Você pode desenvolver alergias alimentares como um adulto Por que eles estão em ascensão

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Você pode desenvolver alergias alimentares como um
adulto. Por que eles estão em ascensão?
(isitsharp/Canva Pro)
Se você não tinha alergias alimentares quando criança, é possível desenvolvê-las como um adulto? A
resposta curta é sim. Mas as razões são muito mais complicadas.
Os pré-escolares têm cerca de quatro vezes mais chances de ter uma alergia alimentar do que os
adultos e são mais propensos a crescer fora dele à medida que envelhecem.
É difícil obter números precisos sobre a prevalência de alergia alimentar adulta. O Conselho Nacional de
Alergia da Austrália relata que um em cada 50 adultos tem alergias alimentares. Mas uma pesquisa nos
EUA sugeriu que um em cada dez adultos era alérgico a pelo menos um alimento, com algumas alergias
em desenvolvimento na idade adulta.
O que é uma alergia alimentar
As alergias alimentares são reações imunes envolvendo imunoglobulina E (IgE) – um anticorpo que é
fundamental para desencadear respostas alérgicas. Estes são conhecidos como "Alergias alimentares
mediadas por IgE".
Os sintomas de alergia alimentar que não são mediados pela IgE são geralmente reações tardias e
chamadas intolerâncias alimentares ou hipersensibilidade.
Os sintomas de alergia alimentar podem incluir urticária, inchaço, dificuldade em engolir, vômitos, aperto
na garganta ou no peito, dificuldade para respirar, dor no peito, frequência cardíaca rápida, tontura,
pressão arterial baixa ou anafilaxia.
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/25316115/
https://nationalallergycouncil.org.au/about-us/our-strategy
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https://www.allergy.org.au/hp/papers/acute-management-of-anaphylaxis-guidelines?highlight=WyJhbmFwaHlsYXhpcyJd
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Os sintomas incluem urticária. (Eik Scott/Canva Pro) (em inglês)
As alergias alimentares mediadas pela IgE podem ser fatais, por isso todos os adultos precisam de um
plano de gerenciamento de ação desenvolvido em consulta com sua equipe médica.
Aqui estão quatro alergias alimentares mediadas por IgE que podem ocorrer em adultos – de alergias
relativamente comuns a alergias raras que você provavelmente nunca ouviu falar.
1. Alergias alimentares individuais
As alergias alimentares mais comuns mediadas por IgE em adultos em uma pesquisa nos EUA foram:
marisco (2,9%)
Leite de vaca (1,9%)
de amendoim (1,8%)
nozes (1,2%)
peixe de barbatana (0,9%) como barramundi, snapper, salmão, bacalhau e polegar.
Nesses adultos, cerca de 45% relataram reagir a múltiplos alimentos.
Isso se compara à maioria das alergias alimentares comuns na infância: leite de vaca, ovo, amendoim e
soja.
https://www.canva.com/photos/MAE9NhAeT5E/
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No geral, a prevalência de alergia alimentar adulta parece estar aumentando. Em comparação com
pesquisas mais antigas publicadas em 2003 e 20042004, a prevalência de alergia ao amendoim
aumentou cerca de três vezes (de 0,6%), enquanto as nozes e os peixes de barbatanas dobraram (de
0,5% cada), com mariscos semelhantes (2,5%).
Embora as novas alergias alimentares de início a adultos estejam aumentando, as alergias alimentares
de início à infância também são mais propensas a serem mantidas na idade adulta. Possíveis razões
para ambos incluem baixo estado de vitamina D, falta de desafios do sistema imunológico devido a ser
excessivamente "limpo", maior sensibilização devido à evitação de alérgenos e uso mais frequente de
antibióticos.
Alguns adultos desenvolvem alergias ao leite de vaca, enquanto outros retêm sua alergia desde
a infância. (Olga Kriger/Canva Pro) (em inglês)
2. Alergia a carrapato-carta
A alergia a carrapatos-carnaria, também chamada de síndrome de Gal ou alergia à carne de mamíferos,
é uma reação alérgica à galactose-alfa-1,3-galactose ou -Gal para breve.
Os imunologistas australianos relataram pela primeira vez as ligações entre a síndrome de Gal e as
picadas de carrapatos em 2009, com casos também relatados nos Estados Unidos, Japão, Europa e
África do Sul. Os Centros de Controle de Doenças dos EUA estimam que cerca de 450.000 americanos
podem ser afetados.
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O Gal contém uma molécula de carboidrato que está ligada a uma molécula de proteína em mamíferos.
A alergia mediada por IgE é desencadeada após picadas repetidas de carrapatos ou ácaros que
morderam esses mamíferos. Quando a saliva do carrapato cruza para o seu corpo através da mordida,
os anticorpos para o Gal são produzidos.
Quando você come posteriormente alimentos que contêm ?Gal, a alergia é desencadeada. 
Esses alimentos desencadeantes incluem carne (lamã, carne bovina, carne de porco, coelho, canguru),
produtos lácteos (iogurte, queijo, sorvete, creme), gelatina de origem animal adicionada a alimentos
gomosos (jogue, lollies, marshmallow), medicamentos prescritos e suplementos de balcão contendo
gelatina (algumas antibióticos, vitaminas e outros suplementos).
As reações alérgicas à carne de carrapato podem ser difíceis de reconhecer porque geralmente são
atrasadas, e podem ser graves e incluem anafilaxia. As organizações de alergia produzem diretrizes de
gestão, então sempre discuta a gestão com o seu médico.
3. Alergia a pólen de frutas
A alergia a frutas-pólen, chamada síndrome de alergia alimentar de pólen, é uma reação alérgica
mediada por IgE.
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https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/38002141/
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Em adultos suscetíveis, o pólen no ar provoca a produção de anticorpos IgE para antígenos no pólen,
mas esses antígenos são semelhantes aos encontrados em algumas frutas, vegetais e ervas. O
problema é que comer essas plantas desencadeia uma reação alérgica.
Os pólens mais alergênicos são de bétucho, cipreste, cedro japonês, látex, grama e ambrósia. Seu pólen
pode reagir com frutas e legumes, incluindo kiwi, banana, manga, abacate, uvas, aipo, cenoura e batata,
e algumas ervas, como alcaravia, coentro, erva-doce, pimenta e páprica.
Alergia a frutífera não é comum. As estimativas de prevalência estão entre 0,03% e 8%, dependendo do
país, mas pode ser fatal. As reações variam de coceira ou fornificação de lábios, boca, língua e
garganta, chamada síndrome de alergia oral, a urticária leve, anafilaxia.
4. Alergia alimentar-dependente, induzida por exercício
Durante o exercício pesado, o estômago produz menos ácido do que o habitual e a permeabilidade
intestinal aumenta, o que significa que pequenas moléculas em seu intestino são mais propensas a
escapar através da membrana para o sangue. Estes incluem moléculas de alimentos que desencadeiam
uma reação IgE.
Se a pessoa já tem anticorpos IgE para os alimentos ingeridos antes do exercício, o risco de
desencadear reações alérgicas alimentares é aumentado. Essa alergia é chamada de alergia induzidapelo exercício dependente de alimentos, com sintomas que variam de urticária e inchaço, a dificuldade
respiratória e anafilaxia.
Os alimentos comuns incluem trigo, frutos do mar, carne, aves, ovo, leite, nozes, uvas, aipo e outros
alimentos, que poderiam ter sido consumidos muitas horas antes do exercício.
Para complicar ainda mais as coisas, as reações alérgicas podem ocorrer em níveis mais baixos de
exposição aos alimentos, e ser mais grave se a pessoa estiver tomando simultaneamente medicamentos
inflamatórios não esteróides, como aspirina, beber álcool ou é privado de sono.
A alergia induzida por exercício com fins alimentares é extremamente rara. Pesquisas estimaram
prevalência entre um a 17 casos por 1.000 pessoas em todo o mundo, com a maior prevalência entre a
adolescência e os 35 anos. Os afetados muitas vezes têm outras condições alérgicas, como febre do
feno, asma, conjuntivite alérgica e dermatite.
As alergias são um fardo crescente
A carga sobre a saúde física, saúde psicológica e custos de saúde devido à alergia alimentar está
aumentando. Nos EUA, esse ônus financeiro foi estimado em US$ 24 bilhões por ano.
A alergia alimentar adulta precisa ser levada a sério e aqueles com sintomas graves devem usar uma
pulseira de informação médica ou corrente e carregar uma caneta auto-injetora de adrenalina. Sobre o
caso, pesquisas sugerem que apenas cerca de um em cada quatro adultos com alergia alimentar tem
uma caneta de adrenalina.
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Se você tem uma alergia alimentar mediada por IgE, discuta seu plano de manejo com seu médico.
Você também pode encontrar mais informações emAlergia e Anafilaxia Austrália( , . e
Clare Collins, Professora Laureada em Nutrição e Dietética, Universidade de Newcastle
Este artigo é republicado de The Conversation sob uma licença Creative Commons. Leia o artigo
original.
https://allergyfacts.org.au/
https://theconversation.com/profiles/clare-collins-7316
https://theconversation.com/institutions/university-of-newcastle-1060
https://theconversation.com/
https://theconversation.com/yes-adults-can-develop-food-allergies-here-are-4-types-you-need-to-know-about-223342