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Compreensão e Interpretação de Textos 
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO 
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS 
Os editais de Língua Portuguesa costumam cobrar os seguintes tópicos.
Primeiramente, a compreensão e interpretação de textos de gêneros variados. Reco-
nhecimento de tipos e gêneros textuais (por isso também existe o tópico tipologia textual). 
Domínio dos mecanismos de coesão textual (relacionado com ligação/conexão). Texto é uma 
palavra de origem latina que significa “tecido”, com a ideia de que tudo que está posto está 
costurado e muito bem articulado.
Quando se compreende a estrutura disfórica do texto, os aspectos de compreensão e 
interpretação ficam mais fáceis, pois é possível identificar com mais precisão as ideias essen-
ciais/principais e as ideias periféricas/secundárias.
Tudo isso concorre para a produção de determinadas ideias que obedecem a aspectos 
discursivos e que estão relacionadas aos tipos e aos gêneros. Por isso, é preciso compreen-
der os elementos.
Além disso, é comumente cobrado em prova o emprego de elementos de referenciação, 
substituição e repetição de conectores e outros elementos de sequenciação textual. 
Compreensão e interpretação (intelecção) de textos
No momento da compreensão, o leitor é convidado a trabalhar com os elementos explí-
citos do texto, ou seja, a trabalhar com a camada imediata: o texto, organizado em períodos, 
que articulados formam os parágrafos, que, quando articulados, caracterizam o que chama-
mos de prosa. Esta é uma modalidade importante. Outras vezes há linhas/versos, que articu-
lados formam estrofes e seu conjunto forma um poema.
É preciso ter cuidado com esses tipos de textos, pois são literários e permitem múltiplas 
possibilidades de interpretação. Pode-se ter o texto verbal, não verbal, aqueles formados por 
palavras e também os formados por imagens.
É necessária a atenção a todos os elementos envolvidos nessa forma de organização. 
Por isso, é preciso entender esse tecido especial por meio de sua estrutura diaforética e, aos 
poucos, aprofundar todos os conceitos apresentados pela linguística textual e pela filosofia 
da linguagem.
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Compreensão e Interpretação de Textos 
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO 
Um texto não só é composto por elementos explícitos, mas também por elementos implí-
citos. No momento da interpretação, o leitor é convidado a trabalhar com o intertexto. É pre-
ciso ter cuidado com as relações logicamente implícitas do texto e com a extrapolação do 
sentido do texto, pois muitos candidatos vão além do intertexto, chegando ao contexto. 
A estrutura disfórica do texto
Dia – palavra de origem latina que significa passagem; -forica, tem formação adjetiva, 
mas vem de uma palavra que significa anáfora (repetição, reforço, reiteração). À medida que 
as ideias passam em um texto, elas são reiteradas, reforçadas e podem até mesmo ser repe-
tidas, por isso existem os mecanismos de coesão. Existem três formas essenciais de coesão: 
lexical, referencial e sequencial.
Para compreender e interpretar textos ou fazer intelecção de textos, é preciso internalizar 
algumas habilidades:
• léxico/vocabulário: é preciso ter um excelente vocabulário e dominar parte significativa 
do léxico (potencial linguístico). É preciso ainda enriquecer o vocabulário por meio do 
estudo da gramática e do processo de formação das palavras. Ao falar de vocabulário, 
é necessário destacar dois assuntos importantes: coesão e semântica (significação 
das palavras);
• linguística textual: é preciso acompanhar todos os mecanismos oferecidos pela lin-
guística textual. Existem muitas nomenclaturas exaustivamente exploradas pelos 
examinadores. Por exemplo, é possível analisar a função dêitica de uma palavra ou a 
função deôntica de um advérbio etc.; 
• teoria literária: muito importante no estudo de tipologia, de gêneros textuais e suas 
relações discursivas;
• filosofia da linguagem: tem a ver com os aspectos lógicos. 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1. Os pais precisariam manter certos valores básicos, que servem como modelos para 
seus filhos. É preciso transmitir a estes maior noção de responsabilidade e também 
mostrar-lhes que é possível eles próprios, com os mecanismos de que dispõem, muda-
rem algumas coisas.
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COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO 
De acordo com o texto,
a. filhos que não são responsáveis perturbam os valores básicos que os pais tentam 
transmitir-lhes.
b. pais que não servem como modelos para seus filhos não mudam nada em sua pró-
pria vida, nem na deles.
c. para que os filhos mudem, é preciso que primeiro mudem seus pais. 
d. os filhos podem absorver certos valores, que lhes serão úteis para encontrar seu pró-
prio caminho.
e. os filhos só podem mudar alguma coisa em sua vida se aprenderem com a experiên-
cia dos pais. 
COMENTÁRIO
O pronome “que” pode ser substituído por “os quais” e está reiterando ou reforçando o ter-
mo “certos valores básicos”, que é um hiperônimo no texto. É importante ter em mente que 
um hiperônimo tem significação ampla. 
“Seus” filhos é um pronome referente a pais, anteposto no começo do texto. O elemen-
to “estes” faz referência ao que foi mencionado e que está sintaticamente próximo, no 
caso, “filhos”. Se o autor tivesse utilizado o pronome “esses”, não estaria claro qual seria 
o referente, produzindo assim uma ambiguidade que comprometeria a lógica e coerência 
do texto. 
Existe uma ambiguidade na frase “Para que os filhos mudem, é preciso que primeiro mu-
dem seus pais” e ela nada tem a ver com a ideia essencial posta no texto.
O autor começou com uma ideia ampla (hiperônimo) “certos valores básicos” e está restrin-
gindo esse valor “responsabilidade” (hipônimo). Existem pronomes e expressões no texto 
que estão fazendo referência a “filhos”: “lhes”, “estes” e “eles próprios”.
Existe uma inferência, uma dedução lógica no texto, quando o autor fala “e também”. 
2. O eminente escritor Machado de Assis registrou: “Mas é isso mesmo que nos faz se-
nhores da terra, é esse poder de restaurar o passado, para tocar a instabilidade das 
nossas impressões e a validade dos nossos afetos. Deixa lá dizer Pascal que o homem 
é um caniço pensante. Não; é uma errata pensante, isso sim. Cada estação da vida é 
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Compreensão e Interpretação de Textos 
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO 
uma edição que corrige a anterior, e que será corrigida também, até a edição definitiva, 
que o editor dá de graça aos vermes”.
De acordo com o texto,
a. cabe aos escritores o privilégio de registrar e reanalisar todas as emoções passadas.
b. o homem tem a capacidade de revisitar e reavaliar, por meio da memória, os tempos 
já vividos.
c. a vaidade e a insegurança emocional do homem fazem que todas as suas recorda-
ções busquem melhorar as imagens anteriores.
d. a inteligência humana, em constante progresso no decorrer dos anos, permite a revi-
são de conceitos filosóficos ultrapassados.
e. os erros humanos não diminuem a eterna capacidade de regeneração do homem.
COMENTÁRIO
A questão faz um recorte de um texto de Machado de Assis. O termo “isso” faz referência 
ao que o autor já citou, mas que não está disponível para o leitor. A expressão “isso sim” 
reforça “errata pensante”, logo, se o homem é uma errata pensante, ou seja, ele erra e 
pensa, ele tem o poder de restaurar o passado.
Por sua vez, as palavras“corrige” e “restaura” estão no mesmo campo semântico. 
O poder de restaurar o passado é dado ao homem, que erra e pensa. Logo, ele tem o poder 
de corrigir cada edição da vida até a edição definitiva. 
GABARITO
 1. d
 2. e
35m
40m
���������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Concursos, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pelo professor Fernando Moura. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conte-
údo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura 
exclusiva deste material.
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