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● Anos 70–80: foco na reparação e melhora da habilidade protética. 
● Anos 90: foco em reconstrução. 
Processo: perda dentária > reabsorção > atrofia óssea ) Após perder os dentes, o osso alveolar 
deixa de receber estímulo mastigatório, começa a diminuir seu volume e densidade, reabsorção e 
com o tempo isso progressão para atrofia óssea.) 
Padrões de Reabsorção Óssea 
Fatores sistêmicos: Osteoporose e Ingestão insuficiente de cálcio 
Fatores locais: Alveolite incorreta “cicatrização inadequada após alveolite” 
Consequências da reabsorção óssea 
● Perda da crista óssea 
● Aumento do espaço interarcos 
● Influência dos tecidos moles (mobilidade) 
● Diminuição da estabilidade e retenção 
● Desconforto 
Características Ideais (para tratamento pré-protético) 
● Ausência de patologia extraoral 
● Boa relação dos marcos crânio-faciais nos planos sagital, transversal e axial 
● Ausência de irregularidades em tecidos moles e duros 
● Proteção do nervo alveolar inferior 
● Proteção da mucosa mastigatória na área chapeável primária 
● Qualidade e quantidade óssea suficientes para função 
● Profundidade adequada do vestíbulo 
Etapas gerais: 1. Avaliação criteriosa 2.Planejamento e 3. Sucesso cirúrgico (execução técnica 
adequada) 
Avaliação do paciente 
● Plano de tratamento: 
○ Verificar existência de problema 
○ Características do paciente 
○ Objetivo do tratamento 
○ Possibilidade de complicações 
○ Sequenciamento do tratamento 
○ Proposição final do plano 
Exames 
● Radiográficos (panorâmica, oclusais, periapicais) 
● Laboratoriais (hemograma completo, coagulograma completo) 
● Exames adicionais (calcemia — avalia nível de cálcio; fosfatemia — avalia nível de fosfato) 
 
 
Avaliação do Tecido Ósseo: (altura, espessura e forma) 
 
Classificação da forma do rebordo residual (como você pediu, exatamente como falou) 
● Classe I: dentado 
● Classe II: pós-extração 
● Classe III: rebordo com forma convexa, altura e espessura adequadas 
● Classe IV: rebordo em lâmina de faca, altura e espessura inadequadas 
● Classe V: rebordo com forma plana 
● Classe VI: perda do osso basal, podendo ser extensa e sem padrão previsível 
Avaliação dos Tecidos Moles: Presença de lesões, Presença de mucosa mastigatória / tecido 
flácido, Profundidade do sulco vestibular e lingual e Inserções musculares 
 
CIRURGIAS PARA REGULARIZAÇÃO ÓSSEA (Pré-protéticas): Quando 
existe irregularidade do rebordo ósseo, realizam-se cirurgias para nivelar, remover 
excessos, criar um rebordo estável e confortável para a prótese. 
Alveoloplastia: É a regularização do rebordo alveolar após extrações - serve para deixar o 
osso liso e com formato adequado para receber prótese. 
Etapas 
1. Compressão alveolar: Aperta manualmente as paredes do 
alvéolo após extração para reduzir espaços e suavizar irregularidades. 
2. Retalho em envelope: Descolamento da mucosa sem incisões 
verticais inicialmente, criando um “bolso” para acessar o osso. 
3. Incisões verticais: Faz cortes verticais adicionais para 
melhorar acesso e mobilidade do retalho, se necessário. 
4. Uso do alveolótomo: Instrumento para remover pontas ósseas 
e regularizar a superfície.) 
5. Brocas cirúrgicas + irrigação abundante: Brocas refinam o 
nivelamento; a irrigação evita aquecimento ósseo.) 
6. Sutura contínua ou simples 
 
 
Tuberoplastia: É a redução e regularização do túber maxilar quando ele é 
volumoso ou interfere na prótese 
Etapas 
1. Radiografia para avaliar proximidade com seio 
maxilar 
2. Incisão estendida até a região posterior do túber 
3. Descolamento vestibular e palatino 
4. Uso de alveolótomo / instrumentos rotatórios 
para reduzir o volume ósseo 
5. Atenção ao seio maxilar 
6. Irrigação abundante 
7. Remoção de tecido mole em excesso 
8. Moldagem após 4 semanas 
Exostose vestibular ou palatina lateral: São “caroços” ou saliências ósseas 
benignas nas faces vestibular ou palatina que atrapalham a prótese. 
Etapas 
1. Incisão sobre o rebordo 
2. Remoção de pequenas irregularidades 
ósseas 
3. Uso de alveolótomo e instrumentos 
rotatórios 
4. Possibilidade de ostectomia mais extensa 
5. Irrigação 
6. Inspeção visual + palpação 
7. Remoção de excesso de tecido mole 
8. Sutura 
Redução do Tubérculo Geniano: Os tubérculos genianos são saliências ósseas 
internas na mandíbula onde se inserem músculos - gênio-hióideo e genioglosso. 
Quando são muito grandes, atrapalham prótese ou implante 
Etapas 
1. Incisão na crista do rebordo 
2. Descolamento paralingual até 
visualizar os tubérculos 
3. Identificação das inserções 
musculares 
4. Remoção com broca rotatória ou 
alveolótomo 
5. Uso de lima para acabamento 
6. Liberação das inserções 
musculares para reinserção adequada 
7. Anteparos (suportes) para manter posição dos músculos durante cicatrização 
 
 
 
Remoção do Tórus Maxilar (Tórus Palatino):É uma elevação óssea dura no 
meio do palato, pode ser pequena ou multilobulada.) 
Características: Massa óssea na linha média, Mais comum em homens 
Etapas 
1. Incisão na linha média em Y ou duplo Y 
2. Descolamento cuidadoso (mucosa é fina e 
frágil) 
3. Uso de broca cirúrgica 
– (Cria cortes em pequenos “blocos” no tórus para 
facilitar remoção sem fratura.) 
4. Cuidado com a fossa nasal 
5. Sutura sem tensão 
6. Pode usar prótese provisória com palato 
em acrílico para proteção 
Remoção do Tórus Mandibular (Tórus Lingual): Saliência óssea na face 
lingual da mandíbula, geralmente em pré-molares; pode atrapalhar fala, mastigação e 
adaptação da prótese. 
Etapas 
1. Incisão sobre o rebordo, estendendo 1 
cm além do tórus 
2. Descolamento cuidadoso 
3. Uso de broca cirúrgica para acelerar o 
procedimento 
4. Remoção de irregularidades 
5. Remoção do excesso de tecido mole 
6. Sutura 
REGULARIZAÇÃO DE TECIDO MOLE — CIRURGIA PRÉ-PROTÉTICA 
Hiperplasia Fibrosa Inflamatória (Vestibular): É 
um crescimento exagerado de tecido fibroso na 
borda da prótese, geralmente causado por 
irritação crônica. Parece uma “dobrinha” ou 
“carne crescida” - Epúlides fissurada/fibrosa por 
prótese 
● Etiologia: prótese mal adaptada. 
● Condutas iniciais: Remoção da prótese por 
7–10 dias e avaliar tamanho da lesão 
● Tratamento: Eletrocirurgia: Técnica que usa corrente elétrica para cortar e coagular o 
tecido, reduzindo sangramento. Pincelamento do tecido: Aplicação superficial do eletrodo 
para “queimar” levemente e regularizar o tecido. 
 
 
Hiperplasia Papilar Inflamatória Palatina: Tecido em forma de pequenas “pápulas”, 
aspecto granuloso no palato, geralmente por prótese mal higienizada ou uso 
contínuo. 
Etiologia: Irregularidade na prótese, Higienização 
inadequada, Infecção fúngica e Inflamação 
crônica 
Tratamento: 
- Remoção temporária da prótese 
- Preenchimento progressivo da prótese 
(Aumento gradual da base da prótese com 
material acrílico para readaptar e reduzir trauma.) 
- Eletrocirurgia, Abrasão com brocas, 
Remoção com bisturi 
 
Remoção de Tecido Fibroso Hipermóvel: Tecido flácido e solto que se move sobre o 
osso, geralmente por reabsorção acentuada com ou sem prótese. 
Etiologia: reabsorção óssea significativa que deixa a mucosa “solta” 
Etapas 
● Duas incisões palatinas ou paralelas 
● Avaliar possibilidade de aumento ósseo subjacente 
● Remoção 
● Sutura imediata 
Frenectomia Labial + Remoção de Bridas 
Indicação: Quando o frênulo ou a brida 
interfere na retenção e adaptação da prótese 
Técnicas: 
1. Incisão simples (para frênulos estreitos) 
2. Zetaplastia 
– (Plastia em formato de Z para mudar a direção 
da tensão, alongar o tecido e reduzir recidiva.) 
3. Reposição apical do tecido: Mover o 
frênulo mais para baixo, direção apical para 
afastá-lo da borda da prótese. 
 
● Na incisão simples: Marca-se a região, faz-se corte vertical, disseca-se, remove-se 
o frênulo e sutura-se linearmente. 
● Na zetaplastia: Faz-se um “Z”:corte central + dois cortes oblíquos, criando três 
retalhos pequenos que são rotacionados para mudar a tração e evitar recidiva. 
 
 
 
FrenectomiaLingual 
 
 
● Anestesia: bloqueio lingual bilateral + 
infiltração anterior 
● Pinçamento/sutura no ápice da língua 
● Tração da língua 
● Incisão transversal 
● Dissecção cuidadosa 
● Cuidado com glândula sublingual, ducto de 
Wharton, vasos 
● Sutura simples 
 
 
 
 
CIRURGIAS DE TECIDO MOLE PARA AUMENTAR O REBORDO ALVEOLAR 
Vestibuloplastia (por transposição de retalho): Cirurgia para aprofundar o fundo 
de vestíbulo, aumentando a área de apoio da prótese.) 
Pode usar enxerto de: Pele, Derme, Mucosa, Derme acelular (matriz dérmica) 
Indicações: Aumentar área vestibular anterior, Melhor resultado em mandíbula e 
Altura óssea > 15 mm 
Desvantagens: Previsão de recidiva, Formação de tecido cicatricial, Problemas de 
irrigação em áreas irregulares do fundo de vestíbulo 
 
ENXERTOS E TÉCNICAS DE AUMENTO DO REBORDO ALVEOLAR: 
Enxerto de pele, derme, mucosa ou matriz dérmica acelular: Cria-se uma 
superfície cruenta no vestíbulo (área “raw”, sangrante). Faz-se incisão 
supraperiostal (acima do periósteo). Depois recobre-se essa área com o enxerto. 
Antibioticoterapia: (Uso de antibiótico após cirurgia para prevenir infecção.) 
 
Enxerto de matriz de colágeno: Material pronto, composto por colágeno 
purificado, funciona como um “tapete” que substitui o enxerto de pele/mucosa.) 
Aumento ósseo com hidroxiapatita: Serve para: Aumentar espessura e altura do 
rebordo, Melhorar formato do contorno, Reduzir irregularidades e Evitar segunda 
cirurgia para remover enxerto autógeno 
 
 
Técnica (Túneis criados sob o periósteo para inserir o material enxertado sem abrir 
grandes retalhos.) 
● Maxila: incisão mediana 
● Mandíbula: duas incisões na região canina 
● Após incisão → cria-se túnel → insere-se o enxerto → sutura simples 
PRÓTESE IMEDIATA: Prótese colocada logo após extração e plastia óssea. 
Vantagens: Benefício psicológico imediato, Estética preservada e Mantém melhor a 
dimensão vertical 
Desvantagens: Alterações frequentes na prótese (ajustes constantes) 
Sequência 
1. Remove-se primeiro os dentes posteriores 
2. Cicatrização 
3. Realiza-se novos registros 
– (Registros de mordida, relação intermaxilar, dimensão vertical, etc. — 
para confeccionar a prótese.) 
4. Remove-se os dentes do modelo e faz-se a plastia 
5. Extrações dos dentes remanescentes do paciente de forma conservadora 
6. Adapta-se guia cirúrgica de acrílico transparente 
7. Sutura contínua ou interrompida 
8. Prótese colocada com condicionador de tecido 
9. Paciente usa por 24 h sem retirar 
10. Depois: usar 5–7 dias, tirando só para higiene 
 
REGENERAÇÃO ÓSSEA GUIADA — ROG: Técnica que usa membrana para 
impedir que células ruins cheguem ao enxerto. 
Conceito: Baseia-se na exclusão de células indesejáveis 
(células epiteliais e fibroblastos — que crescem rápido e atrapalham a 
formação óssea).Enxerto de pele, derme, mucosa ou matriz dérmica acelular: 
Cria-se uma superfície cruenta no vestíbulo (área “raw”, sangrante). Faz-se incisão 
supraperiostal (acima do periósteo). Depois recobre-se essa área com o enxerto. 
Antibioticoterapia: (Uso de antibiótico após cirurgia para prevenir infecção.) 
Membrana: PTFE-e (Politetrafluoroetileno expandido) 
– (Material não reabsorvível; mantém espaço e é o mais usado.) 
 
 
 
TIPOS DE ENXERTOS ÓSSEOS 
Osso autógeno (o mais utilizado): Retirado do próprio paciente — melhor integração. 
Áreas intraorais: Mento, Corpo mandibular e Têgula da maxila (região posterior) 
Áreas extraorais: Crista ilíaca, Costelas, Calota craniana, Tíbia e Fíbula 
Enxerto ósseo homogêneo: Da mesma espécie - humano, obtido em banco de 
tecidos.) Pouco utilizado pelo custo. 
Enxerto ósseo heterogêneo: De espécies diferentes - ex.: osso bovino 
liofilizado.) Boa alternativa quando não se quer remover os ossos do paciente. 
Enxertos ósseos indutores: Contêm proteínas que induzem formação óssea. 
Exemplo: BMPs / BMP-R (Bone Morphogenetic Protein / Receptor) 
– (Proteínas que estimulam células a virarem osso; usadas com o autógeno para aumentar 
o resultado.) 
OBJETIVO DOS ENXERTOS E BIOMATERIAIS: 
➔ Aumentar espessura e altura do rebordo 
➔ Remover irregularidades 
➔ Permitir melhor adaptação de próteses e implantes 
➔ Quando o paciente não aceita doador autógeno, usam-se biomateriais 
(hidroxiapatita, biovidro) 
ELEVAÇÃO DO SEIO MAXILAR 
Pode ser feita com: Osso medular particulado, Biomateriais e Misturas autógeno + 
substitutos 
Indicações: Quando o volume ósseo é insuficiente para implantes e 
Quando se deseja maior manutenção do volume enxertado 
 
 
OSTEODISTRAÇÃO ALVEOLAR: (Alongamento ósseo guiado, técnica do Ilizarov) 
Conceito: O osso consegue se alongar quando submetido a tração lenta e 
contínua.) Serve para ganho de: Altura óssea e volume em áreas muito 
reabsorvidas 
 
 
Características do segmento a ser transportado: Mínimo de 5 mm de altura e 
Máxima aderência de tecido mole 
 
Tratamento 
1. Planejamento: Avaliação clínica completa. Tomografia para medir 
altura/espessura óssea e definir direção da distração. 
2. Anestesia e Exposição: Anestesia local (ou sedação, conforme o caso). 
Incisão e descolamento do retalho para expor adequadamente a área do 
rebordo. 
3. Osteotomia: Realizar a osteotomia controlada para criar o segmento ósseo a 
ser transportado. 
4. Posicionamento do Distrator: Adaptar o distrator. Fixar o segmento 
osteotomizado e ao osso basal com parafusos adequados. 
5. Fechamento: Reposicionar o retalho. Fechar por planos e suturar. 
 
Fases Pós-operatórias 
1. Período de Latência: 7 dias sem ativação, permitindo início da formação do 
calo ósseo. 
2. Ativação Ativar o distrator de forma progressiva: 0,5 mm duas vezes ao dia 
(total de 1 mm/dia). Seguir até alcançar o alongamento desejado. 
3. Consolidação e Remoção Manter o distrator estável até completa 
mineralização. Remoção entre 8 e 12 semanas após o término da fase de 
ativação. 
 
 
	Processo: perda dentária > reabsorção > atrofia óssea ) Após perder os dentes, o osso alveolar deixa de receber estímulo mastigatório, começa a diminuir seu volume e densidade, reabsorção e com o tempo isso progressão para atrofia óssea.) 
	Padrões de Reabsorção Óssea 
	Fatores sistêmicos: Osteoporose e Ingestão insuficiente de cálcio 
	Fatores locais: Alveolite incorreta “cicatrização inadequada após alveolite” 
	Consequências da reabsorção óssea 
	Etapas gerais: 1. Avaliação criteriosa 2.Planejamento e 3. Sucesso cirúrgico (execução técnica adequada) 
	Avaliação do paciente 
	Avaliação do Tecido Ósseo: (altura, espessura e forma) 
	 
	Classificação da forma do rebordo residual (como você pediu, exatamente como falou) 
	Avaliação dos Tecidos Moles: Presença de lesões, Presença de mucosa mastigatória / tecido flácido, Profundidade do sulco vestibular e lingual e Inserções musculares 
	CIRURGIAS PARA REGULARIZAÇÃO ÓSSEA (Pré-protéticas): Quando existe irregularidade do rebordo ósseo, realizam-se cirurgias para nivelar, remover excessos, criar um rebordo estável e confortável para a prótese. 
	Alveoloplastia: É a regularização do rebordo alveolar após extrações - serve para deixar o osso liso e com formato adequado para receber prótese. 
	Etapas 
	Etapas 
	Exostose vestibular ou palatina lateral: São “caroços” ou saliências ósseas benignas nas faces vestibular ou palatina que atrapalham a prótese. 
	Etapas 
	Etapas 
	Características: Massa óssea na linha média, Mais comum em homens 
	Etapas 
	Remoção do Tórus Mandibular (Tórus Lingual): Saliência óssea na face lingual da mandíbula, geralmente em pré-molares; pode atrapalhar fala, mastigação e adaptação da prótese. 
	Etapas 
	REGULARIZAÇÃO DE TECIDO MOLE — CIRURGIA PRÉ-PROTÉTICA 
	Hiperplasia Fibrosa Inflamatória (Vestibular): É um crescimento exagerado de tecido fibroso na borda da prótese, geralmente causado por irritação crônica. Parece uma “dobrinha” ou “carne crescida” - Epúlides fissurada/fibrosa por prótese 
	Etiologia: Irregularidade na prótese, Higienização inadequada, Infecção fúngica e Inflamação crônica 
	EtapasIndicação: Quando o frênulo ou a brida interfere na retenção e adaptação da prótese 
	Técnicas: 
	Pode usar enxerto de: Pele, Derme, Mucosa, Derme acelular (matriz dérmica) 
	Indicações: Aumentar área vestibular anterior, Melhor resultado em mandíbula e Altura óssea > 15 mm 
	Desvantagens: Previsão de recidiva, Formação de tecido cicatricial, Problemas de irrigação em áreas irregulares do fundo de vestíbulo 
	ENXERTOS E TÉCNICAS DE AUMENTO DO REBORDO ALVEOLAR: 
	PRÓTESE IMEDIATA: Prótese colocada logo após extração e plastia óssea. 
	Vantagens: Benefício psicológico imediato, Estética preservada e Mantém melhor a dimensão vertical 
	Desvantagens: Alterações frequentes na prótese (ajustes constantes) 
	Sequência 
	Conceito: Baseia-se na exclusão de células indesejáveis​(células epiteliais e fibroblastos — que crescem rápido e atrapalham a formação óssea).Enxerto de pele, derme, mucosa ou matriz dérmica acelular: Cria-se uma superfície cruenta no vestíbulo (área “raw”, sangrante). Faz-se incisão supraperiostal (acima do periósteo). Depois recobre-se essa área com o enxerto. Antibioticoterapia: (Uso de antibiótico após cirurgia para prevenir infecção.) 
	Membrana: PTFE-e (Politetrafluoroetileno expandido)​– (Material não reabsorvível; mantém espaço e é o mais usado.) 
	 
	TIPOS DE ENXERTOS ÓSSEOS 
	Osso autógeno (o mais utilizado): Retirado do próprio paciente — melhor integração. 
	Áreas intraorais: Mento, Corpo mandibular e Têgula da maxila (região posterior) 
	Áreas extraorais: Crista ilíaca, Costelas, Calota craniana, Tíbia e Fíbula 
	Enxerto ósseo homogêneo: Da mesma espécie - humano, obtido em banco de tecidos.) Pouco utilizado pelo custo. 
	Enxerto ósseo heterogêneo: De espécies diferentes - ex.: osso bovino liofilizado.) Boa alternativa quando não se quer remover os ossos do paciente. 
	Enxertos ósseos indutores: Contêm proteínas que induzem formação óssea. 
	OBJETIVO DOS ENXERTOS E BIOMATERIAIS: 
	ELEVAÇÃO DO SEIO MAXILAR 
	Pode ser feita com: Osso medular particulado, Biomateriais e Misturas autógeno + substitutos 
	Indicações: Quando o volume ósseo é insuficiente para implantes e 
	Conceito: O osso consegue se alongar quando submetido a tração lenta e contínua.) Serve para ganho de: Altura óssea e volume em áreas muito reabsorvidas 
	Características do segmento a ser transportado: Mínimo de 5 mm de altura e Máxima aderência de tecido mole 
	1.​ Planejamento: Avaliação clínica completa. Tomografia para medir altura/espessura óssea e definir direção da distração. 
	2.​Anestesia e Exposição: Anestesia local (ou sedação, conforme o caso). Incisão e descolamento do retalho para expor adequadamente a área do rebordo. 
	3.​Osteotomia: Realizar a osteotomia controlada para criar o segmento ósseo a ser transportado. 
	4.​Posicionamento do Distrator: Adaptar o distrator. Fixar o segmento osteotomizado e ao osso basal com parafusos adequados. 
	5.​Fechamento: Reposicionar o retalho. Fechar por planos e suturar. 
	1.​Período de Latência: 7 dias sem ativação, permitindo início da formação do calo ósseo. 
	2.​Ativação Ativar o distrator de forma progressiva: 0,5 mm duas vezes ao dia (total de 1 mm/dia). Seguir até alcançar o alongamento desejado. 
	3.​Consolidação e Remoção Manter o distrator estável até completa mineralização. Remoção entre 8 e 12 semanas após o término da fase de ativação.

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