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Profa. Dra. Juliana Alves Macedo TA 542 Economia Agroalimentar AULA 4- SISTEMAS E CADEIAS AGRO-ALIMENTARES CONCEITO DE AGRONEGÓCIO A evolução da economia e os avanços tecnológicos mudaram muito o perfil das propriedades rurais nos últimos 50 anos. A maior parte da população brasileira saiu do campo e foi para as cidades, e o avanço tecnológico intenso provocou saltos nos índices de produtividade agropecuário. Cada vez menos gente provê e abastece mais gente! NOVAS CARACTERÍSTICAS DAS PROPRIEDADES RURAIS: Perda da autosuficiência; Maior dependência de insumos e serviços trazidos de fora; Maior especialização em atividades específicas; Geram excedentes de consumo e abastecem mercados (as vezes muito distantes); Recebem informações externas; Necessitam de estradas, armazéns, portos, aeroportos, softwares, bolsas de mercadorias, pesquisas, novas tecnologias, fertilizantes, etc. Tudo externo à propriedade; Conquistam mercados; Enfrentam a globalização e internacionalização da economia. CONCEITO O antigo conceito de setor primário perdeu o sentido. O setor deixou de ser apenas agrícola (rural). Cada vez mais interdependente do que ocorre pós-produção (distribuição, armazenagem, agroindústria, mercado atacadista e varegista, exportação, etc.) Cada um destes segmentos assume funções próprias e compõe um elo importante em todo o processo produtivo e comercial de cada produto agropecuário (john Davis e Ray Goldberg, Harvatrd 1957) → Conceito de Agronegócio CONCEITO “… conjunto de todas as operações e transações envolvidas desde a fabricação dos insumos agropecuários, das operações de produção nas unidades agropecuárias, até o processamento e distribuição e consumo dos produtos agropecuários in natura, ou industrializados” 1980- o termo e conceitos chegaram ao Brasil Abag- Associação brasileira de Agronegócio. FORNECEDORES AGROPECUÁRIA E EXTRATIVISMO VEGETAL PROCEDIMENTO E DISTRIBUIÇÃO INSUMOS MÁQUINAS E IMPLEMENTOS AGROINDÚSTRIA INDÚSTRIA DISTRIBUIÇÃO E SERVIÇOS AGRONEGÓCIO SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS ESPECIFICIDADES DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA: 1- SAZONALIDADE DA PRODUÇÃO Do lado do consumo: procura o ano todo, sem grandes variações. Consequência: variações nos preços (safra x entressafra); necessidade de infraestrutura de estocagem e conservação; períodos de maior utilização de insumos e fatores de produção; características próprias de processamento e transferência de matérias primas. Produção dependente das condições climáticas de cada região, com períodos de safra e entressafra. SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS 2- INFLUÊNCIA DE FATORES BIOLÓGICOS Tanto no campo, quanto no pós colheita, os produtos agropecuários estão sujeitos ao ataque de pragas e doenças (reduz a quantidade e qualidade dos produtos). 3- PERECIBILIDADE Vida útil dos produtos diminui de forma acelerada; Intensa atividade biológica no pós colheita; Devido a todas essas particularidades, o agronegócio passa a envolver outros segmentos da economia, tornando-se muito mais complexo que a produção agropecuária propriamente dita. VISÃO SISTÊMICA DO AGRONEGÓCIO: A compreensão do agronegócio (componentes e inter-relações) é ferramenta indispensável aos tomadores de decisões (sejam para políticas públicas ou agentes econômicos privados). Conceito de Cadeias Produtivas: Uma sucessão de operações de transformação dissociáveis, capazes de ser separdas e ligadas por um encadeamento técnico… e também um conjunto de relações comerciais e financeiras que estabelecem entre os estados de transformação, um fluxo de troca, situado a montante e a jusante, entre fornecedores e clientes”(Batalha, 1997, p.24) CADEIA PRODUTIVA: ARRANJO PRODUTIVO Setores: “antes da porteira” “dentro da porteira” “após porteira” Antes da Porteira: setores compostos basicamente pelos fornecedores de insumos e serviços: máquinas, implementos, defensivos, fertilizantes, corretivos, sementes, tecnologia e financiamento. Dentro da porteira: é o conjunto de atividades desenvolvidas dentro das unidades produtivas agropecuárias (fazendas). Manejo de solos, tratos culturais, irrigação, colheita, criações, etc. Após porteira: armazenamento, beneficiamento, industrialização, embalagens, distribuição, consumo de produtos (alimentares, fibras e energéticos de biomassa). INSUMOS AGRICULTURA INDÚSTRIA CONSUMIDOR ATACADO VAREJO SISTEMA DE AGRIBUSINESS E TRANSAÇÕES TÍPICAS FLUXO DE INFORMAÇÃO E PRODUTO FLUXO DE INFORMAÇÃO E REMUNERAÇÃO FONTE: Zylberstajn (1995) CADEIA PRODUTIVA SE CONSTITUI EM: Segmentos de atividades (agentes econômicos), difíceis de serem identificados; A existência de determinados segmentos depende em última instância da cadeia produtiva analisada; Relações que estabelecem entre os agentes (tanto econômicas quanto físicas); Atender o consumidor com determinado produto; Não são estanques (interconexão entre CP1 e CP2) TRÊS MACRO SEGMENTOS DE UMA CP: Comercialização; Industrialização; Produção de matérias-primas MACRO SEGMENTOS DE UMA CP: 1.COMERCIALIZAÇÃO: 2.INDUSTRIALIZAÇÃO Empresas que estão responsáveis pela transformação das matéiras primas em produtos finais destinados ao consumidor, o qual pode ser uma empresa familiar ou outra (agro)indústria. Empresas que estão em contato com o cliente final da cadeia produtiva e que viabilizam o consumo e o comércio dos produtos. Ex. Supermercados, restaurantes, etc. MACRO SEGMENTOS DE UMA CP: Relações (ex. CP genérica): 3.PRODUÇÃO DE MATÉRIAS PRIMAS Empresas e produtores rurais que fornecem as matérias primas iniciais para que outras empresas avancem no processo de produção de um produto final. 1. FORNECEDORES DE INSUMOS PRODUTORES AGROINDÚSTRIA DISTRIBUIDOR ATACADISTA DISTRIBUIDOR VAREJISTA CONSUMIDOR FINAL O entendimento do conceito de cadeia produtiva possibilita: Visualizar a cadeia de forma integral; Identificar as debilidade e potencialidades; Motivar o estabelecimento de cooperação técnica; Identificar gargalos e elementos faltantes; Certificar dos fatores condicionantes de competitividade em cada segmento Sob a ótica de cada participante, a maior vantagem da adoção do conceito está no fato de permitir entender a dinâmica da cadeia, principalmente, em compreender os impactos decorrentes de ações internas e externas, respectivamente. APLICAÇÃO DO CONCEITO DE CADEIA PRODUTIVA Por exemplo: Comprar e comercializar insumos; Armazenar e comercializar commodities, e Beneficiar ou transformar matérias. Isto geralmente imprime maior grau de competitividade. Alteração ou criação de alíquotas de impostos; Imposição de barreiras alfandegárias aos produtos destinados a exportação ; Normatização de procedimentos de classificação, e Definição de exigências por parte do mercado consumidor quanto aos padrões de qualidades física, sanitária e nutricional. APLICAÇÃO DO CONCEITO DE CADEIA PRODUTIVA No caso de ações internas pode ser citado o efeito decorrente da organização de agricultores em cooperativas. Nesta situação estes passam a: Como ações externas podem ser citados os impactos decorrentes, por exemplo, da: O conceito de cadeia produtiva é fundamental para o estabelecimento do agronegócio. Este tem demandado constante aprimoramento das cadeia produtivas. Neste cenário, por exemplo, podem ser estabelecidas metas, tais como: Promover o aprimoramento dos métodos de produção e comercialização. Isto requer adoção de novas tecnologias e técnicas de gerenciamento. Identificar e desenvolver novos serviços e funções para uma dada commodity. Isto pode configurar, por exemplo, na: Organização e treinamento dos fornecedores para atendimento dos padrões de comercialização; Introdução de inovações tecnológicas; Promoção de exportação e Reorientações de pesquisa e práticas extensionistas. Promover inovações nas atividades agrícolas. Produtosde alto valor comercial requerem a constante inovação tecnológica. Isto é uma consequência natural devido às exigências do mercado, o que ocorre devido a forte concorrência entre os fornecedores Programas de alimentos seguros utilizam o conceito de cadeia produtiva para verificar os fatores que impactam negativamente as qualidades física, sanitária e nutricional, ao longo da cadeia. Neste caso, pode ser aplicada a técnica APPCC – Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (HACCP – Hazard Analysis and Critical Control Point). Esta tem por objetivo identificar e controlar sistematicamente os perigos que podem afetar a saúde do consumidor. Isto pode ser realizado por meio: Do uso do manual BPF – Boas Práticas de Fabricação, que descreve normas de higiene pessoal, limpeza e sanitização de instalações agroindustriais; Da adoção do MIP – Manejo Integrado de Pragas; e Da observância de normas de segurança do trabalho. GERENCIAR OS MÉTODOS DE QUALIDADE: AS FUNÇÕES ENVOLVIDAS NO AGRO-NEGÓCIO: Suprimento da produção agropecuária Produção agropecuária Transformação Acondicionamento Armazenamento Distribuição Consumo Serviços complementares (publicidade, bolsa de mercadorias, políticas públicas, etc). ABIA (1993): Sistemas agroalimentares Sistema agroindustrial não alimentar conjunto das atividades que concorrem para formação e distribuição dos produtos alimentares. é o conjunto das atividades que concorrem a obtenção de produtos agropecuários não destinados a alimentação, mas aos sistemas energéticos modernos, couro e calçados, papel e têxtil, etc. Clusters Clusters ou aglomerados Grupo econômico constituído por empresas instaladas em determinada região, líderes em seus ramos, apoiados por outras que fornecem produtos e serviços, ambos sustentados por organizações que oferecem profissionais qualificados, tecnologias de ponta, recursos financeiros, ambiente propício para negócios, e infraestrutura física. Todas essas organizações interagem permitindo produzir mais e melhor a custos menores. Os torna mais competitivos. Integração entre cadeias e sistemas do agronegócio. COORDENAÇÃO DAS CADEIAS PRODUTIVAS: “ estrutura dominante dentro da cadeia, que orienta e interfere em todo processo produtivo e comercial determinando até mesmo o modo de produção e de comercialização dos produtos” 1- Mercados Interações entre compradores e vendedores; predomina na coordenação o que for mais forte, ex. oligopólio e oligopsônio. Um exemplo de oligopsônio é o mercado de cacau, onde três firmas (Cargill, Archer Daniels Midland e Callebaut) compram a maior parte dos grãos de cacau, geralmente produzidos por pequenos agricultores de países menos desenvolvidos. COORDENAÇÃO DAS CADEIAS PRODUTIVAS: 2- Mercados futuros 3 - Agências e programas governamentais ou privados: Bolsa de mercadorias No Brasil não é o mercado preferencial de comercialização ainda. MAPA: Ministério aa Agricultura, Pecuária e do Abastecimento. Programas de segurança alimentar (ex. preço mínimo, vigilância sanitária, etc) Selo ABICAB: privado, coordena cadeia produtiva. COORDENAÇÃO DAS CADEIAS PRODUTIVAS: 4- Agências de estatística: 5- Tecnologias: 6- Joint ventures: Fornecem informações que interferem na opinião das pessoas e indiretamente na coordenação IBGE, FGV, etc.. Coordenação dos modos de produção Ex. sementes de milho híbrido, modo de produção específico. Fusão de duas ou mais empresas para realizar negócios específicos. Quanto maior o porte, maior a possibilidade de influenciar. COORDENAÇÃO DAS CADEIAS PRODUTIVAS: 7- Cooperativas: Em algumas regiões do Brasil, elas tem forte interferência na coordenação de cadeias agroindustriais específicas. Atuam como: Organizadores de produtores, absorvedoras da produção, comercializadoras de insumos e produtos, etc. COORDENAÇÃO DAS CADEIAS PRODUTIVAS: 8- Integrações: Formas mais claras de coordenação: Integração vertical: 1 único estabelecimento efetua as atividades de produção, industrialização, e até mesmo de venda de um produto. Integração horizontal: várias atividades de produção integradas, sem necessariamente a etapa de agroindustrialização, cujas produções podem auxiliar as outras. Maximizar utilização de recursos e minimizar custos de produção. Quando há interesses comuns; Cooperação de caráter vertical (cliente e fornecedor); A cooperação técnica ocorre preferencialmente nas fases iniciais, quando o conhecimento ainda não está totalmente codificado e os mercados estão crescendo. Fase madura – os mercados estabilizam e a cooperação passa a ter caráter horizontal, ou seja, entre empresas do mesmo segmento (ex. consórcios de exportação e as feiras); COOPERAÇÃO E COMPETIÇÃO EXISTE COOPERAÇAO E COMPETIÇÃO NAS CADEIAS PRODUTIVAS: A COMPETIÇÃO TAMBÉM OCORRE EM TODOS OS ELOS DA CP Nas primeiras fases = por custos (produção em escala e redução nos custos); Nas fases mais maduras = a qualidade e a marca, pois para alcançar mercados mais distantes, é necessário competir com produtos de maior valor agregado. Já na INTEGRAÇÃO HORIZONTAL uma empresa (ou grupo empresarial) adquire outra(s) empresa(s) que produz(em) o mesmo tipo de produto, ou seja, compra empresas concorrentes, que estão no mesmo estágio de produção. Vejamos um exemplo simplificado utilizando a cadeia (reduzida) produtiva do café (extraído de http://www.simpoi.fgvsp.br/arquivo/2010/artigos/ E2010_T00377_PCN69547.pdf): A INTEGRAÇÃO VERTICAL significa a mesma empresa (ou grupo empresarial) assumir vários “estágios sucessivos do processo total de produção”. Comparando: na verticalização tratamos de etapas produtivas distintas, que são integradas, aí podendo ser para a frente ou para trás, já na horizontalização a etapa é a mesma. É uma estratégia de crescimento na medida em que a empresa que comprou a concorrente tem, agora, um tamanho maior do mercado. ETAPA 1: produtores de mudas ETAPA 2: produção primária (produtores de café arábica) ETAPA 3: primeiro processamento (cooperativas; maquinistas) ETAPA 4: segundo processamento (empresas de café solúvel) ETAPA 5: vendedores (nacionais ou exportadores) INTEGRAÇÃO VERTICAL: INTEGRAÇÃO HORIZONTAL supondo que uma empresa de café solúvel passe a ser responsável, também, por uma ou mais etapas dessa cadeia significa que ela está integrando verticalmente. supondo que uma empresa de café solúvel, como estratégia de crescimento, compra outra(s) empresa(s) de café solúvel, ela está integrando horizontalmente. TIPOS DE CADEIA PRODUTIVA COMPLETA É uma Cadeia Produtiva composta por todos os componentes (fornecedores de insumos, sistemas produtivos, agroindústria, comercialização atacadista e varejista e consumidores finais). INCOMPLETA É uma Cadeia Produtiva em que falta um ou mais destes componentes. INTEGRADA É uma Cadeia Produtiva cujo produto se constitui em insumo para outra cadeia (exemplo: cadeia integrada de milho e frango ou de milho e suínos) CADEIA PRODUTIVA AGROINDUSTRIAL GENÉRICA EX. CADEIA PRODUTIVA - PSICULTURA AGREGAÇÃO DE VALOR AO LONGO DA CADEIA PRODUTIVA CP AÇÚCAR/ ETANOL DE CANA FÁMILIA MATÉRIA –PRIMA PRODUTOS Biotecnológicos: materiais produzidos com base nas funções biológicas de organismos vivos Melaço Ácido cítrico Aminoácidos: lisina Defensivos agrícolas: regulador de crescimentos ou fitoreguladores (ácido indolácético, ácido jasmônico), praguicida (biofungicida, controlador biológico, inseticida biológico, praguicida biológico) fixador de nitrogênio Inóculo para silagem Químicos: produtos resultantes de reações químicas efetuadas com ou sem a presença de um elemento catalisador Melaço, bagaço e vinhaça Insumos industriais (dextrana técnica, gluconato de cálcio, manitol, sorbitol, e tensoativos biodegradáveis) Furfural (licor de xilose, furfural, álcool furfurílico,compostos furano-epóxi, preservante de madeira, resinas de fundição) Plásticos (PHIB E PHB/hl, PHA mcl/PHB hpe) Insumos para a indústria de papel e celulose (meio para conrrugar, pastas quimitermomecânicas, meios filtrantes) Vinhaça concentrada Fármacos-veterinários: substâncias químicas , biológicas, biotecnológicas ou de produção manufatureira, diretamente ministradas ou misturadas aos alimentos, destinadas a prevenir e a tratar as enfermidades dos animais Melaço e bagaço Preparado antidiarreico Complexo ferro-dextrana Probiótico Alimentos Melaço, bagaço e vinhaça Derivados da levedura, frutose e glicose Frutooligossacarídeos Xaropes invertidos por via enzimática Cogumelos comestíveis da espécie Pleurotus ostreatus Biológicos Bagaço Composto fertilizante Estruturais: materiais cujas propriedades os tornam utilizáveis em estruturas, máquinas ou produtos consumíveis Bagaço Aglomerado de bagaço/cimento Aglomerados MDF NOVOS PRODUTOS DA AGROINDÚSTRIA DA CANA-DE-AÇÚCAR BIBLIOGRAFIA: “Cadeias produtivas de produtos agrícolas” (Ensino Aberto) Matéria da revista Comciência (Ensino Aberto) Trazer aula que vem!!!! FABIO MATUOKA MIZUMOTO Mendes, Judas Tadeu Grassi. Agronegócio: Uma abordagem Econômica. 2007 (BibFEA) http://www.cgee.org.br/publicacoes/sustainability.php Exercicio em aula: Ler matéria da Comciência e texto complementar “cadeias produtivas” e responder: 1. quais as aplicações do conceito de cadeia de agronegócio? 2. O que significa coordenação de cadeias do agronegócio? Quais as formas de corrdenação principais? 5. 3. Quais as dificuldades de coordenação encontradas na cadeia do trigo quando comparada a cadeia dos cítricos? 4. No caso da cadeia de citricos, a matéria comenta que o grupo “Pensa” sugere um tipo de coordenação para melhoria nos negócio. Qual é esse tipo de coordenação sugerida, por meio de que tipo de ações ela pode ser feita e quais os objetivos principais? 5. Quais os órgâos a matéria sugere serem responsáveis por estudar grandes cadeias do agronegócio brasileiro? 6. Dê exemplos de “gargalos” identificados por estudos de cadeias do NA brasileiro e sugestões de soluçãoes para essas questões. image3.png image2.png image4.png image5.png image6.png image7.png image8.png image9.png image10.png image11.png image12.png image13.jpeg image14.png image15.png image16.png image17.jpeg image18.png