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Streptococcus pneumoniae Haemophilus influenzae Treponema pallidum Streptococcos pneumoniae (pneumococos) Esfregaço de escarro S. pneumoniae • Diplococos Gram positivos ou cadeias curtas • Formato em “chama de vela” • Não agrupável pela classificação de Lancefield • Alfa Hemolítico Aspectos gerais • Primeiros relatos pneumonia –1881- Diplococcus pneumoniae, 1974 –S. pneumoniae • Notório microrganismo em âmbito mundial • Atualmente: considerado reemergente (plasticidade genética e resistência a antimicrobianos) • Gravidade das infecções pneumocócicas: Crianças com até dois anos e em idosos Características do agente etiológico • Cocos de 0,5 a 1,2 μm, formato oval agrupado ao pares • Cocos Gram +, forma oval ou de lança • Cepas patogênicas são encapsuladas • Crescem aos pares ou em cadeias curtas REAÇÃO DE QUELLUNG Permite diferenciar os 90 sorotipos distintos do polissacarídeo capsular de pneumococo epidemiológica e diagnóstica (1, 3, 4, 5, 6A, 6B, 9V, 14, 18C, 19A, 19F e 23F) Habitat • Homem: 40 a 70 % de indivíduos saudáveis são portadores de pneumococos na garganta. Doenças – Manifestações Clínicas • Pneumonia: 60% das pneumonias bacterianas agudas • Infecções do trato respiratório superior (otites, sinusite) • Endocardite • Meningite: um dos 3 agentes bacterianos mais comuns Sreptocpccos pneumoniae Alvéolos pulmonares PNEUMONIA Sinusite Otite Bacteriemia Endocardite Artrite séptica Meningite Pneumonia: 60% das pneumonias bacterianas agudas SINTOMAS • Início súbito – febre alta, calafrios, dor pleural • Escarro sanguinolento • Empiema – presença de pus no espaço pleural Infecções do trato respiratório superior (otites, sinusite) Meningite: um dos 3 agentes bacterianos mais comuns Meningite 15% dos casos de meningite em crianças 30 a 50% dos casos de meningite em adultos Fatores de virulência • Colonização: adesina, IgA protease • Antifagocíticos: cápsula, pneumolisina • Destruição tecidual: -Ativação do complemento: ácido teicóico, fragmentos do peptidioglicano, pneumolisina Mecanismo de infecção vias aéreas alvéolos(proliferação)reação superiores inflamatória aguda • Doença ocorre com a falha dos mecanismos de defesa inespecíficos e também depende da virulência intrínseca da cepa de S. pneumoniae. Fatores predisponentes • Infecções prévias do trato respiratório - Infecções viróticas - GRIPE • Anormalidades do trato respiratório (doença pulmonar crônica, alergias); • Dinâmica circulatória anormal • Intoxicação por álcool ou fármacos; • Fumo - Tabagismo • Idade (extremos) • Inverno (ambientes fechados) • Imunossupressão. • Após cerca de uma semana: opsoninas séricas fagocitose • Cerca de 30% dos pacientes bacteremia artrite, endocardite e meningite Epidemiologia • Cerca de 60% das pneumonias bacterianas agudas. • 40-70% dos indivíduos normais são portadores na garganta. • Fatores predisponentes são mais importantes do que a exposição. • Em geral a infecção é causada por sorotipo recentemente adquirido e não associado ao estado de portador. Epidemiologia • Algumas cepas são mais virulentas: 90% das infecções são causadas por 20 tipos: -Adultos: tipos 1 a 8 (75% dos casos) -Crianças: tipos 6,14, 19 e 23. -Tipo 3 é o mais virulento: tamanho da cápsula. Grupos de risco • Crianças com menos de 5 anos • Adultos com mais de 50 anos • Sexo masculino • Meses frios • Indivíduos com comprometimento das defesas naturais • Imunocomprometidos (aidéticos). Imunidade • Tipo específica protetora. DIAGNÓSTOCO LABORATORIAL MATERIAL CLÍNICO – escarro, sangue, urina, Líquido cérebro-espinhal BACTERIOSCOPIA - Coloração de Gram – gram-positivos Isolamento e Identificação Teste da Bile solubilidade (Desoxicolato de sódio) - Ativam as autolisinas quando estão em fase Log) Optoquina(*Cloridrato de etil hidrocupreina) Identificação sorológica Pesquisa AC na urina Reação de Quellung Intumescimento capsular Tratamento • Penicilina G e eritromicina • Cepas com resistencia simples ou múltipla a antibacterianos • Cepas resistentes à penicilina (PBPs com baixa afinidade à penicilina), e outros antibacterianos VACINAS PNEUMOCÓCICAS CONJUGADAS Trata-se de vacinas inativadas, portanto não têm como causar as doenças. A vacina pneumocócica conjugada 10-valente (VPC10) previne cerca de 70% das doenças graves (pneumonia, meningite, otite) em crianças, causadas por dez sorotipos de pneumococos. A VPC10 é composta de dez sorotipos de Streptococcus pneumoniae (pneumococo), oito deles conjugados com a proteína D do Haemophilus influenzae tipo b, um com o toxoide tetânico e outro com toxoide diftérico. Contém também cloreto de sódio, fosfato de alumínio e água para injeção. A vacina pneumocócica conjugada 13-valente (VPC13) previne cerca de 90% das doenças graves (pneumonia, meningite, otite) em crianças, causadas por 13 sorotipos de pneumococos. A VPC13 é composta de 13 sorotipos de Streptococcus pneumoniae (pneumococo) conjugados com a proteína CRM197. Contém também sais de alumínio, cloreto de sódio, ácido succínico, polissorbato 80 e água para injeção. Indicações: https://familia.sbim.org.br/doencas/89-doenca-pneumococica-dp https://familia.sbim.org.br/doencas/89-doenca-pneumococica-dp PREVENÇÃO E CONTROLE • Imunização com vacina com polissacarídeo polivalente confere proteção a longo prazo (maior que 5 anos). • Menor eficácia da vacina em determinados grupos de risco: anemia falciforme, neoplasias hematológicas, idosos. • Vacina pneumocócica polissacarídica23-valente: Inclui antígenos de 23 sorotipos de pneumococos (1, 2, 3, 4, 5, 6B, 7F, 8, 9N, 9V, 10A, 11A, 12F, 14, 15B, 17F, 18C, 19A, 19F, 20, 22F, 23F e 33F)Não é administrada em crianças menores de 2 anos • VacinaPneumocócicaConjugada7-Valente(VPC-7-Prevenar®) (Setesorotiposconjugadoscomumamutantedatoxinadiftérica,aproteínaCRM197)(EUA); • VacinaPneumocócicaConjugada13–valente(VPC-13): VPC7+seisoutrosantígenos(EUA) • VacinaPneumocócicaConjugada10-valente(Synflorix®): (VPC7+3sorotiposconjugadacomproteínaD,deH.influenzaeetoxinastetânicasediftéricas)(Europa e outros países) Doenças invasivas e otite média aguda causadas por S. pneumoniae sorotipos 1, 4, 5, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19F e 23F. Calendário 2016 VACINA DE POLISSACARÍDEO CONJUGADA À PROTEÍNA: proteína leva à ativação de linfócitos T, levando à geração de memória imunológica (imunidade de longa duração), com secreção dos diferentes isotipos de Ig (imunoglobulinas) VACINA PNEUMOCÓCICA DECA VALENTE (10 sorotipos de Streptococcus pneumoniae conjugados à proteína toxóide tetânico ou diftérico). 2 doses : no segundo e quarto mês. Reforço com 12 meses Para crianças entre 1 e 5 anos, sem comprovação vacinal administrar uma única dose Haemophilus Haemophilus CARACTERÍSTICAS • Coco-bacilos ou bacilos curtos Gram negativos (pleomórficos) • Anaeróbicos facultativos • Oxidase positivos • Fastidiosos requerem fator V (NAD) e/ou fator X (hemina) dependendo da espécie Espécie Doenças principais H. influenzae Meningite, epiglotite, pericardite, pneumonia, artrite séptica, osteomielite, celulite facial, traqueobronquite e pneumonia, sepcemia, conjuntivite, otite média(2ª causa depois do pneumococo), sinusite. H. ducrey Cancro mole H. parainfluenzae Sepcemia, endocardite, infecções oportunistas H. aphrophilus Endocardite, infecções oportunistas Outras espécies Infecções oportunistas PRINCIPAIS ESPÉCIES Haemophilus influenzae • capsulado- a,b,c,d, e,f • não capsulados (não tipáveis) INFECÇÕES CAUSADAS POR Haemophilus influenza TIPO b E NÃO TIPÁVEIS Celulite na Face http://www.cdc.gov/hi-disease/about/photos.html Celulite no braço ( cultura em ágar sangue positiva para Hib) http://www.cdc.gov/hi-disease/about/photos.html Infecção por Hib http://www.cdc.gov/hi-disease/about/photos.html Criança com vasculitesevera devido coagulação intravascular disseminada e gangrena na mão secundárias a septicemia por Hib http://www.cdc.gov/hi-disease/about/photos.html CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS • Cocobacilos Gram negativos delicados, pleomórficos, oxidase positivos http://www.cdc.gov/hi-disease/about/photos.html CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS • Cultiváveis em meio ágar chocolate • Necessidade de fatores de crescimento V (NAD) e X (heme) Espécies virulentas • Cápsula de polissacarídeo: a, b,c,d,e,f • Haemophilus influenzae tipo b (Hib): cápsula de PRP (polirribosil ribitol fosfato) HABITAT • Fazem parte da microbiota transitória do ser humano • H. influenzae não capsulado: colonização das vias áreas superiores nos primeiros meses de vida (50 a 80%) • Hib: 2 a 4% de indivíduos saudáveis (portadores assintomáticos) TRANSMISSÃO • Presentes na mucosa nasal • Secreções nasais e gotículas respiratórias (tosse, espirro, fala) • Fonte: Crianças ou adultos infectados com a bactéria com ou sem manifestações clínicas. • Permanecendo no nariz e na garganta, a pessoa provavelmente não ficará doente. • Disseminação endógena a partir das vias aéreas superiores ou aspiração para os pulmões. • Cepas capsuladas penetram no epitélio da nasofaringe e invadem os capilares sanguíneos e migram para outros locais do organismo FATORES DE VIRULÊNCIA • Pili e adesinas: Aderência e colonização • LOS: Uma unidade de sacarídeo: endotoxina • Principal: Cápsula: Hib: PRP (poliribosil ribitol fosfato) • Algumas cepas: -lactamases DIAGNÓSTICO LABORATORIAL • Amostras: escarro, LCR, sangue,... • Microscopia H. influenza em amostra de escarro corada pelo método de Gram H. influenzae em amostra de LCR corada pelo método de Gram DIAGNÓSTICO LABORATORIAL • Cultiváveis em meio ágar chocolate Thayer- Martin suplementado DIAGNÓSTICO LABORATORIAL • Identificação: Necessidade de fatores V e X Prova do satelismo http://www.cdc.gov/hi-disease/about/photos.html DIAGNÓSTICO LABORATORIAL • Antibiograma: meio HTM • Detecção dos antígenos capsulares de Hib: LCR ou urina • Encaminhar cepas isoladas de líquidos nobres (sangue, LCR, pleural, pericárdico) a Laboratórios de Referência para confirmação e sorotipagem Hib ( imunofluorescência) http://www.cdc.gov/hi-disease/about/photos.html http://www.cdc.gov/hi-disease/about/photos.html TRATAMENTO • 90% dos casos não tratados levam ao óbito • Casos graves: cefalosporinas de amplo espectro (imediato) • Sequelas – acúmulo de líquido subdural • Infecções menos severas: ampicilina (para cepas não produtoras de β-lactamases), cefalosporina, azitromicina ou fluoroquinolona • 30% das cepas produzem β-lactamases - plasmídeo • Algumas cepas com resistência à ampicilina por mutação PREVENÇÃO - VACINA • Hib:Vacinas de polissacarídeo capsular (PRP purificado) conjugado c/ proteínas carreadoras (DTP) VACINAÇÃO • Programa Nacional de Imunizações 2016: Pentavalente: 1ª dose aos 2 meses de idade, 2ª dose aos 4 meses e 3ª dose com 6 meses. • Caso o esquema não possa ser cumprido, recomenda-se completá-lo até os 12 meses de idade. • Reforços com DTP; 15meses e 4 anos • 1 a 5 anos não vacinados: 3 doses com intervalos de 60 dias. • Não é recomendada para crianças maiores de 7 anos, adultos e idosos. Relação da idade de incidência da meningite causada por Haemophilus influenzae e título de anticorpo bactericida no sangue (dados anteriores a 1985-USA). Incidência por idade de meningite bacteriana causada por H. influenzae tipo B, N. meningitidis e S. pneumoniae , antes de 1985 (USA) EPIDEMIOLOGIA • Distribuição mundial, todas as estações • Antes da vacina: 50 a 60% das meningites bacterianas no mundo: - 2 a 5% fatais -15 a 30% sequelas neurológicas • Redução da incidência do Hib com a vacinação na década de 80 nos EUA EPIDEMIOLOGIA • Brasil: Vacina contra a partir de 1999 (PNI do MS) Meningite causada por Hib: -Antes da vacina: 22,3 crianças com menos de 1 ano / 100.000 hab 8,8 crianças com menos de 4 anos /100.000 hab Letalidade de 19,9% (<1ano) e 17,1 (<4anos) -2000 a 2012: 3,1 crianças com menos de 1ano/ 100.000hab 0,7 crianças com menos de 4 anos /100.000 hab • Grupos de risco para meningite e sepse: -Crianças não imunes entre 2 meses e 2 anos de idade (95% dos casos de meningite bacteriana) EPIDEMIOLOGIA • Atualmente: maioria das doenças são causadas pelas cepas não capsuladas: conjuntivite, otite média , bronquite e pneumonia • H. influenzae é o 2º agente etiológico das pneumonias bacterianas em adultos, adquiridas na comunidade (80% das pneumonias, geralmente idosos com doença pulmonar crônica ou fumantes) • H. influenzae é causa frequente de otite média em crianças entre 6 meses e 1 ano Treponema pallidum - Sífilis - Sífilis no mundo Brasil: A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima no mundo que a sífilis na gestação leva a mais de 300 mil mortes fetais e neonatais por ano, e coloca um adicional de 215 mil crianças em aumento do risco de morte prematura. A notificação compulsória de sífilis congênita em todo o território nacional foi instituída por meio da Portaria no 542, de 22 de dezembro de 1986; a de sífilis em gestante foi instituída pela Portaria no 33, de julho de 2005; e, por ultimo, a de sífilis adquirida, por intermédio da Portaria no 2.472, publicada em 31 de agosto de 2010. 2005 a 2010 - 39.789 casos de sífilis em gestante 36.000 casos de sífilis congênita 2010 a junho de 2016, foram notificados um total de 227.663 casos de sífilis adquirida, Em 2015, o numero total de casos notificados no Brasil foi de 65.878 Fonte: MS. Boletim Epidemiológico-Sífilis (2016) Sífilis • Período de incubação: 3 a 90 dias (média: 3 semanas) Treponema pallidum Bactéria espiralada (6-14 espirais), fina (0,18µm X 6-20µm) , móvel, delgada Parede celular similar a de Gram negativa Flagelos de T. pallidum 3 flagelos citoplasmáticos (fibrilas ou filamentos axiais) entre peptídioglicano e a membrana externa T. pallidum: microscopia de campo escuro Histologia: Treponema pallidum (coloração pela prata) Testículos infectados de coelho Visualização por imunofluorescência • Não cultivável em meios de cultura artificiais. • Sensível a luz solar, calor, dessecação e antissépticos comuns. Treponema pallidum Treponema pallidum Habitat: - Ser humano infectado Treponema pallidum • Transmissão • sexual (sífilis adquirida) • in utero ou durante o nascimento (sífilis congênita) Fatores de virulência • Fixação nos mucopolissacarídeos do tecido conjuntivo • Mucopolissacaridase: destruição das junções intercelulares, passagem para espaço extravascular, obstrução e trombose Treponema pallidum • Lesões nas mucosas ou pele tecido conjuntivo (proliferação) Cancro duro • Sistema linfático e sangue Infecção sistêmica. Sífilis • Primária • Secundária • Terciária Sífilis primária • Cancro duro • orgãos genitais (+comum), boca, anus,... • área de ulceração/inflamação • rico em treponemas • Linfoadenopatia regional • Cicatrização em 3 a 6 semanas Sífilis Secundária • 2 a 8 semanas pós aparecimento do cancro Sintomas sistêmicos: – Similares a resfriado – Lesões cutâneas – Placas branco acinzentadas nas mucosas – Linfoadenopatia, mal-estar, febre, perda de cabelos e sobrancelhas – Outros Sífilis latente • Sintomas subclínicos • Recaídas nos primeiros 4 anos -Vários anos pós infecção inicial -Qualquer tecido do organismo Mais frequente: coração, SNC, ossos,... -Lesões granulomatosas (gomas) -Poucos ou nenhum treponema Sífilis Terciária Gomas Evolução em pacientes não tratados (Sífilis adquirida) • Cerca de 30%: cura espontânea sem tratamento. • Cerca de 30%: infecção permanece latente • Aprox. 40%: progride até fase terciária Sífilis congênita • Gestante infectada • Transmissão após 4° mês • Maioria: Múltiplas malformações e morte do feto • ~50% dos nascidos vivos: Assintomáticosao nascer e sintomas de sífilis secundária depois • Hepatoesplenomegalia, meningite, anemia, trombocitopenia • Anormalidades esqueléticas, surdez, cegueira, deficiência mental Diagnóstico Microbiológico • Não cultivável • Microscoscopia de campo escuro ou IF -Pacientes com lesões (sífilis primária e secundária) Bactérias móveis, ativas Esquema para diagnóstico da sífilis www.uff.br/dst http://www.uff.br/dst Feixe de luz central é barrado por diafragma colocado abaixo do condensador Feixe de luz é barrado por diafragma anelar abaixo do condensador T. pallidum: microscopia de campo escuro Sorologia • Anticorpos aparecem de 1 a 4 semanas pós cancro no soro do paciente • Método de triagem (VDRL, RPR) Anticorpos para cardiolipina • Testes específicos (FTA-Abs, MHA-TP, Teste rápido DPP) Anticorpos para antígenos treponêmicos VDRL (“Venereal Disease Research Laboratory”) • Soro do paciente em diferentes diluições • Teste de floculação (cardiolipina+colesterol+lecitina) Testes não treponemicos • Especificidade> 98% • Sensibilidade: 1ária: 70-85%; 2ária:100%; 3ária:70-75% • Falsos positivos: doenças autoimunes, doenças que afetem o fígado ou produzam extensa lesão tecidual (lepra, tuberculose, artrite reumatóide,etc). • Falsos positivos transitórios: grávidas, doenças febris agudas, pós-imunizações • Negativa 6-24 meses pós início do tratamento bem sucedido FTA-ABS (“Fluorescent Treponemal Antibodies, Absorbed”) • Técnica de imunofluorescência indireta Testes treponêmicos • Especificidade> 97% • Sensibilidade: 1ária: 80-95%; 2ária e 3ária:100% • Falsos positivos em doenças auto-imunes, pessoas com níveis elevados de Ig ou infecções causadas por outros treponemas • Permanece positivo depois da cura. Tratamento • Penicilina • Alérgicos à penicilina: cefalosporinas, tetraciclinas ou eritromicinas • Pacientes tratados após 2 anos do início da infecção: Testes sorológicos não sofrem negativação. Prevenção • Sexo seguro • Medidas que evitem contato de úlceras na pele ou mucosa de doentes com indivíduo sadio • Vacina não disponível Prevenção sífilis congênita “A medida de controle da sífilis congênita consiste em conceder a toda gestante um pré-natal adequado.”* A sífilis congênita é uma doença prevenível bastando que a gestante infectada seja detectada e prontamente tratada junto com seu(s) parceiro *Guia de VigiLância Epidemiólogica Ministério da Saúde- Brasil