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SENTIR 987 SEPULTURA expressando o movimento das mãos sobre uma su perfície. como que a “senti-la", é usado: (a) meta foricamente. acerca de ir à procura de Deus (At 17.27): (b) literalmente, sobre a manipulação ou toque físico (Lc 24.39 com 1 Jo 1.1: Hb 12.18). Veja MANUSEAR. TOCAR.! 4. sumpatheõ (<JU|i7Ta0€iu). “ter um sentimento de solidariedade por ou com", é traduzido em Hb 4.15: 10.34 pelo verbo “compadecer-se de". Veja COMPAIXÃO.^ 5. apalgeõ (dTraXyéco) significa “deixar de sen tir dor por" (formado de apo, “de", e algeõ, “sentir dor“ : cf. em português, “neuralgia"): por conseguin te. ser insensível, “sentimento acabado”, insensí vel à honra e vergonha (E f 4.19).! Nota: Em At 28.5. o verbo paschõ. “sofrer*, é traduzido por “padeceu (nenhum mal)", literalmen te. “não sofreu nenhum mal (efeito)". SEPA R A Çà O phragmos (4>payiióç), prim ariam ente “cerca” em (cognato de phrassõ . “cercar em , parar, fe char”), 6 usado m etaforicamente em E f 2.14, acer ca da “parede de separação que estava no meio” ; “a separação” é explicativa da “parede que estava no meio”, isto é, a “separação" entre judeus e gen tios. J. A. Robinson sugere que Paulo tinha em mente a barreira que havia entre os pátios externo e interno do Templo, onde havia avisos que ad vertiam os gentios a não prosseguirem adiante sob pena de morte (veja Josefo, Antiguidades Judai cas , XV. 11. 5; B. J. v. 5. 2: VI. 2 .4 ; cf. A l 21.29). Veja VALADO. SEPARA R A. Verbos. 1. aphorizõ (d<f>opíCüj), “demarcar por limites" (form ado de apo, “de” , e horizõ, “determ inar” : cognato de horos, “ limite”), “separar” , é usado acer ca de: “(a) a ação divina em separar homens para a obra do Evangelho (Rm 1.1; Gl 1.15); (b) o ju lga mento divino sobre os homens (Mt 13.49; 25.32); (c) a separação dos cristãos dos incrédulos (At 19.9: 2 Co 6.17); (d) a separação dos crentes feita pelos incrédulos (Lc 6.22): (e) o afastam ento dos cris tãos dos seus irmãos (Gl 2.12). Na letra ‘c \ descre ve-se o que o cristão tem de fazer, na letra U f, o que ele tem de estar preparado para sofrer, e na le tra V , o que ele tem de evitar”! (extraído de Notes on Galatians, de Hogg e Vine, p. 83). 2. chõrizõ (xüjpiCw). “pôr à parte, separar” , é encontrado cm Rm 8.35.39: na voz média, “sepa rar para si mesmo, partir” (veja PARTIR): na voz passiva, em Hb 7.26 (“separado"), o verbo aqui re laciona-se com a ressurreição de Jesus e não com o fato da santidade nos dias da Sua carne: a lisia é progressiva neste aspecto, visto que as três primei ras qualidades se aplicam à Sua inocência, a quali dade seguinte, à Sua ressurreição, e a última, à Sua ascensão. Veja PÔR. n° 14. 3. apodiorizô (dTro6iopí£uj), “demarcar, separar” (formado de apo, “de”, dia, “à parte” , e horizõ, “ li mitar” ). por conseguinte, denota metaforicamente fazer “separações” (Jd 19, “divisões”), acerca dc pessoas que fazem divisões (em contraste com Jd 20).! B. Preposição. chõris (xcopíç), “à parte de. sem” (cf. anen. “sem”, termo mais raro que este), é traduzido em E f 2.12 por “sem” . Veja À PARTE, AO LADO DE, SEM. SE PU L C R O 1. taphos ( tó ò o ç ), cognato dc thaptõ. “enterrar, sepultar", originalmente “enterro", então, “ lugar de enterro, tum ba“, ocorre em Mt 23.27.29: 27.61, 64.66: 28.1; metaforicamente, em Rm 3.13.! 2. mnema ( p i ^ a ) . Veja SEPULTURA. 3. mnemeion (p iiu ic tov ). Veja SEPULTURA. SEPULTURA 1. mnemeion (|ii'r||j.€lov) denota primariamente “memorial” (cognato de mnaomai, “lembrar"), por tanto, “monumento” (o significado da palavra é tra duzido cm Lc 11.47 por “sepulcro”), qualquer co i sa feita para preservar a memória de coisas e pes soas; normalmente denota tumba. Fora dos Evan gelhos, é encontrado somente cm At 13.29. Entre os hebreus era geralmente uma caverna, fechada por porta ou pedra, freqüentemente decorada. Con traste com Mt 23.29. Veja TUM BA. 2. mnema (^iyf|jia), cognato do n° 1, como o ou tro, significava “memorial” ou “registro de uma coi sa ou pessoa morta”, então, “monumento sepulcral” , e. por conseguinte, “tumba". Ocorre em Mc 5.3,5 (alguns manuscritos têm o n° 1, como em Mc 15.46): Mc 16.2; Lc 8.27; Al 2.29; 7.16: Ap 11.9. Veja TUM BA. Nota: Em 1 Co 15.55, onde alguns textos têm hades, “inferno”, os mais autênticos têm thanatos, “morte". SER BENIGNO 988 SER MELHOR SE R B EN IG N O A. A djetivos. 1. chrestos (xpnoTÓç). “útil. bom. agradável" (acerca de coisas), “bom, gracioso, gentil, benig no” (acerca de pessoas), é encontrado em Lc 6.35. em alusão a Deus; em E f 4.32, é ordenado aos cren tes. Veja BENIGNO. BOM. FÁCIL, MELHOR (2). 2. agathos (dyaBóç), "‘bom ’*, é usado no femini no em Tt 2.5. Veja BOM. B. Verbo. chresteuomai (xpTlOT€Úop.ai), cognato de A. n° 1, “ser amável, gentil*’, é dito acerca do am or (1 Co 13.4).! C . S ubstan tivos. 1. chresíoies (xprjoTÓTriç), cognato de A, n° I. e B, usado acerca da “bondade de coração, genero sidade, afabilidade, benignidade”, é encontrado cm 2 C o 6.6 ; Gl 5.22; E f 2.7; Cl 3.12; T t 3.4. Veja BOM. 2. philanthrõpia ((jn X ai^p u y rría ), form ado de philos. “amando”, e anthrõpos, “homem"; em por tuguês. “filantropia” ), denota “generosidade”, e é usado em At 28.2, acerca do que foi mostrado pe los habitantes de M alta aos viajantes que naufraga ram; em Tt 3.4, fala da “benignidade” de Deus para com os homens. Veja AM OR.! D. A dvérbio . philanthrõpõs ((juAcu^piòmoç), cognato de C. n° 2, “humanamente, benignamente”, é encontrado em At 27.3. Veja CORTESM ENTE.! SE R C O N V E N IE N T E A. Verbo. prepõ (ttp€ttü>) significa “salientar-se entre uma multidão, ser eminente, distinto por uma coisa*’, por conseguinte, “ser conveniente de acordo com as aparências” . O adorno das boas obras “convém a mulheres que fazem profissão de servir a Deus” (1 Tm 2.10). Aqueles que ministram a verdade devem falar “o que convém à sã doutrina” (Tt 2.1). Cristo, com o Sumo Sacerdote, “nos convinha” (Hb 7.26). No sentido impessoal, significa “é conveniente” (Mt 3.15; 1 Co 11.13; E f 5.3; Hb 2.10). Veja DECORO. C O N V IR ! B. A djetivo. hieroprepes (t€poupetttíç), derivado de hieros, “sagrado”, com a forma adjetival de prepõ, denota “adequado para o caráter sagrado, o qual é conve niente nas pessoas, ações ou coisas consagradas a Deus” (Tt 2.3). Trench (New Testament Synonyms, § xcii) faz distinção entre esta palavra e os termos kosmios. “modesto” , e senuios, “sério, honrado"/]! Notas: (1) O advérbio axios. é traduzido por “como convém ", em Rm 16.2, e, em Fp 1.27, é cor rigido por “dignam ente”. (2) O verbo ginomai, “tom ar-se”, é mencionado em vários outros verbetes. SE R M E L H O R 1. diapherõ (ôtaóépto), usado: (a ) transitivamen te. significa “levar por" ou “levar sobre" — forma do de dia, “através de”, e pherõ, “ levar” (Mc 11.16; At 13.49; 27.27, “ tateando"); (b) intransitivamente: (1) “diferir” (Rm 2.18; G l 2.6: Fp 1.10); (2) “exce der, ser m elhor" (por exem plo. M t 6.26; 10.31; 12.12; Lc 12.7,24; 1 C o l5 .4 1 ;G l 4.1; uns também acrescentariam Rm 2.18 e Fp 1.10). Veja APRE GOAR, ASSUNTO, CARREGAR, DIFERIR. SU P E R A R ! 2. perisseuõ ( T r ç p i a a é u t ü ) , “estar a m ais ou aci ma (dc um número), ser mais do que suficiente, ser preem inente. superior” (M t 5.20; Rm 15.13; 1 Co 8.8; 15.58; 2 Co 3.9; 8.7; Fp 1.9: Cl 2.7; 1 Ts 4.1.10). 3. lusiteleõ (X uaiTeX ctu) significa “ indenizar, pagar despesas, pagar impostos” (formado de luõ, “soltar", e telos, “tarifa, imposto”), por conseguin te, “ser útil, vantajoso, ser melhor” (Lc 17.2).! 4. huperechõ (úrrçpéxw) significa, literalm en te, “manter ou ter acim a” (form ado de huper, “aci ma”. e echõ, “m anter’*), por conseguinte, metafo ricam ente, ser superior a, ser m elhor que, é en contrado em Fp 2.3; 1 Pe 2.13 (“superior” , em re ferência a reis); em Rm 13.1 (“superiores” ); Fp 3.8 (“excelência”, mais estritam ente “a coisa trans cendente*’, isto é, o conhecim ento dc C risto):em Fp 4.7. “excede” ). Veja MAIS ALTO. PASSAR. SUPERAR, S U P E R IO R ! Notas: (1) Em Rm 3.9, o termo proechõ (o qual é usado na voz passiva e não na média) significa: “Estam os em caso pior quê?”, ou seja, “Somos so brepujados?”, “Estamos em desvantagem?” A per gunta é: Os judeus estão em circunstâncias muito melhores que os gentios, em posição tal que os seus muitos privilégios os leva a uma maior desvanta gem ou condenação que os gentios? Se fosse tradu zido por: “Somos melhores?”, não transmitiria o significado. (2) O termo sumpherõ, em Mt 18.6, é traduzido por: “Melhor lhe fora”. Veja M t 5.29,30, etc. Veja BOM. D, Nota (2). PROVEITO (1). VANTAJO SO. TRAZER. SER OUSADO 989 SÉRIO SER OUSADO A. Verbos. 1. tharreõ (ôappeio), forma mais recente de tliarseõ (veja ÂNIMO, CONSOLAR), está relaci onada com therõ, “ter calor, estar quente" (calor de temperamento que está associado com confiança), por conseguinte, "ser confiante, ousado, corajoso" invariavelmente, “ter confiança" (2 Co 5.6,8; 7.16: 10.1,2; Hb 13.6, literalmente, “sendo corajoso”). Veja CORAGEM. 2. parrhesiazomai (Trappr)aidCc^iai). “falar com ousadia ou livremente”, tinha primariamente referên cia à fala (veja B, mais adiante), mas adquiriu o signi ficado de “ser corajoso” ou “ficar ousado” (1 Ts 2.2; At 9.27,29; 18.26; 19.8:26.26). Em At I3.46.oparti cípio aoristo significa “ficando ousado”. Veja LIVRE. 3 . tolmaõ (T o X jm id ) significa “ousar fazer ou suportar algo terrível ou difícil” , por conseguinte, “ser corajoso, comportar-se com ousadia, tratar corajosam ente” . Em 2 Co 10.2, é traduzido por “usar [...] da ousadia", em contraste com tharreõ no versículo 1 e a expressão do versículo 2, “com confiança" (veja o n° 1. acima). Também ocorre em 2 Co 10.12. O termo tharreõ denota COrtfiâflça na própria capacidade que a pessoa julga possuir e diz respeito ao caráter, o termo tolmaõ denota cora gem em empreender algo e tem referência à mani festação (Thayer). Veja CORAGEM, OUSAR. 4. apotolmaõ (àTTOToX îdoj), formado de apo, ele mento intensivo, e o n° 3, significa “ser muito ou sado, fale corajosamente", é usado em Rm 10.20.1 B. Substantivo. parrhesia (irapprçaía), formado de pas, “tudo”, e rhesis. “linguagem” (veja A, n° 2). denota: (a) primariamente, “liberdade de expressão, franqueza de expressão vocal” (At 4.29,31; 2 Co 3.12; 7.4; Fm 8); ou “falar sem ambigüidade, claramente” (Jo 10.24); ou “sem figuras de linguagem ” (Jo 16.25); (b) “ausência de medo de falar com ousa dia”. por conseguinte, confiança, coragem presti- mosa. audácia, sem necessariamente haver relação com a fala” (A t 4.13; E f 3.12: 1 Tm 3.13; Hb 3.6; 4.16: 10.19,35: 1 Jo 2.28; 3.21: 4.17; 5.14); (c) o comportamento pelo qual a pessoa se distin gue (Jo 7.4; 11.54). age abertamente ou garante publicamente (Cl 2.15). Veja ABERTAMENTE, CONFIANÇA. MANIFESTAMENTE. C . A dvérbio. tolmêroterõs (ToX^ripoTépojc;), o grau compara tivo de tobnerõs, significa “com mais ousadia” (Rm 15.15, em alguns textos ocorre tolmeroteron). Con traste com A, n° 3-1 Contraste com o termo tolmetes, “atrevido”, que ocorre em 2 Pe 2.10.1 SER PR Ó SPE R O euodoõ (eúoôóto), “ajudar no caminho” (forma do de eu, “bem”, e hodos, "caminho" ou “jorna da” ), é usado na voz passiva com o significado de “ter uma jornada próspera" (Rm 1.10, “se me ofe reça boa ocasião’*); metaforicamente, “prosperar, ser próspero", ocorre em 1 Co 16.2. “(conforme) a sua prosperidade", literalmente, “em tudo o que ele for próspero”, ou seja, nas coisas materiais; o tempo contínuo sugere as circunstâncias sucessivas de prosperidade variada conforme a seqüência das se manas; em 3 Jo 2 (“vá bem”), fala da “prosperida de" da saúde física e espiritual.1 SER SAUDÁVEL hugianiõ (úyiaívto) denota “ser saudável, são. em boa saúde” (em português, “higiene” ), é encon trado em 3 Jo 2; traduzido em Lc 15.27 por “são e salvo” . Veja INTEIRO (2), B. n° 1, SÃO. SEGU RANÇA. D, n° 2. Nota: Em At 27.34, o termo sòteria, “salvação, segurança”, é traduzido por “saúde”, sendo o sig nificado correto “segurança". SER Quando não faz pane de outro verbo (normal mente o particípio) ou parte de uma expressão, esta palavra traduz um dos seguintes: (a ) o particípio pre sente de eimi. “ser”, o verbo de existência comum; (b) o particípio de ginomai, “tornar-se”, significan do origem ou resultado; (c) o particípio presente de huparchõ, “existir", que sempre envolve um estado preexistente, anterior ao fato referido e uma conti nuação do estado depois do fato. Assim, em Fp 2.6, a expressão: “que sendo [huparchõn] em forma de Deus", implica Sua deidade preexistente, anterior ao Seu nascimento e Sua deidade que continua depois. SÉRIAS hieroprepes (UpoTTpemíç), "adequado ao cará ter sagrado, respeitável, reverendo” (formado de hieros, "sagrado, sacro”, e prepõ. “ser adequado”), é traduzido em T t 2.3 por “serias” . Veja SER CON VENIENTE. B-1 SÉ R IO sernnos (aeiiróç) denotava primeiramente “reve rendo, augusto, respeitável, venerável" (cognato de SÉRIO 9 9 0 SERVIR À VISTA sebomai, "reverenciar”); então, "sério, grave", quer em alu são a pessoas (1 Tm 3.8 ,11 . acerca dos diáconos e suas esposas, traduzido pelo adjetivo "ho nesto” ); T t 2.2 (acerca dos velhos); ou a coisas (Fp 4 .8 , "h o n e s to " ) . T ren ch (em N ew Testanient Synonyms, § xcii) ressalta que "grave" c “gravida de" não abrangem o pleno significando do original; "a palavra que queremos é uma na qual o sentido de gravidade e dignidade esteja combinado". Cremer a descreve como a denotar o que inspira reverência e temor, e diz que os termos senmos e hosios. "santo, santificado, sacro, consagrado", são apenas desig nações secundárias da concepção de santidade. "A palavra aponta para a seriedade de propósito e amor- próprio em conduta" (M oule).l Contraste com o ter mo semnotes. “gravidade" (veja GRAVIDADE). S E R -L H E C O N FIA D O pisteuõ (moreiAu), "acreditar, crer". cambem sig nifica “confiar", e na voz ativa é usado cm Lc 16.11; Jo 2.24; na voz passiva, em Rm 3.2 (“lhe foram confiadas” ), acerca de Israel e dos oráculos de Deus; 1 Co 9.17 (“me é confiada” ), acerca dc Paulo e a mordomia do Evangelho; o mesmo se dá em Gl 2.7; T t 1.3; tam bém em 1 Ts 2.4. onde ele se associa com seus com panheiros missionários ("nos fosse confiado”). Veja CRER, COM ETER. SE R Ô D IA opsitnos (õiíuiioç), cognato de opse e opsios (veja TARDE), denota “tarde" ou “mais tarde", c c usa do em Tg 5.7 acerca da chuva “serôdia” (a maioria dos m anuscritos autênticos omite huetos, “chuva” ; alguns têm karpos, “fruto” ); esta chuva ocorre em março e abril, logo antes da colheita, em contraste com a chuva tem porã, que aparece em outubro.^ Na Septuaginta. consulte Dt 11.14; Pv 16.15; Jr 5.24; O s 6.3; J1 2.23; Zc 10.1.1 Nota: Quanto ao term o “últim os” (husteros) que ocorre em I Tm 4 .1 . veja POSTERIOR, e quanto a 2 Pe 2.20. veja ÚLTIMO. S E R P E N T E 1. ophis (Õ4>iç), as características da “serpente” , conform e estão aludidas na Escritura, são prim ari amente má (embora Mt 10.16 se refira à sua pre caução em evitar o perigo); sua deslealdade (Gn 49.17; 2 Co 11.3); seu veneno (SI 58.4, 1 Co 10.9; Ap 9.19); sua covardia (Jó 26.13); suas proclivida- des (inclinações) assassinas (por exem plo, SI 58.4; Pv 23 .32 ; Ec 10.8,11; Am 5.19 ; M c 16.18; Lc 10.19); o Senhor usou a palavra metaforicamente, acerca dos escribas e fariseus (Mt 23.33; cf. echidna, “víbora” , em M t 3.7; 12.34). O s aspectos gerais do seu caráter mau são sugeridos na pergunta retórica que o Senhor fez em Mt 7.10 e Lc 11.11. Suas ca racterísticas se concentram no arquiadversário de Deus e os homens — o diabo. descrito m etaforica m ente com o a serpente (2 Co 11.3; Ap 12.9,14,15; 20.2). A “serpente” de bronze levantada por Moisés era símbolo do meio de salvação provido por Deus. em Cristo, e Sua m orte vicária sob o julgam ento divino do pecado(Jo 3.14). Enquanto que a “ser pente” viva sim boliza o pecado em sua origem , hostilidade e efeito mortal, a “serpente" de bronze simbolizava o afastam ento da maldição e do ju lga m ento do pecado; o metal era em si figurativo da justiça do julgam ento dc Deus.1 2. herpeton (éprrcTÓiO. “coisa rastejante" (deri vado de herpfí, “rastejar” ), “réptil” , é encontrado em Tg 3.7 (“réptil” ). Veja IN TRODUZIR-SE, B. SE R R A R prizõ ou priõ (7Tpí£w ou upteo), “serrar ao m eio”, ocorre em Hb 11.37. Uns vêem aqui uma referên cia à tradição do martírio de Isaías no reinado de M anassés.1 N a Septuagin ta . consu lte Am 1.3.1 C ontraste com o verbo diapriõ. "cortar ao centro”, encontrado em At 5.33; 7.54 (traduzido pelo verbo “enfurecer-se” ).1 S E R V IÇ O 1. diakonia (ò iaicovía) é encontrado em Rm 15.31 (“adm inistração” ); Lc 10.40 (“serv iços” ). Veja M INISTÉRIO, A, n° 1. 2. leitourgia (XetToupyia) é encontrado em 2 Co 9.12 (“adm inistração”); Fp 2.17; 2.30 ("serviço” ). Veja M INISTRO. A, n° 2. 3. latreia (XaTpçía). cognato de latreuõ (veja SERVIR, n° 3). primariamente ".serviço contratado”, é usado acerca de: (a) o “serviço" de Deus com rela ção ao Tabemáculo (Rm 9.4; Hb 9.1 [“culto divi no” ]; Hb 9.6 [no plural, “serviços” ]); (b) o “serviço” inteligente dos crentes ao apresentarem o corpo a Deus, em sacrifício vivo (Rm 12.1. “culto”); (c) o “serviço” que os perseguidores dos que seguem a Jesus imaginam que o fazem a Deus (Jo 16.2).1 S E R V IR À VISTA ophthalmodoulia (õ<{>6aX|ioÒoüXía) denota “ser viço executado som ente sob os olhos do senhor” (formado de ophthalmos, "olho” , e doulos, “escra SERVIR À VISTA 991 SERVO vo”). executado diligentem ente quando ele está olhando, mas negligenciado cm sua ausência (Ef 6.6 e Cl 3.22).! SE R V IR 1. diakoneõ (ô ia ico v eu i). “ministrar, au x ilia r’ (cognato de diakonos, veja SERVO, n° 2), “prestar qualquer tipo de serviço", “servir" (por exemplo, Lc 10.40: 12.37; 17.8; 22.26; 22.27, duas vezes). Veja MINISTRO. B. n° 1. 2. douleuõ (ô o u Xí ú o ) , “servir como doulos" (veja SERVO, n° 1), é usado acerca de “servir": (a) a Deus — e a impossibilidade de também servir a Mamom (M t 6.24; Lc 16.13; Rm 7.6); no Evangelho (Fp 2.22); (b) a Jesus (At 20.19; Rm 12.11; 14.18:16.18; Ef 6.7; Cl 3.24); (c) à lei de Deus (Rm 7.25); (d) uns aos outros (Gl 5.13): (e) a um pai (Lc 15.29; com sugestão de atuar como escravo): (/) aos mes tres terrenos (Mt 6.24; Lc 16.13; 1 Tm 6.2); (g) o mais jovem pelo mais velho (Rm 9.12); (h) de estar em escravidão a uma nação (At 7.7; Gl 4.25), na verdade, aos romanos, embora também espiritual mente aos judaizantes: (/) aos ídolos (Gl 4.8): (/) aos “rudimentos fracos e pobres" (Gl 4.9, o aspec to aoristo é encontrado nos melhores textos, suge rindo “entrar em escravidão” ), ou seja. à religião dos gentios (pois “rudimentos" é usado em Gl 4.3 acerca da religião dos judeus); (k) ao pecado (Rm 6 .6); (/) a “várias concupiscência c deleites" (Tt 3.3); (/«) negativamente, a qualquer homem — uma ne gação orgulhosa e irrefletida pelos judeus (Jo 8.33).^! 3. latreuõ (XaTpçwo). primariamente “trabalhar por aluguel” (cognato de latris, “empregado con tratado"). significa: ( 1) “adorar” : (2) “servir": é usado no último sentido acerca do serviço: («) a Deus (M t 4.10: Lc 1.74 [“sem temor"]: Lc 4.8; At 7.7; 24.14: 26.7; 27.23: Rm 1.9 [“em meu espíri to”]: 2 Tm 1.3: Hb 9.14; 12.28; Ap 7.15); (b) a Deus e a Cristo (o “Cordeiro”. Ap 22.3); (c) no Tabemá- culo (Hb 8.5: 13.10); (c) ao “exército do céu” (At 7.42); (d) à “criatura” , em vez do Criador (Rm 1.25, em referência à idolatria). Veja ADORAR. Nota: Em Lc 2.37, temos “servindo": em Hb 9.9, “aquele que faz o serviço” . 4. hipereteõ (ÍTrr]p€T€<o) (quanto a esta palavra, veja MINISTRO. B. n° 3), é traduzido em At 13.36 por “servido”; há um contraste insinuado entre o serviço que Davi prestou, o qual durou por somen te uma geração, e o carátcr eterno do ministério de Jesus Cristo que. não vendo corrupção, ressuscitou dos mortos. SERV O A. S ubstantivos. 1. doidos (ôouXoç), adjetivo que significa “em escravidão” (Rm 6.19, “servirem”, o plural neutro, concordando com mele. “membros”), é usado como substantivo, e na função de palavra mais comum e geral para se referir a “servo”, indicando freqüen temente sujeição sem a idéia de escravidão; é usa do acerca de: (a) condições naturais (por exemplo, Mt 8.9; 1 Co 7.21; 7.22 [primeira parte]; E f 6.5: Cl 4.1; 1 Tm 6.1); ocorre com freqüência nos quatro Evangelhos: (b ) metaforicamente, condições espi rituais, morais e éticas: “servos” de: (1) Deus (por exemplo. At 16.17; Tt 1.1; 1 Pe 2.16: A p7.3; 15.3); sendo o exemplo perfeito o próprio Cristo (Fp 2.7); (2) Jesus (por exemplo. Rm 1.1; 1 Co 7.22 [segun da parte]; Gl 1.10: E f 6.6; Fp l . l . C l 4 .12 :Tg 1.1:2 Pe 1.1; Jd I); (3) o pecado (Jo 8.34; Rm 6.17.20): (4) a corrupção (2 Pe 2.19); cf. o verbo douloõ (B, mais adiante). Veja ESCRAVO. 2. diakonos (ôiáKOWÇ) (quanto a esta palavra, veja DIÁCONO e Nota que se encontra ali a res peito de palavras sinônimas), é encontrado em Mt 22.13 (“servos”); Mt 23.11; Mc 9.35: Jo 2.5.9 (“em pregados”); Jo 12.26: Rm 16.1 (“serve”). 3. pais ( ttgiÍ ç ) (quanto a esta palavra, veja CRI ANÇA. n° 4), tam bém denota “assistente, aten- dente”; é usado acerca de: (a) condições naturais (Mt 8.6 (“criado” ]: Mt 8.8.13; 14.2: Lc 7.7; 12.45 [“servo"]; Lc 15.26); (b) a relação espiritual com Deus: ( I ) Israel (Lc 1.54): (2) Davi (Lc 1.69: At 4.25); (3) Cristo, assim declarado por Deus Pai (Mt 12.18); falado na oração (At 4.27,30. “Filho”). O argum ento exposto por Dalman para que nestas passagens o termo pais seja tradu/ido por “filho”, não é suficientemente válido contra a tradução “Ser vo". por exemplo, em At 4.27,30 (ARA) e Mt 12.18 (cf.. por exemplo, o uso de pais na Septuaginta em Gn 41.38; Jr 36.24). A passagem de Mt 12.18. por citação direta, e as passagens de At 4.27.30, por im plicação, dizem respeito ao ideal “Servo de Jeová" (na Septuaginta. pais kuriou) de Is 42.1 e passagens seguintes, identificando, assim, o Cristo com o Senhor Jesus (para a mesma identificação, cf. At 8.35). 4. oiketes (oLk€TT|Ç). “criado de casa" (formado de oikeõ, “morar", e oikos. “casa” ), é traduzido por “servo” em Lc 16.13: Rm 14.4: 1 Pe 2.18; e por “criados" em At 10.7.! 5. huperetes (tirripérTiç) (quanto a esta palavra, veja MINISTRO. n° 3. OFÍCIO), é entrado em Mt SERVO 992 SEU 26.58 ("criados” ); Mc 14.65 (‘'criadas"); Jo 18.36 ("servos”). 6 . therapõn ((tep áT ro v), cognato de therapeuõ, “servir, curar, assistente, criado, servo” , é termo de dignidade e liberdade, usado acerca de Moisés em Hb 3.5.1 7. sundoulos (aúvôouXoç), “servo companhei ro”, é usado acerca de: (a) condições naturais (Mt 18.28.29,31,33; 24.49); (b) os “servos” do mesmo Senhor divino (Cl 1.7 (“conservo”); Cl 4.7; Ap 6.11); os anjos (Ap 19.10; 22.9).! Nota: Quanto aos termos misthios e misthõtos, veja EMPREGADO. B. Verbo. douloõ (ôouXóto), “escravizar, trazer em escra vidão” (cognato de A, n° 1), ocorre, por exemplo, em 1 Co 9.19, “fiz-me servo (de tudo)”, denota, na voz passiva, “ser trazido em escravidão, tomar-se escravo ou criado” (Rm 6.18. “fostes feitos servos” ; Rm 6.22). Veja ESCRAVIDÃO, B. n° 2. SESSENTA hexekonta (tÇéicovTa) ocorre em M t 13.8.23; Mc 4.8,20 (onde a tradução é invertida em relação a Mt 13.8,23); Lc 24.13; 1 Tm 5.9; Ap 13.18; 11.3; 12.6.1 Nota: Em Ap 13.18, o número da besta, o po tentado humano destinado a governar com poder satânico a liga de dez reinos ao término desta era, é dado como “seiscentos e sessenta e seis” , e descri to como "número de homem". O número é sugesti vo do apogeu do orgulho do homem caído, o mais pleno desenvolvimento do homem sob o direto con trole satânico, e está em contraste com o número “sete”, o número da completitude e perfeição. SE T E V EZES heptakis (É irráiuç) ocorreem Mt 18.21,22; Lc 17.4 (duas vezes).! SE TE hepta (énTd), de onde em português as palavras que começam com “hept-” , corresponde ao termo hebraico sheba' (que é cognato de sãba' e significa “estar cheio, pleno, abundante”), às vezes usado como expressão de abundância (por exemplo. Rt 4.15); em geral expressa perfeição, completitude. sendo muito usado no Apocalipse: não é encontra do no Evangelho de João, nem entre os livros de Atos e Apocalipse, exceto em Hb 11.30 (em Rm 11.4, o numeral é heptakischilioi. "sete mil"); em Mt 22.26, é traduzido por “sétimo”. Nota: Em 2 Pe 2.5. “Noé [...] com mais sete pes soas” é tradução da linguagem idiomática grega: "Noé, a oitava pessoa” . Veja OITO. SETEN TA V EZES hebdomekontakis (épôojiriKoin-áKiç) ocorre em Mt 18.22. onde é seguido por hepta, “sete”, signifi cando “setenta vezes sete”; tem “setenta vezes e sete”, o qual muitos consideraram o significado (cf. Gn 4.24). Winer. em Winer-Moulton, Grammar, p. 314, observa que porquanto este seja o estrito sig nificado. "não se ajusta à passagem” ; o seu tradu tor, W. F. Moulton, em nota de rodapé, expressa a opinião de que sim. se ajusta. J. H. Moulton (em Prolegomenon, p. 98), também é da mesma opi nião, quando afirma: "Alusão definida à história de Gênesis é altamente provável: Jesus incisivamente compara o ardente desejo do homem natural se vin gar setenta e sete vezes, com a ambição do homem espiritual em exercer o privilégio de perdão setenta e sete vezes”. A resposta do Senhor "até setenta vezes sete” era indicação de perfeição, a ausência de qualquer limite, e tinha o propósito de afastar da mente de Pedro um padrão meramente numérico. O perdão de Deus é ilimitado; assim deve ser o do hom em .! SETENTA hebdomekonta (épôoiiTÍicovTa) ocorre cm Lc 10.1.17; Al 23.23. Em At 7.14. vem antes do termo pente, "cinco", literalmente, "setenta e cinco” ; quan to a detalhes, veja QUINZE. Nota (1); em At 27.37. precede o termo hex, “seis” , literalmente, “setenta e seis” .! SÉ T IM O hebdomos (efJôopoç) ocorre em Jo 4.3; Hb 4.4 (duas vezes); Jd 14; Ap 8.1; 10.7; 11.5; 16.17; 21.20.! SEU Nota: Este term o é tradução de: (a) formas de pronom es no verbete ELE. n° 1 (uso freqüente: em 1 Pe 2.24, “ele mesmo"); a forma autou, “dele. seu” , fica enfática quando colocada entre o artigo e o substantivo (por exemplo. 1 Ts 2.19; T t 3.5; Hb 2.4); também no verbete ELE, n° 3 (no qual "dele, seu” é enfático), por exemplo, em Jo 5.47; 9.28; 1 Co 10.28; 2 Co 8.9; 2 Tm 2.26; Tt 3.7; 2 Pe 1.16; (b ) heautou. "de si mesmo, seu próprio", é usado em Lc 11.21: 14.26; Rm 4.19; 5.8; I Co SEU 993 SILÊNCIO 7.37; Gl 6 .8; E f 5.28,33; 1 Ts 2.11.12; 4.4; Ap 10.7; (c) idios, “próprio da pessoa, o seu próprio” , apa rece em Mt 22.5; 25.15; Jo 5.18; At 24.23; 1 Co 7.7; Hb 4.10 (fim do versículo); 2 Pe 2.16: em Jo 19.27. “sua casa” , literalm ente, “suas próprias coisas” : em 1 Tm 6.15. “a seu (tempo)”, referin do-se à futura aparição de Jesus; (d) em At 17.28. o caso genitivo do artigo definido, “sua (geração)” , literalmente, “do” (ou seja. o indivíduo referido, isto é. Deus). SEV ER A M EN TE Notas: (1) Quanto a polia, “muito, expressamen te”. encontrado em Mc 3.12; 5.43, veja MUITO. (2) Em At 4.17, alguns manuscritos têm apeile, “am eaça", com apeilõ (voz média), literalmente, “ameacemo-los com ameaça”; os melhores textos om item o substantivo. M oulton e M illigan (em Vocabulary o f the Greek Testament), apresentando argumentos em favor da presença do substantivo, consideram que “reflete claramente a tradução li teral de um original semítico relatado a Lucas por uma testemunha ocular — foi Paulo?" (3) Construção semelhante se dá com o verbo parangellõ com o substantivo parangelia. em At 5.28, “vos admoestamos nós", literalmente, “vos admoestamos com uma admoestação” . Veja CAR GA. A, n° 6 . (4) Quanto ao termo embrimaomai, encontrado em Mt 9.30 (“ameaçou-os”); Mc 1.43 (“advertiu- os severamente"), veja CARGA, C, n° 4. SEVERID AD E 1. apotomia (àiTOTonia), “escarpamento, talu de, agudez" (formado de apo. “para fora”, e temnõ, “cortar” ; cognato de tome, “corte”), é usado meta foricamente em Rm 11.22 (duas vezes), acerca da “severidade de Deus”, que se acha nos Seus tem porários procedimentos punitivos para com Israel.) Nos papiros, é usado acerca de extorquir ao máxi mo as providências de um estatuto. Contraste com o advérbio apotomõs. “nitidamente, agudamente” (veja AGUDO). 2 . apheidia (à<t>€iòia), primariamente “extrava gância" (formado de a, elem ento de negação, e pheidomai, “poupar”), por conseguinte, “tratamento inclemente, severidade", é usado em Cl 2.23, “dis ciplina (do corpo)” (“rigor”, ARA): aqui se refere à disciplina ascética: era usado muitas vezes entre os gregos para se referir à exposição corajosa a so frimentos e perigos.^ SEV ER O akríbestatos (àKpt-PéaraToç), o grau superlativo de akribes, “preciso, exato, acurado" (cf. akrihôs. veja DILIGENTEMENTE e palavras associadas encontra das ali). ocorTe em At 26.5. “a mais severa (seita)”.! SEX TO hektos (c k to ç ) é usado para se referir a: (a) um mês (Lc 1.26,36); (b ) uma hora (M t 20.5; 27.45 e passagens paralelas; Jo 4 .6); (c) um anjo (Ap 9.13.14: 16.12); (d) um selo de rolo, em visão (Ap 6 . 12); (e) a “sexta" pedra preciosa, o sárdio, nos fundamentos dos muros da Jerusalém celestial (Ap 2 1 .20 ). SIC Á R IO sikaríos (oitcápioc;) é uma palavra latina (sicarius; derivado de sica, “punhal") denotando “aquele que leva um punhal ou espada pequena debaixo da rou pa. assassino” (At 21.38, “salteadores”). Aqui é usa do como nome próprio dos sicários. os “assassinos”, a facção judaica fanática que surgiu na Judeia de pois de Félix ter libertado o país desses ladrões, fato registrado por Josefo (Antiguidades Judaicas, xx). Eles se misturavam entre as multidões nas festas e apunhalavam os oponentes políticos desatentos.! S IG N IFIC A R 1. semainõ (cnipaívu)), “dar sinal, indicar” (de rivado de sema, “sinal”; cf. SINAL. n° 1), “signifi car", é encontrado em Jo 12.33; 18.32: 21.19: At 11.28 (“dava a entender” ); At 25.27 (“notificar”); Ap 1.1 (“pelo", onde talvez a sugestão seja expres sar por sinais).! 2. deloõ (ÔrjXótü), “tom ar claro, explicar” (deri vado de delos, “evidente”), é encontrado em 1 Co 1.11 (“me foi comunicado”); Hb 9.8 (“dando [nis so] a entender"); Hb 12.27 (“mostra”); 1 Pe 1.11 (“indicava”); 2 Pe 1.14 (“tem revelado”). Veja PON TO. 3. emphanizõ (€iió<m£ci>), “manifestar, tomar conhecido", é encontrado em At 23.15 (“rogai”); At 23.22 (“havia contado'*). Veja APARECER, n° 5. Nota: Em At 21.26, ocorre o verbo diangellõ, “anunciar**. SIL Ê N C IO A. Substantivo. sige (oiyri) ocorre em At 21.40; Ap 8.1, onde o “silêncio** é a introdução dos julgamentos que se seguem à abertura do sétimo sclo.^ SILÊNCIO 994 SINAGOGA Nota: Quanto ao termo hesuchia, “silêncio**, que aparece em At 22.2 e 1 Tm 2.11,12, veja QUIETO. B. Verbos. 1. phimoõ (4>i p.óüj), “amordaçar, impor silêncio a", é encontrado em Mt 22.34 (“fizera emudecer’*): 1 Pe 2.15 (' tapeis a boca"). Veja AMORDAÇAR. AQUIETAR-SE, PAZ, SEM FALA. 2. sigao (oiydoj). “estar calado’’. Veja PAZ. n° 1. SILV ESTR E agrios (âyp ioç) denota: (a) “dos cam pos” ou “nos cam pos” (cognato de agros, “campo” ), por conseguinte, “não doméstico”, dito acerca do mel (M t 3.4: Mc 1.6); (ô) “selvagem , feroz” (Jd 13. metaforicamente, “[ondas] impetuosas” ).*! E usa do nos papiros acerca de uma ferida maligna. Nota: Em Ap 6 .8, theríon (plural) é traduzido por “feras” . SIM 1 . nai (v a i), partícula de afirmação, é usada: (a) em resposta a uma pergunta (Mt 9.28; 11.9: 13.51. 17.25: 21.16; Lc 7.26; Jo 11.27; 21.15.16: At 5.8; 22.27; Rm 3.29); (b) em consentim ento a uma afirm ação (M t 15.27; Mc 7.28: Ap 14.13; 16.7, “na verdade”); (c) em confirmação a uma afirm ação (M t 11.26; Lc 10.21, “assim é” ; Lc 11.51, “assim” ; Lc 12.5; Fp 4.3. nos melhores textos; Fm 20); (d) em asseveração solene (Ap 1.7: 22.20. “certam ente” ); (e) em repetição à ênfase (M t 5.37; 2 Co 1.17; Tg 5.12); (f) isoladamente em contraste com ou, “não” (2 Co 1.18: 1.19. duas vezes; 2 Co 1.20).) 2. alia (àXXd), “mas”, é encontrado em Jo 16.2; Rm 3.31 (“antes” ); 1 Co 4.3; 2 Co 7.11 (seis ve zes); Gl 4.17: Fp 1.18. 2.17; 3.8; Tg 2.18. 3. kai (»caí), “e. até mesmo”, é usado, por exem plo. em Lc 2.35; Jo 16.32; At 7.43 (“antes” ): 1 Co 2.10; 2 Co 8.3. 4. men oun (jiéi' o w ). em alguns textos menoutige. ou seja. men-oun-ge, “sim. antes”, ocorre, por exem plo. em Lc 11.28: Rm 10.18 (“sim. por certo”); Fp 3.8 (“na verdade” ). Notas: (1) Em 1 Co 15.15, ocorre a partícula kai, “e” (2) Em Lc 24.22, a frase alia kai é traduzida por “é verdade (que) também**. (3) Em 1 Co 16.6, e kai. “ou mesmo”, é traduzi do por “e” (veja ARA). (4) Em 2 Co 5.16. a frase ei kai (alguns textos têm ei de kai) é traduzida por “e. ainda”. (5) Em Fp 2.8, a partícula de, “mas”, é traduzida por “e”. S IM IL IT U D E Nota: Quanto ao termo homoiõma. traduzido em Rm 5.14 por “semelhança”, veja SEMELHANÇA, n° 1. Quanto ao termo homoiotes. traduzido em Hb 7.15 por “semelhança”, veja COMO. C. Nota (1), SEMELHANÇA, n° 3. Quanto ao termo homoiõsis, traduzido em Tg 3.9 por “semelhança”, veja SE MELHANÇA. n° 2. S IM PL E S gumnos (yvjivóç). “desnudo”, ocone uma vez (1 Co 15.37) e é traduzido por “simples” , referin do-se ao grão. O significado é mais claro traduzin do o termo por “grão desfolhado” . Veja NU. SÍM P L IC E 1 . akeraios (d iccpaioç), literalm ente , “ sem m istura, com ausência de m istura estranha” (for mado de a, elem ento de negação, e kerannumi, “m isturar”), “puro” , é usado m etaforicam ente no Novo Testam ento acerca do que é sincero, fran co (M t 10.16. “sím plices” ). ou seja. com a sim plicidade de um único olho. discernindo o que é mau e escolhendo o que glorifica a Deus; tam bém ocorre em Rm 16.19; Fp 2.15. Os gregos usavam o term o para se referir a vinho não m is turado com água, a metal puro; nos papiros, é usado para a ludir a em préstim o cujo ju ro está garantido (M oulton e M illigan. Vocabulary o f the Greek Testam ent). T rench co m p ara o term o akeraios com sinônim os: “Assim como o termo akakos (veja o n° 2. mais adiante) não tem ne nhuma nocividade em si, e o term o adolos, ne nhuma astúcia, assim o term o akeraios não tem nenhum a m istura estranha e o term o haplous. ne nhuma dobra” (New Testament Synonyms. § vi). A palavra haplous e dita acerca de olho simples (M t 6.22; Lc 11.34).«fl 2. akakos (àKaicoç), o negativo de kakos (veja DANO. A, n° 1), “sem mal. desprovido de mal”, é traduzido em Hb 7.26 por “inocente”, acerca do caráter de Cristo como Sumo Sacerdote: em Rm 16.18, por “símplices”.*! SIN A G O G A sunagõge (awaycoyTÍ). “reunião, ajuntam en to” (form ado de sun , “ju n to ”, e agõ. “trazer” ), denotava: (a ) “acum ulação de coisas, ajuntam en SINAGOGA 995 SINGELEZA to ”, portanto, de “pessoas, assem bléia, reuniões religiosas de ju d eu s” (por exem plo, At 9 .2); a s sem bléia de judeus cristãos (Tg 2.2); grupo do m inado pelo poder e ativ idade de Satanás (Ap 2.9; 3 .9); (b ) por m etoním ia, “o edifício” no qual o ajuntam ento é feito (por exem plo. M t 6.2; Mc 1.21). A origem da “sinagoga” judaica deve, pro vavelm ente, se r designada ao tem po do ex ílio babilônico. N ão tendo tem plo, os judeus se reu niam no sábado para ouvir a lei, e a prática con tinuou em vários ed ifíc io s depois da volta do exílio (cf. SI 74.8). SIN A L 1. semeion (oruieloi/), “sinal, marca, prova, in dicação, indício”, e usado acerca de: (a) o que dis tingue uma pessoa ou coisa de outras (por exem plo. Mt 26.48: Lc 2.12; Rm 4.11; 2 Co 12.12, pri meira parte; 2 Ts 3.17, “sinal” , ou seja, o seu autó grafo atestando a autenticidade de suas canas): (b) um “sinal" como aviso ou advertência (por exem plo. M t 12.39. “o sinal do [ou seja. que é constituí do doj profeta Jonas”: Mt 16.4: Lc 2.34; 11.29,30); (c) atos milagrosos: ( 1) com o prova de poder e au toridade divina (por exemplo. M t 12.38: 12.39. pri meira parte: Jo 2.11:3.2; 4.54. “milagres” : Jo 10.41; 20.30: 1 Co 14.22); em 1 Co 1.22, “os judeus pe dem sinal” , indica que os judeus faziam as mesmas exigências dos apóstolos com o o fizeram de Jesus: “sinais eram concedidos em abundância, sinais do poder e am or de Deus, mas estes não eram os si nais que eles buscavam. [...] Eles queriam sinais de um Reino M essiânico externo, de triunfo temporal, de grandeza material para o povo escolhido. [...] Com tal desejo mórbido, o Evangelho de um ‘M es sias crucificado’ realmente era para eles um pedra de tropeço” (Lightfoot); (2) feitos por demônios (Ap 16.14); (3) feitos por falsos mestres ou profetas, indicativos de autoridade presumida (por exemplo. Mt 24.24: Mc 13.22); (4) feitos por Satanás, medi ante seus agentes especiais (2 Ts 2.9: Ap 13.13,14. 19.20); (d ) indícios que pressagiam eventos futu ros (por exemplo, Mt 24.3 [onde “o sinal do Filho de Homem” significa, subjetivamente, que o Filho do Homem é o próprio “sinal” do que Ele está a ponto de fazer]: Mc 13.4: Lc 21.7.11.25; At 2.19; Ap 12.1; 12.3; 15.1). “S in a is” co n firm a tó rio s do que D eus tinha realizado no sacrifício expiatório de Jesus, Sua ressurreição e ascensão , e o envio do E spírito Santo foram dados aos judeus para que os reco nhecem , com o no Dia do Pentecostes e os atos sobrenaturais através do m inistério dos apósto los, com o tam bém m ediante as operações sobre naturais nas igrejas, com o o dom de línguas e profecias: não há registro da continuação deste últim o dom depois das circunstâncias registradas em At 19.1-20. 2. parasemos (7Tapáar)noç), adjetivo que signi fica “marcado no lado” (formado depara, “ao lado de” , e sema, “marca”), é usado em At 28.11 (“ in sígnia” ) como substantivo que denota a figura de proa de um navio .l S IN C E R O A. A djetivos. 1. adolos (àÔoXoç), “sincero, puro”, é traduzido em I Pe 2.2 por “não falsificado”. Veja SEM DOLO. n° 1. 2. gnesios (yi^íoioç), “verdadeiro, genuíno, sin cero”, é usado no neutro, como substantivo, com o artigo, significando “sinceridade” (2 Co 8.8, acer ca do amor). Veja PRÓPRIO (2) e VERDADE. 3. eilikrines (èiÀiKpti^ç). Veja PURO. A, n° 3. B. A dvérbio . hagnõs (áyvtüc;) denota “com motivos puros” , cognato das palavras no verbete PURO, A, n° 1, e B, n.os 1 e 2. e é traduzido em Fp 1.17 por “pura- m ente” .f C . Substan tivo . e ilik r in ia ou e ilik r in e ia ( € Í X i K p i i ' i a ou €tXiKpi^€Ía), cognato de A, n° 3, denota “sinceri dade, pureza” ; é descrito metaforicamente em I Co 5.8 (“sinceridade”, acerca dos asmos): em 2 Co 1.12. descreve uma qualidade possuída por Deus, como a que deve caracterizar a conduta dos crentes: em 2 Co 2.17. é usado acerca do ministério legítimo das Escrituras.^ Notas: (1) Quanto a 2 Co 8.8. veja A. n° 2. (2) Em E f 6.24. o termo aphtharsia, “ incorrup- ção”, é traduzido por “sinceridade” ; alguns manus critos inferiores têm o termo em T t 2.7 (a ARA se gue os textos nos quais está ausente). S IN G E L E Z A 1. aphelotes (à<f>eXÓTr)ç) denota “simplicidade” (A t 2 .46), “singeleza” , para o qual M oulton e M illigan. com exemplos de papiros, sugerem “sim plicidade não mundana”: a idéia aqui é de benevo lência pura expressa em atos.l 2 . haplotes (óttXóttiç). Veja ABUNDÂNCIA. n° 2 . SINGELO 996 SOBRIEDADE SIN G E L O haplous (áirXoúç), “simples” , é usado em senti do moral em Mt 6.22 (“bons”) e Lc 11.34, dito acer ca do olho; a “simplicidade” de propósitos nos guar da da armadilha de ter um tesouro duplo e, por con seguinte, um coração dividido. Os papiros forne cem exemplos de seu uso diferente do sentido mo ral. por exemplo, acerca de um dote de casamento, a se r pago puro e sim plesm ente pelo m arido (Moulton e Milligan). Na Septuaginta. consultePv 11.25.1 SIR O -FE N ÍC IA surophoinikissa ou surophimissa (XupodxxinKiaaa ou Zupo4)Uiá<jaa), ocorre em Mc 7.26 como o nome nacional de uma mulher chamada, em Mt 15.22. de “mulher cananéia”, ou seja. não uma judia, mas uma descendente dos primitivos habitantes da região cos teira da Fenícia. A palavra denotava um sírio que morava na própria Fenícia.! Há certa tradição que diz que o nome da mulher era Justa e o de sua Filha, Berenice. {Sermões de Clemeniino, ii. 19; iii.73). Em At 21.2,3, as duas partes do term o são usadas intercambiavelmente. SIR TE Nota: Esta palavra é usada em At 27.17 (surtis, “recife ou banco movediço de areia”)- O Sirte. Mai or e Menor, encontra-se na costa norte da África, entre os promontórios de Túnis e Barca. Desde tem pos muito antigos, os marinheiros os consideram perigosos tanto pelas características das areias quan to pelas contracorrentes das águas adjacentes. Na viagem descrita nesse capítulo, o navio tinha dei xado o abrigo da ilha de Cauda e estava à deriva do Euroaquilão, um vento nordeste. Os marinheiros bem poderiam estar temendo que fossem dar no Sirte no sotavento do seu curso. O caráter variável da tem pestade, porém , os d irig iu para o m ar A driático.! SÓ A. Adjetivo. monos (nóvoç) denota “único, só. solitário” (Mt 4.4, etc.). Veja PRÓPRIO (3), SOMENTE. B. A dvérbios. 1. monon ( i ió iw ), o neutro de A. significando “só, somente, exclusivamente” (por exemplo. Rm 4.23; Jo 17.20; At 19.26). Veja SOMENTE. 2. kata monas (KdTÒ nóvaç) significa “em se parado, em particular, só” (Mc 4.10; Lc 9.18). Al guns textos trazem a expressão como uma palavra inteira.! C . Verbo. aphiêmi (<x$íiuu) significa “mandar embora, li bertar”; também “deixar só” (Mt 15.14; Mc 14.6; Lc 13.8; Jo 11.48; 12.7). Em At 5.38, alguns textos têm o termo easate, derivado de eaõ, “permitir” . Veja ABANDONAR, DEIXAR, DEIXAR IR, EN VIAR. GRITAR. JAZER. Nota (2), PERDOAR, PÔR. n° 16, Nota, PRODUZIR. SOFRER. Notas: (1) A expressão kath' heauten significa “sozinho, por si mesmo” (Tg 2.17). (2) A frase kat' idian (Mc 4.34), significa “em particular” , “reservadamente”. SO BERBO huperephanos (ÚTrepóct>ai.’0<;), significa “mostrar- se a si mesmo acima dos outros” (formado de huper. “muito acima de”, e phainomai, “aparecer, ser ma nifesto”), embora muitas vezes denote “preeminen- te” , sempre é usado no Novo Testamento no mau sentido de “arrogante, desdenhoso, orgulhoso, alti vo. soberbo” (Lc 1.51; Rm 1.30; 2 Tm 3.2; Tg 4.6 e 1 Pe 5.5). Nos dois últimos textos, é posto em con traste com o termo tapei nos, “humilde, humilde mente”. Contraste com o substantivo huperephania, que ocorre em Mc 7.22 (“soberba” ).! Nota: Quanto às traduções do verbo tuphoõ, en con tradas em 1 Tm 3.6; 6 .4 ; 2 Tm 3.4 , veja ENSOBERBECER. SO BR ECA R REG A R 1. bareõ ou barunõ ((kipétü ou papúvto), é tra duzido em Lc 21.34 por “se carregue”. Veja FAR DO. B, n° 1. 2. epibareõ (ém papéu) é traduzido em 2 Co 2.5 por “sobrecarregar” . Veja FARDO, B, n° 2, APER TAR. SO BRIED A D E sõphrosune (auxfcpoawr)) denota “sanidade men tal" (veja SÓBRIO, A), e é encontrado em A t 26.25 (“são juízo”); 1 Tm 2.9 (“modéstia”); 1 Tm 2.15; “julgamento são” praticamente expressa o signifi cado; “é o habitual governo autônomo intemo, que. com sua rédea constante em todas as paixões e de sejos, dificulta a tentação destes surgirem, ou em todas as ocasiões de surgirem com tamanha força, que venceria as checagens e barreiras que o aidõs (pudor) lhes oporia” (T rench, New Testament Synonyms, § xx, final).!