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SENTIR 987 SEPULTURA
expressando o movimento das mãos sobre uma su­
perfície. como que a “senti-la", é usado: (a) meta­
foricamente. acerca de ir à procura de Deus (At
17.27): (b) literalmente, sobre a manipulação ou 
toque físico (Lc 24.39 com 1 Jo 1.1: Hb 12.18). 
Veja MANUSEAR. TOCAR.!
4. sumpatheõ (<JU|i7Ta0€iu). “ter um sentimento 
de solidariedade por ou com", é traduzido em Hb 
4.15: 10.34 pelo verbo “compadecer-se de". Veja 
COMPAIXÃO.^
5. apalgeõ (dTraXyéco) significa “deixar de sen­
tir dor por" (formado de apo, “de", e algeõ, “sentir 
dor“ : cf. em português, “neuralgia"): por conseguin­
te. ser insensível, “sentimento acabado”, insensí­
vel à honra e vergonha (E f 4.19).!
Nota: Em At 28.5. o verbo paschõ. “sofrer*, é 
traduzido por “padeceu (nenhum mal)", literalmen­
te. “não sofreu nenhum mal (efeito)".
SEPA R A ÇÃ O
phragmos (4>payiióç), prim ariam ente “cerca” 
em (cognato de phrassõ . “cercar em , parar, fe­
char”), 6 usado m etaforicamente em E f 2.14, acer­
ca da “parede de separação que estava no meio” ; 
“a separação” é explicativa da “parede que estava 
no meio”, isto é, a “separação" entre judeus e gen­
tios. J. A. Robinson sugere que Paulo tinha em 
mente a barreira que havia entre os pátios externo 
e interno do Templo, onde havia avisos que ad­
vertiam os gentios a não prosseguirem adiante sob 
pena de morte (veja Josefo, Antiguidades Judai­
cas , XV. 11. 5; B. J. v. 5. 2: VI. 2 .4 ; cf. A l 21.29). 
Veja VALADO.
SEPARA R
A. Verbos.
1. aphorizõ (d<f>opíCüj), “demarcar por limites" 
(form ado de apo, “de” , e horizõ, “determ inar” : 
cognato de horos, “ limite”), “separar” , é usado acer­
ca de: “(a) a ação divina em separar homens para a 
obra do Evangelho (Rm 1.1; Gl 1.15); (b) o ju lga­
mento divino sobre os homens (Mt 13.49; 25.32); 
(c) a separação dos cristãos dos incrédulos (At 19.9: 
2 Co 6.17); (d) a separação dos crentes feita pelos 
incrédulos (Lc 6.22): (e) o afastam ento dos cris­
tãos dos seus irmãos (Gl 2.12). Na letra ‘c \ descre­
ve-se o que o cristão tem de fazer, na letra U f, o 
que ele tem de estar preparado para sofrer, e na le­
tra V , o que ele tem de evitar”! (extraído de Notes 
on Galatians, de Hogg e Vine, p. 83).
2. chõrizõ (xüjpiCw). “pôr à parte, separar” , é 
encontrado cm Rm 8.35.39: na voz média, “sepa­
rar para si mesmo, partir” (veja PARTIR): na voz 
passiva, em Hb 7.26 (“separado"), o verbo aqui re­
laciona-se com a ressurreição de Jesus e não com o 
fato da santidade nos dias da Sua carne: a lisia é 
progressiva neste aspecto, visto que as três primei­
ras qualidades se aplicam à Sua inocência, a quali­
dade seguinte, à Sua ressurreição, e a última, à Sua 
ascensão. Veja PÔR. n° 14.
3. apodiorizô (dTro6iopí£uj), “demarcar, separar” 
(formado de apo, “de”, dia, “à parte” , e horizõ, “ li­
mitar” ). por conseguinte, denota metaforicamente 
fazer “separações” (Jd 19, “divisões”), acerca dc 
pessoas que fazem divisões (em contraste com Jd 
20).!
B. Preposição.
chõris (xcopíç), “à parte de. sem” (cf. anen. “sem”, 
termo mais raro que este), é traduzido em E f 2.12 
por “sem” . Veja À PARTE, AO LADO DE, SEM.
SE PU L C R O
1. taphos ( tó ò o ç ), cognato dc thaptõ. “enterrar, 
sepultar", originalmente “enterro", então, “ lugar de 
enterro, tum ba“, ocorre em Mt 23.27.29: 27.61, 
64.66: 28.1; metaforicamente, em Rm 3.13.!
2. mnema ( p i ^ a ) . Veja SEPULTURA.
3. mnemeion (p iiu ic tov ). Veja SEPULTURA.
SEPULTURA
1. mnemeion (|ii'r||j.€lov) denota primariamente 
“memorial” (cognato de mnaomai, “lembrar"), por­
tanto, “monumento” (o significado da palavra é tra­
duzido cm Lc 11.47 por “sepulcro”), qualquer co i­
sa feita para preservar a memória de coisas e pes­
soas; normalmente denota tumba. Fora dos Evan­
gelhos, é encontrado somente cm At 13.29. Entre 
os hebreus era geralmente uma caverna, fechada 
por porta ou pedra, freqüentemente decorada. Con­
traste com Mt 23.29. Veja TUM BA.
2. mnema (^iyf|jia), cognato do n° 1, como o ou­
tro, significava “memorial” ou “registro de uma coi­
sa ou pessoa morta”, então, “monumento sepulcral” , 
e. por conseguinte, “tumba". Ocorre em Mc 5.3,5 
(alguns manuscritos têm o n° 1, como em Mc 15.46): 
Mc 16.2; Lc 8.27; Al 2.29; 7.16: Ap 11.9. Veja 
TUM BA.
Nota: Em 1 Co 15.55, onde alguns textos têm 
hades, “inferno”, os mais autênticos têm thanatos, 
“morte".
SER BENIGNO 988 SER MELHOR
SE R B EN IG N O
A. A djetivos.
1. chrestos (xpnoTÓç). “útil. bom. agradável" 
(acerca de coisas), “bom, gracioso, gentil, benig­
no” (acerca de pessoas), é encontrado em Lc 6.35. 
em alusão a Deus; em E f 4.32, é ordenado aos cren 
tes. Veja BENIGNO. BOM. FÁCIL, MELHOR (2).
2. agathos (dyaBóç), "‘bom ’*, é usado no femini­
no em Tt 2.5. Veja BOM.
B. Verbo.
chresteuomai (xpTlOT€Úop.ai), cognato de A. n°
1, “ser amável, gentil*’, é dito acerca do am or (1 Co 
13.4).!
C . S ubstan tivos.
1. chresíoies (xprjoTÓTriç), cognato de A, n° I. 
e B, usado acerca da “bondade de coração, genero­
sidade, afabilidade, benignidade”, é encontrado cm 
2 C o 6.6 ; Gl 5.22; E f 2.7; Cl 3.12; T t 3.4. Veja BOM.
2. philanthrõpia ((jn X ai^p u y rría ), form ado de 
philos. “amando”, e anthrõpos, “homem"; em por­
tuguês. “filantropia” ), denota “generosidade”, e é 
usado em At 28.2, acerca do que foi mostrado pe­
los habitantes de M alta aos viajantes que naufraga 
ram; em Tt 3.4, fala da “benignidade” de Deus para 
com os homens. Veja AM OR.!
D. A dvérbio .
philanthrõpõs ((juAcu^piòmoç), cognato de C. n°
2, “humanamente, benignamente”, é encontrado em 
At 27.3. Veja CORTESM ENTE.!
SE R C O N V E N IE N T E
A. Verbo.
prepõ (ttp€ttü>) significa “salientar-se entre uma 
multidão, ser eminente, distinto por uma coisa*’, por 
conseguinte, “ser conveniente de acordo com as 
aparências” . O adorno das boas obras “convém a 
mulheres que fazem profissão de servir a Deus” (1 
Tm 2.10). Aqueles que ministram a verdade devem 
falar “o que convém à sã doutrina” (Tt 2.1). Cristo, 
com o Sumo Sacerdote, “nos convinha” (Hb 7.26). 
No sentido impessoal, significa “é conveniente” (Mt 
3.15; 1 Co 11.13; E f 5.3; Hb 2.10). Veja DECORO. 
C O N V IR !
B. A djetivo.
hieroprepes (t€poupetttíç), derivado de hieros, 
“sagrado”, com a forma adjetival de prepõ, denota 
“adequado para o caráter sagrado, o qual é conve­
niente nas pessoas, ações ou coisas consagradas a 
Deus” (Tt 2.3). Trench (New Testament Synonyms, 
§ xcii) faz distinção entre esta palavra e os termos 
kosmios. “modesto” , e senuios, “sério, honrado"/]!
Notas: (1) O advérbio axios. é traduzido por 
“como convém ", em Rm 16.2, e, em Fp 1.27, é cor­
rigido por “dignam ente”.
(2) O verbo ginomai, “tom ar-se”, é mencionado 
em vários outros verbetes.
SE R M E L H O R
1. diapherõ (ôtaóépto), usado: (a ) transitivamen­
te. significa “levar por" ou “levar sobre" — forma­
do de dia, “através de”, e pherõ, “ levar” (Mc 11.16; 
At 13.49; 27.27, “ tateando"); (b) intransitivamente:
(1) “diferir” (Rm 2.18; G l 2.6: Fp 1.10); (2) “exce­
der, ser m elhor" (por exem plo. M t 6.26; 10.31; 
12.12; Lc 12.7,24; 1 C o l5 .4 1 ;G l 4.1; uns também 
acrescentariam Rm 2.18 e Fp 1.10). Veja APRE­
GOAR, ASSUNTO, CARREGAR, DIFERIR. SU­
P E R A R !
2. perisseuõ ( T r ç p i a a é u t ü ) , “estar a m ais ou aci­
ma (dc um número), ser mais do que suficiente, 
ser preem inente. superior” (M t 5.20; Rm 15.13; 1 
Co 8.8; 15.58; 2 Co 3.9; 8.7; Fp 1.9: Cl 2.7; 1 Ts
4.1.10).
3. lusiteleõ (X uaiTeX ctu) significa “ indenizar, 
pagar despesas, pagar impostos” (formado de luõ, 
“soltar", e telos, “tarifa, imposto”), por conseguin­
te, “ser útil, vantajoso, ser melhor” (Lc 17.2).!
4. huperechõ (úrrçpéxw) significa, literalm en­
te, “manter ou ter acim a” (form ado de huper, “aci­
ma”. e echõ, “m anter’*), por conseguinte, metafo­
ricam ente, ser superior a, ser m elhor que, é en­
contrado em Fp 2.3; 1 Pe 2.13 (“superior” , em re­
ferência a reis); em Rm 13.1 (“superiores” ); Fp
3.8 (“excelência”, mais estritam ente “a coisa trans­
cendente*’, isto é, o conhecim ento dc C risto):em 
Fp 4.7. “excede” ). Veja MAIS ALTO. PASSAR. 
SUPERAR, S U P E R IO R !
Notas: (1) Em Rm 3.9, o termo proechõ (o qual 
é usado na voz passiva e não na média) significa: 
“Estam os em caso pior quê?”, ou seja, “Somos so­
brepujados?”, “Estamos em desvantagem?” A per­
gunta é: Os judeus estão em circunstâncias muito 
melhores que os gentios, em posição tal que os seus 
muitos privilégios os leva a uma maior desvanta­
gem ou condenação que os gentios? Se fosse tradu­
zido por: “Somos melhores?”, não transmitiria o 
significado.
(2) O termo sumpherõ, em Mt 18.6, é traduzido 
por: “Melhor lhe fora”. Veja M t 5.29,30, etc. Veja 
BOM. D, Nota (2). PROVEITO (1). VANTAJO­
SO. TRAZER.
SER OUSADO 989 SÉRIO
SER OUSADO
A. Verbos.
1. tharreõ (ôappeio), forma mais recente de 
tliarseõ (veja ÂNIMO, CONSOLAR), está relaci­
onada com therõ, “ter calor, estar quente" (calor de 
temperamento que está associado com confiança), 
por conseguinte, "ser confiante, ousado, corajoso" 
invariavelmente, “ter confiança" (2 Co 5.6,8; 7.16: 
10.1,2; Hb 13.6, literalmente, “sendo corajoso”). 
Veja CORAGEM.
2. parrhesiazomai (Trappr)aidCc^iai). “falar com 
ousadia ou livremente”, tinha primariamente referên­
cia à fala (veja B, mais adiante), mas adquiriu o signi­
ficado de “ser corajoso” ou “ficar ousado” (1 Ts 2.2; 
At 9.27,29; 18.26; 19.8:26.26). Em At I3.46.oparti 
cípio aoristo significa “ficando ousado”. Veja LIVRE.
3 . tolmaõ (T o X jm id ) significa “ousar fazer ou 
suportar algo terrível ou difícil” , por conseguinte, 
“ser corajoso, comportar-se com ousadia, tratar 
corajosam ente” . Em 2 Co 10.2, é traduzido por 
“usar [...] da ousadia", em contraste com tharreõ 
no versículo 1 e a expressão do versículo 2, “com 
confiança" (veja o n° 1. acima). Também ocorre em 
2 Co 10.12. O termo tharreõ denota COrtfiâflça na 
própria capacidade que a pessoa julga possuir e diz 
respeito ao caráter, o termo tolmaõ denota cora­
gem em empreender algo e tem referência à mani­
festação (Thayer). Veja CORAGEM, OUSAR.
4. apotolmaõ (àTTOToX îdoj), formado de apo, ele­
mento intensivo, e o n° 3, significa “ser muito ou­
sado, fale corajosamente", é usado em Rm 10.20.1
B. Substantivo.
parrhesia (irapprçaía), formado de pas, “tudo”, 
e rhesis. “linguagem” (veja A, n° 2). denota: (a) 
primariamente, “liberdade de expressão, franqueza 
de expressão vocal” (At 4.29,31; 2 Co 3.12; 7.4; 
Fm 8); ou “falar sem ambigüidade, claramente” 
(Jo 10.24); ou “sem figuras de linguagem ” (Jo
16.25); (b) “ausência de medo de falar com ousa­
dia”. por conseguinte, confiança, coragem presti- 
mosa. audácia, sem necessariamente haver relação 
com a fala” (A t 4.13; E f 3.12: 1 Tm 3.13; Hb 
3.6; 4.16: 10.19,35: 1 Jo 2.28; 3.21: 4.17; 5.14); 
(c) o comportamento pelo qual a pessoa se distin­
gue (Jo 7.4; 11.54). age abertamente ou garante 
publicamente (Cl 2.15). Veja ABERTAMENTE, 
CONFIANÇA. MANIFESTAMENTE.
C . A dvérbio.
tolmêroterõs (ToX^ripoTépojc;), o grau compara­
tivo de tobnerõs, significa “com mais ousadia” (Rm 
15.15, em alguns textos ocorre tolmeroteron). Con­
traste com A, n° 3-1 Contraste com o termo tolmetes, 
“atrevido”, que ocorre em 2 Pe 2.10.1
SER PR Ó SPE R O
euodoõ (eúoôóto), “ajudar no caminho” (forma­
do de eu, “bem”, e hodos, "caminho" ou “jorna­
da” ), é usado na voz passiva com o significado de 
“ter uma jornada próspera" (Rm 1.10, “se me ofe­
reça boa ocasião’*); metaforicamente, “prosperar, ser 
próspero", ocorre em 1 Co 16.2. “(conforme) a sua 
prosperidade", literalmente, “em tudo o que ele for 
próspero”, ou seja, nas coisas materiais; o tempo 
contínuo sugere as circunstâncias sucessivas de 
prosperidade variada conforme a seqüência das se­
manas; em 3 Jo 2 (“vá bem”), fala da “prosperida­
de" da saúde física e espiritual.1
SER SAUDÁVEL
hugianiõ (úyiaívto) denota “ser saudável, são. 
em boa saúde” (em português, “higiene” ), é encon­
trado em 3 Jo 2; traduzido em Lc 15.27 por “são e 
salvo” . Veja INTEIRO (2), B. n° 1, SÃO. SEGU­
RANÇA. D, n° 2.
Nota: Em At 27.34, o termo sòteria, “salvação, 
segurança”, é traduzido por “saúde”, sendo o sig­
nificado correto “segurança".
SER
Quando não faz pane de outro verbo (normal­
mente o particípio) ou parte de uma expressão, esta 
palavra traduz um dos seguintes: (a ) o particípio pre­
sente de eimi. “ser”, o verbo de existência comum;
(b) o particípio de ginomai, “tornar-se”, significan­
do origem ou resultado; (c) o particípio presente de 
huparchõ, “existir", que sempre envolve um estado 
preexistente, anterior ao fato referido e uma conti­
nuação do estado depois do fato. Assim, em Fp 2.6, 
a expressão: “que sendo [huparchõn] em forma de 
Deus", implica Sua deidade preexistente, anterior ao 
Seu nascimento e Sua deidade que continua depois.
SÉRIAS
hieroprepes (UpoTTpemíç), "adequado ao cará­
ter sagrado, respeitável, reverendo” (formado de 
hieros, "sagrado, sacro”, e prepõ. “ser adequado”), 
é traduzido em T t 2.3 por “serias” . Veja SER CON­
VENIENTE. B-1
SÉ R IO
sernnos (aeiiróç) denotava primeiramente “reve­
rendo, augusto, respeitável, venerável" (cognato de
SÉRIO 9 9 0 SERVIR À VISTA
sebomai, "reverenciar”); então, "sério, grave", quer 
em alu são a pessoas (1 Tm 3.8 ,11 . acerca dos 
diáconos e suas esposas, traduzido pelo adjetivo "ho­
nesto” ); T t 2.2 (acerca dos velhos); ou a coisas (Fp
4 .8 , "h o n e s to " ) . T ren ch (em N ew Testanient 
Synonyms, § xcii) ressalta que "grave" c “gravida­
de" não abrangem o pleno significando do original; 
"a palavra que queremos é uma na qual o sentido de 
gravidade e dignidade esteja combinado". Cremer a 
descreve como a denotar o que inspira reverência e 
temor, e diz que os termos senmos e hosios. "santo, 
santificado, sacro, consagrado", são apenas desig­
nações secundárias da concepção de santidade. "A 
palavra aponta para a seriedade de propósito e amor- 
próprio em conduta" (M oule).l Contraste com o ter­
mo semnotes. “gravidade" (veja GRAVIDADE).
S E R -L H E C O N FIA D O
pisteuõ (moreiAu), "acreditar, crer". cambem sig­
nifica “confiar", e na voz ativa é usado cm Lc 16.11; 
Jo 2.24; na voz passiva, em Rm 3.2 (“lhe foram 
confiadas” ), acerca de Israel e dos oráculos de Deus;
1 Co 9.17 (“me é confiada” ), acerca dc Paulo e a 
mordomia do Evangelho; o mesmo se dá em Gl 2.7; 
T t 1.3; tam bém em 1 Ts 2.4. onde ele se associa 
com seus com panheiros missionários ("nos fosse 
confiado”). Veja CRER, COM ETER.
SE R Ô D IA
opsitnos (õiíuiioç), cognato de opse e opsios (veja 
TARDE), denota “tarde" ou “mais tarde", c c usa­
do em Tg 5.7 acerca da chuva “serôdia” (a maioria 
dos m anuscritos autênticos omite huetos, “chuva” ; 
alguns têm karpos, “fruto” ); esta chuva ocorre em 
março e abril, logo antes da colheita, em contraste 
com a chuva tem porã, que aparece em outubro.^ 
Na Septuaginta. consulte Dt 11.14; Pv 16.15; Jr 
5.24; O s 6.3; J1 2.23; Zc 10.1.1
Nota: Quanto ao term o “últim os” (husteros) que 
ocorre em I Tm 4 .1 . veja POSTERIOR, e quanto a
2 Pe 2.20. veja ÚLTIMO.
S E R P E N T E
1. ophis (Õ4>iç), as características da “serpente” , 
conform e estão aludidas na Escritura, são prim ari­
amente má (embora Mt 10.16 se refira à sua pre­
caução em evitar o perigo); sua deslealdade (Gn 
49.17; 2 Co 11.3); seu veneno (SI 58.4, 1 Co 10.9; 
Ap 9.19); sua covardia (Jó 26.13); suas proclivida- 
des (inclinações) assassinas (por exem plo, SI 58.4; 
Pv 23 .32 ; Ec 10.8,11; Am 5.19 ; M c 16.18; Lc
10.19); o Senhor usou a palavra metaforicamente, 
acerca dos escribas e fariseus (Mt 23.33; cf. echidna, 
“víbora” , em M t 3.7; 12.34). O s aspectos gerais do 
seu caráter mau são sugeridos na pergunta retórica 
que o Senhor fez em Mt 7.10 e Lc 11.11. Suas ca­
racterísticas se concentram no arquiadversário de 
Deus e os homens — o diabo. descrito m etaforica­
m ente com o a serpente (2 Co 11.3; Ap 12.9,14,15;
20.2). A “serpente” de bronze levantada por Moisés 
era símbolo do meio de salvação provido por Deus. 
em Cristo, e Sua m orte vicária sob o julgam ento 
divino do pecado(Jo 3.14). Enquanto que a “ser­
pente” viva sim boliza o pecado em sua origem , 
hostilidade e efeito mortal, a “serpente" de bronze 
simbolizava o afastam ento da maldição e do ju lga­
m ento do pecado; o metal era em si figurativo da 
justiça do julgam ento dc Deus.1
2. herpeton (éprrcTÓiO. “coisa rastejante" (deri­
vado de herpfí, “rastejar” ), “réptil” , é encontrado 
em Tg 3.7 (“réptil” ). Veja IN TRODUZIR-SE, B.
SE R R A R
prizõ ou priõ (7Tpí£w ou upteo), “serrar ao m eio”, 
ocorre em Hb 11.37. Uns vêem aqui uma referên­
cia à tradição do martírio de Isaías no reinado de 
M anassés.1 N a Septuagin ta . consu lte Am 1.3.1 
C ontraste com o verbo diapriõ. "cortar ao centro”, 
encontrado em At 5.33; 7.54 (traduzido pelo verbo 
“enfurecer-se” ).1
S E R V IÇ O
1. diakonia (ò iaicovía) é encontrado em Rm
15.31 (“adm inistração” ); Lc 10.40 (“serv iços” ). 
Veja M INISTÉRIO, A, n° 1.
2. leitourgia (XetToupyia) é encontrado em 2 Co
9.12 (“adm inistração”); Fp 2.17; 2.30 ("serviço” ). 
Veja M INISTRO. A, n° 2.
3. latreia (XaTpçía). cognato de latreuõ (veja 
SERVIR, n° 3). primariamente ".serviço contratado”, 
é usado acerca de: (a) o “serviço" de Deus com rela­
ção ao Tabemáculo (Rm 9.4; Hb 9.1 [“culto divi­
no” ]; Hb 9.6 [no plural, “serviços” ]); (b) o “serviço” 
inteligente dos crentes ao apresentarem o corpo a 
Deus, em sacrifício vivo (Rm 12.1. “culto”); (c) o 
“serviço” que os perseguidores dos que seguem a 
Jesus imaginam que o fazem a Deus (Jo 16.2).1
S E R V IR À VISTA
ophthalmodoulia (õ<{>6aX|ioÒoüXía) denota “ser­
viço executado som ente sob os olhos do senhor” 
(formado de ophthalmos, "olho” , e doulos, “escra­
SERVIR À VISTA 991 SERVO
vo”). executado diligentem ente quando ele está 
olhando, mas negligenciado cm sua ausência (Ef
6.6 e Cl 3.22).!
SE R V IR
1. diakoneõ (ô ia ico v eu i). “ministrar, au x ilia r’ 
(cognato de diakonos, veja SERVO, n° 2), “prestar 
qualquer tipo de serviço", “servir" (por exemplo, 
Lc 10.40: 12.37; 17.8; 22.26; 22.27, duas vezes). 
Veja MINISTRO. B. n° 1.
2. douleuõ (ô o u Xí ú o ) , “servir como doulos" (veja 
SERVO, n° 1), é usado acerca de “servir": (a) a Deus 
— e a impossibilidade de também servir a Mamom 
(M t 6.24; Lc 16.13; Rm 7.6); no Evangelho (Fp 
2.22); (b) a Jesus (At 20.19; Rm 12.11; 14.18:16.18; 
Ef 6.7; Cl 3.24); (c) à lei de Deus (Rm 7.25); (d) 
uns aos outros (Gl 5.13): (e) a um pai (Lc 15.29; 
com sugestão de atuar como escravo): (/) aos mes­
tres terrenos (Mt 6.24; Lc 16.13; 1 Tm 6.2); (g) o 
mais jovem pelo mais velho (Rm 9.12); (h) de estar 
em escravidão a uma nação (At 7.7; Gl 4.25), na 
verdade, aos romanos, embora também espiritual­
mente aos judaizantes: (/) aos ídolos (Gl 4.8): (/) 
aos “rudimentos fracos e pobres" (Gl 4.9, o aspec­
to aoristo é encontrado nos melhores textos, suge­
rindo “entrar em escravidão” ), ou seja. à religião 
dos gentios (pois “rudimentos" é usado em Gl 4.3 
acerca da religião dos judeus); (k) ao pecado (Rm
6 .6); (/) a “várias concupiscência c deleites" (Tt 3.3); 
(/«) negativamente, a qualquer homem — uma ne­
gação orgulhosa e irrefletida pelos judeus (Jo 8.33).^!
3. latreuõ (XaTpçwo). primariamente “trabalhar 
por aluguel” (cognato de latris, “empregado con­
tratado"). significa: ( 1) “adorar” : (2) “servir": é 
usado no último sentido acerca do serviço: («) a 
Deus (M t 4.10: Lc 1.74 [“sem temor"]: Lc 4.8; At 
7.7; 24.14: 26.7; 27.23: Rm 1.9 [“em meu espíri­
to”]: 2 Tm 1.3: Hb 9.14; 12.28; Ap 7.15); (b) a Deus 
e a Cristo (o “Cordeiro”. Ap 22.3); (c) no Tabemá- 
culo (Hb 8.5: 13.10); (c) ao “exército do céu” (At 
7.42); (d) à “criatura” , em vez do Criador (Rm 1.25, 
em referência à idolatria). Veja ADORAR.
Nota: Em Lc 2.37, temos “servindo": em Hb 9.9, 
“aquele que faz o serviço” .
4. hipereteõ (ÍTrr]p€T€<o) (quanto a esta palavra, 
veja MINISTRO. B. n° 3), é traduzido em At 13.36 
por “servido”; há um contraste insinuado entre o 
serviço que Davi prestou, o qual durou por somen­
te uma geração, e o carátcr eterno do ministério de 
Jesus Cristo que. não vendo corrupção, ressuscitou 
dos mortos.
SERV O
A. S ubstantivos.
1. doidos (ôouXoç), adjetivo que significa “em 
escravidão” (Rm 6.19, “servirem”, o plural neutro, 
concordando com mele. “membros”), é usado como 
substantivo, e na função de palavra mais comum e 
geral para se referir a “servo”, indicando freqüen­
temente sujeição sem a idéia de escravidão; é usa­
do acerca de: (a) condições naturais (por exemplo, 
Mt 8.9; 1 Co 7.21; 7.22 [primeira parte]; E f 6.5: Cl 
4.1; 1 Tm 6.1); ocorre com freqüência nos quatro 
Evangelhos: (b ) metaforicamente, condições espi­
rituais, morais e éticas: “servos” de: (1) Deus (por 
exemplo. At 16.17; Tt 1.1; 1 Pe 2.16: A p7.3; 15.3); 
sendo o exemplo perfeito o próprio Cristo (Fp 2.7);
(2) Jesus (por exemplo. Rm 1.1; 1 Co 7.22 [segun­
da parte]; Gl 1.10: E f 6.6; Fp l . l . C l 4 .12 :Tg 1.1:2 
Pe 1.1; Jd I); (3) o pecado (Jo 8.34; Rm 6.17.20):
(4) a corrupção (2 Pe 2.19); cf. o verbo douloõ (B, 
mais adiante). Veja ESCRAVO.
2. diakonos (ôiáKOWÇ) (quanto a esta palavra, 
veja DIÁCONO e Nota que se encontra ali a res­
peito de palavras sinônimas), é encontrado em Mt 
22.13 (“servos”); Mt 23.11; Mc 9.35: Jo 2.5.9 (“em ­
pregados”); Jo 12.26: Rm 16.1 (“serve”).
3. pais ( ttgiÍ ç ) (quanto a esta palavra, veja CRI­
ANÇA. n° 4), tam bém denota “assistente, aten- 
dente”; é usado acerca de: (a) condições naturais 
(Mt 8.6 (“criado” ]: Mt 8.8.13; 14.2: Lc 7.7; 12.45 
[“servo"]; Lc 15.26); (b) a relação espiritual com 
Deus: ( I ) Israel (Lc 1.54): (2) Davi (Lc 1.69: At
4.25); (3) Cristo, assim declarado por Deus Pai (Mt 
12.18); falado na oração (At 4.27,30. “Filho”). O 
argum ento exposto por Dalman para que nestas 
passagens o termo pais seja tradu/ido por “filho”, 
não é suficientemente válido contra a tradução “Ser­
vo". por exemplo, em At 4.27,30 (ARA) e Mt 12.18 
(cf.. por exemplo, o uso de pais na Septuaginta em 
Gn 41.38; Jr 36.24). A passagem de Mt 12.18. por 
citação direta, e as passagens de At 4.27.30, por 
im plicação, dizem respeito ao ideal “Servo de 
Jeová" (na Septuaginta. pais kuriou) de Is 42.1 e 
passagens seguintes, identificando, assim, o Cristo 
com o Senhor Jesus (para a mesma identificação, 
cf. At 8.35).
4. oiketes (oLk€TT|Ç). “criado de casa" (formado 
de oikeõ, “morar", e oikos. “casa” ), é traduzido por 
“servo” em Lc 16.13: Rm 14.4: 1 Pe 2.18; e por 
“criados" em At 10.7.!
5. huperetes (tirripérTiç) (quanto a esta palavra, 
veja MINISTRO. n° 3. OFÍCIO), é entrado em Mt
SERVO 992 SEU
26.58 ("criados” ); Mc 14.65 (‘'criadas"); Jo 18.36 
("servos”).
6 . therapõn ((tep áT ro v), cognato de therapeuõ, 
“servir, curar, assistente, criado, servo” , é termo de 
dignidade e liberdade, usado acerca de Moisés em 
Hb 3.5.1
7. sundoulos (aúvôouXoç), “servo companhei­
ro”, é usado acerca de: (a) condições naturais (Mt 
18.28.29,31,33; 24.49); (b) os “servos” do mesmo 
Senhor divino (Cl 1.7 (“conservo”); Cl 4.7; Ap
6.11); os anjos (Ap 19.10; 22.9).!
Nota: Quanto aos termos misthios e misthõtos, 
veja EMPREGADO.
B. Verbo.
douloõ (ôouXóto), “escravizar, trazer em escra­
vidão” (cognato de A, n° 1), ocorre, por exemplo, 
em 1 Co 9.19, “fiz-me servo (de tudo)”, denota, na 
voz passiva, “ser trazido em escravidão, tomar-se 
escravo ou criado” (Rm 6.18. “fostes feitos servos” ; 
Rm 6.22). Veja ESCRAVIDÃO, B. n° 2.
SESSENTA
hexekonta (tÇéicovTa) ocorre em M t 13.8.23; Mc 
4.8,20 (onde a tradução é invertida em relação a Mt 
13.8,23); Lc 24.13; 1 Tm 5.9; Ap 13.18; 11.3; 12.6.1
Nota: Em Ap 13.18, o número da besta, o po­
tentado humano destinado a governar com poder 
satânico a liga de dez reinos ao término desta era, é 
dado como “seiscentos e sessenta e seis” , e descri­
to como "número de homem". O número é sugesti­
vo do apogeu do orgulho do homem caído, o mais 
pleno desenvolvimento do homem sob o direto con­
trole satânico, e está em contraste com o número 
“sete”, o número da completitude e perfeição.
SE T E V EZES
heptakis (É irráiuç) ocorreem Mt 18.21,22; Lc
17.4 (duas vezes).!
SE TE
hepta (énTd), de onde em português as palavras 
que começam com “hept-” , corresponde ao termo 
hebraico sheba' (que é cognato de sãba' e significa 
“estar cheio, pleno, abundante”), às vezes usado 
como expressão de abundância (por exemplo. Rt 
4.15); em geral expressa perfeição, completitude. 
sendo muito usado no Apocalipse: não é encontra­
do no Evangelho de João, nem entre os livros de 
Atos e Apocalipse, exceto em Hb 11.30 (em Rm
11.4, o numeral é heptakischilioi. "sete mil"); em 
Mt 22.26, é traduzido por “sétimo”.
Nota: Em 2 Pe 2.5. “Noé [...] com mais sete pes­
soas” é tradução da linguagem idiomática grega: 
"Noé, a oitava pessoa” . Veja OITO.
SETEN TA V EZES
hebdomekontakis (épôojiriKoin-áKiç) ocorre em 
Mt 18.22. onde é seguido por hepta, “sete”, signifi­
cando “setenta vezes sete”; tem “setenta vezes e 
sete”, o qual muitos consideraram o significado (cf. 
Gn 4.24). Winer. em Winer-Moulton, Grammar, p. 
314, observa que porquanto este seja o estrito sig­
nificado. "não se ajusta à passagem” ; o seu tradu­
tor, W. F. Moulton, em nota de rodapé, expressa a 
opinião de que sim. se ajusta. J. H. Moulton (em 
Prolegomenon, p. 98), também é da mesma opi­
nião, quando afirma: "Alusão definida à história de 
Gênesis é altamente provável: Jesus incisivamente 
compara o ardente desejo do homem natural se vin­
gar setenta e sete vezes, com a ambição do homem 
espiritual em exercer o privilégio de perdão setenta 
e sete vezes”.
A resposta do Senhor "até setenta vezes sete” 
era indicação de perfeição, a ausência de qualquer 
limite, e tinha o propósito de afastar da mente de 
Pedro um padrão meramente numérico. O perdão 
de Deus é ilimitado; assim deve ser o do hom em .!
SETENTA
hebdomekonta (épôoiiTÍicovTa) ocorre cm Lc 
10.1.17; Al 23.23. Em At 7.14. vem antes do termo 
pente, "cinco", literalmente, "setenta e cinco” ; quan­
to a detalhes, veja QUINZE. Nota (1); em At 27.37. 
precede o termo hex, “seis” , literalmente, “setenta 
e seis” .!
SÉ T IM O
hebdomos (efJôopoç) ocorre em Jo 4.3; Hb 4.4 
(duas vezes); Jd 14; Ap 8.1; 10.7; 11.5; 16.17; 
21.20.!
SEU
Nota: Este term o é tradução de: (a) formas de 
pronom es no verbete ELE. n° 1 (uso freqüente: 
em 1 Pe 2.24, “ele mesmo"); a forma autou, “dele. 
seu” , fica enfática quando colocada entre o artigo 
e o substantivo (por exemplo. 1 Ts 2.19; T t 3.5; 
Hb 2.4); também no verbete ELE, n° 3 (no qual 
"dele, seu” é enfático), por exemplo, em Jo 5.47; 
9.28; 1 Co 10.28; 2 Co 8.9; 2 Tm 2.26; Tt 3.7; 2 
Pe 1.16; (b ) heautou. "de si mesmo, seu próprio", 
é usado em Lc 11.21: 14.26; Rm 4.19; 5.8; I Co
SEU 993 SILÊNCIO
7.37; Gl 6 .8; E f 5.28,33; 1 Ts 2.11.12; 4.4; Ap 10.7;
(c) idios, “próprio da pessoa, o seu próprio” , apa­
rece em Mt 22.5; 25.15; Jo 5.18; At 24.23; 1 Co 
7.7; Hb 4.10 (fim do versículo); 2 Pe 2.16: em Jo
19.27. “sua casa” , literalm ente, “suas próprias 
coisas” : em 1 Tm 6.15. “a seu (tempo)”, referin­
do-se à futura aparição de Jesus; (d) em At 17.28.
o caso genitivo do artigo definido, “sua (geração)” , 
literalmente, “do” (ou seja. o indivíduo referido, 
isto é. Deus).
SEV ER A M EN TE
Notas: (1) Quanto a polia, “muito, expressamen­
te”. encontrado em Mc 3.12; 5.43, veja MUITO.
(2) Em At 4.17, alguns manuscritos têm apeile, 
“am eaça", com apeilõ (voz média), literalmente, 
“ameacemo-los com ameaça”; os melhores textos 
om item o substantivo. M oulton e M illigan (em 
Vocabulary o f the Greek Testament), apresentando 
argumentos em favor da presença do substantivo, 
consideram que “reflete claramente a tradução li­
teral de um original semítico relatado a Lucas por 
uma testemunha ocular — foi Paulo?"
(3) Construção semelhante se dá com o verbo 
parangellõ com o substantivo parangelia. em At 
5.28, “vos admoestamos nós", literalmente, “vos 
admoestamos com uma admoestação” . Veja CAR­
GA. A, n° 6 .
(4) Quanto ao termo embrimaomai, encontrado 
em Mt 9.30 (“ameaçou-os”); Mc 1.43 (“advertiu- 
os severamente"), veja CARGA, C, n° 4.
SEVERID AD E
1. apotomia (àiTOTonia), “escarpamento, talu­
de, agudez" (formado de apo. “para fora”, e temnõ, 
“cortar” ; cognato de tome, “corte”), é usado meta­
foricamente em Rm 11.22 (duas vezes), acerca da 
“severidade de Deus”, que se acha nos Seus tem­
porários procedimentos punitivos para com Israel.) 
Nos papiros, é usado acerca de extorquir ao máxi­
mo as providências de um estatuto. Contraste com
o advérbio apotomõs. “nitidamente, agudamente” 
(veja AGUDO).
2 . apheidia (à<t>€iòia), primariamente “extrava­
gância" (formado de a, elem ento de negação, e 
pheidomai, “poupar”), por conseguinte, “tratamento 
inclemente, severidade", é usado em Cl 2.23, “dis­
ciplina (do corpo)” (“rigor”, ARA): aqui se refere 
à disciplina ascética: era usado muitas vezes entre 
os gregos para se referir à exposição corajosa a so­
frimentos e perigos.^
SEV ER O
akríbestatos (àKpt-PéaraToç), o grau superlativo 
de akribes, “preciso, exato, acurado" (cf. akrihôs. veja 
DILIGENTEMENTE e palavras associadas encontra­
das ali). ocorTe em At 26.5. “a mais severa (seita)”.!
SEX TO
hektos (c k to ç ) é usado para se referir a: (a) um 
mês (Lc 1.26,36); (b ) uma hora (M t 20.5; 27.45 e 
passagens paralelas; Jo 4 .6); (c) um anjo (Ap 
9.13.14: 16.12); (d) um selo de rolo, em visão (Ap
6 . 12); (e) a “sexta" pedra preciosa, o sárdio, nos 
fundamentos dos muros da Jerusalém celestial (Ap 
2 1 .20 ).
SIC Á R IO
sikaríos (oitcápioc;) é uma palavra latina (sicarius; 
derivado de sica, “punhal") denotando “aquele que 
leva um punhal ou espada pequena debaixo da rou­
pa. assassino” (At 21.38, “salteadores”). Aqui é usa­
do como nome próprio dos sicários. os “assassinos”, 
a facção judaica fanática que surgiu na Judeia de­
pois de Félix ter libertado o país desses ladrões, fato 
registrado por Josefo (Antiguidades Judaicas, xx). 
Eles se misturavam entre as multidões nas festas e 
apunhalavam os oponentes políticos desatentos.!
S IG N IFIC A R
1. semainõ (cnipaívu)), “dar sinal, indicar” (de­
rivado de sema, “sinal”; cf. SINAL. n° 1), “signifi­
car", é encontrado em Jo 12.33; 18.32: 21.19: At
11.28 (“dava a entender” ); At 25.27 (“notificar”); 
Ap 1.1 (“pelo", onde talvez a sugestão seja expres­
sar por sinais).!
2. deloõ (ÔrjXótü), “tom ar claro, explicar” (deri­
vado de delos, “evidente”), é encontrado em 1 Co
1.11 (“me foi comunicado”); Hb 9.8 (“dando [nis­
so] a entender"); Hb 12.27 (“mostra”); 1 Pe 1.11 
(“indicava”); 2 Pe 1.14 (“tem revelado”). Veja PON­
TO.
3. emphanizõ (€iió<m£ci>), “manifestar, tomar 
conhecido", é encontrado em At 23.15 (“rogai”); At
23.22 (“havia contado'*). Veja APARECER, n° 5.
Nota: Em At 21.26, ocorre o verbo diangellõ, 
“anunciar**.
SIL Ê N C IO
A. Substantivo.
sige (oiyri) ocorre em At 21.40; Ap 8.1, onde o 
“silêncio** é a introdução dos julgamentos que se 
seguem à abertura do sétimo sclo.^
SILÊNCIO 994 SINAGOGA
Nota: Quanto ao termo hesuchia, “silêncio**, que 
aparece em At 22.2 e 1 Tm 2.11,12, veja QUIETO.
B. Verbos.
1. phimoõ (4>i p.óüj), “amordaçar, impor silêncio 
a", é encontrado em Mt 22.34 (“fizera emudecer’*):
1 Pe 2.15 (' tapeis a boca"). Veja AMORDAÇAR. 
AQUIETAR-SE, PAZ, SEM FALA.
2. sigao (oiydoj). “estar calado’’. Veja PAZ. n° 1.
SILV ESTR E
agrios (âyp ioç) denota: (a) “dos cam pos” ou 
“nos cam pos” (cognato de agros, “campo” ), por 
conseguinte, “não doméstico”, dito acerca do mel 
(M t 3.4: Mc 1.6); (ô) “selvagem , feroz” (Jd 13. 
metaforicamente, “[ondas] impetuosas” ).*! E usa­
do nos papiros acerca de uma ferida maligna.
Nota: Em Ap 6 .8, theríon (plural) é traduzido 
por “feras” .
SIM
1 . nai (v a i), partícula de afirmação, é usada:
(a) em resposta a uma pergunta (Mt 9.28; 11.9:
13.51. 17.25: 21.16; Lc 7.26; Jo 11.27; 21.15.16: 
At 5.8; 22.27; Rm 3.29); (b) em consentim ento a 
uma afirm ação (M t 15.27; Mc 7.28: Ap 14.13; 
16.7, “na verdade”); (c) em confirmação a uma 
afirm ação (M t 11.26; Lc 10.21, “assim é” ; Lc
11.51, “assim” ; Lc 12.5; Fp 4.3. nos melhores tex­tos; Fm 20); (d) em asseveração solene (Ap 1.7:
22.20. “certam ente” ); (e) em repetição à ênfase 
(M t 5.37; 2 Co 1.17; Tg 5.12); (f) isoladamente 
em contraste com ou, “não” (2 Co 1.18: 1.19. duas 
vezes; 2 Co 1.20).)
2. alia (àXXd), “mas”, é encontrado em Jo 16.2; 
Rm 3.31 (“antes” ); 1 Co 4.3; 2 Co 7.11 (seis ve­
zes); Gl 4.17: Fp 1.18. 2.17; 3.8; Tg 2.18.
3. kai (»caí), “e. até mesmo”, é usado, por exem ­
plo. em Lc 2.35; Jo 16.32; At 7.43 (“antes” ): 1 Co 
2.10; 2 Co 8.3.
4. men oun (jiéi' o w ). em alguns textos menoutige. 
ou seja. men-oun-ge, “sim. antes”, ocorre, por exem­
plo. em Lc 11.28: Rm 10.18 (“sim. por certo”); Fp
3.8 (“na verdade” ).
Notas: (1) Em 1 Co 15.15, ocorre a partícula 
kai, “e”
(2) Em Lc 24.22, a frase alia kai é traduzida por 
“é verdade (que) também**.
(3) Em 1 Co 16.6, e kai. “ou mesmo”, é traduzi­
do por “e” (veja ARA).
(4) Em 2 Co 5.16. a frase ei kai (alguns textos 
têm ei de kai) é traduzida por “e. ainda”.
(5) Em Fp 2.8, a partícula de, “mas”, é traduzida 
por “e”.
S IM IL IT U D E
Nota: Quanto ao termo homoiõma. traduzido em 
Rm 5.14 por “semelhança”, veja SEMELHANÇA, 
n° 1. Quanto ao termo homoiotes. traduzido em Hb
7.15 por “semelhança”, veja COMO. C. Nota (1), 
SEMELHANÇA, n° 3. Quanto ao termo homoiõsis, 
traduzido em Tg 3.9 por “semelhança”, veja SE­
MELHANÇA. n° 2.
S IM PL E S
gumnos (yvjivóç). “desnudo”, ocone uma vez 
(1 Co 15.37) e é traduzido por “simples” , referin­
do-se ao grão. O significado é mais claro traduzin­
do o termo por “grão desfolhado” . Veja NU.
SÍM P L IC E
1 . akeraios (d iccpaioç), literalm ente , “ sem 
m istura, com ausência de m istura estranha” (for­
mado de a, elem ento de negação, e kerannumi, 
“m isturar”), “puro” , é usado m etaforicam ente no 
Novo Testam ento acerca do que é sincero, fran­
co (M t 10.16. “sím plices” ). ou seja. com a sim ­
plicidade de um único olho. discernindo o que é 
mau e escolhendo o que glorifica a Deus; tam ­
bém ocorre em Rm 16.19; Fp 2.15. Os gregos 
usavam o term o para se referir a vinho não m is­
turado com água, a metal puro; nos papiros, é 
usado para a ludir a em préstim o cujo ju ro está 
garantido (M oulton e M illigan. Vocabulary o f the 
Greek Testam ent). T rench co m p ara o term o 
akeraios com sinônim os: “Assim como o termo 
akakos (veja o n° 2. mais adiante) não tem ne­
nhuma nocividade em si, e o term o adolos, ne­
nhuma astúcia, assim o term o akeraios não tem 
nenhum a m istura estranha e o term o haplous. ne­
nhuma dobra” (New Testament Synonyms. § vi). 
A palavra haplous e dita acerca de olho simples 
(M t 6.22; Lc 11.34).«fl
2. akakos (àKaicoç), o negativo de kakos (veja 
DANO. A, n° 1), “sem mal. desprovido de mal”, é 
traduzido em Hb 7.26 por “inocente”, acerca do 
caráter de Cristo como Sumo Sacerdote: em Rm 
16.18, por “símplices”.*!
SIN A G O G A
sunagõge (awaycoyTÍ). “reunião, ajuntam en­
to” (form ado de sun , “ju n to ”, e agõ. “trazer” ), 
denotava: (a ) “acum ulação de coisas, ajuntam en­
SINAGOGA 995 SINGELEZA
to ”, portanto, de “pessoas, assem bléia, reuniões 
religiosas de ju d eu s” (por exem plo, At 9 .2); a s­
sem bléia de judeus cristãos (Tg 2.2); grupo do­
m inado pelo poder e ativ idade de Satanás (Ap 
2.9; 3 .9); (b ) por m etoním ia, “o edifício” no qual
o ajuntam ento é feito (por exem plo. M t 6.2; Mc
1.21). A origem da “sinagoga” judaica deve, pro­
vavelm ente, se r designada ao tem po do ex ílio 
babilônico. N ão tendo tem plo, os judeus se reu­
niam no sábado para ouvir a lei, e a prática con­
tinuou em vários ed ifíc io s depois da volta do 
exílio (cf. SI 74.8).
SIN A L
1. semeion (oruieloi/), “sinal, marca, prova, in­
dicação, indício”, e usado acerca de: (a) o que dis­
tingue uma pessoa ou coisa de outras (por exem ­
plo. Mt 26.48: Lc 2.12; Rm 4.11; 2 Co 12.12, pri­
meira parte; 2 Ts 3.17, “sinal” , ou seja, o seu autó­
grafo atestando a autenticidade de suas canas): (b) 
um “sinal" como aviso ou advertência (por exem ­
plo. M t 12.39. “o sinal do [ou seja. que é constituí­
do doj profeta Jonas”: Mt 16.4: Lc 2.34; 11.29,30);
(c) atos milagrosos: ( 1) com o prova de poder e au­
toridade divina (por exemplo. M t 12.38: 12.39. pri­
meira parte: Jo 2.11:3.2; 4.54. “milagres” : Jo 10.41; 
20.30: 1 Co 14.22); em 1 Co 1.22, “os judeus pe­
dem sinal” , indica que os judeus faziam as mesmas 
exigências dos apóstolos com o o fizeram de Jesus: 
“sinais eram concedidos em abundância, sinais do 
poder e am or de Deus, mas estes não eram os si­
nais que eles buscavam. [...] Eles queriam sinais de 
um Reino M essiânico externo, de triunfo temporal, 
de grandeza material para o povo escolhido. [...] 
Com tal desejo mórbido, o Evangelho de um ‘M es­
sias crucificado’ realmente era para eles um pedra 
de tropeço” (Lightfoot); (2) feitos por demônios (Ap
16.14); (3) feitos por falsos mestres ou profetas, 
indicativos de autoridade presumida (por exemplo. 
Mt 24.24: Mc 13.22); (4) feitos por Satanás, medi­
ante seus agentes especiais (2 Ts 2.9: Ap 13.13,14.
19.20); (d ) indícios que pressagiam eventos futu­
ros (por exemplo, Mt 24.3 [onde “o sinal do Filho 
de Homem” significa, subjetivamente, que o Filho 
do Homem é o próprio “sinal” do que Ele está a 
ponto de fazer]: Mc 13.4: Lc 21.7.11.25; At 2.19; 
Ap 12.1; 12.3; 15.1).
“S in a is” co n firm a tó rio s do que D eus tinha 
realizado no sacrifício expiatório de Jesus, Sua 
ressurreição e ascensão , e o envio do E spírito 
Santo foram dados aos judeus para que os reco­
nhecem , com o no Dia do Pentecostes e os atos 
sobrenaturais através do m inistério dos apósto­
los, com o tam bém m ediante as operações sobre­
naturais nas igrejas, com o o dom de línguas e 
profecias: não há registro da continuação deste 
últim o dom depois das circunstâncias registradas 
em At 19.1-20.
2. parasemos (7Tapáar)noç), adjetivo que signi­
fica “marcado no lado” (formado depara, “ao lado 
de” , e sema, “marca”), é usado em At 28.11 (“ in­
sígnia” ) como substantivo que denota a figura de 
proa de um navio .l
S IN C E R O
A. A djetivos.
1. adolos (àÔoXoç), “sincero, puro”, é traduzido 
em I Pe 2.2 por “não falsificado”. Veja SEM DOLO. 
n° 1.
2. gnesios (yi^íoioç), “verdadeiro, genuíno, sin­
cero”, é usado no neutro, como substantivo, com o 
artigo, significando “sinceridade” (2 Co 8.8, acer­
ca do amor). Veja PRÓPRIO (2) e VERDADE.
3. eilikrines (èiÀiKpti^ç). Veja PURO. A, n° 3.
B. A dvérbio .
hagnõs (áyvtüc;) denota “com motivos puros” , 
cognato das palavras no verbete PURO, A, n° 1, e
B, n.os 1 e 2. e é traduzido em Fp 1.17 por “pura- 
m ente” .f
C . Substan tivo .
e ilik r in ia ou e ilik r in e ia ( € Í X i K p i i ' i a ou 
€tXiKpi^€Ía), cognato de A, n° 3, denota “sinceri­
dade, pureza” ; é descrito metaforicamente em I Co
5.8 (“sinceridade”, acerca dos asmos): em 2 Co 1.12. 
descreve uma qualidade possuída por Deus, como 
a que deve caracterizar a conduta dos crentes: em 2 
Co 2.17. é usado acerca do ministério legítimo das 
Escrituras.^
Notas: (1) Quanto a 2 Co 8.8. veja A. n° 2.
(2) Em E f 6.24. o termo aphtharsia, “ incorrup- 
ção”, é traduzido por “sinceridade” ; alguns manus­
critos inferiores têm o termo em T t 2.7 (a ARA se­
gue os textos nos quais está ausente).
S IN G E L E Z A
1. aphelotes (à<f>eXÓTr)ç) denota “simplicidade” 
(A t 2 .46), “singeleza” , para o qual M oulton e 
M illigan. com exemplos de papiros, sugerem “sim­
plicidade não mundana”: a idéia aqui é de benevo­
lência pura expressa em atos.l
2 . haplotes (óttXóttiç). Veja ABUNDÂNCIA. 
n° 2 .
SINGELO 996 SOBRIEDADE
SIN G E L O
haplous (áirXoúç), “simples” , é usado em senti­
do moral em Mt 6.22 (“bons”) e Lc 11.34, dito acer­
ca do olho; a “simplicidade” de propósitos nos guar­
da da armadilha de ter um tesouro duplo e, por con­
seguinte, um coração dividido. Os papiros forne­
cem exemplos de seu uso diferente do sentido mo­
ral. por exemplo, acerca de um dote de casamento, 
a se r pago puro e sim plesm ente pelo m arido 
(Moulton e Milligan). Na Septuaginta. consultePv
11.25.1
SIR O -FE N ÍC IA
surophoinikissa ou surophimissa (XupodxxinKiaaa 
ou Zupo4)Uiá<jaa), ocorre em Mc 7.26 como o nome 
nacional de uma mulher chamada, em Mt 15.22. de 
“mulher cananéia”, ou seja. não uma judia, mas uma 
descendente dos primitivos habitantes da região cos­
teira da Fenícia. A palavra denotava um sírio que 
morava na própria Fenícia.! Há certa tradição que diz 
que o nome da mulher era Justa e o de sua Filha, 
Berenice. {Sermões de Clemeniino, ii. 19; iii.73). Em 
At 21.2,3, as duas partes do term o são usadas 
intercambiavelmente.
SIR TE
Nota: Esta palavra é usada em At 27.17 (surtis, 
“recife ou banco movediço de areia”)- O Sirte. Mai­
or e Menor, encontra-se na costa norte da África, 
entre os promontórios de Túnis e Barca. Desde tem­
pos muito antigos, os marinheiros os consideram 
perigosos tanto pelas características das areias quan­
to pelas contracorrentes das águas adjacentes. Na 
viagem descrita nesse capítulo, o navio tinha dei­
xado o abrigo da ilha de Cauda e estava à deriva do 
Euroaquilão, um vento nordeste. Os marinheiros 
bem poderiam estar temendo que fossem dar no 
Sirte no sotavento do seu curso. O caráter variável 
da tem pestade, porém , os d irig iu para o m ar 
A driático.!
SÓ
A. Adjetivo.
monos (nóvoç) denota “único, só. solitário” (Mt
4.4, etc.). Veja PRÓPRIO (3), SOMENTE.
B. A dvérbios.
1. monon ( i ió iw ), o neutro de A. significando 
“só, somente, exclusivamente” (por exemplo. Rm 
4.23; Jo 17.20; At 19.26). Veja SOMENTE.
2. kata monas (KdTÒ nóvaç) significa “em se­
parado, em particular, só” (Mc 4.10; Lc 9.18). Al­
guns textos trazem a expressão como uma palavra 
inteira.!
C . Verbo.
aphiêmi (<x$íiuu) significa “mandar embora, li­
bertar”; também “deixar só” (Mt 15.14; Mc 14.6; 
Lc 13.8; Jo 11.48; 12.7). Em At 5.38, alguns textos 
têm o termo easate, derivado de eaõ, “permitir” . 
Veja ABANDONAR, DEIXAR, DEIXAR IR, EN­
VIAR. GRITAR. JAZER. Nota (2), PERDOAR, 
PÔR. n° 16, Nota, PRODUZIR. SOFRER.
Notas: (1) A expressão kath' heauten significa 
“sozinho, por si mesmo” (Tg 2.17).
(2) A frase kat' idian (Mc 4.34), significa “em 
particular” , “reservadamente”.
SO BERBO
huperephanos (ÚTrepóct>ai.’0<;), significa “mostrar- 
se a si mesmo acima dos outros” (formado de huper. 
“muito acima de”, e phainomai, “aparecer, ser ma­
nifesto”), embora muitas vezes denote “preeminen- 
te” , sempre é usado no Novo Testamento no mau 
sentido de “arrogante, desdenhoso, orgulhoso, alti­
vo. soberbo” (Lc 1.51; Rm 1.30; 2 Tm 3.2; Tg 4.6 e
1 Pe 5.5). Nos dois últimos textos, é posto em con­
traste com o termo tapei nos, “humilde, humilde­
mente”. Contraste com o substantivo huperephania, 
que ocorre em Mc 7.22 (“soberba” ).!
Nota: Quanto às traduções do verbo tuphoõ, en­
con tradas em 1 Tm 3.6; 6 .4 ; 2 Tm 3.4 , veja 
ENSOBERBECER.
SO BR ECA R REG A R
1. bareõ ou barunõ ((kipétü ou papúvto), é tra­
duzido em Lc 21.34 por “se carregue”. Veja FAR­
DO. B, n° 1.
2. epibareõ (ém papéu) é traduzido em 2 Co 2.5 
por “sobrecarregar” . Veja FARDO, B, n° 2, APER­
TAR.
SO BRIED A D E
sõphrosune (auxfcpoawr)) denota “sanidade men­
tal" (veja SÓBRIO, A), e é encontrado em A t 26.25 
(“são juízo”); 1 Tm 2.9 (“modéstia”); 1 Tm 2.15; 
“julgamento são” praticamente expressa o signifi­
cado; “é o habitual governo autônomo intemo, que. 
com sua rédea constante em todas as paixões e de­
sejos, dificulta a tentação destes surgirem, ou em 
todas as ocasiões de surgirem com tamanha força, 
que venceria as checagens e barreiras que o aidõs 
(pudor) lhes oporia” (T rench, New Testament 
Synonyms, § xx, final).!

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