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Faculdade Unyleya 
Aluna: Sheila Absalão Azevedo 
 
Atividade 3: Paciente do sexo masculino, com 14 anos de idade, apresentou-se 
assintomático em um centro de especialidades odontológicas para um exame clínico-
odontológico de rotina. Após a realização de um exame radiográfico dos dentes, 
observou-se uma lesão, com aproximadamente 2 cm de diâmetro, na região de maxila 
anterior, como uma coleção de estruturas semelhantes a dentes de variados tamanhos e 
formas, cercados por uma delgada zona radiolúcida. Qual é a condição descrita? 
Justifiquem suas respostas. 
 
Com base no relato acima, a hipótese diagnóstica sugerida é de um Odontoma Composto. 
Os odontomas são considerados os mais comuns dos tumores odontogênicos, os 
compostos são localizados geralmente na região anterior da maxila e os complexos na 
região posterior dos maxilares e não tem prevalência de gênero. Geralmente são lesões 
assintomáticas e identificada através dos exames radiográficos de rotina ou na 
investigação de um atraso de erupção dentária. 
Radiograficamente, os odontomas compostos apresentam-se na forma de múltiplas 
estruturas radiopacas semelhantes a dentes variando no tamanho e na forma, envoltos por 
uma zona radiolúcida, sendo sua imagem patognomonia constituída de 2 ou mais 
dentículos de pequeno tamanho. Para confirmar a hipótese diagnostica se faz necessário 
a remoção cirúrgica por meio de uma biópsia excisional junto ao exame histopatológico. 
Sua remoção é considerada simples e o porcentual de recidivas é considerado baixo, tendo 
um prognóstico favorável, devido os odontomas compostas serem formados por tecidos 
duros, compatíveis a elementos dentários e por esse motivo, sua remoção (enucleação) 
torna-se mais simples e dificilmente deixa resquícios de tecidos recidivantes. 
 
Referências: 
Jaeger, F; Alvarenga, RL; Lage, FO; Reis, IA; Leal, RM. Odontoma composto - relato de 
caso clínico. Rev Port Estomatol Med Dent Cir Maxilofac. 2012. Vol (53), Issue 4. Pg 
252-257 
SILVA, N.P. et al. Odontoma composto em região anterior de maxila: relato de caso. 
BJHR. v. 2, n. 5, p. 4454-64, 2019.

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