar. Serviço, pois, a escola
procurará desenvolver estratégias que visam a resolver os problemas funcionais deste aluno no espaço escolar, que vai desde a adequação do espaço
físico até formas de adequação curriculares, permitindo assim melhor efetivação da participação da criança nos diversos segmentos escolares,
buscando alternativas para que a criança participe das diversas atividades no contexto escolar de forma positiva. Assim, entende-se a TA como
 
Resolução de problemas funcionais, em uma perspectiva de desenvolvimento das potencialidades humanas, valorização de
desejos, habilidades, expectativas positivas e da qualidade de vida, as quais incluem recursos de comunicação alternativa, de
acessibilidade ao computador, de atividades de vida diárias, de orientação e mobilidade, de adequação postural, de adaptação
de veículos, órteses e próteses, entre outros. (BRASIL, 2007, p. 31)
 
Não podemos perder de vista que o uso da TA no espaço educacional se faz pertinente e importante para que a efetivação da inclusão ocorra. A TA foi
organizada em modalidades para assim melhor permitir a compreensão da gama de diversidade de deficiências, como também para melhor uso de
acordo com a deficiência específica de determinada criança, contribuindo para o melhor desenvolvimento de recursos, organizações de serviços,
pesquisas e especializações dos profissionais, além de melhor manejo com a criança com deficiência. São as modalidades da TA:
 
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Auxílios para a vida diária e vida prática.
 
Comunicação Aumentativa e Alternativa.
 
Recursos de acessibilidade ao computador.
 
Adequação Postural (posicionamento para função).
 
Auxílios de mobilidade.
 
Sistemas de controle de ambiente.
 
Projetos arquitetônicos para acessibilidade.
 
Recursos para cegos ou para pessoas com visão subnormal.
 
Recursos para surdos ou pessoas com déficits auditivos.
 
Adaptações em veículos.
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8. Comunicação Aumentativa e Alternativa
 
O ser humano é incrível. Somos os únicos animais que desenvolvem um sistema complexo de comunicação. Nossa linguagem é constituída de sinais e
símbolos com o objetivo principal de promover a comunicação entre os indivíduos. Portanto, a nossa linguagem é antes de tudo uma linguagem social,
como afirma Marta Kohl de Oliveira (1992, p. 24)
 
Na sua relação com o mundo, mediada pelosinstrumentos e símbolos desenvolvidos culturalmente, o ser humano cria as formas de
ação que o distinguem de outros animais. Sendo assim, s compreensão do desenvolvimento psicológico não pode ser buscada em
propriedades naturais no sistema nervoso.
 
Dessa forma, tornar-se sujeito é estabelecer uma comunicação com o outro, entendendo-o e fazendo-se entender pelo outro.
 
Mas é sabido que a linguagem se expressa não somente na sua forma verbal. Há meios de comunicar-se por sistemas de signos e símbolos não verbais,
que efetiva o processo de comunicação. A esse sistema chamamos de Comunicação Aumentativa e Alternativa.
 
Por Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA) entendemos como uma das áreas da Tecnologia Assistiva que busca atender sujeitos que não
possuem comunicação verbal ou escrita funcional, apresentando uma defasagem em sua habilidade de falar e/ou escrever. Apresenta como objetivo
fundamental buscar
 
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Através da valorização de todas as formas expressivas do sujeito e da construção de recursos próprios desta metodologia, construir e
ampliar sua via de expressão e compreensão. Recursos como as pranchas de comunicação, construídas com simbologia gráfica
(desenhos representativos de ideias), letras ou palavras escritas, são utilizados pelo usuário da CAA para expressar seus
questionamentos, desejos, sentimentos e entendimentos. A alta tecnologia nos permite também a utilização de vocalizadores
(pranchas com produção de voz) ou do computador, com softwares específicos, garantindo grande eficiência na função
comunicativa. Dessa forma, o aluno com deficiência, passa de uma situação de passividade para outra, a de ator ou de sujeito do
seu processo de desenvolvimento. (BRASIL, 2007, p. 58).
 
Dessa forma, procura evidenciar todos os sinais que o sujeito apresenta para se comunicar, valorizando sua forma de expressão, garantindo a
autonomia e independência do sujeito com deficiência, procurando o estabelecimento de uma comunicação rápida e eficiente.
 
A CAA vai além da modalidade da fala oral. Procura desenvolver o meio de expressão através de estratégias que não somente o uso da fala, priorizando
as diversas expressões da linguagem: o uso de gestos, língua de sinais, expressões faciais, o uso de pranchas de alfabeto, símbolos pictográficos, uso de
sistemas sofisticados de computador com voz sintetizada, dentre outros.
 
A CAA destina-se ao aluno que não possui os componentes básicos para uma comunicação verbal, porém todos os envolvidos no processo se
beneficiam deste recurso.
 
Adaptar uma brincadeira e/ou um brinquedo a uma criança com deficiência não é um feito difícil. Primeiro, há que se conhecer qual ou quais os tipos
de deficiências o indivíduo apresenta e a partir de então aprofundar-se sobre essa deficiência, adquirindo não somente conhecimentos teóricos como
também observar a criança deficiente em seus aspectos, procurando estabelecer um contato afetivo e inter-relacional com ela. A partir de então, o
material adaptativo poderá ser construído.
 
Para tanto, há algumas dicas que são premissas na confecção de brinquedos e/ou brincadeiras inclusivos:
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Respeite o tempo de cada um para a realização das atividades.
 
Respeite o tempo de aprendizado de cada pessoa.
 
Reconheça e respeite a individualidade de cada um. Cada pessoa tem o seu jeito, as suas qualidades e os seus desafios. Não use a deficiência como
rótulo.
 
Ofereça ajuda sempre que achar que a pessoa precisa, mas respeite se a ajuda for recusada.
 
Quando for ajudar, pergunte para a pessoa qual é a melhor forma de ajudá-la.
 
Nunca subestime as capacidades de uma pessoa e nem superestime as suas dificuldades (lembre-se que as dificuldades são provocadas pelas
barreiras que existem no meio ambiente e pela falta de apoio ou recursos adequados).
 
Não trate a pessoa com deficiência como um doente. A pessoa com deficiência pode ficar doente como qualquer pessoa e pode também ter uma
saúde tão boa ou melhor do que a sua.
 
Qualquer tipo de limitação para realizar atividades pode ser minimizado ou até eliminado com a disponibilização dos recursos ou apoios adequados.
 
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Dê a oportunidade de a pessoa dar sua opinião. Quando quiser perguntar alguma coisa, pergunte diretamente para a própria pessoa.
 
Trate a pessoa conforme sua idade. Crianças devem ser tratadas como crianças, mas adultos devem ser tratados como adultos.
 
Estimule as capacidades e qualidades que a pessoa possui. Lembre-se que todo mundo tem seu talento, suas afinidades e seu potencial de
desenvolvimento em determinadas áreas de interesse e atividades.
 
Nas brincadeiras, estimule os próprios participantes a buscarem soluções para que a brincadeira seja inclusiva. Pare a brincadeira quando tiver
alguém excluído e procure, junto com a pessoa e com os participantes, maneiras para que todos participem.
 
Perguntar sempre para a pessoa e para a família se existe alguma restrição para brincar (isso vale para qualquer pessoa).
 
Ao promover um material adaptativo para uma criança com deficiência, priorize que este material atenda à deficiência específica dela; mas também,
oportunize que este material possa ser utilizado não somente com a criança com deficiência, mas por todas as crianças que relacionam diretamente
com ela, oportunizando o verdadeiro sentido da palavra inclusão, ou seja, não somente incluindo o sujeito com deficiência na sociedade, mas também,
incluindo a sociedade na deficiência, valorizando os princípios da diversidade e pluriculturalidade.
 
Como no estudo específico sobre a Deficiência Física, sugere-se algumas dicas de cuidados ao escolher uma brincadeira sobre deficiência física:
 
Os locais das brincadeiras devem ser acessíveis, livres de quaisquer barreiras físicas.
 
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Nunca movimente a cadeira de rodas sem pedir permissão para a pessoa.
 
Olho no olho na hora de conversar. Em conversas mais longas com pessoas em cadeira de rodas, procure sentar e ficar na mesma altura que a
pessoa.
 
Quando a pessoa tiver dificuldade em tocar a cadeira, lembre-se de virá-la para que fique de frente para a roda de conversas.
 
Se for ajudar uma pessoa em cadeira de rodas a subir ou descer um degrau, a dica é subir de frente e descer com a pessoa de costas, para que
esteja sempre com a coluna apoiada no encosto da cadeira.
 
Não tenha receio em usar termos como “correr”, “andar”, “ir a pé”, etc. As pessoas com deficiência também usam esses verbos normalmente no seu
dia a dia.
 
Sempre que não conseguir compreender o que a pessoa falou, pergunte. Algumas deficiências, como paralisia cerebral ou aquelas provocadas por
doenças degenerativas (Escleroses, Distrofias, etc.) podem gerar dificuldade na fala. No entanto, não afetam o seu raciocínio e a sua capacidade de
entendimento. Se necessário, peça que repita.
 
Respeite os recursos que as pessoas utilizam para locomover-se. Não fique apoiado ou pendure bolsas e sacolas em cadeira de rodas. E, no caso de
muletas, jamais as retire do lugar sem avisar o seu dono.
 
Para o estudo específico sobre as Deficiências Múltiplas, sugere-se algumas dicas de cuidados ao escolher uma brincadeira sobre deficiência múltipla:
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Além das deficiências apontadas, existe a deficiência múltipla, que envolve a associação de duas ou mais deficiências.
 
Para lidar comuma pessoa que tenha deficiência múltipla, observe-a, verifique qual sua forma de comunicação, avalie possibilidades de eliminar as
barreiras e pergunte qual é a melhor forma de ajudá-la.
 
Também tem a surdocegueira, considerada uma deficiência única, pois a soma dos recursos para pessoas surdas e para pessoas cegas não atende as
suas necessidades.
 
Para lidar com uma pessoa surdocega primeiro identifique o nível da deficiência, pois a pessoa pode enxergar pouco e não ouvir nada, ouvir um
pouco e não enxergar nada, ou não enxergar nem ouvir nada.
 
Depois identifique a sua forma de comunicação, que é bastante particular. Alguns se comunicam por meio de Libras tátil, outros tocando o rosto do
interlocutor (método Tadoma), outros são oralizados e escutam com o uso de um aparelho, etc. Se for necessário, pergunte como se comunicar ao
seu guia-intérprete ou acompanhante, quando houver.
 
Utilize recursos táteis e estimule a leitura e escrita em braile para aprenderem as letras e as palavras.
 
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9. Adequações
SAIBA MAIS!
 
Aprofunde seu aprendizado!
 
Assista também aos vídeos:
 
O que é TECNOLOGIA ASSISTIVA — TECNOLOGIA ADAPTATIVA?
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O que é TECNOLOGIA ASSISTIVA — TECNOLOGIA ADAPTATIVA?O que é TECNOLOGIA ASSISTIVA — TECNOLOGIA ADAPTATIVA?
                    
Comunicação Aumentativa Alternativa CAA                  
https://www.youtube.com/watch?v=rOZCPYa2N10
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Comunicação Aumentativa Alternativa CAAComunicação Aumentativa Alternativa CAA
https://www.youtube.com/watch?v=coyvVU4tOd4
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10. BIBLIOGRAFIA
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