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Elisa Mello

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Prévia do material em texto

1 4 9CAPÍTULO 4
DESEMBARQUE
 PORTÃO 1
TORNEIO INTERCLASSES DE FUTEBOL
Reúnam-se em grupo e informem-se sobre o que vocês vão fazer.
Evento Torneio interclasses na escola.
Situação
Um torneio de futebol vai ser realizado na escola. A turma, junto com o professor, vai decidir a 
modalidade a ser praticada: futebol de campo, futsal, futebol de areia ou futebol society.
Tema
Futebol e elementos que costumam envolver sua prática, como atletas, torcedores, emblemas dos 
times, arbitragem, transmissão das partidas, etc.
Objetivos
1) Realizar um torneio interclasses de futebol na escola com equipes femininas e masculinas, 
considerando os vários aspectos envolvidos na promoção de um evento.
2) Participar como atleta do torneio interclasses de futebol.
Quem é você
1) Organizador de torneio esportivo e jogador de futebol.
2) Narrador, comentarista, repórter ou cronista.
Para quem
Para as turmas de Ensino Médio da escola (atletas e organizadores) e para a comunidade escolar 
(torcedores).
Tipo de produção
1) Entre os colegas de turma.
2) Entre as turmas do Ensino Médio da escola.
 PORTÃO 2
ORGANIZANDO OS JOGOS
1 Definam, coletivamente e com a mediação do professor, a modalidade de futebol 
do torneio. O número de jogadores de cada time e o espaço disponível na escola 
para a prática de esportes são fatores que precisam ser considerados.
2 Contabilizem quantos times vão disputar o torneio. Cada turma deve ter, pelo me-
nos, uma equipe masculina e uma equipe feminina. 
3 Agora, definam o formato do torneio: será em formato de copa, de campeonato ou 
misto? Definam em que data(s) o torneio acontecerá.
Explique para a turma que, ainda 
que o capítulo tenha tratado de 
futebol de campo, que conta com 
onze jogadores por equipe (sem 
contar os reservas) e necessita 
de um campo com grandes di-
mensões, em torneios escolares, 
é mais comum a prática do futsal, 
que conta com cinco jogadores 
por time (sem contar os reservas) 
e é disputado em uma quadra 
com dimensões menores. Ajude os estudantes na organização dos times.
NA BNCC
Competências gerais: 1, 2, 3, 4, 6, 
7, 8, 9, 10
Competências específicas de 
Linguagens: 1, 2, 3, 5
Habilidades de Linguagens:
EM13LGG104, EM13LGG201, 
EM13LGG204, EM13LGG301, 
EM13LGG303, EM13LGG304, 
EM13LGG501, EM13LGG503
Habilidades de Língua 
Portuguesa: 
 Todos os campos de atuação 
social: EM13LP15, EM13LP16
Após aprofundarem seus conhecimentos 
sobre o futebol, você e os colegas vão organizar 
e participar de um torneio interclasses desse 
esporte na escola. É hora de marcar um golaço! 
Consulte respostas esperadas e mais informações para o trabalho com 
as atividades desta seção nas Orientações especí� cas deste Manual.
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DESEMBARQUE
o e informem-se sobre o que vocês vão fazer.
Competências específicas de 
Habilidades de Linguagens:
EM13LGG104, EM13LGG201, 
EM13LGG204, EM13LGG301, 
EM13LGG303, EM13LGG304, 
EM13LGG501, EM13LGG503
 Todos os campos de atuação 
social: EM13LP15, EM13LP16
sobre o futebol, você e os colegas vão organizar 
esporte na escola. É hora de marcar um golaço! 
cial para envolver todos os estudantes, já que habilidades de diferentes linguagens serão exploradas – eles podem participar como atletas, 
narradores, comentaristas ou repórteres na transmissão da partida, divulgadores dos pôsteres produzidos pela turma, etc. 
É importante que você faça a leitura da pro-
posta com os estudantes, certifi cando-se 
de que eles entenderam o objetivo da ativi-
dade. A organização do torneio tem poten-
NÃO ESCREVA NESTE LIVRO. 
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1 5 0 CAPÍTULO 4
4
 
Decidam, com a orientação do professor, a duração de cada partida e o intervalo entre um tempo e outro da 
disputa, o prêmio que será dado à equipe campeã, quem formará a equipe de arbitragem e as regras gerais do 
torneio.
5
 
Além do respeito às regras do jogo, é preciso respeitar o adversário e os 
árbitros quando se assiste a uma partida de futebol. Conversem com os 
colegas e o professor sobre esse tema, com base nas questões propostas.
a) Como você costuma agir quando, em uma partida, tem a sensação de 
que o árbitro errou contra o seu time? E quando o erro favorece o seu 
time, como você age?
b) Que atitude você costuma ter quando um jogador do time adversário 
cai e parece ter se machucado?
c) Como você costuma agir ao final de um jogo em que seu time foi 
derrotado?
d) Que atitude você costuma ter quando é provocado por um jogador 
adversário? 
6
 
Verifiquem se na escola há o material necessário ou se é preciso confeccionar algum item para a realização do 
sorteio. Algumas possibilidades são: quadra ou campo, bolas, redes para as traves, uniformes das equipes, apitos, 
faixas para os torcedores, microfone, caixas de som, etc.
 Na preparação dos uniformes, colem, na camisa do time, o emblema criado pela turma na 5ª parada da seção 
Viagem.
 PORTÃO 3
ORGANIZANDO O DIA DO EVENTO
1
 
Para divulgar o evento na comunidade, confeccionem cartazes com o nome do evento, data, local e horário. In-
siram imagens que chamem a atenção dos possíveis espectadores-torcedores. Elaborem também tabelas com o 
detalhamento dos horários dos jogos para serem distribuídas às pessoas que forem prestigiar o evento. 
A sugestão é que as partidas durem trinta minutos (quinze minutos para cada tempo) e tenham de três a cinco minutos de intervalo. 
Esses tempos podem ser alterados de acordo com as discussões realizadas pelos estudantes e com as necessidades da escola. 
Explique quem serão os árbitros das partidas. É importante que, com a sua mediação, os estudantes decidam as regras que con-
siderarem necessárias antes do torneio, mas, se ocorrerem situações inusitadas durante as partidas, eles devem estar preparados 
para resolvê-las. A sugestão é que haja uma equipe para resolver esse tipo de situação, que deverá ser escolhida previamente.
5. Respostas pessoais. É importante que haja essa conversa e que ela seja pautada pelo respeito. Os estudantes de-
vem refletir sobre suas ações quando assistem a partidas de futebol e ser incentivados a agir com responsabilidade 
e resiliência, tomando decisões com base em princípios éticos e solidários. As perguntas podem ajudá-los a refletir 
sobre a melhor maneira de comportar-se em situações em que há algo em disputa, como o torneio interclasses.
Ajude os estudantes a pensar e a confeccionar o mate-
rial necessário para o torneio.
Os dois principais torneios de futebol no Brasil são a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro. Na Copa do Brasil, 
vários times se enfrentam no sistema eliminatório ou “mata-mata”, isto é, cada dupla de competidores disputa 
uma ou duas partidas entre si, e o vencedor avança à próxima eta-
pa da competição. No Campeonato Brasileiro, vinte times jogam 
contra si em turno e returno, sendo o campeão aquele que somar 
mais pontos ao final de todas as rodadas; esse tipo de competição 
é chamado de “pontos corridos”. Já a Taça Libertadores da América, 
disputada por times da América do Sul, é um torneio com formato 
misto: os times se enfrentam em “chaves”, em que todos os times 
de uma chave se enfrentam, e os classificados, então, participam 
das fases de “mata-mata” até a grande final.
BALCÃO DE INFORMAÇÕES 
Cristiano Ronaldo (Portugal) ajuda Edinson 
Cavani (Uruguai), que se machucou em 
jogo, a sair de campo. Nesse jogo entre 
as duas seleções na Copa do Mundo de 
2018 na Rússia, Cavani fez os dois gols que 
eliminaram Portugal do torneio. 
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Torneios em escolas costumam ter o formato “mata-mata”, que permite chegar ao campeão com menos jogos. Assim, é preciso considerar que o 
formato afeta diretamente o número de dias em que o torneio acontecerá. Se você e a turma optarem por um torneio curto, que decide o campeãoem 
um único dia, o melhor formato é o “mata-mata”. Entretanto, se as disputas vão acontecer em um intervalo de tempo mais longo (uma semana, por 
exemplo), vocês podem optar pelo formato misto ou de pontos corridos. É preciso considerar que os espaços disponíveis deverão acolher os jogos de 
times masculinos e femininos, além de acomodar os torcedores. 
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1 5 1CAPÍTULO 4
2
 
Para a divulgação das informações sobre o futebol feminino para o público, pendurem, em um lugar visível e de 
fácil acesso, os pôsteres produzidos na 6ª parada da seção Viagem. Organizem uma escala de modo que tenha 
sempre um colega para oferecer explicações sobre o processo da pesquisa aos interessados.
3
 
Quem vocês vão convidar para torcer pelas equipes da turma: familiares, amigos e/ou pessoas da comunidade? 
Como pretendem motivar os torcedores? Que campanhas podem ser desenvolvidas a fim de promover o respeito 
ao outro e aos direitos humanos, como fizeram as torcidas mencionadas na 1ª parada da seção Viagem? 
4
 
Agora é a hora da turma definir os responsáveis pela cobertura do evento: um narrador, um comentarista, um 
repórter e os cronistas. 
a) O escolhido para narrar um jogo deve: 
I. Considerar que está narrando para um público de televisão, já que os torcedores do torneio interclasses 
vão ouvi-lo enquanto acompanham o jogo.
II. Familiarizar-se com o nome dos jogadores dos dois times envolvidos no jogo que vai narrar, fazendo, se 
necessário, uma lista de apoio. 
III. Pedir a participação do comentarista sempre que houver uma jogada que, em sua avaliação, mereça ser 
comentada.
IV. Pedir a participação do repórter para informar substituições ou outros acontecimentos que envolvam o 
comportamento de jogadores, técnicos ou torcedores.
V. Seguir as orientações de “narração de TV”:
 COMO FAZER
 Defina um grito de gol, pois será sua principal marca como narrador. 
 Alongue a sílaba tônica de uma palavra quando quiser destacá-la na narração.
 Para uma “narração de TV”, cadencie o ritmo e não se preocupe em descrever detalhadamente todos os lances, 
pois a imagem já traduz os movimentos do jogo para o espectador (diferentemente da narração para rádio, por 
exemplo, em que o ritmo é acelerado e os detalhes de posicionamento dos jogadores e do andamento da jogada 
são importantes, já que o ouvinte não vê os lances). Caso haja pessoas com deficiência, adapte o discurso para que 
todos possam acompanhar o jogo.
b) O escolhido para comentar um jogo deve: 
I. Familiarizar-se, assim como o narrador, com o nome dos jogadores dos dois times envolvidos, fazendo, se 
necessário, uma lista de apoio. 
II. Comentar o jogo apenas quando for acionado pelo narrador.
III. Estabelecer um diálogo com o narrador, buscando responder àquilo que lhe foi perguntado.
IV. Fazer anotações sobre jogadas que tenham chamado especialmente sua atenção a fim de fazer comentá-
rios com maior segurança.
c) O escolhido para ser repórter de um jogo deve: 
I. Familiarizar-se, assim como o narrador e o comentarista, com o nome dos jogadores dos dois times envol-
vidos no jogo.
II. Informar os espectadores apenas quando for acionado pelo narrador.
III. Ficar atento aos acontecimentos da partida, bem como àqueles no entorno, sobretudo às eventuais subs-
tituições.
IV. Entrevistar, ao final do jogo, pelo menos um jogador de cada time para saber a avaliação deles da partida.
V. Divulgar por escrito as suas impressões dos jogos e trechos das entrevistas nas redes sociais da escola e/ou 
da turma.
É importante a organização para que a escala funcione. Dessa forma, os estudantes vão começar a se apropriar de uma prática recorrente em 
eventos com apresentação de pôsteres: sempre há um responsável por apresentar as informações dos pôsteres aos visitantes.
3. Combine com a turma que todos serão torcedores. Quando cada estudante não estiver jogando futebol, narrando a partida ou fazendo outra ativida-
de ligada ao evento, pode ajudar os times da turma na torcida. É preciso que os estudantes decidam se haverá faixas e bandeiras; em caso afirmativo, 
podem decorá-las com o emblema da turma. Eles também podem compor cânticos para animar a torcida; nesse caso, é importante lembrá-los de que 
o respeito ao time oponente dá mais beleza ao espetáculo. Para envolver a torcida em manifestações que promovam o respeito ao outro e aos direitos 
humanos, podem desenvolver campanhas contra o bullying, por exemplo, um problema recorrente em escolas.
Não se espera, com esta atividade, que os estudantes manifestem um desempenho próprio de profissionais, 
mas que, a partir da vivência, se sintam estimulados a pensar nessas funções como possibilidades profissionais 
futuras. Se a turma preferir, é possível que troquem de função a cada jogo ou a cada dia de evento para que 
possam vivenciar tarefas distintas.
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1 5 2 CAPÍTULO 4
d) Os escolhidos para serem cronistas e escreverem sobre os jogos do time da turma devem: 
 I. Selecionar um elemento, como um jogador ou um lance do jogo, e analisá-lo de forma espontânea, apre-
sentando sua interpretação desse elemento.
 II. Usar uma linguagem marcada pelo tom pessoal e menos 
formal do que, por exemplo, a linguagem utilizada em notí-
cias ou reportagens.
 III. Buscar emocionar os leitores com a descrição de lances co-
moventes ou por algo que provoque riso.
 IV. Retomar, se necessário, o estudo da crônica de Nelson Ro-
drigues, apresentada na 4a parada da seção Viagem.
 V. Divulgar a crônica nas redes sociais da escola e/ou da turma.
 PORTÃO 4
AVALIANDO O APRENDIZADO
Chegou a hora de refletir sobre o que você e os colegas vivenciaram neste capítulo.
QUESTÕES PARA AVALIAÇÃO
1
Ao longo do capítulo, desfilaram jogadores, árbitros, narradores, repórteres, comentaristas, cronistas, torcedores... Qual 
papel o encantou mais no mundo do futebol?
2 Você concorda com as pessoas que chamam o futebol de espetáculo? Por quê?
3
As discussões feitas ao longo do capítulo mudaram a forma como você vê o futebol e as pessoas envolvidas 
profissionalmente nesse esporte?
4
Como você avalia a sua participação no evento do torneio interclasses? Agiu de acordo com os princípios da ética e da 
solidariedade?
Respostas pessoais.
Este momento é essencial para a aprendizagem e o compartilhamento de ideias da turma. Contribua 
para que as discussões sejam respeitosas e frutíferas, de maneira que ajudem na realização de outros 
trabalhos coletivos e nas decisões da futura profissão dos estudantes.
ENTRETENIMENTO A BORDO 
 Aprecie as crônicas de Eduardo Galeano 
sobre futebol lendo histórias de 
goleiros, atacantes, ídolos, torcedores, 
árbitros, técnicos e mundiais no livro 
Futebol ao sol e à sombra (São Paulo: 
L&PM Editores, 2004).
 Para conhecer mais a história do 
futebol, faça uma visita 
virtual ao Museu do Futebol, 
disponível em: https://www.
museudofutebol.org.br/pagina/
exposicoes-virtuais. Acesso em: 
27 ago. 2020.
 Você gostaria de ler as emoções do 
futebol de rua por meio de imagens? O 
fotógrafo Caio Vilela eternizou momentos 
inesquecíveis das chamadas “peladas”, 
percebidos durante suas andanças pelo 
Brasil, no livro Futebol-arte do Oiapoque ao 
Chuí (Criciúma: Grão Editora, 2013).
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Indígenas Bororo jogando futebol na aldeia 
Meruri. General Carneiro (MT), 2018.
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CONEXÕES
QUESTÃO 1 (ENEM)
QUESTÃO 1 (ENEM)A dança é um importante componente cultural da humanidade. O folclore brasileiro é rico em danças que represen-
tam as tradições e a cultura de várias regiões do país. Estão ligadas aos aspectos religiosos, festas, lendas, fatos his-
tóricos, acontecimentos do cotidiano e brincadeiras e caracterizam-se pelas músicas animadas (com letras simples 
e populares), figurinos e cenários representativos.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO. Proposta Curricular do Estado de São Paulo: Educação Física. São Paulo: 2009 (adaptado).
A dança, como manifestação e representação da cultura rítmica, envolve a expressão corporal própria de um povo. 
Considerando-a como elemento folclórico, a dança revela: 
a) manifestações afetivas, históricas, ideológicas, intelectuais e espirituais de um povo, refletindo seu modo de ex-
pressar-se no mundo.
b) aspectos eminentemente afetivos, espirituais e de entretenimento de um povo, desconsiderando fatos históricos.
c) acontecimentos do cotidiano, sob influência mitológica e religiosa de cada região, sobrepondo aspectos políticos.
d) tradições culturais de cada região, cujas manifestações rítmicas são classificadas em um ranking das mais originais.
e) lendas, que se sustentam em inverdades históricas, uma vez que são inventadas, e servem apenas para a vivência 
lúdica de um povo.
CAPÍTULO 11 EDUCAÇÃO É COISA
DE CINEMA?
CAPÍTULO 22 O CORPO EM 
MOVIMENTO
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CURY, C. Disponível em: 
http://tirasnacionais.
blogspot.com. Acesso 
em: 13 nov. 2011. (Foto: 
Reprodução)
A tirinha denota a postura assumida por seu produtor frente ao uso social da tecnologia para fins de interação e de 
informação. Tal posicionamento é expresso, de forma argumentativa, por meio de uma atitude
a) crítica, expressa pelas ironias. 
b) resignada, expressa pelas enumerações.
c) indignada, expressa pelos discursos diretos.
d) agressiva, expressa pela contra-argumentação.
e) alienada, expressa pela negação da realidade.
Esta questão foi selecionada por tratar de argumentação. A alternativa a está correta porque o autor faz uso da ironia ao 
mostrar a oposição entre os textos verbais expostos nos retângulos e as falas das personagens logo abaixo. 
Esta questão foi selecionada porque engloba, de forma geral, as danças ou manifestações culturais abordadas ao longo 
do capítulo. A alternativa correta é a letra a, pois reforça a ideia de que a dança folclórica retrata a cultura e as tradições de 
um lugar, refletindo o modo de determinado povo expressar-se no mundo ao mencionar que “estão ligadas aos aspectos 
religiosos, festas, lendas, fatos históricos, acontecimentos do cotidiano e brincadeiras”. 
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1 5 4
QUESTÃO 2 (ENEM)
Texto 
A Unesco define como Patrimônio Cultural Ima-
terial “as práticas, representações, expressões, 
conhecimentos e técnicas — junto com os ins-
trumentos, objetos, artefatos e lugares culturais 
que lhes são associados — que as comunidades, 
os grupos e, em alguns casos, os indivíduos reco-
nhecem como parte integrante de seu patrimônio 
cultural.” São exemplos de bens registrados como 
Patrimônio Imaterial no Brasil: o Círio de Nazaré 
no Pará, o Samba de Roda do Recôncavo Baiano, o 
Ofício das Baianas de Acarajé, o Jongo no Sudeste, 
entre outros. 
Disponível em: http://www.portal.iphan.gov.br. 
Acesso em: 29 jul. 2010 (adaptado).
É bastante recente no Brasil o registro de determinadas 
manifestações culturais como integrantes de seu Patri-
mônio Cultural Imaterial. O objetivo de se realizar e di-
vulgar este tipo de registro é
a) reconhecer o valor da cultura popular para torná-la 
equivalente à cultura erudita.
b) recuperar as características originais das manifesta-
ções culturais dos povos nativos do Brasil.
c) promover o respeito à diversidade cultural por meio 
da valorização das manifestações populares.
d) possibilitar a absorção das manifestações culturais 
populares pela cultura nacional brasileira.
e) inserir as manifestações populares no mercado, pro-
porcionando retorno financeiro a seus produtores.
QUESTÃO 3 (ENEM)
Não é raro ouvirmos falar que o Brasil é o país das 
danças ou um país dançante. Essa nossa “fama” 
é bem pertinente, se levarmos em consideração 
a diversidade de manifestações rítmicas e ex-
pressivas existentes de Norte a Sul. Sem contar 
a imensa repercussão de nível internacional de 
algumas delas.
Danças trazidas pelos africanos escravizados, dan-
ças relativas aos mais diversos rituais, danças tra-
zidas pelos imigrantes etc. Algumas preservam 
suas características e pouco se transformaram 
com o passar do tempo, como o forró, o maxixe, o 
xote, o frevo. Outras foram criadas e são recriadas 
a cada instante: inúmeras influências são incorpo-
radas, e as danças transformam-se, multiplicam-
-se. Nos centros urbanos, existem danças como o 
funk, o hip hop, as danças de rua e de salão.
É preciso deixar claro que não há jeito certo ou 
errado de dançar. Todos podem dançar, indepen-
dentemente de biótipo, etnia ou habilidade, res-
peitando-se as diferenciações de ritmos e estilos 
individuais.
GASPARI, T. C. Dança e educação física na escola: 
implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2008.
Com base no texto, verifica-se que a dança, presente em 
todas as épocas, espaços geográficos e culturais, é uma:
a) representação das manifestações, expressões, comu-
nicações e características culturais de um povo. 
b) forma de expressão corporal baseada em gestos pa-
dronizados e realizada por quem tem habilidade para 
dançar.
c) manifestação rítmica e expressiva voltada para as 
apresentações artísticas, sem que haja preocupação 
com a linguagem corporal.
d) prática que traduz os costumes de determinado povo 
ou região e está restrita a este.
e) prática corporal que conserva inalteradas suas for-
mas, independentemente das influências culturais da 
sociedade.
QUESTÃO 4 (ENEM)
A dança moderna propõe em primeiro lugar o co-
nhecimento de si e o autodomínio. Minha pro-
posta é esta: através do conhecimento e do auto-
domínio chego à forma, à minha forma — e não o 
contrário. É uma inversão que muda toda a estéti-
ca, toda a razão do movimento. A técnica da dança 
tem apenas uma finalidade: preparar o corpo para 
responder à exigência do espírito artístico.
VIANNA, K.; CARVALHO, M. A. A dança. 
São Paulo: Siciliano, 1990.
Na abordagem dos autores, a técnica, o autodomínio e o 
conhecimento do bailarino estão a serviço da:
a) padronização do movimento da dança.
b) subordinação do corpo a um padrão.
c) concretização da criação pessoal.
d) ideia preconcebida de forma.
e) busca pela igualdade entre os bailarinos.
QUESTÃO 5 (ENEM)
Baião é um ritmo popular da Região Nordeste do 
Brasil, derivado de um tipo de lundu, denomina-
Esta questão foi escolhida pois cita o Patrimônio Cultural Imaterial, 
tema abordado no capítulo quando se tratou do samba de roda do Re-
3. Esta questão foi escolhida porque traz elementos da dança na diversi-
dade brasileira, que foi estudada no capítulo. A letra a está correta porque, 
segundo o texto, a dança incorpora a diversidade de manifestações rítmi-
4. Esta questão foi selecionada por abor-
dar os conhecimentos do bailarino, tema 
desenvolvido no capítulo. A letra c está 
correta porque, conforme o texto, a dança 
moderna envolve o autoconhecimento e o 
envolvimento pessoal do bailarino. X
X
X
reta porque mostra o objetivo de valorizar as manifestações 
das culturas populares, dando-lhe condições para que a sua 
continuidade e o seu dinamismo sejam respeitados.
côncavo Baiano, considerado Patrimônio 
Cultural Imaterial do país. A letra c está cor-
cas e expressivas existentes em um país, ao 
mencionar, por exemplo, forró, maxixe, xote, frevo, funk, hip-hop, danças 
de rua e de salão.
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do “baiano”, cujo nome é corruptela. Nasceu sob a 
influência do cantochão, canto litúrgico da Igreja 
Católica praticado pelos missionários, e tornou-se 
expressiva forma modificada pela inconsciente 
influência de manifestações locais. Um dos gran-
des sucessos veio com a música homônima, Baião 
(1946), de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira.
CASCUDO, C. Dicionário do folclore brasileiro. 
Rio de Janeiro: Ediouro, 1998. Adaptado.
Os elementos regionais que influenciam culturalmente o 
baião aparecem em outras formas artísticas e podem ser 
verificados na obra:
a) Samba em terreiro, Heitor dos Prazeres
b) Amolador de Facas, Adalton Lopes
c) Folia de Reis, Rosa Gauditano
d) Lampião a cavalo, Mestre Vitalino
e) Violeiro, José Ferraz [de] Almeida Jr.
QUESTÃO 1 (ENEM)
Na antiga Grécia, o teatro tratou de questões como destino, castigo e justiça. Muitos gregos sabiam de cor inúmeros 
versos das peças dos seus grandes autores. Na Inglaterra dos séculos XVI e XVII, Shakespeare produziu peças nas 
quais temas como o amor, o poder, o bem e o mal foram tratados. Nessas peças, os grandes personagens falavam 
em verso e os demais em prosa. No Brasil colonial, os índios aprenderam com os jesuítas a representar peças de 
caráter religioso. 
Esses fatos são exemplos de que, em diferentes tempos e situações, o teatro é uma forma:
a) de manipulação do povo pelo poder, que controla o teatro.
b) de diversão e de expressão dos valores e problemas da sociedade.
c) de entretenimento popular, que se esgota na sua função de distrair.
d) de manipulação do povo pelos intelectuais que compõem as peças.
e) de entretenimento, que foi superada e hoje é substituída pela televisão.
CAPÍTULO 33 O TEATRO NOSSO
DE CADA DIA
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5. Esta questão foi selecionada porque traz elementos relacionados ao baião, gênero musical trabalhado no capítulo. A letra d está correta porque 
representa os trajes típicos do cangaço usados no baião, bem como a referência ao galope a cavalo que ganha gestualidade nessa dança.
X
X
A questão foi escolhida por trabalhar com elementos culturais do teatro, que dialoga com a temática do capítulo. A alterna-
tiva b está correta porque estabelece relações entre os aspectos culturais e sociais da arte dramática.
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QUESTÃO 2 (CONCURSO DA PREFEITURA DE ARACRUZ – ES)
O Ministério da Cultura (MinC) promoveu nesta sexta-feira (27/7/2018), em Vitória (ES), mais uma edição do seu 
Seminário de Capacitação, destinado a preparar produtores e gestores culturais para a utilização dos mecanismos 
de fomento disponibilizados pelo Governo Federal.
Fonte: http://www.cultura.gov.br/noticias-destaques/
Concebida em 1991 para incentivar investimentos culturais, a Lei Federal de Incentivo à Cultura 
(Lei n. 8.313/1991), pode ser usada por empresas e pessoas físicas que desejam financiar projetos culturais.
Fonte: http://www.cultura.gov.br/leis/
Os mecanismos de fomento à cultura ganharam maior preponderância com a publicação da Lei n. 8.313/1991 conhecida 
por Lei:
a) Rouanet.
b) Montenegro.
c) Debret.
d) Morineau.
e) Autran.
QUESTÃO 3 (CONCURSO DA PREFEITURA DE ANANINDEUA – PA)
“MUDANÇAS NA ROUANET NÃO VÃO DESCENTRALIZAR A CULTURA (...)”. (Fonte: Revista Época. Acesso em: 27 Abril, 
2019). Sobre o assunto mencionado na manchete da reportagem, apenas não se pode afirmar:
a) Uma das justificativas para as alterações na Lei Federal de Incentivo à Cultura (ex-Rouanet) foi encorajar projetos 
culturais no interior do Brasil.
b) A nova lei limitou em R$ 1 milhão o teto de captação para cada projeto (há exceções, como preservação de patri-
mônio histórico, festivais e feiras literárias).
c) Projetos realizados nas regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste poderão captar o dobro de recursos. 
d) O teto para os estados do Sul, Espírito Santo e Minas Gerais ficou em R$ 1,5 milhão.
QUESTÃO 4 (ENEM)
Fotografia: LUCAS HALLEL. Disponível em: 
www.flicker.com. Acesso em: 16 abr. 2018 (adaptado).
Esta questão foi selecionada por abordar a Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei n. 8.313/1991), abor-
dada no capítulo. A alternativa a está correta porque a lei ficou conhecida como Lei Rouanet, em home-
nagem ao seu criador, Sérgio Paulo Rouanet, secretário de Cultura do período.
3. Esta questão foi selecionada por abordar a Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei n. 8.313/1991), abordada no capítulo. A alternativa c está correta, 
porque a lei foi alterada para descentralizar do Sudeste os investimentos em cultura do país. Assim, como consta a região Sudeste na alternativa c, ela 
passa a ser incoerente, já que o objetivo da questão é assinalar a alternativa que não se justifica.
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4. Esta questão foi selecionada por 
abordar o grupo O Teatro Mágico, 
relacionado à temática do capítulo. 
A letra b está correta porque, como 
é possível observar na imagem, 
diversas linguagens artísticas são 
integradas às performances dos 
shows do grupo: pendurada acima 
do cantor por meio de instrumen-
tos circences, uma bailarina faz 
uma performance corporal circen-
se e dramática, ao mesmo tempo 
em que o cantor apresenta uma 
performance musical e poética.
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O grupo O Teatro Mágico apresenta composições autorais que têm referências estéticas do rock, do pop e da música 
folclórica brasileira. A originalidade dos seus shows tem relação com a ópera europeia do século XIX a partir da
a) disposição cênica dos artistas no espaço teatral.
b) integração de diversas linguagens artísticas.
c) sobreposição entre música e texto literário.
d) manutenção de um diálogo com o público.
e) adoção de um enredo como fio condutor.
QUESTÃO 1 (ENEM)
Aqui Ž o pa’s do futebol
Brasil está vazio na tarde de domingo, né?
Olha o sambão, aqui é o país do futebol
[...]
No fundo desse país
Ao longo das avenidas
Nos campos de terra e grama
Brasil só é futebol
Nesses noventa minutos
De emoção e alegria
Esqueço a casa e o trabalho
A vida fica lá fora
Dinheiro fica lá fora
A cama fica lá fora
A mesa fica lá fora
Salário fica lá fora
A fome fica lá fora
A comida fica lá fora
A vida fica lá fora
E tudo fica lá fora
SIMONAL, W. Aqui é o país do futebol. Disponível 
em: www.vagalume.com.br. Acesso em: 27 out. 2011 
(fragmento).
Na letra da canção Aqui Ž o pa’s do futebol, de Wilson 
Simonal, o futebol, como elemento da cultura corporal 
de movimento e expressão da tradição nacional, é apre-
sentado de forma crítica e emancipada devido ao fato de
a) reforçar a relação entre o esporte futebol e o samba.
b) ser apresentado como uma atividade de lazer.
c) ser identificado com a alegria da população brasileira.
d) promover a reflexão sobre a alienação provocada 
pelo futebol.
e) ser associado ao desenvolvimento do país.
CAPÍTULO 44 FUTEBOL: O ESPETÁCULO 
DAS MULTIDÕES
QUESTÃO 2 (ENEM)
A história do futebol é uma triste viagem do prazer 
ao dever. [...] O jogo se transformou em espetáculo, 
com poucos protagonistas e muitos espectadores, 
futebol para olhar, e o espetáculo se transformou 
num dos negócios mais lucrativos do mundo, que 
não é organizado para ser jogado, mas para impe-
dir que se jogue. A tecnocracia do esporte profis-
sional foi impondo um futebol de pura velocida-
de e muita força, que renuncia a alegria, atrofia a 
fantasia e proíbe a ousadia. Por sorteainda aparece 
nos campos, [...] algum atrevido que sai do roteiro 
e comete o disparate de driblar o time adversário 
inteirinho, além do juiz e do público das arquiban-
cadas, pelo puro prazer do corpo que se lança na 
proibida aventura da liberdade.
GALEANO, E. Futebol ao sol e à sombra. Porto Alegre: 
L&PM Pockets, 1995 (adaptado).
O texto indica que as mudanças nas práticas corporais, 
especificamente no futebol,
a) fomentaram uma tecnocracia, promovendo uma vi-
vência mais lúdica e irreverente.
b) promoveram o surgimento de atletas mais habilido-
sos, para que fossem inovadores.
c) incentivaram a associação dessa manifestação à frui-
ção, favorecendo o improviso.
d) tornaram a modalidade em um produto a ser consu-
mido, negando sua dimensão criativa.
e) contribuíram para esse esporte ter mais jogadores, 
bem como acompanhado de torcedores.
QUESTÃO 3 (ENEM)
Encontrando base em argumentos supostamente 
científicos, o mito do sexo frágil contribuiu histo-
ricamente para controlar as práticas corporais de-
sempenhadas pelas mulheres. Na história do Bra-
sil, exatamente na transição entre os séculos XIX 
Esta questão foi selecionada por tratar de 
futebol, centro das discussões do capítulo. 
A letra d está correta porque, segundo o 
texto, atualmente a criatividade no futebol 
está sendo negada devido a questões eco-
nômicas. 
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Esta questão foi selecionada 
porque aborda o futebol, cen-
tro das discussões do capítulo. 
A alternativa d está correta 
porque, como apresenta a letra 
da canção, durante uma par-
tida de futebol, todos os pro-
blemas, situações e contextos 
estruturais, econômicos e so-
ciais são “esquecidos”. Assim, 
fazendo uso da ironia, o autor 
reflete a alienação provocada 
pelo futebol.
Esta questão foi selecionada por tratar de futebol, centro das discus-
sões do capítulo. A alternativa a está correta porque a prática do futebol 
por mulheres foi impedida, ao longo de certo tempo, a partir de supos-
tos argumentos científicos, que diziam que 
o esporte poderia masculinizar os corpos femininos, que as mulheres 
seriam frágeis e que o impedimento iria protegê-las. Desse modo, di-
versas ações, fundadas nessas bases, foram feitas, como leis e propa-
gandas a fim de impedir sua presença no “esporte-rei”.
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e XX, destacam-se os esforços para impedir a par-
ticipação da mulher no campo das práticas espor-
tivas. As desconfianças em relação à presença da 
mulher no esporte estiveram culturalmente asso-
ciadas ao medo de masculinizar o corpo feminino 
pelo esforço físico intenso. Em relação ao futebol 
feminino, o mito do sexo frágil atuou como obstá-
culo ao consolidar a crença de que o esforço físico 
seria inapropriado para proteger a feminilidade 
da mulher “normal”. Tal mito sustentou um forte 
movimento contrário à aceitação do futebol como 
prática esportiva feminina. Leis e propagandas 
buscaram desacreditar o futebol, considerando-o 
inadequado à delicadeza. Na verdade, as mulhe-
res eram consideradas incapazes de se adequar às 
múltiplas dificuldades do “esporte-rei”.
TEIXEIRA, F. L. S.; CAMINHA, I. O. Preconceito no 
futebol feminino: uma revisão sistemática. Movimento, 
Porto Alegre, n. 1, 2013 (adaptado).
No contexto apresentado, a relação entre a prática do 
futebol e as mulheres é caracterizada por um
a) argumento biológico para justificar desigualdades 
históricas e sociais. 
b) discurso midiático que atua historicamente na des-
construção do mito do sexo frágil.
c) apelo para a preservação do futebol como uma mo-
dalidade praticada apenas pelos homens.
d) olhar feminista que qualifica o futebol como uma ati-
vidade masculinizante para as mulheres.
e) receio de que sua inserção subverta o “esporte-rei” 
ao demonstrarem suas capacidades de jogo.
QUESTÃO 4 (ENEM)
A ascensão social por meio do esporte mexe com o 
imaginário das pessoas, pois em poucos anos um 
adolescente pode se tornar milionário caso tenha 
um bom desempenho esportivo. Muitos meninos 
de famílias pobres jogam com o objetivo de conse-
guir dinheiro para oferecer uma boa qualidade de 
vida à família. Isso aproximou mais ainda o futebol 
das camadas mais pobres da sociedade, tornando-o 
cada vez mais popular.
Acontece que esses jovens sonham com fama e di-
nheiro, enxergando no futebol o único caminho 
possível para o sucesso. No entanto, eles não sabem 
da grande dificuldade que existe no início dessa jor-
nada em que a minoria alcança a carreira profissio-
nal. Esses garotos abandonam a escola pela ilusão 
de vencer no futebol, à qual a maioria sucumbe.
O caminho até o profissionalismo acontece por 
meio de um longo processo seletivo que os jovens 
têm de percorrer. Caso não seja selecionado, esse 
atleta poderá ter que abandonar a carreira involun-
tariamente por falta de uma equipe que o acolha. 
Alguns podem acabar em subempregos, à margem 
da sociedade, ou até mesmo em vícios decorrentes 
desse fracasso e dessa desilusão. Isso acontece por-
que no auge da sua formação escolar e na condição 
juvenil de desenvolvimento, eles não se preparam 
e não são devidamente orientados para buscar al-
ternativas de experiências mais amplas de ocupa-
ção fora e além do futebol.
BALZANO, O. N.; MORAIS, J. S. A formação do jogador de 
futebol e sua relação com a escola. EFDeportes, n. 172, 
set. 2012 (adaptado).
Ao abordar o fato de, no Brasil, muitos jovens depositarem 
suas esperanças de futuro no futebol, o texto critica o(a)
a) despreparo dos jogadores de futebol para ajudarem 
suas famílias a superar a miséria.
b) garantia de ascensão social dos jovens pela carreira de 
jogador de futebol.
c) falta de investimento dos clubes para que os atletas 
possam atuar profissionalmente e viver de futebol.
d) investimento reduzido dos atletas profissionais em 
sua formação escolar, gerando frustração e desilusão 
profissional no esporte.
e) despreocupação dos sujeitos com uma formação pa-
ralela à esportiva, para habilitá-los a atuar em outros 
setores da vida. 
QUESTÃO 5 (Quadrix/DATAPREV)
Um dos maiores dramaturgos brasileiros, falecido em 
1980, completaria cem anos em 2012. Autor de obras-
-primas como a peça Vestido de noiva, encenada pela 
primeira vez em 1943, o escritor e jornalista também se 
notabilizou por crônicas e contos que abordavam temas 
cotidianos, tais como relacionamentos conjugais e fute-
bol. Seu nome é:
a) José Lins do Rêgo.
b) Nelson Rodrigues.
c) Plínio Marcos.
d) Guimarães Rosa.
e) Monteiro Lobato.
4. Esta questão foi selecionada porque dialoga com o futebol e a prática esportiva. A alternativa e está correta porque todo o texto é construído para 
uma crítica ao futebol como possibilidade única de futuro sem previsões paralelas: apresenta como o futebol tem se tornado uma fonte de esperança de 
condições financeiras e sociais melhores para famílias de baixa renda (primeiro parágrafo), mostra como acontece a relação entre as expectativas altas 
e a realidade de dificuldades no processo de seleção no futebol, com o abandono da formação escolar (segundo parágrafo), e explicita como o fracasso 
na carreira profissional de jogador de futebol pode ocorrer considerando que uma formação ou ocupação paralela não é mantida (terceiro parágrafo).
5. Esta questão foi selecionada 
porque aborda o cronista Nelson 
Rodrigues, dialogando com um 
dos temas tratados no capítulo. A 
alternativa b está correta porque o 
escritor, jornalista e um dos maio-
res dramaturgos brasileiros, faleci-
do em 1980, que se notabilizou por 
crônicas e contos que abordavam 
temas cotidianos como futebol é 
Nelson Rodrigues. 
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