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Fratura de Osso Frontal: Quadro clínico: afundamento frontal, quadro “quadrilátero afundado”. TCE (Traumatismo Cranioencefálico) - trauma que envolve o cérebro e crânio, podendo causar alterações neurológicas. Diagnóstico: TC Tratamento: 1. Acesso coronal → incisão no couro cabeludo, de orelha a orelha. 2. Redução → (recolocar o osso no lugar) 3. Osteossíntese → (fixação do osso com placas e parafusos) Classificação: Grupo 1: fratura sem deslocamento significativo. Grupo 2: fratura do arco zigomático. Grupo 3: fratura sem rotação do corpo (significa que o corpo zigomático fraturou, mas não “girou”, mantendo o alinhamento) Grupo 4: fratura do corpo com rotação medial (gira para dentro). ● A: fora da protuberância zigomática ● B: na sutura zigomaticofrontal Grupo 5: fratura do corpo com rotação lateral (gira para fora). ● A: acima da barra infraorbitária ● B: fora da sutura zigomática ● Fraturas complexas: múltiplos traços + rotação + cominuição. Fraturas de Órbita: Correspondem a 10% dos traumas de face. Quadro clínico:Edema, equimose, diplopia, enoftalmia, encurtamento palpebral. Anatomia: - Continente (paredes da órbita) — osso que forma a “caixa” orbital. - Conteúdo (globo ocular + músculos + gordura + nervos) — o que está dentro da órbita. Mecanismo: - BLOWOUT (explosão orbital) — fratura da parede orbital por aumento súbito de pressão dentro da órbita, geralmente no assoalho. - Sem blowout — fraturas das margens orbitárias, sem romper o assoalho. Diagnóstico: - Incidência Waters — radiografia da face usada para avaliar seios maxilares e órbita. - Incidência de Caldwell — radiografia frontal para avaliar órbita e seios etmoidais. - Tomografia computadorizada (principal) - Ressonância magnética (quando suspeita de lesão de partes moles) - Herniações de tecido mole para dentro do seio maxilar — o conteúdo da órbita “cai” dentro do seio devido ao blowout. Vias de acesso (para operar fratura orbitária) - Subsiliar: corte abaixo dos cílios - Subtarsal: (corte um pouco abaixo da pálpebra, na dobra natural) - Infraorbitário: corte na região do forame infraorbitário - Transconjuntival: (acesso por dentro da pálpebra, sem cicatriz externa) - Feridas traumáticas com soluções de continuidade: quando há abertura/rompimento da pele. OSTEOSSÍNTESE: Rígida: placas mais fortes, fixação firme, não movimenta e Semirrígida: placas mais delicadas, permitem mínima flexibilidade. Restauração do assoalho ● Enxerto ósseo — fragmento de osso de outra área. ● Cartilagem — geralmente de orelha ou costela. ● Implantes aloplásticos — materiais sintéticos, tipo polietileno (Medpor). ● Implantes metálicos — telas de titânio para sustentar o assoalho. Fraturas de Malar (Complexo Órbito-Zigomático) Inclui fratura de:Arco zigomático, Junção frontozigomática, Parede lateroinferior da órbita, Junção zigomaticomaxilar Diagnóstico: Exame clínico, Alteração do contorno zigomático, Diplopia, Enoftalmo e Equimose Tratamento: ● Redução (recolocar o osso na posição) ● Fixação em três pontos (suturas principais do zigoma) Fraturas Nasais e Naso-Órbito-Etmoidais (NOE) : NOE (Naso-Órbito-Etmoidal) → fratura que envolve a raiz do nariz, órbita medial e osso etmoide. Geralmente causada por trauma forte e frontal. Diagnóstico: Igual ao de outras fraturas de face, Tomografia computadorizada (padrão-ouro), Exames clínicos: mobilidade, deformidade e obstrução nasal Tratamento das fraturas nasais - Redução imediata: até 7 dias após o trauma, antes de consolidar. - Redução tardia: após 7–10 dias quando há edema importante ou paciente chega tarde. - Tamponamento (colocar gaze dentro do nariz) — sustenta o nariz internamente após a redução. - Molde externo (splint nasal) — placa externa para manter o formato do nariz na cicatrização. Fratura NOE — Quadro Clínico: Equimose periorbitária, Telecanto traumático (aumenta a distância entre os cantos internos dos olhos), Epífora (lacrimejamento excessivo por lesão do ducto lacrimal), Afundamento nasal, Fístula liquórica / rinorreia (saída de líquor pelo nariz), Desvio do septo nasal Tratamento: ● Redução e fixação transcutânea ○ transcutânea = através da pele, com miniplacas e parafusos ● Acesso direto ao foco ● Acesso coronal (quando necessário) ● Reconstrução completa da anatomia ● Osteossíntese rígida ● Enxerto ósseo primário ● Reconstrução nasal imediata Fraturas do Terço Médio – Classificação Le Fort Le Fort I – Fratura Horizontal: Linha de fratura tangencia a margem inferior da abertura piriforme. Segue horizontalmente pela parede anterior da maxila → tuberosidade → ambos os lados. Compromete o processo pterigoide → causa fratura/disjunção pterigomaxilar. Le Fort II – Fratura Piramidal: Linha começa nos ossos nasais/lacrimais. Desce pelo processo frontal da maxila. Passa pelo assoalho da órbita, rebordo infraorbitário, sutura zigomaticomaxilar. Atinge parede lateral da maxila → processo pterigoide → fratura pterigomaxilar. Le Fort III – Disjunção Crânio-Facial: Linha começa na sutura frontonasal. Passa pelas paredes mediais da órbita + assoalho. Atinge suturas: zigomaticofrontal e zigomaticotemporal. Envolve parede posterior da maxila → fossa pterigoide. Separa a face do crânio (mais grave) Diagnóstico: Tomografia computadorizada (padrão-ouro). Tratamento: - Acesso Caldwell-Luc (Abertura na parede anterior do seio maxilar, por dentro do vestíbulo. Usado para acessar o seio e estabilizar fraturas.) - Fixação: Semirrígida — (placas mais maleáveis; permitem pequeno movimento) e Rígida com mini/microplacas — (placas pequenas de titânio com parafusos, estabilizam totalmente o osso) Fraturas Mandibulares Classificação quanto à comunicação com o meio externo: Aberta (exposta) — há comunicação com ambiente externo. Fechada — sem lesão da pele/mucosa visível. Classificação quanto ao mecanismo: Direta: fratura no local do impacto. Indireta: fratura ocorre longe do ponto do impacto. Classificação anatômica: Classificação quanto à estabilidade Fraturas favoráveis: (traço contra a ação muscular → NÃO há deslocamento). Fraturas desfavoráveis: (traço a favor da ação muscular → HÁ deslocamento dos fragmentos) Classificação quanto ao traço: Comunicação com o meio externo: Fechada e Exposta Diagnóstico:Tomografia computadorizada e Raio-X panorâmico Tratamento: Bloqueio maxilo-mandibular (BMM): (amarrar a maxila e a mandíbula para imobilizar) Redução: (recolocar o osso no lugar) Fixação óssea Fixação rígida: (placas de titânio que impedem movimento) Vias de acesso: Intraoral (por dentro da boca) e Extraoral (por fora da boca, na pele) Fratura do côndilo Classificação (Kohler, 1951): Condilar: (linha de fratura DENTRO da cápsula articular) Subcondilar: (linha de fratura ABAIXO da cápsula) Níveis: alta, baixa e basal Tratamento: conservador, Bloqueio maxilo-mandibular (BMM) (imobilização temporária da mandíbula prendendo-a à maxila para cicatrizar sem movimentar) Fratura de Osso Frontal: Quadro clínico: afundamento frontal, quadro “quadrilátero afundado”. TCE (Traumatismo Cranioencefálico) - trauma que envolve o cérebro e crânio, podendo causar alterações neurológicas. 1.Acesso coronal → incisão no couro cabeludo, de orelha a orelha. 2.Redução → (recolocar o osso no lugar) 3.Osteossíntese → (fixação do osso com placas e parafusos) Classificação: Grupo 1: fratura sem deslocamento significativo.Grupo 2: fratura do arco zigomático.Grupo 3: fratura sem rotação do corpo (significa que o corpo zigomático fraturou, mas não “girou”, mantendo o alinhamento)Grupo 4: fratura do corpo com rotação medial (gira para dentro).Fraturas de Órbita: Correspondem a 10% dos traumas de face. Quadro clínico:Edema, equimose, diplopia, enoftalmia, encurtamento palpebral. Vias de acesso (para operar fratura orbitária) Fraturas de Malar (Complexo Órbito-Zigomático) Inclui fratura de:Arco zigomático, Junção frontozigomática, Parede lateroinferior da órbita, Junção zigomaticomaxilar Diagnóstico: Exame clínico, Alteração do contorno zigomático, Diplopia, Enoftalmo e Equimose Tratamento: Fraturas Nasais e Naso-Órbito-Etmoidais (NOE) : NOE (Naso-Órbito-Etmoidal) → fratura que envolve a raiz do nariz, órbita medial e osso etmoide. Geralmente causada por trauma forte e frontal. Diagnóstico: Igual ao de outras fraturas de face, Tomografia computadorizada (padrão-ouro), Exames clínicos: mobilidade, deformidade e obstrução nasal Tratamento das fraturas nasais Fratura NOE — Quadro Clínico: Equimose periorbitária, Telecanto traumático (aumenta a distância entre os cantos internos dos olhos), Epífora (lacrimejamento excessivo por lesão do ducto lacrimal), Afundamento nasal, Fístula liquórica / rinorreia (saída de líquor pelo nariz), Desvio do septo nasal Fraturas do Terço Médio – Classificação Le Fort Le Fort I – Fratura Horizontal: Linha de fratura tangencia a margem inferior da abertura piriforme. Segue horizontalmente pela parede anterior da maxila → tuberosidade → ambos os lados. Compromete o processo pterigoide → causa fratura/disjunção pterigomaxilar. Le Fort II – Fratura Piramidal: Linha começa nos ossos nasais/lacrimais. Desce pelo processo frontal da maxila. Passa pelo assoalho da órbita, rebordo infraorbitário, sutura zigomaticomaxilar. Atinge parede lateral da maxila → processo pterigoide → fratura pterigomaxilar. Le Fort III – Disjunção Crânio-Facial: Linha começa na sutura frontonasal. Passa pelas paredes mediais da órbita + assoalho. Atinge suturas: zigomaticofrontal e zigomaticotemporal. Envolve parede posterior da maxila → fossa pterigoide. Separa a face do crânio (mais grave) Classificação quanto à comunicação com o meio externo: Aberta (exposta) — há comunicação com ambiente externo. Fechada — sem lesão da pele/mucosa visível. Classificação quanto ao mecanismo: Direta: fratura no local do impacto. Indireta: fratura ocorre longe do ponto do impacto. Classificação anatômica: Classificação quanto ao traço: Comunicação com o meio externo: Fechada e Exposta