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FALAR DE SI MESMO:
Quem sou eu?
DESAFIOS
■ Você já teve de enfrentar um desafi o muito difícil? Qual foi e como lidou com 
isso? Se não enfrentou, como imagina que lidaria com um desafi o?
■ Qual é seu principal desafi o no momento? O que pode ajudar você a enfrentá-lo?
■ Com quem você costuma contar nos momentos difíceis? 
■ Com quais profi ssionais, além do professor, é possível contar na escola para en-
frentar seus desafi os? Que tipo de ajuda podem dar? 
■ Você conhece instituições da sua cidade ou da sua região que oferecem orienta-
ção e apoio emocional para enfrentar desafi os, superar difi culdades?
Desa� os existem na vida de todos. Correspondem a nossas di� culdades, àquilo que 
podemos considerar um problema ou um ponto de partida para nos superarmos. Os 
desa� os podem ser cognitivos, intelectuais, culturais, emocionais, etc. Se achar ne-
cessário, explique isso aos estudantes e deixe-os livres para pensar o que de fato 
pode signi� car um obstáculo a sua plena realização. Explique também que identi� car 
ou reconhecer esses desa� os pode nos tornar mais aptos a 
enfrentá-los.
VIDA ESCOLAR
■ Como você relaciona seu aprendizado na escola a um projeto de futuro? Que aprendizados 
considera relevantes? O que gostaria de aprender que a escola não oferece? Acha que pode 
buscar esse aprendizado em outros lugares? 
■ Como avalia sua relação com os estudos? No caderno, copie o quadro a seguir e, consideran-
do seu desempenho, atribua notas de 1 a 5 para os quesitos apresentados.
Assiduidade Organização Sociabilidade
Presença nas aulas Cadernos e anotações completas Participação nas aulas
Presença nas 
atividades previstas 
para outros horários 
além das aulas
Realização de tarefas
Relação com os colegas nos 
trabalhos em equipe
Material completo e presente 
sempre que necessário nas aulas
Relação com os colegas em outros 
espaços da escola
Colaboração com professores
Colaboração com colegas
Relação com funcionários da escola
Cumprimento das regras da escola
A re� exão proposta a seguir pode ser essencial na formulação do projeto de cada um. A escola tem um papel decisivo na formação 
dos estudantes e re� etir sobre esse papel pode ajudar a contornar eventuais di� culdades na trilha 
de cada um. 
Compartilhar suas refl exões a respeito de quem você é pode ajudá-lo a se entender ainda 
melhor com base em outros pontos de vista. Reúna-se com mais três colegas. Para compar-
tilhar suas respostas com o grupo, exponha um resumo de cada parte do questionário. Em 
seguida, discuta com os colegas as seguintes questões:
 Como foi compartilhar essas informações? E conhecer as respostas dos colegas? 
 É fácil ou difícil se expor? Como foi enfrentar esse desafi o? 
 Ao se descrever, percebeu que fez escolhas? Consegue identifi car o que o levou a fazer 
essas escolhas: O ambiente escolar, o olhar dos colegas, o que as pessoas acham de você, 
o que você valoriza em si mesmo? Pode compartilhar como foi isso?
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#NOMUNDODOTRABALHO
Aptidões e possibilidades profissionais
Nesta unidade você pôde refl etir sobre suas aptidões e habilidades, entre outras carac-
terísticas pessoais. 
Considerando essas inclinações naturais ou desenvolvidas durante sua vida, a proposta 
agora é você descobrir possibilidades de atuação profi ssional compatíveis com essas apti-
dões que você já identifi cou. 
Para fazer essa atividade, são propostos os passos a seguir.
Seus pontos fortes e suas aptidões
1. Retome o que você elencou como pontos 
fortes e sua lista de aptidões produzida 
nesta unidade. 
2. Reveja o que escreveu, acrescentando ou 
eliminando o que considerar preciso. 
Em busca de caminhos
1. Faça uma pesquisa considerando as sugestões 
abaixo. Não há uma ordem única. Siga a que 
lhe parecer mais adequada. 
■ Uma maneira de pesquisar profi ssões alinha-
das com uma característica é digitar em um 
site de busca algo como: “profi ssões para 
quem gosta de...”, fi nalizando com o termo 
que indica sua preferência. Costuma então ser 
sugerida uma lista de profi ssões relacionadas 
com tal habilidade. Com base nas listas obti-
das para cada aptidão sua, você pode formar 
outra, fi ltrando essas possibilidades iniciais.
■ Outro caminho é associar suas aptidões a certas características exigidas de quem pre-
tende seguir determinadas áreas de atuação profi ssional. Por exemplo, quem gosta de 
lidar com pessoas e de se comunicar pode se dar bem na área comercial de uma em-
presa ou ter êxito como palestrante, mas talvez não se realize como tradutor de textos. 
■ Conversar e trocar opiniões é sempre um modo de ampliar os caminhos. Então identi-
fi que quem atua em uma área de seu interesse e procure conversar com essa pessoa a 
respeito da profi ssão, com o objetivo de confi rmar se há mesmo afi nidade entre suas 
aptidões e essa área de atuação profi ssional. 
■ Consultar instituições privadas ou públicas voltadas para ensino e aprendizagem 
pode contribuir para a pesquisa. Assim, em um site de busca, verifi que se sua cidade 
conta, por exemplo, com unidades do Serviço Social do Comércio (Sesc), do Serviço 
Social da Indústria (Sesi) ou do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). 
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Em busca de caminhos profi ssionais, podem-se 
consultar, por exemplo, sites de organizações 
voltadas para o ensino especializado, como o 
do Serviço Nacional de Aprendizagem Indus-
trial (Senai), que você vê na foto. Disponível 
em: http://www.portaldaindustria.com.br/senai/. 
Mas valem também outros, como o do Servi-
ço Social do Comércio (Sesc), disponível em: 
http://www.sesc.com.br, e o Serviço Nacional 
de Aprendizagem Rural (Senar), disponível em:
https://www.cnabrasil.org.br/senar. Acesso 
em: 20 jan. 2020.
Não escreva
neste livro.
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Verifi que se há escolas técnicas, faculdades ou universidades na região. No site des-
sas instituições, consulte os cursos disponíveis e avalie se existe(m) algum(ns) com-
patível(is) com as aptidões que elencou.
2. Registre no caderno as informações que coletar, fazendo uma seleção das profi ssões, 
dos cursos e das áreas de atuação mais afi nados com seus talentos. 
3. Converse sobre o assunto com pessoas de sua convivência – familiares, professores, 
conhecidos. Fale das suas ideias iniciais e pergunte a opinião delas sobre as associações 
que tiver feito.
Algumas conclusões
1. Reveja seus registros e faça uma lista de possibilidades de áreas de atuação 
profi ssional. 
2. Redija uma justifi cativa para essa(s) escolha(s). Você voltará a essa lista mais adiante. 
Por isso, o registro de suas motivações pode ser importante no momento de rever 
planos e escolhas. 
3. Guarde essas informações.
Compartilhamento
1. Troque seus registros com um colega e converse com ele sobre o processo de cada 
um. Faça sugestões a ele e ouça o que ele tem a dizer. Verifi que se, nos resultados da 
pesquisa dele, há informações úteis também a você. 
2. Registre as informações e as sugestões que considerar mais relevantes.
Nesta unidade, você...
... teve oportunidade de refl etir sobre si mesmo, suas aptidões, seus pontos fortes, 
seu modo de ver o mundo, de se perceber e de se mostrar a outras pessoas. Também 
pôde se voltar aos grupos, às pessoas que são importantes na sua vida, e reconhecer o 
quanto elas participam ou não do modo como você se vê.
Avalie a experi•ncia:
■ O que percebeu de importante a seu respeito?
■ Os textos que você leu foram relevantes? Por quê? 
■ Há outros textos ou imagens que você gostaria de compartilhar com a turma con-
siderando a proposta da unidade: desafi ar cada um de vocês a se conhecer um 
pouco mais? Se possível, compartilhe-ose justifi que a importância deles.
■ Que relação você estabelece entre a refl exão que desenvolveu ao longo da unida-
de e a construção do seu projeto de vida?
O professor vai organizar grupos de três ou quatro estudantes. Discuta com os cole-
gas as suas respostas.
Ao fi nal, organize seus registros: guarde suas respostas ao questionário da seção 
Falar de si mesmo e registre no caderno a data, suas conclusões e as ideias que julgar 
importantes. Volte a essas anotações sempre que quiser rever ou retifi car suas ideias. 
Você vai, de qualquer forma, voltar a elas em outros momentos do percurso.
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MEMÓRIA: HISTÓRIAS
QUE MORAM EM NÓS
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 Felipe Lima, em cena do documentário Nunca me sonharam. Direção de Cacau Rhoden. Produção: Juliana Borges. 
Brasil: Maria Farinha Filmes, 2017. A fala dele, transcrita acima, faz parte desse documentário.
Felipe Lima foi um dos estudantes de Ensino Médio na rede pública entrevistados para o 
documentário Nunca me sonharam, dirigido por Cacau Rhoden. Foi essa fala dele que ins-
pirou o título do fi lme. Ao pensar sua trajetória de futuro, seus sonhos, Felipe resgata sua 
história. Ao dizer que seus pais “não acreditavam que o pobre também pudesse ter conheci-
mento, ter inteligência”, Felipe sugere um perfi l de sua origem familiar: uma origem humilde, 
que não abre espaço para os sonhos. Ele resgata de onde vem, ou seja, sua herança familiar, 
que acredita em um horizonte limitador, no qual “o máximo era terminar o Ensino Médio e 
arrumar um emprego”. Para ressignifi car sua história, constata que, sim, é possível sonhar e 
ir além desse limite, isto é, ir em busca de se tornar aquilo que sonhar. 
A fala dele inspira refl exões. A mais evidente diz respeito à importância do resgate do que 
nos trouxe até este ponto: sem olharmos o que nos pertence como memória, não é possível 
comparar e (res)signifi car. Uma outra diz respeito à possibilidade de afi rmar a própria voz e 
fazer escolhas, lançar as sementes de nossos sonhos em direção ao futuro.
Esta unidade convida para a discussão dessa dupla direção do tempo: pensar sobre o que 
vem do passado e integra o que somos e sobre aquilo que foi plantado como semente do que 
virá. Prepare-se para uma viagem: resgataremos nossas memórias e as histórias que fazem par-
te do que somos e seguiremos em busca do futuro, do que podemos projetar. 
Objetivos e competências socioemocionais trabalhadas na unidade, respostas, sugestões e comentários em geral encon-
tram-se no Manual do Professor, Parte Específi ca. 
[...] Acho que eles [meus [...] Acho que eles [meus 
pais] não acreditavam que pais] não acreditavam que 
o pobre também pudesse ter o pobre também pudesse ter 
conhecimento, ter inteligência, conhecimento, ter inteligência, 
sabe? Pra eles o máximo era sabe? Pra eles o máximo era 
terminar o ensino médio e arrumar terminar o ensino médio e arrumar 
um emprego, trabalhar de roça, ser um emprego, trabalhar de roça, ser 
um vendedor, qualquer coisa desse um vendedor, qualquer coisa desse 
tipo. Eles nunca me sonharam tipo. Eles nunca me sonharam 
sendo um psicólogo, nunca me sendo um psicólogo, nunca me 
sonharam sendo um professor, sonharam sendo um professor, 
nunca me sonharam sendo um nunca me sonharam sendo um 
médico. Eles não sonhavam, médico. Eles não sonhavam, 
não me ensinaram a sonhar, eu não me ensinaram a sonhar, eu 
aprendi a sonhar sozinho.aprendi a sonhar sozinho.”
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Cacau Rhoden, curitibano, é diretor de cinema. Interessado em documentários e em 
educação, foi responsável pela direção de fi lmes como Nunca me sonharam, de 2017, e 
Corações e mentes, escolas que transformam, de 2018, produzidos pela Maria Farinha Filmes. 
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VAMOS PENSAR 
UM POUCO
 1. Em sua fala, Felipe se refere a crenças de família que poderiam limitar sua ação, suas projeções, 
mas que ele transforma e vai além.
a) O modo de os pais entenderem as possibilidades de Felipe revela a maneira de verem o fi lho e as 
condições da família. Explique essa afi rmativa. 
b) Você acredita que a família tem papel decisivo nas escolhas de cada um? Por quê? 
c) Alguma outra pessoa ou instituição tem infl uência de peso equivalente nas escolhas que faze-
mos? Qual? Por quê? 
 2. Declara Felipe: “Eu aprendi a sonhar sozinho”. Na sua opinião, que características pessoais ele 
precisou ativar para chegar a esse aprendizado? 
 3. Pela fala de Felipe, em que tipo de atividade se concentram os sonhos que ele projeta para si 
mesmo?
 4. Que movimento Felipe provavelmente teve de fazer para transformar seus sonhos em ação? 
Formule uma hipótese. 
 5. Compare sua realidade com o que sabe da realidade de Felipe. Explique as diferenças e seme-
lhanças. 
 6. Releia: “Eles não acreditavam que o pobre também pudesse ter conhecimento, ter inteligência”. 
a) Junte-se a alguns colegas para discutir as defi nições de conhecimento e inteligência a seguir. 
 I. Faculdade de conhecer, compreender e aprender. 
 II. Fato ou condição de estar ciente de algo; informação, notícia. 
 III. Ato ou efeito de conhecer. 
 IV. Domínio, teórico ou prático, de uma arte, uma ciência, uma técnica, etc. 
 V. Capacidade de compreender e resolver problemas e confl itos. 
 VI. Ato de perceber ou compreender por meio da razão e/ou da experiência. 
 VII. Conjunto de funções psíquicas e psicofi siológicas que favorecem o conhecimento, a 
compreensão da natureza das coisas e do signifi cado dos fatos. 
 VIII. Faculdade de conhecer. 
 IX. Conjunto das informações e princípios que se tem. 
 X. Capacidade de se adaptar a novas situações. 
b) Ainda em grupo, explique o que diferencia inteligência de conhecimento.
c) Certos testes psicológicos que dimensionam a inteligência levam em consideração sobretudo 
o raciocínio lógico-matemático do ser humano. Há outros tipos de inteligência além desse? 
Converse com os colegas do grupo a esse respeito e, em sites confi áveis, pesquisem o as-
sunto. Anotem os resultados pertinentes da pesquisa e suas fontes. Depois, compartilhem a 
conclusão com a turma toda. Valerá utilizar as anotações para defender seu ponto de vista de 
modo bem fundamentado. 
 7. O fi lme Forrest Gump (de Robert Zemeckis, 1994) conta a história de um rapaz de desenvolvi-
mento intelectual menor do que o esperado para sua idade e apurada sensibilidade para se rela-
cionar com o outro, para perceber o outro. A certa altura da narrativa, em conversa com Jenny, 
sua amiga de infância e sua paixão, ocorre o diálogo transcrito a seguir, iniciado pela moça.
— Você já sonhou com o que vai ser na vida?
— O que eu vou ser? Não vou ser eu? [...]
17 DIÁLOGOS de fi lmes que fi caram marcados na história do cinema. In: Incr’vel. Disponível em: https://incrivel.club/
admiracao-famosos/17-dialogos-de-fi lmes-que-fi caram-marcados-na-historia-do-cinema-663060/. Acesso em: 30 jan. 2020.
a) O que você responderia a Forrest? 
b) O que faz você se sentir você mesmo? 
c) Que relação é possível estabelecer entre as perguntas de Forrest e a ideia de memória?
Não escreva
neste livro.
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