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Prévia do material em texto

Conhecendo as fake news
Muitas pessoas consomem notícias falsas e gostam disso. Outras obtêm 
muitas vantagens fabricando e disseminando essas notícias. Isso acontece por-
que as fake news exploram assuntos atuais e são criadas para exaltar o sen-
timento popular, além de serem capazes de modificar a opinião das pessoas 
mais vulneráveis. Enfim, são feitas para atrair a atenção dos leitores e produzir 
um efeito de verdade.
No Brasil e em outros países, a sociedade civil, empresas e grupos sociais 
organizam-se para combater a produção e a circulação de fake news, como a 
Agência Lupa, o grupo Aos Fatos, a página Fato ou Fake, do portal G1, o Estadão 
Verifica e o UOL Confere.
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Página da Agência Lupa.
Página Fato ou Fake, 
do portal G1.
Página da agência Aos Fatos.
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NÃO ESCREVA NESTE LIVRO;
RESPONDA NO CADERNO
Mas a iniciativa de verificar a veracidade das notícias pode ser realizada por todos os que usam a 
internet para se informar e se comunicar com outras pessoas.
APURANDO O OLHAR
Leia a seguir uma notícia falsa que foi publicada na internet no ano 
de 2017. Depois, responda às questões.
Para evitar spoilers, jovens congelam em carbonita 
amigo que viu Star Wars antes deles
O jovem fã de Star Wars, Gustavo Chagas, foi congelado em carbonita por 
seus amigos, na manhã de hoje, assim que acordou após ter visto o novo fi lme 
da saga Star Wars na pré-estreia no cinema.
“Tivemos que fazer isso, é perigoso, mas necessário. Se não tivéssemos fei-
to isso, ele daria todos os spoilers possíveis até que a gente entrasse na sessão 
de hoje para ver o fi lme”, disse Pedro Henrique.
De acordo com uma pesquisa realizada nas entradas dos cinemas, o medo 
de spoilers de Star Wars já supera o medo de tratamento de canal no dentista.
Em uma das sessões de pré-estreia do fi lme, um jovem contou em voz alta 
um spoiler que havia visto na internet e foi hospitalizado após ser ferido na 
cabeça com um sabre de luz de brinquedo.
PARA evitar spoilers, jovens congelam em carbonita amigo que viu Star Wars antes 
deles. O sensacionalista, 14 dez. 2017. Disponível em: www.sensacionalista.com.
br/2017/12/14/para-evitar-spoilers-jovens-congelam-em-carbonita-amigo-que-viu-
star-wars-antes-deles/. Acesso em: 5 nov. 2019.
a) Na sua opinião, por que se trata de uma notícia falsa?
b) Alguma informação vinculada à notícia pode ter sido inspirada 
em fatos? Justifique sua resposta.
a) Resposta pessoal. Os 
estudantes encontrarão um 
desafi o na pergunta, já que 
o portal O sensacionalista 
produz sátiras para chamar 
a atenção do público, mas 
suas notícias não podem 
ser enquadradas no perfi l 
das fake news, dado que 
não são elaboradas com o 
objetivo de enganar o leitor 
ou prejudicar alguém ou 
alguma instituição. Trata-se 
de uma sátira que tem por 
objetivo provocar riso.
b) Sim, a possibilidade 
de uma pessoa ter sido 
agredida no cinema após 
dar um spoiler. Houve 
casos reais, no ano de 
2019, tanto no Brasil 
quanto em outros países, 
de jovens espancados 
depois de divulgarem 
spoilers em sessões de 
cinema.
Página do UOL Confere.
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Página do Estadão Verifi ca, do jornal 
O Estado de S. Paulo.
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http://www.sensacionalista.com.br/2017/12/14/para-evitar-spoilers-jovens-congelam-em-carbonita-amigo-que-viu-star-wars-antes-deles/
http://www.sensacionalista.com.br/2017/12/14/para-evitar-spoilers-jovens-congelam-em-carbonita-amigo-que-viu-star-wars-antes-deles/
http://www.sensacionalista.com.br/2017/12/14/para-evitar-spoilers-jovens-congelam-em-carbonita-amigo-que-viu-star-wars-antes-deles/
De onde vêm as fake news
As fake news são o resultado de um processo de criação de conteúdo (ou 
deturpação de um conteúdo já existente) e divulgação dele via internet com o 
objetivo de alcançar o maior número possível de usuários, em geral com inten-
ções políticas ou econômicas. 
O esquema a seguir mostra como é o processo de fabricação de notícias 
falsas.
Criação de um site
A primeira etapa para se divulgar fake news é 
criar um site onde elas possam ser hospedadas 
e publicadas. Notícias publicadas em sites
costumam ter mais credibilidade do que 
aquelas divulgadas nas redes sociais.
Repetição
Quanto mais pessoas acessam o site de fake news, 
mais o idealizador dele ganha com a venda de 
publicidade. A possibilidade de ter lucro com a 
disseminação desses conteúdos faz surgir outros 
sites com esse estilo, criando um círculo vicioso.
Produção do conteúdo
Os conteúdos são criados para se parecerem ao 
máximo com o real. Para isso, independentemente 
do tipo de fake news produzido, os sites geralmente 
têm o mesmo design usado por um veículo de 
comunicação confiável, para que o leitor se sinta 
seguro ao acessá-los.
Venda de publicidade
Manter a estrutura de um site e a produção 
de notícias falsas tem um custo. Por essa 
razão os sites de fake news costumam ter 
muitas propagandas. Grandes empresas 
tendem a verificar a credibilidade dos sites
antes de vincular suas marcas a eles. 
Assim, se as propagandas apresentadas no 
site forem de produtos duvidosos, vale a 
pena desconfiar. 
Divulgação nas mídias sociais
Com o site pronto e o conteúdo produzido, 
costuma-se criar perfis falsos em redes sociais 
para divulgar as notícias falsas desses sites. 
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A tecnologia a serviço das fake news
Desde a invenção da prensa de tipos móveis por Johannes Gutenberg, con-
siderado o “pai” da imprensa, no século XV, a tecnologia e os meios de comuni-
cação caminham lado a lado. Atualmente o uso da tecnologia digital possibilita 
a difusão em larga escala do noticiário que antes era acessível apenas por meio 
do jornal impresso ou televisionado. 
A implementação da Inteligência Artificial (IA) nos meios de comunicação 
tem mudado tanto a forma como os jornalistas trabalham quanto a maneira 
como nós, os leitores, recebemos as informações produzidas por eles.
Ao acessarmos um site de busca, uma rede social ou habilitarmos cookies 
no navegador de internet, sofisticados algoritmos de IA começam a trabalhar 
para traçar um perfil de quem está buscando a informação. Esses algoritmos 
identificam, por exemplo, quais são os conteúdos que o internauta gostaria de 
receber e fazem uma seleção dos mais relevantes para aparecer ao usuário 
durante a navegação na internet, como notícias ou anúncios comerciais. 
Essa personalização dos ambientes digitais reduz a experiência dos usuá-
rios na internet, pois os algoritmos limitam a navegação a uma exposição sele-
tiva, mantendo as pessoas em círculos sociais fechados, em que falam somen-
te com aqueles com quem partilham os mesmos interesses. 
Esse é um terreno fértil para fake news, pois as pessoas têm acesso apenas 
ao que elas querem e gostam de ver. Isso, consequentemente, afeta sua com-
preensão de mundo, pois elas navegam por círculos sociais virtuais restritos, 
conhecidos pelo nome de bolhas digitais.
Nesses meios, a tendência dos internautas é não se preocuparem com a 
verificação dos conteúdos que recebem, por confiarem nas pessoas que os 
compartilham. Dessa forma, a divulgação dos conteúdos postados ganha uma 
difusão muito rápida. 
Além de nos manter em círculos sociais fechados e da rápida propagaçãode fake news, as bolhas digitais reduzem a nossa compreensão da realidade, 
pois, muitas vezes, não temos contato com opiniões diferentes das nossas, de 
modo que nossos aprendizados e experiências permanecem limitados. Assim, 
evitamos lidar com o outro e com o que nos é diferente, o que diminui também 
nossa capacidade de conhecer e compreender o mundo.
Bolha digital: a 
expressão refere-se 
a um dos efeitos dos 
algoritmos sobre os 
usuários de internet, 
especialmente no uso 
das redes sociais. 
Os algoritmos são 
fórmulas programadas 
para definir e registrar 
o perfil do usuário 
por meio do uso que 
ele faz da internet. 
Se um usuário busca 
“passagens de 
avião”, por exemplo, 
o algoritmo entende 
que essa informação 
faz parte dos 
interesses do usuário 
e, automaticamente, 
compartilha notícias 
relacionadas ao mesmo 
assunto nas páginas da 
web acessadas por ele. 
Isso também ocorre nas 
redes sociais, ou seja, o 
que nos é mostrado não 
é um universo infinito 
de possibilidades, mas 
uma reprodução do que 
nós mesmos fazemos 
na internet. Por isso 
a expressão “bolha”, 
que indica um universo 
fechado, restrito ou 
limitado.
NÃO ESCREVA NESTE LIVRO;
RESPONDA NO CADERNOAPURANDO O OLHAR
1. Ao observar o ciclo de criação, produção e distribuição de notícias 
falsas na internet, que precauções você considera necessárias 
para não se consumir essas notícias e começar a romper com 
esse ciclo?
2. Com base nas descobertas que você fez, converse com os colegas 
e o professor e elaborem uma lista de práticas que vocês podem 
adotar no dia a dia para que a navegação na internet seja mais de-
mocrática.
Resposta pessoal.
Considerando os conteúdos que os estudantes já viram nesta parte, eles 
já têm conhecimento para pensar em formas de lidar com as fake news. 
Incentive-os a falar sobre esse assunto, com base na experiência deles 
nas redes sociais. 
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Como identificar fake news
Historiadores e jornalistas desenvolveram métodos para investigar fatos e notícias a eles relaciona-
das. Os métodos científicos desenvolvidos e praticados por esses profissionais são complexos e reque-
rem uma formação específica. Porém, nós também podemos desenvolver métodos investigativos que 
nos permitam, além de identificar notícias falsas, descobrir as razões pelas quais elas foram criadas e, 
ainda, produzir conteúdo confiável. 
Observe o infográfico a seguir, elaborado pela revista Nova Escola, no qual estão apresentadas algu-
mas dicas importantes para identificarmos uma notícia falsa. 
Essas dicas podem ser bastante úteis. Mas... e se quisermos desmascarar uma notícia falsa, como 
devemos proceder? Para isso, podemos fazer uma checagem de fatos, uma prática comum entre jorna-
listas, historiadores e outros profissionais da área de Ciências Humanas. 
A checagem de fatos começa pela análise de uma informação. Partimos da seguinte pergunta: 
“Como se chegou a essa conclusão?”.
Ainda que cada profissional (ou instituição) desenvolva sua própria metodologia para realizar a che-
cagem de fatos, as três etapas a seguir são sempre obrigatórias: 
• identificação dos fatos que podem ser verificados; 
• confirmação desses fatos; 
• criação de um documento de avaliação.
O infográfi co 
mostra como 
verifi car se 
as notícias 
são falsas ou 
verdadeiras.
Localização dos fatos
Identificação dos dados contidos 
no documento ou na notícia que 
podem ser confirmados por meio 
de pesquisas. Somente fatos são 
passíveis de confirmação.
Relatório de avaliação
Elaboração de um relatório 
indicando o resultado das 
pesquisas e avaliando o grau de 
veracidade e confiabilidade do 
documento ou notícia avaliada.
Verificação dos fatos
Pesquisa para confirmar a origem e 
a veracidade dos fatos apresentados. 
Essa pesquisa pode ser virtual ou 
pode ser necessário ir a campo para 
fazer a confirmação.
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NÃO ESCREVA NESTE LIVRO;
RESPONDA NO CADERNOAPURANDO O OLHAR
 O texto e a charge a seguir exploram as consequências que as fake 
news trouxeram para a saúde pública do país em 2019. Muitos pais 
deixaram de vacinar os filhos porque acreditaram que a vacinação 
poderia causar problemas às crianças, o que levou a um surto de 
sarampo, colocando muitas pessoas em risco. 
 Reúna-se com mais dois colegas e leiam o texto e a charge a seguir. 
Depois, realize as atividades.
Um dos problemas de saúde pública no Brasil do século 21 são os pais que 
se recusam a dar aos filhos as vacinas obrigatórias. São famílias que caem em 
fake news que acusam as imunizações de serem perigosas para a saúde dos 
bebês e das crianças. Por causa disso, o Brasil voltou em 2019 a ter casos de 
sarampo, inclusive com mortes, e perdeu o certificado de território livre do sa-
rampo. Antes desse ressurgimento, o país havia passado quase duas décadas 
registrando alguns poucos casos importados da doença.
WESTIN, Ricardo. Fake news sabotaram campanhas de vacinação na época do Império. 
Brasília: Ag•ncia Senado, 7 out. 2019. Disponível em: www12.senado.leg.br/noticias/
especiais/arquivo-s/fake-news-sabotaram-campanhas-de-vacinacao-na-epoca-do-
imperio. Acesso em: 18 fev. 2020. 
a) Espera-se que os 
estudantes respondam 
que a charge faz uma 
crítica à situação exposta 
no texto. O texto fala 
sobre os pais que, por 
acreditarem em fake 
news, não vacinaram seus 
�lhos contra o sarampo, e, 
em 2019, a doença voltou 
a existir no Brasil, que era 
considerado um território 
livre da doença nas últimas 
décadas. A charge faz uma 
crítica a esses pais, que 
deveriam ter “bom senso” 
em relação à vacinação 
das crianças.
b) É provável que os 
estudantes encontrem 
fake news que informam 
que as vacinas poderiam 
provocar autismo, ou que 
estariam contaminadas 
com glifosato.
Charge de Jeff Stahler, 
publicada em 2018.
a) Qual relação pode ser estabelecida entre o texto citado e a char-
ge? Justifiquem sua resposta. 
b) Pesquisem quais foram as fake news que circularam sobre a va-
cinação contra o sarampo e cite alguns exemplos de informações 
equivocadas que foram divulgadas. 
c) Ao final, pesquisem em sites confiáveis os impactos que as fake 
news sobre vacinação causaram à população brasileira e reflitam 
sobre quais seriam as formas de prevenção para que isso não 
acontecesse. 
c) Espera-se que os 
estudantes comentem 
sobre a importância de 
acessar as informações 
publicadas pelos órgãos 
o�ciais e da checagem 
das informações. Se 
considerar adequado, traga 
algumas notícias sobre o 
assunto para a sala de aula 
para compartilhar com os 
estudantes.
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http://www12.senado.leg.br/noticias/especiais/arquivo-s/fake-news-sabotaram-campanhas-de-vacinacao-na-epoca-do-imperio
Pausa para avaliação
Chegou a hora de fazer um balanço das aprendi-
zagens até o momento. Reproduza o quadro a seguir 
no caderno e preencha-o. Apresente suas dúvidas ao 
professor, para que ele possa auxiliá-lo a superá-las.
COMPREENDI BEM TENHO ALGUMAS DÚVIDAS AINDA TENHO MUITAS DÚVIDAS
Conceito de fake news.
Características das fake news.
Como as fake news são criadas e 
difundidas.
Diferenciação entre notícias e fake news.
Formas de identificar se uma notícia é 
fake ou não.
Projeto Comprova 
Disponível em: https://projetocomprova.com.br/. 
Acesso em: 18 jan. 2020.
O Projeto Comprova é uma iniciativa voltada para 
análise e investigação de informações enganosas, 
inventadas ou intencionalmente falsas. Esse projetoreúne mais de vinte jornalistas de diferentes veículos 
de comunicação no Brasil e se dedica, principalmente, 
a analisar notícias sobre políticas públicas.
Como não ser enganado pelas fake news, de 
Flávia Aidar e Januária Cristina Alves (Moderna, 2019). 
Traz orientações sobre como lidar com a grande quantidade de 
desinformação a que estamos expostos para que possamos exercer 
nossa cidadania com discernimento. Trata-se de um livro para treinar 
o olhar crítico do leitor.
PARA SABER MAIS
New Africa/Shutterstock
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Esta autoavaliação deve ser feita em sala de aula para que os estudantes 
esclareçam suas dúvidas.
NÃO ESCREVA NESTE LIVRO;
RESPONDA NO CADERNO
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Orientações gerais
• Organizem-se em grupos (mínimo de quatro e máximo de dez estudan-
tes), formados por colegas com interesses similares. Quanto mais vocês 
se identificarem com o assunto da notícia, mais agradável será a inves-
tigação sobre ela.
• A verificação da veracidade das informações pode variar de acordo com 
os meios utilizados em sua difusão. Procurem dividir as tarefas dentro do 
grupo entre aqueles que vão investigar conteúdos textuais e os que vão 
checar os documentos visuais (por 
exemplo, se fotografias são reais ou 
não). Os percursos investigativos se-
rão os mesmos para todos os grupos, 
mas, dependendo da mídia escolhida, 
algumas etapas poderão variar.
Na primeira parte do projeto vimos o que são fake news, como são criadas, 
de que modo podem ser nocivas para a sociedade e como podemos reconhe-
cê-las. Agora chegou o momento de aprender a desconstruir uma fake news, 
ou seja, aprofundar o trabalho de identificação de uma fake news e fazer a che-
cagem de um fato (fact-checking) para desvendar, em detalhes, o que há de 
verdadeiro e o que há de falso em uma notícia. 
A seguir vocês encontrarão um roteiro com as etapas necessárias para in-
vestigar os fatos que são apresentados em uma notícia.
ROTEIRO
1. Seleção da notícia. 
2. Investigação da origem dos fatos.
3. Investigação da veracidade dos fatos. 
PRODUTO PARCIAL Elaboração de relatório sobre as notícias analisadas.
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Experimentação
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PARTE
Material necessário
• Computador com acesso à internet para 
acessar arquivos e acervos públicos, de acordo 
com a notícia a ser pesquisada.
EM13LGG104
EM13LGG301
EM13LGG701
EM13LGG702
EM13LGG703
EM13LGG704
Habilidades 
trabalhadas 
nesta parte
É preciso selecionar a notícia para 
defi nir as etapas de investigação.
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ROTEIRO 1 – SELEÇÃO DA NOTÍCIA
1. Selecionem três notícias com as quais vocês tiveram 
contato recentemente (pode ser na última semana 
ou no último mês), seja por aplicativos de mensa-
gens, seja por redes sociais. É importante selecio-
nar notícias de cuja veracidade vocês desconfiem.
2. Façam um levantamento com pessoas da comu-
nidade para saber quantas receberam as notícias 
selecionadas e o que fizeram com elas. Registrem, 
conforme o quadro a seguir, quantas acreditaram 
nelas, quantas as ignoraram, quantas pesquisaram 
se eram reais e quantas as compartilharam. Orga-
nizem as informações em um quadro, conforme o 
modelo.
NOTÍCIA 1
Pessoa consultada 
Mídia que veiculou 
a notícia
Acreditou Compartilhou Checou a notícia
Luciana Moreira
Aplicativo para smartphone/
computador/meio impresso
Sim/Não Sim/Não Sim/Não
3. Para fazer o fact-checking, selecionem a notícia vinculada ao maior 
número de pessoas.
Para mais orientações, consulte o Manual 
do Professor. 
Lembrem-se
Fake news são 
disfarçadas de 
jornalismo, portanto 
sempre há algum 
fato que motivou 
sua criação. 
Identificar esse 
fato é fundamental 
para determinar o 
ponto de partida da 
investigação.
ROTEIRO 2 – INVESTIGAÇÃO DA ORIGEM DOS FATOS
1. Façam uma pesquisa na internet sobre o acontecimento que foi uti-
lizado como objeto da notícia escolhida. Identifiquem se há mais de 
uma versão do mesmo acontecimento. Registrem as diferentes ver-
sões para comparar com a notícia escolhida.
2. Após identificarem o fato e as versões disponíveis sobre ele na inter-
net, busquem sua fonte primária, ou seja, o veículo de comunicação 
responsável por divulgar em primeira mão aquele fato. Por exemplo: 
se o fato for uma descoberta científica sobre o planeta Marte, a fonte 
primária dessa informação possivelmente pode ser a Agência Es-
pacial dos Estados Unidos (Nasa), ou, ainda, se for um projeto de lei 
nacional, a fonte primária possivelmente será o Congresso Nacional 
brasileiro (a Câmara dos Deputados ou o Senado Federal). 
3. Se o grupo não conseguir localizar a fonte primária do acontecimen-
to, seja por causa de sigilo na informação, seja por dificuldades na 
pesquisa, busquem as fontes mais próximas das primárias, ou seja, 
materiais que tenham sido divulgados por veículos de comunicação 
confiáveis e que estejam diretamente ligados às fontes primárias. 
Caso não localizem nenhuma outra fonte sobre o acontecimento, 
provavelmente a notícia é falsa.
4. Faça uma cópia ou salve num suporte digital todas as informações 
possíveis que vocês obtiverem sobre o acontecimento objeto da notí-
cia selecionada.
Tetiana Yurchenko/Shutterstock
É importante entrevistar um maior número de 
pessoas para descobrir as notícias com mais 
divulgação.
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ROTEIRO 3 – INVESTIGAÇÃO DA VERACIDADE DOS FATOS
1. Após localizarem a fonte primária do fato relacionado à notícia esco-
lhida pelo grupo, chegou a hora de verificar a notícia em si. Dividam 
o trabalho de verificação entre os membros do grupo: um subgrupo 
deve analisar os textos, e o outro, as imagens. Caso a notícia pos-
sua conteúdo audiovisual, o grupo deve escolher quem fará a análise 
desse tipo de material.
2. Independentemente do tipo de pesquisa a ser feito, o objetivo é o mes-
mo: encontrar evidências para verificar as informações vinculadas à 
notícia. Veja a seguir duas possibilidades de análise de notícias.
Possibilidade 1 – Notícias escritas
1. Quando for verificar o texto de uma notícia, é necessário lê-lo inte-
gralmente. Diferencie os fatos mencionados no texto das opiniões 
apresentadas pelo autor. Identifique também as predições, hipérbo-
les, sátiras e piadas. 
No exemplo a seguir, as cores diferenciam as informações que são 
passíveis de ser verificadas (iluminadas em verde) daquelas que não 
são fatos (iluminadas em rosa).
Pesquisa mostra que EUA se sentem menos 
seguros após ataque de Trump ao Irã
A maioria dos norte-americanos considerou “imprudente” o comporta-
mento do presidente Donald Trump contra o Irã. Foram 52% contra 34%, de 
acordo com pesquisa realizada pelo jornal USA Today, um dos principais 
do país. O levantamento, realizado entre terça e quarta, tem uma margem 
de erro de 3,5 pontos percentuais. De acordo com o jornal, o ataque com 22 
mísseis iranianos contra duas bases norte-americanas ocorreu quando as 
entrevistas para a pesquisa já estavam no fim e antes que Trump falasse a 
seu país, dizendo que não reagiria de forma militar, preferindo sanções eco-
nômicas. A pesquisa aponta que 55% dos norte-americanos acreditam que 
o assassinato do general Soleimani, comandante da Guarda Revolucionária 
do Irã e a principal figura militar do país, por ordem de Trump, na sexta (3), 
tornou os EUA “muito menos” ou “menos” seguros. E 24% acreditam que o 
país ficou “muito mais” ou “mais” seguro. Isso vai de encontro ao argumento 
usado pelo governo.
Uma quantidade maior de pessoas (47% contra 39%) viu motivação polí-tica no ataque, ou seja, que Trump ordenou a morte de Soleimani para des-
viar o foco do processo de impeachment que ele enfrenta. O equivalente à 
Câmara dos Deputados de lá, controlado pela oposição democrata, votou 
pela abertura de processo. Contudo, o Senado, nas mãos dos republicanos, 
deve barrá-lo.
PESQUISA mostra que EUA se sentem menos seguros após ataque de Trump ao 
Irã. UOL, 9 jan. 2020. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/colunas/leonardo-
sakamoto/2020/01/09/maioria-dos-eua-acha-que-morte-de-general-do-ira-deixa- 
pais-menos-seguro.htm. Acesso em: 12 jan. 2020.
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