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UNICARIOCA EDIÇÃO PARA RÁDIO E TV AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO 2 PROFESSOR: FELIPE OLIVEIRA SANTOS INSTRUÇÕES GERAIS: 1 - Os trabalhos devem ser entregues unicamente via link no AVA no card Espaço para a AV1; 2 - Trabalhos entregues fora do prazo não serão aceitos; 3 - Se a questão pede resposta em até 10 linhas, não escreva 30; 4 - Se a resposta estiver copiada e colada do texto (sem referência ABNT) ou copiada e colada dos slides ou textos usados como material didático, ela será considerada plágio e, portanto, será automaticamente anulada. 5 - Isto também se aplica a alunos que copiarem respostas ou provas dos colegas. Neste caso, caracterizado o plágio, os alunos envolvidos terão suas questões ou provas zeradas. 6 - Citações de autores são permitidas, desde que sejam curtas (até 3 linhas) e devem ser feitas DENTRO DOS PADRÕES ABNT. Se a citação não se enquadrar nesta regra, a resposta sofrerá desconto, podendo ser zerada, inclusive. 7 – Como dito no primeiro dia de aula, erros de língua portuguesa são passíveis de desconto. Portanto, revise seu material antes do envio. DOS PROCEDIMENTOS PARA A VISTA DE PROVA: 1 - Os alunos que desejarem receber a prova após a nota lançada devem solicitar o envio UNICAMENTE através do e-mail: fosantos@unicarioca.edu.br. Deve dizer no corpo da mensagem nome completo e turma para identificação. 2 - Caso o aluno deseje questionar a correção de uma questão, ele deve proceder da seguinte maneira: 2.1 - Comparar suas respostas com as do gabarito, em primeiro lugar; 2.2 - Se desejar tirar dúvidas sobre determinada questão, indique qual ou quais questões você deseja entender melhor a correção. Claro, diga qual é a dúvida em cada uma. Se quiser questionar a APS, faça do mesmo jeito. Indique quais são as dúvidas. 2.3 - Argumente no sentido de discutir o conteúdo. "Peço revisão da questão tal" não funciona. 3 – O prazo para a revisão se esgota em 12/06/21. Pedidos após este prazo não serão aceitos. 4 – Quaisquer outras dúvidas devem ser solucionadas através do e-mail: fosantos@unicarioca.edu.br 1) Nilson Lage falha numa “bolha” jornalística, repleta de discursos rasos. Sobre ela, observe as informações abaixo: 1 – O poder de convencimento do discurso midiático é relativo. 2 – É discutível a eficiência de um discurso para contestar valores. 3 – Para ser eficaz, o discurso independe da experiência dos receptores. 4 – O efeito de um discurso depende da tecnologia envolvida. 5 – Emissores não são os únicos inteligentes; os receptores também são. Após a análise das sentenças acima, aponte quais são as FALSAS, corrigindo o erro contido em cada uma delas. Use até 10 linhas para responder. (1,0 ponto) R: R: 3 e 4. Segundo Nilson Lage, o discurso está ligado à experiência objetiva do receptor, e só fará sentido se tiver passado pela avaliação deste filtro ligado à realidade dele. Além disso, o efeito de um discurso não depende da tecnologia envolvida. Aqui, ela é vista como suporte para o discurso, em vez de uma ferramenta de disseminação. 2) “Multimídia e multitarefa tornaram-se termos importantes para se entender o mercado de trabalho dos jornalistas. O primeiro indica que o profissional deverá ser capaz de fazer trabalhos para mais de um veículo midiático, como jornal, rádio e TV, ao mesmo tempo. O segundo estabelece que o jornalista deverá fazer múltiplas tarefas, como redigir textos e captar imagens, funções que até bem pouco tempo atrás competiam a profissionais distintos. O novo perfil dos profissionais de jornalismo se deve à reconfiguração do mercado de trabalho provocada pelas tecnologias digitais, sentida no Brasil a partir dos anos 2000, e à reordenação dos negócios das grandes empresas de mídia, que precisaram se diversificar para superar crises, invadindo setores como o cinema, a indústria musical e o entretenimento” BERTOLINI, J. Jornalista multimídia e multitarefa: o perfil contemporâneo do trabalho precário no jornalismo. ANIMUS Revista Internacional de Comunicação Midiática, v.16, n. 31, pp. 213-288, 2017 (adaptado). A partir da leitura do texto e considerando o trabalho exercido pelos jornalistas de rádio, avalie as afirmações a seguir: I. Os repórteres têm a função de apurar com rigor as informações e, se houver necessidade, exercem outras atividades, realizando entradas ao vivo e gravando passagens e sonoras por meio de celulares. II. As demandas de consumo, a reconfiguração do mercado de trabalho e o acesso a novas tecnologias, como a captação audiovisual por meio de aparelho celular, exigem que os jornalistas acumulem múltiplas funções dentro das emissoras de rádio. III. Os repórteres podem assumir, também, a função de editor de áudio, reorganizando o material jornalístico e produzindo subprodutos para outras plataformas. Quais são as afirmações verdadeiras? Use até 10 linhas para a sua justificativa. (1,0 ponto) R: Todas as afirmativas acima são verdadeiras. O fato de vir a ser um profissional multimídia não faz com que o repórter perca seu papel principal, que é o de apurar. Ainda assim, ele deve saber manejar corretamente ferramentas como gravação e captação de imagens e também a edição de áudio, organizando conteúdos para diferentes plataformas da emissora. 3) O som é um elemento importante para a construção de uma reportagem de rádio. Sobre o uso dele, Balsebre argumenta que: A - O som pode causar uma emoção indelével no coração dos ouvintes. B - É melhor valorizar o que o autor chama de “palavrório”. C - Situar o som no mesmo patamar que o da TV. D – Valorizar a linguagem própria do veículo, ou seja, a invisibilidade Dentre as afirmativas acima, duas estão ligadas à chamada Teoria das sombras. Identifique-as e explique como elas podem ter a ver com este pensamento do autor. Use até 10 linhas para a sua argumentação (1,0 ponto) R: As alternativas corretas são A e D. Segundo Balsebre, o rádio deve explorar a sua essência para manter a sua identidade, que está em ser um veículo sonoro. Ao fazer isso, ou seja, ao valorizar o que o autor chama de “invisibilidade”, o rádio é capaz de estimular a imaginação dos ouvintes, o que, para Balsebre, é fundamental. 4) A lauda para telejornalismo segue, em praticamente todas as emissoras, um modelo no qual são colocadas as indicações de áudio e vídeo e todas as informações sobre a estrutura do telejornal, que permitem a sintonia de toda a equipe técnica e de jornalismo. Sobre a lauda, observe as informações abaixo: A - A cabeça da matéria em telejornalismo é o texto que vai ser lido pelo apresentador em estúdio, introduzindo a matéria gravada. B - As informações relativas ao vídeo são colocadas na coluna à direita e os textos a serem lidos na coluna da esquerda. C - As palavras que os apresentadores introduzem, de forma improvisada e espontânea no texto, são chamados cacos. D - A lauda para televisão deve ser mexida sempre pelo apresentador do jornal. E - As partes, ou segmentos, que dividem o telejornal e ficam entre dois intervalos comerciais são chamados de breaks. Quais as alternativas FALSAS a respeito do uso da lauda na TV? Identifique-as e apresente as devidas correções em até 10 linhas. (1,0 ponto) R: As alternativas falsas são B, D e E. As informações relativas ao vídeo devem constar à esquerda da lauda, pois a imagem é o carro-chefe da edição em TV. Além disso, outros profissionais podem mexer na lauda televisiva, como o editor de texto, por exemplo. Por fim, as partes, ou segmentos, que dividem o telejornal e ficam entre dois intervalos comerciais são chamados de blocos. 5) Sobre o âmbito da produção audiovisual, analise a informação abaixo: “A indicação de Sobe Som, presente nos roteiros, informa ao operador de áudio que ele deve aumentar o volume do som ambiente ou qualquer outro som de fundo na edição de programa radiofônico ou televisivo. A afirmativa acima é verdadeira ou falsa? Justifique sua escolha: (1,0 ponto) R: A afirmativa acima é verdadeira. Sem esta informação, corre o risco de o operador de áudio não abrir o canal na hora certa e, consequentemente,de haver um erro grosseiro no conteúdo que está no ar. 6) Observe as afirmativas abaixo sobre o chefe do jornalismo em TV: I – Ele é o “guardião” responsável pela linha editorial. II – Atua na área de conflito entre os interesses comerciais e editoriais. III – Fechado ao diálogo, ele não participa da edição de notícias na redação. IV – Ele não tem o direito de opinar sobre gráficos e recursos visuais. V – Cabe a ele repassar tanto as críticas quanto os elogios à equipe. Após a análise das sentenças acima, aponte quais são as FALSAS, corrigindo o erro contido em cada uma delas. Use até 10 linhas para responder. (1,0 ponto) R: As alternativas falsas são III e IV. O bom chefe de jornalismo deve ser aberto ao diálogo com os seus subordinados, pois isso estimula um ambiente de confiança e responsabilidade na redação, fazendo com que todos se sintam parte da cadeia produtiva. Até por que ele tem todo o direito de opinar sobre qualquer recurso visual que esteja sendo empregado na matéria, uma vez que a informação deve ser clara para o telespectador. 7) A montagem de um telejornal deve ter atenção especial para a roteirização. A abertura é a hora em que o programa “decola”. O editor pede sempre que os apresentadores gravem antes do vivo uma peça responsável por resumir as notícias que vão ao ar naquela edição. Qual o nome desta peça? (1,0 ponto) R: Escalada. 8) O mau uso das imagens na edição pode deixar a matéria tendenciosa. E o telespectador pode sair prejudicado. Por isso, ao fechar o telejornal, o editor tem que ter alguns cuidados. Observe: I – O editor deve entender que a mente humana vai ler a imagem exatamente como o emissor a enviou. II - A informação deve reportar-se somente à realidade. Isso vale para as imagens também. III - A imagem não precisa ser desfocada em um ato de violência extrema, por exemplo. IV - Uma boa edição pode usar imagens fechadas em uma manifestação vazia. V - Um editor deve sempre escolher imagens apelativas. Entre as afirmações abaixo, quais são pertinentes à rotina de um editor? Justifique sua resposta em até 10 linhas. (1,0 ponto) R: apenas a alternativa II. Um pressuposto básico da edição é a neutralidade. Sendo assim, informação e imagens devem corresponder à realidade objetiva. Além disso, a mente humana não entende a mensagem exatamente como o emissor a enviou, já que o receptor processa a informação de acordo com suas experiências. Já a imagem deve ser desfocada em um ato de violência extrema, pois o espectador não merece ver pessoas mutiladas, por exemplo. Ou mesmo ser explorado através de imagens apelativas. Já usar imagens fechadas em uma manifestação vazia significa manipulação, já que induziria o espectador a achar que o local está cheio.
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