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Membros Superiores (Ombro) • Articulação com maior capacidade e amplitude de movimento sendo uma das mais instáveis e luxadas • Para ficar estável é necessária uma harmonia sincrônica e constante entre todas as estruturas estáticas e dinâmicas que mantêm sua biomecânica normal. • Articulação primordial em AVD que passa por um uso excessivo e repetitivo em atividades, gerando traumas constantes facilitando patologias Estabilizadores estáticos dinâmicos ✓ Cavidade glenóide. ✓ M manguito rotador ✓ Lábio glenóide. ✓ M. escapuloumerais. ✓ Cápsula articular (balanço entre eles é pela ✓ Lig. Glenoumerais estabilidade da articulação) Articulações Síndrome do Impacto • Superfície inferior e anterior do acrômio. • Ligamento coracoacromial. • Articulação acromioclavicular. Área Crítica de Coodman: • Onde inicia degeneração do manguito. • Próximo a inserção do m. supraespinal e junto ao tubérculo maior do úmero. • Cerca de 1cm de largura. • Local vulnerável onde ocorre o impacto ✓ A SI é semelhante a uma ler/dort, que pode ser causada pelo excesso de movimentos com o ombro em abdução maior do que 90º de amplitude ou por um trauma. ✓ É uma denominação geral de algumas lesões no ombro, como as tendinites, bursites etc. ✓ Uma das causas mais comuns de dores no ombro em adultos. ✓ Resulta de uma pressão na musculatura do ombro (manguito rotador) exercida por parte da escápula quando o braço é elevado, por diminuição do espaço subacromial Compressão mecânica das estruturas sub acromiais: ✓ Tendão do supra espinhoso. ✓ Porção longa do bíceps. ✓ Bursa sub acromial. ✓ Em menor extensão, o tendão do infra espinhoso. Etiologia multifatorial 1. Tendinite dos músculos do manguito 2. Lassidão (comum no esporte) ou retração da cápsula. 3. Mudanças degenerativas (osteófitos). 4. Desvios posturais. 5. Função inadequada do manguito. 6. Hipomobilidade. 7. Entesopatia. 8. Sobrecarga de uso 9. Tipos de acrômio (Bigliani). QUADRO CLiNICo 1. DOR: principal sintoma. 1) início insidioso e de longa duração. 2) Região antêro-lateral do ombro e face lateral do braço. 3) Intensidade variável. 4) Maioria: dor noturna 5) Não consegue se deitar sobre o lado doloroso. 2. ADM diminuída. 3. Crepitação. 4. Perda da força muscular 5. Hipotrofia Incidencia 1. 95% das lesões são relacionadas ao 2. impacto. (esportes de arremesso) 3. Ambos os sexos 4. Formato do acrômio. 5. Osteoartrose Impacto Secundário: ➙ Alongamento progressivo da cápsula Aumento do volume capsular. . ↲ ↳ Instabilidade. ➙ Microtraumas nos tendões. (choque com o arco coracoacromial) Quem pode desenvolver? 1. Atletas: • Nadadores. • Beisebol. • Tênis. • Vôlei .• Basquete. • Handebol. 2. Sedentários: • Marceneiros. • Metalúrgicos. • Pintores .• Faxineiras. • Donas de casa. • Domésticas Lesão do manguito rotador • Ruptura parcial: dificuldade ao movimento (arco doloroso) • Ruptura total: impossibilidade de iniciar a abdução • Alteração degenerativa com a idade ou por queda. • Supra espinhoso ➙ tendões próximos do infra espinhoso e sub escapular ➙ cápsula articular (pois a ruptura é próximo à inserção) Prevalencia 1. Prevalência de 7 a 40% 2. Aumenta com a idade. 3. Inicia-se na 5ª década. entre 60 e 70 anos Estagios 1. Tendinite: Acomete jovens de 20-40 anos principalmente esportistas que fazem movimentos repetitivos e vigorosos de abdução e flexão do braço acima de 90º. É caracterizado por: ✓ Edema. ✓ Hemorragia, hiperemia. ✓ Bursit.e ✓ Dor à movimentação 2. Tendinose e Tendinopatia: Atinge pessoas de 40-50 anos. É caracterizado por: ✓ Tendinite e fibrose do manguito rotador (principalmente do supraespinhal). ✓ Bursite subacromial (geralmente secundária ao processo patológico dos tendões) ✓ Dor ao movimento e ao repouso. ✓ Rubor, Calor e Perda da Função. ✓ Crepitação ✓ Diminuição ADM. ✓ Diminuição de FM. 3. Ruptura: Atinge indivíduos acima de 50 anos. É caracterizado por: ✓ Aparecimento de osteófitos no acrômio, articulação acrômio-clavicular e tubérculo maior do úmero por ruptura ✓ Não sustenta o braço em movimento. ✓ Exposição da cartilagem e da cabeça longa do bíceps. CLASSIFICAcaO 1. Ruptura menor de ¼ da espessura do tendão e profundidade menor que 3mm. 2. Ruptura menor que ½ da espessura e profundidade entre 3 e 6mm 3. Ruptura maior que ½ da espessura e mais de 6mm de profundidade. TRATAMENTO • Tratamento Conservador: cuidados anti- inflamatórios, analgésicos e fisioterapêuticos. • Tratamento Cirúrgico: feitas por via artroscópica que gera menor esgotamento de forças pós-operatória e a recuperação mais rápida: 1. Acromioplastia., 2. Bursectomia. 3. Sutura de manguito. 4. Artroplastia: substituição da articulação por prótese. Tendinites Tendinopatia do supraespinhal – T. Calcarea A estrutura que mais sofre sobrecarga excessiva é o músculo supraespinhal, por estar situado entre duas estruturas ósseas, que pode sofrer compressões durante os movimentos de abdução ou flexão do úmero. Compressões indevidas provocam distúrbios biomecânicos significativos, como a tendinopatia do supraespinhal. → O músculo supraespinhal é o abdutor do úmero, que como o deltoide realiza tanto a flexão como a abdução → O supraespinhal é constante em toda ADM e superior ao deltoide para os primeiros 45º de abdução. → Quando o deltoide está paralisado, o supraespinhal consegue abduzir o braço sozinho por quase toda a ADM apesar do movimento ser fraco • Pode evoluir para uma micro/macro lesão até ruptura • 1/3 dos casos de ombro doloroso (fase da Síndrome do Impacto) • Processo degenerativo ➙ precipitação de cálcio entre as fibras musculares (tendão do supra espinhoso) ➙ inflamação (reação) no tendão e na bolsa sub acromial ➙ cálcio perfura o tendão e invade as estruturas vizinhas (pode se tornar sólido) • Comum dor nos pacientes de +-40 anos , principalmente mulheres. • Ocorre 1º no tendão do supraespinhal ➙ do infraespinhal. • O depósito de cálcio ocorre lentamente ao longo de meses e pode gerar dor leve ou desconforto, semelhante à uma tendinite leve • Há uma fase de reabsorção, em que o depósito de cálcio será parcial ou totalmente reabsorvido. • Nem todos os pacientes passam por essa fase e a calcificação pode permanecer por período indeterminado, causando sintomas semelhantes à Síndrome do Impacto. • O diagnóstico é realizado através de radiografias com o ombro em diferentes rotações (interna e externa) causas • Cargas prolongadas constantemente (movimentos repetitivos – LER/DORT): - Cargas físicas causam danos ao tendão, pois não possui força suficiente para suportá-las → O comprometimento real do tendão varia com: 1. tipo de força (compressiva ou tensiva), 2. magnitude 3. padrão de aplicação Ocorre uma sobrecarga de compressão, atrito ou tensão excessiva aplicada ao tendão ou por uma alteração no alinhamento anatômico. FORÇAS COMPRESSIVAS, CARGA SÚBITA ou FORÇA EXCESSIVA • Compressão e atrito proveniente de estruturas anatômicas do próprio paciente e seus padrões de movimento • Tipo de acrômio também pode pressionar o tendão do supraespinhal, que pode ser causada por movimentos repetidos acima da cabeça. FATORES DE RISCO sintomas 1. Dor 2. Rigidez 3. Enfraquecimento. 4. “Fisgadas” quando o braço é usado na posição de flexão-rotação interna. 5. Dificuldade de dormir sobre o lado afetado 6. Dificuldade no desempenho de atividades diárias rotineiras e de atividades acima da cabeça 7. Sinais clássicos da inflamação (dor, edema e sensibilidade.) •Na tendinopatia do supraespinhal alesão é geralmente perto da junção musculotendínea. •Apresenta dor à palpação do tendão logo abaixo da face anterior do acrômio quando a mão do paciente é posicionada nas costas → LESÕES AGUDAS: As lesões agudas incluem: ruptura de tendão parcial ou completa, o ocorre quando o surgimento dos sintomas é conhecido. → LESÕES CRÔNICAS: O momento de surgimento dos sintomas não é conhecido. Geralmente os sintomas começam a aparecer de forma gradual depois de uma atividade que imponha carga ao tendão, progredindo ao ponto de interferir na função. O paciente apresenta dor com atividades que envolvem carga, além de sensibilidade à palpação e espessamento do tendão. DIAGNOSTICO 1. Dor na região da inserção do supraespinhal. palpação. 2. Exames de imagem. OBS.: Raio-X, US, TC e RNM (maior segurança do diagnóstico por oferecerem melhor visualização da anatomia do acrômio e dos tendões do manguito rotador) 3. No exame físico: Redução da ADM ativo e passivo do ombro, de pelo menos 50% em comparação com o ombro normal. 4. Testes específicos estão ligados à dor e à limitação da mobilidade, relacionadas com alterações nos tendões e dos mecanismos de deslizamento. TENDINOPATIA BICEPS BRAQUIAL → Dor na face anterior do ombro que piora ao movimento. (flexão e supinação do cotovelo fletido contra a resistência) → Hipersensibilidade → Acometido por reações degenerativas pelo deslizamento e pela próxima localização do manguito rotador. → Atrito do tendão no seu trajeto, no sulco bicipital, onde ele é fixado por uma bainha. que o envolve dentro do sulco bicipital podendo haver uma inflamação crônica Lesões parciais ou lesões completas. As lesões são mais raras, porém mais graves, pois, em geral, são completas se rompendo sem grandes esforços e causando a perda completa da função do bíceps As lesões completas podem causar uma deformidade na região anterior do ombro: sinal do “Popeye” • No ombro: a porção longa do bíceps (proximal) se origina da parte superior da glenoide, no lábio superior faz uma curvatura e passa pelo sulco bicipital: - Movimentos de abdução e rotação externa: mais sobrecarregam - Pode ocorrer lesões SLAP (lábio glenoide) • No cotovelo: o tendão do bíceps se insere na tuberosidade radial, onde também pode sofrer lesões, chamadas de lesões do bíceps distal na qual apresenta instabilidade quando ele se desloca do seu sulco.: - Frequente nas lesões associadas do tendão do subescapular e na polia do bíceps. • A dor pode ser inespecífica ou na região anterior do ombro porém nem toda dor é por alterações no bíceps pois há a confluência de vários tendões (supra, sub e bíceps), além da cápsula articular e a bursas. • As lesões geralmente são associadas a alterações do manguito rotador em mais da metade dos pacientes. (importante para determinar a conduta e deve ser tratada em conjunto) • As tendinites da porção longa do bíceps são de tratamento conservador, porém no caso de cirurgia a principal a ser realizada é a tenodese (fixação no úmero permitindo cicatrização) Bursites → As bursas ou bolsas são estruturas localizadas em duas superfícies móveis. → Dentro da bursa contém um líquido lubrificante que evita o impacto entre estruturas. → A bursa subacromial e a subdeltoidea separam o tendão do músculo supraespinhal e a cabeça do úmero do acrômio, processo coracóide, ligamento coracoacromial e o músculo deltoide. → A bursite contece por microtraumas diretos (por contusão) e indiretos (por quedas com apoio palmar, movimentos repetitivos e doenças associadas como AR) → As principais causas são: 1. Atividade excessiva (overuse). 2. LER / DORT (movimento de abdução prolongada). 3. Ruptura muscular (supraespinhal, infraespinhal ou porção longa do bíceps). 4. Luxação. 5. Fraturas 6. Osteófitos 7. Aderência (capsulite adesiva). → Os sintomas são localizados, existe um ponto muito sensível com: ✓Dor a compressão. ✓ Dor quando realiza a abdução. ✓ Sinais inflamatórios presentes SINTOMAS PRINCIPAIS • Dor aguda e intensa em nível do ombro • A dor pode se irradiar para a região cervical, para o braço, antebraço e até dedos • Na bursite aguda o indivíduo refere dores de intensidade progressiva, que começa no ombro e irradia do braço até o punho. • O QC pode ser confundido com uma cervicobraquialgia ou com artrite. → Pode ser dividida em: 1) Bursite Aguda: • Condição extremamente desconfortável Na flexão, abdução, rotação interna e adução na horizontal ativa ou passiva há uma resposta de dor intensa e muito restrita. 2) Bursite Crônica Primária a) Causada pelas mudanças degenerativas, especialmente do músculo supraespinhal e da articulação acromioclavicular. b) Causada por doenças sistêmicas, como a artrite reumatoide.: a dor nessa se desenvolve de forma gradual, podendo irradiar para a região superior do braço. 3) Bursite Crônica Secundária É mais comum que a primária, resultante de outras patologias do ombro. É similar a bursite crônica primária, com a dor se desenvolvendo gradualmente e podendo se irradiar para a região superior do braço. (cotvelo) Luxação Definida como a “perda do contato articular” Separação de dois ossos que costumam estar em íntimo contato por meio da cartilagem. A articulação tem um formato que dificulta a luxação, ou seja, é uma articulação estável sendo menos comum do que a do ombro. • O tipo de trauma mais comum é aquele em que o indivíduo sofre uma queda com o cotovelo em extensão e apoiado no chão. • Pode apresentar fraturas associadas (cabeça do rádio e/ou do processo coronóide) • Em adultos: mais comum, causada por queda sobre a mão estendida. • Em crianças: mais comum e pode estar associada a uma fratura. • A luxação pode ser posterior ou lateral, ou uma combinação de ambas. • Nos casos de fraturas associadas o tratamento pode ser cirúrgico DIAGNoSTICO 1. História clínica e exame clínico: demonstram a lesão. 2. Exames de imagem: confirma o diagnóstico e se há fraturas associadas. COMPLICAcoES 1. A luxação sem fraturas em geral tem bons resultados: há uma cicatrização suficiente dos com o risco de novas luxações pequeno devido a estabilidade articular: 2. - A complicação mais comum após a luxação isolada é causada por um tempo de imobilização prolongado. 3. Luxações associadas a fraturas são muito mais graves e apresentam diversas complicações: a) instabilidade (risco de novas luxações) b) perda de movimentos c) ossificações fora do local norma d) lesões neurológicas.. TRATAMENTO • Nos casos isolados, o tratamento não operatório é a redução realizada muitas vezes no pronto-socorro sob anestesia. • Nos casos de incapacidade de redução do cotovelo é necessária uma cirurgia REABILITAcaO • Após uma redução manual (fechada), fará uso de medicações para o controle da dor • Imobilização provisória dependendo da gravidade da lesão pode ser de 7 - 45 dias (3 -4 semanas) • Após este período, fisioterapia é necessária pois é uma articulação que pode evoluir com sequela de déficit de movimento. Entorse → Um movimento inesperado, brusco, forçado da articulação que pode romper o seu sistema capsulo-ligamentar, medial e lateralmente. → O ligamento colateral radial ou lateral estende- se do epicôndilo lateral até ao lado do ligamento anular: Hipersensibilidade abaixo do epicôndilo lateral. A dor é acentuada forçando-se o cotovelo em varo. → O ligamento colateral ulnar ou medial estende-se do epicôndilo medial até a ulna. Hipersensibilidade abaixo do epicôndilo medial. A dor é exacerbada forçando-se o cotovelo em valgo Bursite OLECRIANA → A Bursa Olecraniana está localizada no olécrano permitindo os movimentos de flexão e extensãosem haver atrito do osso com o tendão e a pele. → A bursite olecraniana é a inflamação da Bursa CAUSAS • Principal: ficar com o cotovelo apoiado por muito tempo (estudantes e trabalhadores) • Traumas no local (pode gerar hemorragia) e doenças reumáticas (gota). • Apesar do início da bursite ser lento e pouco sintomático, sem o devido tratamento, ela pode se tornar crônica e exigir um tempo maior de cura. SINAIS E SINTOMAS: • O sintoma mais comum (tanto no início como na fase crônica da doença) é o inchaço na região. • Na fase aguda, o cotovelo inchado pode ser acompanhado de dor forte e insuportável à palpação, mesmo durante o movimento. Por conta do inchaço e da possível hemartrose local, a região avermelhada e sensação de calor no local com dificuldade em realizar movimentos com o cotovelo. TRATAMENTO Conservador • Indicada para maioria dos casos a depender da gravidade do caso. • Visa o controle da inflamação, evitar atividades de contato do cotovelo, repouso e proteção da região. • Fisioterapia • Punção: líquido acumulado, que pode ser sinovial, sangue ou pus Cirúrgico • Indicada para os casos mais graves (remoção da bursa inflamada que é regenerada pelo corpo após retirada) (cmplicacoes) CONTRATURA ISQUÊMICA DE VOLKMAN SINDROME DOLOROSA DO COMPLEXO REGIONAL → Deformidade em flexão de punho e dedos, por contratura fixa dos músculos flexores do antebraço, causada pela isquemia desses músculos resultante de uma lesão ou obstrução da artéria braquial, próximo ao cotovelo. → Essa lesão pode acontecer por secção ou contusão da artéria braquial (fratura suracondiliana, lesão grave no cotovelo, enfaixamento muito apertado) QUADRO CLÍNICO: • Dor (primeira manifestação). • Palidez. • Edema. • Ausência de pulso • Parestesias (formigamento). • Paralisia. • Punho em flexão. • Dor com o alongamento passivo • Dor persistente sob palpação da região afetada. → Complicação tardia de uma lesão, trauma, imobilização prolongada, fraturas na qual não consegue recuperar a função normal da mão ou do pé, alguns meses após a lesão, quando já deveria estar recuperado. → Geralmente ocorre nas extremidades. → Decorrência de uma disfunção vasomotra do SN simpático com espasmos vasculares das arteríolas. → No raio-x apresenta intensa osteoporose por desuso ou pela falta de contração muscular. → Dor severa, edema, hipersensibilidade, cianose, frio, sudorese, pele brilhante, rigidez articular e fica desencorajado de usar os membros. MIOSITE OSSIFICANTE → Capilares e vênulas tornam-se distendidos com um sangue fluindo lentamente, faltando a pressão propulsiva das arteríolas (cianose e frio na região). → O sangue fluindo lentamente apresenta um Ph baixo, que provoca dissolução dos sais minerais dos ossos (osteoporose) → O espasmo arteriolar produz uma isquemia relativa dos tecidos, que como consequência, aumenta a permeabilidade de capilares e vênulas (edema). → A mobilidade das articulações fica restringida e dificilmente é completamente recuperada. (rigidez): a dor na movimentação da região estimula a imobilização e maior restrição dos movimentos QUADRO CLÍNICO: 1. Dor Característica mais notável e descrita como uma queimação ou dor cortante. Geralmente é constante e exacerbada por influência de fatores ambientais, emocionais ou por esforço.. A parestesia é um achado comum. 2. Edema: É o maior achado físico e pode se estender da sua origem 3. Rigidez O que mais angustia o paciente. A falta de movimentação no estágio precoce se da por dor aguda produzida durante a tentativa de movimentação além de um forte edema e intensa fibrose em todas as articulações e estruturas moles no estagio final 4. Descoloração A extremidade pode se tornar cianótica, pálida, vermelha ou uma associação 5. Hiperidrose: Comum à SDCR, exceto no estágio tardio, quando diminui. TRATAMENTO • Uso de medicamentos para combater os sinais inflamatórios (dor principalmente) • Fisioterapia precoce para minimizar as perdas e maximizar a recuperação. • A prevenção é o melhor tratamento e isto se deve através do movimento precoce devendo evitar a imobilidade → É uma condição em que tecido ósseo ou semelhante a osso cresce onde não deveria → . Ocorre quando há uma lesão que rompe o periósteo. → Aparece um hematoma e desenvolve uma calcificação intramuscular Inicialmente é radio transparente, mas logo o raio-x revela ossificação. → Desenvolve-se uma ossificação heterotópica (neoformação óssea). → Pocessos inflamatórios são locais propensos a miosite. QUADRO CLÍNICO: • Diminuição da ADM. • Dor. • Enrijecimento do tecido à palpação → O medo do paciente de mover o segmento afetado tem que ser trabalhado pois, a imobilidade ocasiona mais dores, mais edema tornando-se um ciclo vicioso onde o produto será a impotência funcional. CAUSAS • Músculo que tenha sofrido uma lesão traumática: hematoma na região traumatizada. • Cerca de 80% dos casos, esse crescimento ósseo se desenvolve nos músculos da coxa ou do braço. • Crianças, adolescentes e adultos jovens tem maior probabilidade de desenvolver a miosite ossificante • Pode ocorrer: após fraturas, luxações, lesão muscular isolada, por trauma e até pela fisioterapia (exemplo: mobilização do cotovelo). DIAGNoSTICO • Se a lesão não melhorar de 10 a 14 dias de tratamento adequado, poderá suspeitar de miosite ossificante. • Dentro de 2 a 4 semanas após a lesão inicial, o novo crescimento ósseo pode ser visto em um rx o que ajudará no diagnóstico final. • Pode solicitar outros exames de imagens, como tomografia computadorizada, ultrassonografia ou ressonância nuclear magnética Evolucao • Com o tratamento não cirúrgico, a rigidez e a hipersensibilidade permanecem cerca de um ano • Importante seguir as instruções do fisioterapeuta e do médico para aumentar o nível de atividade e a amplitude de movimentos. • No entanto, realizar essas ações cedo demais, fora do tempo adequado, pode piorar a doença OSTEOCONDRITE DISSECANTE SUBDIVIDIDA EM DUAS FORMAS • Osteocondrite Dissecante Juvenil (OCDJ): ocorre em “atletas” mirins que ainda apresentam epífise de crescimento aberta • Osteocondrite Dissecante do Adulto (OCDA): ocorre em “atletas” com a epífise de crescimento fechada. Obs.: Quando não respondem satisfatoriamente ao tratamento, ambas as apresentam tendência a sequelas tardias (Osteoartrose). sinais e sintomas • Pode não apresentar nenhum sintoma inicialmente • Começam com sintomas inespecíficos como dor na frente do joelho, discreto inchaço e dor de leve intensidade • Com o tempo podem sentir: → Inchaço permanente → Bloqueio do movimento do joelho → Estalos → Falseios → Crepitações. DIAGNoSTICO • Exames radiográficos simples, tomografia computadorizada (TC) e ressonância nuclear magnética (RNM): geralmente aparece no côndilo femoral medial. TRATAMENTO CONSERVADOR • Objetivo de promover a cicatrização do osso subcondral para prevenir o colapso, fratura e formação de lesão complexa da cartilagem visando modificações das atividades do paciente com limitação das atividades esportivas. • Quanto mais jovem o paciente, maior a chance de melhores resultados com o tratamento conservador. CIRUGICO • Caso não apresente melhora dos sintomas e os exames de imagem não demonstrem cicatrização da lesão, a opção poderá ser o tratamento cirúrgico. • A cirurgia pode ser realizada de maneira artroscópica ou aberta a depender de cada caso • As lesões instáveis com fragmentos devem ser fixadas com pinos metálicos, absorvíveis ou parafusos.