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Membros Superiores 
(Ombro) 
• Articulação com maior capacidade e 
amplitude de movimento sendo uma das 
mais instáveis e luxadas 
• Para ficar estável é necessária uma harmonia 
sincrônica e constante entre todas as 
estruturas estáticas e dinâmicas que mantêm 
sua biomecânica normal. 
• Articulação primordial em AVD que passa por 
um uso excessivo e repetitivo em atividades, 
gerando traumas constantes facilitando 
patologias 
Estabilizadores 
 estáticos dinâmicos 
✓ Cavidade glenóide. ✓ M manguito rotador 
✓ Lábio glenóide. ✓ M. escapuloumerais. 
✓ Cápsula articular (balanço entre eles é pela 
✓ Lig. Glenoumerais estabilidade da articulação) 
 
 
 
 
Articulações 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Síndrome do Impacto 
• Superfície inferior e anterior do acrômio. 
• Ligamento coracoacromial. 
• Articulação acromioclavicular. 
 
Área Crítica de Coodman: 
• Onde inicia degeneração do manguito. 
• Próximo a inserção do m. supraespinal e 
junto ao tubérculo maior do úmero. 
• Cerca de 1cm de largura. 
• Local vulnerável onde ocorre o impacto 
 
✓ A SI é semelhante a uma ler/dort, que pode 
ser causada pelo excesso de movimentos 
com o ombro em abdução maior do que 90º 
de amplitude ou por um trauma. 
✓ É uma denominação geral de algumas lesões 
no ombro, como as tendinites, bursites etc. 
✓ Uma das causas mais comuns de dores no 
ombro em adultos. 
✓ Resulta de uma pressão na musculatura do 
ombro (manguito rotador) exercida por parte 
da escápula quando o braço é elevado, por 
diminuição do espaço subacromial 
Compressão mecânica das estruturas sub 
acromiais: 
✓ Tendão do supra espinhoso. 
✓ Porção longa do bíceps. 
✓ Bursa sub acromial. 
✓ Em menor extensão, o tendão do infra 
espinhoso. 
 
Etiologia 
multifatorial 
1. Tendinite dos músculos do manguito 
2. Lassidão (comum no esporte) ou 
retração da cápsula. 
3. Mudanças degenerativas (osteófitos). 
4. Desvios posturais. 
5. Função inadequada do manguito. 
6. Hipomobilidade. 
7. Entesopatia. 
8. Sobrecarga de uso 
9. Tipos de acrômio (Bigliani). 
QUADRO CLiNICo 
1. DOR: principal sintoma. 
1) início insidioso e de longa duração. 
2) Região antêro-lateral do ombro e face 
lateral do braço. 
3) Intensidade variável. 
4) Maioria: dor noturna 
5) Não consegue se deitar sobre o lado 
doloroso. 
2. ADM diminuída. 
3. Crepitação. 
4. Perda da força muscular 
5. Hipotrofia 
Incidencia 
1. 95% das lesões são relacionadas ao 
2. impacto. (esportes de arremesso) 
3. Ambos os sexos 
4. Formato do acrômio. 
5. Osteoartrose 
 
Impacto Secundário: 
➙ Alongamento progressivo da cápsula 
Aumento do volume capsular. . ↲ 
↳ Instabilidade. ➙ Microtraumas nos tendões. 
(choque com o arco coracoacromial) 
Quem pode desenvolver? 
1. Atletas: 
• Nadadores. • Beisebol. • Tênis. • Vôlei 
.• Basquete. • Handebol. 
2. Sedentários: 
• Marceneiros. • Metalúrgicos. • Pintores 
.• Faxineiras. • Donas de casa. • Domésticas 
Lesão do manguito rotador 
• Ruptura parcial: dificuldade ao movimento 
(arco doloroso) 
• Ruptura total: impossibilidade de iniciar a 
abdução 
• Alteração degenerativa com a idade ou por 
queda. 
• Supra espinhoso ➙ tendões próximos do 
infra espinhoso e sub escapular ➙ cápsula 
articular (pois a ruptura é próximo à inserção) 
Prevalencia 
1. Prevalência de 7 a 40% 
2. Aumenta com a idade. 
3. Inicia-se na 5ª década. entre 60 e 70 anos 
 
 
 
 
Estagios 
1. Tendinite: 
Acomete jovens de 20-40 anos principalmente 
esportistas que fazem movimentos repetitivos 
e vigorosos de abdução e flexão do braço 
acima de 90º. 
É caracterizado por: 
✓ Edema. ✓ Hemorragia, hiperemia. 
✓ Bursit.e ✓ Dor à movimentação 
2. Tendinose e Tendinopatia: 
Atinge pessoas de 40-50 anos. 
É caracterizado por: 
✓ Tendinite e fibrose do manguito rotador 
(principalmente do supraespinhal). 
✓ Bursite subacromial (geralmente secundária 
ao processo patológico dos tendões) 
✓ Dor ao movimento e ao repouso. 
✓ Rubor, Calor e Perda da Função. 
✓ Crepitação ✓ Diminuição ADM. 
✓ Diminuição de FM. 
 
3. Ruptura: 
Atinge indivíduos acima de 50 anos. 
É caracterizado por: 
✓ Aparecimento de osteófitos no acrômio, 
articulação acrômio-clavicular e tubérculo maior 
do úmero por ruptura 
✓ Não sustenta o braço em movimento. 
✓ Exposição da cartilagem e da cabeça longa do 
bíceps. 
 
 
 
CLASSIFICAcaO 
1. Ruptura menor de ¼ da espessura do tendão 
e profundidade menor que 3mm. 
2. Ruptura menor que ½ da espessura e 
profundidade entre 3 e 6mm 
3. Ruptura maior que ½ da espessura e mais de 
6mm de profundidade. 
 
TRATAMENTO 
• Tratamento Conservador: cuidados anti-
inflamatórios, analgésicos e fisioterapêuticos. 
• Tratamento Cirúrgico: feitas por via 
artroscópica que gera menor esgotamento 
de forças pós-operatória e a recuperação 
mais rápida: 
1. Acromioplastia., 
2. Bursectomia. 
3. Sutura de manguito. 
4. Artroplastia: substituição da articulação por 
prótese. 
 
Tendinites 
Tendinopatia do supraespinhal – T. Calcarea 
 
A estrutura que mais sofre sobrecarga excessiva 
é o músculo supraespinhal, por estar situado 
entre duas estruturas ósseas, que pode sofrer 
compressões durante os movimentos de 
abdução ou flexão do úmero. 
Compressões indevidas provocam distúrbios 
biomecânicos significativos, como a tendinopatia 
do supraespinhal. 
 
→ O músculo supraespinhal é o abdutor do 
úmero, que como o deltoide realiza tanto a 
flexão como a abdução 
→ O supraespinhal é constante em toda ADM e 
superior ao deltoide para os primeiros 45º de 
abdução. 
→ Quando o deltoide está paralisado, o 
supraespinhal consegue abduzir o braço 
sozinho por quase toda a ADM apesar do 
movimento ser fraco 
 
• Pode evoluir para uma micro/macro lesão até 
ruptura 
• 1/3 dos casos de ombro doloroso (fase da 
Síndrome do Impacto) 
• Processo degenerativo ➙ precipitação de 
cálcio entre as fibras musculares (tendão do 
supra espinhoso) ➙ inflamação (reação) no 
tendão e na bolsa sub acromial ➙ cálcio 
perfura o tendão e invade as estruturas 
vizinhas (pode se tornar sólido) 
• Comum dor nos pacientes de +-40 anos , 
principalmente mulheres. 
• Ocorre 1º no tendão do supraespinhal ➙ do 
infraespinhal. 
• O depósito de cálcio ocorre lentamente ao 
longo de meses e pode gerar dor leve ou 
desconforto, semelhante à uma tendinite leve 
• Há uma fase de reabsorção, em que o 
depósito de cálcio será parcial ou totalmente 
reabsorvido. 
• Nem todos os pacientes passam por essa 
fase e a calcificação pode permanecer por 
período indeterminado, causando sintomas 
semelhantes à Síndrome do Impacto. 
• O diagnóstico é realizado através de 
radiografias com o ombro em diferentes 
rotações (interna e externa) 
 
causas 
• Cargas prolongadas constantemente 
(movimentos repetitivos – LER/DORT): 
- Cargas físicas causam danos ao tendão, pois 
não possui força suficiente para suportá-las 
 
→ O comprometimento real do tendão varia 
com: 
1. tipo de força (compressiva ou tensiva), 
2. magnitude 
3. padrão de aplicação 
 
Ocorre uma sobrecarga de compressão, atrito 
ou tensão excessiva aplicada ao tendão ou por 
uma alteração no alinhamento anatômico. 
 
FORÇAS COMPRESSIVAS, CARGA SÚBITA ou 
FORÇA EXCESSIVA 
 
• Compressão e atrito proveniente de 
estruturas anatômicas do próprio paciente e 
seus padrões de movimento 
• Tipo de acrômio também pode pressionar o 
tendão do supraespinhal, que pode ser 
causada por movimentos repetidos acima da 
cabeça. 
 
FATORES DE RISCO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
sintomas 
1. Dor 
2. Rigidez 
3. Enfraquecimento. 
4. “Fisgadas” quando o braço é usado na 
posição de flexão-rotação interna. 
5. Dificuldade de dormir sobre o lado afetado 
6. Dificuldade no desempenho de atividades 
diárias rotineiras e de atividades acima da 
cabeça 
7. Sinais clássicos da inflamação (dor, edema e 
sensibilidade.) 
 •Na tendinopatia do supraespinhal alesão é 
geralmente perto da junção musculotendínea. 
•Apresenta dor à palpação do tendão logo 
abaixo da face anterior do acrômio quando a 
mão do paciente é posicionada nas costas 
→ LESÕES AGUDAS: 
As lesões agudas incluem: ruptura de tendão 
parcial ou completa, o ocorre quando o 
surgimento dos sintomas é conhecido. 
→ LESÕES CRÔNICAS: 
O momento de surgimento dos sintomas não é 
conhecido. 
Geralmente os sintomas começam a aparecer 
de forma gradual depois de uma atividade que 
imponha carga ao tendão, progredindo ao ponto 
de interferir na função. 
O paciente apresenta dor com atividades que 
envolvem carga, além de sensibilidade à palpação 
e espessamento do tendão. 
DIAGNOSTICO 
1. Dor na região da inserção do supraespinhal. 
 palpação. 
2. Exames de imagem. OBS.: Raio-X, US, TC e 
RNM (maior segurança do diagnóstico por 
oferecerem melhor visualização da anatomia 
do acrômio e dos tendões do manguito 
rotador) 
3. No exame físico: 
Redução da ADM ativo e passivo do ombro, 
de pelo menos 50% em comparação com o 
ombro normal. 
4. Testes específicos estão ligados à dor e à 
limitação da mobilidade, relacionadas com 
alterações nos tendões e dos mecanismos de 
deslizamento. 
 
 
TENDINOPATIA BICEPS BRAQUIAL 
→ Dor na face anterior do ombro que piora ao 
movimento. (flexão e supinação do cotovelo 
fletido contra a resistência) 
→ Hipersensibilidade 
→ Acometido por reações degenerativas pelo 
deslizamento e pela próxima localização do 
manguito rotador. 
→ Atrito do tendão no seu trajeto, no sulco 
bicipital, onde ele é fixado por uma bainha. 
que o envolve dentro do sulco bicipital 
podendo haver uma inflamação crônica 
Lesões parciais ou lesões completas. 
As lesões são mais raras, porém mais graves, 
pois, em geral, são completas se rompendo sem 
grandes esforços e causando a perda completa 
da função do bíceps As lesões completas podem 
causar uma deformidade na região anterior do 
ombro: sinal do “Popeye” 
 
 
 
 
 
 
• No ombro: a porção longa do bíceps 
(proximal) se origina da parte superior da 
glenoide, no lábio superior faz uma curvatura 
e passa pelo sulco bicipital: 
- Movimentos de abdução e rotação 
externa: mais sobrecarregam 
- Pode ocorrer lesões SLAP (lábio glenoide) 
• No cotovelo: o tendão do bíceps se insere 
na tuberosidade radial, onde também pode 
sofrer lesões, chamadas de lesões do bíceps 
distal na qual apresenta instabilidade quando 
ele se desloca do seu sulco.: 
- Frequente nas lesões associadas do tendão do 
subescapular e na polia do bíceps. 
 
• A dor pode ser inespecífica ou na região 
anterior do ombro porém nem toda dor é 
por alterações no bíceps pois há a 
confluência de vários tendões (supra, sub e 
bíceps), além da cápsula articular e a bursas. 
• As lesões geralmente são associadas a 
alterações do manguito rotador em mais da 
metade dos pacientes. (importante para 
determinar a conduta e deve ser tratada em 
conjunto) 
• As tendinites da porção longa do bíceps são 
de tratamento conservador, porém no caso 
de cirurgia a principal a ser realizada é a 
tenodese (fixação no úmero permitindo 
cicatrização) 
Bursites 
→ As bursas ou bolsas são estruturas localizadas 
em duas superfícies móveis. 
→ Dentro da bursa contém um líquido 
lubrificante que evita o impacto entre 
estruturas. 
→ A bursa subacromial e a subdeltoidea 
separam o tendão do músculo supraespinhal 
e a cabeça do úmero do acrômio, processo 
coracóide, ligamento coracoacromial e o 
músculo deltoide. 
 
→ A bursite contece por microtraumas diretos 
(por contusão) e indiretos (por quedas com 
apoio palmar, movimentos repetitivos e 
doenças associadas como AR) 
 
→ As principais causas são: 
1. Atividade excessiva (overuse). 
2. LER / DORT (movimento de abdução 
prolongada). 
3. Ruptura muscular (supraespinhal, 
infraespinhal ou porção longa do 
bíceps). 
4. Luxação. 
5. Fraturas 
6. Osteófitos 
7. Aderência (capsulite adesiva). 
 
→ Os sintomas são localizados, existe um ponto 
muito sensível com: 
✓Dor a compressão. 
✓ Dor quando realiza a abdução. 
✓ Sinais inflamatórios presentes 
SINTOMAS PRINCIPAIS 
 
• Dor aguda e intensa em nível do ombro 
• A dor pode se irradiar para a região cervical, 
para o braço, antebraço e até dedos 
• Na bursite aguda o indivíduo refere dores de 
intensidade progressiva, que começa no ombro 
e irradia do braço até o punho. 
 • O QC pode ser confundido com uma 
cervicobraquialgia ou com artrite. 
 
 
 
 
→ Pode ser dividida em: 
 
1) Bursite Aguda: 
• Condição extremamente desconfortável 
Na flexão, abdução, rotação interna e adução na 
horizontal ativa ou passiva há uma resposta de 
dor intensa e muito restrita. 
2) Bursite Crônica Primária 
a) Causada pelas mudanças degenerativas, 
especialmente do músculo supraespinhal 
e da articulação acromioclavicular. 
b) Causada por doenças sistêmicas, como a 
artrite reumatoide.: a dor nessa se 
desenvolve de forma gradual, podendo 
irradiar para a região superior do braço. 
 
3) Bursite Crônica Secundária 
É mais comum que a primária, resultante de 
outras patologias do ombro. 
É similar a bursite crônica primária, com a dor se 
desenvolvendo gradualmente e podendo se 
irradiar para a região superior do braço. 
 
 
 
 
 
 
 
 
(cotvelo) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Luxação 
Definida como a “perda do contato articular” 
Separação de dois ossos que costumam estar 
em íntimo contato por meio da 
cartilagem. 
 
 
A articulação tem um formato que dificulta a 
luxação, ou seja, é uma articulação estável sendo 
menos comum do que a do ombro. 
• O tipo de trauma mais comum é aquele em 
que o indivíduo sofre uma queda com o 
cotovelo em extensão e apoiado no chão. 
• Pode apresentar fraturas associadas (cabeça 
do rádio e/ou do processo coronóide) 
• Em adultos: mais comum, causada por queda 
sobre a mão estendida. 
• Em crianças: mais comum e pode estar 
associada a uma fratura. 
• A luxação pode ser posterior ou lateral, ou 
uma combinação de ambas. 
• Nos casos de fraturas associadas o 
tratamento pode ser cirúrgico 
DIAGNoSTICO 
1. História clínica e exame clínico: 
demonstram a lesão. 
2. Exames de imagem: confirma o 
diagnóstico e se há fraturas associadas. 
COMPLICAcoES 
1. A luxação sem fraturas em geral tem bons 
resultados: há uma cicatrização suficiente dos 
com o risco de novas luxações pequeno 
devido a estabilidade articular: 
2. - A complicação mais comum após a luxação 
isolada é causada por um tempo de 
imobilização prolongado. 
3. Luxações associadas a fraturas são muito 
mais graves e apresentam diversas 
complicações: 
a) instabilidade (risco de novas luxações) 
b) perda de movimentos 
c) ossificações fora do local norma 
d) lesões neurológicas.. 
 
 
 
TRATAMENTO 
• Nos casos isolados, o tratamento não 
operatório é a redução realizada muitas 
vezes no pronto-socorro sob anestesia. 
• Nos casos de incapacidade de redução do 
cotovelo é necessária uma cirurgia 
REABILITAcaO 
• Após uma redução manual (fechada), fará 
uso de medicações para o controle da dor 
• Imobilização provisória dependendo da 
gravidade da lesão pode ser de 7 - 45 dias 
(3 -4 semanas) 
• Após este período, fisioterapia é necessária 
pois é uma articulação que pode evoluir 
com sequela de déficit de movimento. 
Entorse 
→ Um movimento inesperado, brusco, forçado 
da articulação que pode romper o seu 
sistema capsulo-ligamentar, medial e 
lateralmente. 
→ O ligamento colateral radial ou lateral estende-
se do epicôndilo lateral até ao lado do 
ligamento anular: 
Hipersensibilidade abaixo do epicôndilo lateral. 
A dor é acentuada forçando-se o cotovelo 
em varo. 
→ O ligamento colateral ulnar ou medial 
estende-se do epicôndilo medial até a ulna. 
Hipersensibilidade abaixo do epicôndilo medial. 
A dor é exacerbada forçando-se o cotovelo 
em valgo 
 
 
 
 
Bursite 
OLECRIANA 
→ A Bursa Olecraniana está localizada no 
olécrano permitindo os movimentos de 
flexão e extensãosem haver atrito do osso 
com o tendão e a pele. 
 
 
 
 
 
→ A bursite olecraniana é a inflamação da 
Bursa 
 
CAUSAS 
• Principal: ficar com o cotovelo apoiado por 
muito tempo (estudantes e trabalhadores) 
• Traumas no local (pode gerar hemorragia) e 
doenças reumáticas (gota). 
• Apesar do início da bursite ser lento e 
pouco sintomático, sem o devido 
tratamento, ela pode se tornar crônica e 
exigir um tempo maior de cura. 
SINAIS E SINTOMAS: 
• O sintoma mais comum (tanto no início como 
na fase crônica da doença) é o inchaço na 
região. 
• Na fase aguda, o cotovelo inchado pode ser 
acompanhado de dor forte e insuportável à 
palpação, mesmo durante o movimento. Por 
conta do inchaço e da possível hemartrose 
local, a região avermelhada e sensação de calor 
no local com dificuldade em realizar 
movimentos com o cotovelo. 
 
TRATAMENTO 
Conservador 
• Indicada para maioria dos casos a depender 
da gravidade do caso. 
• Visa o controle da inflamação, evitar 
atividades de contato do cotovelo, repouso 
e proteção da região. 
• Fisioterapia 
• Punção: líquido acumulado, que pode ser 
sinovial, sangue ou pus 
Cirúrgico 
• Indicada para os casos mais graves 
(remoção da bursa inflamada que é 
regenerada pelo corpo após retirada) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(cmplicacoes) 
CONTRATURA ISQUÊMICA DE VOLKMAN 
 
 
 
 
 
 
 
 SINDROME DOLOROSA DO COMPLEXO REGIONAL 
 
 
 
 
 
 
→ Deformidade em flexão de punho e dedos, 
por contratura fixa dos músculos flexores 
do antebraço, causada pela isquemia desses 
músculos resultante de uma lesão ou 
obstrução da artéria braquial, próximo ao 
cotovelo. 
→ Essa lesão pode acontecer por secção ou 
contusão da artéria braquial (fratura 
suracondiliana, lesão grave no cotovelo, 
enfaixamento muito apertado) 
 
QUADRO CLÍNICO: 
• Dor (primeira manifestação). • Palidez. 
• Edema. • Ausência de pulso 
• Parestesias (formigamento). 
• Paralisia. • Punho em flexão. 
• Dor com o alongamento passivo 
• Dor persistente sob palpação da 
região afetada. 
→ Complicação tardia de uma lesão, trauma, 
imobilização prolongada, fraturas na qual não 
consegue recuperar a função normal da 
mão ou do pé, alguns meses após a lesão, 
quando já deveria estar recuperado. 
→ Geralmente ocorre nas extremidades. 
→ Decorrência de uma disfunção vasomotra 
do SN simpático com espasmos vasculares 
das arteríolas. 
→ No raio-x apresenta intensa 
osteoporose por desuso ou pela 
falta de contração muscular. 
→ Dor severa, edema, 
hipersensibilidade, cianose, frio, 
sudorese, pele brilhante, rigidez 
articular e fica desencorajado de 
usar os membros. 
 
 
 
 
 
MIOSITE OSSIFICANTE 
 
→ Capilares e vênulas tornam-se distendidos 
com um sangue fluindo lentamente, faltando 
a pressão propulsiva das arteríolas (cianose e 
frio na região). 
→ O sangue fluindo lentamente apresenta um 
Ph baixo, que provoca dissolução dos sais 
minerais dos ossos (osteoporose) 
→ O espasmo arteriolar produz uma isquemia 
relativa dos tecidos, que como consequência, 
aumenta a permeabilidade de capilares e 
vênulas (edema). 
→ A mobilidade das articulações fica restringida 
e dificilmente é completamente recuperada. 
(rigidez): a dor na movimentação da região 
estimula a imobilização e maior restrição dos 
movimentos 
QUADRO CLÍNICO: 
1. Dor 
Característica mais notável e descrita como 
uma queimação ou dor cortante. 
Geralmente é constante e exacerbada por 
influência de fatores ambientais, emocionais ou 
por esforço.. 
A parestesia é um achado comum. 
2. Edema: 
É o maior achado físico e pode se estender 
da sua origem 
3. Rigidez 
O que mais angustia o paciente. 
A falta de movimentação no estágio precoce 
se da por dor aguda produzida durante a 
tentativa de movimentação além de um forte 
edema e intensa fibrose em todas as 
articulações e estruturas moles no estagio final 
4. Descoloração 
A extremidade pode se tornar cianótica, pálida, 
vermelha ou uma associação 
5. Hiperidrose: Comum à SDCR, exceto no 
estágio tardio, quando diminui. 
TRATAMENTO 
• Uso de medicamentos para combater os 
sinais inflamatórios (dor principalmente) 
• Fisioterapia precoce para minimizar as 
perdas e maximizar a recuperação. 
• A prevenção é o melhor tratamento e isto 
se deve através do movimento precoce 
devendo evitar a imobilidade 
→ É uma condição em que tecido 
ósseo ou semelhante a osso cresce 
onde não deveria 
→ . Ocorre quando há uma lesão que 
rompe o periósteo. 
→ Aparece um hematoma e 
desenvolve uma 
calcificação intramuscular 
Inicialmente é radio transparente, 
mas logo o raio-x revela ossificação. 
→ Desenvolve-se uma ossificação 
heterotópica (neoformação óssea). 
→ Pocessos inflamatórios são locais 
propensos a miosite. 
QUADRO CLÍNICO: 
• Diminuição da ADM. 
• Dor. 
• Enrijecimento do tecido à palpação 
 
→ O medo do paciente de mover o segmento afetado tem que ser trabalhado pois, a imobilidade 
ocasiona mais dores, mais edema tornando-se um ciclo vicioso onde o produto será a impotência 
funcional. 
 
CAUSAS 
• Músculo que tenha sofrido uma lesão 
traumática: hematoma na região 
traumatizada. 
• Cerca de 80% dos casos, esse crescimento 
ósseo se desenvolve nos músculos da coxa 
ou do braço. 
• Crianças, adolescentes e adultos jovens tem 
maior probabilidade de desenvolver a 
miosite ossificante 
• Pode ocorrer: após fraturas, luxações, lesão 
muscular isolada, por trauma e até pela 
fisioterapia (exemplo: mobilização do 
cotovelo). 
DIAGNoSTICO 
• Se a lesão não melhorar de 10 a 14 dias de 
tratamento adequado, poderá suspeitar de 
miosite ossificante. 
• Dentro de 2 a 4 semanas após a lesão 
inicial, o novo crescimento ósseo pode ser 
visto em um rx o que ajudará no 
diagnóstico final. 
• Pode solicitar outros exames de imagens, 
como tomografia computadorizada, 
ultrassonografia ou ressonância nuclear 
magnética 
Evolucao 
• Com o tratamento não cirúrgico, a rigidez e a hipersensibilidade permanecem cerca de um ano 
• Importante seguir as instruções do fisioterapeuta e do médico para aumentar o nível de atividade e 
a amplitude de movimentos. 
• No entanto, realizar essas ações cedo demais, fora do tempo adequado, pode piorar a doença 
 
OSTEOCONDRITE DISSECANTE 
 
SUBDIVIDIDA EM DUAS FORMAS 
• Osteocondrite Dissecante Juvenil (OCDJ): 
ocorre em “atletas” mirins que ainda 
apresentam epífise de crescimento aberta 
 • Osteocondrite Dissecante do Adulto (OCDA): 
ocorre em “atletas” com a epífise de 
crescimento fechada. 
Obs.: Quando não respondem satisfatoriamente 
ao tratamento, ambas as apresentam tendência 
a sequelas tardias (Osteoartrose). 
 
sinais e sintomas 
• Pode não apresentar nenhum sintoma 
inicialmente 
• Começam com sintomas inespecíficos 
como dor na frente do joelho, discreto 
inchaço e dor de leve intensidade 
• Com o tempo podem sentir: 
→ Inchaço permanente 
→ Bloqueio do movimento do joelho 
→ Estalos 
→ Falseios 
→ Crepitações. 
 
 
DIAGNoSTICO 
• Exames radiográficos simples, tomografia 
computadorizada (TC) e ressonância nuclear 
magnética (RNM): geralmente aparece no 
côndilo femoral medial. 
 
TRATAMENTO 
CONSERVADOR 
• Objetivo de promover a cicatrização do 
osso subcondral para prevenir o colapso, 
fratura e formação de lesão complexa da 
cartilagem visando modificações das 
atividades do paciente com limitação das 
atividades esportivas. 
• Quanto mais jovem o paciente, maior a 
chance de melhores resultados com o 
tratamento conservador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CIRUGICO 
• Caso não apresente melhora dos sintomas 
e os exames de imagem não demonstrem 
cicatrização da lesão, a opção poderá ser o 
tratamento cirúrgico. 
• A cirurgia pode ser realizada de maneira 
artroscópica ou aberta a depender de cada 
caso 
• As lesões instáveis com fragmentos devem 
ser fixadas com pinos metálicos, absorvíveis 
ou parafusos.

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