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Reservatório de patógenos 
 
Um reservatório de patógenos é qualquer ambiente, organismo ou substância 
onde um patógeno vive, se multiplica e é mantido antes de infectar um hospedeiro 
suscetível. Os reservatórios são essenciais para a sobrevivência e perpetuação dos 
agentes infecciosos, servindo como fontes a partir das quais os patógenos podem ser 
transmitidos para novos hospedeiros. Esses reservatórios podem ser divididos em 
três categorias principais: humanos, animais (reservatórios zoonóticos) e ambientais.
Reservatórios humanos são indivíduos infectados que podem ou não apresentar 
sintomas da doença. Indivíduos assintomáticos ou portadores crônicos 
desempenham um papel crucial na disseminação de doenças, pois podem transmitir 
patógenos sem serem detectados. Doenças como tuberculose, hepatite B e HIV são 
exemplos de infecções onde humanos atuam como reservatórios primários. Os 
portadores assintomáticos são especialmente perigosos porque podem parecer 
saudáveis, mas ainda assim disseminam a doença para outros.
Reservatórios zoonóticos referem-se a animais que abrigam patógenos que 
podem ser transmitidos a humanos. Muitas doenças infecciosas em humanos têm 
origem em animais, como a gripe aviária, a gripe suína, a raiva e a doença de Lyme. 
Animais selvagens, domésticos e de criação podem atuar como reservatórios. Por 
exemplo, roedores são conhecidos reservatórios de hantavírus, enquanto morcegos 
são hospedeiros naturais de muitos coronavírus, incluindo o SARS-CoV e o SARS-
CoV-2, causador da COVID-19. O controle e monitoramento de doenças zoonóticas 
exigem uma abordagem de saúde pública integrada que considere tanto a saúde 
animal quanto a humana, conhecida como a abordagem "Uma Saúde".
Reservatórios ambientais incluem água, solo e materiais inanimados que podem 
abrigar patógenos. Legionella pneumophila, a bactéria causadora da legionelose, 
pode sobreviver em sistemas de água como torres de resfriamento e encanamentos. O 
solo pode atuar como reservatório para esporos de fungos como o Coccidioides, 
causador da coccidioidomicose, também conhecida como febre do vale. Superfícies 
inanimadas contaminadas, como maçanetas e equipamentos médicos, podem ser 
reservatórios temporários de patógenos, facilitando a transmissão nosocomial 
(hospitalar).
A identificação e o controle de reservatórios de patógenos são fundamentais para 
a prevenção e controle de doenças infecciosas. Medidas como a vigilância 
epidemiológica, a vacinação de populações humanas e animais, o saneamento 
ambiental, e o uso adequado de antibióticos e antivirais são estratégias importantes. 
A compreensão dos reservatórios também é essencial para a elaboração de estratégias 
af://n278
	Reservatório de patógenos

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