Prévia do material em texto
Metabolismo de Carboidratos · Mapa Metabólico: Consiste em conexões entre as vias, visualizando o “movimento”, com propósitos definidos, de metabólicos intermediários, e para imaginarmos o efeito do bloqueio de uma via sobre o fluxo de metabólicos. · Via catabolicas: É um conjunto das reações metabólicas que libertam energias. Têm o propósito de capturar a energia química, obtida da degradação de moléculas combustíveis ricas em energias. Estágio I: Hidrólise Estágio II: Conversão dos blocos constitutivos Estágio III: Oxidação da acetil-CoA · Vias anabólicas: Reunem moléculas pequenas, como aminoácidos para formar moléculas complexas, como as proteínas. São reações endergônicas, necessitam de energia, fornecido pela quebra de ATP. · Coordenação da via metabólica: os sinais regulatórios incluem hormônios, neurotransmissores. Informam determinada célula sobre o estado metabolico do organismo, de modo que a produção de energia e a síntese de produtos finais esteja de acordo com as necessidades da célula. · Via glicolitica: é uma das principais rotas para geração de ATP e está presente em todos os tipos de celulas. Conjunto de dez reações catalisados por enzima livre no citosol, a qual a glicose é oxidado produzindo duas moléculas de piruvato, duas moléculas de ATP e dois equivalentes reduzidos de NADH+ As cinco primeiras reações da glicolise correspondem a uma fase de investimento de energia · Fermentação é um termo geral para a degradação anaeróbica de glicose. · Glicólise aeróbica: prepara as condições necessárias para a descarbonização GLICÓLISE (RESUMO) · Os principais carboidratos da dieta: · Na dieta humana: · Amido: 55% · Sacarose: 35% · Lactose: 5% · Glicose livre e outros monossacarídeos: 5% · Nos períodos de jejum: · Glicogênio · Gliconeogênese · Metabolismo dos carboidratos: · Digestão: · Inicia-se na boca pela ação da alfa amilase. · Enzimas da borda em escova completam a digestão. · Absorção – transporte para o meio intracelular: · Glicose, galactose e frutose são os únicos monossacarídeos bem absorvidos. · Regulação hormonal: o papel da insulina. · INSULINA: · O pâncreas armazena cerca de 10mg de insulina, e calcula-se que 2mg ou 50U sejam liberados diariamente pela veia porta. · É uma molécula pequena sendo composta por duas cadeias de aminoácidos, A e B unidas por duas pontes dissulfeto. · A secreção de insulina ocorre aos pulsos (5-30’). · O principal fator que controla sua síntese e secreção: glicemia. · Ocorre recrutamento dos transportadores de glicose (glut-4). · Aumento da síntese de glicogênio, glicólise, lipogênese, síntese proteica. · Diminui a gliconeogênese, glicogenólise, lipólise e degradação de proteínas. · A liberação de insulina (mecanismos): · As células betas possuem transportador Glut-2. · No citosol sofre glicólise que aumenta a concentração intracelular de ATP. · ATP bloqueia canais de K: despolarização na membrana que abre canais de cálcio. · Entrada de cálcio: liberação de segundos mensageiros que estimulam a síntese e liberação da insulina. · Transporte de glicose às células: · Principal combustível da maioria dos organismos e ocupa uma posição central no metabolismo. · Glicose –> CO2 + H2O ΔG = -2.840 kj/mol · Armazenada. · Liberada para produção de ATP. · Aeróbica. · Anaeróbica. · Nos vegetais superiores e nos animais (GLICOSE): · Armazenagem = Glicogênio, amido e sacarose. · Oxidação pela via das pentoses fosfato = Ribose-5-fosfato. · Oxidação pela via glicolítica = Piruvato. · Via metabólica –> que compreende uma série de reações enzimáticas –> com objetivo de oxidar a glicose a piruvato –> na qual parte da energia é conservada na forma de ATP. · Sequência de 10 reações catalisadas que transformam parte da energia contida na molécula em ATP/NADH e Piruvato. · GLICÓLISE: · (Do grego glykys, que significa “doce”, e lysis, que significa “quebra”). · Glicose (6C) –> 2 Piruvato (3C) + ATP e NADH · Mamíferos: eritrócitos, medula renal, cérebro e esperma. · Tecidos vegetais. · Microrganismos anaeróbicos. · Localização sub-celular. · Enzimas da glicose estão localizadas no citosol da célula. · A glicólise pode ser dividia em dois estágios: 1. Investimento de energia. A glicose é fosforilada e clivada para gerar duas moléculas de triose gliceraldeído-3-fosfato (GAP). Processo que consome 2 ATPs. 2. Recuperação de energia. As duas moléculas de gliceraldeído-3-fosfato (GAP) são convertidas em duas moléculas de piruvato com a produção de 4 ATPs, tendo um saldo líquido de 2 ATPs. · Glicose + 2NAD+ + 2ADP + 2Pi –> 2Piruvato + 2NADH + 2ATP + 2H2O + 4H+ · A glicólise possui duas fases: · Fase preparatória: Glicose (6C) + 2ATP –> 2 Gliceraldeído-3-fosfato (3C) + 2ADP · Fase de pagamento: Gliceraldeído-3-fosfato + 4ADP + 2NAD+ –> Piruvato + 4ATP + 2NADH. · Ciclo do ácido cítrico. · Lactato. · Álcool. · Glicólise: 1. Fosforilação da glicose. 2. Conversão da glicose-6-fosfato em frutose-6-fosfato (Isomerização rápida). 3. Fosforilação da frutose-6-fosfato em frutose-1,6-bifosfato. 4. Clivagem da frutose-1,6-bifosfato. 5. Interconversão das trioses fosfato. Gliceraldído-3-fosfato é diretamente assimilável pela via glicolítica, porém a dihidroxiacetona-fosfato não o é. Com isso DHAP deve ser convertida em GAP. Essa reação é rápida e reversível, porém a reação prossegue de DHAP a GAP porque este último é rapidamente consumido pela GLICÓLISE. · Balanço da etapa 1 da glicólise: · Uma molécula de glicose foi transformada em duas de GAP. · 2 ATPs foram consumidos na geração de intermediários fosforilados. · O investimento de energia ainda não foi compensado. · Fase de investimento de energia. · Importância da fosforilação: a) Impedir a difusão da glicose 6-P pela membrana celular. b) A presença de cargas negativas (-PO3--) aumenta a interação substrato-enzima. c) Permite a transferência da fosforila para ADP gerando ATP, em etapa posterior. 1. 2. 3. 4. 5. 6. Oxidação do gliceraldeído-3-fosfato em 1,3-bifosfoglicerato. 7. Transferência do fosfato do 1,3-bifosfoglicerato para o ADP. 8. Conversão do 3-fosfoglicerato para 2-fosfoglicerato. 9. Desidratação do 2-fosfoglicerato para fosfoenolpiruvato. 10. Transferência do grupo fosforil do fosfoenolpiruvato para o ADP. · Avaliação da etapa 2 da glicólise: · O investimento da primeira etapa é pago em dobro na segunda etapa. · Duas unidades C3 fosforiladas são transformadas em dois piruvatos, com a síntese acoplada de 4 ATPs. · Fase de pagamento de energia. · Importância dos intermediários fosforilados: · Carga líquida negativa: A célula não precisa desprender energia para reter os intermediários fosforilados dentro da célula. · Grupos fosfato: Doam os grupos fosfato ao ADP para formar ATP. Diminuem a energia de ativação e aumentam a especificidade das reações.