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Álgebra Linear e Geometria Analítica PROF. CLARISSA DE ASSIS OLGIN clarissa.olgin@ulbra.br 1 Álgebra Linear e Geometria Analítica • Apresentação da estrutura da disciplina no AULA. • Gravar aula. • Esclarecimento de dúvidas gerais. • Lembrar de gravar a aula. • Grupo do whatsapp Clarissa de Assis Olgin 2 FUNÇÃO CONSTANTE A função definida pela equação f(x) = c é chamada função constante. Esta função é utilizada para descrever situações que nunca mudam. Seu gráfico é uma reta paralela ao eixo x e intercepta o eixo y em y = c. Clarissa de Assis Olgin 3 f(x) = - 2 f(x) = 1,5 Clarissa de Assis Olgin 4 FUNÇÃO POLINOMIAL DO PRIMEIRO GRAU • Função do primeiro grau ou função linear é a função definida por: 𝒇 𝒙 = 𝒎𝒙 + 𝒃 • onde m é chamado coeficiente angular ou taxa de variação, que é responsável pela inclinação da reta e b é chamado coeficiente linear que indica onde gráfico intercepta o eixo das ordenadas (eixo y). • O gráfico da função do primeiro grau é sempre uma reta. FUNÇÃO POLINOMIAL DO PRIMEIRO GRAU A função do primeiro grau ou função linear é crescente se 𝑚 > 0. 𝑓 𝑥 = 2𝑥 − 1 𝑚 = 2 A função do primeiro grau ou função linear é decrescente se 𝑚 < 0. 𝑓 𝑥 = −2𝑥 − 1 𝑚 = −2 𝒇 𝒙 = 𝒎𝒙 + 𝒃 FUNÇÃO POLINOMIAL DO PRIMEIRO GRAU A função do primeiro grau ou função linear é crescente 𝑓 𝑥 = 𝑥 − 1 A função do primeiro grau ou função linear é decrescente 𝑓 𝑥 = −𝑥 − 1 𝒇 𝒙 = 𝒎𝒙 + 𝒃 Função Linear 𝑓(𝑥) = −𝑥 𝑓(𝑥) = 𝑥 Clarissa de Assis Olgin 7 𝑓(𝑥) = −1,5𝑥 A função 𝑓: ℝ → ℝ, definida por 𝑓 𝑥 = 𝑚𝑥 para todo 𝑥 real, onde o coeficiente linear é igual a zero (𝑏 = 0) denomina-se função linear. O gráfico de uma função linear é uma reta que sempre passa pela origem (0,0). Exemplo: Seja a função 𝑓 𝑥 = 𝑥 − 3 Zero ou raiz da função (𝑦 = 𝑓(𝑥) = 0) 𝑓 𝑥 = 𝑥 − 3 0 = 𝑥 − 3 𝑥 = 3 • Quando 𝑦 = 0, tem-se 𝑥 = 3. Temos que: • O gráfico dessa função, intercepta o eixo x no ponto (3,0). • Como o Intersecção com o eixo y: (0,-3), pois b=-3. Clarissa de Assis Olgin 8 Exemplo: Seja a função 𝑓 𝑥 = 𝑥 − 3 Clarissa de Assis Olgin 9 • Sabemos dois pontos da função: • O gráfico dessa função, intercepta o eixo x no ponto (3,0). • Como o Intersecção com o eixo y: (0,-3). Exemplo: Seja a função 𝑓 𝑥 = 𝑥 − 3 Clarissa de Assis Olgin 10 Exemplo: Seja a função 𝑓 𝑥 = 𝑥 − 3 Estudo do sinal da função • Se 𝑚 = 1 > 0 ⟶ 𝑓 𝑥 é crescente. • Raiz ou zero é 𝑥 = 3. •𝑓 𝑥 = 0, se 𝑥 = 3 (troca de sinal) •𝑓 𝑥 > 0, se 𝑥 > 3 (sinal positivo) •𝑓 𝑥 < 0, se 𝑥 < 3 (sinal negativo) Clarissa de Assis Olgin 11 EXEMPLO 1 Dada a função 𝑦 = 2𝑥 – 4, determine: a) O ponto onde o gráfico intercepta o eixo y. b) A raiz da função (o ponto de intersecção com o eixo x). c) O gráfico da função. d) O sinal da função. e) Se a função é crescente ou decrescente. EXEMPLO 1 • Para descobrir o ponto onde o gráfico intercepta o eixo y. • Precisamos saber que é o coeficiente b. • b=-4 • Logo, o ponto é (0, -4). Dada a função 𝑦 = 2𝑥 – 4, determine: a) O ponto onde o gráfico intercepta o eixo y. Clarissa de Assis Olgin 13 EXEMPLO 1 • Para encontrar a raiz é preciso fazer y=0. Então: 𝑦 = 2𝑥 –4 0 = 2𝑥 –4 Resolvemos a equação para encontrar o valor de x. 4 = 2𝑥 2 = 𝑥 Logo, a raiz corresponde a x=2. Dada a função 𝑦 = 2𝑥 – 4, determine: b) A raiz da função (o ponto de intersecção com o eixo x). EXEMPLO 1 Sabe-se que o gráfico intercepta o eixo y, no ponto (0, -4). A raiz corresponde a x=2, logo y=0. Daí vem o ponto (2,0). Dada a função 𝑦 = 2𝑥 – 4, determine: c) O gráfico da função. Gráfico da função Clarissa de Assis Olgin 16 EXEMPLO 1 • A raiz da função é x=2. Dada a função 𝑦 = 2𝑥 – 4, determine: d) O sinal da função. e) Se a função é crescente ou decrescente. • se 𝑥 > 2, o sinal é positivo; • se 𝑥 < 2, o sinal é negativo. EXEMPLO 1 • Como o coeficiente angular m é m=2, então a função é crescente. Dada a função 𝑦 = 2𝑥 – 4, determine: e) Se a função é crescente ou decrescente. EXEMPLO 2 Obtenha a equação da reta que passa pelo ponto (1,3) e tem coeficiente angular igual a 2. Resolvendo: Temos: o ponto (1,3), logo x=1 e y=3 e o coef. Angular m=2. Sabe-se que uma função polinomial do primeiro grau é do tipo f(x)=mx +b ou y=mx+b. y=mx +b 3=2.1 + b 3-2=b 1=b A equação é y=mx+b, substituindo as informações tem-se y=2x+1. EXEMPLO 3 Um bolo, inicialmente á temperatura de 36ºC, foi colocado num forno às 10 horas. Meia hora depois sua temperatura é de 156ºC. a) Calcule a taxa de variação da temperatura em função do tempo, em minutos. b) Supondo que a variação da temperatura se comporta como um modelo linear, escreva a equação que representa a temperatura em função do tempo. EXEMPLO 3 Temos: - temperatura inicial: 36°C - temperatura: 156°C, depois de 30 minutos f(x)=mx+b - f(30)=? 156=m.30+36 156-36=30m 120/30=m 4=m Portanto, a taxa de variação é de 4 minutos. Um bolo, inicialmente a temperatura de 36ºC, foi colocado num forno às 10 horas. Meia hora depois sua temperatura é de 156ºC. a) Calcule a taxa de variação da temperatura em função do tempo, em minutos. EXEMPLO 3 Sabe-se que: f(x)=mx+b 4=m e b=36 f(x)=4x+36 Um bolo, inicialmente á temperatura de 36ºC, foi colocado num forno às 10 horas. Meia hora depois sua temperatura é de 156ºC. b) Supondo que a variação da temperatura se comporta como um modelo linear, escreva a equação que representa a temperatura em função do tempo. FUNÇÃO POLINOMIAL DO SEGUNDO GRAU OU FUNÇÃO QUADRÁTICA Função do segundo grau ou função quadrática é toda função definida por, 𝒇 𝒙 = 𝒂𝒙𝟐 + 𝒃𝒙 + 𝒄, com 𝒂 ∈ ℝ, 𝒃 𝝐 ℝ, 𝒄 𝝐 ℝ 𝒆 𝒂 ≠ 𝟎 O gráfico de uma função do segundo grau é sempre uma parábola cuja concavidade depende do sinal de “a”, (coeficiente de x2 ). FUNÇÃO POLINOMIAL DO SEGUNDO GRAU OU FUNÇÃO QUADRÁTICA Se 𝑎 > 0, a parábola tem concavidade voltada para cima. Se 𝑎 < 0 a parábola tem concavidade voltada para baixo. Para calcular as raízes de uma função do segundo grau pode-se usar a fórmula de Báskara a seguir: 𝒙 = −𝒃± ∆ 𝟐𝒂 , onde ∆= 𝒃𝟐 − 𝟒𝒂𝒄 Para calcular o vértice da parábola pode-se usar as seguintes fórmulas: 𝒙𝑽 = −𝒃 𝟐𝒂 , 𝒚𝑽 = − 𝜟 𝟒𝒂 →𝑽(𝒙𝑽, 𝒚𝑽) ou 𝑽 −𝒃 𝟐𝒂 , −𝜟 𝟒𝒂 FUNÇÃO POLINOMIAL DO SEGUNDO GRAU OU FUNÇÃO QUADRÁTICA FUNÇÃO POLINOMIAL DO SEGUNDO GRAU OU FUNÇÃO QUADRÁTICA • Se Δ for maior que zero a parábola intercepta o eixo x em dois pontos; • Se Δ for igual a zero a parábola terá apenas um ponto em comum com o eixo x; • Se Δ for menor que zero a parábola não toca no eixo x. 𝚫 = 𝒃² − 𝟒𝒂𝒄 FUNÇÃO POLINOMIAL DO SEGUNDO GRAU OU FUNÇÃO QUADRÁTICA Duas raízes reais e distintas se Δ > 0 Uma raiz real se Δ = 0 Não possuir raiz real se Δ < 0 Então se pode concluir que a função do segundo grau pode ter: Exemplo Dada função f(x) = x2 - 2x – 3, determine: a) O ponto de intersecção do gráfico com o eixo das ordenadas. b) A concavidade. c) Quantas raízes reais ela possui. d) Se ela possui raízes reais, quais são. e) As coordenadas do vértice. f) O gráfico. g) O conjunto domínio e imagem. h) Os pontos P(1, -4) e Q(-2, -3) pertencem a função? Exemplo • O ponto de intersecção do gráfico com o eixo y Coeficiente c=-3 Intersecção com o eixo y: (0,-3). • A concavidade. • a>0, concavidade voltada para cima. Dada função f(x) = x2 + 2x – 3, determine: a) O ponto de intersecção do gráfico com o eixo das ordenadas. b)A concavidade. Exemplo c) Discriminante: ∆= 𝑏2 − 4𝑎𝑐 a=1, b=2, c=-3 ∆= 22 − 4.1. −3 = 16 ∆> 0 a função tem dois zeros ou duas raízes diferentes. Dada função f(x) = x2 + 2x – 3, determine: c) Quantas raízes reais ela possui. Exemplo d) Raízes ou zeros da função (f(x)=0): 0 = 𝑥2 + 2𝑥 − 3 Aplicando a fórmula de Báskara 𝑥 = −𝑏± 𝑏²−4𝑎𝑐 2𝑎 , a=1, b=2, c=-3 𝑥 = −2 ± 2² − 4 .1 . (−3) 2 .1 𝑥 = −2 ± 16 2 𝑥 = −2 ± 4 2 → 𝑥1 = −2 − 4 2 = −3 𝑥2 = −2 + 4 2 = 1 Asraízes da função são 𝑥 = 1 e 𝑥 = −3. Dada função f(x) = x2 + 2x – 3, determine: d) Se ela possui raízes reais, quais são. Exemplo 𝑥𝑉 = − 𝑏 2. 𝑎 = − 2 2.1 = −1 e 𝑦𝑉 = − ∆ 4𝑎 = − 16 4.1 = −4 Vértice da parábola: 𝑉(−1, −4) Dada função f(x) = x2 + 2x – 3, determine: e) As coordenadas do vértice. Exemplo • Sabe-se que: • Intersecção com o eixo y: (0,-3). • concavidade voltada para cima • As raízes da função são 𝑥 = 1 e 𝑥 = −3. • Vértice da parábola: 𝑉(−1, −4) . Vamos colocar essas informações no plano cartesiano.Dada função f(x) = x2 + 2x – 3, determine: f) O gráfico. Gráfico da função Clarissa de Assis Olgin 34 Exemplo • Imagem da função: 𝐼𝑚 𝑓 = 𝑦 ∈ ℝȁ𝑦 ≥ −4 ou 𝐼𝑚 𝑓 = [−4;∞) • Domínio da função: 𝐷𝑜𝑚 𝑓 = ℝ. Dada função f(x) = x2 + 2x – 3, determine: g) O conjunto domínio e imagem. Exemplo • Sabe-se que y= x2 + 2x – 3 • P(1, -4), x=1 e y=-4 • -4=1²+2.1-3 • -4=0 (Falso), P não pertence a função. • Q(-2, -3), x=-2 e y=-3 • -3=(-2)²+2.(-2)-3 (Verdade), Q pertence a função. Dada função f(x) = x2 + 2x – 3, determine: h) Os pontos P(1, -4) e Q(-2, -3) pertencem a função? FUNÇÃO POLINOMIAL DO SEGUNDO GRAU OU FUNÇÃO QUADRÁTICA 𝑓(𝑥) = 2𝑥² + 4𝑥 − 1 Clarissa de Assis Olgin 37 Para identificar os intervalos onde a função do segundo grau é crescente ou decrescente é importante observar o 𝑥𝑉 . Observe no gráfico da função que 𝑥𝑉 = −1. Para 𝑥 < −1 a função é decrescente. Para 𝑥 > −1 a função é crescente. Exemplo 2 O goleiro do Copo Sujo F. C., ao repor a bola para frente, dá um balão para o meio do campo. Com a filmagem do movimento da bola, Matemáticos e Físicos conseguiram modelar o seu movimento e verificaram que a trajetória tem o formato de uma parábola, cuja equação é ℎ = 26𝑡 − 𝑡2 , onde h é a altura em metros e t é o tempo em segundos. Calcule a altura máxima alcançada pela bola. Resolução: A altura máxima é o y do vértice da parábola, cuja função é ℎ = 26𝑡 − 𝑡2. 𝑦𝑣 = − ∆ 4𝑎 = − 𝑏2−4𝑎𝑐 4𝑎 = − 262−4. −1 .0 4. −1 = − 676 −4 = 169. A altura máxima é 169m. PARA O Próximo Encontro Realizar o estudo sobre: • Funções Polinomiais; • Função de Potência; • Função Racional. 39Clarissa de Assis Olgin TDE – trabalho discente efetivo