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Profª Carla Alves Enfermeira pela Universidade Federal do Maranhão - UFMA Pós-Graduada em UTI e Emergência/ Docência do ensino Superior DIRETRIZES E ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA PORTARIA Nº 2.436, DE 21 DE SETEMBRO DE 2017 – MINISTÉRIO DA SÁUDE A Atenção Básica... ... constitui-se em um conjunto de ações que dão consistência prática ao conceito de Vigilância em Saúde, referencial que articula conhecimentos e técnicas provindos da epidemiologia, do planejamento e das ciências sociais em saúde, redefinindo as práticas em saúde, articulando as bases de promoção, proteção e assistência, a fim de garantir a integralidade do cuidado (SANTANA; CARMAGNANI, 2001) PNAB (PORTARIA Nº 2.436, DE 21 DE SETEMBRO DE 2017 – MINISTÉRIO DA SÁUDE ) Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). PNAB Das Funções da AB: I - Ser base: ser a modalidade de atenção e de serviço de saúde com o mais elevado grau de descentralização e capilaridade, cuja participação no cuidado se faz sempre necessária II - Ser resolutiva: identificar riscos, necessidades e demandas de saúde, utilizando e articulando diferentes tecnologias de cuidado individual e coletivo III - Coordenar o cuidado: elaborar, acompanhar e gerir projetos terapêuticos singulares, bem como acompanhar e organizar o fluxo dos usuários entre os pontos de atenção das RAS IV - Ordenar as redes: reconhecer as necessidades de saúde da população sob sua responsabilidade, organizando as necessidades desta população em relação aos outros pontos de atenção à saúde, contribuindo para que a programação dos serviços de saúde parta das necessidades de saúde dos usuários PNAB Atributos e Diretrizes da Atenção Básica Acessibilidade e acolhimento - porta de entrada preferencial e porta aberta - Territorialização e responsabilização sanitária Vinculo e adscrição de clientela Cuidado longitudinal Coordenação do cuidado Trabalho em equipe multiprofissional DEPARTAMENTO DA AB Políticas – Estratégias - Programas UBS Fluvial Estratégia Saúde da Família – ESF prioritária para expansão e consolidação da Atenção Básica no país Equipe de Saúde da Família (eSF) é multiprofissional, composta no mínimo por médico, preferencialmente da especialidade medicina de família e comunidade, enfermeiro, preferencialmente especialista em saúde da família; auxiliar e/ou técnico de enfermagem e agente comunitário de saúde (ACS). Podendo fazer parte da equipe o agente de combate às endemias (ACE) e os profissionais de saúde bucal: cirurgião-dentista, preferencialmente especialista em saúde da família, e auxiliar ou técnico em saúde bucal. Cada ESF deve ser responsável por uma população adscrita de 2.000 a 3.500 pessoas b) Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica - NASF Os Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB) foram criados em 2008 com o objetivo de apoiar a consolidação da Atenção Básica no Brasil, ampliando as ofertas de saúde na rede de serviços, assim como a resolutividade, a abrangência e a qualificação das ações. Configuram-se como equipes multiprofissionais que atuam de forma integrada com as equipes de Saúde da Família (eSF), as equipes de atenção básica para populações específicas (consultórios na rua, equipes ribeirinhas e fluviais) e com o Programa Academia da Saúde. Esta atuação integrada permite realizar discussões de casos clínicos, o atendimento compartilhado entre profissionais tanto na Unidade de Saúde como nas visitas domiciliares, a construção conjunta de projetos terapêuticos de forma que amplie e qualifique as intervenções no território e na saúde de grupos populacionais. Modalidades Nº de equipes vinculadas Somatória das Cargas Horárias Profissionais* NASF 1 5 a 9 eSF e/ou eAB parametrizadas ou para populações específicas (eCR, eSFR e eSFF) Mínimo 200 horas semanais; Cada ocupação deve ter no mínimo 20h e no máximo 80h de carga horária semanal; NASF 2 3 a 4 eSF e/ou eAB parametrizadas ou para populações específicas (eCR, eSFR e eSFF) Mínimo 120 horas semanais; Cada ocupação deve ter no mínimo 20h e no máximo 40h de carga horária semanal; NASF 3 1 a 2 eSF e/ou eAB parametrizadas ou para populações específicas (eCR, eSFR e eSFF) Mínimo 80 horas semanais; Cada ocupação deve ter no mínimo 20h e no máximo 40h de carga horária semanal. As modalidades de NASF estão assim definidas: *Nenhum profissional poderá ter carga horária semanal menor que 20 horas. eCR - Equipe Consultório na Rua; eSFR - Equipe Saúde da Família Ribeirinha; eSFF - Equipe Saúde da Família Fluvial. b.1) As modalidades de NASF estão assim definidas: b.2) As seguintes ocupações do Código Brasileiro de Ocupações (CBO) poderão compor os NASFs: Médico acupunturista; assistente social; profissional/professor de educação física; farmacêutico; fisioterapeuta; fonoaudiólogo; médico ginecologista/obstetra; médico homeopata; nutricionista; médico pediatra; psicólogo; médico psiquiatra; terapeuta ocupacional; médico geriatra; médico internista (clínica médica), médico do trabalho, médico veterinário, profissional com formação em arte e educação (arte educador) profissional de saúde sanitarista, ou seja, profissional graduado na área de saúde com pós-graduação em saúde pública ou coletiva ou graduado diretamente em uma dessas áreas . c) Programa Mais Médicos É um programa do Governo Federal, com apoio de estados e municípios, para a melhoria do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Além de levar mais médicos para regiões onde há escassez ou ausência desses profissionais, o programa prevê, ainda, mais investimentos para construção, reforma e ampliação de Unidades Básicas de Saúde (UBS), além de novas vagas de graduação, e residência médica para qualificar a formação desses profissionais. o programa busca resolver a questão emergencial do atendimento básico ao cidadão, mas também cria condições para garantir um atendimento qualificado no futuro para aqueles que acessam o SUS. d) e- SUS O e-SUS AB faz parte do processo de informatização do processo de trabalho e da qualificação da informação, que auxilia o registro individualizado dos atendimentos de cada cidadão e a integração gradual de todos os sistemas na Atenção Básica. Regulamentada na Portaria nº 1.412 de 10 de julho de 2013, que institui o Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB) que substituiu o SIAB. O SISAB passa a ser o sistema de informação vigente para fins de financiamento e de adesão aos programas e estratégias da Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) do DAB/SAS/MS. e) Requalifica UBS O Programa de Requalificação de Unidades Básicas de Saúde tem como objetivo criar incentivo financeiro para reforma, ampliação e construção das Unidades Básicas de Saúde implantadas em território nacional, contribuindo com infraestrutura adequada às equipes de Atenção Básica no desempenho de suas ações. f) Programa Saúde na Escola O Programa Saúde na Escola (PSE) tem como objetivo contribuir para a formação integral dos estudantes por meio de ações de promoção da saúde, de prevenção de doenças e agravos à saúde e de atenção à saúde, com vistas ao enfrentamento das vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento de crianças e jovens da rede pública de ensino. g) Academia da Saúde O Programa Academia da Saúde redefinido pela Portaria nº 2.681/2013 tem como objetivo principal contribuir para a promoção da saúde e produção do cuidado e de modos de vida saudáveis da população a partir da implantação de pólos com infraestrutura e profissionais qualificados. O Programa estimula a criação de espaços públicos adequados para a prática de atividade física e de lazer, por meio de ações culturalmente inseridas e adaptadas aos territórios locais. h) Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares - PNPIC Aprovada em maio de 2006, por meio da Portaria MS/GM nº 971, contempla diretrizese responsabilidades institucionais para implantação/adequação de ações e serviços de medicina tradicional chinesa/acupuntura, homeopatia, plantas medicinais e fitoterapia, além de instituir observatórios em saúde para o termalismo social/crenoterapia e a medicina antroposófica, há muito ofertados no Sistema Único de Saúde. PNAN - Política Nacional de Alimentação e Nutrição Apresenta-se com o propósito de melhorar as condições de alimentação, nutrição e saúde, em busca da garantia da Segurança Alimentar e Nutricional da população brasileira. Com foco na vigilância, promoção, prevenção e cuidado integral de agravos relacionados à alimentação e nutrição; atividades, essas, integradas às demais ações de saúde nas redes de atenção j) PNAISP - Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional Criada com o objetivo de ampliar as ações de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) para a população privada de liberdade, fazendo com que cada unidade básica de saúde prisional passasse a ser visualizada como ponto de atenção da Rede de Atenção à Saúde l) Previne Brasil - Modelo de financiamento para a APS Substitui o PMAQ – Programa de Melhoria de Acesso e Qualidade Instituído pela Portaria nº 2.979, de 12 de novembro de 2019. Equilibra valores financeiros per capita referentes à população efetivamente cadastrada nas equipes de Saúde da Família (eSF) e de Atenção Primária (eAP), com o grau de desempenho assistencial das equipes somado a incentivos específicos. l.1) Base de cálculo do Previne Brasil - 4 componentes: Capitação ponderada - remuneração é calculado com base no número de pessoas cadastradas. Pagamento por desempenho - depende dos resultados alcançados no conjunto de indicadores monitorados e avaliados no trabalho das equipes de Saúde da Família e de Atenção Primária (eSF/eAP). Incentivo financeiro com base em critério populacional Incentivos para ações estratégicas Indicadores Previne Brasil para o ano de 2022: 1 - Proporção de gestantes com pelo menos 6 (seis) consultas pré-natal realizadas, sendo a 1ª (primeira) até a 12ª (décima segunda) semana de gestação 2 - Proporção de gestantes com realização de exames para sífilis e HIV. 3 - Proporção de gestantes com atendimento odontológico realizado. 4 - Proporção de mulheres com coleta de citopatológico na APS. 5 - Proporção de crianças de 1 (um) ano de idade vacinadas na APS contra Difteria, Tétano, Coqueluche, Hepatite B, infecções causadas por haemophilus influenzae tipo b e Poliomielite inativada. 6 - Proporção de pessoas com hipertensão, com consulta e pressão arterial aferida no semestre 7 - Proporção de pessoas com diabetes, com consulta e hemoglobina glicada solicitada no semestre INTEGRAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA E VIGILÂNCIA TERRITÓRIO ÚNICO Vigilância em Saúde (PNVS, 2018): processo contínuo e sistemático de coleta, consolidação, análise de dados e disseminação de informações sobre eventos relacionados à saúde, visando o planejamento e a implementação de medidas de saúde pública, incluindo a regulação, intervenção e atuação em condicionantes e determinantes da saúde, para a proteção e promoção da saúde da população, prevenção e controle de riscos, agravos e doenças –Vigilância Epidemiológica –Vigilância Sanitária –Vigilância em Saúde Ambiental –Vigilância em Saúde do Trabalhador TIPOS DE EQUIPES: Equipe de Saúde da Família (eSF):médico, enfermeiro, auxiliar e/ou técnico de enfermagem e agente comunitário de saúde e/ou agente de endemias Equipe da Atenção Básica (eAB):médico, enfermeiro, auxiliares e/ou técnicos de enfermagem Equipe de Saúde Bucal (eSB):um cirurgião-dentista e um técnico em saúde bucal e/ou auxiliar Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB) Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde (EACS). OPERACIONALIZAÇÃO – (ANEXO I do ANEXO XXII – PNAB ) b) ESPECIFICIDADES DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA: Equipes de Saúde da Família para o atendimento da População Ribeirinha da Amazônia Legal e Pantaneira; Equipe de Consultório na Rua (eCR); Equipe de Atenção Básica Prisional (eABP). GESTÃO Reconhece a figura do gerente de UBS, recomendando sua inserção na equipe, a depender da necessidade local; Gerente de AB deve ter nível superior, preferencialmente da área da saúde. Caso seja enfermeiro, a UBS deverá ter outro enfermeiro para as ações de cunho clínico. OPERACIONALIZAÇÃO – (ANEXO I do ANEXO XXII – PNAB ) FUNCIONAMENTO DAS UNIDADES DE SAÚDE PORTARIA Nº 397, DE 16 DE MARÇO DE 2020 Dispõe sobre o Programa Saúde na Hora, no âmbito da Política Nacional de Atenção Básica. FUNCIONAMENTO DAS UNIDADES DE SAÚDE Art. 6º Os estabelecimentos de saúde que ofertem ações e serviços de Atenção Primária à Saúde, no âmbito do SUS, de acordo com o Anexo XXII, serão denominados: I - Unidade Básica de Saúde (UBS): estabelecimento que não possui equipe de Saúde da Família; possui eAB II - Unidade de Saúde da Família (USF): estabelecimento com pelo menos 1 (uma) equipe de Saúde da Família, que possui funcionamento com carga horária mínima de 40 horas semanais, no mínimo 5 (cinco) dias da semana e nos 12 meses do ano, possibilitando acesso facilitado à população Art. 519-B São objetivos do Programa Saúde na Hora: I - ampliar o horário de funcionamento das USF e UBS, possibilitando maior acesso dos usuários aos serviços; II - ampliar a cobertura da Estratégia Saúde da Família; III - ampliar o acesso às ações e serviços considerados essenciais na Atenção Primária à Saúde (APS); IV - ampliar o número de usuários nas ações e nos serviços promovidos nas USF e UBS; e V - reduzir o volume de atendimentos de usuários com condições de saúde de baixo risco em unidades de pronto atendimento e emergências hospitalares." Art. 519-D. As USF participantes do Programa Saúde na Hora deverão possuir: I - quanto ao horário de funcionamento: a) USF 60h: com funcionamento mínimo de 60 (sessenta) horas semanais, sendo: 1. 12 (doze) horas diárias ininterruptas, de segunda-feira a sexta-feira, durante os 5 (cinco) dias úteis na semana; ou 2. 11 (onze) horas diárias ininterruptas, de segunda a sexta-feira, durante os 5 (cinco) dias úteis da semana, e 5 (cinco) horas aos sábados ou domingos; b) USF 60h com saúde bucal: com funcionamento mínimo de 60 (sessenta) horas semanais, sendo: 1. 12 (doze) horas diárias ininterruptas, de segunda-feira a sexta-feira, durante os 5 (cinco) dias úteis na semana; ou 2. 11 (onze) horas diárias ininterruptas, de segunda a sexta-feira, durante os 5 (cinco) dias úteis da semana, e 5 (cinco) horas aos sábados e/ou domingos; e c) USF 75h com saúde bucal: com funcionamento mínimo de 75 (setenta e cinco) horas semanais, sendo: 1. 15 (quinze) horas diárias ininterruptas de segunda-feira a sexta-feira, durante 5 (cinco) dias úteis na semana; ou 2. 14 (quatorze) horas diárias ininterruptas, de segunda a sexta-feira, durante os 5 (cinco) dias úteis da semana, e 5 (cinco) horas aos sábados ou domingos; ou d) USF ou UBS 60h simplificado: com funcionamento mínimo de 60 (sessenta) horas semanais, sendo: 1. 12 (doze) horas diárias ininterruptas, de segunda-feira a sexta-feira, durante os 5 (cinco) dias úteis na semana; ou 2. 11 (onze) horas diárias ininterruptas, de segunda a sexta-feira, durante os 5 (cinco) dias úteis da semana, e 5 (cinco) horas aos sábados ou domingos. Deverá estar afixado em local visível, próximo à entrada da UBS ( ANEXO I do ANEXO XXII – PNAB – Operacionalização): Identificação e horário de atendimento; Mapa de abrangência, com a cobertura de cada equipe; Identificação do Gerente da Atenção Básica no território e dos componentes de cada equipe da UBS; Relação de serviços disponíveis; e Detalhamento das escalas de atendimento de cada equipe. OPERACIONALIZAÇÃO – (ANEXO I do ANEXO XXII – PNAB ) II - quanto ao quantitativo mínimo de equipes de saúde: a) USF 60h: 3 (três) equipes de Saúde da Família; b) USF 60h com saúde bucal: 3 (três) equipes de Saúde da Família e 2 (duas)equipes de Saúde Bucal; c) USF 75h com saúde bucal: 6 (seis) equipes de Saúde da Família e 3 (três) equipes de Saúde Bucal; ou d) USF ou UBS 60h simplificada: mínimo de 60 (sessenta) horas somada a carga horária de todas as equipes de saúde da unidade, podendo ser uma combinação de eSF (40 h) e eAP (20h ou 30h)." ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS Atividade: Relacionar as atribuições dos membros da ESF (PNAB, 2017) POR HOJE É SÓ... ... OBRIGADA REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Saúde. HumanizaSUS: política nacional de humanização. A humanização como eixo norteador das práticas de atenção e gestão em todas as instâncias do SUS. Série B. Textos básicos de saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2004. BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Básica. Série E. Legislação em saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2018. STARFIELD, B. (1998). Atenção primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia. Brasília: UNESCO, Ministério da Saúde, 2002. FACCHINI, LA et. al. Avaliação de efetividade da Atenção Básica à Saúde em municípios das regiões Sul e Nordeste do Brasil: contribuições metodológicas. Caderno de saúde pública. Rio de Janeiro, v. 24, sup. 1: S159-S172, 2008. SANTANA, M. L.; CARMAGNANI, M. I. Programa Saúde da Família no Brasil: um enfoque sobre seus pressupostosbásicos, operacionalização e vantagens. Saúde e Sociedade, v. 10, n. 1, p. 33-53, 2001 image1.jfif image2.png image10.png image11.png image12.png image13.png image14.png image15.png image3.png image4.png image5.jpeg image6.png image7.png image8.png image9.png image16.png image17.png image18.png image19.png